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A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO FAMILIA E ESCOLA NO APRENDIZADO DO ALUNO

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42
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
CAIO DIOGO DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO FAMILIA E ESCOLA NO APRENDIZADO DO ALUNO DO 5° ANO DE UMA ESCOLA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO EM BOA VISTA - RR.
BOA VISTA – RR
2019
CAIO DIOGO DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO FAMILIA E ESCOLA NO APRENDIZADO DO ALUNO DO 5° ANO DE UMA ESCOLA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO EM BOA VISTA - RR.
 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Estácio da Amazônia, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Pedagogia.
Orientação: Profa. MSc. Herica Paixão 
BOA VISTA – RR
2019
FOLHA DE APROVAÇÃO
CAIO DIOGO DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO FAMILIA E ESCOLA NO APRENDIZADO DO ALUNO DO 5° ANO DE UMA ESCOLA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO EM BOA VISTA – RR.
Trabalho de conclusão do Curso apresentado como pré-requisito para obtenção do título de Graduado em Pedagogia pelo Centro Universitário Estácio da Amazônia. Apresentado em _____ de __________________de 2019 e aprovado pela seguinte banca examinadora:
Profa. Msc. Herica Maria Castro dos Santos
Orientadora 
Prof.
Avaliador 1.
Prof. 
Avaliador 2.
BOA VISTA – RR
2019
AGRADECIMENTOS
 	Agradeço primeiramente a Deus que está comigo em todos os momentos, sendo meu principal professor, por me ajudar a me manter no caminho certo, a minha família que sempre esteve comigo, que me proporcionou as ferramentas necessárias para alcançar meus objetivos, que está comigo nos piores e melhores momentos da minha vida, me aconselhando e me apoiando em minhas conquistas.
 A minha Coordenadora e também orientadora em determinado episódio na construção desse trabalho, pela paciência, pela fé em mim e a oportunidade de me proporcionar um bom aprendizado e aprimorar mais minhas habilidades, pelas orientações e pela amizade que foi construída. 
 Aos professores que fazem parte da instituição Estácio da Amazônia-RR, que ao longo do tempo em que fiz parte dessa instituição como aluno, me concederam a honra de adquirir novos aprendizados, que ao longo dos anos me proporcionaram uma nova visão sobre a educação. Guardarei esses preciosos momentos em meu coração, e farei com que o aprendizado que adquirido durante esse tempo, seja utilizado para que eu possa me tornar um bom profissional.
 
“O primeiro passo rumo ao sucesso é dado quando você se recusa a ser um refém do ambiente em que se encontra.” Mark Caine.
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente.
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso.
P – Professor.
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1. Informações gerais.......................................................................23
QUADRO 2: Qual é a sua formação? Quantos anos de experiência docente você possui?.................................................................................................24-25
QUADRO 3: De acordo com seu entendimento, qual é a importância de uma boa relação entre a família e a escola?........................................................26-27
QUADRO 4. Em relação ao grupo de alunos no qual trabalha, como descreveria o comportamento dessas crianças? Os pais acompanham seus filhos nas atividades escolares?...................................................................28-29
QUADRO 5: Qual metodologia você usa para prender a atenção dos alunos em sua aula?................................................................................................30-31
QUADRO 6: Os alunos em sua turma têm baixa frequência escolar? E quais são os métodos utilizados para alertar a família sobre tal situação?......................................................................................................32-33
QUADRO 7: De acordo com a sua opinião, quais são os principais benefícios adquiridos pelos alunos que tem o acompanhamento dos pais em suas atividades escolares?...................................................................................34-35
QUADRO 7.1: De acordo com sua opinião, quais são as consequências que acompanham os alunos que não tem uma família presente em sua trajetória educacional?.................................................................................................36-37
QUADRO 8: Qual é a função da família dentro do processo de ensino-aprendizagem do aluno na instituição escolar?............................................38-39
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	2
	A IMPORTÂNCIA DA PARCERIA ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA NOS ANOS INICIAIS	5
1.1.	A EDUCAÇÃO COMO ASPECTO NECESSÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DA PESSOA	5
1.4.	A FAMÍLIA COMO INSTITUIÇÃO	11
1.5.	ESCOLA E FAMÍLIA, UMA PARCERIA FUNDAMENTAL	13
1.6.	A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA	15
1.7.	INTERVENÇÃO DA FAMÍLIA NA INSTIUIÇÃO ESCOLAR	16
1.8.	A FAMÍLIA E A ESCOLA COMO RESPONSÁVEIS NO APRENDIZADO DO EDUCANDO	17
	PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS. O CAMINHO DA PESQUISA	20
2.2.	ABORDAGEM E TIPO DE PESQUISA	20
2.3.	LOCAL, POPULAÇÃO E AMOSTRAGEM	22
2.4.	INSTRUMENTOS PARA A COLETA DE DADOS	22
CONSIDERAÇÕES FINAIS	41
REFERÊNCIAS	42
APÊNDICE (QUESTIONÁRIO DOS PROFESSORES)	45
	
	
RESUMO
O presente trabalho de conclusão de curso TCC, versa sobre a importância da interação entre Escola e Família no Processo de aprendizagem do 5° ano do ensino fundamental. 
PALAVRAS CHAVES: Família, Escola, Professor, relação, crianças, aprendizagem.
INTRODUÇÃO
A criança ao nascer, se insere no berço familiar onde se cria laços com a família e só inicia seu processo dentro da instituição escolar anos depois. A família é a primeira instituição na qual se mantem presente na vida da criança, e por esse motivo, se torna a maior influenciadora em sua vida, ensinando ao indivíduo as suas tradições, cultura e transmitindo a ela o que é conhecida como educação informal.
O que possibilitou e motivou a escolha pelo tema apresentado nesse artigo, não está apenas relacionado a algumas experiências pessoais, como também está ligado aos processos de estágio que foram exercidos durante o curso de pedagogia. Devido as vivências durante o estágio, foi possível identificar diferenças de comportamento entre as crianças, no qual havia ou não a participação da família no processo educacional das crianças observadas, dentro da instituição escolar ou fora dela.
Quando nos referimos a instituição familiar e a instituição escolar no processo educacional, muitas vezes nos deixamos levar pela ideia de que o papel dos pais é apenas garantir que seu filho chegue na escola, e que a educação deve ser dada pela escola e pelos professores, quando a realidade vai além desse costume e conhecimento empírico que se encontra em nossa sociedade, por isso o estudo sobre a relação entre as duas instituições e a importância dessa relação no aprendizado da criança se tornou algo de grande importância.
A família exerce um papel fundamental para o sucesso ou o fracasso escolar do aluno, sendo ela a responsável por determinar onde seus filhos vão estudar e como será realizada a extensão da educação fora da instituição escolar, determinando dessa forma, quais decisões devem ser tomadas para o futuro da criança, sendo elas de maneiras positivas ou negativas, podendo influenciar diretamente no aprendizado da criança.
A escola é uma instituição especializada na educação de crianças, adolescentes e adultos, com intuito de prepara-los para suprir as necessidades que existem dentro da sociedade, tornando-os cidadãos e ensinando a eles matérias chaves como matemática, física, química, história, geografia e nossa língua portuguesa, sendo visto como conhecimento básico para o desenvolvimento necessário para se inserir no mercado de trabalho.
É necessário que exista uma harmonia entre a família e escola, sendo esta uma instituição que tem como foco, a formação de um cidadão consciente e autônomo. Diante disto, surgiu um inquietante questionamento: Qual é a importância da relação entre a família e a escolano aprendizado do aluno do 5° ano em uma rede municipal de ensino em Boa Vista-RR, e quais as possíveis consequências na aprendizagem do aluno?
Diante disto surgiram vários questionamentos como: O que é a instituição familiar? Qual é a importância da parceria entre a família e a escola? Qual é a importância da presença dos pais no ambiente escolar do ensino fundamental? Qual é a importância da participação da família no contexto da aprendizagem do aluno? O que pode ser analisado quanto ao aluno como sujeito da aprendizagem entre a família e escola? 
Para tais questionamentos, este trabalho tem como objetivo geral, analisar a atual situação que se encontra a relação entre família e escola, e identificar os pontos negativos e positivos que envolvem suas obrigações sociais para o preparo do desenvolvimento intelectual e social, do ensino fundamental de uma escola da rede estadual do município de Boa Vista-RR.
Para obter o resultado desta pesquisa, foram traçados os seguintes objetivos específicos, verificar a importância da parceria entre a família e a escola, analisar a participação da família na instituição escolar e apresentar a família como colaboradora no aprendizado da criança. 
