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Ortopedia 26/03/19 1 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 Fraturas do fêmur e da patela Fraturas diafisárias do fêmur no adulto o Fratura do colo do fêmur tem grande indice de pseudoartrose, necrose vascular. o As fraturas do fêmur são relativamente comuns. Os ossos da perna são mais fáceis de serem fraturados. Fêmur é o osso maior e mais resistente no esqueleto. o Fraturas proximais do fêmur, no colo, são mais frequentes no sexo feminino. Comum na raça branca. Vamos falar das fraturas do colo e da região metafisária, perto do cólon. o Musculatura da região: quadríceps, sartorio (nervo femoral); posterior – nervo isquiático; medial – obturatório, músculos adutores. Quando fico em pé e tiro o pé do chão, glúteo médio e mínimo vao da crista ilíaca até o grande trocânter, estabilização do quadril e abdução do quadril. São inervados pelo glúteo superior. Músculo mais importante na extensão do quadril – glúteo máximo, inervado pelo glúteo superior. Flexão do quadril – principal flexor é o músculo que vai dos processos transversos da região lombar e insere no pequeno trocânter, outra origem no ilíaco – iliopsoas – inervado pelo nervo femoral. Quando subo escada, uso muito o psoas. Arranque nas corridas – força muito o iliopsoas. Músculos do jarrete (músculos posteriores da coxa). Panturilha – músculos posteriores da perna (tríceps sural) o Introdução ▪ São provocadas por trauma de alta energia cinética. ▪ São uma importante fonte de morbidade e mortalidade dos pacientes com este tipo de lesão. Ortopedia 26/03/19 2 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 o Etiologia ▪ Acidentes com automóveis e motocicleta ▪ Projéteis de arma de fogo (P.A.F.) ▪ Acidentes de trabalho (Ex. queda de andaime, queda do telhado) o Diagnóstico ▪ Exame Clínico: • Dor, edema, impotência funcional e deformidade na coxa fraturada. • Exame vásculo-nervoso: verificar o pulso distal quando se tem fatura de um membro. Exame neurológico, se tem flexão dorsal e plantar do pé, vê se o ciático e fibular estão funcionando. ▪ Exame radiológico: • RX de coxa (AP e Perfil) • RX de bacia (AP) • RX de joelho (AP e Perfil) Musculatura é muito importante na região da coxa. Encurtamento, deformidade (rotação, desvio em varo ou em valgo) quando tem fratura de fêmur. Fêmur é um osso longo, fazer da coxa, da bacia e do joelho. AP da bacia faz parte da rotina de politrauma. PA de tórax e AP de bacia fazem parte da rotina no paciente de politrauma. Perfil da coluna cervical também é importante. o Classificação ▪ Fraturas: Abertas e Fechadas ▪ Tipos de fratura: Transversa: normalmente é trauma direto – trauma sobre a coxa Espiral: trauma indireto, mecanismo torcional Segmentar: nada mais é do que uma variedade da fratura cominutiva. Oblíqua: trauma indireto, mecanismo torcional Cominutiva: normalmente é por PAF Importante o exame radiológico. o Tratamento ▪ Haste Bloqueada ▪ Placas e Parafusos ▪ Fixador Externo Adulto com fratura diafisária de fêmur, não tem como fugir disso aqui em cima. Ortopedia 26/03/19 3 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 O tratamento ideal da fratura diafisária do fêmur é cirúrgico, seguindo o princípio da estabilidade relativa pelo método do tutor intramedular. Utilizam-se, preferencialmente, hastes intramedulares rígidas e bloqueadas após fresagem do canal medular, de forma anterógrada ou retrógrada. • Haste intramedular, com bloqueio proximal nos trocânteres. • Nas hastes modernas pode fazer bloqueio proximal ou distal. Em estudos biomecânicos, constatou-se que a fratura da diáfise femoral fixada com HIB pode suportar mais de quatro vezes o peso corporal antes de falhar. • Haste intramedular com bloqueio proximal e distal. • Fratura