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Aula 21.03.22 – Priscila BAÇO: o Principal local de RI a antígenos provenientes do sangue; o Se localiza no quadrante superior esquerdo do abdome, com 150 a 250 gramas e 5 a 13 cm; o Impalpável; o Esplenectomia: imunodeficiência secundária que leva ao aumento de infecções por bactérias capsuladas; o Funciona como filtro e todos os Ag provenientes do sangue vão chegar nesse sítio; o Caracterizado pela zona B e T. o Polpa Branca: - Rica em linfócitos; - Localizam em tornodosramos das artérias centrais; - Zonas de segregação LB e LT. o Polpa Vermelha: - Rica em macrófagos esplênicos; - Podemos encontrar um ou outro linfócito. BAÇO - MORFOLOGIA: o Polpa Branca: - Bainha linfoide periarteriolar:linfócitos em especial LT em torno das artériascentrais (em azul na imagem). É uma região rica em LT – Zona T. - Seio marginal:ramos menores da arteríola central drenam para o seiovascular. - Zona marginal:limite externo da polpa branca, LB e macrófagosespecializados. - Folículos: LB. o Segregação de LT (bainha linfóideperiarteriolar) e LB (folículos e zona marginal). - Citocinas - Quimiocinas: CXCL13, CCL19, CCL21 - Produzidas pelas células estromais. Como a célula deixa os órgãos linfoides primários e chegam nos secundários? Por meio do estímulo de Quimiocinas, que vai levar aquela célula a povoar determinado sítio. Lembrando que as quimiocinas são tipos citocinas envolvidas com migração celular (denominadas CXCL13, CCL19,CCL21). Morfologia do Baço x Resposta imune o Polpa Branca: Promove resposta imune aos antígenos transportados pelo sangue. o Função da Polpa branca:local rico em LB e LT para fazer ativação da resposta adaptativa (celular e humoral). o Função da Polpa vermelha: fazer o processo de depuração, hemocaterese. 1- Antígenos são liberados para dentro do seio marginal por células dendríticascirculantes ou são apresentados pelos macrófagos na zona marginal. 2- As disposições anatômicas das APCs, LB e LT permitem as interaçõesnecessárias para o desenvolvimento eficientes de RI humorais. o Polpa Vermelha:Filtro sanguíneo. Composta por: Eritrócitos; Plaquetas; Macrófagos (principalmente); Células dendríticas; Linfócitos; Plasmócitos; Rede de fibras reticulares. o As células de Kupffer complementam o papel da polpa vermelha do baço. o O sangue passa mais vagarosamente pelo baço, permitindo uma habilidademaior na depuração de microrganismos se comparado ao fígado. o Produção de opsoninas (moléculas ligadas com opsonização) para facilitar a atividade dos macrófagos esplênicos. RESPOSTA A ANTÍGENOS PROVENIENTES DA VIA HEMATOGÊNICA: Depuração de bactérias; Produção de opsoninas; Produção de properdina (molécula regulatória da via alternativa do complemento. Lembrando: o complemento é uma proteína de fase aguda, é um conjunto de proteínas séricas ou que podem associar a membrana de uma célula ou patógeno, possui 3 estratégias de ativação: via clássica, via das lectinas e via alternativa. O complemento tem 5 grandes funções: mediador da inflamação, lise osmótica pelo MAC, depuração de imunocomplexos, opsonização, sinalização de apoptose. É um conjunto de mais de 30 proteínas que são ativadas de forma sequencial. Como o complemento ora precisa ficar ativo, ora inativo, temos moléculas regulatórias como a properdina. Resposta celular e humoral (armazenar LB e LT); Controle da integridade dos eritrócitos, excesso de DNA, restosnucleares e grânulos sideróticos – hemocaterese (destruição de células velhas); Reconhecimento de DAMP´s; Hematopoese extra medular (mielofibrose primária, anemiahemolítica severa e anemia megaloblástica); Células de memória. Esplenectomia: associada a fator externo. o ↓resposta humoral e celular; o ↓ opsoninas/opsonização; o ↓células fagocitárias; o ↓fagocitose; o Streptococcuspneumoniae; o Haemophilusinfluenzae; o ↓Defesa p/bactéria capsulada; o Alterações na recirculação linfocitária (como perde um sítio de resposta imune, não tem ativação de células de defesa, ali no sítio não temos uma recirculação, retorno para o sítio infeccioso, porque não tem ativação de linfócitos); o Uso de antibióticos profiláticos. o Vacinas. Asplenia Congênita: bebê que nasce com ausência do baço. o Suspeita de Asplenia Congênita? o ↑Infecções o Um exame de cintilação abdominal após injeção intravenosa de ouro coloidal radioativo mostra a ausênciado baço (na 2ª e 3ª imagem). o A grande massa à esquerda é o fígado e a pequena massa à direita é o baço. o Exame: Mãe/Filho/Filho. LINFONODOS: o Reconhecimentodos antígenos provenientes da linfa; o Resposta celular e humoral; o Células de memória; o Pele, epitélios contêm numerosos capilares linfáticos que absorvem e drenam o líquido intersticial; o Ausência de linfonodos: cérebro, olhos, cartilagem, placenta e cavidades medulares. o Principais vasos linfáticos e coleções de linfonodos. o Os antígenos são capturados de um local de infecção para os linfonodos mais próximos, onde a resposta imune adquirida é iniciada. LINFONODOS - MORFOLOGIA: o Pequenos órgãos nodulares; o Localizados por toda a extensãodos canaislinfáticos ao longodo corpo. Composto por: o Córtex externo; o Medula interna; o Envolto por uma cápsula fibrosa através da qual penetram inúmeros vasos linfáticosaferentes que liberam a linfa noseio subcapsular ou marginal. o Córtex: - Folículos: região mais externa do córtex que contém agregados celulares. - Folículos primários: agregados celulares onde o centro germinativo éausente(Não tem a bolinha branca no centro). - Folículos secundários: presença de centro germinativo(ambiente favorável para o LB se manter). - Córtex parafolicular: córtex em torno dos folículos, fibras reticulares,linfócitos, fagócitos e células dendríticas. o Medula: - Cordões medulares: cordões povoados por macrófagos eplasmócitos. o Segregação de zona T e zona B. - Citocinas; - Quimiocinas: CXCL13,CCL19, CCL21. - Folículo primário está sendo preparado para se transformar em secundário para conseguir abrigar o LB (zona B). - Região Parafolicular (medula): células apresentadoras, LT, fibras reticulares, macrófagos para ocorrer a apresentação do LT. Zona T: ↑ CD4+ ↓ CD8+ * Mudança no padrão durante uma infecçãoviral↑ CD8+. Na imagem abaixo vemos as quimiocinas específicas para LT e célula dendrítica e para LB. o Linfadenopatia:OBSERVAR: -Tempo; -Tamanho; -Localização; -Consistência; -Aderência a planos profundos; -Sensibilidade; o Linfonodos mais acometidos são: cervical, axilar e inguinal. o Acima de 6 semanas; o Maior que 2cm; o Escaleno e fossa supraclavicular; o Duro; o Preso a planos profundos; o Indolor; o Importância do exame físico. o Sugerem malignidade. o Câncer, Infecção e Hipersensibilidade. o Linfadenopatia: A febre faz parte da reação de fase aguda: é quando a sinalização acontece – cascata bioquímica – produção de proteínas de defesa. Linfonodos aumentados: passando pela expansão clonal. o Indicadores clínicos de infecção bacteriana o Neutrófilos: aumento em 24 horas. o Febre: elevada no período de 24 horas. o PCR: aumentada representa resposta de fase aguda. o A medula aumenta sua produção de células para combater o Ag no sítio de infecção. o Proteína CReativa: o A proteína C reativa (PCR) é uma das proteínas de fase aguda (PFA); o Molécula solúvel de reconhecimento; o A secreção é predominantemente hepática e começa 4 a 6 horas após o estímulo; duplica a cada 8 horas e atinge o pico entre 36 e 50 horas; o A PCR tem meia vida plasmática de 19 horas e mesmo após estímulo único, como trauma ou cirurgia, pode levar vários dias até retornar a níveis basais; o Por essa razão, dosagens seriadas ao longo de vários dias são mais úteis que resultados isolados. Na imagemacima vemos o macrófago secretando citocinas em resposta a infecção (seu RRP reconheceu DAMP’s, sinalização da cascata bioquímica e síntese de citocinas, as citocinas vão ao sistema nervoso e vai desencadear a febre (IL-1, IL-6, TNF, prostaglandina-2); no fígado aumenta a produção de proteínas de fase aguda; no coração promove aumento da FC e queda da PA. o Tecido linfóide associados a mucosa (MALT) - Tonsilas ou Amígdalas: localização epitélio abaixo da boca e faringe; resposta a antígenos que atravessam a mucosa; 80 a 90% LB. *Doença de Bruton. - Mucosa do trato gastrointestinal (GALT): - Presença de linfócitos intraepitelial (capacidade menor de reconhecer Ag - limitado); - Vilosidades intestinas e Camada epitelial com células produtoras de muco; - Lâmina própria; - Placa de Peyer: tecidolinfóide organizado; - Presença da célula M que funciona como uma chave para integração da placa de Peyer, ela captura o Ag e o transporta até a placa de Peyer (temos na região folicular LB e na região medular em amarelo LT). o GALT - Placa de Peyer: - LB; - LT; - Células M:pinocitose (fagocitose de elementos solúveis); e transporte de antígeno. o IgA (15 a 20%): - secretora; - forma dímera; - proteção de mucosa; - respiratória; - gastrointestinal; - saliva, lágrima, colostro,leite, secreções. o Produção de IgA: - Atua neutralizando os patógenos, dificultando a colonização damucosa e impedindo, assim, a invasão do organismo peloagente agressor. - Formato dímero unida por uma cadeia J. o Imunodeficiência seletiva de IgA: - Assintomática. - Associada a infecções recorrentes por microrganismos piogênicos (produção de secreção purulenta). - Sintomas podem aparecer em qualqueridade. - Infecções respiratórias. - Infecções do aparelho gastroinstestinal. - ↑Alergia ↓ IgA ↑ penetração dealérgenos. Tecido linfóide associado ao intestino (GALT) o IgA s é transportada através do epitélio, onde serve como defesa contra agentes patogênicos e para amanutenção da flora intestinal. o HLA-B8 (gene do MHC, está ligado com determinadas