Buscar

Resumo do Direitos Sociais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

PEDRO LENZA, DIREITO CONSTITUCONAL ESQUEMATIZADO, SARAIVA 25ª EDIÇÃO /2021.
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
DIREITOS SOCIAIS
2.1.1. BREVES COMENTÁRIOS AO DIREITO SOCIAL
Segundo o ponto de vista do autor Pedro Lenza, são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desempregados.
Portanto são os direitos sociais, classificados como direitos de segunda dimensão.
O autor faz uma referência ao escritor, “José Afonso da Silva”, os direitos sociais “disciplinam situações subjetivas pessoais ou grupais de caráter concreto”, sendo que “os direitos econômicos continuarão pressupostos da existência dos direitos sociais, pois sem uma política econômica orientada para intervenção e participação estatal na economia não se comporão as premissas necessárias ao surgimento de um regime democrático de conteúdo tutelar dos fracos e dos mais numerosos”.
2.2.1. DIREITO À EDUCAÇÃO.
Dito isto, Lenza afirma que, educação, é um direito de todos, dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, bem como seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
2.3.1. DIREITO À SAÚDE.
De acordo com o ponto de vista do autor, a doutrina aponta duas vertentes do direito social, uma positiva e outra negativa, de modo que, se faz necessário um estado prestacionista na implantação do direito social, em consequência disso, tanto estado como o particular devem abster-se de praticar atos que prejudiquem terceiros. 
2.4.1. DIREITO À ALIMENTAÇÃO.
O autor relata que, o art. 2º da CF define como adequada, e, fundamental, a alimentação do ser humano, inerente a dignidade da pessoa humana. Devendo, segundo sua tese, o podre público adotar políticas necessárias que possam garantir a segurança alimentar e nutricional da população. LENZA pontua que, é compreensivo a previsão constitucional da alimentação como direito social.
2.5.1. DIREITO AO TRABALHO.
Para LENZA, o estado deve implementar e assegurar a todos uma existência digna, bem como fomentar uma política econômica não recessiva, haja vista que dentre os princípios da ordem econômica sobressai a busca pelo pleno emprego e conforme a justiça social, fundamentado na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa.
2.6.1. DIREITO À MORADIA. 
O autor firma que, todos os entes federativos têm competência administrativa para promover programas para construção de moradias e melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico previstos expressamente como direito social na EC nº 26/2000 e amparados pelo art.23,IX da CF.
Segundo sua colocação, partindo do pressuposto da dignidade da pessoa humana, bem como o direito a intimidade e a privacidade como garantias fundamentais, previstos em nossa Constituição, a casa é o asilo inviolável. Em consequência disso, o art. 23,X, atribui ao estado, combater as causas da pobreza e o fatores de marginalização, promovendo integração social dos setores desfavorecidos. O autor ainda ressalva a constante no art. 3º, IV da Lei 8.009/90, a não aplicação da regra da impenhorabilidade para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuição de IPTU em função de imóvel familiar, também é constitucional, segundo a interpretação do STF, não violando o direito à moradia, nem mesmo o direito á propriedade. Neste caso entendeu-se que não havia de se falar de impenhorabilidade uma vez que a contribuição condominal é essencial à conservação da propriedade, isto é, à garantia da subsistência individual e familiar. 
2.7.1. DIREITO AO TRANSPORTE.
Conforme afirmação de Pedro Lenza, o Transporte está intimamente ligado à necessidade de mobilidade das pessoas, diante disso o autor o coloca como um direito-meio para a implementação de vários outros direitos fundamentais e sociais como, a educação, a saúde, a alimentação, o lazer, o direito de ir e vir etc. Partindo dessa premissa o transporte, especialmente o público, cumpre uma inegável função social.
2.8.1. DIREITO AO LAZER.
Neste contexto Pedro Lenza, cita uma lição do escritor José Afonso da Silva, “lazer e recreação são funções urbanísticas, daí por que não são manifestações do direito urbanístico. Pelo ponto de vista do autor, sua natureza social decorre do fato de que constituem prestações estatais que interferem com as condições de trabalho e com a qualidade de vida, pois sua relação com o direito e a um meio ambiente saudável e equilibrado, o autor afirma que ‘Lazer é uma entrega a ociosidade repousante, e a recreação é a entrega divertimento, ao esporte e ao brincar. 
2.9.1. DIREITOÀ SEGURANÇA.
Pelo ponto de vista do autor, enquanto lá no caput do art.5º está ligada à ideia de garantia fundamental, no art.6º aproxima-se do conceito de segurança pública, que, como dever do Estado, aparece como direito e responsabilidade de todos, bem como a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
2.10.1. DIREITO À PREVIDÊNCIA SOCIAL.
Segundo Lenza, no que dia respeito à previdência social, conforme anotações de José Afonso da Silva, é um conjunto de direitos relativos à seguridade social, e sendo parte integrante ela tende a mera concepção de instituição do Estado-providência, sem no entanto assumir características socializantes, até porque esta depende mais do regime econômico do que do social.
2.11.1. PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA.
O Autor destaca o texto do art. XXV da Declaração universal dos direitos humanos, de 1948, no qual consagrou a proteção à maternidade como indiscutível direito social, em consequência disso ela aparece tanto com natureza de direito previdenciário, como de direito assistencial nos termos desta Lei.
