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ASMA
Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. O pulmão do asmático é diferente de um pulmão saudável, como se os brônquios dele fossem mais sensíveis e inflamados - reagindo ao menor sinal de irritação. 
Se pensarmos em uma pessoa sem a doença, ela sofrerá uma falta de ar quanto estiver exposta a grandes irritações, como a fumaça de um incêndio. Diante desse quadro, o organismo da pessoa identifica os agentes irritantes e faz com que a musculatura que existe em volta do brônquio se contraia, fechando o órgão e impedindo que o ar contaminado entre nos pulmões. O mesmo processo acontece com um paciente que tem asma, só que os gatilhos para causar uma irritação nos brônquios são bem menos intensos, como a poeira. 
Asma é uma das condições crônicas mais comuns, acometendo cerca de 235 milhões de pessoas no mundo todo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Estima-se que, no Brasil, cerca de 10% da população sofra com o problema. 
A asma é classificada em quatro categorias gerais: 
Grau 1: sintomas leves e intermitentes até dois dias por semana e até duas noites por mês, em geral com predomínio dos sintomas no inverno, por exemplo
Grau 2: sintomas persistentes e leves mais do que duas vezes por semana, mas não mais do que uma vez em um único dia
Grau 3: sintomas persistentes moderados uma vez por dia e mais de uma noite por semana
Grau 4: sintomas graves persistentes ao longo do dia na maioria dos dias e frequentemente durante a noite.
Causas 
Ninguém sabe exatamente o que provoca asma, uma vez que cada pessoa apresenta uma sensibilidade a gatilhos diferentes. Dessa forma, é importante entender o que causa seus ataques de asma e tentar reduzir a exposição a esses agentes ou buscar tratamentos mais adequados. Aqui estão os gatilhos mais comuns da asma: 
Substâncias e agentes alérgenos
Cerca de 80% das pessoas com asma sofrem crises quando expostas a alguma substância transportada pelo ar, como ácaros e poeira, poluição, pólen, mofo, pelos de animais, fumaça de cigarro e partículas de insetos. Substâncias químicas como tinta, desinfetantes e produtos de limpeza também podem desencadear uma crise. Quando aspirados, esses agentes podem irritar os brônquios, levando a uma crise. Infecções virais, como o resfriado comum ou a gripe, também constituem causa importante para o desencadeamento de uma crise de asma. 
Alimentação
Alergias alimentares podem causar crises de asma. Os alimentos mais comuns associados com sintomas alérgicos são: 
Ovos
Leite de vaca
Amendoins
Soja
Trigo
Peixe
Camarão e outros crustáceos
Saladas e frutas frescas.
Alguns conservantes e aditivos acrescentados dos alimentos industrializados também podem desencadear uma crise de asma.
Fonte; http/www.google.com.br
 Asma é causada por uma inflamação crônica nos brônquios
Asma induzida por exercício
É um tipo de asma desencadeado por exercício ou esforço físico. Muitas pessoas com asma experimentam algum grau de sintomas ao praticar atividade física. No entanto, existem muitas pessoas sem asma diagnosticada que desenvolvem sintomas apenas durante o exercício. Inclusive, alguns atletas podem apresentar essa manifestação da doença. 
Com asma induzida por exercício, o estreitamento das vias aéreas tem um pico de cinco a 20 minutos após o exercício começar, o que dificulta a retomada do fôlego. Seu médico pode lhe dizer se você precisa usar um broncodilatador antes do exercício para evitar os sintomas incômodos. 
Asma ocupacional
A asma ocupacional é um tipo de asma que resulta de gatilhos do trabalho. É muito comum em pessoas que trabalham em usinas ou expostas a agentes químicos, tinturas, agrotóxicos, etc. Com este tipo de asma, você pode ter dificuldade em respirar e sofrer outros sintomas de asma apenas nos dias em que você está no trabalho. 
Muitas pessoas com este tipo de asma sofrem com nariz escorrendo, congestão, irritação nos olhos ou tosse, em vez de o chiado no peito típico da doença. Alguns trabalhos comuns que estão associados com a asma ocupacional incluem criadores de animais e veterinários, agricultores, cabeleireiros, enfermeiros, pintores e marceneiros. 
Asma noturna
Asma noturna é um tipo comum da doença. Se você tem asma, as chances de sofrer uma crise são muito mais elevadas durante o sono, porque a asma é fortemente influenciada pelo ritmo circadiano (ciclo biológico que regula as funções do nosso corpo, geralmente de acordo com a luz do sol). Acredita-se que a asma noturna acontece devido ao aumento da exposição aos alérgenos, ao resfriamento das vias aéreas, a posição reclinada ou até mesmo pelas secreções hormonais. 
Se você tem asma, observe se seus sintomas pioram quando a noite avança. Caso isso aconteça, procure um médico para descobrir as causas das suas crises de asma e buscar o tratamento mais adequado. 
Mudanças de temperatura
O choque de temperaturas é uma mudança bastante agressiva para quem tem as vias respiratórias mais sensíveis. Além das crises de asma, é comum haver piora de rinite ou tosse. A mudança do calor para o frio pode desencadear uma resposta na mucosa brônquica que, por meio de estímulos nos receptores nervosos de temperatura ou pela liberação de substâncias alergênicas, pode desencadear uma crise. 
Medicamentos
Medicamentos anti-inflamatórios não hormonais - como o ácido acetilsalicílico, o diclofenaco e o ibuprofeno - podem desencadear crises de asma. Isso acontece porque esses remédios inibem uma via de inflamação, mas sobrecarregam outra, que tem forte relação com a crise asmática em quem sofre da doença. 
Condições de saúde que podem imitar asma
Uma variedade de doenças pode causar alguns dos mesmos sintomas da asma. Por exemplo, a asma cardíaca é uma espécie de falha do coração em que os sintomas podem imitar alguns dos presentes na asma regular. Algumas anomalias nas cordas vocais podem provocar um chiado no peito que é muitas vezes confundido com a asma. 
Fatores de risco: 
Histórico familiar
A asma é uma doença que tem em seu bojo características genéticas. Pessoas com casos de alergias na família tem uma predisposição genética para desenvolver quadros alérgicos no geral, e o relacionado ao pulmão é a asma. 
Histórico de alergias
A asma é uma doença caracterizada pela presença de uma reação exagerada das vias aéreas, ou seja, por um mecanismo de defesa aumentado. Esse é o pano de fundo em outras alergias, desde respiratórias até cutâneas. Dessa forma, uma pessoa que tenha algum tipo de alergia tem uma maior predisposição a ter outros tipos, dentre eles a asma, uma vez que seu corpo tende a reagir de forma excessiva aos estímulos externos. 
Obesidade
As pessoas com obesidade tem maior risco de asma. Isto ocorre porque a obesidade desencadeia uma série de processos inflamatórios - e a asma nada mais é do que um processo inflamatório em nossos brônquios. A obesidade é uma "facilitadora" desse processo. 
Sintomas de Asma 
A maioria das pessoas com asma fica longos períodos sem sintomas, intervalados com as crises quando expostos a algum agente. No entanto, algumas pessoas têm a deficiência respiratória quase que cronicamente, com alguns episódios mais graves em determinados períodos. Os ataques de asma podem durar minutos a dias e podem se tornar perigosos se o fluxo de ar estiver muito restrito. 
Os sintomas incluem: 
Tosse com ou sem produção de escarro (muco)
Repuxar a pele entre as costelas durante a respiração (retrações intercostais)
Deficiência respiratória que piora com exercício ou atividade.
Respiração ofegante que: 
Vem em episódios com períodos intercalados sem sintomas
Pode ser pior à noite ou no início da manhã
Pode desaparecer por si mesma
Melhora quando se usa medicamentos que abrem as vias respiratórias (broncodilatadores)
Piora quando se inspira ar frio
Piora com exercício
Piora com azia (refluxo)
Em geral começa repentinamente.
Situações de emergência: 
Lábios e rosto de cor azulada
Nível diminuído de agilidade, como sonolência grave ou confusão, durante um ataquede asma
Extrema dificuldade de respirar
Pulsação rápida
Ansiedade grave devido à deficiência respiratória
Sudorese.
Outros sintomas que podem ocorrer com essa doença: 
Padrão de respiração anormal
Respiração para temporariamente
Dor no peito
Aperto no tórax.
