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Dor Definição Fisiopatologia Tratamento Resultado da ativação de receptores periféricos especializados, chamamos nociceptores, que são estimulados por um evento nocivo, tendo três categorias: Estímulo nocivo mecânico por pressão, incisão ou crescimento de massa. Estímulo nocivo Térmico = frio ou calor. Estímulo nocivo Químico = isquemia ou infecção. Dor aguda resulta de lesão ou inflamação, importante para a sobrevivência do indivíduo, evita que gerem novas lesões na cicatrização. Dor crônica interpretada como uma doença, após 6 meses ou após a cura da patologia. Sensação desagradável restrita a uma parte do corpo, relacionada com dano tecidual ou potencial, acompanhada de ansiedade e desejo de escapar da sensação ou interromper (dualidade da dor – sensação/emoção). Pode estar presente na ausência de danos (dor fantasma). Transdução = conversão do estimulo do nociceptor em um sinal elétrico. Transmissão = transmissão do sinal elétrico do nociceptor através dos axônios das fibras Adelta ou C por caminhos medulares. Modulação = atenuação dos sinais dolorosas através da atividade inibitória intrínseca dentro do SNP e SNC antes de ser entendida como uma sensação desagradável. Dor Aguda: eliminar sua causa Tratamento em Escada: 1º degrau = não opioides e drogas adjuvantes pro controle de dores leves (1-3). 2º degrau = manter não opioides,, associar um opioide fraco (codeína, tramadol, oxicodona) pra dores moderadas (4-6) 3º degrau = mantem não opioide e associada um opioide forte (morfina, metadona, fentalina, oxicodona dose alta) pra dores intensas (7-10). Dor Crônica: Ocasionada por uma sensibilização do SN que ocorre sem causa precipitante evidente, como fibromialgia ou cefaleia crônica, tornando-se uma doença. ANTICONVULSIVANTES E ANTIARRÍTIMICOS: dor neuropática, sendo a fenitoína e a carbamazepina (neuralgia do trigêmeo). Agem se ligando as subunidades alfa-2-delta dos canais de cálcio gabapentina e pregabalina. ANTIDEPRESSIVOS:tricíclicos ADT, especialmente a nortriptilina e a desipramina, são uteis e possuem um espectro relacionado com a dose que inclui analgesia em distúrbios crônicos. Tipos: Nociceptiva afeta estruturas somáticas como pele, músculos, tendões, ligamentos, ossos e articulações. Neuropática lesão do SN somatossensorial Somática bem localizada, pele, músculos, articulações. Visceral órgãos internos por inflamação, isquemia, oclusão de fluxo, etc. Mal localizada, características emocionais. Disfuncional síndromes dolorosas que amplificam a sinalização da dor. Síndrome do intestino irritável, fibromialgia, cistite, eritromelalgia, dor extrema paroxística Mista união das dores, geralmente em câncer Meningite Bacteriana definição etiologia fisiopatologia manifestações diagnóstico tratamento Processo infeccioso que acomete meninges e o espaço subaracnóideo. Intensa reação inflamatória do SNC, com ↑ leucócitos no E.coli, salmonella, enterobactérias, klebsiella: RN. crianças: Neisseria meningitidis ;Streptococcus pneumoniae;Hae mophilus formas de entrada: cirurgias, infecções, inervação e vascularização. Mais comum é a colonização das vias aéreas por patógenos seguido da invasão do epitélio e disseminação para corrente sanguínea, Tríade: febre, rigidez de nuca e alteração do estado mental. Síndrome de toxemia: febre, mal estar, prostração e agitação psicomotora. Síndrome de coleta de líquor: aumento da celularidade, neutrófilos e proteínas, queda de glicose contraindicações: piodermite no local da punção, sinais de choque, ATB empírico via IV por 7-14 dias, ceftriaxona + ampicilina. Dexametasona junto com a primeira dose do ATB. Isolamento respiratório por LCR. È a forma mais frequente e agressiva!! influenzae. adultos: meningococo, pneumococo e haemophilus. idosos: pneumococo por cirurgia: staphylococcus aureus e staphylococcus epidermidis. alcançando o plexo coroide e invadindo as meninges (LCR tem baixa Ig, favorável à multiplicação bacteriana). Com a intensa multiplicação, ocorre lise bacteriana e liberação de elementos da parede que induzem a intensa inflamação, levando a permeabilidade capilar e alteração da BHE, causando edema e aumento da PIC. irritação meníngea: sinal de kernig, brudzinski e do desconforto lombar Síndrome de hipertensão Intracraniana: cefaleia holocraniana intensa, náuseas, vômitos(em jato, sem náusea antes), fotofobia e confusão mental suspeita de meningococcemia, tumor, sinais de herniação. TC antes da punção em casos de imunossupressão, neoplasias, TCE recente, déficit neurológico e papiledema. Neuroimagem: areas de edema e/ou isquemia, Preferivel RN. 24h, hidratação isosmolar, elevar cabeceira da cama, manitol para diurese e diazepam para convulsão. outras Meningites Virais Etiologia Manifestações Diagnóstico Tratamento Epstein baar, enterovírus, coxsackie, HIV. início agudo, náuseas, vômitos, cefaleia, diarreia, rash maculopapular. Pode evoluir para encefalite. Coleta de líquor- normal, com menos leucócitos e sem consumo de glicose - e sorologia Suporte: reposição hidroelétrica, controle de convulsões, isolamento respiratório. Tende a ter bom prognóstico! Fúngica Fungos como C. neoformans, C.imitidis ou H. capsulatum. Geralmente acomete imunossuprimidos cefaleia inexorável, rigidez de nuca, febre baix, letargia por varias semanas, anormalidades dos nervos cranianos e sudorese noturna. Coleta de liquor - aumento de proteinas e redução de glicose - com tinta nanquim ou cultura. Anfotericina B com flucitosina, depois deve consolidar com fluconazol. Análise do Líquor. Abcesso cerebral definição etiologia, epidemio e fisiopatologia. manifestações diagnóstico tratamento Processo supurativo, focal, localizado intimamente com o parênquima cerebral. Lesão inicial é chamada condições: após TCE, infecções dentárias e das vias aéreas. Patogenos: aspergillus spp, mycobacterium spp, toxoplasma gondii, cryptococcus neoformans. Acomete mais homens, de 1 a 3 décadas, transplantados. 