RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR III GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇO NÃO ESCOLARES

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SISTEMA PRESENCIAL CONECTADO – MODALIDADE A DISTÂNCIA 
PEDAGOGIA – 8º SEMESTRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO 
ESTÁGIO CURRICULAR III: GESTÃO EDUCACIONAL E 
ESPAÇO NÃO ESCOLARES 
 
 
2021 
 
 
 
 
 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO 
ESTÁGIO CURRICULAR III: GESTÃO EDUCACIONAL E 
ESPAÇO NÃO ESCOLARES 
 
Relatório apresentado à Universidade Norte do 
Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para o 
aproveitamento da disciplina de Estágio 
Curricular – Gestão Educacional e Espaço não 
Escolares do curso de Pedagogia. 
 
Orientador: Prof. Juliana Gomes de Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS ................................................................................ 5 
2 REGIMENTO ESCOLAR ...................................................................................... 8 
3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA ....................................................................... 9 
4 PLANO DE AÇÃO .................................................................................................. 10 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 12 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
 
O trabalho apresentado contém informações referentes ao Estágio 
Curricular Obrigatório III, Gestão Educacional e Espaço não Escolar. Estágio esse 
que é de suma importância para formação acadêmica do futuro pedagogo e teve 
por finalidade mostrar as diversas áreas que a função do Pedagogo é muito mais 
abrangente do que imaginamos, apresentando suas competências dentro e fora das 
instituições de ensino. 
O trabalho inicia - se com os estudos dos artigos sugeridos para leitura e 
aprofundamento do tema, seguindo do estudo do Projeto Político Pedagógico da 
instituição para responder as perguntas contidas no relatório. 
O plano de ação contido neste relatório aborda o tema baixo rendimento do 
educando, mostrando que as dificuldades individuais de cada um podem ser 
solucionadas de forma simples e eficaz, trazendo projetos interdisciplinares, salas 
multifuncionais e atendimento em contra turno, promovendo também momentos 
literários, saraus e apresentações artísticas. Esses métodos podem motivar o 
educando que se encontra com dificuldades de forma criativa. Pois cada aluno 
possuí suas particularidades que devem serem levadas em consideração para 
melhor desempenho. O professor deve sempre estar atento nessa individualidade de 
cada um dos seus alunos, para que não faça uma cobrança geral, na ideia de obter 
o mesmo desempenho de todos e no mesmo tempo. 
 
 
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
 
 
1.1 O PAPEL DO PROFESSOR E DO ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A 
PERSPECTIVA DE VIGOTSKI, LEONTIEV E ELKONIN 
 
Em torno da Educação Infantil, na concepção do desenvolvimento integral, da 
criança de 0 a 6 anos com suas especificidades, discute – se sobre o educadores 
atuando em tal faixa – etária. A Educação Infantil “faz parte da educação básica, 
mas não tem como objetivo o ensino e, sim, a educação das crianças pequenas” 
(Cerisara, 2004, p.8), sendo assim segundo Rocha “a creche e a pré-escola têm 
como objeto as relações educativas travadas num espaço de convívio coletivo que 
tem como sujeito a criança de 0 a 6 anos de idade.” A verdadeira fonte do 
desenvolvimento da criança é, segundo Vigotski, a realidade social de cada 
indivíduo, segundo ele, o que determina o pensamento psíquico de uma criança é 
sua própria vida, o sentido real dela, e que o ensino deve fazer o desenvolvimento 
avançar. 
 Para o desenvolvimento da criança, o adulto é uma peça com sua 
particularidade essencial, bem como podemos citar a importância da imitação, onde 
a criança aprende pela observação da ação do outro, aí se diz sobre a influência da 
aprendizagem no desenvolvimento, ainda no contexto de influência de adultos 
podemos contar sobre a ZDP, conceito elaborado por Vigotski, a Zona de 
Desenvolvimento Proximal, evidencia – se como o nível de desenvolvimento que 
supera o nível de desenvolvimento do real, ou seja, o nível que a criança já dispõe 
para atuar em seu contexto. 
 No contexto do ensino nas instituições educacionais, deve –se garantir que a 
intervenção pedagógica esteja de acordo com as particularidades de cada criança, 
cada papel se modifica em cada período do estágio do desenvolvimento. 
 A atividade principal da criança no primeiro ano de vida é a comunicação 
emocional direta. O bebê utiliza vários recursos para se comunicar com os adultos, 
como o choro, o sorriso e o balbucio, e no interior dessa atividade (e a partir dela) 
tomam forma as ações sensório-motoras, de orientação e manipulação. 
 Neste período todas as aquisições da criança aparecem sob a influência 
imediata dos adultos, que não somente satisfazem todas as suas necessidades, mas 
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organizam também seu contato variado com a realidade, sua orientação nela e as 
ações com os objetos. 
 Posteriormente, converte-se em atividade principal a atividade objetal 
manipulatória, ou seja, a criança passa às ações propriamente objetais, iniciando-se 
no domínio dos procedimentos socialmente elaborados de ações com tais objetos. 
Verifica-se, nesse período, um ativo domínio das operações objetais-instrumentais e 
o desenvolvimento da chamada inteligência prática. Vale ressaltar que o domínio 
dessas ações é impossível sem a participação dos adultos, que as mostram para a 
criança e as realizam juntamente com ela. 
No período seguinte, a idade pré-escolar, que se estende em geral do terceiro 
até o sexto ano de vida. Na 
Educação Infantil, é preciso ensinar na e pela brincadeira. É preciso, para isso, 
romper com a artificial dicotomia entre “atividades dirigidas” (supostamente para 
ensinar) e “atividades livres” (supostamente para brincar), ainda tão presente nas 
escolas de Educação Infantil. 
 