doenças, ao transplante e apresentação de Ag, é dividido em A, B, C e D – DP, DQ e DR); o Níveis séricos de IgA menor; o 0,05gL; o Níveis normais de IgG e IgM; o Número de LB e LT normais. - Tecido linfoide associado ao epitélio: o Maior barreira física; o pH 5,5; o Peptídeos antimicrobianos; o Defensinas alfa e beta; o RNases e DNases; o Catelicidinas; o Queratina; o Ácidos graxos; o Suor; o QUERATINÓCITOS; o Melanócitos; o LINFÓCITOS; o Linfócito intra-epitelial; o APCS. Para manter a integridade da pele é necessário a síntese de proteínas, ác. Graxos essenciais (ac. Linoleico e Linonênico), a vitamina A para renovação epitelial e diferenciação juntamente com a água. O LT intraepitelial se diferencia do LT CD4 é o TCR, no CD4 temos o TCR chamado alfa-beta e no LT intra epitelial temos o TCR chamado gama reconhece um número menor de antígenos (pequena limitação). Aula 23.03.22 – Priscila INTRODUÇÃO O Complemento: Sistema Complemento Proteínas de Defesa Para manter a integridade da pele é necessário a síntese de proteínas, ác. Graxos essenciais (ac. Linoleico e ), a vitamina A para renovação epitelial e O LT intraepitelial se diferencia do LT CD4 é o TCR, no LT beta e no LT intra epitelial temos o TCR chamado gama-delta, ele reconhece um número menor de antígenos (pequena - São um conjunto de proteínas de fase aguda, produzidas em resposta a sinalização dos fagócitos a partir do estímulo da IL-6. - Solúveis no plasma ou ligadas a superfície celular. -A síntese da maioria das proteínas do complemento ocorre noshepatócitos. -Macrófagos e células epiteliais do intestino. -Início de síntese no primeiro trimestre da vida fetal. -O sistema complemento funciona em cascata de amplificação:um componente ativa várias moléculas seguintes. -Ativação ocorre de maneira sequencial. -Há 3 maneiras para ocorrer ativação: Via Clássica; Via Alternativa; Via das Lectinas. O que acontece nessas 3 vias é que as proteínas são organizadas de forma diferente, algumas são comuns as 3 vias, outras são específicas. o O que é necessário para ativar cada via: Via Clássica: Ag IgM ou IgG Via Alternativa: Ag Properdina Via das Lectinas: Ag (manose) Lectina Ligadora de Manose 1 - Para todas as vias precisa do estímulo antigênico. - Para a via Clássica estar ativa é necessário precisa estar associado a IgM ou IgG (proteína C1 que se divide em 3 partes: q - Para a via Alternativa estar ativa é necessário o Ag properdina, Fator B e Fator D e C3 B e o Fator D são proteínas do complemento apesar de não iniciarem com a letra C. - Para a via das Lectinas temos o Ag (precisa expressar a manose) que é reconhecida pela proteína solúvel do complemento a Lectina Ligadora de Manose o MASP-2 (são proteases clivar proteínas). o O que vai definir a escolha de uma das vias do complemento: - Se o Ag estiver na presença do Ac IgM ou IgG a via de preferência é a clássica, que após vai ativar o complexo C1qrs e iniciar a cascata. - Agora temos um fungo e ele expressa a manose, plasma temos a Lectina Ligadora de Manose solúvel que Sistema Complemento conjunto de proteínas de fase aguda, produzidas em resposta a sinalização dos fagócitos a 6. Solúveis no plasma ou ligadas a superfície celular. A síntese da maioria das proteínas do complemento os e células epiteliais do intestino. Início de síntese no primeiro trimestre da vida fetal. O sistema complemento funciona em cascata de amplificação:um componente ativa várias moléculas Ativação ocorre de maneira sequencial. para ocorrer ativação: O que acontece nessas 3 vias é que as proteínas são organizadas de forma diferente, algumas são comuns as 3 vias, outras são específicas. O que é necessário para ativar cada via: IgG Complexo C1qrs. Fator B Fator D C3. Lectina Ligadora de Manose MASP- MASP-2 Para todas as vias precisa do estímulo antigênico. estar ativa é necessário o Ag que precisa estar associado a IgM ou IgG;um complexo C1qrs proteína C1 que se divide em 3 partes: q-r-s). Para a via Alternativa estar ativa é necessário o Ag ator D e C3. A properdina, o Fator B e o Fator D são proteínas do complemento apesar de não iniciarem com a letra C. Para a via das Lectinas temos o Ag (precisa expressar a manose) que é reconhecida pela proteína solúvel do complemento a Lectina Ligadora de Manose, o MASP-1 e 2 (são proteases – enzimas que vão ajudar a O que vai definir a escolha de uma das vias do Se o Ag estiver na presença do Ac IgM ou IgG a via de preferência é a clássica, que após vai ativar o complexo Agora temos um fungo e ele expressa a manose, no plasma temos a Lectina Ligadora de Manose solúvel que reconhece o Ag que ativa o MASP-1 e MASP-2 e inicia a cascata. - A via alternativa é a via mais comum das 3, pode ser acionada por qualquer Ag (bactéria gram+ ou -) desde que não esteja ligado ao Ac e nem a Lectina Ligadora de Manose. Esta via é mais comum porque a C3 é a proteína mais abundante. Vamos precisar do Ag, a properdina, fator B e fator D e a C3 e inicia a cascata. Via Clássica: o Explicando a imagem acima: - Iniciamos com a ligação do Ag – IgM/IgG (imunocomplexo)que ativa a proteína C1 que ativa o complexo C1qrs; - Ocorre uma mudança conformacional em C1 de modo que a subunidade q é ativada – ativa a r e posteriormente a subunidade s. - Na sequencia ativa C4, que sofre hidrólise formando o fragmento C4a e C4b. - Na sequencia temos a ativação da proteína C2, que sofre hidrólise formando o fragmento C2a e C2b. Para continuar a cascata vamos unir alguns fragmentos da proteína C4 e C2. - C4bC2a: complexo ativo chamado de C3:convertase. - Agora a proteína C3 é ativada e sofre hidrólise formando ofragmento C3a e C3b. - C3b se liga ao complexo C4bC2a formando o complexo C5:convertase. - Ativa a proteína C5, que sofre hidrólise e se fragmenta em C5a e C5b. - C5b tem a capacidade de permitir a ligação sequencial das demais proteínas, a união de C6C7C818xC9 formando o MAC (complexo de ataque a membrana). 1. MAC: lise osmótica; 2. Mediadores da inflamação: C3a, C4a e C5a; 3.Opsonização: C3b; 4. Remoção de imunocomplexos: C1, C2 e C4; 5. Apoptose. Em C3 temos a cascata de amplificação, não é só uma proteína C3 que é ativada, temos mais de uma C3 sendo ativada, e o C3b (um deles) continua na cascata para se ligar ao complexo e ter a ação da C5:convertase, e os outros são encaminhados a opsonização. A proteína C3 é a mais importante, a partir dela que se ativa a C5 para formar o MAC. Em todas as vias acontece a ativação de C3 – C5 para formação do MAC. **Infecção por Neisseria:bactéria com parede celular mais fina e sensível, se tornando difícil marcar essa bactéria para ser degradada, uma estratégia excelente para degradação da Neisseria é o MAC. Então uma criança com meningite de repetição causada por Neisseria é importante dosar e investigar complemento. Resumo: o Chegou o Ag e está ligado a IgM ou IgG que induz a ativação da proteína C1 e do complexo qrs, induz uma mudança conformacional de modo que o fragmento q é ativado, seguido de q e s. o Na sequencia teremos a ativação da proteína C4 que sofre hidrólise formando o fragmento C4a e C4b; a proteína C2 é ativada formando os fragmentos C2a e C2b. o Para dar continuidade será formado o complexo C3:convertase, formado pela união de C4bC2a. o Uma vez que, C3:convertase está ativo, ativa várias proteínas C3 que chamamos de cascata de amplificação. C3 é hidrolisado em C3a e C3b e isso acontece de forma repetida, uma subunidade C3b para opsonização. o C3b se liga ao complexo anterior formando C4bC2aC3b, que compreende a função de C5:convertase, que ativa proteína C5 que sofre hidrólise formando C5a e C5b. o O C5b permite adesão sequencial dos outros componentes do complemento C6C7C818xC9 para formação do MAC responsável pela lise osmótica. o C3a, C4a e C5a atuam na resposta inflamatória como mediadores promovendo quimiotaxia, degranulação de mastócitos e aumento da permeabilidade vascular; o C3b vai ser direcionado a opsonização. o C1, C2 e C4 para remoção de imunocomplexos. Via Das Lectinas: o O Ag contém manose, vai ser reconhecido pela proteína solúvel do complemento chamada Lectina Ligadora de Manose, quando ocorre essa ligação há um recrutamento das proteases MASP-1 e MASP-2. o Quando as proteases estão ativadas teremos a ativação da proteína C4 que vai clivar em C4a e C4b, na sequencia temos a ativação da proteína C2 e cliva em C2a e C2b. o Para dar continuidade será formado o complexo C3:convertase, formado pela união de C4bC2a. o Uma vez que, C3:convertase está ativo, ativa várias proteínas C3 que chamamos de cascata de amplificação. C3 é hidrolisado em C3a e C3b e isso acontece de forma repetida, uma subunidade C3b para opsonização. o C3b se liga ao complexo anterior formando C4bC2aC3b, que compreende a função de C5:convertase, que ativa proteína C5 que sofre hidrólise formando C5a e C5b. o O C5b permite adesão sequencial dos outros componentes do complemento C6C7C818xC9 para formação do MAC responsável pela lise osmótica. 