cominutiva na diáfise proximal do fêmur. Provocada por trauma de alta energia • Adulto • Três condutas nesse caso, essa é haste bloqueada. O que eu não posso deixar acontecer nesse paciente, o que visa o tratamento cirúrgico? Viso corrigir o encurtamento (faz muito) e não deixar o membro rodar internamente e externamente • Aqui poderíamos fazer também placa ponte, seria boa indicação. Você não abre o foco de fratura, faz acesso proximal e distal, desliza a placa por baixo da musculatura – fixação biológica (o ideal é que você não abra muito). Fator local mais importante na consolidação é osso vivo bem irrigado. Quando coloca a placa em ponte geralmente não faz enxerto • Haste primitiva, não bloqueada. Se eu não bloqueio, com o movimento, a haste pode girar e fazer consolidação viciosa – desvio rotacional interno ou externo. • Diagnóstico anterior: fratura diafisária do fêmur com desvio. A fratura consolidou, tem um calo ósseo, está na 3ª fase, não vejo a fratura mais. Tem 3 meses ou 1,5 ano? 1,5 ano – não vemos o traço de fratura mais. Ortopedia 26/03/19 4 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 • Fratura simples, transversa, da diáfise proximal do fêmur. Foi feita fixação intramedular. Última imagem: já consolidou, já tem calo ósseo, quase não vê o traço de fratura. Poderia ter feito placa e parafuso, fixação externa. Só não pode fazer gesso para adulto, em criança faz pelve-podálico. • Fratura diafisária • Conduta: placa e parafuso. • Placa ponte é menos agressiva que a placa com parafusa. Placa ponte geralmente faz em fratura explosiva do fêmur, com muitos fragmentos. Nela, você não abre o foco de fratura, faz acesso perto do trocânter e uma no joelho. Quando não abre o foco de fratura, há melhor consolidação da fratura. Ortopedia 26/03/19 5 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 • Paciente idoso. • Fez fratura exposta distal do fêmur. Fixação proximal e distal. Embaixo: pino deslizante. Esse paciente evoluiu bem. • Placa ponte em DCS: fixação ( 9 0 º ) em cima com parafuso e com pino deslizante. • Fixador externo, também muito utilizado. Ortopedia 26/03/19 6 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 • Fratura cominutiva da diafise distal. Tratamento com placa DCS em 90º. o Complicações ▪ Imediatas: Choque hemorrágico: mesmo fratura fechada. Estima-se que a perda volêmica varie entre 1.200 e 1.500ml, fazendo com que aproximadamente metade dos pacientes necessite de hemofransfusão. Embolia gordurosa Lesão vascular Lesão nervosa Infecção: principalmente nas expostas ▪ Tardias: Pseudoartrose: não é frequente como na tíbia. Por que é mais comum na tíbia? Tíbia tem menos inserção muscular, o osso está praticamente em contato com a pele. Quanto mais músculo no osso, mais sangue chega até ele. Retardo de consolidação Infecção (osteomielite crônica) Desvios rotacionais: o mais comum o desvio rotacional externo. Nâo é aceitável.Encurtamentos Falha do material de síntese – por ser um osso de muita acidentação/força Ortopedia 26/03/19 7 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 Adulto jovem. Fratura cominutiva do fêmur. Esse paciente estava com tudo fragmentado, pensaram em fazer logo a enxertia. Tirou enxerto da crista ilíaca. Parafusos pequenas, pegam uma cortical só. Esse paciente evoluiu bem. Bateu de carro de novo e quebrou a placa. Duas condições: ou operar de novo, ou, como era fratura incompleta, praticamente não tinha mobilidade, ele quebrou e arqueou a coxa um pouco, fez um varo da coxa. Se faz varo, isso encurta a coxa. Pode consolidar se fizer repouso, o paciente fez isso, a fratura consolidou. Clinicamente, você não nota desvio nele porque a coxa tem musculatura espessa. Ele usa palmilha no calçado. A fratura já consolidou e a placa não tem mais