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Soluções irrigadoras Diagnóstico Seleção de materiais Anestesia Cirurgia de acesso Isolamento Endodontia – É o preparo (Limas) químico (Soluções irrigadoras) e mecânico! As SOLUÇÕES IRRIGADORAS vão penetrar em locais onde a lima não pode ser inserida, principalmente nos túbulos dentinários (Possui inúmeras bactérias). NÃO existe nenhuma solução ideal / absoluta, pois elas não possuem todas as propriedades de uma vez. Por este motivo, iremos fazer uma associação de soluções irrigadoras para complementar as deficiências da outra. EDTA, superior do que a clorexidina na ação antimicrobiana. Hipoclorito de sódio, EDTA e clorexidina foi considerado as principais soluções irrigadoras da Endodontia, sendo que o HIPOCLORITO DE SÓDIO FOI SUPERIOR na ação em biofilme. Placa dental, não é bacteriana, e sim microbiana, pois possuem bactérias, vírus e fungos. Nunca usar Hipoclorito de sódio com clorexidina; Propriedades das soluções irrigadoras: 1. Baixa tensão superficial (Força existente entre as moléculas de um líquido, quanto maior for essa força, a capacidade de molhamento será menor, entretanto, quando a ligação for menor, a capacidade de molhamento será maior) 2. Biocompatível (Não produzir a toxidade/Não possuir citotoxidade) Obs: Será tóxica, caso haja o extravasamento 3. Atividade antimicrobiana (Todas soluções irrigadoras possui essa atividade, pois as bactérias são as principais causadoras dos problemas) 4. Atividade quelante (Sequestro de íons cálcio) Obs: Só existe uma solução irrigadora com essa propriedade. 5. Atividade lubrificante (Para evitar que a lima quebre dentro do conduto) 6. Atividade solvente (Dissolver matéria orgânica; sendo a principal matéria orgânica do conduto radicular, a POLPA, que está inflamada ou infeccionada) Obs: Na Endodontia não se preserva POLPA, mas remove. HIPOCLORITO DE SÓDIO Naocl Água sanitária própria para pacientes; Solução mais utilizada no mundo todo, pois dissolve matéria orgânica e possui ação antimicrobiana e solvente; Princípio ativo: CLORO Dakin, primeira pessoa a usar o hipoclorito de sódio a 0,5% nas feridas dos homens em guerra; ele descobriu que diminuía os riscos de infecção. Fórmula do hipoclorito de sódio: Naocl (possui cloro em sua composição) Entra em contato com a água, pois dentro do conduto tem água! É capaz de permanecer ativo dentro dos túbulos dentinários até por 100 minutos (quase 2 horas); A única propriedade que o Hipoclorito não possui é a ação quelante; Hipoclorito de sódio, EDTA e clorexidina foi considerado as principais soluções irrigadoras da Endodontia, sendo que o HIPOCLORITO DE SÓDIO FOI SUPERIOR na ação em biofilme. Possui fator de efervescência; começa a borbulhar quando se encontra com a polpa; O Hipoclorito de sódio também atua na SMEAR LAYER (Lama dentinária/composta por restos de dentina e esmalte) na parte orgânica; O Hipoclorito de sódio é usado em todo preparo químico mecânico; O Hipoclorito de sódio se dissolve em 2 substâncias importantes, sendo elas: HIDRÓXIDO DE SÓDIO (Naoh): Base forte ÁCIDO HIPOCLOROSO (Hocl):ácido fraco Mecanismo de ação O Hidróxido de sódio Naoh, base forte desintegra as proteínas. Tendo como principal função dissolver matéria orgânica(Principal função); transforma gorduras em sabão. O Ácido hipocloroso Hocl, ácido fraco. Tem a principal função a Ação Antimicrobiana e Ação Solvente. Propriedades do Hipoclorito de sódio 1. Ação solvente / Dissolução de matéria orgânica: por isso a importância de irrigar sempre o conduto radicular. Região de istmo(estreitamento) também possui restos de polpa e também precisa ser feito a limpeza neste local. 2. Atividade antimicrobiana: As bactérias dentro do conduto radicular estão organizadas de forma BIOFILME e o Hipoclorito desorganiza essas bactérias. 3. Ação antifúngica: Ela age nos fungos; Fungo mais conhecido na Odontologia: Cândida, que está relacionada com infecções mais persistentes. Fungo pelo qual deixa um odor fétido quando o dente está necrosado, se chama profinoloma e as privotela (bactérias que exala o pigmento negro). 4. Ação desodorizante: O Hipoclorito de sódio minimiza esses odores fétidos, de forma que vai matar as bactérias e quebrar essas substâncias que causa o mal odor. 5. Ação clareadora: O que é o gel clareador? Peróxido de hidrogênio (água oxigenada H2O2), mas afinal o que o gel clareador faz? Simplesmente aquele oxigênio latente vai quebrar aqueles cristais que escurecem o dente. E o Hipoclorito faz a mesma coisa, clareia o dente, pois simplesmente ele degradou a matéria orgânica e porque possui também o oxigênio e cloro latente! Obs: Dente arroxeado: Hemorragia interna / na polpa. 