 Este trabalho se subdivide em 3 capítulos sendo o primeiro a importância da parceria entre família e escola nos anos iniciais, tendo como subtítulos, ‘’ a educação como aspecto necessário para o desenvolvimento da pessoa, a escola como instituição histórica e social, a escola na sociedade contemporânea, a família como instituição, escola e família, uma parceria fundamental, a participação da família, intervenção da família na instituição escolar e a família e a escola como responsáveis no aprendizado do educando”.
 O segundo capítulo apresenta a metodologia que foi utilizada na produção do trabalho, tendo como título Procedimentos Metodológicos. O caminho da pesquisa e subtítulos, “abordagem e tipo de pesquisa, local, população e amostragem e instrumentos para a coleta de dados”. No terceiro capítulo podemos encontrar o resultado da analise das pesquisas com sua fundamentação teórica e respostas do questionário realizado no campo de pesquisa.
1. A IMPORTÂNCIA DA PARCERIA ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA NOS ANOS INICIAIS
1.1. A EDUCAÇÃO COMO ASPECTO NECESSÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DA PESSOA
 Para Locke, as ideias não surgem do “nada”, ele acredita que ao nascer, a mente pode ser comparada com uma tabula rasa, ou seja, podemos entender a mente como um papel em branco pronto para ser preenchido. Os conhecimentos a serem depositados no papel, trata-se de uma metáfora referente ao ensinamento que se adquire com o ensino-aprendizagem. Chauí (1996), após análise do livro de Locke, Ensaio Acerca do Entendimento Humano, que fala sobre a teoria a tabula rasa, seleciona e expressa o seguinte pensamento:
Todas as ideias derivam da sensação ou reflexão. Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideias; como ela será suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência. Todo nosso conhecimento está nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento. Empregada tanto nos objetos sensíveis externos como nas operações internas de nossas mentes, que são por nós mesmos percebidas e refletidas, nossa observação supre nosso entendimento com todos os materiais do pensamento. Dessas duas fontes de conhecimento jorram todas as nossas ideias, ou as que possivelmente teremos. (LOCKE apud CHAUÍ, p. 1996, p. 95)
 Que mostra a importância da experiência educacional para à criança em seus anos iniciais, possibilitando um melhor desenvolvimento intelectual. Nessa lógica, quanto mais conhecimento de qualidade a criança adquirir através da figura de um educador, melhor seria o seu desenvolvimento e a capacidade de se tornar um ser reflexivo e pensante por si só. 
 A educação é algo que vai além do conhecimento científico ou além do senso comum, quando falamos em educação passamos a nos deparar com algo humano, com o social. Libâneo diz que:
 [...] educação é o conjunto das ações, processos, influências, estruturas, que intervêm no desenvolvimento humano de indivíduos e grupos na sua relação ativa com o meio natural e social [...] É uma prática social que atua na configuração da existência humana individual e grupal, para realizar nos sujeitos humanos as características de “ser humano”. [...] (LIBÂNEO, 1998, p. 22). 
 Dessa forma podemos compreender essa ideia, como um estudo e analise complexa, pois a educação não é uma simples questão de formalidades, ela está presente na história da humanidade, no seu desenvolvimento, no comportamento, a humanização do homem. A educação se inicia desde o nascimento da criança, e durante todo seu período de vida até a sua morte o indivíduo adquire novos conhecimentos através da interação com o mundo. 
1.2. DIREITO À EDUCAÇÂO
 A educação é um direito da criança assegurado de forma legal, sendo de responsabilidade do Estado e da comunidade em geral assegurar o cumprimento desse direito. A Constituição Federal, BRASIL (1988, p.121), em seu Art. 205 diz que: 
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
 No ano de 1990, foi estabelecido um conjunto de normas de ordenamento jurídico brasileiro (ECA), com o objetivo de gerar uma proteção integral ao jovem e adolescente, nele foram estabelecidos direitos especiais voltados diretamente a esse grupo. 
 Por muito tempo a ideia da criança e do adolescente no contexto social não se diferenciava dos adultos, sua distinção e conceito estava apenas atrelado a ideia de pessoas em desenvolvimento, porém com o passar do tempo, tendo em vista a necessidade de tratamento diferenciado por estarem em uma fase de desenvolvimento, foram estabelecidos direitos e deveres específicos que envolvem os jovens e adolescentes, e também todos aqueles envolvidos direta e indiretamente a eles, como a família, o estado e a comunidade em geral. Para Silveira: 
Ao abordar o direito de crianças e de adolescentes, entende-se como um desdobramento dos direitos humanos, porém, voltados especificamente à população que necessita ser tratada com ‘absoluta prioridade’, tendo respeitadas suas condições de ‘sujeitos de um processo histórico’ e pessoas em ‘condição peculiar de desenvolvimento’. (SILVEIRA, 2004, p. 60)
 A partir do ensino fundamental, a educação torna-se obrigatória. O estado não poderá deixar que a criança seja excluída do sistema educacional por falta de vaga nas escolas, nem os pais devem deixar que seus filhos deixem de frequentar a escola, caso contrário, estarão sujeitos à penalidade legal. Tocante ao artigo 4°, inciso I e VIII da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394, de 1996, dispõe: 
Art. 4º. O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: 
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; 
[...]
VIII - atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
 Dessa forma, pode-se entender que os jovens e crianças tem seus direitos assegurados não apenas pelo estado ou pela família, como também pela sociedade em geral. De acordo com Brandão (1978, p.8-9), “educação são todos os processos sociais da aprendizagem, não há uma forma nem único modelo de educação, a escola não é um o único lugar onde ela acontece e talvez nem seja o melhor (...)”.O aluno não recebe educação apenas na instituição escola, as atividades extra curriculares também são de grande importância para o seu desenvolvimento, tendo em vista que todo o processo sistematizado serve para preparar o aluno para ter uma melhor interação social como cidadão dentro e fora da escola, deixa claro que o aprendizado pode ser encontrado fora da instituição especializada em ensino (escola). 
 Para Kant o principal objetivo nos primeiros anos da educação da criança deve ser voltado para a disciplina, para que a criança tenha a compreensão e o costume de estar habituada com a ordem e o cumprimento das leis, o que representa o ensinamento da cidadania e interação social para um bom convívio com a comunidade em geral. Kant, diz que: 
Assim, as crianças são mandadas cedo à escola, não para aí aprenderem alguma coisa, mas para que aí se acostumem a ficar sentadas tranquilamente e a obedecer pontualmente àquilo que lhes é mandado, a fim de que no futuro elas não sigam de fato e imediatamente cada um de seus caprichos. (2006, p. 13)
 Kant acredita que a disciplina é indispensável para o bom funcionamento da sociedade. É importante que se ensine sobre os bons costumes e disciplina para as crianças desde seus primeiros anos de vida, pois mudar a falta de disciplina e cumprimento das leis de um jovem ou adulto com seus próprios pensamentos formados, se torna algo mais complexo de se alcançar. De acordo com Kant (2006, p. 16), “a falta de disciplina é um mal pior que a falta de cultura, pois esta pode ser remediada mais tarde, ao passo que não se pode abolir o estado selvagem e corrigir um defeito de disciplina”.
 Por isso é necessário que o processo educacional seja indispensável e calculado de maneira sistematizada, ensinando a disciplina, cidadania e matérias básicas para a formação de um sujeito capacitado para o desempenho de seu papel na sociedade.
1.3. A ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO HISTÓRICA E SOCIAL 
 A escola é uma instituição antiga em nosso país, no Brasil, os primeiros a prestar serviço como educadores eram os jesuítas, naquela época passavam a dar aula apenas para as crianças de famílias ricas. A vinda dos jesuítas foi de grande importância para o inicio do processo educacional no Brasil. Ribeiro (1998, p.28) entende que:
Assim, a vinda dos padres jesuítas, em 1549, não só marca o início da história da educação no Brasil, mas inaugura a primeira fase, a mais longa dessa história, e, certamente a mais importante pelo vulto da obra realizada e sobretudo pelas consequências que dela resultaram para nossa cultura e civilização. 
 A educação no Brasil sofreu diversas mudanças com o passar do tempo, diante de diversas revoluções, houve resistência contra a educação que estava situada no Brasil, onde separava os ricos dos pobres, e apresentava um plano educacional diferenciado para cada uma das classes. Com isso, Anísio Teixeira, criador da ideia de escola gratuita e de qualidade, passou a lutar pelo direito do acesso à educação para as classes de baixa renda.
 Para Teixeira, a instituição escolar deveria ser analisada como uma oficina de conhecimento sistemático e racional. Para ele, os métodos utilizados na educação que estavam presentes naquela época estavam ultrapassados, era necessário que houvesse uma superação dessa metodologia, pois ela se apresentava de maneira inadequada. Em busca de novas metodologias que fossem mais efetivas para o desenvolvimento da educação no Brasil, Teixeira afirmou em uma de suas citações que: 
Em face da aspiração de educação para todos e dessa profunda alteração da natureza do conhecimento e do saber (que deixou de ser a atividade de alguns para tornar-se, em suas aplicações, a necessidade de todos), a escola não mais poderia ser a instituição segregada e especializada de preparo de intelectuais ou “escolásticos”, mas deveria transformar-se na agência de educação dos trabalhadores comuns, dos trabalhadores qualificados, dos trabalhadores especializados em técnicas de toda ordem e dos trabalhadores das ciências nos seus aspectos de pesquisa, teoria e tecnologia (TEIXEIRA, 2007, p. 49).