1. MAC: lise osmótica; 2. Mediadores da inflamação: C3a, C4a e C5a; 3.Opsonização: C3b; 4. Remoção de imunocomplexos: C2 e C4 (proteína C1 não participa desta rota); 5. Apoptose. Aula 28.03.22 – Nathalia VIA ALTERNATIVA Para ativar a VIA ALTERNATIVA temos: - estímulo antigênico - proteína C3 - fator B - fator D - properdina É a via mais comum, por exemple alguns fungos podem ser refinados por esta estratégia, bactérias GRAM- positivas e negativas, é a via mais usual por depender da proteína C3, o inicio da via é o inicio mais rápido, diferente da VIA CLASSICA que precisa de um tempo de resposta para ter o anticorpo já especifico para ativar a via, IgM e IgG. Na VIA DAS LECTINAS tem o critério que é a expressão da manose antigênica para inicia essa via acionando a lectina ligadora de manose, MASP1 e MASP2. A proteína C3 é ativa em dois momentos. Sempre para disparar o complemento temos o ESTIMULO ANTIGENICO, ele promove a hidrolise da PROTEÍNA C3, toda vez que ela hidrolisar ela vai fragmentar em C3a e C3b. Agora vai precisar acionar os fatores juntamente com a PROPERDINA. Quando o C3b foi produzido ele vai ativa o FATOR B, só que o fator B precisa passar por uma modificação ele precisa também clivar em Ba e Bb, então o que acontece para esse fator B se transformar? Agente tem a dependência da ativação do FATOR D, o fator D vai estimular o fator B a se transformar em Ba e Bb, para essa transformação, o fator D ativar o fator B e se transformar em Ba e Bb a gente tem a presença da properdina, ela estimula a conversão. Então toda vez que essa transformação acontecer agente vai precisar dessa proteína de ação regulatória que é a properdina. Quando o Bb foi formado ele integra ao C3b, agente fica com a união de C3bBb, agora atuam como um complexo C3 convertase. O que sabemos sobre o complexo C3 convertase? É complexo ativo que vai promover a transformação da proteína C3 em C3a e C3b. Quem vai participar da cascata é o C3b. Tinha o C3b da hidrolise mais o Bb e agora vem de novo o C3b – C3bBbC3b, isso compreende pra gente o C5 convertase que agora vai converter a proteína C5 em C5a e C5b, quando o C5b é formado ele permite a ligação seqüencial de C6 C7 C8 e 18 x o C9 para formar o nosso MAC – complexo de ataque a membrana. Então imagina um patógeno, o C5b está nele, permite a ligação seqüencial, C6 C7 C8 e 18 x C9 e forma o canudinho que é o nosso MAC, o MAC é um pólo hidrofílico que vai permitir a entrada de água, intumescimento e lise do patogeno, por isso que falamos que ele faz lise osmótica. REPETINDO... Para a via alternativa acontecer precisa dos critérios, estimulo antigênico, proteína C3, fator B, fator D e properdina. O estimulo antigênico ativou a proteína C3 que é a mais abundante, ela está no plasma, ao ativar a proteína C3 ela vai hidrolisar, para ela hidrolisar foi só simplesmente o estimulo antigênico que quebrou uma ligação entre carbonos e formou os fragmentos C3a e C3b. Só que para essa rota continuar ele depende de um estimulo, o que é este estimulo? Quando o C3b for produzido ele tem capacidade de recrutar o fator B, só que o B sozinho ele não entra na cascata, para que ele possa entrar na cascata agente tem como se fosse uma cascata paralela, tem alguém para estimular e essa molécula estimuladora, regulatória é a properdina, ela vai colaborar para a ativação do fator D, uma vez que ele é ativado ele ativa o fator B a se transformar em Ba e Bb. O Bb agora é o que tem afinidade bioquímica, fragmento que consegue se associar ao C3b que foi formado anteriormente pela hidrolise de C3. Quando o C3b se ligar ao Bb agora juntos formam o C3 convertase, o C3 convertase converte a proteína C3 em C3a e C3b, uem dá continuidade a cascata é o fragmento C3b. C3b proveniente da hidrolise, Bb proveniente da hidrolise do fator B mais o C3b que veio da ativação da proteína C3 novamente. Formam o complexo C5 convertase convertendo a proteína C5 em C5a e C5b, o fragmento C5b tem característica de permitir a adesão e ligação seqüencial das C6 C7 C8 e 18 x C9 para formar o cilindro multienzimatico, pole hidrofilico chamado MAC para realizar a lise osmótica. Então agente chega no final – MAC. A properdina ela estimula a formação do Bb, como que ela faz isso? Quando o C3b ele foi formado, ele é capaz de recrutar o B, mas o C3b ele consegue continuar na cascata? Não, agente vai precisar da conexão do D que vai precisar ativa. Quem é o estimulo para o D ativa?A properdina, então a properdina ativa o D que ativa o B, agora sim ele vai clivar em Ba e Bb aí que ele vai participar da cascata. A properdina participou desse PRIMEIRO MOMENTO para formaro Bb mais a properdina também é importante para a formação da C3 convertase, nesse momento quando a properdina contribuir ela vai deixar esse complexo mais estável para continuar a ativar varias proteínas C3, SEGUNDO MOMENTO. Então agente sabe quando ativa o C3 agente tem a CASCATA DE AMPLIFICAÇÃO (C3a C3b), algumas C3 vão contribuir com o C3b para continuar e outras para opcionização. Então agente sabe que a C3 nessa via ela foi ativa duas vez, quando ocorreu a hidrolise com o estimulo antigênico e depois quando formou o complexo C3 convertase. A propordina é uma proteína do complemento que vai atuar em dois momentos da via permitindo que o Bb seja formado apartir da ativação do fator D e fator B qua vai clivar em Ba e Bb, e também na estabilização de C3 convertase. Agora quando agente chega no final da cascata com o MAC agente lembra que o produto final, então a primeira função que agente lista do complemento é a lise osmótica. Tem mediadores da inflamação onde o C3 repetimos duas vezes. Nessa via não esta participando a proteína C4. Nessa via como temos a cascata de amplificação, algumas C3b vão fazer o que? Opsonização. Essa via não tem a proteína C1, C2, C4, então essa via exclusiva não faz remoção de imunocomplexo, agora o complemento como um todo faz sinal para apoptose. Só que essa cascata o que ela TEM DE PRODUTO: 1. MAC: lise osmótica; 2. Mediadores da inflamação: C3a, C3a e C5a; 3.Opsonização: C3b; 4. Remoção de imunocomplexos: NÃO FAZ REMOÇÃO; 5. Apoptose. São 3 coisas que o complemento faz: - Aumenta a permeabilidade vascular - Promove quimiotaxia - Estimula a degranulação dos mastócitos. FIGURA ACIMA... fígado em resposta IL-6, utiliza o Pool de aminoácido para produzir as proteínas de fase aguda do complemento, vai lançar essas proteínas no vaso na forma de zimogênio, que são as proteínas inativas (C1qrs, C2, C4, C3 + vezes, C5, C6, C7, C8, C9), o fígado produz lança essas proteínas no vaso, essas proteínas ficam no vaso na forma de zimogênio (inativa), para que elas possam se ativar agente vai precisar da chegada do estimulo antigênico. REPRESENTANDO A LECTINIA LIGADORA DE MANOSE. A manose é reconhecida pela lectina ligadora de manose, que pode atuar como molécula de sinalização e agora começar o complemento, ativação, para começar esse complexo tem que se ligar as proteases, MASP1 e MASP2, quando ocorre isso há a ativação da proteína C4 que forma o C4a e o C4b, depois tem a ativação da proteína C2 em C2a e C2b, continuando, C4bC2a agora que atuam como C3 convertase, converte C3 em C3a e C3b, ativa a proteína C5, C5a e C5b. Quando chega ao C5b ele tem capacidade de adesão, vem o C5, C6, C7, C8 e 18 x C9 para formar o canudinho que é o MAC fazendo a lise do patogeno, so que durante a cascata, foram produzidos mediadores da inflamação, o que eles podem fazer? Se o antígeno chegou no sangue é porque houve uma porta de entrada aberta, lembrada das barreiras físicas e químicas? Vamos imaginar que este seja o local de resposta desse antígeno. Quando libera C3a, C4a, C5a, o que eles vão fazer com a célula do endotélio? Vão aumentar a permeabilidade vascular, vai um espaço entre um célula e outra. Estamos falando de sangue, tem nele o nosso polimorfo nuclear, está cheio de outras proteínas plasmáticas, tem no aviso aminoácidos, albumina. O C3a, C4a e C5a podem fazer quimiotaxia, ajudar a célula de defesa a ser recrutada para o tecido (neutrófilo). No tecido temos uma célula chamada de mastócito, o mastócito tem um receptor que chama, receptor C5a do complemento, o C5a se liga e estimula a degranulação dos mastocitós, o mastócito tem granulo de histamina que são também mediadores inflamatórios também pode liberar mediadores do acido aracdônico. Quando formou a cascata de aplificação formou o C3b, ele pode continuar na cascata ou ficar na forma de C3b, se tiver mais desse patogeno, o mesmo patogeno com monose o C3b ele pode induzir a opcionização. No sangue tem células que fazem fagocitose, o C3b pode marcar para o monócito agir. O complemento tem varias estratégias para agir. No final da cascata fez a lise do patogeno, os fragmentos gerados agiram na resposta de inflamação, o C3b atuou na opsionização. Agora vamos supor que encontramos o patogeno expressando a manose ligado por exemplo a uma imunoglobulina, isso é um imunocomplexo, o C2 ou o C4 poderiam marcar e fazer a remoção do imunocomplexo. A quinta função aqui é a sinalização de apoptose. Quem produz complemento na sua grande parte é o fígado, o intestino faz uma produção muito pequena, destacamos a função hepática. Para produzir o fígado precisa de um sinal que vem da IL-6 que agente sabe que ocorreu toda aquela sinalização. Quando o fígado produziu o complemento ele lança no sangue na forma de zimogênio (inativo) quando chega o estimulo dispara a cascata e ao logo vão sendo formado os fragmentos ou produtos com ações. Então produziu C3a, C4a, C5a eles agem na resposta inflamatória permitindo, aumento da permeabilidade, promove a quimiotaxia, estimula a degradação dos mastocitos, o C3b estimula a opcionização, o MAC a lise osmótica. E nessa via da lectina, se por ventura no espaço plasmático nos encontramos um antígeno associado a um anticorpo C2 e C4 podem remover o imunocomplexo. Aula 30.03.22 – Camila Nós já entendemos quais são os pré-requisitos para ativar cada via, quais são os produtos gerados e na ultima aula fiz uma visão geral falando que a maior produção do complemento está relacionada a atividade hepática. Esse complemento é lançado no espaço plasmático na forma de zimogênio e uma vez que há o estímulo antigênico é escolhida uma determinada cascata a ser ativada. Vamos levar em consideração a presença do antígeno associado ao anticorpo, direciona para a via clássica. A presença do antígeno contendo manose direciona para a via das lectinas e de maneira geral, o que é mais usual é a ativação da via alternativa, pode