Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Osteoporose · Significa “osso poroso” -> doença esquelética sistêmica causada na maioria dos casos por aumento da reabsorção óssea, em especial de sua porção trabecular, com: · redução da massa óssea -> forma progressiva e pouco sintomática (geralmente denunciada por fraturas). · deterioração da microarquitetura -> ⬆️ da porosidade leva -> · piora na qualidade do osso -> + fracos > risco de fratura. · + comuns em: · fêmur (15%) -> + letais por complicações intra e pós-operatórias (trombose e infecções). Em + de 80 anos a taxa de mortalidade pós-fratura é de 20% no ano seguinte. · > transtrocanteriana · coluna (25%) -> - sintomática e - diagnosticadas. · porção distal do antebraço -> Fratura de Colles (- grave que as outras, já q elas ⬆️ exponencialmente com a idade em ambos os sexos). · Acontecerá em 50% das mulheres na pós-menopausa (> sem importância clínica) · complicações · dores agudas e crônicas, · piora da qualidade de vida, · incapacidade, · > risco para novas fraturas, · > da mortalidade · alto custo com fraturados. · Condição crônica, · Etiologia multifatorial · Problema de saúde pública 🌏 · Doença óssea + prevalente no idoso -> preocupação crescente -> > sobrevida. FISIOPATOLOGIA RIDICULAMENTE RESUMIDA ❤ · Tecido ósseo -> cte remodelação em equilíbrio entre: · formação · reabsorção · Pico de massa óssea é atingido aos 30 anos, > produção 1ºs anos pos menarca. Influenciada por: · 70% fatores genéticos · 30% fatores ambientais: · nutrição (ca e vit D) · exercícios físicos. · Função menstrual normal. · + 30 anos ➡️ reabsorção > formação➡️ perda de massa óssea-> osteopenia -> se agrava -> osteoporose. · ♀ perda óssea: · 30-40% -> cortical · 50% -> o trabecular · Média: 0,4%/ano. Pós menopausa: 2-5%/ano por até 15 anos após qdo a taxa de perda começa a cair · ⚨ perda óssea · 15 a 20% -> cortical · 25 a 30% -> trabecular. · Ossos agrupados morfologicamente em · trabecular (esponjoso) -> função metabólica (1ºs estoques minerais a serem recrutados) e resiliência absorção de choque (importante nos corpos vertebrais e colo do fêmur). · 20% massa óssea total. · 25% dele remodelado ao ano · localizado no centro dos ossos em especial nas epífises. · responde + rapidamente à pressão e falta de carga, como visto na imobilização prolongada. · Isso ocorre devido a sua estrutura em favo de mel apn uma relação superfície/volume > que o cortical. Como a remodelação óssea se faz na superfície, ela é 4-8x > que no osso cortical. · cortical -> resistência mecânica · 80% massa óssea total · 2% dele remodelado ao ano · grosso e denso arranjo na diáfise dos ossos longos e superfície de todos os outros-> resistência à flexão e torção. · Propriedades fornecidas pelas: · proteínas colágenas (força de tensão) · mineralização do osso osteoide (força de compressão). · Remodelação · Ativada em: · desuso, · deficiência do hormônio estrógeno, · insuficiência de ca2+ na dieta, · microfratura · excesso do hormônio da paratireoide. · Suprimida quando os estímulos contrários aos citados. · De modo geral acontece na superfície óssea, em qtd programada: 1. Atv dos precursores do osteoclasto. 2. Reabsorção por 4 a 5 sem: escavação achatada. 