Diagnóstico de Asma 
O principal para o diagnóstico de asma é a história do paciente e os exames subsidiários. Pacientes que têm crises esporádicas com melhora depois de um tempo são suspeitos para asma, principalmente se tiverem outro tipo de alergia. O médico também poderá pedir alguns exames para avaliar o funcionamento dos seus pulmões 
Função pulmonar
No teste de função pulmonar, você assopra em um tubo ligado a um computador que vai medir a função dos pulmões. Se o paciente estiver tendo uma crise de asma naquele momento, ele assopra no tubo uma primeira vez, e novamente após usar um broncodilatador. O seu médico lhe dará instruções sobre como controlar a respiração corretamente. Se a função pulmonar estiver alterada no primeiro resultado e estabilizada no segundo, tem-se um diagnóstico de asma. 
Entretanto, muitas vezes o asmático chega ao médico contando uma história típica de asma, mas o exame dá normal, pois ele não está em crise. Nesses casos, o médico pode solicitar a chamada broncoprovocação, ou seja, expõe o paciente a um agente inflamatório em nível controlado e observa. Se ele iniciar uma crise, é muito suspeito para a asma, confirmando após o término do exame. 
Espirometria
Esse teste avalia o estreitamento dos seus brônquios, verificando a quantidade de ar que você pode exalar depois de uma respiração profunda e quão rápido você pode colocar o ar para fora. O exame de espirometria se encontra dentro do exame de função pulmonar. Caso os seus pulmões não estejam inspirando todo o ar que deveriam, é um sinal de que seus pulmões podem não estar funcionando bem. 
Exames adicionais
Outros testes para diagnosticar a asma incluem: 
Teste de óxido nítrico: embora pouco usado, esse teste mede a quantidade do gás óxido nítrico que você tem em sua respiração. Quando as vias aéreas estão inflamadas um sinal de asma você pode ter níveis maiores de óxido nítrico do que pessoas saudáveis
Exames de imagem: radiografia de tórax e tomografia computadorizada (TC) dos seus pulmões e cavidades do nariz podem identificar quaisquer anormalidades estruturais ou doenças que estejam causando ou agravando problemas respiratórios
Gasometria arterial: a gasometria arterial mede o pH e os níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue de uma artéria. Esse exame é utilizado para verificar se os seus pulmões são capazes de mover o oxigênio dos alvéolos para o sangue e remover o dióxido de carbono do sangue.
Tratamento de Asma 
Prevenção e controle são a chave para impedir que os ataques de asma comecem. As medicações de uso contínuo servem para minimizar a sensibilidade e a inflamação as quais os brônquios da pessoa asmática estão sujeitos, fazendo com que os pulmões reajam com menos intensidade aos agentes irritantes, como poeira e ácaros. Diferente dos broncodilatadores, que apenas revertem o quadro de contração do brônquio, os medicamentos contínuos funcionam para evitar que essas reações aconteçam. Veja as linhas de tratamento para a asma: 
Medicamentos contínuos
Os medicamentos da asma perfeitos para o seu perfil dependem de uma série de coisas, incluindo sua idade, seus sintomas, seus gatilhos de asma e o que parece funcionar melhor para manter a sua doença sob controle. Os medicamentos preventivos de controle em longo prazo reduzem a inflamação nas vias aéreas, impedindo que os sintomas se iniciem. Os medicamentos contínuos, geralmente tomados diariamente, são a base do tratamento da asma. Eles incluem: 
Corticosteroides inalados: essa classe de medicamentos inclui fluticasona, budesonida, mometasona, ciclesonida, flunisolide, beclometasona e outros. Você pode precisar usar esses medicamentos durante vários dias ou semanas antes que eles atinjam o seu máximo benefício. Ao contrário de corticosteroides orais, esses medicamentos têm um risco relativamente baixo de efeitos colaterais e são geralmente seguros para uso contínuo, uma vez que agem diretamente nos pulmões, em vez de passarem primeiro pela corrente sanguínea. As inalações são feitas com inaladores portáteis, por meio de sprays ou em forma de pó – esse último inalado por meio de um instrumento próprio. O tempo de ação pode ser de quatro, 12 ou 24 horas, e o espaço entre as inalações varia conforme esse intervalo. Mais de 95% dos casos de asma podem ser controlados com o uso de corticoides
Modificadores de leucotrienos: são medicamentos orais, incluindo o montelucaste, zafirlucast e zileuton. Eles podem ser encontrados em forma de comprimidos, xaropes ou sachês. Eles interferem no processo inflamatório dos pulmões, e raramente são usados de forma isolada, sendo associado ao uso de corticoides. As doses e intervalos de utilização variam conforme o caso e a associação de medicamentos que está sendo feita
Beta-agonistas de longa duração: são medicamentos inaláveis, e incluem salmeterol e formoterol. Sua função é abrir as vias aéreas – ou seja, é um broncodilatador. Normalmente são usados em associação com corticosteroides – chamados assim de inaladores de combinação. Esses medicamentos não devem ser usados durante um ataque de asma
Teofilina: a teofilina funciona principalmente como broncodilatador, mas possui efeito anti-inflamatório, sendo também associada aos corticoides. O medicamento deve ser ministrado a cada 12 horas, e as doses também variam conforme o paciente. 
Broncodilatadores
É importante ressaltar que os broncodilatadores servem para aliviar uma crise de asma, mas não tratam a doença. Durante uma crise de asma, você tem o fechamento dos brônquios, impedindo a entrada de ar nos pulmões. Os broncodilatadores servem justamente para relaxar essa musculatura dos brônquios, permitindo que o ar entre nos pulmões novamente. Essas medicações tem início de ação rápido, gerando um alívio imediato do paciente. Há broncodilatadores de curta duração (de quatro a seis horas de ação) e de longa duração (de 12 a 24 horas de ação), mas nenhum desses é um tratamento preventivo, devendo ser associado aos medicamentos. 
Os broncodilatadores são usados conforme necessário para alívio rápido dos sintomas durante um ataque de asma. Se você tem asma associada ao exercício, pode ser que o médico indique usar o broncodilatador logo antes de uma série. Os broncodilatadores são ministrados com um inalador portátil ou um nebulizador, para que possam ser inalados por meio de uma máscara ou um bocal. 
Se você usa o broncodilatador várias vezes ao dia, é um sinal de que a sua asma está descontrolada e precisa de outras medicações. O maior risco de uma pessoa ter várias crises e usa apenas o broncodilatador é mascarar uma crise mais grave. Isso pode fazer com que você subestime a intensidade do quadro, ignorando sua gravidade e vindo a sofrer consequências alarmantes, como uma asfixia, pois o broncodilatador somente pode não dar conta da crise. Pessoas que usam ou usaram o broncodilatador mais do que três ou quatro vezes em um único dia devem procurar um pronto socorro ou ligar para seu médico, a fim de buscar formas de tratamento da doença como um todo, não apenas da crise. 
Expectativas 
Não há cura para asma, embora os sintomas às vezes melhorem ao longo do tempo. Com autogerenciamento e tratamento apropriados, a maioria das pessoas com asma pode levar uma vida normal. 
Prevenção 
A asma em si não pode ser prevenida, uma vez que é decorrente de uma inflamação dos brônquios sem causa aparente. Entretanto, é possível controlar as crises e ter uma qualidade de vida melhor: 
BRONQUITE
A bronquite é a inflamação das principais passagens de ar para os pulmões. A forma aguda da bronquite é muito comum e, geralmente, vem acompanhada de outras condições, como a gripe ou outro problema respiratório. Já a versão crônica da bronquite necessita de cuidados especiais. 
Tipos 
A bronquitepode ser aguda (de curta duração) ou crônica (dura por muito tempo e tem alta recorrência). 
A forma aguda da bronquite é muito comum e, geralmente, vem acompanhada de outras condições, como a gripe ou outro problema respiratório. Já a versão crônica da bronquite necessita de cuidados especiais. 
Causas 
Bronquite aguda
Bronquite é geralmente causada por vírus. A doença costuma estar acompanhada de uma outra infecção viral respiratória, como gripes e resfriados. No início, ela afeta o nariz, a garganta e, depois, se espalha para os pulmões. Às vezes, pode-se contrair uma infecção bacteriana secundária nas vias respiratórias. Isso significa que uma bactéria infectou as vias respiratórias, além do vírus. 
Bronquite crônica
O fumo é o principal responsável pelo desenvolvimento da bronquite crônica. Poluição e a emissão de gases tóxicos no meio ambiente ou no ambiente de trabalho também estão entre as prováveis causas. A bronquite crônica é um tipo de Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). 