ser para fungos, pode ser para bactérias Gram positivas, Gram negativas, ou seja, uma diversidade de patógenos que são ativadores da via alternativa. Toda vez que há ativação de uma cascata, esses produtos funcionais, essas moléculas que são geradas, sejam elas fragmentos ou não. Quando falo a palavra fragmento, estou me referindo ao fragmento C3a, ao fragmento C3b, mas também posso dizer que o produto gerado é o MAC. Então usar a palavra produto, está se referindo tanto a proteína, tanto complexo ou os fragmentos. Ao longo da cascata colocamos o exemplo da ativação da lectina ligadora de manose. Ativou a via das lectinas e os produtos gerados fomos começando a ter uma visão geral desses produtos. Temos a formação das moléculas que são mediadoras da resposta de inflamação. Vimos que essas moléculas podem ter ação a nível vascular, aumentando a permeabilidade vascular, permitindo um espaço maior de uma célula do endotélio e outra para permitir que as células sejam direcionadas para o sítio de infecção. Como age um mediador do complemento? Ele aumenta a permeabilidade vascular para induzir a passagem de células, eles também promovem a quimiotaxia que é a orientação, ela vai migar do sangue para o tecido alvo. Além disso, vimos que as moléculas pró-inflamatórias, moléculas do complemento também estimulam a degranulação dos mastócitos. Coloquei para vocês um mastócito no tecido e coloquei que ele tem um receptor de complemento. Dei o exemplo do C5, receptor de C5a, reconhece o fragmento C5a e estimula a degranulação dos grânulos que estão formados, histamina e também estimula o metabolismo do ácido aracdônico para liberar eicosanoides que são as prostraglandinas, leucotrienos que vão reforçar essa atividade inflamatória. Vimostambém lá no vaso, quando disparou a cascata do complemento, eu desenhei mais de um patógeno para vocês e ele foi marcado pelo C3b para induzir a opsonização. As células de fagocitose do sangue podem reconhecer o C3b e acionar o processo de fagocitose. Mostrei também para vocês o MAC inserido no microrganismo ocorrendo à lise. Temos uma célula, R vem de receptor para C3a. Então quando o C3a é reconhecido nesse receptor, ele vai gerar o efeito. Ele pode estimular a célula a degranular por exemplo. O artigo acima é um artigo de revisão da área de reumatologia, mas a reumatologia usa muito complemento, porque doenças que vão gastar vão mexer na dinâmica do complemento. Dessa imagem o que eu quero de vocês só para vocês lembrar que eu tenho as três vias, o que é necessário para ativar cada via. Temos a via central, a C3 e a C5 para iniciar a formação do MAC que é nosso produto final que vai fazer lise e durante a descrição dessa imagem, mostra a cascata de amplificação de C3, mostra a opsonização que é o C3b e os mediadores da inflamação. Isso é o básico que precisamos saber. Via alternativa, clássica e a via das lectinas, mostrando a importância da C3 como abundante. O C3a e o C5a como mediadores da inflamação, o C3b na opsonização e a remoção de imunocomplexo. Podemos acrescentar na imagem o C1, C2 e C4 que fazem a remoção de imunocomplexo e o MAC fazendo a lise. Para ficar fácil para vocês estudarem. Sabemos que o MAC faz lise e ele é formado pelo início do C5b, C6, C7, C8 e 18X C9. O MAC é um poro hidrofílico que vai permitir a entrada de água, o intumescimento e morte do patógeno. Tenho a C3b para opsonização. Tenho o receptor C3b e o fragmento C3b do complemento, ele marcou o patógeno para ele ser fagocitado. Tenho o receptor CR1 que é o receptor de complemento e esse receptor de complemento vai reconhecer a porção C3b e quando há esse reconhecimento facilita o processo de fagocitose. É uma sinalização extra. Vimos que essa não é uma característica exclusiva de complemento, outras moléculas também fazem opsonização, como a proteína C reativa e os anticorpos. Da resposta inflamatória, também colocamos as três, C3a, C4a e C5a, aumentando a permeabilidade, estimulando a degranulação e a quimiotaxia. A imagem acima mostra os receptores, temos o patógeno que invadiu o tecido e tivemos a ativação do complemento. Essas são as células do endotélio vascular. Essas células são próximas umas das outras. Quando o complemento é liberado, o C3a, C4a, C5a, eles vão tentar a permeabilidade. Aumenta o espaço entre uma célula e outra e acontece a passagem de células para o sítio infeccioso. Como as células vão ser direcionadas? As células vão ser direcionadas, porque além do complemento aumentar a permeabilidade, ele tem o efeito de quimiotração, de recrutamento. Dessa forma, saberemos o caminho que iremos fazer até chegar ao sítio. Então aqui houve o recrutamento. Temos representado a imunoglobulina e os antígenos. Isso é um imunocomplexo para evitar que isso se deposite e gere um processo inflamatório a nível vascular e glomerular nós temos a marcação com o complemento e isso é sinalizado para a degradação. Isso que é remoção de imunocomplexo. A sinalização para apoptose serve para todas as proteínas, não vamos ter como separar, se é a 1, se é a 2, se é a 3. O complemento também influencia na sinalização para apoptose. Lembrando que apoptose é a formação desses corpos apoptóticos, a degradação. REGULAÇÃO A regulação vai nos dizer que o complemento está ativo, ele precisa responder a qual pergunta? Se o complemento está ativo é porque ele precisa contribuir para a resposta imunológica. A estratégia do complemento é uma estratégia eficaz. Vai fazendo lise quando a cascata terminar vai gerando mediador da inflamação e vai promovendo a resposta de fagocitose, melhorando a eficiência da fagocitose. Só por ai, temos um ganho muito grande no que chamamos de resposta imediata a infecção. Tudo isso é resposta imediata e aresposta imediata que estamos buscando estudar é todo o processo de inflamação, mas primeiro precisávamos conhecer o complemento porque ele influencia diretamente nessa resposta. Se o complemento está ativo para responder um determinado patógeno, quando esse patógeno vir a ser debelado, a infecção tiver sido controlada, esse complemento precisa desligar, porque quando se produz muito mediador, mediador em excesso é prejudicial e pode ter um efeito de danificar células, tecidos, nós não queremos uma resposta exagerada, porque a resposta exagerada não é viável, precisamos controlar, inflamação é bom, mas também não pode ser uma inflamação exagerada senão ela começa a vir em contrapartida gerando danos ao indivíduo. Dessa forma, vamos ter que ter uma estratégia para regular o complemento. Principal estratégia se chama inibidor de C1. Esse inibidor de C1 vai atuar nas três cascatas. Apesar de ele ter esse nome, ele regula as três vias. Esse inibidor de C1 é um regulador de grande importância, de grande relevância. Nós temos outras moléculas regulatórias como, por exemplo, uma proteína S que vai impedir a inserção do MAC, tem o fator de decaimento. O que é um fator de decaimento? Ele se liga a um complexo formado e inativa aquele complexo, ele perde atividade. Se a função era converter a C3a C3b, quando chega o fator de decaimento, ele não deixa ser funcional mais aquele complexo. Então ao longo da cascata temos várias estratégias de regulação. Vou pontuar três coisas principais, o inibidor de C1, o fator de decaimento e a proteína S e o fator inibidor de MAC. Se estou falando de fator de decaimento, o principal alvo é em relação a C3 convertase. O inibidor de C1 age nas três vias, cada uma em um ponto e a proteína S ou o inibidor de MAC vai inferir no finalzinho, sobre a formação do MAC para não ter lise. Algo que não podemos deixar de lembrar que o complemento tem uma eficiência muito grande para Neisseria. Temos dois tipos de Neisseria, que é a NeisseriaMeningitidis e NeisseriaGonorrhoeae. Todas duas por conterem essa parede mais fina a estratégia principal é o MAC. As células dos mamíferos vão expressar proteínas regulatórias que vão realizar a prevenção de danos que são causados pelo próprio complemento ao hospedeiro. Foi o que eu dei de exemplo, não adianta complemento de mais e esses mediadores promoverem lesões celulares e ao mesmo tecidual. As proteínas do complemento são encontradas no plasma em sua forma latente ou de zimogênio. Só vão ser ativadas quando houver o estímulo antigênico. A ativação ocorre rapidamente e observamos a cascata de amplificação. A cascata de amplificação, no livro Abbas trás duas classificações para a cascata de amplificação. O primeiro deles é ativação sequencial e a cascata de amplificação da C3, ativar mais de uma C3. Sem uma regulação adequada a cascata do complemento poderia acontecer alguns fenômenos deletérios, podendo induzir uma lesão que não é boa. Esses fenômenos poderiam ser a causa do consumo exagerado de componentes do complemento e até mesmo na inativação inapropriada dos mesmos, por isso que vamos demandar de proteínas regulatórias. Na primeira definição de complemento nós colocamos que são mais de 30 proteínas séricas ou associadas a membrana e eu disse que muitas delas tem uma ação regulatória. O inibidor de C1 pode ser chamado de inibidor de C1 Esterase. É um dos principais mecanismos inibitórios. Além de ele bloquear a via clássica, também vai participar da inativação da via das lectinas e da via alternativa. Vamos começar pela via clássica. A via clássica demanda do estímulo antigênico, associado ao anticorpo IgM e IgG que vão induzir a modificação conformacional a reconhecer a porção C1q do complexo C1qrs. Quando há essa união, a ativação sequencial de R S finalizando a ativação do complexo e vemativar a proteína 4 a formar o C4a e o C4b, depois de C2 da mesma forma. O que o inibidor de C1 faz? Quando nosso estímulo antigênico estiver associado à imunoglobulina M ou