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DIGESTÃO DE MONOGÁSTRICOS AVES Nas aves a boca é formada pelo bico O esôfago é um tubo muscular que desempenha a função de condução do alimento ao estômago O papo tem função de armazenar, lubrificar e regular a passagem do alimento, permite a regurgitação de alimentos previamente digeridos para os filhotes. O proventrículo. É um órgão fusiforme, localizado entre o papo e a moela. Essa estrutura é exclusiva das aves, e é onde a digestão química se inicia. O estômago muscular (moela) atua para triturar os componentes alimentares. O fígado estoca o excesso de gorduras e açúcares, produz algumas proteínas, produz a bile para emulsificar gorduras e excreta metabólicos a partir do sangue O pâncreas consta de duas porções distintas no ponto de vista funcional: uma exócrina, que produz o suco pancreático, essencial para a digestão das proteínas, lipídios e carboidratos; e outra endócrina, cujos hormônios são de fundamental importância para manter a glicemia. O duodeno é onde ocorre abertura dos ductos biliares e pancreáticos, conduzindo os sucos biliares e pancreáticos para o interior do intestino delgado O ceco é importante para reabsorção hídrica e fermentação bacteriana de celulose. O intestino grosso é um segmento que se estende do final do intestino delgado até a coacla e sua principal função é a reabsorção de água e minerais. Motilidade Ondas lendas de despolarização elétrica representam uma característica única do músculo liso intestinal. – se origina das células intersticiais de Cajal (CIC). Quando as ondas lentas atingem as células sensibilizadas do músculo liso acionam potenciais e resultam em contração REGULAÇÃO DA FUNÇÃO GASTROINTESTINAL Substâncias estimuladoras Acetilcolina - Contração muscular, vasodilatação e secreção Substância P - Contração do músculo liso Substâncias inibitórias Somatostina - inibição secreção ácida estômago peptídeo intestinal vasoativo - inibidor: musculatura do intestino; excitatório: estimula secreção glândula da mucosa Sistema endócrino intrínseco Excitatório - Estimula secreção glandular células endócrinas - Permite detectar variação no conteúdo luminal em resposta libera hormônio na área da submucosa, onde podem ser absorvidos na corrente sanguínea. Células G - Estimula secreção de ácido pelas glândulas gástricas - motilidade gástrica Secretina - Estimula a secreção de bicarbonato pelo pâncreas - estímulo para liberação de ácido no duodeno CCK - Estimula secreção de enzimas pelo pâncreas - estímulo para liberação de proteínas e gorduras no intestino delgado Peptídeo inibitório gástrico - Inibe a motilidade e atividade secretora gástrica Influência dos peptídeos neuroreguladores Refeição ⇒ ⇑ pH e distensão região pilórica estômago ⇒ secreção gastrina ⇒ estimula secreção de HCl ⇒ pH Células produtoras gastrina (monitoram pH) ⇒ pH ⇒ secreção gastrina cessa Ácido no duodeno pH conteúdo duodenal cai abaixo de 3,5 – 4,0 Síntese de secretina - Estimula a secreção de bicarbonato pelo pâncreas e vesícula biliar Síntese de CCK - Estimula a secreção de enzimas pelo pâncreas e inibe o esvaziamento gástrico Gordura no duodeno Secreção de CCK ★ Inibe esvaziamento gástrico ★ Secreção de enzimas pelo pâncreas Secreção de secretina ★ Liberação de sais biliares ★ Liberação de bicarbonato pelo pâncreas Proteínas e carboidratos no duodeno Estimula síntese de CCK ★ Síntese de enzimas pancreáticas ★ Inibe o esvaziamento gástrico Estimula síntese peptídeo inibitório gástrico ★ Síntese de insulina ★ Inibe a motilidade e atividade secretora gástrica Sistema imunológico participa na regulação da atividade gastrointestinal Mucosa intestinal rica em células imunes Citocina ★ Estimula sistema endócrino a aumentar secreção glandular (líquido e muco) ★ Estimula motilidade intestinal Gastrina ★ Promove crescimento da mucosa gástrica ★ Enteroglucagon e CCK ★ Promove crescimento da mucosa intestinal Exemplo prático Animais expostos ao frio apetite ⇒ nutrientes ⇒ enteroglucagon e CCK ⇒ altura vilo ⇒ absorção ⇒ adaptação DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS Fase luminal Inicia-se na boca ⇒ α-amilase Inativada no estômago ⇒ ⇓ pH Neutralização