3. Estimulação do osteoblasto, 4. Preenche essa lacuna durante 5 a 6 meses. · Osteoblastos -> formação dos ossos -> produção de matriz orgânica (proteínas e polissacárides) -> posteriormente mineralizada. Podem · manter-se osteoblastos ativos, · transformam-se em osteócitos, ficando rodeados de matriz, · Relativamente inativos como c@ (celula) de revestimento. · Osteócitos: osteoblastos sepultados na própria matriz por eles produzida. · Localizam-se em espaços ou lacunas, · Com longos processos citoplasmáticos que se projetam pelos canalículos na matriz e fazem contato com adjacentes, formando uma sensível rede de células, capaz de detectar as deformações mecânicas sofridas pelos ossos durante os movimentos. · Logo são responsáveis pela produção de massa óssea, sob o estímulo da atv. física. · Osteoclastos: reabsorção óssea comandada pelos osteoblastos. Removendo tanto a fase mineral quanto a orgânica. Sendo a formação e a reabsorção interligadas. · Remodelação regulado por: · PTH (hormônio da paratireoide) ⬆️ reabsorção. · fatores locais como a IL-1 (interleucina) e prostaglandinas. · Classificada em: · primária se hereditária · pósmenopausa -> deficiência estrogênica. · senil -> envelhecimento do esqueleto e à deficiência de cálcio. · secundária -> por fatores ambientais e agravos associados. FATORES DE RISCO 1. Menopausa: nos 1ºs 5-8 anos da diminuição brusca dos níveis de estrógeno 7 -> potencializa a ação osteoclástica -> depois disso, ritmo de perda óssea tende a ⬇️. Na pós-menopausa tardia, a perda óssea se deve + a um distúrbio na formação do osso do que pela reabsorção. 2. Envelhecimento: perda > com a idade 3. Hereditariedade: HF importante FR. 4. Etnia: negras > massa óssea (- fraturas). 5. Biotipo magro e baixa estatura: - gordura < conversão periférica de androgênios em estrogênios. 6. Imobilização prolongada: o exercício físico importante estímulo para a formação e o fortalecimento dos ossos. 7. Medicamento com risco bem definido: a. glicocorticoides, b. anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína, em < escala, carbamazepina e ácido valproico), c. agentes imunossupressores (ciclosporina, tacrolimo, micofenolato), d. anticoagulantes (heparina não fracionada e, em < escala, HBPm, a longo prazo), e. agentes hormonais e anti-hormonais i. medroxiprogesterona de depósito, ii. tamoxifeno -> pré-menopausa, iii. inibidores da aromatase -> pós-menopausa, iv. agonistas do GnRH, dose supressiva de hormônio tireoidiano, v. pioglitazona e rosiglitazona. · Também classificados em fatores de risco: · Maiores: · idade superior aos 65 anos, · fratura vertebral, · fratura por fragilidade + 40a, · HF de fratura osteoporótica, · glicocorticoide + 3 meses, · má absorção intestinal, · hiperparatireoidismo 1ª, · quedas frequentes, · hipogonadismo, · menopausa precoce ( - 45 anos) · osteopenia na avaliação do RX. · Menores: · AR, · Hipertireoidismo, · Anticonvulsivantes, · baixa ingestão de cálcio, · tabagismo, · alcoolismo, · ingestão excessiva de cafeína, · - 57 kg, · perda de peso > 10% daquele aos 25 anos · uso crônico de heparina. Pesquisar também demência, déficit de visão, saúde fragilizada. EXAME CLÍNICO Geralmente a 1ª manifestação é uma fratura atraumática, visto que a doença é pouco sintomática, sendo o + comum a dor dorso lombar causada por espasmo muscular (gera > dos sintomas), por microfraturas por compressão, e pela deformidade óssea (cifose dorsal) provocada colapso de corpos vertebrais -> ⬇️ da estatura + gibosidade (+ dor generalizadas ou miofasciais em coluna cervical e dorsal) · Na anamnese perguntar: · idade da menopausa, · HF, · hábitos alimentares, · atv física, · café, · cigarro · álcool. · No exame físico: · verificar deformidade da coluna; · dados de peso e altura, p/ acompanhamento. Quantificar perda de altura. · Diagnóstico clínico é sugerido após uma fratura atraumática ou advinda de um trauma menor ou compatível à queda da própria altura, sendo firmado pela densitometria óssea (coluna lombar L2 – L4 e trocanter femoral). EXAMES LABORATORIAIS · Objetivo: · exclusão de doenças que possam mimetizar a osteoporose: · osteomalacia · mieloma múltiplo · elucidação das causas · avaliação da gravidade da doença · monitorização do tratamento. · Rotina de avaliação: · hemograma, · VHS · dosagens séricas de cálcio, · albumina, · creatinina, · fósforo, · fosfatase alcalina, · aminotransferases/transaminases · cálcio na urina de 24 horas. · Marcadores da Formação Óssea: · Fosfatase alcalina total e fração óssea (atv. osteoblastos) · Osteocalcina (produção osteoblastos) · Peptídeo pró-colágeno tipo I (CTX) · N-telopeptídeo (NTX) sérico e urinário · Marcadores da Reabsorção Óssea: · Hidroxiprolina (HPR) urinária de 24 horas · (HPR)/creatinina urinária de jejum · Calciúria· Ca/creatinina urinária de jejum · Fosfatase ácida tartarorresistente · Piridolina e deoxipiridolina · Dosagem urinária revela pico de manhã e nadir a tarde. · Marcadores não fiéis podendo estar elevados pelo hipertireoidismo, hiperparatireoidismo, metástases ósseas. Devido a essa variabilidade não são indicados para traçar diagnóstico. · São solicitadas em protocolos de pesquisas clínicas e não devem ser utilizados rotineiramente na prática médica. · Alguns autores sugerem utilidade no seguimento terapêutico e na definição do início da terapia preventiva, uma vez que os exames de imagem determinam apenas a densidade óssea instantânea, e não são capazes de determinar a velocidade de perda óssea. EXAME DE IMAGEM · Exames radiológicos indicados para diagnóstico : · de fraturas sintomáticas ou não, ⬆️ muito o risco de novas fraturas osteoporóticas, · diferencial. · de fraturas de corpos vertebrais, porém tem pouca utilidade na avaliação da densidade óssea (só estágios avançados). · só demonstra alteração da massa óssea quando esta já está bastante comprometida, risco ⬆️ para novas fraturas. · · Densitometria por Dupla Emissão de Raios X (DXA) · densitometria de quadril e vértebras · método padrão-ouro para diagnosticar osteoporose. · prediz o risco futuro de fratura · monitora a resposta terapêutica. · Desta forma a decisão de realizar este exame deve ser individualizada, seguindo alguns critérios: · Medcurso ainda traz: Mulheres em terapia de reposição estrogênica que deseje interromper o tratamento. · Avaliação da resposta terapêutica. · Mulheres na perimenopausa que estejam cogitando usar Terapia Hormonal, para auxiliar esta decisão. · Expressa em números absolutos -> · gramas de mineral por cm² escaneado · Expressa em desvios padrões: · + comumente em T-escore: diferença da BMD do indivíduo comparado com o BMD de jovens de 25 a 45 anos do mesmo sexo e raça. · Z-escore: comparado ao BMD esperado para a idade e sexo do paciente -> valorizado em: · pré-menopausa · menacme, · criança, · adolescente · homem < 65 anos · OSTEOPOROSE ESTABELECIDA: <= A -2,5 + FRATURAS POR FRAGILIDADE ÓSSEA. · OMS usa o Tscore para estabelecer os padrões diagnósticos. · Criterios para coluna lombar, colo do fêmur e ⅓ distal do radio. · Fracture Risk Assessment Tool (FRAX) da OMS, · calcula a probabilidade de ocorrer, nos próximos 10 anos, uma fratura clínica de vértebra, quadril, antebraço ou úmero, com base na validação internacional de fatores individuais de risco. TRATAMENTO · Profilaxia primária (impedir seu surgimento) · prevenção da reabsorção pós-menopausa. · Conseguir bom pico de massa óssea · Prevenção de fraturas em pacientes com osteoporose já instalada. · Mulheres osteopênicas, pode-se propor, inicialmente, medidas como: · mudança no estilo de vida, · exercícios, dieta, · suplementação de cálcio · vitamina D. · Só devemos instituir terapia medicamentosa com pelo menos · um fator de risco · Ex: glicocorticóides ou imobilização. · deterioração progressiva da massa óssea. · recomenda o TTmento farmacológico em todas as pacientes com: · Fratura vertebral ou de quadril associada a osteoporose. · T-score ≤ -2,5 no fêmur, quadril