Fatores de risco 
Alguns fatores são considerados de risco por médicos. Segundo eles, eles podem ajudar no desenvolvimento de bronquite. Confira: 
Fumo: o hábito de fumar pode elevar os riscos de uma pessoa desenvolver tanto a bronquite aguda quanto a crônica
Imunidade baixa: este fator de risco costuma ser uma consequência de outra doença aguda, como a gripe, ou ainda de uma condição crônica, como Aids
Idade: idosos, crianças pequenas e bebês têm mais riscos de contrair a infecção
Exposição a agentes irritantes: as chances de contrair a doença é maior se você trabalha com gases ou outros agentes que possam causar irritação nos pulmões
Refluxo gástrico: doenças que causam refluxo gástrico e azia podem aumentar as chances de a pessoa desenvolver bronquite.
Sintomas de Bronquite 
Os sintomas da bronquite, tanto aguda quanto crônica, são: 
Tosse com presença de muco
Ronco ou chiado no peito
Fadiga
Dificuldade para respirar e falta de ar
Febre e calafrios
Desconforto no peito. 
Mesmo após o desaparecimento da bronquite aguda, você ainda pode ter uma tosse seca e incômoda que se estende por várias semanas. 
Outros sintomas de bronquite crônica consistem em: 
Inchaço nos tornozelos, pés e pernas
Lábios roxos devido ao nível baixo de oxigênio
Infecções respiratórias frequentes, como resfriados ou gripes. 
Diagnóstico de Bronquite 
Durante os primeiros dias de sintomas, pode ser difícil para o médico determinar a causa. Isso acontece porque os sintomas iniciais da bronquite são muito parecidos com os da gripe. Além de um exame físico tradicional, o especialista poderá solicitar que você realize os seguintes exames: 
RaioX torácico, onde fica o pulmão
Exame de expectoração
Testes de funcionamento do pulmão
Oximetria do pulso. 
Tratamento de Bronquite 
Muitos casos de bronquite resolvem-se sozinhos, sem o uso de medicamentos, e os sintomas desaparecem em cerca de duas semanas. Mas algumas vezes o médico poderá lhe prescrever alguns remédios específicos, como: 
Antibióticos, em caso de infecção bacteriana, apesar de a maioria das bronquites serem causadas por vírus
Xaropes para tosse
Antialérgicos, medicamentos para asma ou outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) também podem ser receitados caso o paciente apresente alguma dessas condições
Complicações possíveis 
Tanto a bronquite aguda quanto a crônica podem originar uma pneumonia. Se você sofre de bronquite crônica, tem mais chances de apresentar infecções respiratórias recorrentes. Você também pode desenvolver: 
Enfisema
Insuficiência cardíaca no lado direito
Hipertensão pulmonar. 
Expectativas 
Na bronquite aguda, os sintomas costumam desaparecer de sete a dez dias. Entretanto, uma tosse seca e cortada pode se arrastar por vários meses. 
A chance de recuperação é muito baixa em pessoas com bronquite crônica avançada, por isso a detecção e o tratamento precoces, combinados com a interrupção do hábito de fumar, melhoram significantemente a chance de um excelente resultado no tratamento. 
Prevenção 
Algumas medidas podem prevenir a ocorrência de bronquite. Conheça e previna-se: 
Não fume
Tome a vacina contra a gripe e a vacina pneumocócica anualmente
Reduza sua exposição à poluição do ar e a agentes químicos que possam causar irritação aos pulmões
Lave as mãos frequentemente a fim de evitar a disseminação de vírus e de outras infecções. 
Fonte: http/www.google.com.br
Enfisema pulmonar
O enfisema pulmonar é uma doença respiratória grave que geralmente se desenvolve nos pulmões de quem já fumou cigarro por muitos anos. A doença leva à diminuição da elasticidade dos pulmões e ao comprometimento dos alvéolos que são as estruturas responsáveis pela troca gasosa entre o oxigênio e gás carbônico.
O enfisema pode ser causado por uma deficiência da enzima alfa-1 antitripsina ou pode se desenvolver lentamente devido ao cigarro ou a outras doenças como bronquite crônica, asma e fibrose cística.
Enfisema pulmonar tem cura?
O enfisema pulmonar não tem cura e não pode ser revertido, mas parar de fumar ou evitar a exposição ao cigarro é importante para evitar a progressão da doença.
Tratamento para enfisema pulmonar
O tratamento para enfisema pulmonar requer fisioterapia, deixar de fumar e o uso de medicamentos corticoides e broncodilatadores, receitados pelo médico pneumologista. Alguns casos podem necessitar do uso de máscaras de oxigênio ou cirurgia.
A prevenção do enfisema pulmonar pode ser feita através de medidas como parar de fumar, tratar adequadamente todas as doenças respiratórias e seguir todas as orientações médicas.
Sintomas de enfisema pulmonar
Os sinais e sintomas do enfisema pulmonar geralmente são:
Dificuldade para respirar;
Respiração ofegante;
Tosse;
Sensação de falta de ar, com o agravamento da doença.
O diagnóstico da doença é baseado nos sintomas apresentados e no histórico de vida do paciente. Um exame será pedido para avaliar a inflamação do pulmão e a ausculta pulmonar será realizada para verificar os sons produzidos pelo pulmão no momento da respiração. Além disso, deverá ser feito um teste para avaliar as capacidades pulmonares, chamado de espirometria, que mede o& volume de ar inspirado para verificar se são satisfatórios ou não além de raio-x e exame de sangue.
Como se desenvolve? 
A doença inicia com a destruição de diminutos sacos de ar (alvéolos) que compõe os pulmões. Nas áreas destruídas, não ocorrem as trocas gasosas de maneira satisfatória, fazendo com que diminua a quantidade de oxigênio circulante no sangue e, então, surge a falta de ar. Os pulmões também perdem a elasticidade, tornando mais difícil a saída do ar após cada inspiração. A quase totalidade dos casos é causada pelo tabagismo. Poucos casos são devidos à deficiência de alfa-1-antripsina, que é uma enzima produzida nos pulmões. 
Cerca de 10-15% dos fumantes mais suscetíveis ao efeito nocivo do fumo é que desenvolvem a doença. À medida que vão fumando, vão piorando a sua capacidade pulmonar. Os fumantes, na maioria das vezes, passam a sentir as alterações causadas pela doença só após vários anos. 
O que se sente? 
A principal característica da doença é a falta de ar. 
Na maioria das vezes, são tabagistas de longa data, que, em torno dos 65 anos de idade, passam a sentir falta de ar para fazer esforços. A falta de ar no início só é notada para os grandes e médios esforços (subir escadas ou caminhar são exemplos). Mantendo o hábito do fumo, poderão chegar a uma fase mais avançada da doença, em que falta de ar surge com tarefas simples como tomar banho, se vestir ou se pentear, por exemplo. Neste momento, muitos tornam-se incapacitados para o trabalho e passam a maior parte do tempo na cama ou sentados para não sentir falta de ar. A pessoa poderá também experimentar a necessidade de dormir com travesseiros mais altos por causa da falta de ar. 
A tosse e o chiado no peito também podem ocorrer, mas são mais freqüentes nos fumantes, nos quais predomina a bronquite crônica, e não o enfisema pulmonar.Já nos casos de enfisema pulmonar por deficiência de alfa-1-antitripsina (enzima produzida pelo pulmão), a doença se desenvolve mais cedo, mesmo sem exposição ao fumo.
Como se trata? 
A meta do tratamento é aliviar os sintomas do doente e prevenir a progressão da doença. Alguns casos podem ter melhora parcial com o uso de medicações. Podem ser usados corticoides ou broncodilatadores, por via oral ou inalatória. A via inalatória é a preferida por ter efeito mais rápido e contabilizar menos efeitos indesejáveis. Nas emergências, as medicações através de injeções também podem ser utilizadas. 
É importante salientar que, diferentemente da asma e da bronquite crônica, as pessoas com enfisema não costumam melhorar ou têm pouco benefício com uso de broncodilatadores. 
No entanto, muitos podem ser beneficiados com a terapia de reabilitação, que ensina os enfisematosos a usar a sua energia de uma forma eficiente, de maneira que ocorra um gasto menor de oxigênio. Assim, as pessoas tornam-se mais preparadas para as atividades diárias. 
A terapia com oxigênio (oxigenoterapia) também beneficia muitas pessoas, melhorando a expectativa de vida em vários casos, especialmente naqueles com doença avançada. 
Em casos selecionados, poderão ser realizadas as cirurgias redutoras de volume pulmonar. São removidas áreas mais comprometidas de um ou ambos pulmões, com o intuito de melhorar a mecânica respiratória, resultando numa melhora dos sintomas e no dia a dia das pessoas. 
Como se previne? 
Não há maneira, até agora, capaz de definir os indivíduos que serão suscetíveis ao desenvolvimento da doença com o hábito do fumo. Só podemos, através da espirometria, identificar a perda de função pulmonar nas pessoas que fumam e aconselha-las a parar. 