4 estágios: cerebrite precoce e tardia(4-9 dja), cápsula inicial e tardia (14 dias) Tríade: febre, cefaléia e déficit neurológico focal. RNM: identifica fases, complicações e edema PL é contraindicado em déficit ATB empírico - penicilina G cristalina, metronidazol em infecções dentárias, otite média, sinusite, endocardite. de cerebrite e ocorre em área de tecido desvitalizado. A região mais atingida é a frontal. O abscesso pode se desenvolver em associação com foco supurativo - ex sinusite - seguido de um trauma, por disseminação hematogênica ou criptogênica (sem causa conhecida) Ruptura pode causar ventriculite, meningite e trombose. Pode ter paralisia facial, vômito, disfagia, cefaleia e febre. Complicação: efeito de massa que pode causar aumento da PIC e herniação. neurológico por risco de herniação. Empiema Subdural Definição Epidemio e etiologia Fisiopato Manifestações Diagnóstico Tratamento Infecção purulenta no espaço subdural. Raro, homens jovens, predispostos pelo Rinossinusite que envolve os seios frontais. Agentes: estreptococos, estafilococos, enterobacterias. Propaga-se por tromboflebite séptica das veias da mucosa ou por propagação contígua pro espaço. Geralmente unilateral. Febre e cefaleia progressiva, pode ter sintomas de déficit neurológico, rigidez de nuca, progressão para hipertensão intracraniana com vômitos, convulsões e papiledema. Complicações: tromboflebite que pode levar ao infarto cerebral. História de rinossinusite. RN superior a TC emergência. Evacuação neurocirúrgica do empiema por craniotomia, craniectomia ou drenagem. ATB IV empírico (cefalosporina 3 geração com vanco e metronidazol) por 3-4 semanas. Encefalite Viral definição Etiologia Fisiopato Manifestações Diagnóstico Tratamento Processo inflamatório e infeccioso que afeta o parênquima cerebral, difuso e sem afetar meninges. Herpes vírus tipo 1 é a principal etiologia. Raiva, citomegalovíru s (imunossuprim idos) Vírus entra na mucosa e se dissemina no SNC, pode estar associada a necrose. febre, mal estar, mialgia, síntomas neurológicos como hemiparesia,afasia precedidos por náuseas, vômito, diarreia, tosse, dor de garganta, rash cutânea e convulsão. exame do LCR com aumento de proteínas, glicose normal e contagem celular com predomínio de linfócitos. PCR para identificar antígeno. antiviral. Direcionado ao herpes: aciclovir IV por 14-21 dias. Cefaleias Enxaqueca /Migrânea crise que dura 4 a 72h, unilateral, pulsátil, intensidade moderada ou forte, piora com atividade física, pode ser acompanhada de náuseas e/ou vômitos, fotofobia e fonofobia Enxaqueca sem aura é a forma mais comum. Mulheres, 25-55 anos Pode ser desencadeada por luz, barulho, fome, stress, álcool, menstruação, insônia.. aura com caracteristicas positivas: pontinhos brilhantes (fotopsinas) negativas: perda total ou parcial da visão (escotomas) Visuais são mais comuns. Segundo tipo mais comum de cefaleia primária.. Dividida em fases: começa como um pródromo(sinais antes da crise de dor, sintomas inespecíficos) ,seguido da aura antes de iniciar a dor. Pode ter dor no pescoço junto, tontura, osmofobia e dificuldade de pensar. Por fim, a fase de posdromo que se assemelha a prodomo. pródromo→ aura→ dor → pósdromo Evitar os gatilhos. Se for leve usa analgesia generalizada, se for moderada pode fazer combinações. Se for muito intensa da pra usar terapia específica com triptanos Terapia farmacológica: AAS, dipirona, paracetamol, ibuprofeno, diclofenaco, e triptanos (naratriptano, sumatriptano.) Opioides são pouco eficazes!! Tipo tensão cefaleia de 30 minutos a sete dias, qualidade de aperto/pressão, não pulsátil,bilateral, intensidade de leve a moderada, não agravada por exercícios físicos, ausência de náusea ou vômito, fotofobia e fonofobia ausentes ou apenas um Cefaleia primária mais frequente em todo mundo, mais comum em mulheres, pico na 4 década de vida. Fatores desencadeantes: insônia, stress, fadiga. é moderada, maioria dos pctes não procura atendimento, pode durar minutos, horas ou dias. Analgesicos simples (paracetamol, AAS, AINES) Evitar uso por mais de 15 dias! Associar com cafeína. Em salvas crises intensas de dor unilateral, orbitária, supra orbitária e/ou temporal, de 15 a 180 minutos, injeção conjuntival e lacrimejamento, congestão nasal e/ou rinorreia, edema palpebral ipsilateral, sudorese da fronte e da face ipsilateral, miose e/ou ptose, sentimento de inquietude/agitação. Homens de meia idade. Parece ter predisposição genética. Diariamente por semanas e depois ter um longo período assintomático. Dor atinge o seu máximo de intensidade em cerca de nove minutos e tende a terminar abruptamente. Ritmicidade: ocorre em determinado horário do dia(mais comum a noite) e em determinada época do ano. uso de inalação de oxigênio a 100%, com máscara, de 7 a 10 L/min a 15 ou 30min. Prevenção: prednisona, verapamil, litio. Crônica diária presente mais de 15 dias em um mês, não sendo específica, 