6. Baixa tensão superficial. 7. Favorece a instrumentação. 8. Lubrificante. 9. Neutraliza produtos tóxicos. Influência da concentração 1. Líquido de Dakin Naocl a 0,5%; não usamos por ser uma concentração muito baixa. 2. Solução de Milton Naocl a 1% 3. Solução Licor de Labarraque Naocl a 2,5% 4. Hipoclorito de sódio soda clorada Naocl a 5,25%, Muito Forte. Solução quanto mais forte, maior também será os pontos negativos; Mas, afinal qual é o mais indicado para usarmos? R= Hipoclorito a 2,5%, Ideal! Desvantagens 1. Toxicidade: Extravasamento para os tecidos periapicais, podendo causar danos ao paciente porque ele dissolve tecido orgânico. Pode causar também reações inflamatórias no paciente. Pode gerar ao paciente alergia. 2. Mancha, odor e oxidação; Como usar? Seringa com agulha nunca deve chegar até o final do conduto para que não ocorra o extravasamento! A agulha de irrigação deverá ser calibrada 2 a 3 mm antes do CAT, antes da odontometria. No entanto, após a odontometria a agulha deverá ser calibrada 2 a 3 mm antes do CT. Após a lubrificação, uso as limas. Quando usar? Em qualquer tipo de diagnóstico, sendo polpa viva ou polpa necrosada; desde pulpite irreversível sintomática até no abscesso. Protocolo de irrigação 1. Hipoclorito de sódio 2,5% 2. Soro fisiológico ou água destilada 3. Secagem 4. EDTA 17% (Remove a parte inorgânica da SMEAR LAYER) 5. Soro fisiológico ou água destilada 6. Hipoclorito de sódio 2,5% 7. Secagem É necessário que siga esse protocolo para que não ocorra de misturar as substâncias, criando assim um subproduto, tornando – se inadequado para uso do procedimento. Clorexidina A Clorexidina é antibacteriana. Na odontologia iremos usar a Clorexidina Gel. É uma substância química auxiliar, pois ela não vai irrigar o conduto radicular; apenas quem vai irrigar ou é a água destilada ou soro fisiológico. Na Endodontia, usamos a Clorexidina a 2%. É capaz de permanecer ativa dentro dos túbulos dentinários até 3 meses; Somente a Clorexidina possui propriedade de substantividade. NÃO possui capacidade solvente. Desinfecta os cones de guta percha; Mecanismo de ação Ela simplesmente vai quebrar a membrana plasmática das bactérias e elas irão falecer. Propriedades da Clorexidina 1. Ação antimicrobiana, mata bactérias, principalmente as anaeróbias facultativas, gram positivas. 2. Substantividade é o efeito residual; pode permanecer ativa dentro do conduto por 3 meses; 3. Atividade reológica é a ação da tixotropia que basicamente é a capacidade de retirar a sujidade das paredes do conduto radicular; Protocolo de uso Será inserida com MICROBRUSH 1. Clorexidina gel 2% 2. Soro fisiológico 3. Secagem 4. EDTA 17% (Remove a parte inorgânica da SMEAR LAYER) 5. Soro fisiológico 6. Secagem Quando usar? Dentes com perfuração; Dentes com ápice aberto; Pacientes alérgicos a hipoclorito de sódio; Desvantagens1. Toxicidade a pacientes alérgicos; Associações Hidróxido de cálcio e Clorexidina, pode usar! Hipoclorito de sódio e Clorexidina, NÃO, pois causa a Paracloranilina (insolúvel e cor escurecida), e ainda é cancerígena; EDTA Ácido etilenodiamino tetra-acético; Ação quelante, promove a abertura dos túbulos dentinários; O EDTA age na parte inorgânica da SMEAR LAYER; O EDTA também possui capacidade antimicrobiana; Tipos de EDTA EDTA 17% líquido EDTA + Tergentol EDTA + Cetavlon + Cetramida (Smear clean) EDTA gel 24% Quando usar? O EDTA será utilizado na irrigação final logo após a finalização do preparo químico mecânico. Nunca usar o EDTA com vidro, somente com material plástico. Será inserido 3 mls do EDTA em uma seringa plástica. 1,5 ml será introduzido no conduto radicular, aguarda-se 30 segundos para ele agir, depois se agita com espaçador digital. O outro 1,5 ml repete o mesmo processo. Desvantagens 1. Baixa toxicidade Cirurgia de acesso Isolamento Irrigação Preparo do terço cervical 1. Por que não posso já colocar a lima de uma vez e já fazer o preparo do terço todo de uma vez? O terço cervical é o terço com maior número de polpa e maior número de bactérias; é mais largo e é o que mais possui túbulos dentinários. Bactérias infiltram mais, por este motivo deve ser feito um preparo, para que esse terço seja alargado; neste local há muita dentina contaminada. Pode ocorrer fratura de lima também; 2. Porque é importante trabalhar no terço cervical primeiro? Para se remover polpas e bactérias que estão mais volumosas nesse terço e segundo porque remove o triângulo dentinário. Clear up: Material radicular no ápice, fazendo com que o paciente venha a sentir