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ÉTICA SOCIAL E ÉTICA RELIGIOSA https://www.youtube.com/watch?v=yjfVh8Z0QNQ https://www.youtube.com/watch?v=yjfVh8Z0QNQ Ética nossa de cada dia… Humanismo naturalista: Quem é o homem? Gregos O mundo grego pôs o homem num lugar elevado: Protágoras, Sócrates e Platão. A idéia predominante na cultura grega era a do brilho e do vigor da inteligência humana. No humanismo renascentista, Deus não é levado muito em conta, - homem se sobressai. “Se Deus não existe, então tudo é permitido.” Dostoievski “Se Deus não existe não há cobrança final de seus atos.” Luiz Pondé Quando se elimina Deus, se elimina o homem por tabela. https://www.youtube.com/watch?v=1Hb3uLDgfbI https://www.youtube.com/watch?v=eiP0bduvvQQ https://www.youtube.com/watch?v=1Hb3uLDgfbI https://www.youtube.com/watch?v=eiP0bduvvQQ O homem foi reduzido a: a) Engrenagem do estado b) animal evoluído c) fator econômico d) joguete da história e) Paixão inútil O homem como ser ético Com tantos roubos, traições, mentiras, guerras, assassinatos através da história, como dizer que o ser humano é ético? * Maquiavel: (SecXVI) divórcio entre ética e política. * Onde está a ética na indústria, administração, negócios, se o fator determinante é o lucro e não outra consideração humana qualquer? O ser humano é ético? Isso exige uma resposta positiva, pois não se admite um mundo sem valores éticos estabelecidos e determinantes. Favorecimentos a amigos e parentes (mostra de amor, justiça e moral do amor...) EX: Máfia – código de ética. Se o ser humano é ético, por que tantas distorções? * Egoísmo: pensa em si e seus interesses e isso faz brotar éticas diferentes, divergentes e conflitantes com as quais pessoas, grupos e nações têm de conviver. * Naturalismo: a lei do mais forte. * Hedonismo: O prazer pessoal acima de tudo e de todos. Todas as sociedades tiveram seu claro código de moral cuja obediência era exigida de todos sob penas severas. https://www.youtube.com/watch?v=2gVCs2fIILo O que é ética? https://www.youtube.com/watch?v=2gVCs2fIILo O que é ética? Ética é um conjunto de princípios que nós utilizamos para decidir as 3 grandes questões da vida: Quero Posso Devo Tem coisa que eu quero, mas não devo. Tem coisa que eu devo, mas não posso. Tem coisa que eu posso, mas não quero. Quando se tem paz de espírito? Quando o que você quer, é que você pode e é o que você deve. Dr. Mário Sérgio Cortella (entrevista: https://www.youtube.com/watch?v=3CjH9nRhV58) https://www.youtube.com/watch?v=3CjH9nRhV58 Éthos: grego https://www.youtube.com/watch?v=0y0rqxQjHzo 1) Casa – lar: os códigos da família (no interior da casas – costume de todos). 2) Não só compartilhar o mesmo espaço físico, mas compartilhar o espaço mental e espiritual no sentido de ter valores e normas comuns que tornam a convivência não apenas possível e ordenada, mas também prazerosa. https://www.youtube.com/watch?v=SwaBJwsk1Yk Termo Héxis (echo – ter): tomar posse da ética que rege meu comportamento pessoal e grupal e não cumprir suas regras, cria em minha consciência a culpa. https://www.youtube.com/watch?v=0y0rqxQjHzo https://www.youtube.com/watch?v=SwaBJwsk1Yk Consciência: Prova cabal de que o ser humano é ético. O desconforto duma ação em desacordo com o sistema ético professado. https://www.youtube.com/watch?v=__C90xZOmsQ * Crosta insensível de tanto transgredir as regras. * Psicopatas não entram nessa questão (psicologia). Casos em que a sociedade se horroriza e se sente com ética (Lindenberg, Boldrini, Matzunaga, Lázaro Barbosa, von Richthofen...) https://www.youtube.com/watch?v=__C90xZOmsQ O AMOR DE DEUS COMO PRINCÍPIO ÉTICO Cristianismo: Código de ética (10 mandamentos) 1º Eu sou o Senhor, teu Deus. Não terás outros deuses diante de mim. 2º Não tomarás em vão o nome do Senhor, teu Deus. 3º Santificarás o dia do descanso. ----------------------------------------------------------------------- 4º Honrarás o teu pai e a tua mãe para que te vás bem e vivas muito tempo sobre a terra. 5º Não matarás. 6º Não adulterarás. 7º Não furtarás. 8º Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. 9º Não cobiçarás a casa do teu próximo. 10º Não cobiçarás a mulher do teu próximo, em seus empregados, nem seu gado, nem coisa alguma que lhe pertença. Relacionamento com Deus e com os homens. -Trata-se da família, da vida, da propriedade e da honra. -Fornecem diretrizes para casos não claramente especificados. ..\..