ou vértebras, · após exclusão de outras causas. · Já iniciando terapia sem necessidade de esperar densitometria para iniciar o tt,=mento se diagnóstico clínico evidente. NÃO MEDICAMENTOSO · Ex físico 30 min 3x/sem, preferencialmente com sobrecarga de peso para fortalecimento muscular: · reduz o risco de quedas e fraturas · pode promover um modesto aumento da densidade óssea. · Caminhada, corrida, Tai chi chuan, subida de escadas e dança são atividades físicas nas quais ossos e músculos trabalham contra a gravidade. · Recomendável uma avaliação profissional para estabelecer os limites do paciente. · Prevenção de quedas: · revisão de medicamentos psicoativos · avaliação de problemas neurológicos, · correção de distúrbios visuais e auditivos · medidas de segurança ambiental · Combater álcool e cigarro · Dieta · interrupção de drogas que ⬆️ a perda óssea TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 1) Anti-catabólicos (antireabsortivos) inibem a atv osteoclástica e ⬇️ remodelação óssea. · Terapia reposição Hormonal · Estrogênica · Estroprogestativa · Moduladores Seletivos dos Receptores do Estrogenio (SERMs) · Raloxifeno · Calcitonina · Bisfosfonatos 2) Anabólicos (pró-formadores) ⬆️ produção da matriz óssea -> estimulação osteoblástica. O · Teriparatida (fragmento 1-34 recombinante do PTH 1-34). · Cálcio; · Vitamina D. 3) Ação mista · Ranelato de Estrôncio · Indicado p/ · mulheres pós-menopausa · homens de 50 anos · que apresentem: · Fratura de vértebra ou quadril; · T-Escore = - 2,5 em fêmur ou coluna após avaliação de causas secundárias; · T-Escore entre -1,0 e -2,5 no colo do fêmur ou coluna · probabilidade em 10 anos de uma fratura de quadril = 3%, · probabilidade em 10 anos de uma fratura relacionada à osteoporose = 20% Anti-catabólicos · Reposição Hormonal - Estrógenos · Tratamento de segunda linha para osteoporose e só deve ser realizada na falta de outras opções. · Função: · Inibem a reabsorção óssea · Possivelmente -> formação · Melhoram o perfil lipídico, · Protegem os dentes e o cérebro, · ⬇️ risco de Alzheimer. · Podem ⬇️ a incidência de fraturas da coluna em até 50% do quadril. · ADM · VO, sublingual, TD, percutânea, SC, IV. · 20%♀ recebem a dose convencional continuam a perder massa; · Fumantes -> dose maior, · obesas -> dose menor. · Efeitos colaterais: · + 10 anos de tratamento -> ⬆️ 43% chance de CA de mama. · ⬆️tromboembólico, · CA de endometrio. · A adm conjugadas ⬇️ incidência de CA endometrial. · Indicada no início da menopausa na menor dose efetiva, ou nos primeiros dez anos após a menopausa. As principais indicações para o uso de TH são os sintomas vasomotores (fogachos), a atrofia urogenital. · Contra-indicados · grande tendência familiar de CA de mama · HPP tromboflebite ou · HPP AVC Tibolonas · progestogênio que no organismo dá origem a composto com ação: · estrogênica, · progestogênica e androgênica. · Impedem a proliferação endometrial e melhoram o humor e a libido. · Efeito benéfico sobre a densidade óssea possivelmente efetivo no controle dos sintomas vasomotores · Não parece possuir efeito sobre o tecido mamário e pode levar à ⬇️ dos níveis de HDL-c. Indicado: a mulheres com níveis elevados de triglicerídeos, · Sem pausa, na dose de 1,25 ou 2,5 mg ao dia. Moduladores Seletivos dos Receptores de estrógeno (SERMs) · Dentro das drogas de primeira linha. · Agonismo estrogênico em alvos desejados · ossos e fígado · antagonismo (ou agonismo mínimo) · mamas e útero. · Tamoxifeno: 70% da ação do estrógeno no ⬆️ massa óssea. · Raloxifeno: ⬇️ fraturas na coluna, mas, não de quadril. Indicado para: · a prevenção e tratamento pós-menopausa -> 60 mg/dia · sintomas do climatério -> boa opção em pacientes assintomáticas na perimenopausa. · em < 60 anos · - de 10 anos de pós-menopausa. · Ação: · ⬇️ colesterol sérico, · não induz ao sangramento/ proliferação endometrial · ⬇️incidência de CA de mama. · Efeitos colaterais · ondas de calor, · cãibras MMII, · ⬆️ risco TVP-> ñ adm em risco ⬆️ AVE. Calcitonina · Hormônio das céls C (parafoliculares) da tireóide. Modula os níveis séricos de CA e P. · Usado quando ñ se pode adm estrogênio, · Como terapêutica, + fq spray nasal de calcitonina de salmão.