Além de evitar o tabagismo, outra forma de se prevenir é reduzir a exposição a poluição do ar. 
Quanto mais cigarros por dia ou mais anos fumando, maior a chance de desenvolvimento da doença. A forma de se prevenir é não fumar. 
A interrupção do tabagismo também é benéfica em qualquer fase da doença, pois não acelera a progressão da mesma. 
Fonte: http/www.google.com.br
Fibrose cística
A fibrose cística, também conhecida como mucoviscidose, é uma doença genética, hereditária, autossômica e recessiva, ou seja, passa de pai/mãe para filho(a). Sua principal característica é o acúmulo de secreções mais densas e pegajosas nos pulmões, no trato digestivo e em outras áreas do corpo.
Causas 
A fibrose cística é causada por um gene defeituoso que faz com que o corpo produza um líquido anormalmente denso e pegajoso, conhecido popularmente como muco, que se acumula nas passagens respiratórias dos pulmões e também no pâncreas. 
Esse amontoado de muco resulta em infecções pulmonares que podem colocar a vida do paciente em risco, e podem levar a problemas digestivos graves também. A doença ainda pode afetar as glândulas sudoríparas e o sistema reprodutivo masculino. 
A maioria das crianças com fibrose cística é diagnosticada até os dois anos de idade. Um número menor, no entanto, só é diagnosticado com 18 anos ou mais. Esses pacientes geralmente têm uma forma mais branda da doença. 
Fatores de risco 
Histórico familiar é o principal fator de risco para fibrose cística, já que a doença é hereditária. Ela também é mais comum em pessoas caucasianas, principalmente descendentes de europeus. 
Sintomas de Fibrose cística 
Os sinais e sintomas de fibrose cística variam de acordo com a idade do paciente. Em recém-nascidos, é possível observar: 
Entupimento do intestino
Dificuldade para ganhar peso
Tosse com secreção
Desidratação sem motivo aparente
Com o passar dos anos, o paciente pode apresentar: 
Perda de peso
Desnutrição progressiva
Tosse crônica com muita secreção
Sinusite crônica
Formação de pólipos nasais
Doença hepática (cirrose biliar)
Diabetes
Infecções respiratórias
Infertilidade
Tratamento de Fibrose cística 
O tratamento para fibrose cística é multidisciplinar, pois envolve médicos de diversas especialidades. O principal objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida do paciente. Em crianças pequenas, o foco é na nutrição adequada. 
O tratamento para problemas pulmonares inclui: 
Antibióticos para prevenir e tratar de infecções nos pulmões
Medicamentos inalados para ajudar a abrir as vias respiratórias
Terapia de substituição de enzima para afinar o muco e facilitar a expectoração
Alta concentração de soluções salinas
O transplante de pulmão é uma opção em alguns casos, principalmente quando o caso é muito avançado
Tratamento de problemas intestinais e nutricionais podem incluir: 
Dieta especial rica em proteínas e calorias para crianças maiores e adultos
Enzimas pancreáticas para ajudar a absorver gorduras e proteína
Suplementos vitamínicos, especialmente vitaminas A, D, E e K
Complicações possíveis 
A complicação mais comum da fibrose cística é a infecção respiratória crônica, mas, se não for corretamente tratada, a doença pode evoluir para outros problemas também, como: 
Problemas intestinais, como cálculos biliares, obstrução intestinal e prolapso retal
Expectoração de sangue
Insuficiência respiratória crônica
Diabetes
Infertilidade
Doença hepática ou insuficiência hepática, pancreatite, cirrose biliar
Desnutrição
Pólipos nasais e sinusite
Osteoporose
Artrite
Pneumonia recorrente
Pneumotórax
Insuficiência cardíaca no lado direito
Expectativas 
A fibrose cística não tem cura e o tratamento ajuda a retardar a progressão da doença. Com os tratamentos atuais, no entanto, os pacientes possuem expectativa de vida mais longa do que há alguns anos. O problema é que, com o passar dos anos, a doença pulmonar piora e a pessoa pode ficar incapacitada. 
Prevenção 
Não existe nenhuma maneira de prevenir a fibrose cística. A triagem das pessoas com histórico familiar da doença pode detectar o gene da fibrose cística em 60 a 90% dos casos, dependendo muito do teste usado para esse fim. 
Fonte: http/www.google.com.br
 
	
		
	
Tuberculose
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
Causas 
A tuberculose no geral é causada por uma infecção por Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Outras espécies de microbactérias também podem causar a tuberculose. São elas: Mycobacterium bovis, africanum e microti. 
Transmissão da tuberculose
A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. A pessoa com tuberculose expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da tuberculose. 
Sintomas de Tuberculose 
Alguns pacientes não exibem nenhum indício da tuberculose, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (ou meses). Contudo, na maioria dos infectados com tuberculose, os sinais e sintomas mais frequentemente descritos são: 
Tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue
Cansaço excessivo
Febre baixa geralmente à tarde
Sudorese noturna
Falta de apetite
Palidez
Emagrecimento acentuado
Rouquidão
Fraqueza
Prostração. 
Os casos graves de tuberculose apresentam: 
Dificuldade na respiração
Eliminação de grande quantidade de sangue
Colapso do pulmão
Acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.
Tratamento de Tuberculose 
O tratamento da tuberculose à base de antibióticos é 100% eficaz, no entanto, não pode haver abandono.A cura da tuberculose leva seis meses, mas muitas vezes o paciente não recebe o devido esclarecimento e acaba desistindo antes do tempo. Para evitar o abandono do tratamento da tuberculose é importante que o paciente seja acompanhado por equipes com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e visitadores devidamente preparados. 
Prevenção 
Para prevenir a tuberculose é necessário imunizar as crianças com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de Aids não devem receber a vacina. A prevenção da tuberculose inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas. 
Fonte: http/www.google.com.br
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Atelectasia
Atelectasia é um colapso total ou parcial do pulmão ou do lóbulo pulmonar, que acontece quando os alvéolos (pequenos sacos pulmonares) se esvaziam. 
Esta é uma das complicações respiratórias mais comuns após cirurgias. Ela também pode surgir em decorrência a outros problemas na respiração, tais como], inalação de objetos estranhos, tumores pulmonares, água no pulmão, asma severa e ferimentos no peito. 
A quantidade de tecido pulmonar envolvido na atelectasia é variável dependendo de cada causa. Da mesma forma, os sintomas da doença também variam. Atelectasia pode ser grave, uma vez que reduz a quantidade de oxigênio disponível no corpo. 
Causas 
A principal causa de atelectasia é a obstrução de um dos brônquios (ramificações da traqueia que conduzem diretamente aos pulmões). Mas, além desta, as vias aéreas inferiores também podem ser obstruídas causando atelectasia. 
Essa obstrução pode ser devida ao muco, tumor, objeto aspirado até o brônquio, coágulos de sangue, estreitamento das principais vias respiratórias devido a infecções crônicas, fúngicas, tuberculose, pneumonia, pneumotórax, ou por pressão externa. 
Muitas cirurgias, principalmente a de colocação do marca-passo, podem causar atelectasia. Isso porque a anestesia altera a dinâmica de entrada e saída de ar dos pulmões, a absorção de gases e a pressão, o que combinado pode levar a algum grau de colapso nos alvéolos. 
Fatores de risco 
Fatores que aumentam o risco de atelectasia incluem: 
Nascimento prematuro, quando os pulmões ainda não foram completamente desenvolvidos
Qualquer condição que interfira na tosse espontânea
Doenças pulmonares como bronquite, asma e fibrose cística
Confinamento em uma cama com pouca movimentação
Cirurgias abdominais ou torácicas recentes
Uso recente de anestesia geral
Fraqueza dos músculos respiratórios
Obesidade
Ter entre um e três anos de idade
Problemas para engolir, principalmente em adultos mais velhos
Respiração superficial
Sintomas de Atelectasia 
Os sintomas de atelectasia não são óbvios, mas, caso tenha sintomas, o paciente pode experimentar: 
Dificuldade para respirar
Respiração rápida e superficial
Febre baixa
Tosse
Diagnóstico de Atelectasia 
Normalmente os médicos indicam um exame de raios-x do tórax do paciente para diagnosticar atelectasia. Em crianças com sintomas de infecções respiratórias, especialmente pneumonia, o exame pode mostrar a presença de um corpo estranho, que é a causa mais comum de atelectasia em crianças. 