\Vídeos net\interessantes\Integridade[1][1][1]._._Passe_Adiante.wmv Não são a base da ética cristã. LEI – revela quem é o homem perante Deus. Leva ao desespero por não conseguir cumprí-la. ../../Vídeos net/interessantes/Integridade%5b1%5d%5b1%5d%5b1%5d._._Passe_Adiante.wmv Aí entra o amor de Deus pela humanidade – perdão em Jesus Cristo. “ Se alguém está em Cristo é nova criatura.” (1 Co 5.17) “Sendo, pois novo homem, nova criatura, esse ser em comunhão com Deus não quer outra coisa senão amar a Deus e ao próximo, por que essa é agora a sua natureza, o seu destino, sendo sequer impossível imaginar outra forma de comportamento para ele.” Hoffmann Rm 7.18-25 (exemplo do porquinho) ..\vídeos para aulas cultura\Monstrinhos.mpg ..\vídeos para aulas cultura\PintinhosTenis.flv ../vídeos para aulas cultura/Monstrinhos.mpg ../vídeos para aulas cultura/PintinhosTenis.flv A ética cristã tem a ver e leva à ética social. Às vezes faltou coerência. Religião usada como ideologia. Ética crista: ética do amor, da justiça e da paz. Ética que vai atrás do sofredor e oprimido, dá esperança concreta do amor em forma de pão, abrigo, roupa, emprego, salário, bem-estar. •A ética cristã tem muito a fazer: a) Castração do senso crítico, b) miséria com complacência da elite, c) Desemprego porque a economia pede, d) Prostituição: principal atração turística do Brasil. Graças a ética cristã que se tem hoje a noção da valorização do ser humano independente de ele ser homem ou mulher, escravo ou livre, branco ou negro ou amarelo. ..\vídeos para aulas cultura\mensagens\brasileiro reclama do que.pptx Ocidente é diferente do Oriente. A ética cristã é produto da fé cristã (não é exportável) ../vídeos para aulas cultura/mensagens/brasileiro reclama do que.pptx Característica do ser humano: a) é uma Pessoa: diferente dos outros. b) Racional: pensa em si e de forma autônoma. * Cognitivo: realizado aprendizados. * Volitivo: tem vontade própria, aquilo que determina se agirá desse ou daquela modo em diferentes casos. Artur Schopenhauer: “A vontade tem duas formas de te humilhar: 1) Não deixar que você realize algo, 2) Deixar que você realize algo. A vontade causa duas situações afetivas: frustração e tédio.” * Afetivo: Cada homem tem seus sentimentos e sensibilidades únicos. c) Existe Teleologia: tudo é feito visando um fim determinado. O que vale na ética é a consciência social e não o que o individuo pensa ser bom para si. Longevidade: Pra quê? d) Egocêntrico: mola propulsora de todos os problemas éticos...\vídeos para aulas cultura\egoísmo ético_FUTTER.WM e) Ser social: Precisa de outros para vier e conviver. Os problemas surgem quando um individuo não supera seus egoísmos e vaidades, fazendo prevalecer os interesses pessoais em detrimento dos da coletividade. “Todo mundo quer ser relevante! Quero deixar minha marca no mundo!!! Se você pagar seus boletos, não morrer jovem, estabelecer vínculos, você já fez muito mais do que a maioria das pessoas! Todo mundo quer ser um Steve Jobs. Como não consegue, fica ressentido!!!” Dr. Luiz Pondé. Ética deve despertar a consciência do ser humano para ações que visem o bem comum. ../vídeos para aulas cultura/egoísmo ético_FUTTER.WM O princípio fundamental do ética cristã: o amor Social: liberdade Cristã: Amor. 3 tipos de amor: 1)Eros: erótico. Marcado pela atração e intimidade física, sujeita as instabilidadesemotivas das pessoas (prazer egoísta). O amor eros, nunca poderá ser o fundamento da ética cristã, mas infelizmente é tolerado na ética social. 2) Filos: Filantropia (caridade) Pais e filhos. Está sujeito ao egoísmo, pois amamos aqueles que queremos bem e que nos amam também. Não é fundamento da ética cristã. 3) Ágape: Forma especial de amor. Aponta para o amor divino. Não se encontra naturalmente no homem, mas lhe é comunicado pela fé em Jesus. Pessoas ligadas a este amor ágape amam-se sem qualquer interesse ou vantagem, mas buscam o bem da pessoa amada. O perdão está acima de tudo. É capaz de aceitar aqueles com quem não simpatizamos. Ex: Cristo. “Pai, perdoa-lhes” ou “Amem uns aos outros assim como eu vos amei”. Ágape não é fácil de ser entendido, muito menos de ser praticado, mas é o único fundamento para a ética cristã. Amor Eros Amor Filos Amor Agape A ÉTICA DA VIDA A vida como um presente de Deus que se recebe e deve ser cuidada. Não se joga fora um presente dado, pois isso demonstra desprezo a quem doou. A ordem da vida: A ética e a ciência na origem da vida - A coisa mais valiosa e insubstituível que o ser humano possui é a vida. ..\..\Vídeos net\interessantes\olivettocomercialpaz.ppt ../../Vídeos net/interessantes/olivettocomercialpaz.ppt O que é vida? É muito difícil definir vida, devido à sua natureza abstrata. Vida não é o ar que respiramos, pois sob o ponto de vista biológico, respirar, comer e tantas outras coisas das quais necessitamos para viver são apenas meios ou condições de nos mantermos vivos. ..\vídeos para aulas cultura\Ilha das Flores Parte 1.avi ..