1.2 HISTÓRICO DO CURSO DE PEDAGOGIA 
 
O artigo discorre sobre a chegada da educação no Brasil, e suas 
modificações até os dias de hoje. Também mostra as diversas possibilidades que 
podem ser desenvolvidas pelo pedagogo. 
 No Brasil, a chegada dos portugueses trouxe, além de novidades, especiarias 
e mercado de troca, a educação provida e ofertada pelos jesuítas, que propunham 
uma prática pedagógica na escola tradicional e conservadora. 
 Em 1994, por meio de 13 intelectuais cariocas, surge a Associação Brasileira de 
Educação. Esse órgão tinham interesses „apolíticos‟ , como diz Saviani, pois 
buscava abarcar todas as ideias de suma importância em relação a educação. 
 Desde a criação do Ministro da Educação e saúde publica em 1930, temos grandes 
avanços como a formulação da Lei de Diretrizes e Bases, na qual discutia-se a 
importância da educação e profissionais da área. 
O curso de pedagogia foi criado em 1939, tendo como princípio a educação 
de crianças nos anos inicias e também gestão educacional. Conforme a ampliação 
de escolas , a necessidades de professores capacitados para essa função aumenta 
significativamente. Então é exigida uma reforma curricular, nos cursos de graduação 
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pois como a demanda aumenta, o profissional formado precisa desempenhar e se 
mostrar apto para atuar em diversas áreas, tanto administrativas no espaço escolar, 
como nas de formação do conhecimento cientifico. 
 Podemos identificar que a pedagogia não é um curso apenas, e sim um 
campo que compõe conhecimento cientifico. O pedagogo amplia seu campo de 
conhecimento em duas vertentes: a escolar e não escolar. 
O pedagogo necessitaestar em constante qualificação, inovando e aprendendo com 
as atualidades e realidade escolar, sua presença deve propiciar melhora na 
qualidade de ensino, estando a par tudo que acontece no ambiente de trabalho, 
supervisionando e orientando os profissionais, os alunos, desempenho, entendendo 
o que se passa com o educando, dentro e fora do ambiente escolar. 
 Assim fica claro, que a atividade do pedagogo vai muito além do âmbito 
escolar, desenvolvendo seu trabalho de modo formal e informal, um campo 
multidisciplinar. 
 A Pedagogia Empresarial mostrou que o pedagogo tem o objetivo de motivar 
a equipe de maneira a contribuir com o crescimento da empresa. O pedagogo 
hospitalar não desempenha apenas a função de auxiliar o paciente, 
mas existe um trabalho de ajuda à reabilitação do mesmo, e cada atividade 
elaborada deve respeitar o estado físico e emocional do paciente. Isto tudo está 
regulamentado no Paraná pelo Sareh. 
Da mesma forma, a prisão é outro espaço onde o pedagogo ganha destaque, 
pois a educação tem como objetivo a readaptação e a reinserção do indivíduo na 
sociedade. 
O educador nesses ambientes tem a função de integrar as práticas 
educativas. Campos como a Pedagogia nos meios de comunicação; no museu; no 
turismo e no sindicato são ramificações com ainda escassa bibliografia para a 
formação do pedagogo, os referenciais teóricos encontrados na maior parte visam à 
formação do pedagogo para atuar como professor. 
Em um futuro próximo, propõe-se também o desafio de aprofundar os estudos 
visando-se à Pedagogia Empresarial e Hospitalar, no estímulo da formação 
continuada e no quesito de dispor materiais de pesquisa aos futuros pedagogos. 
 
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2 REGIMENTO ESCOLAR 
 
 
1. Qual a função do regimento no ambiente escolar? 
A função do regimento escolar é de nortear as funções dos profissionais, 
conhecer a escola através destes documentos, para melhor atender os 
alunos e suas necessidades. Dar base para equipe pedagógica orientar os 
profissionais. 
 
 
 
2. Quais aspectos são contemplados em um regimento escolar? 
É necessário considerar aspectos legislativos de acordo com sua aplicação 
no país, estado e município, levando em consideração os princípios adotados 
pela Secretaria de Estado da Educação, estes constituem a base para 
promover a discussão, a reflexão e a tomada de decisão pelos membros da 
escola. O regime escolar deve ser pautado em uma gestão de participação 
efetiva de professores, alunos, pais, comunidade, de forma democrática, área 
que resulte em um ensino de qualidade, valor, fortalecimento e autonomia. 
 