5% da população. Pode ser desencadeada por infecção prévia, traumatismo ou evento estressante da vida. Mais comum em mulheres. A principal causa é uso excessivo de analgésicos, mas pode estar associada a depressão e ansiedade. Ocorre sensibilização central associada às estruturas dolorosas ao redor da cabeça. Prevenção com ADT, inibidores da recaptação de serotonina, anticonvulsivantes, BB e BCC. TCE Definição/ Características Fisiologia Consequências/ Conduta Tratamento/ Medidas Principal causa de morte e incapacidade em jovens Causas: acidentes de carro, quedas, golpe e contragolpe, ondas. Lesão primária: imediata, ocorre devido a transferência de energia externa pra região intracraniana. Secundária: consequências da primária, conseguimos evitar através da estabilização (controlar hipoxia, hipotensão, hipovolemia, glicose e temperatura.) Doutrina de Monro Kellie: volume total do conteúdo intracraniano deve permanecer constante, já que o crânio não é expansível. Há um limite de deslocamento do LCR e do sangue intravascular, permitindo que a PIC permaneça normal após o trauma. Quando esse limite é atingido, a PIC aumenta e a perfusão cerebral reduz, causando isquemia. Resuminho: Edema: ↑volume - drenagem de líquor e sangue venoso como mecanismo de compensação - chega ao limite - ↑PIC ↑resist do fluxo que chega - ↓fluxo sanguíneo - morte dos neurônios Edema: ocorre aumento anormal de líquido. -Vasogênico: extracelular, quebra da BHE e aumento da permeabilidade em torno das lesões -Citotóxico: intracelular, redução do oxigênio e isquemia. Hipertensão Intracraniana: impede a circulação e colaba os vasos. Efeito de massa, herniação e morte ( PIC > PS) Manifestações vao variar de acordo com a gravidade do acidente, podendo ter aumento transitório da PA, apneia ou disfunção cerebral: Brando: cefaleia, dificuldade de concentração, ansiedade, sono perturbado. Moderado: comprometimento cognitivo, motor e sensitivo, fala prejudicada. Muito grave: coma, perda de consciência. TCE leve: sinais de alerta - perda momentânea de consciência, idade inferior a 2 anos, múltiplos traumas, cefaleia progressiva com vomito. TCE grave: sempre faz TC se paciente estiver estável! Objetivo é parar a lesão em andamento e preservar ao máximo a função neurológica. Medidas de suporte: Manter pressão de perfusão cerebral: > 60mmHg (diferença entre PAM e PIC), da pra usar norepinefrina e fenilefrina. Monitorar a pressão intracraniana: quando >20mmHg compromete o fluxo sanguíneo cerebral, podendo ter infarto, isquemia e herniação. Avaliar hernia que manifesta com síndrome de Cushing ( Triade: hipertensão arterial, bradicardia e alterações respiratórias). Da pra fazer uma craniectomia descompressiva. Tratar edema cerebral indiretamente: diuréticos osmóticos (manitol). Barbitúricos reduzem a PIC. hiperventilação (reduz co2 e Pco2, causando vasoconstrição e reduzindo a PIC, porém, deve ser usado com moderação pq pode causar redução do fluxo sanguínea) Intervenções cirúrgicas: quando tiver feridas penetrantes, hemorragia intracerebral com efeito de massa e lesão óssea. Tratamento clinico e intensivista: lesões focais, hipóxico-anóxicas, lesões axonais difusas e microvasculares difusas. Prognóstico: o indicador é o exame neurológico, quanto mais baixo, menos provável que o pcte venha se recuperar bem. Tipos Fraturas de crânio Sinais clínicos de fratura da base do crânio: equimose periorbital(OLHOS DE GUAXINIM), equimose retroauricular(SINAL DE BATTLE), rinorreia, otorreia e disfunção dos nervos cranianos (paralisia facial e perda da audição ). É necessario uma TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA COM ‘’JANELA’’ PARA OSSO para identificação. Lesões intracranianas difusas Concussão (parênquima) alteração da consciência secundária ao trauma, transitório, geralmente leve e sem sequelas. TC pode ser normal porque as lesões são microscópicas, RN melhor. Contusão (parênquima) Lesão cerebral fechada, focos de hemorragia. Mais grave que concussão. TC repetidas vezes para avaliar as mudanças nos padrões da contusão Lesão axonal difusa Lesão dos axônios por causa do cisalhamento por alta velocidade ou desaceleração, gerando múltiplas hemorragias pontilhadas nos hemisférios , ocorre interrupção segmentar do fluxo axonal. Afeta subs branca. Perda da consciência por mais de 6h. Lesões intracranianas focais Hematoma epidural: A. meníngea média, acúmulo de líquido e compressão cerebral. Envolve sangramento arterial, que tem pressão e empurra o parênquima, dando a forma biconvexa ou lenticular. Hematoma Subdural: trauma das veias do córtex cerebral, formato de contorno do cérebro, associado com lesões parenquimatosas concomitantes. Envolve sangramento venoso, não tem pressão, forma de meia lua ou côncava. Mais grave. Avaliação: A – AIRWAY: garantir via aérea B – BREATHING: realizar ventilação se necessário,intubar se necessário. C – CIRCULATION: avaliar circulação, controlar hemorragias, manter normovolemia. D – DISABILITY: exame neurológico, ver a incapacidade do pcte com escala de Glascow. E – EXPOSURE: exame físico geral com historia do pcte. Escala de Glascow: → Leve: 13-15 → Moderado: 9-12 → Grave < 8Resposta pupilar: → Não responsivas:subtrair 2 pontos → Uma responsiva: subtrair 1 ponto → Ambas responsivas: inalterado. Trauma raquimedular. Definição/ Características Fisiologia Consequências Análise/ Diagnóstico Tratamento/ Medidas Ocorre por insulto vertebro-medul ar, gerando