\vídeos para aulas cultura\Ilha das Flores Parte 2.avi ../vídeos para aulas cultura/Ilha das Flores Parte 1.avi ../vídeos para aulas cultura/Ilha das Flores Parte 2.avi Mas o ser humano é composto por duas dimensões distintas, porém, unidas entre si, ou seja, ele é matéria e espírito. Sobre a vida material, física e biológica, já possuímos inúmeras informações. O mais difícil é definir o que é vida no sentido espiritual, porque pouco ou nada conhecemos sobre este aspecto de nossa natureza íntima. E o pouco que conhecemos sobre a dimensão abstrata e espiritual da vida sofre grandes restrições por parte da cultura moderna, muito positivista. O aspecto espiritual da vida envolve tudo o que não é estritamente material ou fisiológico. Entende-se por espiritual: a dimensão racional (cognitiva, volitiva e afetiva), psíquica (personalidade e comportamento) e religiosa (fé transcendente). Cumpre-nos salientar que, sob o ponto de vista da ética religiosa, a vida é um dom ou presente de Deus. Como todo presente que se recebe, a vida deve ser bem cuidada, porque, como se entende no senso comum, não se devolve e nem se joga fora um presente recebido, pelo simples fato de que isto indicaria menosprezo e ofensa à pessoa que deu o presente. Assim também se dá em relação à vida, que é um presente de Deus: ela não pode ser estragada ou jogada fora, porque tal atitude revela indiferença e menosprezo ao doador da vida. Uma vida posta fora não poderá mais ser restituída, é uma perda irreparável. Por isso, é muito importante ter uma correta consciência ética frente ao valor e significado da vida, tanto a minha como a do meu semelhante...\vídeos para aulas cultura\Ajax - Fair Play.wmv ../vídeos para aulas cultura/Ajax - Fair Play.wmv -A Bioética Um dos mais novos campos que está se abrindo para a filosofia e a teologia é a reflexão em torno da ética da vida (bioética), em virtude das mais recentes pesquisas da ciência genética. Enquanto a ciência se ocupa com um objeto específico, a ética preocupa-se com aspectos gerais que afetam o Homem e a sociedade, no que diz respeito aos aspectos positivos ou negativos das ações da ciência sobre a vida. E estas questões interessam tanto à filosofia quanto à teologia. À filosofia interessa em virtude de que se ocupa com a moral a partir do enfoque racional, e à teologia, porque aborda a mesma questão a partir da fé. Apesar das diferenças, ambos os enfoques convergem para o mesmo ponto: a defesa da vida como bem maior do Homem. ..\vídeos para aulas cultura\leilao.wmv Está claro que não poderemos impedir o progresso da ciência, mas temos que nos conscientizar para o uso ético de tais progressos, especialmente no que diz respeito à maior dádiva que Deus deu ao Homem, que é a vida. ../vídeos para aulas cultura/leilao.wmv -Eugenia - Este termo deriva da língua grega e é composto pelo prefixo eu, que significa “novo”, e pelo termo genos, que significa “vida”. Portanto, o termo “eugenia” significa “nova vida”. A eugenia está relacionada com as mais recentes pesquisas no campo da biologia e da genética. A ciência da genética está fazendo progressos gigantescos nas pesquisas que dizem respeito a melhorias e transformações nos genes humanos e animais que são responsáveis por doenças somáticas e defeitos físicos. Eliminando-se tais genes causadores de problemas, teremos, como conseqüência, pessoas mais sadias, isto é, livres de doenças hereditárias e imunes a doenças maléficas que possam ser adquiridas posteriormente. Não há a mínima dúvida de que tais contribuições da ciência sempre são bem- vindas. Mas, infelizmente, sabe-se também que o uso e a aplicação de tais conhecimentos podem ser voltados não para o benefício do Homem e da sociedade, mas para interesses egoístas, como a dominação e a exploração econômica. No início da década de 90, a imprensa mundial divulgou com alarde as conquistas feitas no campo da genética com os resultados obtidos nas pesquisas com “clones” de células de animais, no caso, de ovelhas que eram, de fato, “gêmeas”. O fato em si não é inédito, mas o que chamou a atenção da opinião pública foi o fato de que a notícia aventou a possibilidade da clonagem humana, obtendo-se dois seres biologicamente iguais. A questão ética que se levanta é: tem a ciência esse direito de reproduzir em série os seres humanos? Quem será o modelo ou protótipo ideal? Do ponto de vista filosófico, levantam-se inúmeras interrogações, entre elas: poderá a clonagem reproduzir também as idéias e a moral da pessoa? Da mesma forma, surgem perguntas de caráter teológico: a clonagem reproduzirá também os pecados da pessoa? A fé e as virtudes são transmitidas junto com a clonagem? Não há, ainda, respostas definitivas para todas estas indagações, mas elas são indicativos de como são complexas. Nem sempre a ética tem respostas ou soluções