 No Brasil, as ideias da Escola Nova foram inseridas em 1882 por Rui Barbosa (1849-1923), no qual foi evidenciado por diversos educadores após o Manifesto do Pioneiros. A escolha de espalhar a ideia do Manifesto do Pioneiros se iniciou devido ao reconhecimento da importância que esse documento demonstrava na compreensão. E, compartilhando das palavras de Xavier, entende-se que: 
O Manifesto pode ser visto como lugar de memória da educação republicana na medida em que opera a legitimação do grupo que o assinou e promove, em nível do discurso, a validação do projeto educacional que defende, apresentando-o como o mais adequado para a reconstrução do país segundo o ideal republicano. (2002, p. 3)
 O manifesto apresentou um grande marco histórico na renovação da educação Brasileira, logo em seguida conhecido como escolavonistas, contaram com diversos estudiosos que foram os pioneiros de uma nova geração de pensadores, no qual se iniciou o processo que estabeleceu uma nova visão para a educação do nosso país. Após anos em busca de novas metodologias de ensino e pesquisas sobre a compreensão da escola como instituição educacional histórica e social, hoje podemos papel da escola está relacionado ao ensino da cidadania e disciplina para a construção de uma boa convivência social do indivíduo em sua comunidade.
 A construção de relações pessoais está fortemente presente dentro da instituição escolar, levando em consideração que a criança não presenciará apenas o contato com os conteúdos e ensinamentos básicos, mas também, com os professores, os membros da instituição e com outras crianças, possibilitando o aprendizado que está relacionado a interação social entre as partes. 
1.4. A ESCOLA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA 
 Com o passar do tempo os estudos apontam para outras direções dentro da educação escolar, muitos métodos foram deixados de lado por algo mais desenvolvido, mais organizado e fruto de muita reflexão, para se alcançar o êxito nos objetivos que se buscam dentro dessa instituição.
 Em uma entrevista, Libâneo destaca a importância da escola dentro do campo educacional que está voltado ao desenvolvimento do saber, do conhecimento sistematizado e planejado para o bom desenvolvimento do aluno como cidadão pronto para a realidade que na qual se encontra a nossa sociedade. 
Eu venho propondo quatro objetivos para a escola de hoje. [...] eles formam uma unidade [...]. O primeiro deles é o de preparar os alunos [...] para a vida numa sociedade tecno-científica-informacional. [...] Para isso, é preciso investir na formação geral, isto é, no domínio de instrumentos básicos da cultura e da ciência e das competências tecnológicas e habilidades técnicas requeridas pelos novos processos sociais e cognitivos. Na prática, refiro-me a conteúdos [...] que propiciem uma visão de conjunto das coisas, capacidade de tomar decisões, de fazer análises [...]. Em segundo lugar, proponho o objetivo de proporcionar meios de desenvolvimento de capacidades cognitivas e operativas, ou seja, ajudar os alunos nas competências do pensar autônomo, crítico e criativo. Este é o ponto central do ensino atual, que deve ser considerado em estreita relação com os conteúdos, pois é pela via dos conteúdos que os alunos desenvolvem a capacidade de aprender [...]. O terceiro objetivo é a formação para a cidadania crítica e participativa. As escolas precisam criar espaços de participação dos alunos dentro e fora da sala de aula em que exercitem a cidadania crítica. [...] O quarto objetivo é a formação ética. É urgente que os diretores, coordenadores e professores entendam que a educação moral é uma necessidade premente da escola atual. Não estou pregando o moralismo [...] Estou falando de uma prática de gestão, de um projeto pedagógico [...] que programe o ensino do pensar sobre valores. [...] Em resumo, euproponho investir na capacitação efetiva para empregos reais e na formação do sujeito político socialmente responsável. (LIBÂNEO, 1998b, p. 4-5). 
 O autor tenta trazer de uma forma simples e prática, uma mensagem direcionada aos professores, alunos e todos aqueles que estão envolvidos no processo de educação, mostrando a preocupação com os aspectos por ele mencionado, que fornecem instruções do que devemos manter em nosso foco dentro das escolas contemporâneas.
 A atual realidade em nossas escolas trás grandes preocupações, com as diversas mudanças que vem ocorrendo ao longo do tempo, sendo elas tecnológicas, conceituais, metodológicas ou outras mudanças que podem prejudicar ou colaborar com o desenvolvimento saudável da crianças, a escola, família e todos os envolvidos devem aprender a acompanhar essas mudanças, dessas relações, mas todos dentro do mesmo contexto histórico, que é contemporaneidade.
 Porém é necessário que exista uma barreira que estabeleça limites a serem estipulados. Não se trata de obedecer ao aluno ou deixar que realize tudo sem que haja um motivo especifico por trás de cada atividade, um planejamento e objetivo a ser cumprido. O professor deve criar um vinculo com seu aluno, para que possam cooperar um com o outro e possibilitar o aluno de se desenvolver 
Os professores devem trabalhar com seus alunos não só para ajudá-los a desenvolverem habilidades, procedimentos, estratégias para coletar e selecionar informações, mas, sobretudo, para ajudá-los a desenvolverem conceitos. Conceitos que serão a base para a construção de seu conhecimento. (CORTELAZZO, 2006, p 18)
 A educação não está presa a documentos, ela vai além disso, é preciso que haja um vinculo entre o aluno e o professor, para que possam trabalhar juntos de forma harmônica. Educar vai além de transmitir informações, é ser humano, também envolve afeto, carinho e uma ligação entre as duas partes. 
1.5. A FAMÍLIA COMO INSTITUIÇÃO
A família é a instituição mais antiga segundo Prado (1981), e tem sobrevivido durante gerações por sua capacidade de se adaptar a cultura da sociedade no qual está inserida, e por esse motivo o seu contexto tem sido modificado com o passar dos anos, criando dessa forma, novos conceitos sobre a instituição. Segundo Kaloustian (1988, p.22):
A família é o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando. É a família que propicia os aportes afetivos e, sobretudo materiais necessários ao desenvolvimento e bem-estar dos seus componentes. Ela desempenha um papel decisivo na educação formal e informal, é em seu espaço que são absorvidos os valores éticos e humanitários, e onde se aprofundam os laços de solidariedade. É também em seu interior que se constroem as marcas entre as gerações e são observados valores culturais.
Segundo Prado (1981), apesar do senso comum colocar a família tradicional composta por pai, mãe e filhos, é evidente que as variações existentes de famílias são diversas. Quando refletimos sobre o conceito de família, podemos identificar alguns pontos importantes que nos fazem extrair informações que nos direcionam pra um conceito diferente da ideia de que a instituição família é composta somente pela família tradicional.
A família não é um simples fenômeno natural. Ela é uma instituição social variando através da história e apresentando até formas e finalidades diversas numa mesma época e lugar, conforme o grupo social que seja observado. Como exemplo, basta refletirmos sobre a ambiguidade social relativa à mulher que dá à luz. Á primeira vista, tartareia de uma mãe com o respectivo filho. No entanto, para ser considerada socialmente como mãe, não terá sido suficiente o lado biológico do processo da gravidez e parto. É preciso conforme à cultura à qual pertença, que tal processo tenha se dado segundo os usos e costumes e, até mais rigidamente, segundo as leis de Direitos em vigência numa determinada sociedade e momento. (PRADO, 1981, p.12).
 De acordo com Osório (1996), o conceito de família pode ser interpretado de várias formas, porém cada uma delas são descritivas. Dessa forma, é possível que se descreva várias modalidades e estruturas que são encontradas nessa instituição, mas não é possível que seja definida.
Atualmente é necessário que a família, independente da forma e estrutura na qual se apresenta, trabalhe com outras instituições, seja ela na área educacional, na área da saúde ou em qualquer outra área na qual a criança tenha contato com frequência. Essa colaboração não era muito cobrada para as famílias de épocas anteriores, porém, tendo em vista a responsabilidade sobre o indivíduo que será instruído para que possa conviver em harmonia com os demais membros da sociedade, é necessário que a família esteja sempre presente no processo de desenvolvimento educacional da criança. 
