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CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME)

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“É o setor, unidade ou serviço destinado á limpeza,
desinfecção esterilização, armazenamento, guarda e
distribuição dos materiais desinfetados e esterilizados”.
(BRASIL,2002).
FINALIDADES DA CME
➢Definida como unidade de apoio técnico, com a finalidade de
fornecer artigos processados e proporcionar condições para o
atendimento direto e assistência à saúde dos indivíduos
enfermos e sadios.
(BRASIL, 2002)
▪ Até a década de 50;
➢ Meados de 40: limpeza, preparo e acondicionamento
de artigos nas UI.
➢ A dinâmica do serviço era descentralizada.
▪ A partir da década de 50;
➢Década de 50: central de material parcialmente
centralizada
▪ CME torna-se Centralizada ;
▪ Passa a ser definida como Unidade de Apoio Técnico;
▪ Dirigida por Enfermeiro e subordinada ao Serviço de Enfermagem
(Moura, 1966; Silva, 1996).
Atualmente... 
▪ Padronização de técnicas de limpeza, empacotamento e
de reprocessamento dos artigos;
▪ Instalação e utilização racional de equipamentos;
▪ Manuseio correto;
▪ Manutenção regular;
▪ Recursos humanos treinado, com supervisão do trabalho
e da operação dos equipamentos;
▪ Otimização de recursos humanos, material e tempo;
▪ Armazenamento em condições ideais; 
▪ Distribuição e coleta dos artigos estéreis.
▪ Facilitar o controle do consumo, da qualidade dos 
artigos e das técnicas de esterilização;
▪ Favorecer o ensino e o desenvolvimento de pesquisas;
▪ Manter estoque dos artigos.
▪ Receber, desinfetar e separar os artigos;
▪ Lavar os artigos;
▪ Receber as roupas vindas da lavanderia;
▪ Preparar os artigos e as roupas, através de métodos físicos e/ou
químicos, proporcionando condições de aeração dos produtos,
conforme necessário;
▪ Realizar o controle microbiológico e de validade dos 
produtos esterilizados;
▪ Armazenar os materiais e as roupas esterilizadas;
▪ Distribuir os artigos e as roupas esterilizadas;
▪ Zelar pela proteção e segurança dos operadores.
LOCALIZAÇÃO – PRÓXIMO DOS SETORES FORNECEDORES E
PERMITA COMUNICAÇÃO E TRANSPORTE FÁCIL PARA OS
SETORES CONSUMIDORES. .
➢Agregada ao bloco cirúrgico;
➢Setor a parte, independente e específico;
➢Empresas terceirizadas desvinculadas das
instituições de saúde.
▪ Fluxo contínuo e unidirecional do artigo;
▪ Barreiras físicas entre as áreas;
▪ Evitar o cruzamento de artigos sujos com os limpos e esterilizados;
▪ Evitar que o trabalhador escalado para a área contaminada transite
pelas áreas limpas e vice-versa;
▪ O acesso de pessoas deve se restringir aos profissionais da área
▪ Ter espaço adequado para o desempenho das funções.
(SOBECC, 2007);
▪ ÁREA DE RECEPÇÃO E LIMPEZA = 8 m² ou 0,08 m² por leito;
▪ RECEPÇÃO DE ROUPA LIMPA = 4 m²;
▪ ÁREA DE PREPARO DE ARTIGOS = 12 m² ou 0,25 m² por leito;
▪ ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO: depende dos equipamentos, 20 cm 
entre as autoclaves;
▪ ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO: 25% da área de 
armazenamento.
▪ CENTRAL SIMPLIFICADA (apoio técnico a procedimentos que não 
exija ambiente cirúrgico para sua realização)
▪ ÁREA DE RECEPÇÃO E LIMPEZA = 4,8 m²
▪ ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO: 4,8 m²
(RDC N° 307/2002, do Ministério da Saúde).