prontas, mas há a necessidade de apontar e indicar alternativas, prevenindo, se possível, problemas graves que daí possam decorrer. Bebê de Proveta O termo técnico mais adequado é inseminação artificial in vitro, ou seja, a fecundação (união do óvulo com o espermatozóide) é feita num tubo de ensaio em laboratório e depois o embrião é introduzido no útero da mulher. Esta é uma técnica que resolve os casos em que a gravidez não ocorre por problemas circunstanciais que impedem a fecundação. É relativamente simples e não envolve maiores problemas éticos. A questão mais importante é que a inseminação artificial não resolve problemas congênitos de infecundidade, tendo-se, por isso, que utilizar outros meios, como a “barriga de aluguel”, na qual surgem vários problemas éticos. Barriga de Aluguel Barriga de aluguel é um termo genérico para designar a figura da “mãe substituta” na gestação de um ser humano. Barriga de aluguel consiste na seguinte situação: por impossibilidade de uma mulher poder gerar seu próprio filho, ela “aluga” o útero de outra, que se dispõe a gerar o óvulo fecundado daquela que não pode ter seu próprio filho. Uma clínica especializada faz a fecundação in vitro e instala o embrião na mãe substituta. A mãe genética assiste e acompanha a mãe substituta, garantindo-lhe todos os recursos para que a criança se desenvolva dentro da normalidade enasça sadia e forte. Do ponto de vista legal, esta é uma questão que oferece matéria de direito, visto que os Códigos Civil e Penal apenas permitem que bens materiais sejam objeto de compra e venda. Pessoas não podem ser alvo de valor comercial, como no caso de adoção de crianças, exploração de menores para a prostituição, emprego de mão-de-obra escrava, etc. Além do problema legal da barriga de aluguel, há o problema psicossomático que envolve a mãe geradora e a criança gerada. Não há mais dúvidas quanto ao fato de que as condições orgânicas (boa alimentação) e psíquicas (tranqüilidade) da gestante repercutem diretamente sobre a criança tanto nos aspectos positivos quanto nos negativos. Mas o maior problema está no fato de que nove meses de gestação acabam determinando vínculos psicológicos entre a mãe substituta e a criança, criando vínculos afetivos entre elas. Isto faz com que muitas resolvam não mais honrar o acordo feito.. A partir desse fato, cria-se um grave problema legal e moral: qual das mães tem o direito sobre a criança? Há muitas controvérsias e pairam grandes dúvidas sobre esta questão. A solução ética para o fato é que se evite ao máximo utilizar o recurso da barriga de aluguel para resolver o problema da infertilidade. Só há um caso em que a barriga de aluguel não deu maiores complicações: quando a mãe substituta é a própria mãe da mulher que não pode ter seu filho. Nesse caso, a mãe substituta é legal e moralmente avó da criança. Esta solução nem sempre é possível, porque avó, dependendo da idade, não tem mais as condições ideais para gerar uma criança. Há um outro grave problema envolvendo a barriga de aluguel. Durante a gestação, descobriu-se que a criança nasceria com defeitos físicos e mentais. Diante desse fato, nem a mãe substituta nem a mãe genética queriam a criança. Quem, nesse caso, deve assumir a responsabilidade? Quem, legal e moralmente, é a mãe da criança? Já houve casos em que isso aconteceu. Diante de tudo isso, é aconselhável não utilizar a barriga de aluguel como solução para a infertilidade. Há outros meios de resolver este problema. Por que não uma adoção? Só em último caso e com muita consciência e responsabilidade é que se recomendaria o uso deste recurso tecnológico da ciência genética. A ÉTICA DA CORPOREIDADE Maturidade Já vimos anteriormente que o ser humano tem como característica ser uma pessoa e ser racional. Isso faz dele um ser complexo. O ser humano necessita realizar inúmeros aprendizados e precisa tomar muitas decisões ao longo de sua vida. Também o ser humano tem, entre todos os seres vivos, o mais longo período de vida infantil. Nesse período, ele realiza inúmeros aprendizados que aos poucos irá estruturando e que utilizará especialmente na vida adulta. Do ponto de vista legal e moral, a criança não pode ser responsabilizada pelos seus atos e nem são levadas a sério suas decisões. Porém, a partir da idade adulta, passa a ser responsável moral e legalmente pelo que faz ou deixa de fazer, sendo cobrado pelas decisões que tomou ou deixou de tomar. É a partir da aí que somos considerados seres éticos, isto é, temos que agir com consciência em tudo o que fizermos ou deixarmos de fazer. A maturidade legal está determinada na Constituição. Alguns direitos e deveres civis iniciam aos 16 anos, como o voto, mas grande parte das responsabilidades civis, como no caso do Direito