dor O preparo do terço cervical pode ser definido pela ampliação do diâmetro na entrada e terço cervical do canal, criando acesso retilíneo aos terços médio e apical, proporcionando um desgaste anticurvatura (princípio de Abou-Rass) direcionado às zonas volumosas ou zonas de segurança. Consiste numa alternativa para superar a influência da curvatura apical, a partir do desgaste compensatório. Explicando: Começar contra a curvatura para evitar que ocorra uma perfuração. Vantagens da realização do preparo do terço cervical Diminuição de pressões e tensões da lima dentro do canal. Obs: Quando remove as reentrâncias, a lima fica livre dentro do conduto radicular; Facilita irrigação, aspiração e obturação; Aumenta a sensibilidade tátil do operador; Desvantagens da realização do preparo do terço cervical Pode provocar desgastes excessivos; Técnica do preparo 1. 1° Passo: Radiografia inicial; Cirurgia de acesso; Isolamento absoluto; Irrigação; 2. 2° Passo: Estabelecer pontos de referência Medir com a régua milimetrada: tendo como ponto de referência o ponto mais extremo da coroa até o ponto mais extremo do ápice; após essa medição subtraímos 2 para achar o valor do CAT. Obs: Nos dentes anteriores o ponto de referência é o centro da face incisal até o ponto mais extremo da raiz. Já nos dentes posteriores, unirradiculares o ponto de referência será na ponta de cúspide. 3. 3° Passo: Achar o CAT: Comprimento Aparente de trabalho; CAT = CAD – 2 O CAD é o comprimento aparente do dente que é medido na radiografia inicial, Movimento dos instrumentais endodônticos i. Movimento de Exploração ou Cateterismo: Pequenos avanços e retrocessos em direção apical; conjuntamente com discretos movimentos de rotação à direita e à esquerda. 1/4 de volta para a direita e ¼ de volta para a esquerda; inserir e recuar. Essas limas devem chegar até o CAT Mas, afinal quais são as limas em que faremos o movimento de cateterismo? R= Limas com calibre baixo, sendo elas: Limas especiais 06, 08 e 10. Também a lima 15; Todas as limas devem estar pré curvadas para que evite de quebrar. Caso entre com a lima reta pode causar Zípe (desgaste descontrolado) apical, Degrau, Zípe apical com perfuração ou Degrau com perfuração. Por que as limas de movimento de exploração vão até no ápice? Porque essas limas só irão explorar o conduto radicular. Vale lembrar que entre as limas sempre tem que irrigar o conduto. 4. 4° Passo: Inserir uma lima 06, 08 ou 10 no CAT com movimento de exploração. A cada inserção de lima promover a irrigação do conduto radicular. Limas especiais estão desobstruindo. 5. Passo: Preparo do Terço Cervical; PTC = CAT – 5 PASSO A PASSO Lima 15 (Essas limas devem chegar até o PTC, com movimentos de ROANNE e LIMAGEM) Irrigação e aspiração; Lima especial 10 (Essa lima deve chegar até o CAT, com movimentos de exploração ou cateterismo). Realiza a patência do canal radicular; ela mantém o conduto radicular patente, ou seja, desobstruído. Irrigação e aspiração; Lima 20 (Essas limas devem chegar até o PTC, com movimentos de ROANNE e LIMAGEM) Irrigação e aspiração; Lima especial 10 (Essa lima deve chegar até o CAT, com movimentos de exploração ou cateterismo). Realiza a patência do canal radicular; ela mantém o conduto radicular patente, ou seja, desobstruído. Irrigação e aspiração; Lima 25 (Essas limas devem chegar até o PTC, com movimentos de ROANNE e LIMAGEM) Irrigação e aspiração; Lima Orifice Shaper 1508(Substitui a Gates Glidden): Lima de níquel e titânio. (Essas limas devem chegar até o PTC, com movimentos de ROTAÇÃO) Lima especial 10 (Essa lima deve chegar até o CAT, com movimentos de exploração ou cateterismo). Realiza a patência do canal radicular; ela mantém o conduto radicular patente, ou seja, desobstruído. Irrigação e aspiração; ii. Movimento de alargamento no terço cervical e médio: É um processo mecânico de usinagem destinado a aumentar por meio do desgaste o diâmetro de um furo cônico ou cilindro preexistente. O instrumento deve trabalhar justo no interior do canal e deve possuir características cônicas. Existem três modos de alargamento, sendo: o Rotação parcial à direita: Avanço o instrumental em direção apical, rotação à direita de um quarto a meia volta e tração em direção coronária. Importante para dentes descalcificados. o Rotação contínua à direita: Somente instrumento rotatório. o Rotação alternada à direita e à esquerda: Forças balanceadas movimento de Roanne (¼ de volta para direita e ¼ de volta para esquerda). Corta pra direita e remove dentina na esquerda. o Movimento de LIMAGEM: É o movimento de avanço do instrumento no interior do