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Resumo conferência 06 - Osteoporose - 22-06

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1 
UC9 – Conferência | Maria Clara Cabral – 3º Período 
 
OSTEOPOROSE E MÉDICO GENERALISTA 
 
o É uma doença muito presente na clínica geral e 
atenção básica. 
 
DEFINIÇÕES 
 
 
 Ao estudarmos o envelhecimento estudamos 
nós mesmos, pois todos nós passaremos pelo 
processo de envelhecimento. 
 
o Osteopenia é um dos processos de 
envelhecimento celular dos ossos. 
o A patologia causada pelo excesso da 
osteopenia é chamada de osteoporose. 
o A osteoporose é um quadro clínico em que há 
uma redução da densidade dos ossos, o que 
enfraquece os ossos, tornando-os suscetíveis à 
quebra (fraturas). 
o Nem sempre essas fraturas são dolorosas. 
o Muitas vezes, a estatura do indivíduo é 
reduzida ponderadamente diante da redução 
da massa vertebral causada pela osteoporose. 
 
Possíveis causas que podem levar à redução da 
massa óssea 
o O envelhecimento: níveis metabólicos 
menores, interferem na osteopenia. 
o Deficiência de estrogênio: acelera o processo 
de envelhecimento ósseo. 
 
Em determinada idade o homem idoso tem uma 
taxa um pouco maior de estrogênio que a mulher 
idosa. 
 
o Baixo nível de vitamina D (alimentar e 
exposição ao sol) ou baixa ingestão de cálcio. 
 
 
 Rádio distal, colo do fêmur e vértebras 
lombares (assume formato de vértebra em cunha) 
são os mais comuns acometidos pela osteoporose. 
 
 
 
Exame: densitometria óssea → avalia a 
densidade mineral e compara o osso idoso com o 
do jovem. 
 
A FISIOLOGIA ÓSSEA 
o É importante na questão da promoção à saúde 
em relação à osteoporose. 
o Alguns estudiosos acreditam que, para 
obtermos ossos mais firmes (pelo aumento da 
sua massa cortical e com as trabéculas ósseas 
formadas mais próximas) devemos, até os 20 
anos de idade, tomar sol, ingerir alimentos 
ricos em cálcio e praticar exercícios físicos. 
 
 
VALE LEMBRAR 
o O osso é formado pela matriz óssea e por 
células especializadas. 
o A matriz óssea é composta por componentes 
inorgânicos e orgânicos. 
 
 
 
Osteoporose 
 Conferência 06 – 22/06/2022 
 
 
2 
UC9 – Conferência | Maria Clara Cabral – 3º Período 
 
 
o O metabolismo ósseo é reabsorver o tecido 
ósseo velho e recompor com tecido ósseo 
novo. 
 
 
o Os osteoblastos e osteoclastos trabalham em 
constante harmonia até determinada idade. 
o No nascimento: aumento da produção de 
osteoblastos que recompõem a matriz óssea, e 
posteriormente se transformam em osteócitos. 
Durante tal processo há os Osteoclastos 
fazendo uma reabsorção mais lenta e 
osteoblastos trabalhando em maior 
velocidade. 
o Até os 20 anos: osteoclastos regulados 
deixando os osteoblastos compor a matriz 
óssea. 
o A partir dos 20 anos: a tendência é ocorrer 
uma equivalência de osteoblastos e 
osteoclastos. 
o A partir dos 35 anos: principalmente para as 
mulheres, há um declínio dos hormônios 
sexuais, principalmente o estrogênio. 
 
 
CLASSIFICAÇÕES 
Osteoporose primária 
 
A importância da relação da osteoporose 1ª 
com o estrogênio: 
 
 
 O estrogênio, quando ativo, inibe o 
osteoclasto. 
 
Mas, a preocupação é o adiantamento da 
menopausa, que aumenta as chances de 
desenvolvimento da osteoporose 1ª. 
 
Mais de 95 % da osteoporose em mulheres e 
cerca de 80% em homens é primária. 
 
Fatores de risco para osteoporose primária 
o Membros da família com osteoporose 
o Dieta pobre em cálcio e vitamina D 
o Estilo de vida sedentário 
o Raça branca ou asiática 
o Magreza 
o Menopausa precoce 
o Tabagismo: nicotina → distúrbios hormonais 
→ hormônios tireoidianos, PTH e Calcitonina. 
o Consumo excessivo de álcool ou cafeína. 
 
Osteoporose secundária 
o Relacionadas com outras séries de doenças. 
 