Penal, é definida aos 18 anos, idade em que o indivíduo exerce seus principais deveres cívicos e patrióticos. A maturidade plena, de acordo com o novo Código Civil, atinge-se aos 18 anos. A maior dificuldade, no entanto, é estabelecer critérios objetivos para definir a maturidade psíquica, moral e espiritual da pessoa humana. As perguntas que surgem são: Quando é que a pessoa adquire autonomia e independência sobre o seus atos? Quando é que deixa de ser criança e passa a ser adulta? Em outras palavras, quando é que não precisamos mais obedecer aos pais e podemos tomar conta do nosso próprio nariz, fazendo da nossa vida o que bem entendermos? Estas questões implicam a tomada de decisão sobre ações, sendo que mais tarde podemos nos arrepender de tê-las feito e nos lastimar por não termos dado ouvidos a pessoas mais experientes. O ser humano, a cada novo momento da vida, depara-se com situações que nunca viveu antes e sobre as quais não tem o mínimo conhecimento. Por isso, é importante que esteja aberto para aceitar o conhecimento daquelas pessoas que já passaram por experiências semelhantes, a fim de aprender as lições de vida que outros já tiveram. Por isso, maturidade tem muito mais a ver com bom senso do que com a capacidade intelectual e psíquica. Maturidade não se mede pelo QI de uma pessoa, mas por sua boa vontade em aprender e praticar aquilo que se traduz em consciência ética. A sexualidade Humana O ser humano, tal qual os animais e as plantas, é um ser sexuado. A diferença é que o ser humano não age por instintos, porém seu comportamento sexual está submetido à dimensão racional (cognitiva, volitiva e afetiva) e espiritual (moral e religiosa). Os animais têm o comportamento sexual determinado pelos instintos para a preservação da espécie e não possuem a mínima consciência do que tal ato representa. O ser humano, mesmo tendo instintos muito elementares, não é determinado por eles, mas pela sua dimensão racional, e, por isso, pode e deve ter consciência do que o ato sexual representa para si, para seu parceiro e para a sociedade. O ser humano precisa ter consciência das múltiplas implicações, boas ou más, certas ou erradas, positivas ou negativas que tal ato tem sobre si, sobre a outra pessoa, sobre a sociedade e diante da vontade de Deus. Além disso, há que se considerar também que o ato sexual não é apenas uma relação de amor do tipo eros, mas envolve também o amor do tipo filos (afetivo) e do tipo ágape (espiritual). Equivocadamente, há os que entendem que sexo é uma necessidade fisiológica. O ato sexual é um ato físico, mas nem por isso é uma necessidade fisiológica. Os aspectos mais significativos na relação sexual humana estão relacionados com os aspectos afetivos e espirituais que tal relação envolve. As pessoas não se unem por causa do sexo, mas porque querem ter um(a) companheiro(a), um(a) amigo(a), alguém em quem possam confiar e com quem possam compartilhar os bons e os maus momentos da vida. O sexo apenas complementa essa relação afetiva e espiritual. A vida sexual de uma pessoa não depende tanto da idade física, mas de sua maturidade. Os animais iniciam sua atividade sexual a partir do momento em que, biologicamente, os seus respectivos organismos “amadureceram”. Os animais passam direto da “infância” para a vida “adulta”. Mas o ser humano, mesmo que “amadureça” em suas funções sexuais na puberdade, tem um período de adaptação entre a infância e a vida adulta, que é a adolescência. É nesse período que o ser humano mais precisa do processo educativo, que envolve a estruturação dos aspectos cognitivo, volitivo, afetivo, moral e espiritual, para gradativamente atingir sua maturidade (razão pela qual não podemos concordar com o liberalismo sexual na adolescência). Embora a pessoa já esteja apta a usar seus órgãos sexuais do ponto de vista hormonal e fisiológico, isso não significa que do ponto de vista psíquico e moral ela já seja madura para assumir as responsabilidades deste ato. Educação sexual não significa conhecimentos da anatomia sexual e do sistema reprodutor humano. O adolescente deseja conhecer não apenas o uso e a função do sexo na vida, mas o que o sexo representa para a sua realização humana, com vistas a uma vida digna e plenamente realizada sob vários aspectos (afetivo, moral e espiritual). Vemos um problema sério na questão da sexualidade nos dias atuais: passamos muito rapidamente de um extremo ao outro, ou seja, de um período ondesexo era um tabu, algo proibido e condenado, para um período no qual, por causa do excesso de restrição, passou-se para o excesso de permissividade. Um erro não justifica o outro. É preciso encontrar o equilíbrio para o bem do próprio ser humano, que recebeu de Deus este maravilhoso presente: a