-> 100-200 UI/dia. · Pode ser antigênica e produzir resistência, se usada por tempo prolongado. · Sua principal ação: inibir a reabsorção osteoclástica; · Ação analgésica é significativa. · ⬇️ fraturas na coluna em 37%, mas, não de quadril. Inferiores ao alendronato no ganho de massa óssea; · efeitos colaterais: · rinite · epistaxe. Bisfosfonatos · Escolha p/ tratamento. · Efeitos colaterais reduzidos se adm doses semanais. · Após 10 anos de tratamento: · osteonecrose da mandíbula · fraturas patológicas · Devem ser tomados, 30 a 60 min antes da refeição matinal + copo cheio de água, para max de absorção, evitardeitar-se após ingesta (evita esofagite erosiva). · Apresentam: · quimiotactismo pela superfície do osso · estrutura P-C-P · ⬇️ reabsorção-> em osteoclastos ao · ⬇️ recrutamento, · ⬇️ diferenciação · ⬇️ ação, · facilitam a apoptose · ⬆️ formação óssea (achei top). · + USADOS alendronatos. · ⬆️ massa óssea · 5% dos corpos vertebrais · 2,3% no colo femoral, · ⬇️ 47% fraturas não vertebrais. Além de ⬇️ vertebrais de bacia, sendo as unicas junto ao estrogênio. · Contraindicações · hipersensibilidade · gravidez · lactação, · hipocalcemia · insuficiência renal grave (DCE < 30 ml/min), · inabilidade p/ sentar ou ficar em pé por ao - 30 min. · 10 mg/dia ou 70 mg/semana, VO. 150mg/mensal em caso de coluna. · Contraindicados/dose reduzida: · Se Hérnia de hiato, varizes esofageanas, estenose, alterações da motilidade esofageana (esclerose sistêmica), Doença de Crohn, deve ter seu uso restringido ou contraindicado. · Leva a esofagite em até 30% dos pcts. · Fraturas atípicas de fêmur -> uso em longo prazo. · Clearance de creatinina < 35 ml/min, principalmente se idosos e em uso de diuréticos. · Pamidronato -> IV no ttmento da osteólise 2ª tu. · Risedronato · em mulheres pós-menopaus · ⬇️ 39% fraturas não vertebrais. · ⬇️ 41% fraturas vertebrais. · em homens com osteoporose estabelecida. · Em pct c/ com⬇️ função renal pré-existente, deve ser monitorada cada 1 a 3 meses. · 5mg/dia 35 mg/semana ou 150 mg/mensal, VO. · Ibandronato: efeito significativo nas fraturas vertebrais · 150 mg/mensal VO ou 3 mg IV a cada 3 meses. · Ácido Zoledrônico (zalendronato). Alternativa aos que não toleram orais. · 5mg/ano IV · Tratamento da · osteoporose pós-menopausa; · Osteoporose induzida por glicocorticoides e preveção em pct que deverão usa-los, pelo menos, 12 m; · osteopenia em um regime de dose bianual; · Doença de Paget · ⬆️ massa óssea de homens com osteoporose. · Antes do tratamento deve ser avaliado: · hipocalcemia, · deficiência da vitamina D · insuficiência renal. · Fq associados a uma reação de fase aguda dentro de 24 a 72h da infusão -> febre baixa, mialgias e artralgias. · 5 mg/EV anualmente. · Apanhado: · Uso VO diário/semanal: alendronato, risedronato · Uso VO mensal: ibandronato e risedronato · Uso IV: trimestral (ibandronato) ou anual (zoledronato) · Prevenção e tratamento · na coluna: alendronato, risedronato, ibandronato e zoledronato. · fraturas não vertebrais: alendronato, risedronato e zoledronato. Denosumabe: · Ação · inibe a ligação RANK-RANK L · ⬇️ diferenciação e atv osteoclástica. · Medicação antirreabsortiva que + ⬆️ a massa óssea · Se mostrou eficaz na prevenção de fraturas (droga