APS Saude da Mulher - grupo

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CENTRO UNIVERSITARIO IBMR 
EMFERMAGEM 
 
 
 
 
 
ALESANDRA DOS SANTOS TEIXEIRA 
ANDREIA REGINA SANTOS 
JÉSSICA MARTINS DE OLIVEIRA E SILVA 
LUCRÉCIA MENDONÇA 
YURY DE PAIVA 
 
 
 
 
 
 
 
APS: SAÚDE DA MULHER 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2022 
ALESANDRA DOS SANTOS TEIXEIRA 
ANDREIA REGINA SANTOS 
JÉSSICA MARTINS DE OLIVEIRA E SILVA 
LUCRÉCIA MENDONÇA 
YURY DE PAIVA 
 
 
 
 
 
 
 
APS: Saúde da mulher 
 
 
 
Trabalho de atividade prática supervisionada apresentado ao centro universitário 
IBMR, como parte dos requisitos para a obtenção de ponto referente a N2 do 
primeiro semestre de 2022 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2022 
 
 
TIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS Leia o caso abaixo e responda as 
questões relacionadas. SBF, adolescente de 16 anos, estudante do ensino médio, 
compareceu à Unidade Básica de Saúde para consulta de enfermagem em 
ginecologia. Queixas principais: DUM há quase três meses. Queixa de náusea e 
vômito pela manhã, com redução da frequência alimentar e dificuldade para dormir. 
Relata dispareunia e disúria. Anamnese: filha de pais separados, renda familiar de 
dois salários-mínimos, reside na periferia da cidade, frequenta a escola com pouca 
regularidade. Nega antecedentes patológicos familiares e pessoais. Menarca aos 12 
anos, coito aos 14 anos. Total de 3 parceiros sexuais. Tem parceiro fixo, vida sexual 
ativa, não utiliza uso de métodos contraceptivos hormonais, refere uso esporádico 
de preservativo masculino e por vezes prática coito interrompido, acredita que assim 
previne gestação inesperada. Não expressa preocupação em relação as IST’s. 
Refere que ama muito o seu namorado, Tiago de 20 anos, um garoto que não 
estuda e foi colocado para fora de casa quando seu pai descobriu que estava 
usando drogas ilícitas. Relata que apesar dos problemas do namorado, confia muito 
nele. Ao exame físico: consciente, orientada, deambulando sem dificuldade, 
acianótica, anictérica, eupneica, afebril, normocárdica, normotensa, mucosas 
coradas e hidratadas, MV+ s/ RA, BRNF 2T s/s, abdome plano, ruídos hidroaéreos 
diminuídos e discreto edema em membros inferiores (1+/4+). Pelos pubianos 
aparados, presença de verrugas genitais, vulva violácea, períneo integro, sem 
cicatrizes. Ao exame especular: canal vaginal integro, hiperemiado, secreção 
amarelo-esverdeado, de aspecto bolhoso e odor fétido. Colo uterino hiperemiado. 
 
 
Atividade 1: 
a) Considerando a caso acima, elabore uma mapa conceitual realizando o 
processo de enfermagem, desde o histórico onde seja levantado os problemas 
de enfermagem; elaborando 5 diagnósticos de enfermagem – NANDA; A partir 
dos diagnósticos de enfermagem NANDA, prescreva cuidados específicos a 
esses diagnósticos, tendo como referência a literatura NIC 
 
 
b) . b) O caso referido acima, é uma realidade brasileira. Mesmo frequentando a 
escola irregularmente é possível criar estratégias para minimizar a incidência de 
IST´s e gestações não planejadas. Elabore um planejamento de uma ação em 
saúde para conscientizar o público pertencente a mesma faixa etária. 
A) 
 