sexualidade dentro da dimensão afetiva e espiritual, privilégio do qual plantas e animais não desfrutam. Prostituição - A partir da visão da ética social, entende-se que o ser humano tem plena liberdade de fazer as opções que melhor lhe aprouverem. Hoje pensa-se que se alguém escolheu a prostituição como modo de vida, ninguém tem nada a ver com isso, pois ninguém deve intrometer-se na vida alheia. Porém, a partir da visão da ética religiosa, o princípio que vigora não é a liberdade, mas o amor ágape. Então, a pergunta que se faz a partir desse ponto de vista da ética religiosa é: as pessoas têm, de fato, liberdade de usar seu corpo como objeto econômico? É certo alguém “comprar” o corpo de uma outra pessoa para satisfazer suas “necessidades sexuais”? Pessoas ou partes do corpo das pessoas não são e nem podem ser objeto de compra e venda, porque o ser humano não é coisa, não é produto, não é mercadoria, mas tem alma, sentimentos e coração. Neste nível, o que deve falar mais alto e valer muito mais é o amor mútuo. Quando alguém chega ao ponto de “vender” o seu corpo é porque algo muito grave está acontecendo com ela e com a sociedade. Tal pessoa precisa ser tratada com amor e não ser explorada na sua necessidade ou fraqueza. As pesquisas revelam que a grande maioria das pessoas que vivem na prostituição está nesse meio não por opção livre, mas por questões econômicas, familiares, psíquicas, afetivas e educacionais. Assim, também, a grande maioria delas gostaria de mudar de vida e viver como pessoas normais, dentro de um ambiente familiar harmonioso. O que estas pessoas mais gostariam de ter na vida é o amor e uma chance que nunca tiveram: serem respeitadas. Muitas delas se sentem rejeitadas e inferiorizadas pelo fato de viverem em tais condições subumanas: sem carinho, sem afeto e sem dignidade, pois todos vêem nelas um objeto que se compra, e não uma pessoa que reclama por melhores oportunidades na vida, que reclama para ser alguém. Drogas ..\vídeos para aulas cultura\danilo gentili e o cigarro.flv ..\vídeos para aulas cultura\bebida e direçao rafinha bastos.flv Um dos problemas humanos e sociais de maior gravidade é o problema que envolve o uso e a dependência de drogas, que traz conseqüências físicas e psíquicas a curtíssimo prazo e, geralmente, irreversíveis. A pergunta inquietante que surge é: o que faz com que pessoas optem pelas drogas, sabendo que se auto-destruirão? Será que são livres para tomar uma decisão que implica renúncia à vida? ../vídeos para aulas cultura/danilo gentili e o cigarro.flv ../vídeos para aulas cultura/bebida e direçao rafinha bastos.flv Pesquisas revelam que, assim como no caso da prostituição, as pessoas não optam pelas drogas livremente. Há causas mais profundas de ordem psíquica e afetiva que as influenciam a entrar no “mundo” das drogas. A grande maioria delas busca nas drogas uma forma de se punir ou de fugir de algum problema que tem medo de enfrentar. Há o caso daqueles que querem chamar a atenção dos pais, como forma de reclamar atenção e afeto. Há casos em que a pessoa é levada às drogas pela curiosidade ou como forma de desafiar o perigo, tentando mostrar que é forte, mas isso também revela um tipo de insegurança e falta de afeto ou atenção. O que mais assusta na questão das drogas é que ela atinge todas as faixas etárias. Antigamente, atingia mais as pessoas de meia idade, que buscavam no alcoolismo uma forma de fuga de seus problemas. Hoje, com o advento da moderna ciência e, em conseqüência, a sofisticação dos produtos químicos, tem-se acesso a drogas mais pesadas e que atingem faixas etárias mais novas, como adolescentes e, infelizmente, até crianças, causando prejuízos irreparáveis à saúde e à vida. O que mais surpreende e preocupa é que há uma grande indiferença frente ao problema. Pelo liberalismo de hoje, tudo não passa de uma questão de escolha, de liberdade pessoal. O que falta é amor ao próximo. Há um vazio nas pessoas e falta de sentido para a vida. A crescente busca pelo materialismo e o hedonismo tornaram as pessoas frias e insensíveis umas com as outras, inclusive dentro do lar e da família. Isso tem sido causa para as pessoas, incluindo crianças e adolescentes, buscarem nas drogas um meio de fuga e de autopunição. As características fundamentais do ser humano (pessoa racional, teleológica, egocêntrica e social) e as características do amor (eros, filos, ágape) são elementos fundamentais para a solução do problema das drogas, pelo fato de que exatamente essas características identificam as causas deste problema. Leis mais rigorosas contra traficantes e uma política de saúde mais favorável ao tratamento de drogados são medidas complementares importantes que ajudarão na solução do problema, e que atuarão