 
 
 
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3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA 
 
 
 
1. Descreva quais são as principais atribuições do (a) diretor da escola. 
 
As atribuições do diretor educacional são voltadas para o melhor andamento 
da instituição e sucesso na aprendizagem para o aluno, o diretor busca um 
acompanhamento geral do trabalho na instituição, em forma de supervisão e 
controle, analisa casos de evasão e futuras reprovações na instituição, passa 
informações e formas positivas de organização em geral. 
 
2. Descreva a atuação desse profissional quanto ao atendimento aos 
alunos e aos docentes. 
 
Buscando para o aluno a melhor forma de aprendizagem, cria meios junto 
com profissional docente metodologias que sejam eficazes para tal resultado, 
sempre com o foco ao PPP, respeitando as particularidades institucionais, 
busca junto com professores atividades diferenciadas para aplicação dentro 
de sala e fora dela, um trabalho em grupo para resolução de problemas, e 
novas aplicações de ensino. 
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4 PLANO DE AÇÃO 
 
Descrição da situação-problema: 
Baixo Rendimento 
 
Proposta de solução 
_Adaptações curriculares; para melhor atender as necessidades especificas de cada 
educando. 
_Projetos interdisciplinares com intuito de motivar os alunos de forma lúdica, prática 
e eficaz, inovando as formas de ensino aprendizagem. 
_Passeios e visitas a espaços culturais de cunho pedagógico, como museus, 
parques ecológicos , entre outros. 
_ Saraus, e apresentações artísticas, que podem ser inseridos nos projetos 
interdisciplinares; 
_ Reforço e sala multifuncional, para complementar as aulas e auxiliar nas 
dificuldades individuais; 
 
 
Objetivos do plano de ação 
_ Rever práticas pedagógicas de ensino aprendizagem; 
_ Tornar o ambiente escolar mais atrativo; 
_ Criar caminhos para colaborar na aprendizagem e desenvolvimento do educando 
que apresentar dificuldades; 
 
Abordagem teórico-metodológica 
_O plano foi elaborado segundo o pensamento de Piaget sobre o desenvolvimento 
intelectual da criança, afirma que este provem de: “ Uma equilibração progressiva, 
uma passagem continua de um estado de menos equilíbrio, para um estado de 
equilíbrio superior”(PIAGETJ.SEIS ESTUDOS DE PSICOLOGIA.RIO DE 
JANEIRO:FORENSE UNIVERSITÁRIA, 1998). 
Cada estágio de desenvolvimento constitui, uma forma particular de equilíbrio e a 
sequencia da evolução mental caracteriza uma equilibração sempre completa. 
Recursos 
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_ Reuniões pedagógicas 
_Materiais concretos, confeccionados ou reciclados; 
_Transporte escolar; 
_ Sala especificas, matérias lúdicos e didáticos. 
 
Considerações finais 
_Conclui-se que o tema abordado é da realidade de diversas escolas, pois muitos 
alunos encontram-se com dificuldades de aprendizagem, o que causa o baixo 
rendimento escolar, propõe-se amenizar tal situação partindo dos objetivos do plano 
elaborado, com isso podendo evitar em diversas situações a evasão escolar, e 
reprovação, trabalhando em busca do melhor desenvolvimento individual e coletivo. 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 A realização deste trabalho pode ampliar de forma expansiva a visão do 
acadêmico mediante seu curso, mostrando que a função do pedagogo abrange 
muito mais que apenas sala de aula, além de sua gestão no ambiente educacional, 
o pedagogo também pode atuar em diversas áreas não escolar. Um exemplo o 
pedagogo hospitalar e suas funções. O estágio de gestão vem para complementar 
tudo aquilo que foi estudado e praticado durante a formação do aluno. 
 O estudo também mostra como se iniciou o papel do pedagogo no Brasil e 
como suas transformações foram influenciando até os dias atuais, os estudos, os 
profissionais e os métodos. Os pontos positivos, alguns negativos também, métodos 
que puderam ser aprimorados. 
 É de suma importância esse conhecimento para o futuro pedagogo, pois ele 
deve conhecer sua área como um todo para que possa explorar e se torne um 
profissional competente. Um profissional capaz de motivar pessoas, motivar seus 
alunos e colegas de trabalho. Um profissional que sabe que o bom desempenho vai 
muito além de apenas notas altas no final de cada bimestre. 
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REFERÊNCIAS 
 
PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Pedagogia e pedagogos: caminhos e 
perspectivas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 
 
SAVIANI, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil. 2. ed. São Paulo: 
Autores Associados, 2008. 
 
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos: para quê? 12. ed. São Paulo: 
Cortez, 2010. 
 
DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. 
Campinas: Autores Associados, 2001. 
 
KAUARK, Fabiana da Silva.; LEITE, José Carlos de Carvalho. Dificuldades de 
aprendizagem nas séries iniciais do ensino fundamental e ações psico & 
pedagógicas. Disponível em: < 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
84862008000300009.> Acesso em 11 jun. 2020. 
AQUINO, Soraia Lourenço de. O pedagogo e seus espaços de atuação nas 
representações sociais de egressos do curso de Pedagogia. 2011. Dissertação 
(Mestrado) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862008000300009
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-8486200800030000914