1.6. ESCOLA E FAMÍLIA, UMA PARCERIA FUNDAMENTAL
O papel da escola, assim como o da família está ligado ao desenvolvimento e formação da criança. As duas instituições têm um impacto considerável sobre a vida da criança e sobre seu desenvolvimento, visto que a criança irá passar grande parte do seu tempo dentro da escola e o restante em contato com a sua família. A escola tem sido vista de forma errada diante da cultura que está presente na nossa sociedade, na qual coloca a responsabilidade de educar aos professores, e isenta a ação de educar que está sobre a responsabilidade da família. Para Libâneo, a educação se define como: 
Conjunto de ações, processos, influências e estruturas que intervêm no desenvolvimento humano de indivíduos e grupo na relação ativa com o ambiente natural e social, e social, num determinado contexto de relações entre grupos e classes sociais. (LIBÂNEO, 2000, p.22)
 No conceito de grande parte dos membros que constituem a nossa sociedade, a escola é o local onde o aluno deve ser educado, porém, para Heidrich (2009), a escola tem a função de servir a sociedade. Por isso lhe foi dado a obrigação de prestar conta de seu trabalho, explicando como é trabalhado o processo de aprendizagem das crianças e criar mecanismos que auxiliem na interação da família com a escola, dando à comunidade, de forma democrática, a competência para se envolver e desenvolver projetos que ajudem na educação da criança e possa possibilitar melhorias na instituição.
Costuma-se dizer que a família educa e a escola ensina, ou seja, à família cabe oferecer à criança e ao adolescente a pauta ética para a vida em sociedade e a escola instruí-lo, para que possam fazer frente às exigências competitivas do mundo na luta pela sobrevivência. (OSORIO, 1996, p.82).
 Os dois contextos citados acima, têm o papel fundamental para que o aluno possa desenvolver habilidades essenciais que permitam uma boa interação com a sociedade, e possam suprir as necessidades desse grupo de forma profissional e com ética. A lei deixa esclarecido de quem é a função de educar, cuidar e garantir a aprendizagem da criança. 
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nas ideias de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (LDB, lei n° 9,394, 20 de dezembro de 1996, artigo 2°)
 Nos anos iniciais de vida, a criança ainda está se desenvolvendo de maneira física e mental. É necessário que exista a intervenção da família, do Estado e comunidade em geral, para assegurar o pleno desenvolvimento da criança, e para que ela possa se adequar corretamente aos costumes éticos e sociais da comunidade na qual está inserida. 
 Visto que a família tem influência direta no indivíduo desde o seu nascimento, esta instituição tem um grande potencial para contribuir de forma positiva ou negativa no desenvolvimento da criança. De acordo com Prado (1981, p.13):
“A família tem a capacidadede influenciar de forma direta e positiva quando transmite para o indivíduo o apoio e afeto, porém, da mesma forma que tem a capacidade de influenciar de forma positiva o seu oposto é possível de ser alcançado quando impões normas prejudiciais através de leis, dos usos e dos costumes”.
 Famílias bem estruturadas e participativas na educação da criança causam um impacto que pode influenciar o seu desenvolvimento de forma positiva. O acompanhamento da família nas atividades educacionais trás uma importância significante em que muitas vezes estimula o desempenho da criança, permite que a família esteja ciente do que está sendo ensinado em sala de aula e dá a possibilidade de a família trabalhar em conjunto com a escola, para desenvolver uma educação extracurricular mais eficaz. 
1.7. A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA
 Estudos têm registrado que o ser humano durante toda sua vida tem sido influenciado pelo meio em que vive e, sendo assim, fatores sociais, econômicos e culturais têm contribuído para o seu desenvolvimento. Desta forma entende-se que, assim como o desenvolvimento, a aprendizagem acontece sob a influência de muitos fatores, entre eles, familiares, psicológicos, etc.
 Apoiar e cuidar dos filhos é de fato uma ação necessária, pois traz consequências positivas que podem alterar significativamente o desempenho escolar da criança. Compreender como funciona a instituição escolar na qual seu filho está matriculado e estar atualizado quanto as informações que forem necessárias para o acompanhamento dos filhos se faz necessário em nossa atualidade. De acordo com Picanço (2012), “a importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos tem apresentado um papel importante no desempenho escolar. O diálogo entre a família e a escola, tende a colaborar para um equilíbrio no desempenho escolar”.
Para que se possa compreender melhor o ponto onde a família pode prejudicar ou ajudar no processo de aprendizagem, é necessário que seja feito um estudo sobre a realidade da vida escolar onde a criança está inserida, observando a sua interação com essas instituições. Para que se possa trabalhar de forma mais eficaz nesse assunto, é necessário que estes dois contextos trabalhem de forma coletiva, sendo que tanto um quanto outro podem oferecer pontos positivos e negativos na formação do indivíduo, afetando não apenas o intelecto, mas a interação social, como afirma Picanço (2012, p.41): 
A intervenção dos pais na educação dos filhos é indiscutivelmente essencial. Dar apoio e cuidados adequados ao filho é uma responsabilidade bastante exigente. Muitas vezes, os pais estão preocupados/envolvidos com os outros problemas (profissionais, pessoais, económicos, financeiros) que se esquecem de dar atenção aos seus filhos, o que leva muitas vezes a um afastamento entre pais e filhos, e é precisamente isso que não se quer.
A criança que está no ensino fundamental tem uma necessidade ainda maior de presenciar em seu dia a dia o contato entre as duas instituições, pois sente a necessidade de receber um afeto maior devido a sua idade. Contudo, é de grande importância que os pais estejam presentes em algumas atividades escolares e tenham uma união forte com os professores responsáveis pela criança em sala de aula. 
Segundo Piaget (1972), é necessário que exista uma ligação continuada entre os pais e os docentes, pois, resulta dessa interação, algo maior do que apenas troca de informação, essa interação traz um sistema de parceria entre as duas instituições, resultando em uma ajuda recíproca entre as partes e aperfeiçoando os métodos de ensino e aprendizagem. 
Ao aproximar os pais á vida escolar dos alunos, dando a eles a oportunidade de solucionar as preocupações que os pais têm em relação ao aprendizado dos filhos, pode-se chegar até mesmo a uma divisão de responsabilidade, tirando a ideia atual que existe em nossa cultura, onde os professores detêm de toda a responsabilidade sobre os alunos.
1.8. INTERVENÇÃO DA FAMÍLIA NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
Apenas o ato de matricular a criança na escola e deixar e buscar todos os dias não é o suficiente, em nosso cotidiano repleto de pais preocupados com o horário de trabalho, com os afazeres de casa e outras preocupações, é comum que muitos pais deixem de lado a sua responsabilidade com a escola, e por esse motivo muitos alunos costumam trazer de casa um sentimento de abandono e acabam se tornando rebeldes, não conseguem identificar a real importância do ensino. Assim, Maldonado (2002, Apud JARDIM, 2006, p.20), menciona que:
Todavia, se a família a coloca na escola, mas não a acompanha pode gerar na criança um sentimento de negligência e abandono em relação ao seu desenvolvimento. “Por falta de um contato mais próximo e afetuoso, surgem as condutas caóticas e desordenadas, que se refletem em casa e quase sempre, também na escola em termo de indisciplina e de baixo rendimento escolar.
Segundo Lopes (2009), é de grande importância que a escola e a família tenham uma aliança e sejam parceiras, com seus papeis já estabelecidos, onde não se relacionam através de exigências, mas sim com acordos onde a família pode sugerir projetos para a interação entre a sociedade e a comunidade escolar, não ficando refém apenas de reuniões formais, pois além de assegurar a confiança entre as instituições, pode ser discutido a função que cada um poderá exercer no ambiente escolar e elaborar projetos levando em conta as necessidades básicas das crianças.
Costuma-se dizer que a família educa e a escola ensina, ou seja, à família cabe oferecer à criança e ao adolescente a pauta ética para a vida em sociedade e a escola instruí-lo, para que possam fazer frente às exigências competitivas do mundo na luta pela sobrevivência. (OSORIO, 1996, p.82).
A importância dessa união entre a instituição escolar e familiar trás consigo uma grande responsabilidade. O envolvimento dos pais nas atividades escolares, o apoio e acompanhamento da família relacionados ao estudo do aluno fora da escola, tem uma grande importância e impacto sobre a criança, gerando assim uma divisão de responsabilidades e transformando-se em algo mais produtivo sem que apenas uma das partes tenha total responsabilidade sobre a educação da criança. 
A responsabilidade de educar não pode ser só atribuída à família ou a escola, pois se a família atua de forma profunda e durante mais tempo, a escola oferece condições especiais para influir sobre o educando, pela formação especializada de seus elementos. A família e a escola são parceiras [...] tornando-se assim o bom relacionamento entre ambas, contribuindo cada uma com a sua experiência e respeitando as exigências de cada uma para que possa evitar que o educando sofra consequências. (JARDIM, 2006, p. 43).