sobre as conseqüências. Contudo, faz-se necessário uma ação firme e decidida sobre as causas de ordem comportamental e afetiva que atingem a pessoa e a sociedade humana. É preciso que haja uma mudança de mentalidade, e isso só se conseguirá através da educação. Educação não é apenas uma questão de escolaridade, de graduação ou pós-graduação acadêmica, mas sim um processo mais profundo de mudança de consciência e mentalidade frente aos problemas que atingem a todos. Esta mudança deve se dar a partir das características fundamentais mencionadas anteriormente, e é exatamente essa a tarefa da ética: provocar uma mudança de consciência frente aos problemas através de ação madura e responsável. A ordem familiar: a ética na família Partiremos de uma pergunta fundamental: O que é família? Será que é um grupo de pessoas vivendo debaixo de um mesmo teto? É um casal legalmente unido com direito a ter e criar seus próprios filhos? É uma relação de pessoas que tem uma base econômica estável? É um casal que jurou ser fiel um ao outro até que a morte os separe? Para a ética social, a família é constituída a partir do momento em que duas pessoas decidem viver juntas. Mas, na maioria das vezes, a motivação dessa união está baseada na idéia de que o casamento dá a tão sonhada liberdade de praticar livremente o sexo sem as inconvenientes restrições morais e sociais. Percebe-se em tais situações que o que motivou essa união foram apenas os interesses egoístas de cada um, sem se considerar a pessoa humana do outro. Quando isso acontece, não se pode dizer que aí há uma família. O vínculo familiar pressupõe uma ligação honrosa e digna com a pessoa do outro, e não que o outro seja um objeto de uso que, quando não serve mais, torna-se descartável. Para a ética religiosa, a constituição da família não se dá a partir da vontade humana, mas a partir da vontade divina. Pois, para a religião, homem e mulher são criaturas de Deus e ele mesmo os uniu e abençoou para completarem-se física e psicologicamente na vida a dois. Por isso, na visão da religião, a família é constituída e fundamentada sob a vontade divina, que é expressa nas doutrinas que fundamentam a religião, na qual homem e mulher não são vistos como objetos de mero prazer sexual, mas como pessoas criadas conforme a imagem e semelhança de Deus, a fim de viverem de modo digno, fraterno e humano. A finalidade da existência da família é dar condições para o ser humano se desenvolver em um ambiente que lhe permita o pleno desenvolvimento como pessoa e ser social que é. A família é, como já diziam há vários séculos os latinos, “a célula-mãe da sociedade”. Neste sentido, a família cumpre, em relação à sociedade, uma finalidade análoga à de uma célula em relação ao corpo humano: o desenvolvimento sadio e harmônico do todo. Enquantoas células de um corpo forem sadias, todo o corpo será sadio, mas quando as células ficam doentes (como no caso das células cancerígenas ou afetadas pelo HIV), comprometem a existência de todo o organismo. Numa cultura onde não há possibilidade de um desenvolvimento pleno da família como célula básica da sociedade, sem dúvida, essa sociedade não será sadia, e seus dias estarão contados. O exemplo histórico mais eloqüente dessa tese é a queda do Império Romano, que começou com a degradação moral da família. O Homem é o único ser que vive em família, e ela cumpre uma finalidade vital para o pleno desenvolvimento da pessoa e da sociedade. O lar e as bases de suas relações O lar não é o espaço físico que as pessoas de uma família dividem entre si, mas é o modo como esse espaço é compartilhado. O lar é o ambiente, positivo ou negativo, que as pessoas de uma mesma família criam a partir do modo como se relacionam. Há lares onde predomina um clima muito difícil de convivência, com falta de respeito, agressões físicas e morais, sem carinho e afeto. É fundamental para o pleno desenvolvimento de todos os membros que compõem uma família (pais e filhos) que haja um clima e um ambiente no qual predomine o amor e a harmonia. ..