Producao Conceitual Estagio Supervisionado Diferentes Contextos

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
CHÉREM TROMBACO RIBEIRO- RU:2578883
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DIFERENTES CONTEXTOS
CURITIBA-PR
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 	3
2. ESTÁGIO SUPERVISIONADO - DIFERENTES CONTEXTOS 	4
2.1 ESTADO DA ARTE 	4
2.2 CAMPO EXTERNO REMOTO – ANÁLISE IMAGÉTICA 	6
2.2.1 CONTEXTO	6
2.2.2 ROTEIRO	7
2.2.3 AMBIENTE/ESPAÇO	7
2.2.4 PERSONAGENS 	7
2.2.5 REFLEXÕES INTERDICIPLINARES	8
2.2.6 RELAÇOES COM A SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA PEAGÓGICA 	8
2.2.7 FICHA TÉCNICA	9
2.3 MATERIAL DIDÁDICO: CRIAÇÃO/ REFLEXÃO	10
2.4 PRÁTICA DO CAMPO E AS TEORIAS: PRÁXIS	12
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
4. REFERÊNCIAS	15
1. INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado é absolutamente indispensável para minha formação no curso de Licenciatura em Pedagogia, pois ele dá oportunidade de os estudantes exercerem à docência em lugares não formais de ensino. A oportunidade de trabalhar em ambientes diferentes do ambiente escolar, contribui significativamente para a formação completa do graduando em pedagogia. O estágio é uma parte indispensável para o aprendizado e o desenvolvimento completo do conhecimento acerca do trabalho que deve ser realizado na área docente, pois aproxima a teoria da prática.
O mundo vive atualmente com uma situação pandêmica que assola os seres humanos e que tem causado mortes, estudantes foram impedidos de frequentar as escolas de forma presencial, os templos religiosos que precisaram se adaptar à situação e continuar com suas atividades mesmo que remotamente.
Essa produção conceitual do Estágio Supervisionado Hibrido Diferentes Contextos no modelo Ensino do curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER, foi realizado de á distancia, ou seja, a proposta foi desenvolvida de forma online juntamente com a “Igreja Dos Amados” (nome fictício), no período de 28 de março de 2021 à 14 de maio de 2021, com o objetivo de realizar uma observação participativa e atuação em um espaço não formal de ensino.
Através da participação ativa nas reuniões semanais do grupo de adolescentes e crianças da instituição estagiada, da produção das dinâmicas de “quebra gelo”, de conversas com os responsáveis pelo ministério infantil e observação e vivência da proposta da igreja, esse relatório de estágio tem o abjetivo de compartilhar os dados coletados, afim de mostrar como aconteceram as adaptações realizadas nesse período de isolamento social.
As atividades desenvolvidas para o estágio consistem em jogos 100% online, onde os participantes responderam a questionários de múltipla escolha ou verdadeiro ou falso, preparados pela estagiaria com o abjetivo de dar uma breve introdução ao tema que seria proposto durante a aula. 
Durante a aula remota pude observar como o pastor e professor regente conduzia a programação proposta para aquela aula assim como as metodologias utilizada por ele e os resultados atingidos.
2. ESTÁGIO SUPERVISIONADO - DIFERENTES CONTEXTOS
A metodologia aplicada nessa proposta de estagio supervisionado foi a observação participativa, a atuação que se deu através da produção de um material digital, levantamento bibliográfico, analise imagética e a produção do relatório.
Durante o estágio foram criados através da plataforma de jogos KAHOOT o material digital que foi utilizado pelos professores para ministrar os adolescentes, cada Quiz propôs um tema diferente conforme a necessidade da aula, entre os temas propostas estavam: Não Tema, Alegria do Senhor, Não Andeis Ansiosos, Seja Corajoso e Amigos Para Sempre.
A observação participativa assim como a atuação demandou atenção completa, pois em todo momento os participantes faziam perguntas e o professor regente designava tarefas especificas para ajudá-lo a compor a aula, posso citar como exemplo a busca realizada na bíblia para embasar determinados pensamentos e explanações. 