canal radicular, pressão lateral contra as paredes e tração com movimento linear curto de amplitude entre 0,5 e 2mm e de frequência baixa em direção a coroa. Gates Glidden pode deformar de forma excessiva o conduto radicular; usada para fazer RETRATAMENTO. Odontometria e localizadores foraminais Odontometria - Determinação do comprimento do dente para fins endodônticos. Basicamente a odontometria serve para descobrir o tamanho real do dente. É de extrema importância o respeito aos tecidos periapicais, deve-se ter cuidado para evitar o extravasamento de materiais. Quando há um extravasamento de material em dentes superiores onde tem o seio maxilar, pode terminar causando uma sinusite no paciente. Células de defesa faz a reparação dos tecidos danificados. O material OBTURADOR deve está confinado no CANAL DENTINÁRIO O Canal dentinário é convergente para apical. O canal cementário é divergente para apical e possui células de reparação. Possui Tecido Conjuntivo Fibroso. Odontometria Recapitulando... A Odontometria é o conjunto de procedimentos que visam estabelecer o comprimento do dente para fins de preparo e obturação docanal. Jamais uma radiografia dará o limite CDC, por isso iremos utilizar o localizador foraminal. Etimologia CRT – Comprimento Real de Trabalho CT – Comprimento de Trabalho Condutometria Respeito aos tecidos da região periapical Devemos definir com nitidez um degrau apical que permuta acomodar o material obturador. Importância da Odontometria Determinar até onde introduzir o instrumento Limitar a profundidade da obturação Possibilitar melhor pós operatório O preparo será limitado a 1mm antes da saída do forame apical e iremos trabalhar no canal dentinário. Iremos fazer a obturação com material obturador e irá acontecer uma remodelação, onde os cementoblastos irão fazer o processo de reabsorção da área e vai fazer a deposição de material biológico. Fatores que interferem na realização da Odontometria Anatomia do dente, pois na radiografia não conseguimos ver a curvatura apical, como também não consegue o comprimento real do dente na radiografia; Enquanto a polpa permanecer vital, estará presente o “coto pulpo-periodontal”, tecido de transição entre o pulpar e o periodontal, que ocupa o canal cementário. Devo tentar preservar. Esse tecido acaba interferindo. Dentes necrosados deve-se considerar a possibilidade de reabsorção da extremidade radicular, que progredindo no sentido do canal pode atingir o terço apical da raiz; A presença de lesão periapical constatada radiograficamente significa a inexistência parcial ou total do canal cementário, o PQM, nesse caso, deverá ser realizado até o vértice radiográfico (limpeza do forame), com instrumentos de baixo calibre. Qual o instrumental para se fazer a Odontometria? o Radiografia o Régua milimetrada o Limas o Lupa (Opcional) igual a óculos de ampliação o Posicionador endodôntico Consequências da delimitação incorreta na Odontometria 1. Pós operatório sintomático 2. Sobreobturação: Extravasamento do cone obturador e do cimento obturador 3. Perfuração apical 4. Instrumentação incompleta 5. Formação de degrau Onde delimitar o comprimento de trabalho? Existe duas formas de se fazer a Odontometria: 1- Método radiográfico; São elas: Método sinestésico ou da impressão táctil Técnica de Bregmann Técnica de Paiva e Antoniazzi Técnica de Ingle: A que iremos utilizar 2- Método eletrônico: Localizador foraminal Exames complementares: Exame radiográfico: Radiografia periapical Técnica de Le Master: Mover o cabeçote de forma vertical Técnica de Clark: Mover o cabeçote de forma mesializada ou distalisada Quando realizar a Odontometria? o Somente após a cirurgia de acesso e após realizar o preparo do terço cervical; Localizadores foraminais Não substituem as radiografias. É um exame fidedigno!!!! Pacientes com tórus, sobreposição de canino, interferência do arco zigomático e também em pacientes grávidas (BOM EVITAR) não tem como realizar a radiografia. Localizador foraminal encontra o limite CDC. 1. PASSO Fazer Radiografia inicial para achar o CAD (Comprimento Aparente do Dente) 2. PASSO Medir com a lima manual 3. PASSO Encontrar o valor do CAT (Comprimento Aparente de Trabalho), que é o CAD - 2 4. PASSO CAT é transferido para uma lima manual e levado ao conduto radicular, após nova tomada radiográfica é realizada. 