alterações temporárias ou permanentes na função motora, sensibilidade e função autonômica do organismo. O local de maior acometimento é o cervical, em causas: acidentes automobilísticos , por mergulho em águas rasas, quedas de altura, ferimentos por arma de fogo, esportes. Alta morbidade Paraplegia: perda dos movimentos dos MMII ocorrendo por lesões torácicas ou mais inferiores abaixo de T1. Tetraplegia: perda dos movimentos dos MMII e dos MMSS, e também da sustentação axial, acima de T1. Lesão Medular Completa: perda de todos os movimentos, com disfunção esfincteriana, arroflexia, hipotonia generalizada, perda total dos movimentos e sensibilidade. Tem choque medular com ausência do reflexo bulbocavernoso, priapismo (descarga adrenérgica e pior prognóstico). Exame de escolha para confirmar lesão é Tomografia. RM detecta por compressão de partes moles, como hematomas Rx de perfil, a incidência transoral mostra primeiras vértebras cervicais. Incidência lateral visualiza base do A sequência de atendimento inicial é ABCDE. Imobilização: posição neutra, supina, sem rotação da coluna. Imobilizar pescoço com colar cervical e utilizar pranchas para apoiar a cabeça. A remoção da prancha é feita com rolamento em bloco para inspeção e palpação do dorso. COLAR CERVICAL É SEMPRE A PRIMEIRA COISA A FAZER!!!!!! Suporte: intubação e ventilação mecânica se necessário. Se a pressão não melhorar e não houver foco de hemorragia, usar 50% dos casos, seguido de toracica, toraco lombar e lombossacra. Mais em homens entre 15-40 anos Lesão medular incompleta: manutenção dos movimentos de certos grupamentos musculares de um hemicorpo. Choque neurogênico: lesão das vias descendentes do sistema nervoso simpático a nível cervical ou torácico. Choque medular: perda do tônus muscular e de reflexos, mas pode voltar a ter algum nível de funcionamento. cranio e as setes vertebrais cervicais, vasopressores. Profilaxia contra tromboembolismo. Cirurgia: nas primeiras 24h. O tto das lesões depende do tipo Fratura e luxação da cervical: redução fechada por uso de tração Lesões toracolombares: redução aberta seguida de estabilização. TIPO A – LESÃO COMPRESSIVA: ocorre o achatamento das vértebras TIPO B – LESÃO POR RUPTURA: anteroposterior, platô superior, do disco vertebral. Geralmente abordadas cirurgicamente. TIPO C – LESÃO POR DESLOCAMENTO: tipo mais grave, envolve compressão, rupturas e deslocamentos. ● Luxação atlanto ocipital: resulta de movimentos acentuados de flexão e tração, de natureza traumática. ● Fratura do axis: lesão mais comum, fratura por explosão da vértebra ● Subluxação por rotação em C1: maior frequência em crianças, pode ocorrer após traumatismos de grande ou pequeno porte, com infecções respiratórias altas ou acompanhando a artrite reumatoide ● Coluna toracolombar: maioria das fraturas do esqueleto axial, mais em transições, jovens por acidentes. SÍNDROMES MEDULARES: Síndrome central medular: perda de força acentuada nos MMSS, queda pra frente com impacto facial. Desproporção da força motora do membro superior e inferior, perda sensorial variável, recuperação começa no MMII, vesical e depois MMSS e maões. Síndrome anterior medular: paraplegia e dissociação da perda sensorial, perde sensibilidade dolorosa e de temperatura (lesão incompleta de pior prognóstico). Função da coluna posterior é preservada. Síndrome posterior medular: perda da propriocepção, sensação vibratória (colunas dorsais) e trato epicrítico. Síndrome de Brown-Séquard ou Hemissecção medular: comprometimento do trato corticoespinhal, perda da sensibilidade contralateral, perda do trato espinotalamico. Geralmente traumatismo penetrante. Bom prognóstico GRADUAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR: vai de 0-5, avaliando contra gravidade e contra a força do examinador. 0→ nenhum movimento 1→ esboço de movimento 2→ força muscular e movimento, se retirada a resistência da gravidade 3→ força muscular e movimento contra a gravidade, mas não contra a resistência do examinador 4→ força muscular reduzida, mas com movimento contra a resistência do examinador 5→ força muscular normal ESCALA DE FRANKEL: avalia a gravidade do déficit neurológico, usando critérios clínicos de função motora e sensitiva: → A = pcte sem resposta motora, rompimento completo de medula. → B = função sensitiva até S4/S5, sem resposta motora, rompimento incompleto. → C = Pcte com força inferior, rotura incompleta. → D = resposta motora com força superior na maioria dos grupos, rotura incompleta. → E = normal Coma definição etiologia fisiopatologia manifestações diagnostico estado de sono profundo, sem alerta, paciente fica de olhos fechados e não é acordado com estímulos vigorosos. TCE, AVC, tumores, abscessos, encefalite, meningites, hidrocefalia, distúrbios de natremia, glicemia, hipoglicemia, hipóxia.. Na formação reticular do mesencéfalo e núcleo centro mediano do tálamo, há um grupo de neurônios que mandam axônios para fazer sinapses. Se diminuir a atividade desses neurônios, a atividade cortical reduz e a pessoa dorme. Convulsões, intoxicação e alterações metabólicas podem inativa-los O nível de consciência é avaliado chamando o paciente pelo nome em voz alta. Deve-se pedir pro paciente olhar para cima e baixo. Estímulos nociceptivos graduando as respostas. história de antecedentes de cefaleia, vômitos, uso de drogas… Exame físico avalia sinais vitais. TC de crânio quando o diagnóstico não foi esclarecido. Estado vegetativo