G, por exemplo, temos a interação com o complexo C1qrs. O inibidor vai inibir a ativação sequencial de R e S. Se não ativa o complexo C1qrs de forma correta, não ativa a 4, a via não continua, ela pode estar no plasma mas não será ativada, porque para ativar C4, precisamos de todo complexo ativo, a subunidade Q passando sinal pra R que por sua vez ativa a S. Então podemos falar de duas formas, que o inibidor de C1 bloqueia o complexo C1qrs. A imagem mostra nosso antígeno, o epitopo, a porção que se liga a imunoglobulina e a imunoglobulina se ligando ao complexo C1qrs. O inibidor chega e bloqueia a ativação sequencial de R e S. Se não ativa R e S a via está interrompida. Via clássica inibe o complexo C1qrs. Na via das lectinas qual é o local de inibição? Ele vai bloquear a interação da proteína ligadora de manose e MASP 2. Na via das lectinas temos nossa manose ligando a lectina ligadora de manose, ligam as proteases MASP 1e MASP 2. Só que o encaixe molecular desse complexo um encaixa de um lado e o outro encaixa do outro lado. O inibidor bloqueia a interação da lectina ligadora de manose como MASP 2. Se bloqueia essa interação, inibe a ativação da proteína 4 Na via alternativa ocorre a hidrólise de C3, pelo estimulo antigênico e recrutamos o C3b. O C3b já é inibido pelo inibidor de C1. É mais fácil, ocorreu à hidrólise de C3, formou o C3b, ele já vem e inibe o C3b. O fator B não liga, não tem ativação da properdina e nem do fator T. O inibidor de C1 age bem no início da cascata. Essa é uma informação importante, independente de qual via ele regula, sempre tem o objetivo de regular o início das rotas. É como se tivéssemos pontos estratégicos, o início, a via central e o MAC. Informação adicional: Complemento age junto com mais dois sistemas, o de cininas e cascata de coagulação. Esses três sistemas vão trabalhar juntos. Isso faz sentido porque todos três sistemas são chamados de proteínas de fase aguda. Quando listamos proteínas de fase aguda, colocamos proteína amiloide do soro, proteína C reativa, cininas, fatores de coagulação, complemento, então esses três sistemas agem junto. Eles querem agir juntos por qual motivo? Cininas é um sistema que aumenta a permeabilidade vascular, isso é resposta de defesa. Então o complemento já faz isso e as cininas vão reforçar esse aumento da permeabilidade vascular. Mas porque ativa o sistema de coagulação? Quando o sistema de coagulação né ativado de maneira correta, ele vai formar no final os trombos. Qual é a ideia do trombo? Se o trombo é formado no vaso ele vai impedir a disseminação rápida do patógeno, mas tudo isso tem que estar regulado em uma eficiência muito grande porque se ativar complemento demais vai ativar cinina demais e vai ativar coagulação demais, por isso que quando um paciente tem uma infecção grave, ele pode ter coagulação intravascular disseminada, isso ocorre porque está ativando muito fator de coagulação, formando trombos. Trombo demais é ruim, mas quando eu formo um trombo que tem como objetivo impedir a disseminação do patógeno, isso é uma atividade que vai ajudar na defesa do organismo, da mesma forma aumentar a permeabilidade vascular é bom, mas se ela for exagerada nós podemos ter os comprometimentos como, por exemplo, grandes edemas, até mesmo ter um edema muito representativo que é o edema de glote. Então a ideia é o equilíbrio. Com o sistema de cininas e o de coagulação ativos estamos melhorando uma resposta de defesa, esses três sistemas agem juntos. Temos as moléculas do complemento, os fragmentos que são o C3a e o C5a vão estimular essa cascata. A setinha que está em mão dupla significa que C3a e C5a podem ativar a proteína plasmina, assim como a plasmina pode ativar C3a e C5a. A cascata do complemento foi disparada e foram formados os fragmentos C3a e C5a, eles ativam a plasmina que ativa a calicreína. A calicreína é um ponto chave dessa interação, porque ela ativa o sistema de cininas, mas também ativa o sistema de coagulação. Então o ponto de conexão entre o complemento e ativação da via de cininas ou a via de coagulação é a calicreína. A calicreína ativa o cilinogênio que é o zimogênio que é precurssor do peptídeo funcional chamado de bradicinina, ela atua fazendo o aumento da permeabilidade vascular. A calicreína ativa o fator XII da coagulação, como a setinha é em mão dupla, o fator XII também ativa a calicreína. Esse fator XII ativa o fibrinogênio que é o inativo, a proteína ativa zimogênio na presença da trombina, a ser convertida em fibrina que é ativa. A fibrina compõe o coágulo. Qual a importância do complemento ativar de forma conjunta o sistema de cinina e o sistema de coagulação? As cininas para aumentar a permeabilidade, que é vantajoso porque mais células são direcionadas para o sítio de infecção e os sistema de coagulação formar trombo para impedir a disseminação do patógeno, para dar tempo de outras estratégias agirem. Temos várias proteínas regulatórias como o fator de decaimento, proteína inibidora de MAC, proteína ligadora de C4, fator H, fator I, Inativador de moléculas pró-inflamatórias, proteína S, Inibidor membrânico da lise reativa. Tudo isso é estratégia. ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO O angioedema hereditário tem correlação com o inibidor de C1. É uma imunodeficiência primaria que tem como o setor acometido o setor do complemento. Nós vamos ver que existem tipos de angioedemas, o tipo 1, 2 e 3. Se for uma diminuição da eficiência que podemos tratar como qualitativa ou uma diminuição da quantidade desse inibidor vamos tratar que o angioedema hereditário é uma imunodeficiência e imunodeficiências ligadas ao complemento não são em quantidade muito grande. No gráfico acima, a deficiência de complemento representa 2%, celulares que é de linfócito T 10%, fagocitárias 18%, as combinadas 20% e a maior quantidade é a humoral 50%. O angioedema são mutações que ocorrem no cromossomo 11 e que vão levar a deficiência quantitativa e /ou qualitativa do inibidor de C1, então podemos encontrar acasos em que diminuiu a quantidade de eficiência, o inibidor pode perder a atividade, mas ele está em níveis adequados, tem, mas ele não é funcional, não age, tem alguma coisa errada nele pra ele não conseguir fazer a atividade de inibição das cascatas do complemento. O angioedema tem um início abrupto e curta duração, são crises que o indivíduo tem, onde as principais manifestações são os edemas, edema em região de mucosa, edema em região do trato gastrointestinal e esses edemas são desencadeados por fatores que vão incidir, fatores como, o indivíduo já nasceu com defeito no inibidor, ele tem uma infecção prévia, teve um trauma, algum fator emocional, mulheres contam muito com estrógeno, variação da taxa hormonal, isso pode fazer com que essa crise seja deflagrada, não quer dizer que o indivíduo vai ficar o tempo todo com o edema, ele vai passar por crises e isso vai se repetir ao longo da vida. Podemos ver na imagem abaixo o mesmo rapaz no momento da crise e no momento sem a crise. O panfleto do ministério da saúde fala que fatores emocionais, traumas, ciclo menstrual e infecções são fatores que podem influenciar nas crises de angioedema. O angioedema pode ser fatal e deve ser tratado prontamente, mostrando edema cutâneo de face, de laringe, edema abdominal e cutâneo de extremidade. O que vocês estão vendo do edema é reflexo de aumento da permeabilidade vascular porque o complemento está hiperativo, mas junto com o complemento quem também está hiperativo são as cininas. Tanto o complemento quanto cininas hiperativos fazem com que esse aumento da permeabilidade induza a edemas de forma mais exacerbada. As áreas que são mais acometidassão face e genitália, incluindo trato respiratório e intestinal. O artigo abaixo mostra como é o angioedema devido à diminuição tanto qualitativa ou quantitativa do inibidor de C1. Podemos também ter angioedema por outras causas, por exemplo, o indivíduo que faz consumo de um determinado alimento e ele começam a ter uma resposta alérgica, isso é um angioedema. Só que nesse caso, o mecanismo envolvido é IgE, são outras interleucinas, outros mecanismos. Os dois angioedemas que são mais observados são o angioedema hereditário com inibidor de C1 e o angioedema de origem alimentar. A calicreína está ligada com a comunicação do complemento com o sistema de cininas. Vou acrescentar mais uma informação lembram-se do fator XII? Ele vai ativar a coagulação, fibrinogênio, fibrina e trombo. O inibidor de C1 também pode ter um efeito sobre esse fator XII, um efeito mesmo de inibição. O inibidor de C1 pode diminuir a eficiência da atividade do fator XII, isso acaba influenciando também, se não tem inibidor de C1, a cascata de coagulação também pode ser influenciada. O paciente pode ter os dois sistemas ativos no momento da crise. O angioedema é classificado em três tipos. O tipo I, nós temos tanto a quantidade e a eficiência reduzidos, diminui qualidade e eficiência. O tipo II o defeito é funcional, o valor está dentro da normalidade. Você olha e o paciente está normal, mas a eficiência do fator está comprometida. Os níveis de C4 encontram-se reduzidos tanto no I quanto no II. Isso é uma forma de nos auxiliar no rastreio. Pra rastreio de angioedema hereditário nós vamos ter inibidor de C1, quantidade, a avaliação funcional e a avaliação de C4. Porque nessas duas temos uma diminuição de C4? Gasta C4, ele fica hiperativo, vai consumindo essa proteina, então uma característica é que esse C4 esteja em menor quantidade. Uma observação importante é que o C4 está reduzido fora crise e durante uma crise. Sempre os níveis de C4 vão estar reduzidos, mas no momento da crise abaixa mais. O tipo III não existe alteração do inibidor de C1 o