5. PASSO Achar o CRT (Comprimento Real de Trabalho) + a distância da ponta da lima ao ápice radiográfico 6. PASSO Confirmação da medida em nova tomada radiográfica 7. PASSO Achar o CT (Comprimento de Trabalho), que é o CRD – 1 OBS: A radiografia é um exame bidimensional! Instrumentação manual do Terço Apical Basicamente, iremos preparar o canal anatômico para o canal cirúrgico. Canal anatômico: Diâmetro MENOR Canal cirúrgico: Diâmetro MAIOR Por que o canal precisa ser alargado? R= Porque possui túbulos dentinários, onde as bactérias também infiltram, por isso precisamos retirar ao máximo essas bactérias. OBS: Quanto mais alarga o canal, mais dentina está sendo removida, deixando o dente frágil e podendo causar fratura dental. Objetivos da instrumentação o Manter a conicidade o Manutenção do forame apical em sua posição original o Manter o trajeto original do canal Técnicas 1) Técnica Híbrida a) 1° PASSO: Exploração com uma lima 8 ou 10 até o CAD – 2 = CAT TODAS as fases de técnica se utilizam RÉGUA MILIMETRADA b) 2° PASSO Preparo do Terço cervical, sendo CAT – 5 A lima 10 é recapitulada por manter o conduto radicular patente, ou seja, desobstruído; Patência do canal radicular. c) 3° PASSO Odontometria: Achar o CRT (Comprimento Real de Trabalho); CRT – 1 = CT (Comprimento de Trabalho) d) 4° PASSO Patência foraminal = CRD + 1 Vou usar uma lima 8 ou 10 e ultrapassar o forame para matar as bactérias, ou seja, desobstruir aquela SMEAR LAYER formada. e) 5° PASSO Achar a Lima anatômica: É a primeira lima que se ajusta ao CT. f) 6° PASSO Após achar a lima anatômica utilizar 3 limas com Típe a mais. Nesse passo iremos encontrar a Lima memória. Iremos achar no comprimento de trabalho a lima anatômica e a lima memória. 2) Técnica Step Back: NÃO USADA Não possui patência foraminal!!!!! o Ápice-coroa o Escalonada o Telescópica Passos da Técnica Step Back 1. Odontometria 2. Preparo do Terço Apical 3. Lima Anatômica e Lima Memória 4. Escalonamento regressivo: Limas 35, 40, 45 Qual o problema dessa técnica? Não houve preparo do terço cervical, nem patência foraminal Bastante SMEAR LAYER no ápice!!!!!!!!!!! Mais risco de FLAIR UP Benefício: alargamento até achar a lima menor 3) Técnica Crown Down: NÃO USADA Não possui patência foraminal!!!!! o Coroa-ápice o Escalonada progressiva o Técnica de Oregon Passos da Técnica Crown Down 1. Odontometria 2. Preparo do Terço cervical, de 1 em 1mm Benefício: Trabalha primeiro na parte cervical Medicação intra-canal, como usá-la corretamente? Após, anestesia, cirurgia de acesso, preparo do terço cervical, odontometria, preparo do terço apical, MEDICAÇÃO INTRACANAL. HIDRÓXIDO DE CÁCIO = PADRÃO OURO PULPOTOMIA, SOMENTE EM CRIANÇAS Quando o paciente está com quadro agudo, usa-se medicação intracanal para se ter uma ação antimicrobiana e ação antiinflamatório no conduto radicular. Toda medicação intracanal possui uma AÇÃO COADJUVANTE (auxilia na descontaminação) ao preparo químico mecânico, porque se eu quiser eliminar a bactéria dentro do conduto radicular, faço o preparo químico e mecânico. Existem situações rotineiras (quando não consegue chegar ao objetivo final) ou esporádicas na clínica endodôntica em que o emprego de uma medicação no interior do sistema de canais radiculares está indicado. A medicação intra-canal deverá permanecer ativa durante todo o período entre as consultas do tratamento. Função das medicações intra-canais: 1. Impedir a proliferação de microrganismos que sobreviveram ao preparo químico-mecânico; Ação antimicrobiana 2. Atuar como barreira físico-química contra a infecção ou reinfecção por microrganismos da saliva 3. Reduzir a inflamação perirradicular 4. Solubilizar matéria orgânica ****SOMENTE O HIDRÓXIDO DE CÁLCIO É CAPAZ DE SOLUBILIZAR A MATÉRIA ORGÂNICA DE FORMA SUPERFICIAL, DEVIDO AO SEU ALTO pH**** 5. Neutralizar produtos tóxicos **BACTÉRIAS POSSUEM TOXINAS** 6. Controlar exsudação persistente **SOMENTE O HIDRÓXIDO DE CÁLCIO É CAPAZ DE CONTROLAR A EXSUDAÇÃO PERSISTENTE DEVIDO A SUA ATIVIDADE HIGROSCÓPICA (CAPACIDADE DE ABSORVER LÍQUIDO) ** 7. Controlar reabsorção dentária externa inflamatória **SOMENTE O HIDRÓXIDO DE CÁLCIO É CAPAZ DE CONTROLAR ESSA REABSORÇÃO** 8. Estimular reparação por tecido mineralizado **SOMENTE O HIDRÓXIDO DE CÁLCIO É CAPAZ DE REPARAR TECIDO MINERALIZADO**Toda medicação intracanal só será introduzida quando o conduto estiver parcialmente ou totalmente instrumentado e seco. Classificação química dos medicamentos intra-canais 1. Fenólicos / PARAMONOCLOROFENOL 2. Aldeídos / TRICRESOL FORMALINA OU FORMOCRESOL 3. Halogenados / IODOFÓRMIO 4. Bases ou hidróxidos / HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 5. Corticosteroides / OTOSPORIN 6. Antibióticos Existem medicações exclusivas para Polpa viva e para Polpa necrosada MEDICAÇÃO JOKER: Serve para polpa viva ou polpa necrosada PARAMONOCLOROFENOL Derivado fenólico