▪Piso (claro, resistente, absorvente de luz, durável,
lavável);
▪Paredes (lisas, planas, sem quinas (devendo ser
côncavos ou abaulados), lavável, cor suave);
▪Forro (acústico);
▪Portas (lavável);
▪ Iluminação (natural ou artificial);
▪ Sistema de exaustão de calor e ventilação (permitem
▪ O sistema de ventilação, na área de lavagem e descontaminação,
será realizado por exaustão com pressão negativa de forma a evitar
a disseminação dos microorganismos para as demais áreas;
▪ Nas áreas de preparo, esterilização, armazenagem e distribuição
serão utilizadas o sistema de ar condicionado, com pressão
positiva;
▪ Controle de temperatura e umidade.
▪ A temperatura em todas as áreas de trabalho deve ser entre 21 e
25°C;
▪Estabelecer protocolos de manutenção preventiva,
de acordo com a recomendação do fabricante dos
equipamentos;
▪parceria com a Engenharia e Manutenção do
Hospital;
▪Validação das autoclaves realizada anualmente por
empresa especializada. A iluminação deve ser
adequada, conforme as normas técnicas brasileiras;
▪ As pias para lavagem de mãos devem estar disponíveis e de fácil
acesso em todas as áreas;
▪ Os piso e bancadas de trabalho devem ser limpos diariamente;
▪ Superfícies e equipamentos devem ser limpos em escala regular e
quando necessário;
▪ Janelas amplas, altas e fechadas. Em caso de ventilação natural, as
janelas devem ser teladas para evitar entrada de vetores;
▪ Recepção e expurgo
▪ Preparo
▪ Esterilização
▪ Guarda e distribuição do material (arsenal)
Obs: Ambientes de apoio:vestiários,sanitários com 
chuveiro,sala administrativa,mini-copa,repouso e área para 
manutenção de equipamentos de esterilização física 
exceto quando de barreira.
▪ Recepção e expurgo
✓Área para onde converge todo o material sujo, usado no hospital,
para limpeza e, quando necessário, para desinfecção. A limpeza dos
materiais deve atender a dois requisitos básicos: remoção da
sujidade; redução e, se possível, destruição dos microrganismos
patogênicos.
✓Local onde é conferido o material, vindo dos diversos setores,
notificando-se sua quantidade e condições;
Recepção e expurgo
◼ Fonte: CME do HC da UNICAMP.
▪ A área de limpeza e desinfecção precisa ter as cubas fundas para
evitar respingos no trabalhador;
▪ Torneiras com disponibilidade de água quente e fria;
▪ Adaptações para possibilitar a limpeza de tubulações e artigos
com lumens;
▪ Balcões em aço inoxidável.
▪ Preparo de materiais – onde os materiais limpos são
inspecionados, selecionados, empacotados e identificados
para posterior esterilização.
▪ Lote, identificação, data de processamento, validade,
assinatura.
➢Atenção na limpeza e funcionalidade do artigo
➢ Também, nesse local, é preparado e estocado todo o material
de consumo que precisa ser esterilizado.
SALA DE PREPARO
▪ Fonte: CME do HC da UNICAMP.
▪ Sala de esterilização - local onde são esterilizados
todos os materiais usados por todas as unidades do
hospital;
➢Área de esfriamento - setor onde o material
esterilizado deve permanecer, até 30 minutos, para
esfriar e, em seguida, ser encaminhado para
armazenamento;
SALA DE ESTERILIZAÇÃO
▪ Fonte: CME do HC da UNICAMP.
▪ Local de grande importância dentro do CME, por estocar o
material esterilizado a ser distribuído em todo o hospital ;
ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO
▪ Fonte: CME do HC da UNICAMP.
▪ Essa área deve ser:
➢Fechada ;
➢Possuir sistema de renovação de ar;
➢Temperatura entre 18 a 22ºc;
➢Acesso restrito;
FLUXOGRAMA DE ARTIGOS NO CME
Recepção de artigos contaminados
Expurgo
Barreira física
Inspeção, Preparo, Lubrificação e Embalagem
Esterilização
Armazenagem
Distribuição
RECURSOS HUMANOS NA CME
➢Enfermeiros;
➢Técnicos de enfermagem;
➢Auxiliares de enfermagem;
➢Auxiliares administrativos.