que observamos é uma relação entre níveis de estrógeno elevado, mutações no fator XII e o paciente tem essa clínica, esses episódios de crise, mas quando vai dosar o inibidor de C1, Tanto em quantidade quanto em qualidade ele é funcional, ele é normal. Os relatos dos pacientes que temos listado com angioedema do tipo III, as associações que se chegaram é mutações no inibidor, mutações no fator XII, alta taxa de estrógeno colaboram para essa clínica. Dentre os tipos listados os mais comuns são o I e o II. O III ainda temos poucas informações. Dentre as manifestações temos edemas recorrentes na face, extremidades, genitália, pescoço, edema subcutâneo, dor abdominal, principalmente se for edema de parede intestinal, edema de laringe e se for um caso grave morte por asfixia. Com esse individuo durante a crise ele pode receber plasma fresco porque contém complemento, pode usar durante a crise um inibidor de C1, existe um medicamento, mas que é extremamente caro e outras medidas como controle de dor. Aula 04.04.22 –Camila Vaz ESSA AULA É AQUELA QUE ELA LEVOU UM ROTEIRO, AO ESTUDAR TER ELE EM MÃOS. Em relação ao complemento a deficiência do inibidor de C1, quantitativamente ou qualitativamente cursa com angioedema hereditário e vimos que existem tipos de angioedema hereditário onde os níveis de inibidor de complemento, inibidor de C1 é normal, mas temos associação com a alta taxa de estrógeno e as mutações no fator XII de coagulação. Essa tabela vai nos mostrar algumas principais associações. Temos deficiência de C3, se essa deficiência for total é incompatível com a vida. Se for parcial temos as infecções que podem ocorrer como o pneumococcus que são agentes que podem estar correlacionados a esse tipo de infecção devido à deficiência de complemento. Já vimos que defeito de C5 em componentes terminais ésugestivo de infecções pela Neisseria, ou a NeisseriaMeningitides causando a meningite ou a Neisseriagonorreacausando a gonorreia. Vimos que a deficiência em C1, C2 e C4 levam a doenças por deposição de imunocomplexo que podem ser de ordem vascular, glomerular e podemos também encontrar esses depósitos em regiões articulares como na sinóvia. C1, C2 E c4 estão ligados com a remoção de imunocomplexos, se por ventura esses fatores estiverem deficientes isso vai cursar com doenças por depósito de imunocomplexos. Todas elas vão levar a um processo inflamatório, o agente causador da inflamação é o imunocomplexo. O carro chefe do sistema imune é frente ao patógeno. Sabemos que ele tem outras aplicações, mas o carro chefe é responder a um agente agressor de ordem biológica. Vamos dividir a resposta à infecção em cinco fases. A primeira compreende a detecção do agente agressor, como que esse agente agressor é detectado? Lembramos que inicialmente temos mecanismos que já estão prontos para servirem como barreira física e química. Essas barreiras tentam conter a entrada do patógeno, esse é o primeiro passo, por exemplo, as defensinas, a alfa 1 antitripsina, os ácidos graxos, o ácido úrico produzido pelas bactérias da microbiota, tudo isso são estratégias, se por ventura essas estratégias não forem eficazes, esse agente será reconhecido. O reconhecimento se dá pelo padrão que é compartilhado. O sistema imune inato consegue reconhecer padrões repetitivos que são compartilhados por diversas classes microbianas. Vimos alguns exemplos de PAMP’s como a pilina, a manose, a flagelina, o DNA metilado de algumas bactérias, RNA, DNA fita simples e fita dupla, o peptideoglicano são reconhecidos pelos receptores de reconhecimento de padrão. Sabemos que a localização desse receptor pode ser que ele esteja na membrana plasmática da célula sentinela, ou da célula que será realizado o reconhecimento, ou na membrana de um endossomo formado interiormente ou no citosol, mas contamos também com moléculas solúveis de reconhecimento para nos auxiliar na detecção do agente agressor. Caso ocorra a detecção desse agente agressor dispara-se a cascata bioquímica. Sabemos que a cascata leva a ativação das proteínas adaptadoras, ativação e recrutamento das quinases para que também possamos ter ativação e recrutamento dos fatores de transcrição que vão levar a ativação da expressão gênica, ativa uma determinada classe gênica que vai ser responsiva aquele momento que o organismo está passando, se é uma questão viral, uma questão fungica ou uma infecção bacteriana e de acordo com isso essas proteínas de defesa vão ser produzidas. A segunda fase é chamada de resposta imediata. Imediata significa recursos da imunidade inata atuando.Se ocorreu a síntese de proteínas de defesa quais são as respostas mais desejadas que temos? Síntese de proteínas de fase aguda, pra que sintetizar proteínas de fase aguda? Porque sabemos que complemento junto com as cininase fatores de coagulação ajudam a conter a disseminação do patógeno, dentre outras atribuições do complemento como aprendemos que é a opsonização que favorece a fagocitose, atuar como mediador da resposta inflamatória, proteína C reativa, lectina ligadora de manose também servem como moléculas solúveis e reforçam o reconhecimento anterior. Lembramos também que PCR e amiloide do soro são marcadores de processos infecciosos e essa resposta de fase aguda também é chamada de resposta imediata a infecção. A resposta de fase aguda é o reflexo da detecção do agente agressor e tudo isso vai começar a desenhar quais são as estratégias melhores que o organismo tem frente a um agente agressor, não quer dizer que toda vão ser usadas ao mesmo tempo, elas podem se somar. Lembram que uma das características do sistema imunológico é cooperação? Um componente coopera com o outro para melhorar a resposta imune, para que possamos ter um efeito melhor. Vemos isso o tempo todo, a proteínaC reativa pode estimular a opsonização, o complemento também, isso reforça a atividade de fagocitose e vamos buscando melhorar a eficiência da resposta imune, porque o tempo todo a briga é muito grande. Os patógenos vão evoluindo para escapar da resposta imune e a resposta imune tem que se adaptar para conseguir eliminar o agente agressor, quanto mais elementos estão ativos ao mesmo tempo, eles podem melhorar a eficácia da resposta, por isso que a cooperação é importante de acontecer. O terceiro tópico é a sinalização de citocinas e quimiocinas. Citocinas são proteínas comunicadoras, a resposta imediata é dependente dessas citocinas, precisamos do interferon pra resposta viral, precisamos da interleucina 1 para febre, pra aumentar a expressão de moléculas de adesão. As quimiocinas são tipos especiais de citocinas ligadas com migração celular. O que esperamos de resposta proteínas de fase aguda e citocinas? Esperamos uma resposta muito importante que é a quimiotaxia, que é o recrutamento, vamos precisar mobilizar células do vaso para o sítio infeccioso. A quimiotaxia será muito importante para otimizarmos essa resposta. Pra quimiotaxia acontecer precisamos preparar o vaso, aumentar a permeabilidade, vamos precisar da expressão de moléculas de adesão até que as células consigam se orientar para passar, não é só passar do vaso para o tecido, lá no próprio tecido ela vai ter que se orientar pra onde ela vai e essa orientação é muito importante a fim de levar a célula ao foco ideal. A fagocitose é uma estratégia da resposta imediata, essa estratégia vai ser responsável pela endocitose do agente agressor a ação de todas aquelas enzimas proteolíticas do metabolismo de oxigênio, de nitrogênio para que possam efetivar a destruição do patógeno. Alguns patógenos conseguem escapar da fagocitose e aí a gente vem com a opsonização como estratégia. Nós temos algumas bactérias que são produtoras de ácido siálico, elas inibem a ativação do complemento, os pneumococcus podem fazer isso, eles produzem esse ácido siálico e acaba inibindo a atividade do complemento. Esse é um exemplo de evasão da estratégia do complemento, ao invés de fazer a lise polo MAC, pode fazer outra estratégia para ele, como marcar, levar a opsonização, como outras estratégias auxiliares. O pneumococcus já faz uma resposta pra evadir o complemento. É possível avaliar a eficácia da fagocitose? Sim. Temos um teste de avaliação de fagocitose, é um corante que é colocado em contato com a célula, se esse corante produzir as espécies microbicidas e ele mudar de laranja pra azul significa que tem atividade enzimática. Quando comentei com vocês de fagocitose, eu disse que tem uma enzima muito importante chamada oxidase fagocítica. A atividade da fagocitose é medida pela atividade dessa enzima, se o corante mudar de laranja pra azul isso nos mostra que tem atividade da enzima de fagocitose, então mostra a eficiência dessa atividade. Indivíduos com deficiência da G6PD não conseguem ter a enzima chave para gerar o NADPH, o NADPH alimenta o sistema de oxidase fagocítica, como ele não é alimentado corretamente tem chances da fagocitose não ser eficiente e isso aumenta a possibilidade de infecções. A resposta de inflamação nós temos os agentes biológicos e a febre. A terceira fase de resposta à infecção é a resposta tardia. Nesse momento a imunidade inata agiu e agora está na hora de chamar a imunidade adaptativa. Então a resposta tardia a infecção começa com esse intercâmbio. O intercâmbio se dá pela apresentação de antígeno. Os recursos da inata atuaram, não foram suficientes, precisamos recrutar linfócito T, então vamos fazer um intercâmbio com a apresentação de antígeno. Temos a apresentação do antígeno ao linfócito T, isso vai chamar resposta celular ou mediada por células e na sequencia aprenderemos resposta humoral. Vamos aprender a celular primeiro porque ela vem do intercâmbio, da apresentação e lembramos que uma vez que o linfócito TCD4 