Se tratando de uma instituição religiosa temos como dever zelar pelos que ainda estão em processo de aprendizado, para que as informações cheguem a eles com todo o embasamento bíblico correto.
2.1 ESTADO DA ARTE
	A formação dos professores para o ensino religioso é mencionada no artigo 33 da LDB n.9.394/96, motivando as instituições de ensino a definirem conteúdo específicos para as aulas e ensino religioso assim como a devida capacitação dos profissionais da educação que irão desenvolver essa proposta curricular.
	Preservando e respeitando o princípio que em nossa sociedade existe uma ampla diversidade cultural e religiosa o artigo regulamentador da LDB citado acima especifica que a capacitação profissional deve ser direcionada a uma proposta curricular diferenciada para que o objetivo proposto de uma educação completa seja alcançado.
	A capacitação do profissional de educação se dá pela constante busca de conhecimento e não somente da repetição dos velhos hábitos mecanicamente, conforme cita Nóvoa (1992, p.25):
a formação não se constrói por acumulação (de cursos, de conhecimentos ou de técnicas), mas sim através de um trabalho de reflexibilidade crítica sobre as práticas e de (re)construção permanente de uma identidade pessoal. Por isso é tão importante investir na pessoa e dar um estatuto ao saber da experiência.
 Seguindo esse pensamento, as práticas pedagógicas devem ter coerência entre a proposta curricular e a realidade da instituição de ensino, sendo ela formal ou não formal, e a realidade do educando.
A educação religiosa escolar não se trata de uma doutrinação por parte dos docentes para com os educandos, mas sim de uma possibilidade de conhecimento e uma construção de valores e de consciência humana e social, considerando a citação de Passos (2007):
A discussão do ER não se inscreve, fundamentalmente, na esfera do debate sobre o direito ou não à religiosidade, mas do direito à educação de qualidade que prepare o cidadão para visões e opções conscientes e críticas em seus tempos e espaços. (PASSOS 2007:77)
Desenvolver um trabalho pedagógico em um ambiente não formal de ensino exige do profissional um olhar diferenciado e a habilidade de trabalhar sua resiliência e criatividade, pois muitas vezes o planejamento precisa ser modificado para que o momento seja aproveitado da melhor forma possível.
No entanto é necessário que seja realizada uma pesquisa por parte do professor para conhecer esse espaço antecipadamente para que seja feito um planejamento adequado visando as necessidades que aquele ambiente e aquela realidade necessitam. 
Embora o ambiente de um templo religioso não seja considerado um ambiente formal de ensino, como uma escola, por exemplo, é inegável que nesse local é utilizado com a finalidade de ensinar ou educar dentro de um currículo próprio que usa como base teórica a Bíblia Sagrada. 
Sabendo disso o professor ou o profissional que se dispõe a colaborar com a educação nesse cenário, precisa ter consciência de que se deve fazer o estudo das escrituras previamente assim como em qualquer outra área de atuação pedagógica.
Portanto podemos observar que a pratica pedagógica atrelada com a preparação e a capacitação constante do profissional da educação pode ser aplicada em ambientes não formais de ensino de forma que alcancem os abjetivos propostos com qualidade e com respeito as escolhas e a individualidade de cada um.
2.2 CAMPO EXTERNO REMOTO – ANÁLISE IMAGÉTICA
O documentário escolhido para a análise imagética tem como tema central os espaços não formais de ensino. Assim como os templos religiosos, o ambiente hospitalar pode ser um local favorável para o desenvolvimento de práticas pedagógicas com o intuito de proporcionar aos estudantes impossibilitados de frequentar o ambiente formal de ensino acesso à educação e a cultura. 
2.2.1 CONTEXTO
	O local onde se passa o documentário analisado é um hospital pediátrico de referência na cidade de Curitiba no estado do Paraná. O hospital Pequeno Príncipe atende a rede pública de saúde e também a particular. A instituição filantrópica atua a mais de 100 anos em procedimentos de média e alta complexidade. 