Para determinar outras causas, o médico pode pedir os seguintes exames: 
Ultrassom
Oximetria
Tomografia computadorizada
Broncoscopia
Tratamento de Atelectasia 
O tratamento para atelectasia depende da razão dos sintomas aparecerem. Em pequenas áreas o pulmão pode se curar sem tratamento. Se for ligada a outra situação de saúde, como um tumor, o tratamento pode envolver a remoção ou encolhimento da área afetada com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. 
Para pacientes que fizeram ou farão cirurgias nas vias respiratórias, é importante usar técnicas para respirar fundo e ajudar a expandir a área colapsada. Alguns exercícios que os fisioterapeutas respiratórios recomendam são: 
Tossir
Posicionar o corpo de forma que a cabeça fique mais baixa que o tronco, fazendo com que o muco seja drenado mais facilmente do fundo dos pulmões
Dar suaves tapas sobre a área colapsada para soltar o muco
Inalações com oxigênio ajudam a aliviar os sintomas da respiração curta
Medicação
Em alguns casos pode ser necessário usar remédios para o tratamento de atelectasia. Entre eles: 
Broncodilatadores inalados, que abrem os brônquios para que a respiração fique mais fácil
Acetilcisteína, que ajuda o muco a ficar mais fino para ser eliminado com a tosse
Pulmozyme, principalmente usado para limpar tampões de muco em crianças 
Dependendo do caso, o médico pode indicar procedimentos mais invasivos para a remoção das obstruções, que podem ser feitas sugando o muco ou por broncoscopia 
Complicações possíveis 
Atelectasia pode causar as seguintes complicações: 
Baixa oxigenação sanguínea (hipoxemia)
Fibrose pulmonar
Pneumonia
Insuficiência respiratória 
Expectativas 
A expectativa para atelectasia depende de cada caso. Em adultos, a atelectasia normalmente dura pouco tempo, os alvéolos pulmonares que entraram em colapso se encherão de ar novamente e o problema estará resolvido. 
Geralmente a atelectasia não demanda cuidados durante toda a vida do paciente. Contudo, se atinge grandes áreas do pulmão – especialmente em bebês, crianças pequenas ou adultos com algum problema respiratório pré-existente – ela pode ser fatal se não tratada rapidamente. 
Se a atelectasia persistir, ela pode não deixar que o pulmão limpe o muco de forma eficiente, o que gera infecções, como pneumonia. 
Prevenção 
Para diminuir os riscos de atelectasia a pessoa deve: 
Não deixar objetos pequenos com crianças, elas podem colocá-los na boca, engoli-los ou eles acabarem presos nas vias respiratórias
Parar de fumar
Respirar corretamente e fazer exercícios para uma respiração profunda, especialmente após cirurgias
Se estiver de cama, o paciente deve mudar de posição frequentemente 
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Derrame Pleural
É o acúmulo anormal de líquido na cavidade pleural, que é o espaço virtual entre as pleuras visceral e parietal, as quais deslizam uma sobre a outra, separadas por uma fina película de líquido. 
Tipos 
O derrame pleural é divido entre transudato e exsudato, de acordo com a composição química do líquido pleural. Os critérios de classificação usados para diferenciar um derrame pleural de outro são: 
Transudato
Relação entre proteína do líquido pleural e sérica menor ou igual a 0,5
Relação entre DHL do líquido pleural e sérica menor ou igual a 0,6
DHL no líquido pleural abaixo de 2/3 do limite superior no soro.
Exsudato
Relação entre proteína do líquido pleural e sérica maior que 0,5
Relação entre DHL do líquido pleural e sérica maior que 0,6
DHL no líquido pleural acima de 2/3 do limite superior no soro.
Causas 
Transudato
Mais comuns: 
Insuficiência cardíaca congestiva
Embolia pulmonar (20% dos derrames pleurais na embolia pulmonar são transudatos)
Atelectasias
Hipoalbuminemia
Diálise peritoneal
Cirrose hepática
Síndrome nefrótica
Glomerulonefrite
Neoplasias (raramente o derrame nas neoplasias e na sarcoidose são transudatos).
Mais raras 
Iatrogênica (infusão de solução pobre em proteínas no espaço pleural)
Pericardite constritiva
Urinotórax
Obstrução da veia cava superior
Mixedema
Desnutrição
Sarcoidose
Fístula liquórica para a pleura
Procedimento de Fontan (procedimento cirúrgico realizado para correção de cardiopatias congênitas (atresia tricúspide e coração univentricular), pelo qual a cava superior ou inferior, ou o átrio direito, é anastomosado na artéria pulmonar.
Iatrogênica (infusão de solução pobre em proteínas no espaço pleural)
Pericardite constritiva
Urinotórax
Obstrução da veia cava superior
Mixedema
Desnutrição
Sarcoidose
Fístula liquórica para a pleura
Procedimento de Fontan (procedimento cirúrgico realizado para correção de cardiopatias congênitas (atresia tricúspide e coração univentricular),pelo qual a cava superior ou inferior, ou o átrio direito, é anastomosado na artéria pulmonar.
Exsudato
- Neoplasia: metastática, mesotelioma; Doenças infecciosas: infecção bacteriana, tuberculose, infecções por fungos, vírus e parasitas; Tromboembolia pulmonar; Doenças cardíacas após cirurgia de revascularização miocárdica, doenças do pericárdio, síndrome de Dressler (pós-injúria do miocárdio), cirurgia de aneurisma de aorta; Doenças gastrintestinais: pancreatite, abcesso sub-frênico, abcesso intra-hepático, abcesso esplênico, perfuração de esôfago, hérnia diafragmática, esclerose endoscópica de varizes de esôfago, após transplante hepático; Colagenosos e outras condições imunológicas: artrite reumatóide, lúpus, eritematoso sistêmico, febre familiar do Mediterrâneo, granulomatose de Wegener, Sjögren, Churg-Strauss; Drogas: nitrofurantoína, dantrolene, metisergide, amiodarona, bromocriptina, procarbazina, metotrexate, interleucina 2; Hemotórax: trauma torácico, iatrogênico, complicação de anti-coagulação na tromboembolia pulmonar, hemotórax catamenial, rupturas vasculares; Quilotórax: cirurgias cardiovasculares, pulmonares e esofágicas, linfoma, outras neoplasias, traumas torácicos ou cervicais; Outras: exposição ao asbesto, após infarto miocárdico ou pericardiectomia, após cirurgia de revascularização miocárdica, síndrome de Meigs, síndrome das unhas amarelas, após transplante pulmonar, uremia, radioterapia, pulmão encarcerado, pós-parto, amiloidose, queimadura elétrica, iatrogênico. 
Exames 
Além das dosagens de proteínas e da desidrogenase lática (DHL), realizadas em todos os pacientes com derrame pleural, para a diferenciação entre transudato e exsudato, a análise da glicose, da amilase e do pH podem auxiliar no diagnóstico etiológico do derrame pleural, embora sempre de forma limitada, sem que haja pontos de corte que confirmem ou afastem uma ou outra doença. 
Outros exames para diagnóstico e acompanhamento de derrame pleural são: 
Citologia oncótica
Dosagens imunológicas
Biópsia pleural
Radiografia de tórax
Ultrassonografia
Tomografia computadorizada.
Sintomas de Derrame Pleural 
O derrame pleural evolui com sintomas diretamente relacionados ao envolvimento da pleura associados àqueles decorrentes da doença de base que o determinou, os quais muitas vezes predominam no quadro clínico. As manifestações da doença de base são extremamente variadas, em função do grande número de doenças que podem cursar com derrame pleural. 
Os principais sintomas decorrentes diretamente do envolvimento pleural são dor torácica, tosse e dispneia. A dor torácica pleurítica é o sintoma mais comum no derrame pleural. Ela indica acometimento da pleura parietal, visto que a visceral não é inervada, e geralmente ocorre nos exsudatos. Não necessariamente indica a presença de líquido, pelo contrário, tende a ser mais intensa nas fases iniciais da pleurite, melhorando com o aumento do derrame pleural. Seu caráter é geralmente descrito como "em pontada", lancinante, nitidamente piorando com a inspiração profunda e com a tosse, melhorando com o repouso do lado afetado, como durante a pausa na respiração ou durante o decúbito lateral sobre o lado acometido. A dor torácica localiza-se na área pleural afetada, mas pode ser referida no andar superior do abdome ou na região lombar, quando porções inferiores da pleura são acometidas, ou no ombro, quando a porção central da pleura diafragmática é acometida. 