Portanto, vale ressaltar que a escola e a família devem trabalhar em conjunto para que possa alcançar o objetivo no qual buscam em relação a aprendizagem do aluno e quebrando o conceito criado pelo senso comum que diz que a educação da criança é de responsabilidade somente da escola.
1.9. A FAMÍLIA E A ESCOLA COMO RESPONSÁVEIS NO APRENDIZADO DO EDUCANDO
O aluno é um sujeito ativo e participativo do seu processo de aprendizagem, como diz FREIRE (1996, p. 12), “Não há docência sem discência”, o que traz a ideia de que o educador aprende ao ensinar. É de grande importância que o educador não veja o aluno como uma pagina em branco, onde não existe conhecimento algum e ele seja o responsável pelo preenchimento dessa página, por que cada aluno traz de casa o seu próprio conhecimento que foi adquirido com suas experiências durante a sua vida.
 O professor não é o único responsável pela aprendizagem do aluno, sua tarefa é apresentar os conteúdos na busca do processamento de informações para alcançar o objetivo desejado, porém, deixando de ser uma fonte exclusiva de conhecimento e tornando-se apenas um intermediário desse conhecimento e uma das diversas fontes de conhecimento existentes em nossa sociedade globalizada. 
Segundo FONSECA (2011), a família deve manter uma boarelação com o aprendizado do aluno, mantendo-se atualizada sobre o que está sendo apresentado em sala de aula, para que encontrar maneiras de estimular o aprendizado do aluno de forma integral com atividades extracurriculares, dando a ele algum livro ou fazendo com que assista filmes relacionados ao assunto abordado dentro da sala de aula. 
Relacionado ao desempenho da criança que tem o apoio e participação da família em algumas atividades escolares, FONSECA diz que, “A criança cuja família participa de forma mais direta no cotidiano escolar apresenta um desempenho superior em relação aos pais que estão ausentes do seu processo educacional” (FONSECA, 2011, P. 1).
As crianças apresentam comportamentos distintos em alguns sentidos e muitas vezes esse comportamento está relacionado ao aprendizado que a criança adquire em ambientes no qual convive. Os pais devem estar sempre atentos a quais conteúdos as crianças estão sendo expostas, pois as crianças geralmente se espelham nas atitudes e comportamentos que observam serem realizados pelas pessoas próximas ou terceiros.
Para FONSECA (2011), o bom desenvolvimento educacional da criança dentro da instituição familiar, é o principal responsável por um melhor comportamento produtivo e criatividade da criança ao se tornar adulta quando comparada a crianças que não tem o mesmo apoio familiar, provando dessa forma a grande influência que ela tem na aprendizagem do aluno.
 O aluno tem como base principal essas duas instituições para o seu aprendizado formal e informal, que ao trabalharem em conjunto, trazem para a criança, uma aprendizagem que vai além dos portões da escola, possibilitando ao aluno uma aprendizagem que consiste em situações reais do seu dia a dia e poder inclui-las no currículo de maneira formal e sistematizada, e transformar dessa forma o aluno em um cidadão critico e com capacidade de pensar por si só, alguém capaz de refletir e procurar respostas para os problemas dentro da sociedade.
2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS. O CAMINHO DA PESQUISA
2.1. METODOLOGIA
 Neste capitulo serão apresentados sobre os procedimentos metodológicos, em base da pesquisa de campo, abordagem, instrumentos de coleta de dados, população alvo e amostragem sobre a importância da família no processo de aprendizagem do 5º ano do ensino fundamental, tendo como princípios a ideia de que precisamos seguir um caminho metodológico como se espera de um trabalho científico de qualidade.
[...] A metodologia cientifica é um caminho que procura verdade num processo de pesquisa, ou aquisição de conhecimento, um caminho que utiliza procedimentos científicos, critérios normatizados e aceitos pela ciência. (MICHEL, 2009, p. 35).
 A metodologia cientifica tem como objetivo a identificação de como foi feita a pesquisa, os procedimentos, os sujeitos e cada detalhe relacionado ao projeto, para que possa identificar de forma sistemática, o caminho que foi percorrido para se chegar a elaboração de toda a pesquisa.
2.2. ABORDAGEM E TIPO DE PESQUISA
 A pesquisa se configura numa abordagem de pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, que de acordo com Laville e Dionne (1999, p. 43), as pesquisas qualitativas são mais apropriadas para investigar os fenômenos humanos, para que “tentemos conhecer as motivações, as representações, consideremos os valores, [...], deixemos falar o real a seu modo e o escutemos”.
Uma característica que se mostra marcante na pesquisa qualitativa, é que são exploratórias, ou seja, permite que o sujeito tenha liberdade para pensar sobre algum objeto, conceito ou tema. Ela possibilita também, que o sujeito possa ver a situação de forma mais ampla, abrindo espaço para a interpretação da real situação em que se encontra o ambiente a ser explorado. Por isso é necessário que o pesquisador se locomova ao local de pesquisa, para que ele tenha uma visão mais concreta do que pode ou não ocorrer no local dos levantamentos, e ter maior compreensão dos fatores a serem estudados.
 Segundo MINAYO (1994, p.21-22) a pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado, ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis.
 Segundo VERGARA (2005.p. 47-48) A pesquisa bibliográfica está diretamente relacionada ao desenvolvimento sistemático de informações com base em material publicado em revistas, jornais, em livros e redes eletrônicas, isto é, material com fundamentação que é acessível ao público em geral.
Juntando as informações adiquiridas através da pesquisa bibliográfica, fizemos a pesquisa qualitativa exploratória, contruindo um histórico sobre “a importância da relação familia e escola no aprendizado do aluno do quinto ano”.
 Por tanto esta pesquisa está ligada com a pesquisa bibliográfica, pelo fato de ser elaborada através de livros e artigos científicos, em conjunto com a pesquisa realizada em campo. A pesquisa bibliográfica tem uma grande importância para a elaboração do projeto, trazendo com sigo a fundamentação teórica necessária para traçar um caminho objetivo em torno do que está sendo investigado. 
A pesquisa bibliográfica é então feita com o intuito de levantar um conhecimento disponível sobre teorias, afim de analisar, produzir ou explicar um objeto sendo investigado. A pesquisa bibliográfica visa então analisar as principais teorias de um tema, e pode ser realizada com diferentes finalidades. (CHIARA, KAIMEN, et al., 2008)
 Com o estudo bibliográfico, cresce a possibilidade de um aprofundamento sobre o tema que está sendo desenvolvido na pesquisa, dando a ela a oportunidade de ser analisada através de estudos já elaborados por outros autores, podendo utilizar uma fundamentação teórica ou mais para que possam ser comparadas e analisadas de forma que se possa alcançar a visão e opinião de diversas pessoas ao mesmo tempo, podendo concordar ou discordar de suas ideias.
 A pesquisa de campo é caracterizada pelas investigações e coleta de dados dentro do campo de pesquisa, aproximando o pesquisador e dando a ele a possibilidade de identificar objetos, sujeitos ou qualquer outro detalhe no qual não poderia identificar apenas pesquisando em livros, dessa forma sua pesquisa pode se tornar mais próxima da realidade. De acordo com Santos (2004), “A pesquisa de campo é aquela que recolhe dados in natura, como percebidos pelo pesquisador. Normalmente, a pesquisa de campo se faz por observação direta, levantamento ou estudo de caso.” 
2.3. LOCAL, POPULAÇÃO E AMOSTRAGEM
COLOCAR CITAÇÃO DO QUE É AMOSTRAGEM 
 A pesquisa foi realizada em uma escola situada no bairro Jardim Floresta, localizada na zona leste do município de Boa vista, no estado de Roraima. Para a coleta de dados, foram selecionados professores que atuem no 5º ano do Ensino fundamental, sendo que para a elaboração da amostragem foi escolhida de forma aleatória quatro professores. Após a coleta de dados, foi feito a análise de todas as respostas e identificado cada participante da pesquisa.
2.4. INSTRUMENTOS PARA A COLETA DE DADOS
	Para a coleta de dados foi utilizado um questionário, dentre os quais quatro professores de uma escola municipal, localizada no bairro Jardim Floresta, responderam. segundo Gil (1991.p, 90) o questionário constitui no meio mais rápido e barato de obtenção de informações, além de não exigir treinamento de pessoal e garantir o anonimato. 
 O questionário apresentado aos professores contém 9 quadros, sendo o primeiro, responsável pela apresentação do profissional com o preenchimento de informações como o sexo, cursos de graduação e pós graduação realizadas pelos profissionais de forma individual, em seguida, há uma sequência de perguntas relacionadas ao tema do TCC no qualo quadro de resposta foi preenchido de acordo com a linha de pensamento e vivência de cada professor, trazendo a possibilidade de estabelecer respostas mais próximas da realidade. 
