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Asma e DPOC

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JSX
ASMA e DPOC
● Fisiopatologia:
UNE : São doenças crônicas com OBSTRUÇÃO (fluxo aéreo);
DIFERENÇA => REVERSÃO:
Asma é REVERSÍVEL;
DPOC praticamente IRREVERSÍVEL;
● Diagnóstico:
○ Espirometria:
■ Quanto de volume de ar sai durante uma expiração => expiração forçada
que foi precedida de uma inspiração máxima;
■ Sem uso de drogas dilatadoras;
■ Expiração => no começo sai mais ar (1º momento => 1º segundo =>
Volume expiratório forçado do 1º segundo);
● Normal durante o 1º segundo=> VEF1 = 4L ;
● CVF (capacidade vital forçada) => durante toda a inspiração =>
CVF normal = 5 L;
○ Índice de VEF1/CVF = normal > 0,75;
★ A Expiração é passivo; Inspiração é ativa:
○ Logo, que, tem uma obstrução terá o processo de expiração comprometido;
○ 1º segundo expiração fica comprometido => prolonga o período expiratório;
○ Padrão de Obstrução : VEF1 cai (comprometido);
○ Padrão Restritivo : pneumopatias intersticiais (“pulmão duro”) => entra pouco ar
e consequentemente sai pouco : VEF1 e CVF caem proporcional;
ASMA
1. Definição: Doença obstrutiva:
○ Inflamação crônica + hiperreatividade das vias aéreas:
■ Inflamação crônica => oscila;
■ Hiperreatividade => oscila em decorrência da inflamação;
● broncoespasmo e hiperprodução de muco;
○ Crise asmática => exacerbação de uma doença crônica;
○ Tratamento baseado em anti-inflamatórios => corticóides => corticóides
inalatórios;
2. Fenótipos:
○ Aumento de IGE: Alérgica (>80% dos casos);
■ combate mofo e umidade;
○ Não alérgica:
■ responde mal ao corticóide inalatório
○ Início tardio:
JSX
■ responde mal ao corticóide inalatório
○ Obstrução persistente
○ Obesidade
3. Broncoespasmo no Exercício:
○ Exercício em clima frio e seco;
○ Tratamento: Aquecimento prévio reduz esse broncoespasmo no exercício; uso de
drogas de broncodilatador (Beta 2 agonista de curta duração);
4. Asmática que engravida:
○ O bem estar do neném depende do controle da asma da mamãe;
○ Tratamento : Tratar como se não estivesse grávida;
5. Quadro clínico:
○ Dispneia;
○ Broncoespasmo => Sibilo;
○ Muco => Tosse crônica;
○ Desconforto torácico;
○ Associação com a Rinite alérgica
■ Quadro clínico varia => piora à noite (tem “gatilhos”);
6. Diagnóstico;
○ Asma => obstrução reversível
○ Espirometria inicial : VEF1/CVF <0,7 = obstrução;
■ Espirometria pós prova broncodilatadora :
● melhora mais a VEF1 (> 12% ou > 200 mL de ar) = Reversão
(*ASMA*)
● Criança => > 12% = Reversão (*ASMA*);
■ Espirometria vem normal (porque é variável) => tem que provocar o
broncoespasmo:
● Teste provocativo (Metacolina) => queda superior a 20% no
VEF1
7. Tratamento:
○ São 4 passos:
○ Manutenção: muda anualmente
■ Aderência ao tratamento : uso, melhor momento de uso, acessibilidade,
■ Cessar tabagismo;
■ Vacinação influenza;
■ Atividade física;
■ Diminuição da umidade e mofo;
■ Faixa etária:
● >= 12 anos:
○ Passo 1 e 2: A droga de alívio será a mesma droga de
manutenção: corticoide inalatório + beta 2 de longa;
■ Associação do Corticoide inalatório (budesonida
=> dose baixa : 200-400 micrograma/dia + B 2 de
longa (formoterol);
● Usar quando necessário;
○ Passo 3: CI (budesonida => dose baixa: 200-400
micrograma/dia) + B 2 de longa (formoterol);
● Usos regular;
JSX
○ Passo 3: CI (budesonida => dose média: 400-800
micrograma/dia) + B 2 de longa (formoterol);
● Usos regular;
○ Passo 5: (budesonida => dose alta: > 800
micrograma/dia) + B 2 de longa (formoterol) + Tiotrópio;
● Usos regular;
● + Especialista => anti igE/ L4/ L5;
● 6-11 anos:
○ Passo 1 ou alívio: B2 de curta + corticoide inalatório (CI)
dose baixa:
● Usar quando necessários (SOS);
○ Passo 2: CDI dose baixa (budesonida: 100- 200
micrograma/dia);
○ Passo 3: CI dose média (budesonida : >200-400
micrograma/dia) ou CI dose baixa + B2 de longa;
○ Passo 4: CI dose média + B2 de longa;
■ + Especialista
○ Passo 5: CI dose alta + B2 de longa;
■ Anti- IgE;
● <= 5 anos: não queremos usar Beta longa
○ Alívio: B2 de curto:
● Quando necessário (SOS);
○ Passo 2: Corticoide inalatório dose baixa (budesonida
NBZ: 500 micrograma/dia);
○ Passo 3:Corticoide inalatório dose baixa “dobrada”
○ Passo 4: + Especialista
○ Métodos:
■ 0-3 anos : máscara facial;
■ 4-5 anos : espaçador;
○ Classificação do controle:
■ Atividades limitadas?
■ Broncodilatador de alívio >2x*/semana?
■ Calada da noite? (acorda durante a noite)
■ Diurnos: sintomas >2x*/semana?