no duodeno ⇒ α-amilase pancreática Dextrinas são atacadas α-amilase (α,1-4) não quebra as ligações α,1-6 ⇒ oligossacarídeos Produtos da digestão luminal CHO = di, tri e oligossacarídeos Fase de membrana Enzimas são sintetizadas nos enterócitos e atuam na superfície luminal da membrana apical Todos os olissacarídeos são digeridos a monossacarídeos antes da absorção ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS A glicose e galactose penetram na célula epitelial pela borda de escova via SGLT-1, o gradiente Na+ provê energia para a entrada de monossacarídeos. O transporte da frutose é mediado pela GLUT5. Glicose, galactose e frutose deixam a célula pela membrana mesolateral através do intermédio da GLUT2. Galactose e frutose convertidas em glicose no fígado Síndrome da má absorção a lactose Deficiência de lactase Metabolismo no IG por bactérias ⇒ gases e produtos metabólicos ⇒ motilidade cólon DIGESTÃO DE PROTEÍNAS CEE secreta CCK em resposta à presença de gorduras ou aminoácidos, a cck então estimula os enterócitos vilosos a secretarem enteropeptidase que converte o tripogênio pancreático em tripsina que torna as outras enzimas pancreáticas em ativas. Fase luminal Digestão gástrica ⇒ pepsina e HCl Peptídeos no ID ativam receptores de cls enteroendócrinas Secreção CCK Produz peptídeos de cadeias mais curtas Final da fase luminal ⇒ 1 a 12 AAS Fase de membrana Peptídeos e AAS atravessam camada água estacionária Peptidases hidrolisam ligações peptídicas formando peptídeos menores que 3 AAs AAs livres ⇒ absorvidos pelas células epiteliais Fase intracelular Di e tripeptídeos absorvidos ⇒ peptidases citoplasmáticas ⇒ AAs livres ⇒ corrente sanguínea ABSORÇÃO DE AMINOÁCIDOS E DI E TRIPEPTÍDEOS AA´S livres - íleo Di e Tripeptídeos - Jejuno Vários Di e Tripeptídeos são absorvidos na membrana plasmática pela PEPT1, energizado pelo H+. No citoplasma da célula epitelial, as peptidases clivam a maioria dos dipeptídeos e tripeptídeos em aminoácidos, que deixam a célula pela membrana basolateral. DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE GORDURAS Fases do processo digestão e absorção Emulsificação Processo de redução das gotículas de gordura a um tamanho que forme suspensão estável na água - Bile - Função detergente Hidrólise Liberação de suco pancreático rico em enzimas Secreção bicarbonato Formação de micela Produtos da digestão hidrolítica Absorção Gordura Estômago (mistura e aquecimento formam glóbulos de gordura líquida Duodeno (Exposição a Bile leva a produção de gotículas de gordura emulsificadas) Jejuno (Ação da lipase, co-lipase e componentes da bile leva a formação de micelas) Íleo (Absorção dos ácidos biliares) Fatores que afetam a digestão de lipídios Insaturados mais absorvidos que saturados Saturados de cadeia curta mais absorvidos do que cadeia longa Insaturados de cadeia longa mais absorvidos do que cadeia curta Quanto maior número de insaturações, maior absorção Apolares e não formam micelas tão eficiente Polaridade aumenta com aumento de insaturações Óleo ácido de soja Não libera bile suficiente para boa formação de micela DINÂMICA DA ÁGUA NOS PROCESSOS Após absorção moléculas simples ⇒ ⇓ pressão osmótica ⇒ água adentra no epitélio ⇒ vasos sanguíneos Água se move em qualquer direção ⇒ manter o meio isosmótico MINERAIS O Na juntamente com Cl e K são responsáveis pela manutençao pressão osmótica, absorção de alguns nutrientes e transmissão impulsos nervosos; Ação da vitamina D sobre absorção de Ca Estimula transporte Ca na membrana Estimula a síntese de calbindina Aumenta o nível de Ca2+-ATPase VITAMINAS Vit B12 Necessidade dietética é próxima da capacidade máxima de absorção Deficiência Vit B12 ⇒ maturação hemácia mais lenta ⇒ anemia perniciosa Fígado contém grandes reservas Proteases pancreáticas ⇒ quebrar complexo Vit B12 +PR Vit B12 liga-se FI ⇒ resistente as proteases Problemas enzimas pancreáticas ⇒ Vit B12+ PR ⇒ não são absorvidos ⇒ deficiência Vit B12Vitaminas lipossolúveis Acompanham os lipídios e necessitam da formação das micelas Penetram na célula epitelial por difusão facilitada Diarréia mal absortiva Diarréia osmótica
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