Princípio ativo: CLORO Walkhoff, 1891 Baixa tensão superficial – 36,7D/CM^2 Ação antimicrobiana, principalmente em bactérias GRAM + PRODUTO TÓXICO, NÃO PODE USAR EM POLPA VIVA Ele consegue ficar ativo por 7 dias Mecanismo de ação Ação – Por CONTATO e à DISTÂNCIA, devido ser volátil ESPECTRO DE AÇÃO – GRAM+, ANAERÓBIOS FACULTATIVOS DESVANTAGENS Não neutraliza produtos tóxicos Coagula proteínas, SENDO TÓXICO, não podendo usar em POLPA VIVA Cheiro e sabor INDICAÇÕES Necrose pulpar – Canais parcialmente ou totalmente instrumentados COMO USAR? Pegar uma bolinha de algodão e pingar umas gotas no algodão, retirando o excesso, após coloca na câmara pulpar. Funciona, pois, ele é volátil. ASSOCIAÇÕES PARAMONOCLOROFENOL + CÂNFORA = PARAMONOCLOROFENOL CANFORADO. A cânfora diminui a toxicidade do paramonoclorofenol PARAMONOCLOROFENOL + FURACÍN = aumenta espectro de ação e baixa a toxicidade PARAMONOCLOROFENOL + HIDRÓXIDO DE CÁLCIO = Aumento do espectro de ação. Pasta de Frank que é a associação do PARAMONOCLOROFENOL CANFORADO + HIDRÓXIDO DE CÁLCIO, tanto para polpa viva quanto para polpa necrosada. Ele consegue ficar ativo por 21 a 30 dias. Ele é um veículo oleoso MÉTODOS DE INSERÇÃO Lêntulo TRICRESOL FORMALINA OU FORMOCRESOL Aldeído Princípio ativo: CRESOL É um VENENO Germicida, ou seja, possui ação antimicrobiana Neutralizadora Fixação celular Ele monifica a polpa, porque possui formol Está em desuso MECANISMO DE AÇÃO Ação – POR CONTATO E A DISTÂNCIA DESVANTAGENS Tóxico Carcinogênico / Cancerígeno Mutagênico INDICAÇÕES Necrose pulpar; os canais devem estar parcialmente ou totalmente instrumentados COMO USAR? Pegar uma bolinha de algodão e pingar umas gotas no algodão, retirando o excesso, após coloca na câmara pulpar. Funciona, pois, ele é volátil. OTOSPORIN Classe dos CORTICÓIDES Ele possui na sua composição: Hidrocortisona (Corticoide, anti-inflamatório) Sulfato de Polimixina B (antimicrobianos) Sulfato de Neomicina (antimicrobianos) Pode ser usado em POLPA VIVA Permanece ativo por 7 dias Não é tóxico Vida útil relativamente longa Hidrossolubilidade Facilidade de aplicação e remoção Não requer formas especiais de armazenamento A ação do Otosporin é por CONTATO INDICAÇÕES BIOPULPECTOMIA/POLPA VIVA – Instrumentação completa e incompleta COMO USAR? Conduto deve estrar irrigado para preencher o conduto radicular completo por Otosporin, pois ele age por contato. ASSOCIAÇÕES OTOSPORIN + HIDRÓXIDO DE CÁLCIO = NÃO TEM AÇÃO NENHUMA IODOFÓRMIO Grupo dos Halogenados Princípio ativo: IODO Bactericida Desinfetante Detergente Ação antimicrobiana Ele atrai macrófagos (células de defesa) Excelente radiopacidade INDICAÇÕES Em tratamento de dentes em caso de ABSCESSO, até a lesão desaparecer DESVANTAGENS Alérgico Escurece o dente Radiopacidade Pouca citação literária Associação com CA (OH)2 **O Iodofórmio pode ser associado ao Hidróxido de cálcio porque ele vai ajudar na ação antimicrobiana e na radiopacidade** ASSOCIAÇÕES IODOFÓRMIO + HIDRÓXIDO DE CÁLCIO = NÃO TEM AÇÃO NENHUMA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Bases ou Hidróxidos É extraído do calcário, biocerâmico, ou seja, é um pó A CAL quando hidratada vira HIDRÓXIDO DE CÁLCIO PH 12,8 muito alcalino, fazendo com que as bactérias não sobrevivem Ajuda a depositar aquele tecido mineralizado Atividade anti-hemorrágica Só age por CONTATO Por ele ter um ph tão alcalino, quando ele entrar em contato com o tecido vivo, provocará a hemostasia, por promover uma cauterização química dos tecidos incluindo vasos sanguíneos, caracterizada por necrose de coagulação Estimula a migração e proliferação de células vasculares, migração e proliferação de células mesenquimais, formação de colágeno, biocompatível, indução de tecido mineralizado, promove necrose por coagulação MECANISMO DE AÇÃO Dissociação iônica CA (OH) 2 CA++ (É responsável por estimular os osteoblastos, a repararem a área danificada) OH- (Responsável pela ação antimicrobiana do Hidróxido de cálcio) INDICAÇÕES Em casos de reabsorção interna e externa POLPA VIVA e POLPA NECROSADA VEÍCULOS 1. INERTE Soro fisiológico Glicerina Anestésico Azeite de oliva Água destilada Propileno 2. BIOLOGICAMENTE ATIVOS – Ajuda na ação antimicrobiana Paramonoclorofenol Clorexidina gel Os veículos podem ser HIDROSSOLÚVEL Aquoso: Soro fisiológico, água destilada e o anestésico **Quando o Hidróxido de cálcio é associado a um veículo aquoso ele Viscosos: Glicerina, Propileno glicol e a Clorexidina gel **Quando o Hidróxido de cálcio é associado a um veículo viscoso ele OLEOSO Azeite de oliva purificada / pasta L&C **Quando o Hidróxido de cálcio é associado