RECURSOS HUMANOS NA CME 
-DIFICULDADES-
➢ Falta de conteúdos sobre CME na formação dos 
enfermeiros;
➢ Dicotomia entre cuidado direto e cuidado indireto
➢ A importância existente no fazer para o cliente;
➢ Integração efetiva entre a CME e as unidades consumidoras;
➢Seleção criteriosa de funcionários para atuarem na CME. 
➢ A alocação freqüente de funcionários em final de carreira;
➢ Com problemas de saúde prejudica;
➢ Prejudica a imagem e a credibilidade da CME.
RECURSOS HUMANOS NA CME 
-dificuldades-
➢Complexidade e intensidade de tarefas;
➢Exposição do trabalhador stress e fadiga.
➢Riscos ocupacionais
➢Críticas e reclamações.
RECURSOS HUMANOS NA CME 
-dificuldades-
➢A exclusividade do enfermeiro neste
setor, se firma no conhecimento das
ações do cuidado de Enfermagem e
na visualização de onde serão
utilizados os artigos processado na
CME.
▪ ENFERMEIRO:
➢ supervisionar e controlar as atividades desenvolvidas em
cada umas das áreas da CME, para assegurar um bom
funcionamento da unidade.➢Prover a unidade de recursos humanos e materiais;
➢Planejar e executar programas de educação continuada.
▪ Realizar reuniões periódicas com a equipe de
enfermagem;
▪ Emitir parecer técnico na compra de equipamentos e
outros materiais;
▪ Estabelecer um sistema de controle dos equipamentos
e materiais da unidade;
▪ Fazer levantamento mensal dos materiais solicitados
pelos diferentes setores do hospital;
▪ Manter-se atualizado em relação aos novos tipos de materiais
e equipamentos disponíveis no mercado;
▪ Elaborar o regimento interno e o manual operacional da
unidade, mantendo-os sempre atualizados;
▪ Fazer parte da CCIH e outros afins;
▪ Prevenir a incidência de riscos ocupacionais e avaliar a
dinâmica de funcionamento da unidade para intensificar as
medidas de proteção.
▪ Fazer a estatística mensal e o relatório anual das atividades
desenvolvidas na unidade.
▪ Nível de complexidade intermediário:
➢Fazer a leitura dos indicadores biológicos, de acordo 
com as rotinas da instituição.
➢Receber, conferir e preparar os artigos consignados.
➢Realizar a limpeza, o preparo, a esterilização, a guarda e 
a distribuição de artigos, de acordo com solicitação.
➢Realizar cuidados com artigos endoscópicos em geral.
➢Preparar as caixas cirúrgicas.
➢Monitorar efetiva e continuamente cada lote ou carga, 
nos processos de esterilização.
➢Revisar a listagem de caixas cirúrgicas, bem como 
proceder à sua reposição. 
➢Fazer listagem e encaminhamento de artigos e 
instrumentais para conserto.
➢Receber e limpar os artigos.
➢Receber e preparar roupas limpas.
➢Preparar e esterilizar os artigos e instrumentais 
cirúrgicos.
➢Guardar e distribuir todos os artigos esterilizados.
➢Participar de reuniões de Enfermagem e de avaliações, 
de acordo com a solicitação do enfermeiro.
▪ Processo que inclui procedimentos de limpeza e desinfecção
de áreas, assim como limpeza, desinfecção e esterilização de
materiais médico-hospitalares.
▪ Área não crítica – são áreas não ocupadas por pacientes ou as
quais estes não tem acesso.
(escritórios, depósitos, etc.)
▪ Área semi-crítica – ocupadas por pacientes portadores de
doenças não infecciosas ou doenças de baixa transmissibilidade.
▪ Área crítica – são áreas que abrigam pacientes com baixa
resistência imunológica ou em que se realizem cirurgias ou partos,
ou ainda, nas quais é maior a possibilidade de contato com
microorganismos patogênicos.