está ativo, ele pode ativar o B. Isso chama resposta tardia. Já que conseguimos ativar a resposta celular e a resposta humoral, está na hora dos mecanismos efetores agirem. Temos a ação dos anticorpos de todas as estratégias possíveis, a ação das citocinas pelo linfócito TCD4, as perforinas e granzimas e nós vamos começar a fazer uma grande diferenciação. Lembra que eu falei para vocês que o CD4 vai se dividir em sub-populações? Como TH17, TH9, TH1, TH2, nós vamos ver qual é a eficiência de cada uma dessas células. A quarta fase se chama destruição e eliminação ou neutralização da ameaça apresentada pelos patógenos e o que isso significa?Queremos eliminar e atuar, mas atuar como? O sistema imune adaptativo celular e humoral são os mecanismos efetores. A quinta etapa consiste na geração da imunidade para que o organismo não fique doente se for novamente infectado pelo patógeno, com o objetivo de eliminar sem dano ao indivíduo e para isso vamos precisar do Treg, formar linfócitos de memória, remodelamento tecidual e homeostase, porque o sistema imune preza pela homeostase. O outro roteiro trouxe para nós imunidade inata de O (zero)há 4 horas. Como que é a resposta a infecção? Reconhecimento por efetores inespecíficos, pré- formados e amplamente específicos. O que seria isso? Temos a alfa 1 antitripsina na mucosa respiratória, temos o PH ácido do estômago, cada sítio trás o seu componente. Esse reconhecimento por efetores inespecíficos está falando das barreiras, o que tem nas barreiras que são defesa? O muco não sabe separa se é um vírus, ele está lá para grudar e mandar embora. De o a 4 horas visando a remoção do agente infeccioso. Se a barreira física e química não conseguir eliminar nós temos a resposta imune precocemente induzida, com reconhecimento das moléculas padrão associadas a microrganismos, que é isso? Reconhecimento do PAPM’s, como a sinalização. Após reconhecer, temos a inflamação, recrutamento e ativação de células efetoras, quimiotaxia, fagocitose, ação das proteínas de fase aguda para fazermos a eliminação do agente agressor. A resposta imune adaptativa, a tardia, vamos precisar de um curso maior, transporte de antígenos para os órgãos linfoides, porque vai fazer transporte? Porque é no órgão linfoide secundário que vai iniciara resposta imune adaptativa, é o intercâmbio que vai acontecer no órgão linfoide secundário. Em resposta queremos reconhecimento por células T e B virgens, elas vão se tornar efetoras e vão atuar para liberar os mecanismos efetores, expansão clonal e diferenciação para células efetoras para remover o agente infeccioso. Primeiro chega o patógeno e faz aderência ao epitélio, o epitélio é a barreira, se essas barreiras estiverem atuando corretamente está impedindo a colonização e entrada, mas se acontecer a infecção local e penetração no epitélio temos o macrófago tecidual e a célula dendrítica, começa a expressar e fazer cascata de sinalização reconhecendo o agente agressor pelo PAMP’s, faz a cascata e começa articular o que chamamos de resposta imediata a infecção. Temos infecção local dos tecidos, o que esse sistema tem para ajudar? Ele vai levar as células de defesa, vai começar a recrutar os mecanismos que são compatíveis com aquele momento até chegarmos a ativar a imunidade adaptativa que corresponde ao último desenho para que possamos produzir o anticorpo. O anticorpo é o que está com a pontinha marcada e o redondinho com duas bolinhas são os linfócitos. Com isso teremos eliminação da infecção por anticorpos, ativação de células T dependentes de macrófagos e citotoxidade das células T, para conseguir fazer a resposta que queremos, mais específica, mais elaborada que nos leve a ter a memória imunológica. Aula 06.04.22 – Priscila Montesano RESPOSTA À INFECÇÃO: 1.Detecçãodainfecção/Agenteagressor: o Vimos que é preciso detectar inicialmente a infecção, mas se o patógeno consegue evadir as barreirasfísicas e químicas é preciso detectar este agente agressor. o Sabemos que a sinalização do S.I. Inato é feita por meio do reconhecimento do PAMP pelos receptores de reconhecimento de padrão (Tolllike/Riglike/Nodlike) e também por moléculas solúveis de reconhecimento. o Ocorre então a sinalização e temos a ativação da cascata bioquímica (ativação das proteínas adaptadoras/ativação e recrutamento das proteínas quinases/ativação e recrutamento dos fatores de transcrição – ativação gênica. o Esses por sua vez, se direcionam ao elemento de resposta para induzir a síntese de proteína de defesa. ______________________________________________ 2.Respostaimediataàinfecção. É a resposta após a sinalização, após a ativação da expressão gênica. Vamos ter várias proteínas sendo produzidas, em especial as citocinas, quimiocinas, proteínas de fase aguda, moléculas de adesão vão ser expressas, vai ser necessário recrutar algumas atividades do organismo como a quimiotaxia, fagocitose que pode ser favorecida pela opsonização, resposta inflamatória, resposta de febre e acionada resposta de fase aguda que é a liberação dessas proteínas como o complemento, cininas, fatores de coagulação e demais proteínas de fase aguda. Vamos começar falando das proteínas de fase aguda: o Proteínas de Fase Aguda: - Sintetizadas em resposta a IL-6 que é a principal estimuladora da síntese de fase aguda, mas temos essa função complementada pela IL-1 e TNF que reforçam essa atividade de síntese de proteínas de fase aguda. - As citocinas podem ter várias funções, mas podemos ter diferentes citocinas desempenhando a mesma função. A IL-1; IL-6 e o TNF estimulam a ativação do hipotálamo e ativação do set-point para desencadear a febre. - A IL-6 além de ser importante para síntese de proteínas de fase aguda, é para febre, promove quimiotaxia, uma mesma citocina com várias funções. - A IL-6 estimula o fígado através da utilização do pool de aminoácidos a sintetizar as proteínas de interesse. Na imagem acima vemos algumas: *Complemento: proteínas séricas ou associadas a membrana, cuja a função é atuar em cascata onde uma proteína tem ação proteolítica sobre a outra, de modo a formar produtos funcionais, como o produto final que é o MAC; C3b – opsonização; C3a, C4a e C5a – mediadores da inflamação; C1, C2 e C4 - remoção de imunocomplexos. O complemento, além de contribuir para resposta aos patógenos, também contribui para imunovigilância, porque é um estimulo para sinalização de apoptose. Possui 3 vias de ativação: 1. Clássica: Ag – Ac/IgM ou IgG, que ativa proteína C1qrs, ativa C4 e C2 continuando a cascata. 2. Das lectinas: Ag/manose – Lectina Ligadora de Manose, MASP-1/MASP-2, ativa C4 e C2 continuando a cascata. 3. Alternativa: Ag – estimula hidrólise de C3, recruta fator B para continuar a cascata com a properdina, fator D a estimular o B a se transformar em Ba e Bb – Bb segue na cascata ao unir-se ao C3b proveniente da hidrólise de C3. O que leva a escolha de determinada via é a ativação antigênica e o tipo de proteína que vai ser estimulada. *Lectina Ligadora de Manose:vamos destacar como uma molécula solúvel de reconhecimento (sinalização) e proteína do complemento. *Fibrinogênio: proteínas da coagulação (formação de trombos), que vão ser acionadas concomitante ao sistema complemento e o sistema de cininas (aumentando a permeabilidade vascular), para desempenhar uma estratégia conjunta para conter a disseminação do patógeno. Essas 3 vias precisam estar funcionando de forma integrada para que a resposta seja positiva ao indivíduo, falha em alguma via pode levar a distúrbios como CIVD, ou edema generalizado. *Proteína Amilóide do Soro: serve como rastreio, porem é pouco utilizada na prática clínica. *PCR: serve como rastreio, é a mais utilizada na prática clínica. É importante para opsonização, ajuda a impedir a disseminação do patógeno. Na imagem acima vemos o fígado em resposta a IL-6 produzindo as proteínas de fase aguda. E a PCR marcando o patógeno para que ocorra a opsonização, juntamente também a lectina ligadora de manose. o Citocinas e Quimiocinas: - Mensageirospeptídicosusadosparaacomunicaçãoentreas células.Fazem sinalização. Podem atuar sinalizando para febre, para o aumento da expressão de moléculas de adesão no endotélio, estimulando a medula óssea a produzir células, ativando e diferenciando células. - Macrófagos,monócitos,NK (citocinas ligadas a resposta imediata). - IL-1,IL-6,TNF. - Interferon. - IL-12,IL-15. - Quimiocinas(IL-8). Na imagem acima vemos a atuação, características ou a forma que a citocina vai atuar. - Atuam em concentrações baixas (não é preciso quantidades grandes de citocinas para se ter um efeito biológico desejado), porque quando as citocinas são produzidas em quantidades maiores podem cursar com desfechos não favoráveis como caquexia, lipólise e emagrecimento, hipoglicemia; - Ação rápida e autolimitada; - Necessitam de receptores (se ligam aos receptores para passar o sinal ao núcleo celular para ativar a expressão gênica); - Uma citocina – várias ações biológicas; - Diferentes citocinas podem apresentar o mesmo efeito. - Pacientes com infecções prolongadas, podem cursar com emagrecimento, pelo fato de produzir muita citocina estimulando proteólise muscular, lipólise para o organismo produzir energia. o Como a citocina vai agir: - A célula pode produzir a citocina e ela mesmo utilizar – autócrina. - A célula produz e a célula adjacente utiliza – parácrina. - A célula produz, ganhou a corrente sanguínea e foi reconhecida lá no fígado para induzir a síntese de proteínas de fase aguda - endócrina. As ações gerais das citocinas: podem estar ligadas a maturação, diferenciação, proliferação e ativação. IL-1: o Ações: - Hematopoese; - Expressão de moléculas de adesão no endotélio vascular (garantir a aproximação ao endotélio