 Para uma pesquisa o questionário é uma técnica de obter dados de investigação, baseada em pequenas questões e analises da atual situação quanto ao envolvimento da sociedade dentro do corpo escolar, para obter os dados necessários para um bom desenvolvimento do projeto.
 Antes de expor as técnicas de confecção das perguntas vale lembrar o trecho que Marconi e Lakatos (1999, p. 100) destacam: 
Junto com o questionário deve-se enviar uma nota ou carta explicando a natureza da pesquisa, sua importância e a necessidade de obter respostas, tentando despertar o interesse do recebedor para que ele preencha e devolva o questionário dentro de um prazo razoável.
 Para a realização do procedimento, foi realizado um questionário aberto, dando a possibilidade para o entrevistado elaborar sua resposta individual, de forma que possa ser alcançada a liberdade de resposta de acordo com sua realidade. O questionário é composto por 8 (oito) questões direcionadas aos professores. 
 A pesquisa foi realizada no ambiente escolar em que os professores pesquisados responderam a um questionário, que nos permitiu colher seus depoimentos, com o objetivo de manter uma ligação direta com o objeto de pesquisa, tendo a importância de diagnosticar a interação entre a família e a escola para o desenvolvimento do aprendizado do aluno do quinto ano do ensino fundamental.
 Através da coleta de dados (respostas do questionário e depoimentos), fiz uma análise textual discursiva e quantitativa. 
 Segundo Moraes, a análise textual discursiva
[...] pode ser compreendida como um processo auto organizado de construção de compreensão em que novos entendimentos emergem de uma sequência recursiva de três componentes: desconstrução do corpus, a unitarização, o estabelecimento de relações entre os elementos unitários, a categorização, e o captar do novo emergente em que nova compreensão é comunicada e validada (2003, p.192; negrito nosso).
 Obtive uma melhor elaboração do questionário, baseada em pequenas questões a serem respondidas, possibilitando dessa forma a coleta dos dados necessários para o desenvolvimento da pesquisa.
3. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA: A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO FAMILIA E ESCOLA NO APRENDIZADO DO ALUNO DO 5° ANO DE UMA ESCOLA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO EM BOA VISTA - RR.
 Neste capitulo veremos os resultados da pesquisa de campo na escola que foram feitas através de um questionário elaborado com perguntas para professoras que atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A pesquisa foi realizada através de um questionário, que foi aplicado para quatro professoras de uma escola da prefeitura, sobre a importância da família no processo de aprendizagem do 5º ano do ensino fundamental. 
3.1. RESULTADO DA PESQUISA COM AS PROFESSORAS.
 Este capítulo, do quadro 1, ao quadro 6 serão apresentados os resultados da pesquisa que foi realizada através dos questionários com três professoras atuantes em uma escola pública da rede municipal.
QUADRO 1: INFORMAÇÕES GERAIS 
	PROFESSOR
	SEXO
	CURSO
	PÓS-GRADUAÇÃO
	P1
	F
	PEDAGOGIA
	PSICOPEDAGOGIA
	P2
	F
	PEDAGOGIA
	EDUCAÇÃO ESPECIAL
	P3
	F
	PEDAGOGIA
	PSICOPEDAGOGIA
	P4
	F
	PEDAGOGIA
	PSICOPEDAGOGIA
FONTE: A respostas das professoras sobre sua formação: uma análise a respeito da importância da relação família e escola no aprendizado do aluno do 5° ano do ensino fundamental.
A pesquisa foi realizada com professoras do curso de pedagogia sendo, três com especialização em psicopedagogia, uma em educação especial. 
QUADRO 2: QUAL É A SUA FORMAÇÃO? QUANTOS ANOS DE EXPERIÊNCIA DOCENTE VOCÊ POSSUI?
	PROFESSOR
	RESPOSTAS
	P1
	Pedagogia, 7 anos de Docência. 
	P2
	Pedagogia, 12 anos de Docência.
	P3
	Pedagogia, 22 anos de Docência.
	P4
	Pedagogia, 18 anos de Docência.
FONTE: A respostas das professoras sobre sua formação: uma análise a respeito da importância da relação família e escola no aprendizado do aluno do 5° ano do ensino fundamental. Podemos ver no quadro acima, todos com formação em pedagogia.
 Para que seja situado o cenário mais amplo no qual esta investigação se movimenta, foi realizado um breve questionamento sobre a formação dos professores entrevistados e seu tempo serviço como educador, para que possamos compreender que se trata de visões diferentes e que vêm trazendo na pesquisa a experiência e perspectiva que foi adquirida com o tempo de serviço, transformando não apenas o desenvolvimento dos alunos, mas também, o desenvolvimento e aprendizado do professor que vem com a junção da teória e prática que vem sendo combinada ao longo de sua carreira.
 A formação do professor traz uma bagagem de conhecimento teórico que é ensinado no curso de formação, mas é de grande importância que exista a união entre a teoria e a prática, para que se possa consolidar uma boa experiência na área de atuação, sobre a formação, Imbernón afirma que:
 A formação terá como base uma reflexão dos sujeitos sobre sua prática docente, de modo a permitir que examinem suas teorias implícitas, seus esquemas de funcionamento, suas atitudes etc., realizando um processo constante de autoavaliação que oriente seu trabalho. A orientação para esse processo de reflexão exige uma proposta crítica da intervenção educativa, uma análise da pratica do ponto de vista dos pressupostos ideológicos e comportamentais subjacentes. (2001 p.48-49).
 O tempo de experiência docente é um fator que favorece o desenvolvimento metodológico do professor, que passa a utilizar a teoria em sua pratica e desenvolver sua metodologia com o passar do tempo través de uma autoavaliação diária, podendo dessa forma, analisar seu próprio desenvolvimento.
QUADRO 3: DE ACORDO COM SEU ENTENDIMENTO, QUAL É A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA RELAÇÃO ENTRE A FAMÍLIA E A ESCOLA?
	PROFESSOR
	RESPOSTAS
	P1
	 Com a participação da família, a criança pode ser acompanhada de uma maneira mais ampla na questão educacional. Os pais podem compreender como as aulas estão sendo realizadas e observar as atividades realizadas dentro da instituição.
	P2
	 A escola necessita do contato com a família, os dois precisam trabalhar juntos, para que o aprendizado que a criança recebe dentro da escola não seja usado apenas na escola, para que a família possa utilizar o aprendizado que a criança recebeu dentro da escola para desenvolver fora dela. 
	P3
	 A participação da família dentro das atividades escolares se torna um incentivo para as crianças. Muitas delas acabam se incentivando a melhorar mais nas atividades, principalmente para impressionar os pais e por saber que eles estão observando seus passos.
	P4
	 Acompanhar o desenvolvimento do filho, ir a escola uma ou mais vezes ao mês, incentivar o filho a ler mais, a estudar mais fora da escola, a aprender coisas novas, é a melhor forma de trabalhar junto a escola, e pode fazer a criança se desenvolver melhor na hora de aprender coisas novas.
FONTE: A respostas das professoras sobre sua formação: uma análise a respeito da importância da relação família e escola no aprendizado do aluno do 5° ano do ensino fundamental.
 Todas as professoras apresentaram respostas iguais, pois é de grande importância que se tenha uma boa relação entre a família e a escola, para que o acompanhamento do aluno em suas atividades escolares, possa trazer um bom rendimento no desenvolvimento dessa criança. 
 Sobre a importância da supervisão da criança, Grinspun (2003, p 124) afirma que:
A supervisão e a orientação educacional podem, então, contribuir, através de incentivos e implementação de estudos e projetos, para a educação de limites, com especial atenção aos limites éticos. Essa educação pode (deve) se realizar, seja no ensino-aprendizagemdos alunos, seja em informações, seja em orientações e diálogo com os pais.
 O diálogo é uma arma poderosa para encontrar problemas e buscar soluções, a família que mantém um bom dialogo com a escola, que busca acompanhar as atividades escolares da criança, que se mantém presente no processo educacional, consegue identificar dificuldades apresentadas pela criança, e dessa forma, buscar métodos que possam colaborar com o desenvolvimento da criança em cima da dificuldade apresentada, trazendo melhores resultados no desempenho escolar.
QUADRO 4: EM RELAÇÃO AO GRUPO DE ALUNOS NO QUAL TRABALHA, COMO DESCREVERIA O COMPORTAMENTO DESSAS CRIANÇAS? OS PAIS ACOMPANHAM SEUS FILHOS NAS ATIVIDADES ESCOLARES?
	PROFESSOR
	RESPOSTAS
	P1
	 A maioria das crianças não tem disciplina, não fazem as tarefas de casa e muitas vezes nem participam das aulas. A maioria dos pais não participa de nenhuma atividade escolar ou vem na escola para saber sobre a situação dos filhos.