	Por ser umareferência nos mais diversos tratamentos infantis, o hospital é muito procurado pelas famílias de crianças e adolescentes que necessitam de tratamentos específicos e que demandam muitas vezes de internamento prolongado.
	Apesar de estar situado da região central de Curitiba, a instituição recebe paciente de todas as regiões de dentro e de fora do estado. Visando o tratamento humano um dos focos do hospital é a área social.
2.2.2 ROTEIRO
O tema central desse documentário é introduzido ao espectador através de uma apresentação do hospital e do setor responsável pela área pedagógica e cultural da instituição.
	O documentário relata o cotidiano real de pacientes internados que necessitam de atendimento pedagógico, devido ao grande tempo de internação, além de proporcionar o acesso à cultura.
	A narrativa contém uma unidade de pensamento e contexto, além de ser informativo trata-se de uma comemoração pelo aniversário de 10 anos do setor de educação e cultura. 
	Os fatos narrados e apresentados acontecem simultaneamente em alguns momentos com imagens gravadas e ao vivo.
2.2.3 AMBIENTE/ESPAÇO 
	O presente documentário tem como cenário principal os setores do hospital, os quartos, corredores, UTIs, salas de espera, jardim e entre outros. Como se trata de um relato da rotina de pacientes internados o cenário se mantem dentro do ambiente hospitalar.
2.2.4 PERSONAGENS
	Os personagens principais desse documentário são professores que atendem ao setor pedagógico/cultural além das próprias crianças que compõem a cena, mostrando de forma prática como funciona o dia a dia de atendimento.
	A capacidade de adaptação e a criatividade demonstrada pelos profissionais que atuam nesse projeto é algo realmente impressionante, são qualidades essenciais para que esse trabalho tenha obtido tanto êxito.
	Podemos destacar a resiliência e a adaptabilidade desses professores como principal colaborativo para uma pratica pedagógica completa e tão importante para os educandos e famílias que passam por um momento tão delicado.
2.2.5 REFLEXÕES INTERDICIPLINARES
	As impressões que tive após assistir esse documentário, é de quanto a prática pedagógica é importante nos mais diversos ambientes, do quanto ela pode ser transformadora e aplicável sob qualquer circunstância. A relevância desse trabalho deve ser discutida e divulgada, uma vez que essa área precisa de investimento e de políticas públicas de qualidade, para que esse trabalho não se perca.
	O atendimento a crianças que não podem comparecer a escola é algo necessário e precisa ser reconhecido e valorizado. 
	Esses profissionais precisam ser reconhecidos e a ideia deve ser compartilhada, para que outros hospitais consigam implantar e os pacientes usufruir dos benefícios que o acesso à educação e a cultura trazem.
2.2.6 RELAÇOES COM A SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA PEAGÓGICA
	Os aspectos pedagógicos apresentados fazem relação direta com a graduação que estou cursando, visto que a prática pedagógica mencionada, pedagogia hospitalar e ambientes não formais de ensino, fazem parte a grade de matérias oferecida pela graduação de licenciatura em pedagogia. 
Estabeleci relações ao documentário analisado com o ambiente em que fiz o estágio, ambos têm um aspecto cultural que dividem uma linha tênue entre eles. Além de ser necessário ter um conhecimento e uma preparação prévia, a necessidade de resiliência e adaptabilidade.
O projeto apresentado contribui diretamente para minha formação, pois abrange temas que podem ser usados nas mais diversas áreas da pedagogia. Além de contribuir para minha formação humana e social me instigou a ser uma profissional criativa e com resiliência. 