definição fisiopatologia diagnóstico distúrbio de consciência em que a vigília é mantida, mas a consciência de si e do ambiente é ausente. Pode ser transitório ou crônico e imutável. causado por lesões cerebrais difusas ou multifocais que desconectam os córtices do tálamo, mas poupam tronco encefálico e hipotálamo. Ocorre por hipoxia e isquemia do tálamo e córtex EEG: ondas lentas difusas ou isoelétricas. Necessidade de médicos, enfermeiros, fisioterapia e nutrição. Pacientes que não recuperam a consciência em 3 meses tem 1% de chance de se recuperar. Morte encefálica Definição e fisiopatologia Clínica Diagnóstico Paciente não apresenta funções encefálicas mensuráveis. Resulta de lesões traumáticas, hemorrágicas, meningites ou dano hipóxico isquêmico. O edema aumenta a PIC e causa HIC. Isso gera morte isquêmica dos neurônios e herniação. sinais: Glasgow = 3 sem esforço ventilatório, pupilas não reativas, ausência de fatores de confusão e ausência de reflexos de tronco encefálico (pupilar, córneo palpebral, oculo cefalico, tosse) Requer documentação com no mínimo 2 exames sequenciais ou 1 exame seguido de 1 teste de neuroimagem. Exames indicam ausência de atividade encefálica: EEG, potenciais evocados e dosagem de neurônios. Indicam ausência de fluxo vascular encefálico; angiografia encefálica, TC contrastada, cintilografia de perfusão e doppler transcraniano. TESTE DE APNEIA POSITIVO. Epilepsias Definição Epidemio/Etiologia Fisiologia Diagnostico Tratamento distúrbio cerebral que se caracteriza pela predisposiçã o do cérebro a gerar crises epilépticas. é preciso 2 ou mais crises em mais de 24h para estabelecer o diagnóstico inicio da infância e idade adulta(50-60 anos). Pode ter como causa qualquer distúrbio na condução de impulsos nervosos.: Estrutural: anormalidades visíveis em estudos de neuroimagem estrutural, pode ser adquirida como no AVC e trauma ou genética como a esclerose tuberosa. Infecciosa: as crises são os sintomas centrais, ex HIV, toxoplasmose cerebral... Metabólica: relacionada a distúrbios metabólicos. Imune: inflamação imunomediada no SNC Fatores de risco: infância: crises febris, TCE, infecções cerebrais, retardo mental, paralisia cerebral e transtorno de hiperatividade e déficit de atenção. adultos: TCE, infecções cerebrais,AVE e Alzheimer resulta de um desvio de equilibrio entre excitação e inibição do SNC. A desregulação de neurotransmissores e o bloqueio da ação GABA permite a geração de surtos de potenciais de ação descontrolados. Fatores envolvidos: eventos intrínsecos da membrana de determinadas células, grau de desinibição da população neuronal, presença de circuitos recorrentes excitatórios, modulação da concentração de ions transmissores no espaço intercelular, presença de interações elétricas entre os neurônios EEG em vigília e em sono é obrigatório para confirmar diagnostico. RM do encéfalo e TC do crânio usa quando suspeita de causas estruturais. focado na melhora do quadro agudo e eliminação de futuras crises. Fármacos antiepiléticos: Divididos em 3 gerações - 1ª : brometo de potássio, fenobarbital e derivadas da estrutura dos barbitúricos como fenitoína e etossuximida. 2ª : carbamazepina, valproato e os benzodiazepínicos. 3ª: vigabatrina , tiagabina, lamotrigina e topiramato (ILAE): fármacos anticonvulsivantes preferíveis ➢ Adultos com epilepsia focal: Carbamazepina, Fenitoína e Ácido valproico ➢ Crianças com epilepsia focal: Carbamazepina ➢ Idosos com epilepsia focal: Lamotrigina e Gabapentina ➢ Adultos e crianças com crises tônico-clônica generalizada, crianças com crises de ausência, epilepsia rolândica, epilepsia mioclônica juvenil e Crises generalizada: usualmente são utilizados o Ácido valpróico (1° escolha), Lamotrigina e Etossuximida. Manifestações: Motoras Não motoras Automatismos: movimentos estereotipados, como mastigação. Atonia: perda do tônus muscular. Tônica: hipertonia muscular; Clônica: abalos rítmicos focais; Mioclônica: abalos focais breves e irregulares (semelhante a um susto).. Hipercinética: movimentos rápidos. Espasmos : flexão e extensão dos braços e flexão do tronco . Cognitivo: alteração de linguagem, sensação de dejavu, incerteza Emocional: ansiedade, medo extremo; Sensitivo: parestesia, hipoestesia Parada comportamental: indivíduo parado com olhar vago. Tipos de crise: Focais acomete apenas um dos hemisférios cerebrais. crises bem localizadas ou mais difusamente distribuídas Simples: convulsão em uma pessoa em alerta Complexa: convulsão com alteração da consciência o Generalização secundária: começa em uma área e se espalha para outro hemisfério Generalizadas ambos os hemisférios cerebrais, causando uma alteração de consciência Tonico-clônicas: inicia com enrijecimento do paciente, seguido de queda das construções. Atonicas: ocorre queda abrupta do paciente ao chão. Ausência: olhar fixo ou piscando sem síncope. Mioclônica: abalos focais breves e irregulares, sendo semelhante a um susto, normalmente o paciente não percebe. Combinada quando um mesmo paciente apresenta tanto crises focais, como crises generalizadas. Síndrome de Lennox-Gastaut: corresponde a um tipo raro de epilepsia da infância, caracterizada por crises que aparecem sem febre e são resistentes a fármacos. É acompanhada de disfunções cognitivas, atraso do desenvolvimento neurológico e psicomotor AVC isquêmico (80%) Etiologia Fisiopatologia Manifestações Diagnóstico Tratamento Pode ser embólico(trombo proveniente da circulação