A tosse é um sintoma respiratório inespecífico, podendo estar associada a doenças dos tratos respiratórios superior e inferior. A presença de derrame pleural, sobretudo com grandes volumes, isoladamente pode associar-se a tosse seca 
A dispneia (alteração do ritmo da respiração) estará presente nos derrames mais volumosos e nos de rápida formação. Há uma tendência de melhora quando o paciente assume o decúbito lateral do mesmo lado do derrame. A presença de dor pleurítica importante, limitando a incursão respiratória, ou a presença de doença parenquimatosa concomitante também contribuem para o surgimento de dispneia 
Diagnóstico de Derrame Pleural 
Aspectos visuais do líquido pleural podem ser muito úteis, podendo, em alguns casos, em conjunto com a clínica, já fornecer o diagnóstico. Em outros casos, eles podem orientar a solicitação de exames complementares. Assim, por exemplo, a presença de pus pode ser facilmente identificada e um líquido com aspecto leitoso sugere quilotórax, embora eventualmente o empiema possa apresentar este aspecto. 
Na radiografia de tórax realizada com o paciente em pé ou de perfil, a apresentação do derrame varia com seu volume, tendo a seguinte evolução: 
Radiografia de tórax normal: pequenos volumes não são identificados na radiografia de tórax em PA
Elevação e alteração da conformação do diafragma, com retificação de sua porção medial
Obliteração do seio costofrênico - surge a partir de volumes que variam de 175 a 500 ml em adultos
Opacificação progressiva das porções inferiores dos campos pleuropulmonares com a forma de uma parábola com a concavidade voltada para cima.
O derrame pleural pode apresentar-se com formas atípicas, tais como: 
Derrame infrapulmonar ou subpulmonar: por razões não esclarecidas, grandes volumes de líquido podem se manter sob os pulmões, sem se estender para o seio costofrênico ou para as porções laterais do espaço pleural
Derrame loculado: o líquido pleural pode manter-se encapsulado em qualquer ponto dos campos pleuropulmonares, o que ocorre mais comumente no hemotórax e no empiema
Loculação entre as cissuras (tumor fantasma): o líquido pleural pode manter-se encapsulado na cissura horizontal ou oblíqua, formando uma imagem compatível com uma massa na projeção em PA, mas, em geral, com conformação elíptica na projeção lateral.
Tratamento de Derrame Pleural 
No geral, o tratamento não é voltado para o derrame pleural em si, mas para a doença que o causou. O que pode ser feito é pulsionar o líquido acumulado na pleura. 
Fonte: htp/www.google.com.br
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Bronquiectasia
A bronquiectasia é uma dilatação irreversível de porções brônquicas, geralmente associada à obstrução e a infecção que acomete mais frequentemente os lobos inferiores, a língula e o lobo médio, sendo mais comum sua ocorrência no pulmão esquerdo, embora 50% dos casos seja bilateral.
Dentre as etiologias da bronquiectasia encontram-se as infecções bacterianas broncopulmonares recorrentes, a retenção de secreção devido a infecções mal curadas, e também defeitos imunológicos e anatômicos. É importante elucidar que geralmente a bronquiectasia decorre de outra patologia, sendo que as doenças mais comumente associadas são a bronquite crônica, asma brônquica, mucoviscidose, pneumonia e síndrome dos cílios imóveis.
A obstrução do brônquio leva à retenção de ar proveniente do tecido pulmonar em regiões localizadas distalmente à obstrução e, consequentemente, essa área se contrai e colaba, resultando em uma força de tração que é exercida nas vias aéreas mais proximais, que se distorcem e dilatam. Ocorre maior acúmulo de secreções na região dilatada, o que se traduz em infecção que levam à inflamação da parede brônquica com destruição do tecido elástico e muscular. Como resultado das recorrentes infecções, as paredes bronquiais tornaram-se cada vez mais fracas, havendo uma dilatação irreversível.
Tipicamente, o paciente portador dessa afecção apresenta tosse com expectoração persistente e em grande quantidade, especialmente pela manhã. Estas alterações são crônicas, porém apresentam pouco período de piora, sendo que o paciente necessita usar antibiótico frequentemente. Nesses casos pode haver a presença de febre, perda de apetite, chiado no peito, falta de ar, expectoração com sangue e piora geral do quadro. No entanto, existem casos onde o portador pode não apresentar nenhum sinal clínico.
Existe também o tipo de bronquiectasia seca, onde não há a presença de expectoração abundante e persistente de muco. Manifesta-se sob episódios de hemoptise(tosse acompanhada de sangue), e normalmente decorre de lesões cicatrizadas de tuberculose.
O médico poderá suspeitar da doença apenas através do histórico e quadro clínico apresentados pelo paciente. Por meio do exame físico é possível o médico detectar alterações na auscultação dos pulmões. Todavia, a confirmação é feita com a realização de exames de imagem, como radiografia, tomografia computadorizada ou broncografia do tórax. A espirometria, que é um exame que mede a capacidade de ar pulmonar, pode ser realizada para avaliar melhor a doença, bem como a gasometria arterial, que mede os níveis de oxigênio e dióxido de carbono do sangue.
Nos casos da doença localizada que não há melhora com o tratamento conservador, pode-se optar pelo tratamento cirúrgico. Pacientes com hemoptise também são candidatos à cirurgia. Entretanto, previamente à realização da cirurgia, o médico deverá se certificar de que o indivíduo possua uma reserva de ar que possibilite a realização desse procedimento.
Quando a doença é difusa, o tratamento é conservador, feito por meio da administração de antibióticos e da realização de exercícios fisioterápicos. Além dos antibióticos, existem outros fármacos que podem ser utilizados, como os mucolíticos e os broncodilatadores. Pacientes que apresentam bronquiectasias difusas, com grande prejuízo na qualidade de vida, podem passar pelo transplante pulmonar.
Complicações podem ocorrer resultantes dessa afecção, como o empiema (acúmulo de pus dentro de uma cavidade natural), o abscesso pulmonar, o pneumotórax (acúmulo de ar na pleura), a hemoptise volumosa (quando o paciente tosse grande volume de sangue) e o cor pulmonale (quando a doença crônica dos pulmões danifica o coração).
Fonte:http/www.google.com.br
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Embolia pulmonar
O que é? 
A embolia pulmonar ocorre quando um coágulo (trombo), que está fixo numa veia do corpo, se desprende e vai pela circulação até o pulmão, onde fica obstruindo a passagem de sangue por uma artéria. A área do pulmão suprida por esta artéria poderá sofrer alterações com repercussões no organismo da pessoa, podendo causar sintomas. Às vezes, mais de um trombo pode se deslocar, acometendo mais de uma artéria. 
Como se desenvolve? 
Existem algumas situações que facilitam o aparecimento de tromboses venosas, que causam as embolias pulmonares. A trombose é o surgimento de um trombo (coágulo de sangue) nas veias. Normalmente ocorre nas pernas, coxas ou quadris. Quando este trombo se desprende, vai para a circulação e acaba trancando numa artéria do pulmão, podendo ou não causar problemas. Se for pequeno, poderá até não causar sintomas, mas se for de razoável tamanho, poderá causar dano pulmonar ou, até mesmo, a morte imediata. 
A embolia pulmonar causada por trombos nas veias não é a única forma de embolia, mas é a mais frequente. Pessoas que sofrem fraturas expostas (com exposição do osso) podem ter a liberação da gordura que está dentro do osso para a corrente sanguínea. A gordura poderá chegar aos pulmões, configurando o quadro que chamamos de embolia pulmonar gordurosa. Há outro tipo de embolia que pode acontecer em pessoas que usam drogas de abuso nas veias. Nestes casos, algum corpo estranho (objeto diminuto) pode chegar nos pulmões pela circulação, após a injeção da droga, e causar uma embolia. Existe também um tipo de embolia muito infrequente que ocorre nas mulheres grávidas no momento do parto, chamada embolia pulmonar pelo líquido amniótico. 
  
Como o médico faz o diagnóstico? 
Através da conversa com o paciente, do seu exame físico e da sua situação particular, o médico poderá suspeitar do diagnóstico de embolia pulmonar. Alguns exames poderão auxiliar no diagnóstico, como a gasometria arterial, que costuma acusar uma diminuição do oxigênio no sangue do paciente com sintomas. Já a cintilografia pulmonar, que é um exame de imagem dos pulmões, poderá confirmar o diagnóstico em muitos casos. A arteriografia pulmonar (exame que injeta uma substância que contrasta as artérias), usualmente, dá o diagnóstico de certeza para o médico. Exames como a angiotomografia ou a ressonância magnética também poderão ser utilizados, dentre outros. 
Como se trata? 
Conforme a necessidade, o oxigênio poderá ser utilizado junto com medicações para dor. Para a embolia pulmonar causada por trombos das veias, são utilizados os anticoagulantes. A cirurgia é aconselhável em poucos casos. 