Ressalta a proteção à maternidade sendo atendida pela previdência social e como objetivo da assistência social.
O autor relata que, anteriormente houve uma grande conquista no sentido da não discriminação entre homem e mulher a critério de contratação, amparado pela Lei 6.136/74. Bem como estabeleceu a licença gestante e licença paternidade como direitos aos trabalhadores, vindo posteriormente a ser criado a Lei 13.257/2013 denominado “Estatuto da primeira infância”.
Cumpre, por fim, analisar que a proteção à infância tem natureza assistencial, havendo expressa previsão de proteção à criança, ao adolescente e ao jovem nos termos do art. 227, com redação de EC nº 65/2010 e destacando a Lei 12.852/2013 que instituiu o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens bem como o princípio e as diretrizes de políticas públicas. 
2.12.1. ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS.
Do ponto de vista de Lenza, o direito social de assistência aos desamparados é materializado pelo art.203, pois estabelece que a assistência social será prestada a quem dela necessitar, previstos no at,195, bem como em outras fontes, partindo da ideia de Estado prestacionista deverão ser implementadas mais ações afirmativas.
De acordo com art. 6º, são direitos sociais à busca da felicidade, a educação, saúde, previdência social, cultura, lazer, dentre outros”.
Segundo o autor, de acordo com as justificativas”há felicidade coletiva quando são adequadamente observados os itens que tornam mais feliz a sociedade, ou seja, justamente os direitos sociais, Haja vista uma sociedade mais bem desenvolvida, em que todos tenham acesso aos básicos serviços públicos e possam gozar de seus benefícios. 
2.13.1. DIREITOS RELATIVOS AOS TRABALHADORES.
Segundo o ponto de vista do autor, os direitos sociais relativos aos trabalhadores possuem duas vertentes que são citadas abaixo.
· Relações individuais de trabalho – art.7º
· Direitos coletivos dos trabalhadores: Associação 
Profissional sindical, greve, substituição processual, participação, representação classista. 
2.14.1. DIREITOS SOCIAIS E INDIVIDUAIS DOS TRABALHADORES.
O autor destaca, que o art.7º e estabelece um rol de direitos sociais de diversostrabalhadores, sendo, urbanos, rurais, bem como avulsos, e domésticos, cujos direitos foram profundamente ampliados. Neste sentido, cabe ainda lembrar, que o art. 39 § 3º aplica-se aos ocupantes de cargos públicos, neste contexto, o autor aborda sobre a relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos da Lei complementar, que preverá compensação indenizatória, dentre outros direitos, seguro-desemprego em caso de desemprego involuntário, fundo de garantia e tempo de serviço, 
Salário mínimo, fixado por lei, nacionalmente unificado, capaz de atender as suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim, buscando atingir os objetivos constitucionais, tais como, irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo, garantia de salário nunca inferior ao mínimo, décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria, percentual adicional noturno superior ao diurno, proteção do salário na forma de lei, constituindo crime sua retenção dolosa, participação nos lucros ou resultados, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa conforme definido em Lei, duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quatro semanais, facultada a compensação de horários e redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho de acordo Decreto-Lei nº 5.452/1943.
Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo trinta dias, adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, aposentadoria, repouso semanal remunerado aos domingos, gozo de féria anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal, salário família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda, proibição de trabalho perigoso ou insalubre a menores de dezoito, e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de menor aprendiz, a partir de quatorze anos.
2.15.1. DIREITOS, SOCIAIS, COLETIVOS, DOS TRABALHADORES.
Segundo relata Lenza, os direitos sociais coletivos são aqueles exercidos pelos trabalhadores, coletivamente ou no interesse de uma coletividade, a lei não poderá exigir autorização do estado para fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao poder público e interferência e a intervenção na organização sindical, é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, podendo ser inferior à área de um município, até que a lei a dispor a respeito, incumbe ao Ministério do trabalho proceder ao registro das entidades sindicais e zelar pela observância do princípio da unicidade, ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas, a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da respectiva representação sindical, independente da contribuição prevista em lei, é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas, ninguém será obrigado a filiar-se ou manter-se filiado a sindicato, a partir deste dispositivo constitucional que consagra a liberdade de sindicalização, amparados pela reforma trabalhista que extinguiram a obrigatoriedade de contribuição sindical e condicionaram o seu pagamento à prévia e expressa autorização dos filiados, o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais, é vedada a dispensa do empregado sindicalizado partir do registro de candidatura a cargo de direção ou representação sindical, e se eleito ainda suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos de lei, finalmente o art. 8º § único, que as disposições deste artigo aplicam-se á organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

Continue navegando