▪ Área contaminada– são as superfícies que entram em contato
direto com materiais orgânicos , independente de sua localização
na estrutura hospitalar.
▪ Considerar a classificação segundo os riscos potenciais de 
transmissão de infecções para os pacientes.
▪ Não críticos: são artigos que entram em contato com a pele íntegra,
mas não com mucosas, requerem limpeza ou desinfecção de baixo
nível ou médio nível, dependendo de sua finalidade ou da última
utilização realizada .
▪ Semi-críticos: são os que entram em contato com membranas
mucosas íntegras ou pele não intacta. Estes artigos requerem
desinfecção de alto nível ou esterilização;
▪ Críticos: Objetos que penetram os tecidos estéreis ou sistema
vascular, devendo ser esterilizados para uso;
▪ 1. Limpeza
▪ 2. Desinfecção
▪ 3. Preparo e empacotamento de artigos
▪ 4. Esterilização - validação dos processos de esterilização
▪ 5. Armazenamento e distribuição
▪ Objetivos: Reduzir a carga microbiana, remover contaminantes de
natureza orgânica e inorgânica, manter a vida útil do artigo.
➢A limpeza de qualquer artigo deve ser feita de maneira rigorosa e
meticulosa, procurando desenvolver, para cada tipo de material, a
melhor maneira de executar essa tarefa.
▪ Limpeza manual: executada através de fricção com escovas e
uso de soluções de limpeza.
➢Obs.: EPI, escovas não abrasivas, e o uso de pístolas de água
sob pressão para artigos tubulares; Friccionar os artigos sob a
água para evitar aerosóis de microorganismos; enxaguar
abundantemente com água até remover a sujidade e o
detergente
▪ Limpeza mecânica: desenvolvida através de equipamentos:
lavadoras ultra-sônica; esterilizadoras e desinfetadoras.
▪ Processo de eliminação ou destruição de microorganismos
(patogênicos ou não), na forma vegetativa e presentes nos artigos e
objetos inanimados, mediante a aplicação de agentes físicos ou
químicos chamados de desinfetantes ou germicidas, capazes de
destruir em um intervalo de tempo operacional de 10 a 30 minutos
(SOBECC, 2007, p.57).
▪ Desinfecção de alto nível – destrói todos os microorganismos, mas
não necessariamente todos os esporos bacterianos;
▪ Desinfecção de nível intermediário – inativa bactérias, a
maioria dos vírus e fungos e a micobactéria da tuberculose;
▪ Desinfecção de baixo nível – elimina a maioria das bactérias,
alguns vírus, mas não inativa microorganismos resistentes como as
micobactérias, ou esporos.
Inspeção (funcionalidade, limpeza, integridade)
➢Possibilitar a identificação e abertura asséptica pelo usuário;
➢Funcionar como barreira microbiana;
➢Ser apropriada para os materiais e métodos de esterilização;
➢Proporcionar selagem adequada e ser resistente;
➢Ser compatível e resistir as condições físicas do processo de 
esterilização;
➢Permitir adequada remoção de ar;
➢Permitir penetração e remoção do agente esterilizante;
➢Proteger o conteúdo do pacote de danos físicos;
➢Resistir a punções e rasgos;
➢Ser livre de furos;
➢Ser livre de ingredientes tóxicos;
➢Não gerar partículas;
➢Apresentar custo benefício positivo;
➢Manter a esterilidade do material até o momento de seu uso.
▪ TECIDO DE ALGODÃO
▪ PAPEL GRAU CIRÚRGICO
▪ PAPEL CREPADO
▪ PAPEL KRAFT
▪ LÂMINAS DE ALUMINIO E CAIXAS METÁLICAS
▪ SMS
▪ TYVEK
▪ SISTEMA DE CONTÊINER RÍGIDO
▪TECIDO DE ALGODÃO
obs.: o campo de algodão é recomendado somente para 
processos de esterilização por vapor saturado sob 
pressão,devendo ser duplo.