● Controlada: nenhum “SIM”
● Parcialmente controlada: até 2 “SIM”;
● Descontrolada: 3 ou 4 “SIM” ou internou com crise;
○ Asma controlada por 3 meses : passo anterior;
■ * <=5 anos (trocar > 2x por 1x);
★ Verificar ambiente, aderência e técnica do tratamento antes de mudar a medicação;
○ Crise:
■ Leve a moderada => Fala frases completas, não usa musculatura
acessória, PFE > 50%, FC <= 120, SATO2 >=90, FR <=30;
● B2 de curta ação: 20/20 min por 1h + Prednisolona VO (varia
com faixa etária);
● O2 suplementar : 93-95% (adultos) / 94-98% (crianças e
cardiopatas);
JSX
■ Grave => Fala por palavras, agitação; PFE < 50%, FC <= 120, SATO2 <=90,
FR >30;
● Anteriores + Ipratrópio + Trocar corticóide VO por IV ;
● Considerar : Sulfato de magnésio IV e/ou corticóide inalatório
dose alta;
■ Muito grave: PFR < 30%; paciente sonolento, confusão, acidose, não sibila
(tórax silencioso => não entra ar);
● Anteriores +
● Preparar intubação;
● Indicar CTI;
★ Não esquecer ao dar alta:
○ Aumentar o passo;
○ Iniciar tratamento se foi a 1ª crise;
○ Medidas ambientais, aderência, técnica;
○ 5-7 dias de corticóide VO (3-5 dias em crianças);
○ Nova consulta em 2-7 dias;
○ Esclarecer dúvidas;
DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica):
1. Definição: “ doença com sintomas persistentes e limitação ao fluxo aéreo, devido a
alteração nas vias aéreas ( alteração estrutural) causadas por exposições significativas a
partículas e gases nocivos”;
2. Tipos: a imensa maioria dos pacientes está entre os 2 tipos => subdiagnosticada;
○ Bronquite Crônica Obstrutiva
○ Enfisema Pulmonar
3. Deficiência de Alfa1-anti-tripsina:
○ Enfisema em jovem sem risco conhecido;
○ Enfisema em região basal;
○ Hepatopatia inexplicada;
○ Vasculite C-ANCA+;
○ História Familiar;
○ Enfisema PANACINAR;
■ O enfisema do Tabagismo é centroacinar;
4. Quadro clínico:
○ Fatores de risco: tabagismo, história familiar de DPOC, deficiência
alfa-1-anti-tripsina;
○ Clínica: tosse crônica, expectoração crônica, dispnéia;
5. Diagnóstico: Obstrução praticamente IRREVERSÍVEL:
○ Espirometria INICIAL : VEF1/CVF <0,7 = OBSTRUÇÃO;
■ Espirometria Pós broncodilatador: sem melhora = IRREVERSIBILIDADE;
● VEF1/CVF pós prova de broncodilatador entre 0,6-0,8 => GOLD
=> repetir exame;
6. Classificação:
JSX
*C-D => uso de antimuscarínicos
7. Tratamento de manutenção: Broncodilatador sempre => melhorar sintoma;
★ Cessar tabagismo, vacina (influenza/pneumococo/ coqueluche), atividade física ,
reabilitação pulmonar (B/C/D);
★ B2 longa (LABA) e Tiotrópio (LAMA);
○ A :
■ Broncodilatador: qualquer (porque é baixo sintomático => vai depender
de qual medicamento o paciente irá se adaptar melhor);
○ B:
■ Broncodilatador de longa (qualquer um)
○ C:
■ Broncodilatador para diminuir o número de exacerbação;
■ Tiotrópio;
○ D:
■ Broncodilatador para diminuir o número de exacerbação;
■ Tiotrópio;
■ Tiotrópio + B2 de longa (se CAT > 20);
■ DPOC + ASMA => Tratamento como se fosse asmático:
● B2 de longa + corticóide inalatório (se Eosinofilia >= 300 ou
asma);
★ Paciente D => continua exacerbando com:
○ Tiotrópio + B2 de longa (ver eosinófilos):
■ <100: adicionar azitromicina ou roflumilast;
■ >= 100: adicionar corticóide inalatório;
○ B2 de longa + corticóide inalatório:
■ Adicionar tiotrópio/LAMA;
JSX
8. Reduz mortalidade: cessar tabagismo, vacinação contra influenza, oxigenoterapia
domiciliar (15 horas todos os dias => manter saturação >=90% => PaO2 <=55 ou SatO2
<=88% em repouso ou PaO2 56-59 + Ht >55% ou cor pulmonale), cirurgia de
pneumorredução;
★ DPOC Descompensada:
○ “Definição: Piora aguda do quadro que motiva modificação da terapia”
○ DPOC pode ter: IAM, TEP, IC,PTX, FA! (diagnóstico diferencial);
○ Principal causa de descompensação:
■ É a infecção pulmonar (vírus mais comum), principal bactéria
(pneumococo);
■ Grave ou ATB recente => pseudomonas;
○ Como suspeitar: um ou mais dos sintomas cardinais ( piora da dispnéia, aumento
de volume de escarro, aumento da purulência do escarro);
○ Tratamento:
■ Antibiótico se necessário : secreção mais purulenta + piora da dispneia
e/ou aumento do volume do escarro;
● Indicação se suporte ventilatório (ventilação mecânica)
● Amox + CLAV ou Macrolídeo (5-7 dias);
■ Broncodilatadores inalatórios de curta duração;
■ Corticóide por 5-7 dias (Prednisona 40mg);
■ Dar oxigênio=> alvo= SAT O2 88-32%;
● VNI: pH<=7,35 +- PaCO2 >=45; Refratário ao O2; Dispneia grave;

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