Como se previne? 
Medicações anticoagulantes em doses preventivas podem ser utilizadas por aqueles pacientes que ficarão acamados por um longo período. Já as pessoas sem impedimentos, do ponto de vista médico, deverão exercitar as pernas através de caminhadas no cotidiano. Pessoas que quase não caminham tem mais chances de ter um tromboembolismo pulmonar. Os casos de embolia gasosa dos mergulhadores podem ser evitados se eles usarem os procedimentos adequados e não retornarem à superfície rapidamente. 
Fonte: http/www.google.com.br
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Edema pulmonar
O edema pulmonar é um acúmulo anormal de líquido nos pulmões, que pode levar à falta de ar.
Tipos 
Há três tipos de edema pulmonar: 
Edema pulmonar agudo
Edema pulmonar crônico
Edema pulmonar de altas altitudes
Causas 
O edema pulmonar geralmente é causado por insuficiência cardíaca, que leva ao aumento da pressão nas veias pulmonares. À medida que a pressão nesses vasos sanguíneos aumenta, o líquido é empurrado para dentro dos espaços aéreos dos pulmões, chamados alvéolos. Esse líquido acumulado interrompe o fluxo normal de oxigênio nos pulmões, resultando em falta de ar. 
Outras condições cardíacas podem levar a um edema pulmonar também: 
Ataque cardíaco
Vazamento ou estreitamento das válvulas cardíacas (válvulas mitral ou aórtica)
Qualquer doença cardíaca que resulte em enfraquecimento ou rigidez do músculo cardíaco (cardiomiopatia)
Doença da artéria coronária
Hipertensão
Mas edema pulmonar também pode ser causado por outros motivos.
Lesões pulmonares causadas por gases venenosos ou infecções graves
Alguns medicamentos
Lesões graves
Insuficiência renal
Exercícios em altitudes extremas
Fatores de risco 
O principal fator que leva uma pessoa a ter mais facilidade para apresentar edema pulmonar é a idade. Pessoas mais velhas, acima dos 60 anos, são mais propensas a ter insuficiência cardíaca e, assim, com risco aumentado de edema pulmonar também. 
O mesmo vale para obesidade. Excesso de peso contribui para a insuficiência cardíaca e, consequentemente, para um eventual edema pulmonar também. 
Sintomas de Edema pulmonar 
Dependendo da causa, os sintomas de edema pulmonar podem aparecer de repente ou se desenvolver ao longo do tempo. 
Sintomas de edema pulmonar súbito (agudo)
Falta de ar extrema ou dificuldade de respirar (dispneia), que piora quando deitado
Sensação de sufocamento ou afogamento
Ansiedade e inquietação
Tosse que produz escarro que pode vir acompanhado de sangue
Dor no peito, se o edema for causado por doença cardíaca
Arritmia cardíaca
Se você desenvolver algum destes sinais ou sintomas, procure ajuda médica emergencial. Edema pulmonar pode ser fatal se não for tratado. 
Sintomas de edema pulmonar no longo prazo (crônico) 
Ter mais falta de ar do que o normal
Dificuldade para respirar profundamente
Dificuldade para respirar quando se está deitado
Chiado
Despertar à noite sem fôlego
Rápido ganho de peso, resultante do acúmulo de líquido no corpo, especialmente nas pernas (sinal de insuficiência cardíaca)
Inchaço nas extremidades inferiores
Fadiga. 
Sintomas de edema pulmonar em altas altitudes
Dores de cabeça, que pode ser o primeiro sintoma
Falta de ar após esforço físico, que progride para falta de ar em repouso
Tosse
Dificuldade para subir ladeiras, que progride para dificuldade em andar em superfícies planas
Febre
Tosse que produz escarro que pode vir acompanhado de sangue
Arritmia cardíaca
Desconforto no peito 
Diagnóstico de Edema pulmonar 
O médico realizará primeiramenteum exame físico e, depois, usará um estetoscópio para examinar o coração e os pulmões. Pode ser detectado o seguinte: 
Estalidos nos pulmões, chamados de estertores
Sons cardíacos anormais
Aumento da frequência cardíaca (taquicardia)
Pele pálida ou azulada (palidez ou cianose)
Respiração acelerada (taquipneia)
Em seguida, o especialista poderá solicitar a realização de alguns exames específicos para diagnosticar seu caso como de edema pulmonar ou, ainda, para eliminar possíveis outras causas. Veja: 
Hemograma completo
Perfil metabólico sanguíneo
Exames de sangue para avaliar as funções renais
Níveis de oxigênio no sangue (oximetria ou gasometria arterial)
Raio-X do tórax
Oximetria de pulso
Cateterização da artéria pulmonar, para analisar a pressão dentro das artérias do pulmão
Eletrocardiograma para procurar sinais de ataque cardíaco ou problemas com a frequência cardíaca
Ecocardiograma para verificar se o músculo cardíaco está enfraquecido, se há vazamento ou estreitamento das válvulas cardíacas ou se há líquido em torno do coração.
Tratamento de Edema pulmonar 
Se o paciente estiver sentindo muita falta de ar, o primeiro passo do tratamento é de primeiro-socorros: fornecer oxigênio, o que pode levar alívio a alguns dos sintomas. O médico irá monitorizar o nível de oxigênio de perto. 
Dependendo da sua condição e da causa o edema pulmonar, você também pode receber uma ou mais das seguintes medicações: 
Diuréticos, que removem o excesso de líquidos do corpo
Medicamentos para fortalecer o músculo cardíaco, controlar a frequência cardíaca ou aliviar a pressão no coração
Complicações possíveis 
Se edema pulmonar não for tratado, ele pode aumentar a pressão na artéria pulmonar (hipertensão pulmonar) e, eventualmente, o ventrículo direito em seu coração se tornará fraco e começará a falhar. Isso poderá levar a complicações de saúde mais graves, como: 
Inchaço abdominal
Acúmulo de líquido nas membranas que rodeiam os pulmões (derrame pleural)
Congestionamento e inchaço do fígado 
Expectativas 
O prognóstico depende da causa subjacente ao edema pulmonar. O problema pode ser resolvido de forma rápida ou lenta, depende muito do caso. Alguns pacientes podem precisar de ajuda para respirar por um longo tempo. Se não for tratado, edema pulmonar pode ser fatal. Em alguns casos, pode ser fatal mesmo se receber tratamento. 
Fonte:http/www.google.com.br
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A fisioterapia respiratória é indicada para todas as doenças respiratórias
A fisioterapia é o tratamento de doenças, utilizando agentes físicos com a finalidade de recuperar a alteração da função respiratória do paciente. Inicialmente voltada para as doenças que apresentam limitação crônica do fluxo aéreo (asma, enfisema, bronquite crônica e bronquiectasias), atualmente é indicada em praticamente todas as doenças respiratórias, nas unidades de terapia intensiva, pré e pós-operatório e no nível ambulatorial para adultos e crianças. Tem também uma indicação preventiva para evitar complicações respiratórias, sobretudo nos pacientes submetidos a cirurgia torácica.
Pacientes com crises repetidas de asma e bronquite, principalmente se ocorre intensa produção de secreção dentro dos brônquios, a fisioterapia respiratória tem grande indicação, principalmente se ocorre grande secreção dentro dos brônquicos, situação essa que poderia levar a quadros associados de pneumonia. A asma, também conhecida como bronquite asmática ou bronquite alérgica, acompanha-se de uma inflamação crônica dos brônquios e sintomas como falta de ar, aperto no peito, cansaço, chiados e tosse persistente. Ocorre que cerca de 10% da população brasileira, sendo mais frequente em crianças. A asma e a bronquite causam obstrução brônquica, dificultando a saída do ar de dentro dos pulmões. O papel do fisioterapeuta é justamente fazer a desobstrução brônquica. Assim que é diagnosticada a asma ou bronquite, é importante que a pessoa procure este especialista para fazer a sua reeducação respiratória, através dos exercícios de relaxamento, postura e o uso do inalador. Isso ameniza muito as crises, diminuindo também a incidência de infecções.
Na fibrose cística são indicadas técnicas como: 
Técnicas Fisioterapêuticas
 Em relação à intervenção da fisioterapia neste tipo de patologia, o objectivo fundamental é a prevenção e a desobstrução das vias aéreas desde as vias distais até às proximais. O tratamento baseia-se em várias técnicas: drenagem postural, percussão manual e mecânica, vibração. Tosse, drenagem autogénica, técnica de expiração forçada (TEF), técnica do ciclo activo da respiração, flutter e a ventilação espontânea em pressão positiva contínua (CPAP).