▪ Lavar as embalagens recentemente antes do uso;
▪ Manter a embalagem à temperatura ambiente;
▪ Manter as embalagens numa umidade relativa de 35 a 70%
▪ 56 fios/cm2
▪ PAPEL GRAU CIRÚRGICO
É incompatível para esterilização por plasma de peróxido de 
hidrogênio devido a presença de celulose;
✓Verificar a presença de rugas, dobras ou falhas;
✓Verificar selagem queimadas por excesso de calor;
✓Verificar a existência de produto preso na área de
selagem;
✓Verificar se a abertura permite o acesso ao produto sem
que ele toque a parte externa da embalagem;
✓Verificar se não existem furos no papel ou no filme
plástico;
▪ Está em desuso devido à presença de
micro- furos, corantes e produtos
tóxicos.
• Não resiste a umidade, possui irregularidades na 
sua gramatura, frágil quanto á resistência física e 
vulnerável como barreira microbiana. 
▪ Só devem ser utilizadas na esterilização por calor seco, processo
de esterilização atualmente em desuso nos hospitais.
▪ OBS.: Essas caixa podem ser utilizadas na esterilização por vapor
se elas possuírem furos e recobertas com embalagem permeáveis
ao vapor.
▪ O SMS é um tecido-não-tecido 100% polipropileno.
▪ É considerado o material para esterilização mais completo, uma vez que
possui alta barreira contra microrganismos, é compatível com todos os
processos gasosos e a vapor e tem alta resistência contra rasgos e furos.
▪ É maleável, repele líquidos e permite a penetração do agente
esterilizante.
▪ O SMS também possui tempo de validade extenso, podendo a chegar até 6
meses dependendo das condições de armazenamento.
▪ O material é composto
por três camadas:
Spunbond: duas lâminas
externas que garantem a
resistência e durabilidade
do material
Meltblown: uma lâmina
interna que forma uma
barreira efetiva contra
bactérias e líquidos
▪ Lâmina de polietileno entrelaçado de alta densidade (PEAD)
▪ Suporta altas temperaturas
▪ Alta resistência à tração e perfuração
▪ Barreira microbiana
▪ Uso limitado devido ao alto custo
▪ Incinerável
▪ Constituído por caixade metal ou de
plástico termorresistente
especificamente.
▪ A tampa contem um filtro microbiano de
alta eficiência permeável ao agente
esterilizante.
▪ Indicado para esterilização por vapor
saturado sob pressão.
▪ É o processo de destruição de todas as formas de vida microbianas
(vírus, fungos e bactérias na forma vegetativa e esporulada)
mediante a aplicação de métodos físicos, químicos e físico-
químicos (POSSARI, 2003, p. 102).
1.PROCESSO FÍSICO:
✓ vapor saturado sob pressão (autoclaves)
✓ calor seco (estufa)
✓Radiação (raios gama – cobalto 60 (usado na indústria)
2.Processos químico:
✓ Óxido de etileno
✓ Plasma de peróxido de hidrogênio
✓Vapor de baixa temperatura e
formaldeído gasoso (VBTF)
✓Pastilhas de formaldeído
✓Glutaraldeído.
✓ Ácido peracético.
físico-químico:
▪VAPOR SATURADO SOB PRESÃO (autoclave)
A atividade esterilizante ocorre através da termo-coagulação das
proteínas bacterianas, de modo que o microorganismo perde suas
funções vitais e morre.
▪ Utilizar 80% da capacidade do equipamento.
▪ Calor e umidade;
▪ Temperatura e pressão;
▪ Qualidade do vapor;
▪ tempo.
Tanto o tempo de exposição como a temperatura e a 
pressão da autoclave devem ser os recomendados 
pelo fabricante.
▪ Gravitacional;
▪ Pré-vácuo.
▪ Monitorização :
➢Física - Verificar registros dos parâmetros (temperatura, tempo,
pressão,vapor) durante o ciclo
➢Química - Fita autoclave, Bowie & Dick e integradores
➢ biológica - Assegura a eficácia da esterilização através da morte
microbiana.