2.2.7 FICHA TÉCNICA
	Nome/título do filme ou documentário ou espaço cultural:
Educação e Cultura no Hospital Pequeno Príncipe
	Ano (produção do filme/documentário ou inauguração do espaço cultural):
2013
	País de origem:
Brasil
	Palavras-chave:
Educação / Cultura
	Idade recomendada filme/documentário ou público e tipo de interação possível com o acervo do espaço cultural:
Livre
	Gênero filme/documentário:
Documentário
	Cor filme/documentário:
Colorido
	Direção filme/documentário:
25 minutos
	Idioma filme/documentário:
Português (Brasil)
	Elenco principal filme/documentário:
Claudio Cesar Teixeira, Ana Paula, Carolina Rodrigues, Claire Fátima, Edilia Regina, Eluane Miriam, Franciely Lima, Itamara Peters, Janaína Rodrigues, Maria Nilcely, Moriana Hoffmam, Paula Caroline, Romã Duarte, Roseli Aparecida, Sandra Maria, Vinícius Cardoso e Yvelise Pereira. Em memória Gustavo do Prado. Diretoria Executiva Ety Cristina
	Identificação – imagem e categoria do espaço visitado: Hospital / Documentário
Figura 1: Hospital Pequeno Príncipe
Fonte: Google
	Composição do acervo do espaço visitado (salas, temas, principais obras):
Sala educação e cultura, salas de espera, quartos, UTIs e entre outros.
	Importância local/regional/nacional/mundial do espaço visitado:
Hospital de referência no tratamento infantil de inúmeras doenças.
	Duração do filme/documentário ou da visita ao espaço cultural:
25 minutos
	Informações de produção ou histórico do espaço visitado:
Uma produção Hospital Pequeno príncipe
	Restrições:
No momento da gravação do documentário não haviam restrições.
	Sinopse do filme/documentário ou resumo do que é possível conhecer no espaço cultural:
Documentário mostrando as atividades de educação formal e as oficinas culturais realizadas no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, envolvendo pacientes e seus familiares.
	Conteúdos explícitos2
Comunica com clareza sobre o dia a dia da educação no ambiente hospitalar.
	Conteúdos implícitos3
Dificuldade de atendimento á crianças com dores e desconfortos.
	Interdisciplinaridade com outras áreas4
Locais não formais de ensino, Literatura e Pedagogia Hospitalar.
	Observações:
Documentário produzido pelo hospital com a intenção de divulgações e conscientização da educação dentro do ambiente hospitalar, além de comemorar os 10 anos do setor.
2.3 MATERIAL DIDÁDICO: CRIAÇÃO/ REFLEXÃO
 O material usado nesse estágio foi feito pela plataforma de criação de jogos online “KAHOOT”. Esse material foi criado para o plano de ação do estágio supervisionado diferentes contextos, foi o Quiz online. Esse material proporcionou aos participantes das aulas a oportunidade de participar de forma ativa em toda a interação. As perguntas eram respondidas de forma coletiva, porém todos tinham acesso ao site de forma individual.
	As perguntas eram lidas pela estagiária juntamente com os participantes e depois as respostas eram discutidas de forma coletiva, onde cada um poderia dar sua opinião, oportunizando a troca de ideias entre todos. 
	Com o auxilio do professor orientador que anteriormente analisou o questionário preparado pela estagiaria, foi possível ministrar na vida dos adolescentes que participaram das aulas. O tema do Quiz sempre era relacionado com a aula que seria proposta para aquele dia. O professor orientador entrava em contato para passar o tema e fazer as devias orientações.
	Todos os participantes interagiram bastante com a proposta, pois o uso da tecnologia além de aproximar nesse momento de pandemia, é uma realidade e uma rotina na vida de muitas crianças e adolescentes. Mesmo que alguns estivessem com um pouco de vergonha no início, após a aplicação dessa atividade já conseguiram se soltar e interagir melhor com os colegas. 
	A ideia principal dessa dinâmica era justamente ser feita no inicio da aula para uma introdução lúdica, um “quebra gelo”.