a um veículo oleoso ele COMO USAR? Fazer uma pasta e colocar no conduto radicular usando uma lima ou com Lêntulo. Também pode ser usada com a carpule. Primeiro, lubrifica a agulha com a glicerina e depois injetar o hidróxido de cálcio COMO REMOVER? Irrigar e usar lima para remover o Hidróxido de cálcio DESVANTAGENS Não possui Radiopacidade c e erm ecer ativo or ** c e erm ecer ativo or ** c e erm ecer ativo até or ** AULA DO DIA 30/11/21 OBTURAÇÃO DOS SISTEMAS DE CANAIS RADICULARES O limite apical da obturação deve atingir até o ponto onde a defesa orgânica possa alcançar, para promover e assegurar o saneamento apical e periapical, livre dos agentes interiores do conduto radicular. O material deve ser confinado no canal dentinário Objetivo da OBTURAÇÃO: Selar toda a extensão da cavidade endodôntica, desde sua abertura coronária até o seu término apical. Impedir a infiltração dessas bactérias volte ao sistema de condutos radiculares. A obturação deve ser tridimensional 1. Quando vou obturar um canal radicular? Quando todo o preparo químico e mecânico estiverem concluídos, ou seja, quando eu tiver o valor da lima anatômica, lima memória e a patência foraminal. Ausência de exsudação persistente Ausência de sintomatologia Ausência de odor Obturação em sessão única X múltiplas sessões “Precisa ser eficiente” Limite apical de OBTURAÇÃO, iremos confinar o material até no CT Dentes com vitalidade pulpar Dentes com necrose pulpar Limite apical de obturação Extravasamento do material obturador (GUTA PERCHA) não pode ultrapassar do CT. Sobreobturação é o extravasamento de cone e cimento obturador, podendo causar reação de corpo estranho!!!!!! Cone deve ser travado e ajustado no CT. SOBRE EXTENSÃO / SUR PLUS / PUFF APICAL é o extravasamento do cimento obturador. O cimento pode extravasar, porém o cone não. Materiais Obturadores Materiais em estado sólido 1. Cones de prata Vantagens: Fácil inserção em canais atrésicos e tortuosos AULA DO DIA 30/11/21 Rigidez Esterilizável Visíveis na radiografia Flexíveis, mas, não resiliantes Diâmetro do instrumento Desvantagens: Remoção Corrosão 2. Cones de GUTA PERCHA É uma substância vegetal extraída sob a forma de látex de árvores da famíliadas sapotáceas. É uma borracha. Material permanente COMPOSIÇÃO 19 a 20% Guta Percha 60 a 75% Óxido de Zinco 1,5% a 17% Sulfato de bário Outras substâncias, resinas, carbonato de cálcio, sulfato de estrôncio, corantes e óleos de cravo Vantagens: Radiopacos Facilmente plastificados Adaptam-se as irregularidades do canal Tolerados pelos tecidos periapicais Não solúveis em água Desvantagens: Pouca adesividade, por isso necessita do cimento Podem ser deslocados sobre pressão Pequena resistência mecânica AULA DO DIA 30/11/21 As limas manuais e os cones de guta percha são idênticos Os cones acessórios também são conhecidos como os cones não estandardizados, não segue padrão isso. Cones não estandardizados servem para preencher espaços Materiais em estado plástico 1. Cimentos obturador Função: SELAMENTO do conduto radicular e ação antimicrobiana e bioativo Cimento a base de ÓXIDO DE ZINCO e EUGENOL Fillcanal Eugenol possui citotoxicidade e não tem estabilidade ENDOMÉTHASONE: possui dexametasona na sua composição, possui ação anti-inflamatória. Possui paraformaildeído, deixando tóxico Cimento a base de resinas plásticas AH PLUS, a base de resina plástica. Classe A na endodontia Cimentos a base de hidróxido de cálcio Scaler 26 / Cimento a base de HIDRÓXIDO DE CÁLCIO e possui resina. É híbrido Qual a composição do ENDOMÉTHASONE e do FILLCANAL? Óxido de zinco e eugenol Qual a composição do AH PLUS? Resina Qual a composição do Scaler 26? Hidróxido de cálcio e resina Cimentos obturador à base de MTA, BIOCERÂMICOS Não necessita secar o conduto 100%, porque o MTA precisa de umidade para pegar presa A base de Dissalicilato Quando toma presa expande Tempo de trabalho 35 mm Tempo de presa 2 h Técnicas de obturação AULA DO DIA 30/11/21 1. Técnica de CALLAHAN, 1914 Colocação sucessiva de cones auxiliares lateralmente a um cone principal bem adaptado 1- Seleção do espaçador digital, devem alcançar 2 a 3mm do CT 2- Seleção do cone principal, equivalente a lima memória 3- Descontaminação dos cones de Guta Percha, usando hipoclorito de sódio de 1 a 10 minutos 4- Calibração dos cones principais estandardizados, usando régua calibradora e lâmina de bisturi Por que calibrar? Para que não ultrapasse o CT 5- Medir o cone principal estandardizado o CT – Inspeção visual, tátil 6- Prova do cone – Critério radiográfico O procedimento de seleção do cone deve ser realizado com o canal umedecido 