perfeita, quer + o que? um beijo na boca?) · vertebrais, · não vertebrais · de quadril. · Importante: É necessário que o tratamento seja rigorosamente seguido, uma vez que ao cessar, toda a massa ganha é perdida. · SC 6/6 meses. · Efeitos colaterais: · osteonecrose de mandíbula, · fratura atípica · celulite. · É a principal escolha em pacientes com risco iminente de fratura e/ou insuficiência renal com contraindicação de bifosfonatos. Anabólica Teriparatida (PTH [1-34]rh) polipeptídeo sintético, obtido por técnica de DNA recombinante. Os primeiros 34 aminoácidos da molécula são responsáveis pela sua ação biológica. · Adm de forma intermitente, estimula: · formação de tecido ósseo, · melhora a microarquiterura óssea -> ⬆️ força óssea · ⬇️ risco de fraturas. · Apn 20 mcg SC/dia. · É indicada em pacientes com ⬆️ risco de fratura, intolerância de tratamento ou progressão da perda óssea na vigência de tratamento com bifosfonatos. · Não deve ser usada por + 24 meses devido ao risco teórico de desenvolvimento de osteossarcoma. Misto Ranelato de Estrôncio: casos que não respondem ou tem contraindicações aos de 1ª linha (bifosfonatos, denosumabe, teriparatida). · ⬇️ risco de fraturas vertebrais, do colo do fêmur e do quadril. · Não é necessário ajuste da dose com a idade · ⬆️ massa óssea em coluna lombar e femur. · 2,0 g/dia VO. · Contraindicado em · doença prévia ou atual ♥ isquêmica, · doença cerebrovascular, · tromboembolismo · HAS não controlada. Outras Cálcio · Consumo · ⬆️ com: · atv física, · gravidez -> 1500 mg/dia; · lactação -> 1500-2000 mg/dia; · Qto a idade: · Adolescente: aproximadamente 1200 mg/dia · Adulto: 800 mg/dia; · Perimenopausa: 1000 mg/dia; · Pós-menopausa: 1500 mg/dia; · Principal fonte: leite e derivados, além de espinafre, agrião, brócolis e couve-manteiga. Indicada a suplementação, geralmente dieta é insuficiente. · + utilizados: carbonato de cálcio. · Contém 40% de Ca elementar, precisam de meio ácido para ser solubilizado (ingerido às refeições). · Presença do Mg2+ melhora a tendência a obstipação. · Citrato de cálcio p/ indivíduos com acloridria -> ⬇️ os riscos de cálculos renais. · Nefolitiase aumentada se ingerir m+ de 250 mg/dia. · Fosfonato de cálcio. · Deve ser administrado após as refeições. · Os efeitos colaterais + comuns são: · náuseas, · dispepsia · constipação · Seu uso parece ser mais efetivo em pacientes sem osteoporose instalada que apresentem ingestão diária de cálcio deficiente. · Ajuda a ⬇️ perda óssea. · ⬇️ riscos de fratura em 10% (segundo medcurso isso é controverso); · em mulheres entre 35 e 43 anos · previne a perda óssea · entrada na menopausa com massa óssea >. Vitamina D · Sintetizada na pele pela ação dos UV -> transformações no fígado e rins -> ativa; · Mecanismo de ção: · favorece a formação óssea · facilita a absorção intestinal do cálcio e sua fixação ao osso. · ⬆️ massa óssea · ⬇️ risco de fraturas; pelvicas · Em deficientes: 400 (profilaxia) a 800 UI/dia (TTmento). · Todo paciente com+ 69 ano deve receber suplementação desta vitamina. · Efeitos colaterais · hipercalcemia · hipercalciúria. Tiazídicos · mulheres na pós-menopausa com HAS podem se beneficiar · levemente do seu uso. Seu mecanismo · de ação parece se basear no efeito hipocalciúrico · da droga, aumentando o balanço do cálcio. Ipriflavona Inibe a reabsorção óssea e possivelmente atua na formação. Fluoreto de sódio ⬆️ mineralização do osso trabecular. + vit D -> potencializa ação nos osteoblastos. TEMPO DE TRATAMENTO · Deve ser mantido por 5 anos. · Uso de alendronato -> pode ser estendido por mais tempo se: · piora da massa óssea à DMO · escore T até -3,5. MONITORIZAÇÃO Avaliações constando de anamnese e exame físico a cada 6-12 meses.
Compartilhar