Figura 1:Quiz 
Fonte: print screen kahoot
Figura 2: Quiz pergunta Figura 2: Quiz resultado 
Fonte: print screen kahoot Fonte: print screen kahoot
Figura 4: Quiz pergunta Figura 5: número de jogadores 
Fonte: print screen kahoot Fonte: print screen kahoot 
Em nota de rodapé: 1 - Disponível em:< https://create.kahoot.it/mylibrary/kahoots/e776032c-1005-4320-b7e5-a240e13a83d7> Acesso em mai. 2021
2.4 PRÁTICA DO CAMPO E AS TEORIAS: PRÁXIS
	
	Quando falamos na relação entre teoria e prática, instintivamente pensamos que é uma relação distante pois nem sempre conseguimos de fato implementar tudo o que foi estudado durantes anos em uma graduação em uma rotina escolar.
	Um fato inegável é que sem uma boa base teórica é impossível que a pratica pedagógico alcance os objetivos propostos de forma completa. Muitas vezes a compreensão da teoria se dá pela prática dentro da sala de aula, pois é no cotidiano que o professor ou educador entendem como funciona o processo de ensino aprendizagem.
	A processo de ensino aprendizagem começa antes mesmo do professor e do educando entrarem em sala de aula, ele começa justamente pela teoria, pela preparação das aulas e dos conteúdos que vão ser trabalhados. Esse momento é tão importante quanto a prática em si, pois demanda pesquisa, empenho e estudo por parte do professor que visa o desenvolvimento completo dos seus alunos.
	As teorias estudadas em anos de graduação nos dão uma base para trabalhar, nos fornecem um direcionamento para a prática da docência. 
	Precisamos estudar o conceito do que pretendemos trabalhar para poder entender como esse processo vai ocorrer, de que forma e quais serão os resultados de cada ação feita.
	A prática e a Teoria precisam caminhar juntas, pois de nada adianta saber o resultado sem saber o porquê ou para qual finalidade estamos fazendo aquilo, sob qual perspectiva ou objetivando qual resultado.
	É necessário que tenhamos coerência entre a teoria e a prática docente, de acordo com Freitas (2006)
a formação do professor é preferencialmente vista como algo prático. O conceito de” prática social” tende a ser reduzido ao conceito de “problemas concretos”, e os últimos orientam a formação do educador. Com isso, a formação teórica do educador corre sérios riscos. É importante salientar que muitos de nós colaboramos com essa visão, quando simplesmente propomos uma inversão de ênfase no currículo de formação do professor, defendendo o predomínio da “prática”. Em nossa opinião, não se trata de inverter o estado atual – mais teoria, pouca prática – para outro que se caracterize por muita prática e pouca teoria (FREITAS, 2006, p. 95-96).
O estágio supervisionado oportuniza aos graduandos a vivencia em campo além de ajudar o futuro educador a estabelecer com qual área da sua formação ele se desenvolve melhor. Ele ajuda a trazer para a prática a teoria estudada nas disciplinas proposta pelo curso de licenciatura em pedagogia.
A práxis pedagogia está em constante movimentação, onde as atividades que são propostas, permitem que o educador possa gerir o processo de ensino aprendizagem que uma vez teve uma base teórica amplamente analisada, para o contexto real e prático. Como fala Rossato (2010)
Entre um modo de interpretar a realidade e a vida e a consequente prática que decorre desta compreensão levando a uma ação transformadora” (Rossato, 2010, p. 25).
	Considerando a citação a cima, podemos compreender a práxis como uma semelhança entre a forma de entender a realidade e o resultado prático decorrente dessa relação.
	Baseado em estudos de grandes nomes como de Paulo Freire, que buscava a todo modo combater ao estilo de educação bancária que foi e ainda é bem presente nos dias atuais, podemos entender que a educação deve ir além de simplesmente passar o conhecimento “depositando” o saber, o que dá sentido a uma educação que qualidade é ensinar ao educando a ter um pensamento crítico sobre tudo.
	O aprender só por aprender, apenas para preencher um currículo pré estabelecido, já não faz mais sentido, uma vez que devemos formar pessoas que são empoderadas da sua própria educação e tem condições de fazer julgamentos coerentes sobre a vida.