utilidade. Outra fratura da placa, complicação de osteossíntese. • Pós operatório, 10 meses Ortopedia 26/03/19 8 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 Questão: 1- Assinlae a alternativa que NÃO representa um fator adverso à consolidação da pseudoartrose da diáfise do fêmur: A) Idade avançada. B) Uso de placas com princípio de estabilidade relativa. C) Presença de infecção. D) Uso de hastes intramedulares flexíveis. Fraturas diafisárias do fêmur na criança o Introdução: ▪ Antes início da marcha = relacionada maus-tratos. ▪ Infância = quedas, traumas torcionais ou esporte. ▪ Adolescentes = acidentes automobilísticos (maior energia). o Classificação ▪ Quanto a sua localização: • Fraturas do 1/3 proximal da diáfise (18%) • Fraturas do 1/3 médio da diáfise (72%) • Fraturas do 1/3 distal da diáfise (10%) • As fraturas em GALHO VERDE geralmente ocorrem no 1/3 distal do fêmur (crianças de baixa idade) o Diagnóstico ▪ Exame Clínico • Exame vásculo -nervoso ▪ Exame Radiológico • RX de coxa AP e Perfil • RX de bacia AP • RX de Joelho AP e Perfil Na criança é mais fácil, o fêmur é menor e você vê quase todo ele em uma imagem. Questão: 2- Qual a principal causa de fratura diafisária do fêmur em crianças menores de 01 ano? A- Maus-tratos. B- Queda. C- Acidente automobilístico. D- Trauma esportivo. o Tratamento ▪ Conservador e Cirúrgico • Do nascimento até 2 anos de idade: o Sem desvio: ap. gessado pelvipodálico o Com desvio: tração trans-esquelética + pelvipodálico • De 2 anos até 12 anos: o Tração trans-esquelética + pelvipodálico • Acima de 12 anos Tratamento cirúrgico o placas e parafusos o fixador externo o haste intramedular? Ortopedia 26/03/19 9 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 Em criança, usa-se AP gessado. Em adulto não, faz atrofia muscular. Acima de 12 anos, o tratamento tende a ser cirúrgico. Haste intramedular: devemos evitar em crianças, quando você passa no colo do fêmur, pode lesar o núcleo de crescimento do grande trocânter, pode fazer necrose asséptica da cabeça do fêmur. • Fratura de diáfise de fêmur. • Da pra tratar conservadoramente até 2,5mm de devido ao alto grau de remodelação • Trave entre um membro e outro para não quebrar o gesso. Se não colocar isso, o gesso quebra. Ele estabiliza o gesso. Se não prender o tornozelo, pode fazer rotação. • Tração após fratura exposta Ortopedia 26/03/19 10 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 • Fratura exposta puntiforme • Fez a tração nessa criança. Tração evita desvio e encurtamento e alivia a dor. Ortopedia 26/03/19 11 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 • Fixador externo. Onde tem periósteo vai encher de calo ósseo. Ortopedia 26/03/19 12 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 Fixação do fêmur com fios intramedulares o Complicações ▪ Consolidação viciosa: consolida com defeito, com desvio, com encurtamento ▪ Sobrecrescimento e lesão fisária: só quando a lesão envolve fise, o que não acontece na maioria das vezes. ▪ Rigidez articular do joelho: quando a criança fica muito tempo com gesso. ▪ Pseudoartrose (muito raro) Fraturas do colo do fêmur na criança o Introdução ▪ São fraturas muito raras. ▪ São provocadas por trauma de alta energia, normalmente por deslocamento de fise da cabeça do fêmur ▪ São tratadas cirurgicamente. ▪ Risco elevado de complicações. o Classificação o Complicações ▪ Necrose avascular ▪ Pseudoartrose ▪ Coxa vara ▪ Fechamento epifisário prematuro Ortopedia 26/03/19 13 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 Questão: 3- Tratando-se da dismetria como complicação de fraturas da diáfise do fêmur em crianças, quantos centímetros de encurtamento é possível aceitar? A- 3 a 4 cm. B- 1 a 2 cm. C- 2 a 3 cm. D- 0,5 a 1 cm. Fraturas proximais do fêmur