distante, ex: fibrilação atrial, carótida com placas de ateroma);trombótico (trombo formado na própria artéria envolvida no AVE) e criptogênico (sem causa conhecida) Observações: Origem cardíaca tende a ser múltiplos avcs no mesmo tempo, devido ao desprendimento do embolo, diferente da carótida dissecção arterial é causa comum de avc em jovens. estiramento da artéria em lesões, trauma, quimiotaxia, esportes, movimentos muito rápidos. nesse caso, ocorre uma lesão no parênquima, sangue entra e acaba formando um trombo que se desprende. A artéria se oclui e forma a área de abolição do fluxo de sangue, ao redor dessa área, temos uma redução parcial do fluxo. Na área central, geralmente já teve lesão irreversível, mas a área ao redor (chamada de penumbra), causa sintomas devido a redução do fluxo, mas ainda não houve dano irreversível. depende do local da lesão: art. cerebral média - deficiência motora e sensitiva do lado oposto; art. cerebral anterior - deficiência motora e sensitiva da perna contralateral art cerebral posterior: deficit visual No início TC é normal, 24/72h pode aparecer lesão hipodensa. RN por difusão é mais sensível, pode avaliar áreas de perfusão, porém nem sempre está disponível Objetivo é minimizar os déficits ( TEMPO É CÉREBRO!) até 4,5h: Trombólise feito com alteplase, excluir a possibilidade de AVE hemorrágico e não tem contraindicações como IAM nos últimos 3 meses, grande cirurgia nos últimos 14 dias, suspeita de HSA, suspeita de endocardite infecciosa, antecedente patológico de sangramento recente. Medidas de suporte: respiratório, temperatura, monitorização cardíaca obrigatória nas primeiras 24h (arritmias no período pós AVC isquêmico), PA (não diminui no primeiro dia, só acima de 220x120, já que a pressão mantém as artérias colaterais ), cabeceira elevada 30°, nutrição, natremia.. Antiagregante plaquetário: AAS droga de escolha principal (usar sempre) Menos de 6h: trombectomia percutânea, por cateterismo. é feito uma punção da artéria femoral, radial… Navega por dentro dos vasos, passa pela aorta, carótida, até chegar ao coágulo, liga uma bomba de aspiração, e desfaz o coágulo, artéria volta a funcionar. AVC hemorrágico (20%) Ruptura de estruturas vasculares cerebrais, fazendo compressão das estruturas encefálicas: isquemia secundária e edema. Características Manifestações Diagnóstico Tratamento Intraparenquimatoso MAIS COMUM, sangramento acontece dentro do parênquima cerebral, normalmente por conta da fragilidade das paredes vasculares dessa região e por rompimento dos aneurismas de Charcot-Bouchard (que são causados pela adaptação do vaso à HAS). Cefaleia súbita e intensa, déficit neurológico focal, rebaixamento do nível de consciência TC sem contraste, evidencia de área de hemorragia localizada, hiperdensa suporte: Controle da PIC a fim de evitar evento isquêmico, manter cabeceira elevada, hiperventilação. Sangramento só é abordado se houver efeito de massa muito grande. Subaracnóide O sangramento ocorre entre as meninges aracnóide e pia-máter, sendo o principal mecanismo o rompimento de aneurismas saculares. Cefaléia holocraniana de forte intensidade, pode ter complicações convulsivas, síncope, vômitos, rigidez de nuca e sinais de meningismo. TC sem contraste, pode necessitar de punção lombar para diagnóstico diferencial. (liquor será xantocrômico) Intervenção precoce em até 3 dia ou depois dos 14. Clipagem de aneurismas ou COIL (colocação de molas dentro do aneurisma, não permitindo circulação para subaracnoide) Escala de Fischer Modificada: útil no prognostico do paciente, dividido em 5 graus, hematoma aumenta de tamanho 12-36h depois do AVE, importante fazer a escala mais de uma vez Grau 0: ausência de sangramento Grau 1: hemorragia subaracnóidea<1 mm, sem hemorragia intraparenquimatosa ou sangue nos ventrículos Grau 2: hemorragia subaranoidea<1mm sem hemorragia intraparenq com sangue nos ventrículos laterais Grau 3: hemorragia subaranoidea>1mm sem hemorragia intraparenq ou sangue nos ventrículos laterais Grau 4: hemorragia subaranoidea>1mm com hemorragia intraparenq ou sangue nos ventrículos laterais ESCALA DE FAST: primeira escala a ser utilizada, sendo usada na triagem do paciente para o reconhecimento rápido de sinais clínicos de AVE, avaliando os seguintes critérios: ✓ Face: presença de paralisia facial ✓ Arms: se ocorre fraqueza nos músculos superiores ✓ Speech: presença de alterações de fala ✓ Time: tempo do início e duração dos sintomas: importante pois a terapia de trombólise intravenosa em AVE isquêmico só funciona em tempo menor que 4,5 horas. ESCALA NH: utilizada para realizar a quantificação do déficit neurológico, sendo feita rapidamente por qualquer profissional da saúde treinado. Está escala avalia o déficit do AVE através da pontuação de alguns parâmetros, variando entre 0 (sem déficit) até 42(maior déficit), sendo os parâmetros: ✓ Nível de consciência observado; Orientação no tempo e espaço; Resposta a comandos; Olhar; Campo visual; Movimento facial; Função motora dos membros superiores e inferiores; Ataxia de membros; Sensibilidade; Linguagem; Articulação da fala; Extinção ou desatenção durante o exame. AIT - Ataque Isquêmico Transitório Definição Etiologia Quadro Tratamento déficit neurológico focal com duração inferior a 24h sem lesão isquêmica no exame de imagem. Geralmente dura menos de 1h. Pode ser um sinal de alerta para um possível AVC em pacientes >60 anos, diabetes, hemiparesia . A principal