	O saber autêntico que tantos pensadores defendem, podem transformar uma mentalidade, tornar pessoas ativas e livres de pensamentos preconceituosos. 
	A práxis educativa proporciona exatamente a ideia de se entender por completo e poder realizar uma análise crítica sobre o assunto. 
	A teoria e a prática são absolutamente indissociáveis, isto é, precisam estar juntas e em conformidade todo o tempo, uma não existe sem a outra. Uma vez que a base teórica estabelece conceitos e faz parte de um planejamento, os resultados práticos são absolutamente satisfatórios e compreendem um sentido ao que se faz.
	Falando sobre práxis verdadeira comentada por Paulo freire
Opõe-se às ideias de alienação e domesticação, gerando um processo de atuação consciente que conduza a um discurso sobre a realidade para modificar esta mesma realidade” (Rossato,2010, p. 325)
	
	Ou seja, a teoria e prática proporcionam uma educação consciente, não alienada e completa. 
	Quando falamos em educação tradicional, apenas com memorização e repetição, educação sem “movimento”, sem criatividade ou análise crítica, não nos cabe mais, não é interessante formar pessoas apenas para compor a massas, mas sim usar as práxis educacionais para formar pessoas com um pensamento livre e consciente. Pessoas que sabem criar e se reinventar com alternativas reais e inovadoras.
	Portanto entende-se que o profissional da educação precisa conseguir relacionar a teoria e pratica dentro do cotidiano escolar, visando uma formação de qualidade bem como o desenvolvimento completo dos seus alunos.
	A teoria e fundamental para compreendermos nossa realidade, mas o entendimento vem por meio pela prática, dentro do ambiente escolar é que o profissional da educação vai estabelecer essa relação.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio diferente contextos propostos pelo curso de Licenciatura em Pedagogia, proporcionou um amplo aprendizado, foi uma forma de conhecer campos diferentes onde a pratica docente pode ser desenvolvida.
	Esse estágio conseguiu trazer a realidade e experenciar a vivencia entre a teoria e a prática, visto que desde os primeiros passos desse trabalho foi necessária uma ampla pesquisa e envolvimento. A escrita dessa produção conceitual colaborou para a reanálise da proposta e aos reais objetivos alcançados.
	Com a realidade atual, em cenário de pandemia global, senti a necessidade de adaptar ainda mais a proposta do estágio, esse processo colaborou com a construção de uma identidade profissional, desenvolvimento da minha criatividade e resiliência, devido a dificuldade em relação ao isolamento social.
	Essa experiencia serviu para despertar um olhar mais humano em relação a educação e ao ser humano como um todo, quando executamos um trabalho em um ambiente “social” como no caso desse estágio, um templo religioso, as nossas práticas vão além de pedagógica, mas estabelecer uma relação de confiança e segurança demanda uma visão humana e critica também. Visão essa que sem sombras de dúvidas podem e devem ser relacionadas ao ambiente escolar.
	Portanto, de fato as práticas realizadas nesse estágio serão aproveitadas na realidade escolar e no contexto da educação de forma geral. Atrelando de forma completa a relação de teoria e prática ao cotidiano da docência.
4. REFERÊNCIAS
AFONSO, M. L. Soares. Ensino Religioso e Ciência da Religião-Afonso Soares-PUCSP, 2016
FREITAS, L. C. de. Neotecnicismo e formação do educador. In: ALVES, N. (org.). Formação de professores: Pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 2006
NÓVOA, A. Os professores e sua formação. Lisboa: Educa, livro ensino religioso no brasil Nathália Sousa Martins, 1992
PASSOS, João Décio 2007. Ensino religioso: construção de uma proposta. São Paulo: Paulinas 2007.
ROSSI, A. V. Dinâmicas de ensino e aprendizagem em espaços não formais. Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP. 2015
ROSSATO, R. Práxis. In: STRECK, D.R.; REDIN, E.; ZITKOSKI, J. J. Dicionário
Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. p. 325-327
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