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Trabalho 1 - Noturno - Macroeconomia II

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Universidade Federal de São João del Rei
Ciências Econômicas
Macroeconomia II – Noturno
Professor Sérgio Magno Mendes
Alunos: Bárbara Stefani Bento Costa, Denise Santos Cardoso, Gabriela Cristina Lopes, Júlio César Coêlho Caputo, Lívia Hope S. Lubschinski.
Mostre como foi elaborado o Tradeoff Inflação e desemprego e sua evolução, através das Curvas de Phillips (Original; Aceleracionista da inflação e a NAIRU). Mostre, também, como a Indexação Plena da Economia pode acelerar o processo inflacionário, via Inércia Inflacionária. Elabore o desenvolvimento matemático e gráfico deste Tradeoff e suas transformações.
Em 1958 com o trabalho de Alban W Phillips no livro “The relationship between unemployment and rate of change of Money wages in the Unitened Kingdom, 1861-1957” a discussão acerca da relação da taxa de desemprego e inflação tornou se evidente. Com esse estudo ele observou a conexão inversa entre o desemprego e a inflação. A relação é que quanto maior a inflação menor a taxa de desemprego e quando maior a taxa de desemprego menor a inflação, entretanto essa relação só acontece a curto prazo. Abaixo podemos observar a equação utilizada: 
 
 
 Figura 1 HUMPHREY, 1985 - Gráfico utilizado por Phillips para demonstrar a curva
A relação original levou em conta que quando temos um baixo desemprego a maior parte dos trabalhadores tem influência com as empresas, fazendo com o que os empregadores aumentem os salários. Com o aumento dos salários os trabalhadores possuem maior poder de compra e a demanda de produtos e serviços se eleva, o aumento de preços causa a inflação. 
Nos anos 70 a curva de Phillips deixou de ser absoluta pois foi percebido que as grandes economias tiveram taxas elevadas taxas de desemprego e inflação de maneira simultânea. Edmund Phelps e Milton Friedman surgiram com uma renovação da curva de Phillips que ficou conhecida como curva de Phillips aceleracionista, onde foi levado em consideração a expectativa adaptativas onde a taxa de inflação deixou de ser importante foi considerada a variação. 
A NAIRU para Edmund e Milton é considerada a taxa de desemprego de equilíbrio a qual comparam a taxa de desemprego natural, entretanto para outros economistas ela difere da natural pois essa corresponde a concorrência em equilíbrio e só existe devido a restrição de mobilidade do grupo de trabalhadores. 
Como a NAIRU está relacionada ao máximo de produção que pode ser atingida no período de longo prazo a curva de Phillips se torna reta verticalmente e pode ser considerada aceleracionista devido ao aumento da inflação quanto mais distante dessa reta estiver a taxa de desemprego. 
 O alto grau de indexação da economia, mesmo após a consolidação obtida com o Plano Real, conclui, se tornar um impedimento ao combate da inflação, sobretudo quando se estima a indexação regulada de preços públicos. Acredita-se a inflação inercial é ligado a predisposição dos preços se elevarem atualmente, unicamente porque subiram no passado e manifestam um cenário no qual todos encaminham-se para permanecer na mesma posição. Assim, quando o pico do período anterior for ajustado, o nível de preços continuará a subir com o tempo, e a inflação passada será transferida para o futuro.
 Os conflitos formais e informais de indexação e distribuição têm um papel importante nessa situação, pois por meio de relações institucionais procuram a reestruturação salarial, assim como os empresários reajustam os preços para aumentar ou manter sua participação na renda econômica. Portanto, essa desordem levará à inércia inflacionária. Logo, na interpretação pouco ortodoxa da inflação, os fatores institucionais ganharam importância.
 O estudo da ligação entre indexação e inflação inercial indica que a união de preços de bens ou serviços a dados índices de preços concluem o estabelecimento de uma relação linear homogênea entre os vários preços da economia. Como resultado da inflação, há a indexação, um sistema no qual os preços aumentam devido a bens e serviços de alto valor, portanto, não há valor defasado. Devido ao aumento no passado, a fim de garantir o poder de compra e a valorização da moeda, esse processo de indexação ocorre no futuro para aumentar o valor do produto.
Phillips, mostrou que há uma correlação negativa entre o crescimento dos salários e o desemprego, através da equação gw = -α(ut – un). Onde, (gw) é a taxa de variação dos salários, (α) é o parâmetro que mede a sensibilidade dos salários em relação ao nível de desemprego, (ut) é a taxa de desemprego no tempo e (un) é a taxa natural de desemprego. Como pode se ver no gráfico abaixo, Phillips apresentou a relação entre a taxa de crescimento dos salários nominais (w) e a taxa de desemprego (u):
Posteriormente, Samuelson e Solow modificaram a equação, alterando a taxa de crescimento dos salários pela taxa de inflação, substituindo (gw) pela taxa de inflação dos preços (πt). Ficando então a equação Curva de Phillips Original gw = πt = -α(ut – un).
Com essa mudança, foi recomendado aos gestores da política econômica a curva como instrumento de análise, para auxiliar na formulação de programas políticos, pois combinando alternativas de taxa de inflação e de desemprego cada ponto da curva pode ser interpretado como uma alternativa para desenvolver uma política econômica.
Contudo, com mudanças bruscas no cenário econômico a veracidade da equação foi questionada, então Phelps e Friedman apresentaram uma outra versão da curva, para eles no longo prazo a economia tenderia a taxa natural de desemprego, a NAIRU. Assim a curva negativamente inclinada passou a ser apenas uma relação de curto prazo, no longo a curva é uma reta vertical. E na equação foi incorporada às expectativas de inflação (πt ^e), gerando a chamada Curva de Phillips modificada: πt = π t^e -α(ut – un), onde (ut – un) é o Nairu. Com esta nova curva, concluiu-se que não há trade-off de longo prazo entre inflação e desemprego.
Referencias bibliográficas: 
CAMARGO, José Marcio. Inflação e desemprego – a curva de Phillips. Março de 2018. Disponivel em: https://blogdoibre.fgv.br/posts/inflacao-e-desemprego-curva-de-phillips. Acesso em 05 de outubro de 2021. 
SILVA, R; NEDUZIAK, L; CURADO, M. A Curva de Phillips e sua Aplicação na Economia Contemporânea. Disponivel em: http://www.pet-economia.ufpr.br/banco_de_arquivos/00002_Rodrigo_cl_lima_e_silva_curva_de_philips_e_aplicacao.pdf. Acesso em 05 de outubro de 2021. 
BRANSON, W. H. & LITVACK, J. M. Macroeconomia. São Paulo, Harbra, 1978.
SILVA, Roseli. Formação de Expectativas e as Curvas de Phillips. Disponivel em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5837201/mod_resource/content/1/Curvas%20de%20Phillips%20-%20Complementar.pdf. Acesso em 06 de outubro de 2021.

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