Fatores de risco para osteoporose secundária. 
o Doença renal crônica e distúrbios hormonais 
como: dença de Cushing (causada pelo uso de 
corticoides/anti-inflamatório os quais reduzem 
a formação do calo ósseo nas fraturas, que é o 
processo de reparação), Hipertireoidismo, 
hipotireoidismo, Hipogonadismo, Níveis 
elevados de prolactina e diabets mellitus 
(vasculopatias e neuropatias diminuem o 
suprimento sanguíneo ósseo). 
o Certos tipos de câncer podem causar doenças 
secundárias 
o Artrite reumatoide (utilizam corticoides) 
 
SINTOMAS 
 
Indícios que podem levar a suspeita diagnóstica 
de osteoporose sem nenhum dado de exame 
clínico 
o Cor 
o Estatura reduzindo 
o Massa muscular 
o Fraturas de baixo impacto 
 
 
3 
UC9 – Conferência | Maria Clara Cabral – 3º Período 
 
o Dores lombares (lombalgia) 
o Usos contínuos de medicações 
o Data da Menarca e menopausa 
o Alimentação rica ou não em derivados de leite 
o Se trabalha exposta ou não ao sol 
o Hábitos alimentares 
o Fator genético 
o Tabagismo atual 
o Alcoolismo 
o Uso crônico de corticoides 
o Artrite reumatoide 
 
Sintomatologia 
o Dores osteoarticulares a nível de lombalgia 
o Dor na coluna 
o Hiper cifose para acomodação óssea 
 
 
 Toda mulher acima de 65 anos vai para 
investigação! 
 
CONSEQUÊNCIAS PARA O ENVELHECIMENTO 
 
o A osteoporose aumenta o índice de fraturas, o 
que aumenta a internação, aumenta a 
probabilidade de outras quedas e assim 
começa uma inutilidade da vida, levando à 
dependência para as AVDs e AVDIs. 
o Síndrome do imobilismo 
o Facilidade de desenvolver pneumonia 
o Aumenta a constipação 
o Aumento das chances de trombose e trombo 
embolia 
 
DIAGNÓSTICO 
 
o Realizado através do exame chamado 
densitometria óssea dos seguintes 
seguimentos: 
̵ Colo do fêmur 
̵ Vértebras lombares L1-L4 
̵ Rádio da mão dominante, terço distal, 
próximo ao processo estiloide. 
 
• O paciente passa pelo exame, é gerado um 
laudo clínico, e tem as colunas: 
̵ Z score → Compara o resultado do indivíduo 
idoso com o de um indivíduo de mesma idade. 
̵ T score → Compara o resultado do indivíduo 
idoso com o de um JOVEM, é o que é usado 
para diagnóstico. 
̵ T score com valor de corte ≤ -2,5 → 
osteoporose 
 
 
 Se as linhas amarelas em cima do osso 
traçadas no momento do exame de densitometria, 
não estiverem bem delimitadas no osso, pode dar 
um falso positivo (muito para fora do osso) ou falso 
negativo (muito para dentro). 
 
 FRAX: avalia o nível de risco de fraturas nos 
próximos anos e mostra a linha de tratamento 
aplicável. Ajuda a tomar decisões clínicas. 
Abrasso.org.br/calculadora/calculadora/ 
 
 
 
 
4 
UC9 – Conferência | Maria Clara Cabral – 3º Período 
 
o Exames laboratoriais complementares: 
̵ Glândula tireoide: TSH e T4livre 
(metabolismo mais lento → ossos mais 
fracos) 
̵ Ácido úrico 
̵ Magnésio 
̵ Cálcio iônico (livre no sangue) 
̵ Ureia 
̵ Creatinina 
̵ Vit D (D3: 25-hidroxi) 
̵ Calcitonina 
̵ Hemoglobina glicada 
̵ Paratormônio 
 
 
TRATAMENTO 
 
o Exercícios físicos associados a treinos de 
resistência. 
o Reposição da vitamina D e do cálcio. 
o Banhos de sol (vit. D3). 
o Tratamento hormonal (hormonioterapia, 
principalmente voltada para inibir os 
osteoclastos, pela regulação do estrogênio). 
o Reposição de cálcio basal (citrato de cálcio, 
mais encontrado no SUS). O carbonato de 
cálcio é o que têm maior quantidade elementar 
(40mg) 
 
 
 
o Medicação: bifosforados, como Alendronato, 
Risendronato, que ajudam a reconstituir o osso 
novamente. Associados aos outros 
tratamentos: exercícios e vitamina D3. 
 
 Porém esses medicamentos, devem der 
pausados de 3-6 meses quando usador em 
sequência por 3 anos, por gerarem a osteonecrose 
mandibular. 
 
 
 
PREVENÇÃO 
 
o Cascata de acontecimentos desde a infância 
o VIT D → 400 UI/dia ou 7000 UI/semana 
o Idoso → cálcio = 1500 mg/dia; vit. D = 800 
UI/dia. 
 
REFERÊNCIAS 
 
Ultrassonografia, mamografia e desintometria 
óssea. Alessandra Pacinni e Renato Camargo. 
 
Radiologia e diagnóstico por imagem, normas e 
procedimentos administrativos e didáticos. 
 
Caderno nº 19 – Ministério da Saúde: exames 
laboratoriaispara a osteoporose. 
 
Questões: 
https://site.medicina.ufmg.br/imagemdasemana/i
ndex.php?caso=67 
 
https://site.medicina.ufmg.br/imagemdasemana/index.php?caso=67
https://site.medicina.ufmg.br/imagemdasemana/index.php?caso=67

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