no adulto o Introdução: ▪ São fraturas muito frequentes nos pacientes idosos. ▪ Trauma de baixa energia (quando isolado) ▪ Osteoporose (mulher branca) ▪ Quanto mais precoce o tratamento, melhor o prognóstico. o Classificação: ▪ Fraturas intra-capsulares: • Sub-capital (+comum) • Médio cervical • Baso-cervical ▪ Fraturas extra-capsulares: • Trans-trocanterianas (+ comum) • Sub-trocanterianas o Mais frequentes: ▪ Fraturas do Colo do Fêmur ▪ Fraturas Trans-trocanterianas o Intra-capsulares X extra-capsulares ▪ Infra-capsular -> Maior morbidade X menor morbidade ▪ Extra-capsular -> Menor mortalidade X maior mortalidade Ortopedia 26/03/19 14 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 o Vascularização da cabeça do fêmur ▪ Vasos Retinaculares Anteriores ▪ Vasos Retinaculares Posteriores (Principal) Quando cai e quebra o colo do fêmur, os vasos que correm em cima do colo se rompem, destrói a irrigação. Quando a fratura tem desvio, é sinal de que lesou a irrigação. Ortopedia 26/03/19 15 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 • Fratura com desvio, vasos estão lesados. o Mecanismo do trauma ▪ Queda da própria altura ▪ Fratura de Colo de Fêmur -> Queda. Osso tão poroso que faz isso. ▪ Queda -> Fratura de Colo de Fêmur. Mais comum é cair e quebrar. o Diagnóstico ▪ Exame Radiológico (Rx de Bacia em AP) ▪ Exame Clínico: CAI EMPROVA, TEM QUE SABER!!! • Membro inferior encurtado • Rotação externa do membro • Dor no quadril afetado • Impotência funcional do membro • Essa vovó tinha fratura proximal do fêmur, MIE rodado externamente. O membro está mais curto e rodado externamente. • Fratura do colo do fêmur extra-capsular. Ortopedia 26/03/19 16 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 o Tratamento ▪ Fraturas Intra-capsulares (colo de fêmur): • Idoso (> 65 anos): Artroplastia (parcial ou total) • Criança e adultos: Osteossíntese (parafusos, pinos,etc.) ▪ Fraturas Extra-capsulares: • Osteosíntese com pino deslizante, placa e parafusos (material de Richard ou DHS) – IMPORTANTE: FRATURA FORA DO COLO NÃO TEM INDICAÇÃO DE ARTROPLASTIA. • Fratura subcapital, faz prótese. Se você não tira, a chance de complicar é necrose asséptica e pseudoartrose. Se tivesse menos idade: osteossíntese com parafuso. • Fratura intra-capsular • Fratura do colo do fêmur • Paciente com 58 anos, osteossíntese com parafuso canulado/ deslizante. Ortopedia 26/03/19 17 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 • Artroplastia parcial – provavelmente era uma fratura intra-capsular • Transtrocanteriano – usa pino deslizante preso na cabeça, tem um fio guia que você radiografa para colocar na posição ideal. Rosqueia o parafuso e isso faz compressão na fratura. • Placa tubo, encaixa no pino, coloca parafusos proximais, como está preso na cabeça, você vai deslizando e fecha a fratura. • Artroplastia total • Ortopedia 26/03/19 18 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 • Paciente jovem. Fez uma fratura do colo do femur. Primeiro tenta colocar placa e parafuso para fechar a fratura e ver se vai consolidar. Se evoluir com pseudoartrose, faz a artroplastia. • Fratura trans-trocanteriana; extra-capsular. Ortopedia 26/03/19 19 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 • Fratura trans-trocanteriana • Fratura trans-trocanteriana do fêmur. • Tratamento com placa DHS a 135º. • Parafuso entrando por dentro da placa, fixando o colo Ortopedia 26/03/19 20 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 • Fratura trans-trocanteriana • Tratamento com placa DHS Questão: 4- Os fármacos indicados para a profilaxia antibiótica e para a prevenção à TVP na fratura do colo femoral são respectivamente: A) Aminoglicosídeo e heparina; B) Tetraciclina e aspirina; C) Cefalosporina (segunda ou terceira geração) e