\vídeos para aulas cultura\homens e mulheres.wmv ../vídeos para aulas cultura/homens e mulheres.wmv A base das relações entre marido e mulher na vida do lar deve ser o amor. Mas qual tipo de amor? Como já vimos anteriormente, há três tipos de amor: o sexual, o afetivo e o espiritual. Na relação marido e mulher, os três tipos de amor devem estar presentes. Tanto na relação entre pais e filhos como na relação entre irmãos, não há o amor eros, pois este é restrito à privacidade do casal. É necessário que no lar haja um ambiente fraterno e humano, e que se solidifique cada vez mais o amor afetivo e espiritual.. Afinal, na ausência desses tipos de amor, até o amor do tipo eros se degenera e passa a comprometer a harmonia da família. Hoje, infelizmente, cada vez mais levantam- se dados de pesquisa social nos quais é preocupante o caso de incestos, revelando a alarmante degradação a que está chegando a vida e o ambiente familiar -Casamento, divórcio, recasamento - O casamento, bem como a família e o lar, atravessam juntos a mesma crise de valores éticos do mundo contemporâneo, marcado pelo individualismo, liberalismo e pragmatismo hedonista. A partir da visão da ética social, o casamento não passa de um contrato formal entre duas pessoas, que, “se não derem certo”, desfarão a “empresa” e tentarão novamente com um outro “sócio”, como se o casamento fosse uma S.A. (Sociedade Anônima). A ética religiosa, mesmo tendo sido taxada de arcaica, tem se posicionado como voz discordante das “novas tendências” do mundo moderno e tem insistido na visão de que o casamento é de origem divina e, portanto, deve fundamentar-se sobre os princípios éticos do amor ágape. Casamento não é loteria, mas um projeto de vida que assumimos perante Deus e a sociedade, devendo, por isso, ser encarado com responsabilidade, porque as pessoas não são objetos dos quais podemos dispor para fazer experiências temporárias. Casamento não é um contrato, mas um projeto de vida para o qual deve haver a bênção de Deus. A finalidade do matrimônio não é apenas a procriação, nem tampouco a legitimação do uso livre do sexo. O matrimônio pode preencher inúmeras finalidades e necessidades do ser humano, e entre elas, queremos destacar as seguintes: • a satisfação afetiva e sexual do casal; • a realização do anseio da maternidade e paternidade; • a integração e efetivação de um projeto social: a escola, a igreja, a empresa, a atividade política, etc. Fala-se muito, hoje, em crise do casamento e da família. A crise não está no casamento nem na família; essa crise é ética e moral, ou seja, houve a perda dos valores fundamentais pela pessoa, como por exemplo, o amor e o respeito ao próximo. O casamento só se manterá em pé se a mentalidade ao seu redor mudar, e ele deixar de ser mero contrato social ou uma união legitimadora do ato sexual para tornar-se um modo de vida ético no qual se viva integralmente os três tipos de amor: eros, filos e ágape. O divórcio, conforme a ética protestante, não é uma regra, mas uma exceção. O princípio que a ética protestante defende é o da indissolubilidade do matrimônio, pois a Bíblia (norma de fé e vida) diz: “o que Deus uniu, não o separe o Homem”. Porém, como é inevitável que aconteçam problemas e desentendimentos entre casais, a ética protestante postula os seguintes procedimentos frente a tais problemas: • que o casal esgote todas as possibilidades na busca da solução para superarem seus problemas e permanecerem unidos; • mesmo que resolvam separar-se, façam a experiência por breve tempo, dando prioridade para a reconciliação; • só em último caso recorram ao rompimento definitivo e que, então, primeiro legalizem a situação anterior para só depois disso começarem vida nova, cumprindo as formalidades legais e o que determina a lei de Deus. O divórcio sempre é uma solução paliativa, pois ele não elimina completamente os vínculos já existentes, especialmente no caso em que o casal já tiver seus filhos. O divórcio apenas pode dissolver a união entre marido e mulher, mas não rompe a vinculação entre pais e filhos e os laços entre os irmãos. O homem e a mulher divorciados continuarão, de certa forma, atrelados um ao outro por causa dos filhos, que, via de regra, não aceitam a separação dos pais e ficam traumatizados com a separação. Por isso, o divórcio é mais um problema do que uma solução. O catolicismo não aceita o divórcio, por considerar o casamento um sacramento e, portanto, indissolúvel. O protestantismo considera o casamento um ato sagrado, sem, contudo, considerá-lo um sacramento. Nem por isso o protestantismo tem uma postura liberal frente ao divórcio. Só o admite como exceção à regra, quando houver: • abandono ou deserção do lar de uma das partes; • infidelidade conjugal deliberada e reiterada; • violência e maus tratos. Todos os demais casos, como, por exemplo, incompatibilidade de gênios, são, geralmente, meras desculpas egoístas, não aceitáveis do ponto de vista da ética religiosa como causa que justifique uma separação, devendo-se, portanto, com base no amor ágape, buscar a reconciliação do casal e o resgate da vida familiar, não condenando os filhos a traumas que não pediram para ter ou jogando sobre eles o peso de uma culpa que não têm, mas que poderão pensar que lhes pertence, trazendo conseqüências maléficas para o futuro deles. Divórcio não é regra, mas uma exceção e, como tal, só é utilizado em último caso.
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