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Caracterizadas por possuírem agente especifico. São doença infectocontagiosa. A qual pode se se instalar tanto nas amígdalas/tonsilas, quanto na faringe, laringe ou nariz. agente etiológico causador da difteria é o Corynebacterium diphteriae (Bacilo de Klebs-Loeffler) que tem 2 apresentações: 1) Endotoxina: fenômenos locais da doença. 2) Exotoxina: introduzida na corrente circulatória, sendo responsável por causar os sintomas gerais da doença. Maior incidência entre 1 e 7 anos. Sendo excepcional no primeiro, devido a imunidade passiva conferida pela mãe. → por isso a importância em insistir que a criança se alimente com o leite materno. Hoje em dia é menos frequente pois temos vacina antidiftérica. Incubação entre 1 e 6 dias. Na orofaringoscopia visualizada a presença de uma pseudomembrana branco acinzentada, aparência de nata, sobre as amígdalas e invadindo o terço superior dos pilares anteriores podendo até mesmo cobrir a úvula. É uma falsa membrana, que adere muito à mucosa, resistente ao destacamento. Não é dissolvida em água ou soro. grande ingurgitamento linfonodal subangulomandibular. Estando associado a presença de uma elevação moderada da temperatura, com uma febre de até 38°C. Exame bacterioscopico direto retirando fragmento da pseudomembrana a fim de visualizar se o Corynebacterium está presente. Pode ser dado tmb através de esfregaço de cultura da mucosa, coletado por swab de exsudato da faringe. Adm soro antidiftérico (SAD), devendo ser realizado mesmo quando houver dúvidas em relação ao diagnóstico. O qual nada mais é do que uma imunoglobulina antidiftérica. Tem também vacina antitetânica compostas por penta valente e tríplice viral, lembrando do reforço para difteria e tétano a cada 10 anos. Simbiose entre o bacilo fusiforme e o espirilo, os quais são germes saprófitas normais da cavidade bucal, porém que quando associados acabam adquirindo um poder patogênico. Apresenta quadro clínico de disfagia unilateral dolorosa, geralmente sem elevação de temperatura. Na faringoscopia mostra ulceração da amigdala comprometida, recoberta por uma pseudomembrana sem estender-se, restrita a amigdala, acabará acarretando em fenômenos de necrose e odor muito fétido. O diagnóstico, inicialmente deverá ser observado se o paciente apresenta unilateralidade da lesão, com a presença de lesões gengivais concomitantes no capucho gengival do dente de siso. O laboratório, por sua vez, esclarecerá o diagnóstico, revelando a natureza Fusoespiralar Tratamos com penicilina iniciada com suspeita clínica não tendo necessidade de confirmação diagnostica. Ana Carolina De Alvarez Med 103 Ana Carolina De Alvarez MED 103 2 Onde o agente etiológico é o paramixovirus. Tem quadro de formação de uma angina eritematosa (hiperemia + leve edema + possível congestão) na região da faringe, acompanhada de um pontilhado branco envolvido por halo vermelho (de 2 a 10), próximo ao ostio do canal de Stenon = “Sinal de Koplik”. Doença infectocontagiosa aguda, cujo agente etiológico é o Streptococcus beta hemolítico do grupo A (possui uma toxina eritrogênica, responsável por causar uma capilarite sistêmica). Apresenta um período de incubação entre 1-10 dias. Quadro com febre alta nos primeiros dias será responsável por causar dor na garganta, adquirindo uma coloração avermelhada. A língua adquire um aspecto de framboesa/escarlate, devido ao ingurgitamento das papilas. Erupção cutânea (exantemas), possuindo coloração vermelho-escarlate e textura áspera na pele, que acomete primeiro o tronco e posteriormente a face, pescoço, membros, axilas e virilha (porém, sempre poupando palmas das mãos, plantas dos pés e ao redor da boca), descamando com a evolução do quadro. Quadro de mal-estar, inapetência, mialgia, náusea e vomito. Trata será realizada através de adm de penicilina. Doença inflamatória autoimune. Ocorre em poucas crianças, as quais possuem alterações imunológicas por herança. Agente etiológico é o estreptococo beta- hemolítico do grupo A de Lancefield. Surge cerca de 1 a 4 semanas após a instalação da angina, apresentando congestão e edema acentuados da faringe, com pontos purulentos. Causando odinofagia intensa e linfonodos ingurgitados, além de mal-estar geral, febre elevada e náuseas. Diagnostico realizado por cultura do exsudato faríngeo, assinalando a presença do estreptococo de Lancefield. Pode ser realizado através da dosagem de antiestreptolisina O (ASLO) no sangue, que acaba se elevando, por vezes, consideravelmente, podendo persistir dessa forma por meses após a angina estreptocócica Tratamos com Penicilina G benzatina IM. Em pacientes sensíveis a penicilina podemos fazer macrolideo. A profilaxia de reinfecção estreptocócica e recorrência da febre reumática, é usual realizar a prescrição de Penicilina G Benzatina, da seguinte maneira: 1) Pacientes sem acometimento cardíaco, durante a fase aguda, manter esquema de 21/21 dias até 21 anos, mas por tempo mínimo de 5 anos. 2) Pacientes com acometimento cardíaco durante a fase aguda, mas sem lesão residual, manter esquema de 21/21 dias até 25 anos, por tempo mínimo de 10 anos. 3) Pacientes com acometimento cardíaco, na fase aguda e com lesão cardíaca residual, e aqueles operados e com implante de prótese, manter o esquema de 21/21 dias indefinidamente. O agente etiológico é o vírus coxsackie A, além do coxsackie B e ECHO (são do gênero enterovírus). Tem quadro clínico com apresentação de angina eritematosa (faringe hiperemiada e edemaciada), com erupções vesiculosas, que logo se rompem e deixam exulcerações circundadas por uma zona de eritema, semelhante a aftas, espalhadas no véu palatino, pilares, parede posterior da faringe e na cavidade bucal. Mais frequente em crianças principalmente no verão. Pode causar cefaleia, febre, dor abdm e vômitos além de disfagia dolorosa. Evolui entre 5 e 10 dias não obtendo melhora com a administração de antibióticos, uma vez que é um processo viral. Ana Carolina De Alvarez MED 103 3 Tratamento sintomatológico, já que o PH faríngeo é alcalino devendo então evitar substâncias acidas para não exacerbar o quadro.