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DISPNEIA Experiencia subjetiva (importante observar a queixa do paciente) relacionado a dificuldade respiratória. Fisiopatologia 1. FATOR PROVOCADOR = • Alteração na pressão de O2 e CO2 no sangue • Citocinas no parênquima pulmonar elevado (COVID, tuberculose, pneumonia) • Modificação do calibre das vias aéreas (obstrução das vias aéreas, asma) 2. ESTÍMULO DE RECEPTORES = • VA superior (hiperventilação) • VA inferior (J) • Parede toráxica (expansão) 3. SISTEMA NERVOSO CENTRAR = os estímulos vão chegar ao centro respiratório. Apresenta-se o sintoma. 4. MÚSCULOS VENTILATÓRIOS = vai ocorrer as mudanças do padrão respiratório. Apresenta-se o sinal. CLASSIFICAÇÃO: Origem: Cardiogênica: (normalmente ligado ao ventrículo esquerdo, pois não ocorre a drenagem do sangue do pulmão) • insuficiência cardíaca congestiva crônica que pode ser causada por HAS, chagas, isquemia, doenças valvares e idiopática. • Insuficiência cárdica congestiva aguda, causada por INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO, arritmia, miocardite, má adesão ao tratamento crônico e infecção. • Equivalente anginoso : isquemia no coração sem angina, vai ser um sintoma não doloroso de uma isquemia cardíaca. (INFARTO – atenção: diabético, idoso, mulheres) • Taquiarritmia • Bradiarritmia • Pericardite, processo inflamatório do pericárdio (QP – dispneia e dor ventilatório dependente FATOR DE ALÍVIO, reclina o corpo pra frente PADRAO NO ECG TIPICO, supra de ST difuso) • Miocardite, processo inflamatório do miocárdio. EXAME FISICO: crepitação bibasal, ortopneia (dispneia com piora ao deitar e melhora na posição vertical), baixa saturação em decúbito. Manifestação de pressão sistêmica por conta da sobrecarga do ventrículo direito, aparentando pressão jugular elevada, jugular distendida, edema de membros inferiores, hepatomegalia congestiva (dor a palpação), hiporexia (falta de apetite) por conta da perda de mucosa gástrica. - Dispneia com exame físico normal, pode-se suspeitar de tromboembolia pulmonar - Negar dispneia, mas apresentar nos exames físicos características dispneicas, ocorre a suspeita de COVID-19, pois acontece a hipoxemia silenciosa, onde a saturação abaixa e o paciente inconscientemente força a respiração. Angina é a dor característica da isquemia miocárdica, apresenta dor em aperto, irradiada para o membro superior esquerdo acompanhada de náuseas, vômitos, sudorese intensa, podendo apresentar sincope. Clara Imperador Brucha Pulmonar: • Doenças obstrutivas (asma – apresenta broncoespasmo causado por alergia em épocas de frio, DPOC – doença pulmonar obstrutiva crônica, bronquiectasias) COM AGRAVO • Processos infecciosos (pneumonia com sintomas como febre, tosse purulenta e dor toráxica pleurítico. Bronquite aguda, vírus) • Tromboembolismo pulmonar TEP – exame físico normal com alto índice de dispneia e óbito. SUSPEITA – imobilização recente, hemoptise (expectoração do sangue do trato respiratório inferior causado por hemorragia), alterações dos dados vitais inexplicáveis. Trombose (utiliza anticoagulante) • Derrame pleural • Pneumotórax (traumático e espontâneo) ACHADO – ausência de murmúrios vesicular na ausculta, percussão timpânica, desvio de mediastino e traqueia, enfisema subcutâneo • Atelectasia Outras origens: • Obstrução das vias aéreas superiores/traqueia (anafilaxia – reação alérgica sistêmica podendo causar edema de glote, achado físico – estridor, INDICAÇÃO – adrenalina por via intramuscular. PCR adrenalina é administrada por via endovenosa • Doenças neuromusculares (força muscular diminuída) • Restrição torácica (fratura nos arcos costais) e extratorácica • Anemia aguda (hemoglobina para Hemotransfusão = 7,0) Transtornos ansiosos com síndrome de hiperventilação (diagnostico é feito por exclusão) DIASEPAM CRONOLOGIA: Aguda: Dispneia de instalação em horas ou poucos dias, potencialmente grave. Insuficiência respiratória tipo 1 e 2. -Patologia da ventilação, perfusão e difusão. Tipo 1 – redução de o2 (pouco difusível) afetada pela perfusão e difusão ex.: TEP, congestão, PNM, COVID Tipo 2 – aumento de co2 (muito difusível, sai do capilar e entra nos alvéolos com muita facilidade com efeito depressor do SNC) prejuízo na ventilação. Ex.: asma, depressão do SNC, falência muscular. SEMIOLOGIA DA DISPNEIA HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA) • Duração • Intensidade • Forma e início da evolução • Sintomas acompanhantes - Tosse, expectoração, sibilancia, dor toráxica, alteração nos membros inferiores • Fatores desencadeantes de melhora e piora Síndrome hipoxemica (po2 baixa). • Dispneia • Agitação, confusão mental • Taquicardia, taquipneia, hipertensão • Esforço respiratório • Fase final: bradicardia, cianose, sonolência, falência muscular Síndrome hipercápnica • Dispneia menos intensa • Bradipsiquismo – fala lenta/sonolência • Cefaleia • Rebaixamento do sensório • Acidose respiratória ANTECEDENTES PESSOAIS • Comorbidade • Hábitos de vida EXAME FISICO • Ectoscopia (cianose, edema) • Dados vitais (saturação – normal é 95 ou mais) • Exame do aparelho cardiovascular • Exame do aparelho respiratório • Exame do abdome • Exame dos membros inferiores • Exame neurológico com nível de consciência. EXAMES COMPLEMENTARES Os exames devem ser guiados de acordo com a suspeita clínica. Deve se adaptar de acordo com a realidade local. • Ultrassonografia à beira leito Básicos: • Raio X de tórax; PA e perfil • ECG • Laboratoriais: gasometria arterial, hemograma, exames infecciosos (RTPCR) , D-dímero (+ continua investigação de TEP), BNP (mostra sobrecarga do coração). Avançado: • Ecocardiograma transtorácico • TC de tórax • Angio TC de tórax • Ultrassonografia a beira leito - Padrão pleuropulmonar - Deslizamento pleural - Avaliar a veia cava inferior - Compressão do MMI
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