(indicadores biológicos : bacillus stearothermophillus).
▪ Esterilização por calor seco - Estufa
A destruição dos microorganismos ocorre por oxidação e
dessecação celular, ou seja, por desidratação.
TEMPERATURA E TEMPO DE EXPOSIÇÃO
Temperatura Exposição
121 º C
140 ºC
150 ºC
160 ºC
170 ºC
12 horas
180 minutos
150 minutos
120 minutos
60 minutos
▪ Método de esterilização bastante utilizado até os anos 80, mas
devido a pesquisas – que colocaram em dúvida sua validade, da
forma como era utilizada nos hospitais, caiu em desuso.
▪ Ainda é um método usado em instituições menores, centros de
saúde e consultórios médicos e odontológicos.
▪ Iniciar a contagem do tempo após atingir a temperatura ideal
▪ Invólucros adequado ao processo
▪ Marcar o tempo de exposição
▪ Lacrar as caixas metálicas após a esterilização quando estiverem
frias
▪ Amplamente utilizado em indústrias, especialmente em materiais
descartáveis. Produzidos em larga escala.
▪ Alto custo inviabiliza seu uso em hospitais.
▪ ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
▪ O agente utilizado é o gás óxido de etileno, sendo realizado em
autoclave à temperatura entre 50 a 60 ºC
▪ Realizada através de autoclave própria;
▪ Possui a vantagem de formação de produtos não tóxicos;
▪ Utilizadas para materiais sensíveis.
▪ Tempo reduzido no processo de esterilização.
▪ Incompatível com alumínio, ferro, e a celulose.
Vapor de baixa temperatura e formaldeído gasoso (VBTF)
➢Processo físico-químico de esterilização realizado em autoclaves, por 
meio da combinação de solução de formaldeído a 2%, na presença de 
vapor saturado, com temperatura entre 50 e 78ºC.
▪ Vantagens
➢É altamente solúvel em água.
▪ Desvantagens
➢É um gás incolor e inflamável, quando em concentração maior 
que 7% no ar.
➢De odor picante e irritante em concentrações superiores a 
1ppm.
➢Concentrações gasosas até 10ppm (partes por milhão) causam 
irritação da conjuntiva, irritação da mucosa das membranas, 
dores de cabeça e fadiga.
➢Concentrações acima de 10ppm provocam distúrbios de 
respiração, como pneumonia , edema pulmonar e hepatites 
tóxicas.
▪ ESTERILIZAÇÃO POR PASTILHAS DE PARAFORMALDEIDO
▪ Esterilização feita em estufas combinadas com pastilhas de
paraformaldeido, atualmente em desuso devido a sua dificuldade
de validação
▪ GLUTARALDEÍDO
✓Ativar a solução (validade media de 14 dias)
✓Utilizar recipiente de plástico com tampa para imersão dos artigos
✓Esterilização – 10 horas
✓Desinfecção – 30 minutos
✓Desvantagens-causa irritação nos olhos,nariz, e garganta
▪ ÁCIDO PERACÉTICO
✓Esterilização : 60 minutos
✓Desinfecção : 10 minutos
✓Recomenda-se a utilização do artigo imediatamente após o 
processo, não armazenando-o , pois o risco de recontaminação é 
alto. 
✓Menor compatibilidade com artigos que contenham ferro/cobre.
RECOMENDAÇÕES:
▪ Os artigos podem ser armazenados em prateleiras abertas ou fechadas
▪ Restringir o fluxo de pessoas no local
▪ Atentar para limpeza e ventilação
▪ Manusear os pacotes quando frios
▪ Manter temperatura entre 18 e 22ºC
▪ Guardar os artigos obedecendo a ordem cronológica
▪ Observar validade
▪ Controlar a distribuição dos artigos através de livro de registro
“ESTERILIZAÇÃO BEM FEITA É 
AQUELA QUE , ALÉM DE TUDO 
ELIMINA INCERTEZAS”.

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