causa são os símbolos da carótida! Clínica semelhante ao AVC. Pode ter microinfartos e necrose neuronal seletiva. Diagnóstico diferencial com epilepsia, aura enxaquecosa e vertigem pela anamnese e EF. RN para confirmar se não tem dano tecidual. anti plaquetária: AAS, 300 mg VO na hora, 75 a 100 mg por 90 dias como prevenção, anticoagulante controle dos fatores de risco como PA, DM e perfil lipídico. Neoplasias do SNC ► Distúrbio generalizado ou focal (ou ambos) da função cerebral. ► Pressão intracraniana aumentada em alguns pacientes. ► Evidência neurorradiológica da lesão que ocupa espaço. Quando suspeitar de Tumor? Cefaleia tendo geralmente caráter tensional ou migranosa, constantes e frontais; Exacerbada pela tosse, em decúbito ou sono, desperta o paciente durante a noite, cefaleia de início recente com mudança de padrão ou mais intensa que anteriores, associada a náuseas, vômitos ou déficits neurológicos. Manifestações Sinais neurológicos focais, que dependem do local do tumor, pois cada área cerebral desempenha uma função neurológica. Refletem a localização do tumor. Diagnóstico RM: com e sem gadolíneo, mostra bem qualquer tumor intracraniano, e alguns extra-axiais são muito característicos como neuroma acústico e meningioma nem precisa confirmação histológica. RM com perfusão depois de uma infusão rápida de gadolínio pode medir o volume sanguíneo cerebral relativo e a neovascularização associada a um tumor: perfusão elevada: grau mais elevado de malignidade TC: pode usar na emergência e quando tem contraindicação para RM como marcapasso Diagnóstico definitivo de qualquer câncer é histopatológico, através da obtenção de uma parte do conteúdo do tumor. Primárias: gerado pelo próprio tecido nervoso, mais comum em crianças e jovens, associado à radiação ionizante. Benignos: Quase todos são extra-axiais (meningiomas e neuromas acústicos), que podem ser curados com ressecção completa Definição Característica Manifestações Diagnóstico Tratamento Meningioma tumor encefálico BENIGNO mais comum, 20% de todos os tumores do SNC, comum em mulheres na meia idade Grau I (mais comum), II e III. Origina-se a partir da dura-máter ou aracnoide, Podem surgir após grandes quantidades de radiação. Crescimento lento. Raramente invadem o tecido encefálico. Geralmente é assintomático, qnd há compressão pode ocorrer cefaleia, convulsões e déficits neurológicos progressivos. Como crescem lentamente, podem ser muito volumosos no momento do diagnóstico Alterações identificadas pela TC e RM são bem específicas. A maioria é isodensa ou hiperdensa a TC. Massas bem delimitadas lisas ou lobuladas que captam o contraste de forma uniforme. Pode haver calcificações. Há espaço preenchido por liquor entre o tumor e o tecido encefálico. Angiografia é usada para avaliar a viabilidade e segurança de embolização pré operatória que pode tornar a ressecção mais fácil e segura. Ressecção cirurgica total é o objetivo. A localização, tamanho e envolvimento das estruturas vasculares e neurais determinam a dificuldade da ressecção. Astrocitoma Representam ½ de todos os tumores do SNC. Pilocítico grau I; Difuso grau II; Anaplásico grau III São muito variáveis, podem evoluir pra indiferenciação tornando-se malignos ou permanecem estaveis por anos. Cefaleia, convulsão e déficits neurológicos progressivos, sintomas relacionados ao aumento da PIC podem estar presentes na doença avançada. baixo grau: hipodensos na TC, hipo a isodensos na RM, não captam contraste, podem aparecer com massas infiltrativas bem delimitadas ou difusa, é comum a presença de edema asspcoada e pode aparecer calcificações Alto grau: captam contraste, area hipodensa corresponde a necrose, edema perilesional (RM é hiperintenso) Ressecção cirúrgica agressiva, radioterapia em todo o encéfalo e quimioterapia sistêmica. Para todos os astrocitomas, o prognóstico está associado aos fatores: idade < 40 anos, bom estado funcional no momento do diagnóstico, maior extensão da ressecção cirúrgica, menor grau histológico de diagnóstico. Oligodendroglioma comum em adultos de meia idade, mais em mulheres, representam 50% de todos os tumores primários do encefalo IDH mutante e codeleção 1p/19q Grau II e III. Crescimento lento. Pode causar convulsões e sintomas semelhantes ao astrocitoma. baixo grau: infiltrativos, hipointenso em T1 e hiperintenso em T2. alto grau: captam contraste e tem mesmos achados de baixo grau. Necrose é incomum!Comum ter calcificação intratumoral. Histologia de citoplasma “em ovo frito” e vascularização “em tela de arame”. Biopsia cirurgica e redução do volume tumoral + radioterapia + quimioterapia. Em geral, a sobrevida de tumor de baixo grau em 5 anos é de 75%. . Schwannoma origem nas céls de Schwann, maioria BENIGNO. Tríade: perda auditiva, zumbido e desequilíbrio. <1,5 cm com audição perfeita são acompanhados a cada 6 meses por 2 anos e anualmente por 5. >2,5 cm indicação de cirurgia Malignos: neovascularização, atipia citológica, necrose regional e invasão tecidual: tudo para ajudar a expansão do tumor, são os mais agressivos, grau III ou IV da OMS: tumores da micróglia como o glioblastoma multiforme Tipo definição/ epidemio características manifestações diagnóstico tratamento/ prognóstico. Gliomas. MALIGNO primária mais comum. Pico entre 45 e 75 anos, homens. IDH mutante e selvagem (pior prognóstico de todos) Grau IV: Glioblastoma Multiforme: pico de incidência entre 55-60 anos, é o tipo de glioma que evolui