DUM há quase três meses; náusea; vômito pela manhã; 
redução da frequência alimentar; insônia, dispareunia; 
disúria; edema em membros inferiores; verrugas 
genitais; canal da vagina hiperemiado; secreção 
amarelo-esverdeado com aspecto bolhoso e odor fétido; 
colo uterino hiperemiado. 
1- NÁUSEA: Sensação desagradável na parte 
de trás da garganta e do estômago, que pode 
ou não resultar em vômito. 
2- RISCO DE INFECÇÃO: Vulnerabilidade a 
invasão e multiplicação de organismos 
patogênicos, que pode comprometer a saúde. 
Diagnósticos 
3- ELIMINAÇÃO URINÁRIA PREJUDICADA: 
Diminuição na eliminação da urina. 
4- PADRÃO DE SONO PREJUDICADO: 
Interrupções, limitadas pelo tempo, da 
quantidade e da qualidade do sono, decorrente 
de fatores externos. 
5- NUTRIÇÃO DESEQUILIBRADA: Ingestão 
de nutrientes insuficiente para satisfazer as 
necessidades metabólicas. 
Cuidados 
 Processo de enfermagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B) 
A partir do explicitado no quadro clínico acima, e como objetivo estabelecer uma 
ação de saúde cujo enfoque seja minimizar a incidência de IST’s e gestações não 
planejadas, percebe-se, antes de tudo, que deve haver uma adaptação quanto ao 
público-alvo: primeiro na linguagem e segundo na abordagem, âmbitos 
fundamentais para o êxito da campanha. 
Adaptar a linguagem para o público-alvo (adolescentes) é fornecer uma 
comunicação cuja clareza e vocabulário lhe sejam acessíveis e de entendimento 
amplo. Para além de palestras nas escolas, com profissionais capacitados, criar uma 
interação pedagógica e informativo em plataformas digitais também é uma forma de 
promover interesse quanto ao abordado. 
Outra maneira de agregar no plano de ação é criar rodas de conversa entre pais e 
equipe de saúde onde seja evidenciada uma ação educativa e uma escuta ativa 
onde a visão entre os presentes saia ampliada ao final, com temas que envolvam a 
melhor abordagem a ser feita quanto ao aspecto sexual de cada adolescente, de 
forma branda e acolhedora e nunca punitiva, de modo que seja uma conversa que 
traga confiança e não exclusão de qualquer tipo. 
Em conjunto com as Unidades Básicas de Saúde, alertar quanto ao contágio das 
IST’s, para que responsáveis e adolescentes tenham total entendimento do agravo e 
1- Deve-se orientar a paciente quanto à ingestão hídrica adequada, assim 
como consumir alimentos que promovam uma diminuição das náuseas, 
como: hortelã, gengibre, camomila e erva doce. 
2- Já ao risco de infecção, a paciente deve ser orientada quanto à prática 
sexual segura e ao uso de preservativo, realizar exame citológico do colo 
do útero. 
3- Quanto aos cuidados com as eliminações da urina devem oferecer 
orientação a essa paciente sobre a importância da ingestão hídrica 
adequada, bem como a correta higienização íntima e estimular o 
autocuidado e solicitar exames laboratoriais. 
4- Promover uma escuta qualificada, orientando quanto à importância de um 
ambiente confortável na hora de repousar, a fim de promover um sono 
restaurador e como consequência, uma melhor qualidade devida. 
5- Em relação à nutrição, o enfermeiro deve orientar sobre a importância da 
alimentação para a manutenção da saúde, incluir frutas e verduras na 
dieta bem como alimentarem-se com pequenas porções várias vezes ao 
dia e encaminhar a paciente ao nutricionista. 
importância das medidas protetivas necessárias, bem como o esclarecimento de 
dúvidas e análise do conhecimento já existente para que seja aprimorado. 
A importância das visitas domiciliares também deve ser evidenciada para que os 
agentes de saúde possam conhecer a realidade na qual estão inseridos os 
adolescentes, promovendo uma adequação quando quanto ao plano a ser 
estabelecido, além da criação de um vínculo que aproxime e torne mais amigável 
todo o processo. 
Reconhecer que o desenvolvimento efetivo das ações de educação em saúde e de 
atendimento diferenciado será favorecido pelo trabalho de equipe interdisciplinar e 
pela designação na atenção básica de um ou mais profissionais que coordenem as 
ações planejadas, ou seja, que, se responsabilizem pelas consultas e ações de 
educação em saúde, considerando o contexto familiar e social dos e das 
adolescentes. 
Articular de parcerias intersetoriais para o desenvolvimento de ações educativas em 
saúde sexual e saúde reprodutiva e de promoção da saúde, facilitando o acesso de 
adolescentes às unidades de saúde, ampliando e aprimorando a atuação do 
Programa Saúde na Escola. 
Promover a integração intersetorial para a inclusão de conteúdos de educação em 
sexualidade, nos equipamentos comunitários, das políticas sociais como: Pontos de 
Cultura, Segundo Tempo, Estações de Juventude, dentre outros. 
 
 
 
 
ATIVIDADE 2: 
 Você é o enfermeiro que prestou atendimento a paciente acima. Portanto, é 
necessário criar um plano terapêuticoindividualizado para tal cliente. 
Adicionalmente, você evidenciou uma possível vulnerabilidade, já que outras 
adolescentes podem estar expostas a vulvovaginites, IST´s e gestação não 
planejada. Portanto, é essencial elaborar uma ação em saúde para conscientizar o 
público pertencente a mesma faixa etária. Elabore um infográfico com orientações 
para a comunidade 
 
- Após a coleta de dados em consulta, foi possível identificar pontos importantes 
para o diagnóstico de Enfermagem. Sendo necessário exames complementares 
para fechar os diagnósticos e iniciarmos um plano terapêutico/cuidado para essa 
paciente 
Devemos solicitar o exame TIG, testes rápidos e a coleta do preventivo. 
Caso positivo o exame de gravidez, devemos iniciar imediatamente o pré-natal. 
Solicitando todos os dados dessa mulher, como CPF, número do sus, endereço, 
ocupação, contato de emergência. Devemos perguntar também o histórico de saúde 
da paciente e dos familiares se tem diabetes, hipertensão, doenças autoimunes, se 
a paciente já teve outra gravidez antes, se já teve aborto, como foi essas gestações, 
histórico de vacina, realizar exame físico, medidas antropométricas. Após o registro 
dessas informações no cartão da gestante, calculamos a DPP a partir da DUM 
solicitamos exames de sangue: Tipo sanguíneo, TOTG, hemograma, sífilis, vdrl, hiv, 
hepatite B, toxoplasmose, hemoglobina, urina, urocultura. Marcamos uma 
ultrassonografia, consulta odontológica, orientamos sobre os sintomas que ocorrem 
na gestação e sobre os cuidados com alimentação, drogas, Ists, medos e receios. 
Iniciamos a suplementação de sulfato ferroso e ácido fólico, tratamos a inflamação 
ginecológica. Caso positivo algum teste rápido que foi solicitado, já iniciamos o 
tratamento em interconsulta com o médico da equipe. E orientamos sobre a 
importância de adesão aos tratamentos e da regularidade nas consultas e 
incentivamos a participação do parceiro nas consultas se for de vontade dos 
mesmos. Marcando a próxima consulta no mês seguinte para avaliação da gestante 
e dos exames solicitados. 
 
 
 
 
 
Referencias bibliográficas: diagnostico de enfermagem NANDA-I definições e 
classificação – 2021-2023. Revista HCPA- revista hospital das clínicas de Porto 
Alegre e faculdade de medicina da universidade federal do Rio Grande do Sul- 2006. 
Acervo de recursos educacionais em saúde MG. 2014.