vascular e a célula se aderir – expressar moléculas que vão permitir a rolagem das células de defesa até que elas possam realizar a diapedese); - Quimiotaxia (migração); - Fagocitose (aumento do metabolismo oxidativo), a fagocitose tem um conjunto de 3 grupos de enzimas: ação proteolítica (degradam proteína antigênica em peptídeo); enzimas do metabolismo de oxigênio (oxidase fagocítica, mieloperoxidase) para gerar as espécies reativas de oxigênio; enzimas do metabolismo de nitrogênio (óxido nítrico – agente microbicida). Lembrando que na DGC o desfecho é na oxidase fagocítica. A oxidase fagocítica é NADPH dependente, então para ativar a oxidase é necessário a via da pentose fosfato ativa para gerar NADPH. - Pirógeno endógeno (promovem a síntese de PGE2) mecanismo da febre; - Propicia a atividade de fibroblastos, promovendo a cicatrização. o Origem: - Monócitos/macrófagos. o Estímulos: - LPS, radiação ultravioleta excessiva e exercícios físicos em intensidade excessiva. o Causa de produção: lesão celular. TNF: o Ações: - Hematopoese; - Expressão de moléculas de adesão no endotélio vascular; - Ativação de neutrófilos, monócitos, macrófagos, NK; - Pirógeno endógeno (promovem a síntese de PGE2); - Propicia a atividade de fibroblastos, promovendo a cicatrização; - Apoptose de células neoplásicas e células infectadas por vírus. o Origem: - Monócitos/macrófagos. o Estímulos: - Células neoplásicas e vírus. - Bactérias Gram + e Gram - o Causa de produção: alterações intracelulares. Na imagem acima vemos: expressão de moléculas de adesão no endotélio, medula óssea (leucocitose), ativação da célula, proteínas de fase aguda, resposta de febre, e os efeitos do choque séptico. IL-6: o Ações: - Síntese de proteínas de fase aguda; - Hematopoese –especialmente da linhagem neutrofílica; - Aumenta a concentração de zinco intracelular e a atividade enzimática; - Pirógeno endógeno (promovem a síntese de PGE2). o Origem: -Monócitos/macrófagos. o Estímulos: - Antígenos, traumas, atividades físicas excessivas, excesso de radiação UV. Interferon – Tipo I: o Ações: - Citocina responsável por limitar a propagação viral; - Ação mais específica antiviral; - Inibe a síntese de proteínas; - Inibe a replicação viral por inibir a síntese de uma nova partícula viral e por degradação do RNA viral. o Origem: - Células dendríticas e macrófagos infectados por vírus. O que seria a Indução do estado Antiviral? O vírus reconhece o receptor, e este receptor faz com que o vírus faça um contato com a célula alvo, ele vai desnudar e inserir o material genético na célula do hospedeiro e ele vai fazendo várias partículas virais. O Interferon pode inibir a síntese de proteínas, degradar o RNA viral, impedir a montagem do vírus; ele também pode proteger a célula adjacente para que quando for lançada uma nova partícula viral, esta célula fique protegida, contendo a multiplicação viral. Aula 11.04.22 – Priscila Montesano RESPOSTA À INFECÇÃO: **Continuação: IL-12: - Ativação de NK. IL-15: - Ativação e proliferação de NK. Então a IL-12 e IL-15, é um tipo de citocina especial da imunidade inata que tem como atividade amplificar a ação da NK. o Quimiocinas: São tipos especiais de citocinas envolvidas com migração ou recrutamento celular (movimentação). - IL-8 –quimiotática para neutrófilos, é um mediador inicial da inflamação); aumenta a expressão de moléculas de adesão no endotélio; - CCL-2 –quimiotática para monócitos (fagócito do sangue, que é recrutado para o tecido para se transformar em macrófago). o Fagocitose: É uma estratégia na qual células chamadas de fagócitos tem a capacidade de reconhecer os agentes agressores através de receptores que são expressos na superfície desses fagócitos que irão promover a endocitose deste agente agressor. A endocitose faz com que o antígeno seja interiorizado, para que na sequencia as enzimas da fagocitose possam atuar. Vimos 3 grupos de enzimas: - Enzimas proteolíticas (para quebrar proteína antigênica em peptídeo); - Enzimas do metabolismo de oxigêniopara gerar os reativos de oxigênio (oxidase fagocítica e mieloperoxidase); - Enzimas do metabolismo de nitrogênio para gerar os reativos de nitrogênio (óxido nítrico). - Todas essas enzimas trabalham em conjunto para que o patógeno seja eliminado através de uma ação microbicida. Esses são os agentes microbicidas da fagocitose, são elas que vão danificar o patógeno de modo a destruí-lo. Na imagem abaixo vemos, um fagócito que expressa receptores em sua superfície, uma vez que este patógeno se liga ao receptor começa se ativar as proteínas do citoesqueleto permitindo a interiorização do patógeno que vai ser envolto por uma membrana formando o fagossomo; sequencialmente há ativação do lisossomo que contém essas enzimas, permitindo a fusão entre o fagossomo e o lisossomo, formando o fagolisossomo. Agora as enzimas vão atuar processando a proteína antigênica em peptídeo, formando os reativos de oxigênio e de nitrogênio. A oxidase fagocítica é uma enzima importante na fagocitose, que é alimentada pelo redutor NADPH da via da pentose fosfato (glicose – ribulose 5P – produzido NADPH). Doença Granulomatosa Crônica - DGC: - Imunodeficiênciacongênita primária; - CromossomoX; - AlteraçãogenéticanocomplexoenzimáticodeNADPHoxida se; - Defeitos na explosão respiratória (defeitos na ação das enzimas do metabolismo de oxigênio e nitrogênio parageração de espécies microbicidas da fagocitose); - Nãoháproduçãodeespéciesmicrobicidas, fagocitose ocorre de forma incompleta; - ↑Infecçõesbacterianasefúngicas; - Aprincipalcaracterísticaclínicaconsistenoaparecimentode manifestaçõesinfecciosasantesdoprimeiroanodevida,con stituindoumasíndromedeinfecçãorecorrente,quecompro meteapele,sistemasdigestivoerespiratório,gânglioseoutr osórgãosprofundoscomoofígado. o Uma importante pista para o estabelecimento precoce do diagnóstico é o achado de microrganismos incomuns ou normalmente não patogênicos: - S.aureus; - S.epidermidis; - Serratiamarcescens; - Pseudomonas; - E.coli; - Aspergillusspp. o Avaliação eficiência da fagocitose através NBT (NitroblueTetrazolium). o Avaliação da etapa de digestão da fagocitose. o O NBT é um reagente de coloração laranja que quando há atividade enzimática, ocorre redução e formam pequenos grânulos que vão se depositar no nosso esfregaço evamos ver a mudança da coloração para azul, indicando assim a atividade de fagocitose. o Fagócitos dos pacientes com a doença granulomatosa crônica são incapazes de reduzir o corante NBT. Na imagem acima vemos macrófagos (amarelo) que se fundiram e formam célula gigantes, vários macrófagos se fundiram e todos eles têm defeito na fagocitose, e o estímulo antigênico persiste. O sistema imune começa a recrutar LT (azul) que irão proteger esses macrófagos (cercar) formando o granuloma. o ↑ Ig sérica; o Função normal de NK; o Função normal de LB e LT; o Funçãonormaldocomplemento; o Asprovasdefunçãohepática podemestaranormaiscomo consequênciadosabcessos hepáticos (marcadores da função hepática). o Quimiotaxia: (levar) - Recrutarcélulaseoutrosfatoresdacorrentesanguíneaaoste cidos,paraajudararemoverospatógenosecélulasoutecidos mortos. Ocontroledomovimentocelularéfeitoemdoisníveis: - Osleucócitosdeixamacorrentesanguíneaeentramemumte cidoouórgãoparticular; - Controla- separaondevãoascélulasdentrodostecidoseórgãos,assim quedeixamacorrentesanguínea. o Na imagem acima vemos o vaso e o tecido, detectamos o agente agressor, passar pelo processo de sinalização, produção de mediadores e a resposta vascular e de quimiotaxia. o O macrófago é a célula sentinela do tecido, através de seus receptores identificou o agente agressor - PAMPs pelo receptor de reconhecimento de padrão – cascata bioquímica leva produção de proteínas (IL-1 e TNF). A IL-1 e o TNF vão aumentar a expressão de moléculas de adesão no endotélio vascular, para que a célula possa se aproximar e rolar para fazer a diapedese (migração do vaso para o tecido). o Concomitante a isso, quando o macrófago fez a sinalização ele ativa as proteínas do citoesqueleto para englobar o patógeno e fazer fagocitose. o O endotélio respondeu aumentando a expressão dessas moléculas de adesão, e a célula vem rolando até que o endotélio aumente a permeabilidade vascular e permita que a célula de defesa possa migrar do vaso para o tecido. o Passou célula, passou líquido, proteína, aumentou o fluxo sanguíneo, rubor, calor, edema. o O que promove (faz) a quimiotaxia: os eicosanoides, que são as prostaglandinas e leucotrienos, complemento. - Rolagemdosleucócitossobreoendotéliomediadaporselect inas. - Produçãodecitocinas(TNFeinterleucina- 1)econtatocommicrorganismolevaaproduçãodeselectina s; - Ainteraçãoselectina-ligantesãodebaixaafinidade. - Ativaçãodeintegrinasporquimiocinas. - Adesãoestáveldosleucócitosaoendotéliomediadoporinte grinas. - Transmigraçãodeleucócitosatravésdoendotélio. - Oacúmulodeleucócitosnostecidoséumimportantecompo nentedainflamação(reaçãocomplexadotecidovasculariza doàinfecção,àexposiçãoatoxinasouàlesãocelularenvolve ndooacúmulodeproteínasplasmáticaseleucócitos). o Inflamação: o É a detecção de um agente agressor com a liberação de mediadores promovendo alterações vasculares e celulares. o Componentescelulares (produção de células especificas em resposta ao agente agressor). o Mediadoresquímicos (gera ação a nível vascular e recrutamento de células específicas). o Respostadefaseaguda: o Efeitosobreocérebro (desencadeando a febre); o Efeitosobreofígado (produzindo proteínas de defesa); o Efeitosobreamedulaóssea (produzir mais células); o Efeitosobreoendotéliovascular. o Inflamação o Latim: Inflamare o Grego: Flogose o ‘ Pegar fogo’ o Reaçãovascularizadadedefesadoorganismocontrauma
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