significativamente pior que os demais graus. queixas inespecíficas e pressão intracraniana aumentada. Os gliomas de alto grau, que apresentam caracteristicamente reforço do contraste, ocorrem na substância branca cortical e exibem um significativo edema adjacente. Os glioblastomas frequentemente apresentam regiões de necrose central e pode haver hemorragia. A evolução é rapidamente progressiva, com prognóstico ruim. A remoção cirúrgica total nâo é possivel A radioterapia e a quimioterapia podem prolongar a sobrevida Meduloblastoma 2 forma mais comum em crianças (1 é astrocitoma. Pico de incidencia aos 7 anos. pressão intracraniana aumentada acompanhada por sinais do tronco cerebral e cerebelares. Cefaleia, náusea, vômito e ataxia + obstrução do fluxo do líquor causando hidrocefalia. tumor hiperdenso e bem delimitado dos hemisférios cerebelares ou do verne, captam contraste. Pode se disseminar por todo SNC pelo liquor ( RM de contraste) Ressecção cirúrgica é 1 opção + radioterapia pós operatório. Linfoma primário do SNC Incomum, subtipo de linfoma não hodgkin, homens, entre 45 e 70 anos, associados a imunodeficieni a A apresentação pode ser com déficits focais ou com distúrbios da cogniçâo e consciência. Pode ser indistinguível da toxoplasmose cerebral. Tumor pode afetar o LCR, olho e o Cntagem de células CD4 no diagnóstico. Ressecção cirúrgica não está associada a um aumento da sobrevida e pode causar grande morbidade neurológica: biópsia, e não a ressecção, é a melhor abordagem cirúrgica. Quimioterapia é o tratamento primário: cérebro (multifocal) agente quimioterápico mais importante é o metotrexate Secundárias: advindo de sítios primários distantes (ca de pulmão, mama, melanoma). Mais comuns adultos > 50 anos, 5x mais comum que os primários Distúrbios da audição e fala Afasias definição fisiopatologia diagnóstico tratamento disfunção de linguagem que pode envolver dificuldadena formulação da linguagem e/ou, compreensão déficits na compreensão e expressão envolvem o hemisfério dominante (destros - lado esquerdo dominante) clínico, análise da fala espontânea, compreensão, nomeação, repetição, leitura e escrita por meio de perguntas como ‘’o que comeu ontem? o que fez ontem?’’ terapia fonológica (quanto antes, melhor!) Mais útil na afasia de broca. Prognóstico ruim devido todas as etiologias ser AVC isquêmico, a melhora começa entre 2 e 6 meses. Tipos Wernicke (Lobo temporal póstero posterior) Sensorial; fala fluente, mas com parafasias e anomias; compreensão auditiva muito alterada(afasia de compreensão); pcte não percebe que tem dificuldade na comunicação; incapazes de repetir frases. Inervada pelo ramo superior da artéria cerebral Broca (lobo frontal posterior inferior dominante) Motora; fala não fluente; compreensão auditiva preservada(afasia de formulação); percebe a dificuldade na comunicação, fica frustrado, associado com depressão. Inervada pelo ramo inferior da arteria cerebral media Lesões nas vias auditivas Característica Diagnóstico Tratamento Condução lesões que envolvem a orelha externa ou media, tipicamente por perda quase igual em todas as frequencia e por discriminação da fala bem preservada. Principal etiologia é impactação de cerume, otite grave infecciosa ou não Testes a beira do leito, observar a resposta aos comandos falados em diferentes intensidades (sussurro, conversação, gritos). Diapasão: avalia o nível auditivo pra tons puros de frequencia conhecido. 1.Teste de Rinne: condução aérea é comparada à condução óssea quando se pressiona o diapasão contra a porção mastóidea do osso temporal ate que o som não possa mais ser ouvido. Em seguida colocado do lado da orelha. Se a condução óssea for melhor do que a condução aérea, a perda auditiva é de condução. 2.Teste de weber: diapasão é colocado na fronte ou nos dentes superiores do paciente. Se o som for referido para o lado da perda auditiva unilateral, a perda auditiva é de condução; se ele for referido para o outro lado, a perda é neurossensorial. Próteses amplificam o som, na maioria das vezes com o objetivo de tornar a fala inteligível. Pctes com perda auditiva de condução demandam amplificação simples, aqueles com perda auditiva neurossensorial precisam de amplificação seletiva de frequência para que as próteses auditivas sejam úteis. O tto com ATB e descongestionantes para otite média deve prevenir a perda auditiva. Os Neurosse nsorial lesões da cóclea e/ou da divisão auditiva do VIII nervo craniano. Os níveis de audição pra diferentes frequências não são iguais (melhor audição pra tons de baixa frequência). Surdez hereditária: por aplasia ou deteriorização das céls ciliares Audiometria: tons puros são frequências apresentadas por fones de ouvido (condução aérea) ou por um vibrador pressionado contra a porção mastóidea do osso temporal (condução óssea), e o nível mínimo que o indivíduo pode ouvir (limiar) é determinado pela frequência. Existem 5 padrões: Ascendente: fases iniciais da doença de Meniere Descendente: frequencias mais altas são as primeiras a se alterar. Presbiacusia. Em U: labirintopatias Entalhe(colher): tem um V. Indica ruido. benzodiazepínicos ou aminas tricíclicas podem aliviar temporariamente os sintomas do zumbido. Medicamentos: furosemida, aas, aminoglicosídeos. doença de meniere: hidropsia entre 20-50 anos Sintomas como zumbido, vertigem/ tontura. Presbiacusia: perda auditiva bilateral do envelhecimento
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