heparina; D) Dicloxacilina e aspirina. o Complicações ▪ Intra-capsulares ou do Colo do Fêmur: TEM QUE GUARDAR – complicações tardias • Necrose asséptica • Pseudoartrose • Infecção • Tromboembolismo • Degeneração articular Ortopedia 26/03/19 21 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 • Osteoartrose que evoluiu para trauma de quadril. • Fratura intra-capsular. ▪ Extra-capsulares: • Encurtamento • Desvios rotacionais • Infecção • Tromboembolismo • Falha do material de síntese Mesmo nas crianças, não pode deixar desvio rotacional. Fraturas da patela o Introdução ▪ Representa 1% de todas as fraturas. ▪ Maior incidência entre a faixa etária de 20-50 anos. ▪ Frequência 2x maior no sexo masculino que no feminino. o Anatomia ▪ Maior osso sesamóide do corpo humano. ▪ Está inserida no ap. extensor do joelho. ▪ Tendão do quadríceps, inserção no pólo proximal. ▪ Tendão patelar, inserção no pólo distal. ▪ A patela é irrigada pelas artérias geniculares. ▪ Funcionalmente a patela articula-se somente com o fêmur. Ortopedia 26/03/19 22 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 A patela funciona conduzindo as forças de tensão ao tendão patelar - é um elo de ligação e aumentando a eficiência do quadríceps por elevar o mecanismo extensor do eixo de rotação do joelho. Isso se deve ao fato de que a patela funciona como uma polia, aumentando a força de alavanca do quadríceps. Mesmo em atividades rotineiras do dia-a-dia, a articulação patelofemoral suporta forças de compressão que ultrapassam três vezes o peso corporal, sendo que subir escadas pode chegar a seis vezes o peso corporal. • Fixação em banda de tensão (comum em olecrano e patela) o Mecanismo do trauma ▪ Trauma direto (a maioria): • Golpe direto, queda sobre o joelho. Bate o joelho no painel do carro. ▪ Trauma indireto: • Tração músculo-tendínea • Impulso vertical em salto → Fratura + Lesão retinacular A associação de trauma direto e indireto é rara. Ortopedia 26/03/19 23 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 • Vejo melhor no perfil a patela o Diagnóstico ▪ História Clínica ▪ Exame Físico • Escoriações no joelho • Hematoma • Hemartrose: patela quebrou, sangra para dentro do joelho. • Impotência funcional com limitação da extensão do joelho -> principal sinal de fratura de patela • Dor ▪ Exame Radiológico: • Rx de joelho AP e Perfil • Principalmente Perfil (melhor visualização da fratura pois no AP tem sobreposição de imagens) ▪ Tomografia computadorizada o Classificação ▪ Transversas (a maioria) ▪ Cominutivas (raras) ▪ Longitudinais (muito raras) Ortopedia 26/03/19 24 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 o Tratamento ▪ Cirúrgico: restaurar o aparelho extensor do joelho • Fratura com desvio: Osteossíntese de Müller ou Banda de Tensão. • Fraturas Cominutivas: Patelectomia parcial ou total. ▪ Conservador • Fraturas sem desvios: Aparelho gessado de 3-6 semanas. o Complicações ▪ Infecção ▪ Perda da redução (falha do material de síntese ou fixação inadequada) ▪ Artrose patelo-femural: lembrar que patela não se articula com tíbia e fíbula. ▪ Necrose avascular ▪ Pseudoartrose ▪ Rigidez articular Ortopedia 26/03/19 25 Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 Se guardar isso aqui, sabe tudo de fratura de desvio. Fratura incompleta = gesso. Se tem desvio, faz osteossíntese, 2 pinos e passa um fio – banda de tensão, princípio tirante. Se está cominutivo no polo inferior, retira parcialmente. Se explodiu a patela toda, retira tudo. Ortopedia 26/03/19 26Atualizado por Manu Rodrigues – MED 102 ▪ Vejo melhor no perfil. Bandas de tensão, segunda imagem – bem consolidado. ▪ Quando o paciente flete o joelho, tendência de abrir. Gabarito: 1. B 2. A 3. B 4. C
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