7- Secagem do canal com os cones absorventes 8- Inserir cones principais e acessórios 9- Prova da qualidade 10- Compactação vertical 11- Teste da pinça 12- Radiografia final 2. Técnica da compressão hidráulica / CONE ÚNICO 1- Seleção do espaçador digital, devem alcançar 2 a 3mm do CT 2- Seleção do cone 3- Descontaminação dos cones de Guta Percha, usando hipoclorito de sódio de 1 a 10 minutos 4- Calibração dos cones não estandardizados, usando régua calibradora e lâmina de bisturi Por que calibrar? Para que não ultrapasse o CT 5- Medir o cone não estandardizado o CT – Inspeção visual, tátil 6- Prova do cone – Critério radiográfico O procedimento de seleção do cone deve ser realizado com o canal umedecido 7- Secagem do canal com os cones absorventes 8- Inserir cones acessórios 9- Prova da qualidade 10- Compactação vertical 11- Teste da pinça 12- Radiografia final Aula do dia 07/12/21 RETRATAMENTO O tratamento endodôntico pode falhar porquê? Por causa da ANATOMIA, porque no canal possui forames e foraminas!!! O tratamento endodôntico é capaz de mudar o brilho do dente, não a cor!!! O OBJETIVO da obturação é o SELAMENTO O que é o retratamento? É uma intervenção O objetivo do retratamento é a remoção de toda a GUTA PERCHA Tratamento endodôntico é o preparo químico e mecânico Principais causas para o insucesso do tratamento endodôntico? Cirurgia de acesso insatisfatório; não consegue visualizar todos os condutos radiculares Canais inadequadamente preparados e obturados; quando o cone não chega até o CT Sobreobturação; Extravasamento do cone e do cimento obturador Extravaso excessível de material obturador; extravaso excessivo Perfuração; implante por exemplo Fratura coronárias ou radicular; Fratura de raiz, por exemplo Fratura de instrumento; fratura de lima Falha na endodontia e na prótese fixa; Perda do selamento coronário; Perda do selador temporário ou restauração definitiva Micro infiltração através do selador temporário ou restauração definitiva Desenvolvimento da cárie secundária ou recidivante O que acontece quando entra as bactérias? 1- Microrganismos intrarradiculares entram por infiltrações 2- Causa Infecção interradicular 3- Reação a corpo estranho 4- Cistos verdadeiros Biofilme extrarradicular Apicectomia – retirada de um pedaço de raiz Materiais utilizados Gates Glídden N°1 equivalente a uma lima 50 N°2 equivalentes a uma lima 70, a que iremos utilizar na técnica N°3 equivalentes a uma lima 90 N°4 equivalentes a uma lima 110 N°5 equivalentes a uma lima 130 Aula do dia 07/12/21 N°6 equivalentes a uma lima 150 Solventes Xilol, atualmente não se usa porque são muito tóxicos Clorofórmio, atualmente não se usa porque são muito tóxicos Eucaliptol, usamos somente no terço cervical e médio Óleo de laranja, usamos somente no terço cervical e médio Limas Hedstroem, somente para remover guta percha Limas convencionais Técnica do retratamento com limas manuais Após a retirada de toda a guta percha deve-se fazer a odontometria, preparo do terço apical LA E LM CROWN DOWN – Coroa ápice 1. Passo: Análise da radiografia inicial – Estabelecer um ponto de referência e medir quantidade de GUTA PERCHA. Estabelecer ponto para achar CAD e CAT. O valor do CAT é muito importante para fazer o preparo do terço cervical. PTC = CAT - 5 2. Passo: Cirurgia de acesso; após o acesso, é relativamente fácil localizar os orifícios do canal tratado com guta – percha rosa, material visível dentro do canal 3. Passo: Isolamento absoluto 4. Passo: Aplicação de solvente; aguardar pelo menos 1 minuto. Pega o pote dappen e pega uma gota e leva até a câmara pulpar. 5. Passo: Utilização das limas Gates Glídden 2 no terço cervical, CAT – 5; Baixa pressão 6. Passo: Utilização da Hedstroem com movimentos de remoção no sentido coroa-ápice de 1 a 1mm até o final da guta percha 20mm. Sempre irrigar com hipoclorito ou Clorexidina. PRINCÍPIO DE CROWN DOWN Em todos os casos iremos utilizar a lima 45 ou lima 40 HEDSTROEM Lima 40: No valor de PTC, para iniciar Lima 35: 1mm a mais do que deu no PTC Lima 30: 1mm a mais Vai até o valor que deu do tamanho da GUTA PERCHA 7. Passo: Realizar nova radiografia para verificar se toda guta percha foi removida Aula do dia 07/12/21 8. Passo: Movimento de limagem com limas Hedstroem para remover cimento obturador 9. Passo: Odontometria lima 10 10. Passo: Achar CT e Patência foraminal 11. Passo: Seguir tratamento convencional, achar LA e LM ATENÇÃO: Sempre realizar irrigação com HIPOCLORITO DE SÓDIO ou CLOREXIDINA Técnica do retratamento com limas rotatórias Recíproc Prodesing R MTVW0
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