	P2
	 Não são todas, mas muitas crianças não costumam se comportar e seus pais não acompanham seu desenvolvimento e nem participam de reuniões.
	P3
	 São alunos curiosos, brincalhões e espertos, porém a maioria não tem nenhum acompanhamento da família e outros com pais separados ou que tem terceiros como responsáveis, geralmente também não recebem esse tipo de atenção de quem cuida deles.
	P4
	 Alguns são comportados, porém existem outros que nem tanto, mas sei bem que nessa idade eles tem bastante energia. Em relação a família, muitos pais trabalham durante o dia e não tem condição de acompanhar a situação dos filhos na escola.
FONTE: A respostas das professoras sobre sua formação: uma análise a respeito da importância da relação família e escola no aprendizado do aluno do 5° ano do ensino fundamental. 
 Todas as quatro professoras responderam com argumentos que se alinham em algum trecho, pois todas observam que os pais ou responsáveis dessas crianças não tem muito envolvimento com as atividades escolares, não participando do que é imposto pela instituição, que busca o bom desenvolvimento educacional do aluno.
 Elas afirmam que alguns desses pais são separados ou que a criança não mora com seus pais biológicos e que a maioria dos responsáveis pela criança, sejam os pais, os tios ou qualquer outra pessoa, trabalha em horário integral, e passa a ter menos tempo para acompanhar seus filhos ou dependentes em suas atividades escolares. Isso causa o sentimento de abandono por parte da criança, e acaba prejudicando o seu desenvolvimento emocional, fazendo com que a criança tenha dificuldade em se tornar disciplinada e com seu desenvolvimento intelectual. 
Destaco que o papel da família na formação e nas aprendizagens das crianças e jovens é ímpar. Nenhuma escola por melhor que seja, consegue substituir a família. Por outro lado, destaco também que a função de escola na vida da criança é igualmente ímpar. Mesmo que as famílias se esmerem em serem educadoras, o aspecto socializador do conhecimento e das relações não é adequadamente contemplado em ambientes domésticos. (PAROLIN, 2008, p.01).
 Apesar do papel de grande importância que cada uma das instituições apresenta no desenvolvimento da criança, é necessário que seja claro para todos que cada instituição apresenta um papel específico no processo educacional, para que cada instituição cumpra seu papel, onde a família estará acompanhando a criança por um lado, para que a criança realize as atividades escolares e a escola se emprenhe em desenvolver de forma sistematizada, atividades que tragam um bom resultado para o desenvolvimento dos alunos.
 Porém, a escola deve estar preparada para a inclusão da sociedade em seu desenvolvimento e buscar na sociedade, sugestões para o bom desempenho das atividades escolares é uma tarefa difícil de ser realizada, mas é necessário para que a escola se torne um ambiente democrático e acolhedor para todos os envolvidos.
QUADRO 5: QUAL METODOLOGIA VOCÊ USA PARA PRENDER A ATENÇÃO DOS ALUNOS EM SALA DE AULA?
	PROFESSOR
	RESPOSTAS
	P1
	 Um bom planejamento antes de dar aula é importante para que as atividades sejam feitas com uma boa dinâmica. Isso inclui muita pesquisa e horas de dedicação antes de entrar em sala de aula.
	P2
	 Método IAB- instituto alfa e beta – educação na idade certa (saber igual).
	P3
	 Utilizo metodologia construtivista e lúdica, dando a criança a oportunidade de trabalhar com o que ela trás de casa, pra aprimorar o seu conhecimento.
	P4
	 Método IAB- instituto alfa e beta – educação na idade certa (saber igual).
FONTE: A respostas das professoras sobre sua formação: uma análise a respeito da importância da relação família e escola no aprendizado do aluno do 5° ano do ensino fundamental. 
A primeira professora disse que para desenvolver uma aula eficiente é necessário que se dedique bastante tempo para uma pesquisa de qualidade. Apesar de duas professoras aplicarem o método mais simples IAB (Instituto Alfa e Beto), a professora cujo nome apresentamos como P3 nesse questionário, respondeu que utiliza uma metodologia construtivista lúdica, utilizando vários métodos de ensino através de jogos, brincadeiras e uma boa interação com a classe sempre que possível, para que possa desenvolver a capacidade dos alunos em diversos âmbitos. 
 O professor é visto como o mediador de conhecimento e dentro da sala de aula, podendo tomar inúmeras posturas pedagógicas para alcançar o bom desempenho do aluno, para isso, é necessário que seja estabelecido um bom planejamento pedagógico. Se tratando do conceito de professor como planejador, MIZUKAMI afirma que: 
“O professor é um planejador do ensino e da aprendizagem que trabalha no sentido de dar maior produtividade, eficiência e eficácia ao processo, maximizando o desempenho do aluno. O professor, como um analista do processo, procurava criar ambientes favoráveis de forma a aumentar a chance de repetição das respostas aprendidas e de atender as expectativas de seu professor.” (MIZUKAMI, 1986, p.31-32)
A prática de atividades lúdicas e de fundamental importância para que trabalha a motricidade e o cognitivo e a aprendizagem dos alunos e o professor tem que usa de estratégia para utilização do lúdico, leitura, projetos, atividades de produção de textos, para despertar a curiosidade e interesse dos alunos e assim contribuir no desenvolvimento afetivo, emocional, cognitivo psíquico e a interação desta criança. 
 QUADRO 6: OS ALUNOS EM SUA TURMA TÊM UMA BAIXA FREQUÊNCIA ESCOLAR? E QUAIS SÃO OS MÉTODOS UTILIZADOS PARA ALERTAR A FAMÍLIA SOBRE TAL SITUAÇÃO?
	PROFESSOR
	RESPOSTAS
	P1
	 São poucos os que tem faltas e para alertar os pais, geralmente enviamos algum bilhete para ser assinado e se possível, convidamos eles para a escola.
	P2
	 Meus alunos tem uma boa frequência. Geralmente alertamos para a direção e em seguida a direção entra em contato com a família.
	P3
	 Um ou dois tem faltado bastante devido à falta de condição dos pais de trazerem pra escola todos os dias. Envio um comunicado para os pais assinarem.
	P4
	 A maioria tem uma boa frequência, alguns não tem nenhuma falta, porém outros faltam bastante. Costumo enviar um comunicado pros pais e também informar para a direção da escola.
FONTE: A respostas das professoras sobre sua formação: uma análise a respeito da importância da relação família e escola no aprendizado do aluno do 5° ano do ensino fundamental. 
 As quatro professoras concordaram que grande parte dos alunos tem uma boa frequência escolar. As professoras P1, P3 e P4 afirmam que geralmente utilizam meios como bilhetes, que são enviados diretamente para a família, afim de alertar a eles sobre a taxa de frequência escolar, já as professoras P2 e P4 passam a informação imediatamente para a direção.
 De acordo com o art. 24° da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal nº 9.394, 1996, p.48), “VI - O controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigido a frequência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação”.
 A família como responsável pela frequência e matrícula do aluno na instituição escolar, sendo obrigatório o cumprimento desse dever, pode ser punida com base no crime de abandono intelectual previsto no artigo 249 do Código Penal com pena de detenção de 15 a 1 mês ou multa, ou no artigo 129 do Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo possível até mesmo ser punido com a perda da guarda da criança.
QUADRO 7: DE ACORDO COM A SUA OPINIÃO, QUAIS OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS ADQUIRIDOS PELOS ALUNOS QUE TEM O ACOMPANHAMENTO DOS PAIS EM SUAS ATIVIDADES ESCOLARES?
	PROFESSOR
	RESPOSTAS
	P1
	 O aluno se torna mais disposto a estudar, por se sentir incentivado com o exemplo dos pais, se sente acolhido e passa a ver a escola como um lugar mais confiável e agradável.
	P2
	 Melhor desempenho nas atividades escolares, por saber que os pais estão acompanhando seu desempenho, passam a sentir mais vontade de melhorar suas notas para impressionar a família, costumam fazer as atividades da forma correta para que não possam ser repreendidos pelos pais.
	P3
	 O aluno se sente mais amado, mais disposto a melhorar nas atividades em busca do reconhecimento dos pais. Passa a se comportar mais em sala de aula pois sabe que os pais ou responsáveis estão sempre atentos ao que está acontecendo. 
	P4
	 Com isso os pais podem passar a entender em que área os seus filhos tem dificuldades e trabalhar com essa criança pra desenvolver a habilidade para resolver o problema, a criança passa a querer melhorar as notas com a intenção de receber elogios, se sente mais segura com os pais na escola, se sente mais animada e passa a ver a escola com outros olhos, como se fosse sua segunda casa.
FONTE: A respostas das professoras sobre sua formação: uma análise a respeito da importância da relação família e escola no aprendizado do aluno do 5° ano do ensino fundamental. 