 Drenagem Postural - A drenagem de secreções tem como princípio a ação da gravidade. O posicionamento e os graus de inclinação vão variar de acordo com a área do pulmão a ser drenada. O posicionamento deve ser capaz de possibilitar que a ação da gravidade atue na drenagem do excesso de secreções, fazendo com que estas se desloquem das ramificações brônquicas segmentares para as lobares e a partir destas para os brônquios principais e traqueia para finalmente sendo posteriormente eliminadas pela tosse. No entanto, as técnicas de vibração, percussão, técnica de expiração forçada entre outras podem estar associadas à drenagem postural.
 Percussão manual e mecânica - A percussão torácica proporciona a propagação de ondas de energia mecânica aplicadas na parede torácica dos pulmões. Pensa-se que com esta oscilação e um consequente aumento da pressão intratoráxica, as secreções possam ser deslocadas das paredes brônquicas e drenadas para zonas mais proximais sendo depois mais fácil a sua remoção. No que diz respeito à percussão manual, esta pode ser contínua ou intermitente. A contínua é realizada com as duas mãos e permite uma maior eficácia no deslocamento do muco que a percussão intermitente, devido a uma maior frequência. Relativamente ao uso do percursor mecânico, existe uma maior independência do paciente no tratamento.
 Vibração - Esta técnica consiste na aplicação de movimentos ritmados que se aplicam na fase expiratória, aumentando o nível do fluxo expiratório para se conseguir o deslocamento das secreções já soltas, conduzindo-as das vias aéreas de pequeno calibre para as de maior calibre, onde serão mais facilmente eliminadas através da tosse.
 Tosse - A tosse é uma ação reflexa de defesa do organismo e tem como função remover substâncias estranhas e secreções acumuladas na árvore brônquica. Em pessoas que não possuam uma doença broncopulmonar, a tosse raramente acontece e nesse caso, o sistema mucociliar é o responsável pela libertação das secreções. Quando a quantidade de secreção aumenta, como em doenças em que ocorre hipersecretividade, a tosse torna-se um mecanismo adicional para a limpeza mucociliar. No paciente com Fibrose Cística, o mecanismo da tosse está alterado devido à falta de hidratação das secreções espessas que se implantam às paredes brônquicas. Além disso, muitos destes pacientes possuem hiperreactividade brônquica, e o aumento da pressão intratoráxica ou a turbulência do fluxo de ar leva ao colapso das vias aéreas e como consequência o fluxo expiratório e o transporte de secreções é interrompido. A tosse dirigida deve ser ensinada ao paciente visando diminuir as características da tosse da tosse espontânea, auxiliando a produção de uma tosse efetiva voluntária. O paciente deve ser ensinado a um posicionamento adequado que ajude no momento da tosse e a exercícios de controlo de respiração (ACBT), que ajudam a assegurar que as fases de inspiração profunda sejam utilizadas evitando assim o colapso das vias aéreas.
 Drenagem autogénica - É uma forma de auto drenagem em que se utiliza uma sequência de técnicas respiratórias, alterando a velocidade e a profundidade da ventilação, promovendo oscilações ao nível brônquios. O objetivo é obter um fluxo expiratório máximo nos brônquiose com isso deslocar as secreções das regiões mais distais do pulmão para as mais centrais onde poderá ser expectorada. Consiste em inspirações e expirações lentas e controladas, que começam no VRE e vão até ao VRI. É dividida em 3 fases: o desprendimento periférico das secreções, a acumulação das secreções nas vias aéreas de grande calibre e o transporte das secreções das vias aéreas de grande calibre até à boca. No final de cada inspiração há uma pausa de 2 a 3 segundos, que é bastante importante para manter as vias aéreas abertas por um maior período de tempo. No entanto, esta técnica possui desvantagens nomeadamente a idade do paciente e a difícil compreensão (o fisioterapeuta deve exemplificar e explicar muito bem a técnica). Técnica de Expiração Forçada (TEF) - É uma técnica que consiste de um ou dois huffing´s ou expiração forçada seguida de um período de relaxamento e de respiração diafragmática controlada. As secreções mobilizadas alcançam as vias aéreas mais superiores e um ou dois huffing´s ou a tosse são solicitadas e necessárias para a expectoração. Esta técnica tem como objetivo ajudar na mobilização das secreções através da manipulação das pressões torácicas e da dinâmica das vias aéreas.
Técnica do ciclo activo da respiração - Consiste na combinação de técnicas de controlo da respiração, exercícios de expansão torácica associados ou não, a vibração, percussão e a técnica de expiração forçada.
 Flutter - O flutter é um aparelho composto por uma esfera de metal de alta densidade que repousa num cone de plástico circular e uma tampa em vários orifícios. Essa esfera de metal oferece resistência ao ar expirado, abrindo e fechando a passagem de ar. Promovendo uma pressão positiva expiratória, uma vibração oscilatória da parede brônquica e a aceleração intermitente do fluxo expiratório. O flutter para além da sua efetividade na remoção das secreções, promove uma maior independência no tratamento diário do paciente
Ventilação espontânea em pressão positiva contínua (CPAP) - Este método consiste na auto aplicação de uma pressão positiva na expiração através de uma máscara onde é acoplada uma válvula, na qual a resistência expiratória será afixada. Devido a pressão positiva expiratória, um maior volume de ar chega às vias aéreas periféricas durante a inspiração, evitando o colapso e permitindo a movimentação do ar pela mucosa devido ao aumento da ventilação colateral. O aumento da pressão desloca o muco em direção das vias aéreas centrais onde podem ser eliminados. E uma técnica muito eficaz na limpeza das secreções, na melhoria da capacidade residual funcional e na saturação de O2.
Programa de prevenção, promoção e prevenção da saúde relacionados à tuberculose.
Tuberculose
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. A doença é curável.  Anualmente são notificados cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito. O surgimento da aids e o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos agravam ainda mais esse cenário.
No Brasil, a tuberculose é sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo.
Nos últimos 17 anos, a tuberculose apresentou queda de 38,7% na taxa de incidência e 33,6% na taxa de mortalidade.  A tendência de queda em ambos os indicadores vem-se acelerando ano após ano em um esforço nacional, coordenado pelo próprio ministro, o que pode determinar o efetivo controle da tuberculose em futuro próximo, quando a doença poderá deixar de ser um problema para a saúde pública.
Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças obrigatoriamente no primeiro ano de vida ou no máximo até o quarto ano de vida. Além disso precisamos nos orientar também dos fatores relacionados ao sistema imunológico de cada pessoa que muitas vezes está ligado à pobreza e a má distribuição de renda.
A manutenção da tuberculose como um problema de saúde pública faz com que as novas respostas devam ser passadas no sentido de promover a equidade, garantido o acesso aos pacientes visando não apenas o seu atendimento e bem estar, mas, num sentido mais amplo.
A integridade do SUS, em especial a garantia ao acesso, é garantida pela Constituição Federal em seu Artigo 196, que assegura que a saúde é um direito de todo se dever do Estado, garantindo mediante políticas e sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Com isso, objetivamos à atenção à saúde com prevenção, assistência e diagnóstico, definindo, relatando e orientando a saúde pública pra população com objetivo de prevenção e/ou melhora da doença.
Referências Bibliográficas;
Clóvis Galvão, alergista e Presidente da Associação Brasileira dos Asmáticos - CRM 75503 
Roberto Rodrigues Junior, pneumologista do Laboratório Exame, em Brasília - CRM 133172 
Marcia Pizzichini, pneumologista da comissão de asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - CRM 3025 
Élcio Vianna, pneumologista da Comissão de Asma da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia - CRM 57520 
Revisado por: Rogério de Souza, pneumologista assessor da área de Pneumologia do Fleury Medicina e Saúde - CRM 82330 
Manual Merk 
Instituto Nacional Americano de Coração, Pulmão e Sangue 
Clínica Mayo 
Bruno do Valle Pinheiro: Mestre em Pneumologia pela UNIFESP - Escola Paulista de Medicina. Doutor em Pneumologia pela UNIFESP - Escola Paulista de Medicina. Médico diarista da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora. 
Júlio César Abreu de Oliveira: Professor Adjunto 4 da Disciplina de Pneumologia da Universidade Federal de Juiz de Fora. Mestre em Pneumologia pela UNIFESP - Escola Paulista de Medicina. Doutor em Pneumologia pela UNIFESP - Escola Paulista de Medicina. 
José Roberto Jardim: Professor Adjunto 4 da UNIFESP - Escola Paulista de Medicina. Doutor em Pneumologia pela UNIFESP - Escola Paulista de Medicina. 
 Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.

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