 As quatro professoras têm uma linha de pensamento semelhante em relação aos benefícios adquiridos com o acompanhamento da família nas atividades escolares dos alunos, assim como ajuda no desempenho da criança. 
 Os sentimentos que as famílias transmitem aos filhos quando acompanham seu desenvolvimento dentro e fora da escola, são de extrema importância, pois dessa forma podemos perceber que existe preocupação com o desenvolvimento da criança e afeto familiar. Sobre o papel da família nesse processo, Coria (1988, p.65) diz que:
"Os pais têm um papel importante no processo de desenvolvimento da    autonomia.  Se eles encorajarem as iniciativas da criança, elogiarem o   sucesso derem tarefas que não excedam as capacidades da criança, forem coerentes em suas   exigências   e aceitarem os   fracassos, estarão contribuindo para o aparecimento do sentimento de autoconfiança e auto estima."   
 Ao levarmos em consideração a influência que a família exerce sobre a criança, podemos entender que o afeto e motivação quem a família dá ao filho, influência diretamente em seu desenvolvimento emocional e sentimental, podendo trazer benefícios para sua interação com outras pessoas e melhorando sua autoconfiança ao realizar as atividades escolares. 
QUADRO 7.1: DE ACORDO COM SUA OPINIÃO, QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS QUE ACOMPANHAM OS ALUNOS QUE NÃO TEM UMA FAMÍLIA PRESENTE EM SUA TRAJETÓRIA EDUCACIONAL?
	PROFESSOR
	RESPOSTAS
	P1
	 Alguns passam a apresentar um comportamento diferente do que apresentam em casa, são mais danados, muitas não prestam muita atenção nas aulas e muitas vezes o desempenho nas atividades é baixo.
	P2
	 As crianças que não tem o acompanhamento dos pais, muitas vezes passam a ver todo esse processo com menos importância, não sentem tanta vontade de estudar, por falta de incentivo. Muitos até chegam a faltar aula escondidos da família, pra fazer coisas erradas.
	P3
	 São mais desorganizadas, alguns não tem muito respeito pelos professores. Muitas dessas crianças que não tem o acompanhamento da família, costuma vir de uma família menos rigorosa com os estudos e a criança não recebe incentivo para querer estudar mais e se empenhar em tirar uma boa nota.
	P4
	 Algumas famílias não participam das atividades escolares por falta de tempo, por que trabalham durante todo o dia e não tem condição de estar entrando em contato com a escola ou indo falar com os professores, então muitas vezes as crianças que não tem uma família presente nas atividades escolares e se sentem desmotivadas nos estudos.
FONTE: A respostas das professoras sobre sua formação: uma análise a respeito da importância da relação família e escola no aprendizado do aluno do 5° ano do ensino fundamental. 
 As quatro professoras apresentaram diferentes consequências negativas que surgem com a falta de acompanhamento dos alunos. A professora P2 e P4 concordam que a desmotivação é um dos pontos importantes para se destacar quando se trata de alunos que não tem incentivo e acompanhamento de suas famílias no ambiente escolar. Além da desmotivação, outros pontos foram colocados pelas demais professoras, sendo eles o mal comportamento, falta de atenção na aula, desorganização, etc. 
 A família passou a tirar de si a responsabilidade pelo desenvolvimento intelectual da criança, porém, mesmo diante de uma grande quantidade de mudanças que vem acompanhando o conceito de família, o vínculo afetivo que é gerado dentro do berço familiar, tem uma grande importância no desenvolvimento da criança.
Por falta de um contato mais próximo e afetuoso, surgem as condutas caóticas e desordenadas, que se reflete em casa e quase sempre, também na escola em termo de indisciplina e de baixo rendimento escolar. (MALDONADO, 1997, p 11)
 Percebe-se dessa forma que a família tem um papel de grande importância no desenvolvimento da criança. A falta de afeto e atenção para os problemas desenvolvidos pelas crianças, podem ser a causa do baixo rendimento escolar, falta de disciplina ou até mesmo uma interação ruim com outros indivíduos e em muitos casos resulta no fracasso escolar.
QUADRO 8: QUAL É A FUNÇÃO DA FAMÍLIA DENTRO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DO ALUNO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR?
	PROFESSOR
	RESPOSTAS
	P1
	 A família é parte fundamental no processo ensino aprendizagem pois pode trabalhar de forma direta na vida da criança e dessa forma pode auxiliar na relação entre a criança e a escola.
	P2
	 A família deve ajudar a criança com suas atividades em casa, aproximar a criança da escola mantendo a criança com uma boa frequência e estar trabalhando lado a lado com a escola.
	P3
	 Acompanhando a criança dentro e fora da escola, trazendo a criança para a sala de aula, auxiliando a criança nos estudos.
	P4
	 Incentivando a criança a estudar mais, a ler. Ajudando a criança com as atividades escolares, garantindo que a criança vá pra escola todos os dias e ir até a escola ao menos uma vez por mês, para sempre estar observando a situação na qual a criança se encontra em relação ao seu comportamento, notas e outras coisas.
FONTE: A respostas das professoras sobre sua formação: uma análise a respeito da importância da relação família e escola no aprendizado do aluno do 5° ano do ensino fundamental.
 As quatro professoras acreditam que a família tem um papel fundamental e indispensável no desenvolvimento da criança. A professora P1 destaca que a família tem uma influência direta sobre a criança, podendo dessa forma se tornar um fator decisivo para o seu desenvolvimento. 
 As professoras P2, P3 e P4 que o dever da família está relacionado com a garantia de uma boa frequência escolar da criança, o acompanhamento das atividades e situação escolar dos seus filhos, o incentivo a leitura e auxilio nas atividadesescolares. 
 A família tem um papel de grande importância na educação formal e informal do aluno, apesar das 4 horas do dia que a criança passa na escola, pode-se destacar que a criança as outras 20 horas acompanhada da sua família, e durante esse tempo a família apresenta uma influência direta na construção do caráter, desenvolvimento emocional e social da criança, o que a diferencia da escola.
Tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças para o mundo; no entanto, a família tem suas particularidades que a diferenciam da escola, e suas necessidades que a aproximam dessa instituição. A escola tem sua metodologia filosofia, no entanto ela necessita da família para concretizar seu projeto educativo. (PAROLIM, 2003, p. 99)
 Apesar da escola ser uma das instituições responsáveis pela educação formal da criança, é necessário que ela trabalhe em conjunto com a família para que as possibilidades de aprendizado possam ser ampliadas. O fato do amor e afeto ser algo natural para as famílias, faz com que sua função se torne implícita no desenvolvimento educacional da criança, não deixando as funções da família expressas de forma explicita dentro do processo de ensino-aprendizagem da criança.
Podemos citar como funções principais da família: função sexual, reprodutiva, econômica e educacional. [...] A função educacional é responsável pela transmissão, à criança, dos valores e padrões culturais da sociedade. A família é a primeira agência que socializa a criança (OLIVEIRA, 2003, p.65).
 Se tratando do desenvolvimento intelectual da criança, o incentivo à leitura, acompanhamento escolar, garantia da frequência escolar e auxilio nas atividades podem trazer benefícios com um grande peso no ensino-aprendizagem do aluno, pois o incentiva a melhorar nas atividades, buscando a atenção e elogios da família, e faz com que a criança se torne mais apreensiva, pois sabe que seus pais ou responsáveis estão observando suas notas, comportamento e atividades com frequência. 
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Concluindo o trabalho do curso de pedagogia teve grande relevância na contribuição para a minha formação acadêmica. O desenvolvimento deste trabalho possibilitou a construção de conhecimento na área prática e teórica e gerou um maior desenvolvimento profissional através de observações e estudos sobre o tema.
 O trabalho apresenta a importância sobre uma boa relação entre a família e a escola para um melhor desenvolvimento no ensino-aprendizagem da criança. A apresentação de cada instituição e temas que giram em torno de suas características e funções, geram um olhar mais crítico sobre o tema e excluindo o senso comum no qual exclui a família da sua obrigação de cooperação com a escola para um melhor desenvolvimento na educação da criança.
 Na esperança de um ambiente de maior qualidade em questão de aprendizagem e desenvolvimento intelectual, é necessário que se tenha uma relação saudável entre a família e a escola, ambas têm seu papel de grande importância nessa área, e a falha em sua comunicação pode gerar prejuízo no desenvolvimento da criança. 
 Desse jeito, sugere-se que as duas instituições encontrem meios de interagir de forma eficiente, sempre buscando desenvolver práticas pedagógicas que possam gerar uma ligação com os conhecimentos vividos pelos alunos no dia a dia, e dessa forma, fazer com que o desenvolvimento intelectual não seja limitado apenas ao aprendizado dentro da escola.
ALCANÇOU SEUS OBJETIVOS??/
RESPONDEU AS PERGUNTAS???
REFERÊNCIAS 
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