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TAQUIARRITMIAS - ECG

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Gabriella R de Oliveira - Interpretação de Eletrocardiograma - 15
TAQUIARRITMIAS:
CONCEITO: 
ARRITMIA (RITMO DIFERENTE DO SINUSAL), COM FREQUÊNCIA VENTRICULAR MAIOR OU IGUAL A 100 BPM 
SÃO DIVIDIDAS EM 2 GRUPOS:
SUPRAVENTRICULARES: ORIGEM ACIMA DOS VENTRÍCULOS, ACIMA DA BIFURCAÇÃO DO FEIXE DE HIS 
VENTRICULARES: ORIGINAM EM QUALQUER PORÇÃO NO VENTRÍCULO, EX: TAQUICARDIA VENTRICULAR, ABAIXO DA BIFURCAÇÃO DO FEIXE DE HIS 
COMO DIFERENCIAR:
PELA MEDIDA DO COMPLEXO QRS
SUPRAVENTRICULARES: QRS ESTREITO, MENOR DO QUE 3 QUADRADINHOS, ESPÍCULAS NORMAIS, < 120 MS
VENTRICULARES: QRS ALARGADO, > 120 MS, TAQUICARDIA VENTRICULAR (81%), TSV COM ABERRÂNCIA (14%): EM CASO DE BRE OU BRD (ECG COM QRS ALARGADO PREVIAMENTE), FICA TAQUICÁRDICO, SINUSAL (EXCEÇÃO), TAV ANTIDRÔMICA (5%): 
PODEM SER CLASSIFICADAS HEMODINAMICAMENTE:
ESTÁVEL > PA BOA, NENHUM DOS 5 D’S 
INSTÁVEL > CHOCADO, DOR PRECORDIAL, SÍNCOPE, CRITÉRIOS DE INSTABILIDADE: 5 D’S
· HIPOTENSÃO ARTERIAL, DIMINUIÇÃO DA PA: < OU IGUAL 90 X 60
· DIMINUIÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (DIM DO GLASGOW, CONFUSO)
· DISPNEIA (EAP)
· DOR TORÁCICA (ANGINOSA)
· SÍNCOPE (DESMAIO)
> TAQUIARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES GERALMENTE NÃO CAUSAM INSTABILIDADE HEMODINAMICA, AS VENTRICULARES CURSAM COM INSTABILIDADE HEMODINAMICA 
TAQUIARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES:
. Taquicardia Sinusal 
. Taquicardia Atrial 
. Fibrilação atrial 
. Flutter Atrial 
. Taquicardia Reentrada Nodal (mais comum) 
. Taquicardia Atrioventricular (Sd de Wolff-Parkinson-White)
QUADRO CLÍNICO DAS ARRITMIAS: 
PALPITAÇÃO TAQUICÁRDICA, SUDORESE, DOR TORÁCICA, MAL ESTAR GENERALIZADO/INESPECÍFICO, DISPNÉIA, TONTURA
TAQUICARDIA POR REENTRADA NODAL: 
O ESTÍMULO AO INVÉS DE SEGUIR FLUXO NORMAL DE PROPAGAÇÃO, VAI SE PERDER PRÓXIMO AO NODO AV, REENTRANDO E PRESO NO ÁTRIO, PERPETUANDO, É UMA TAQUICARDIA ATRIAL, ÁTRIO ENTRA EM F ALTA, PORÉM VENTRÍCULO NAO ACOMPANHA F DO ÁTRIO, POIS TEM O NODO AV, QUE FILTRA ESTÍMULOS, REDUZINDO A PASSAGEM DE ESTÍMULOS, QUANDO VEM MUITO, FAZENDO COM QUE A F VENTRICULAR NÃO SE ELEVE TANTO QUANTO A ATRIAL, PACIENTE QUEIXA DE BATIMENTO MUITO FORTE EM REGIÃO CERVICAL E DE FÚRCULA (ÁTRIO BATENDO CONTRA VÁLVULA ATRIOVENTRICULAR FECHADA, COM RESISTÊNCIA, AUMENTA P ATRIAL E IRRADIA PARA REGIÃO DA FÚRCULA E SENTE A PULSAÇÃO - SINAL DE FROG, SAPO: PALPITAÇÃO NA REGIÃO DA FÚRCULA, CARACTERÍSTICA DA TRN, AUMENTO DAS PRESSÕES CAVITÁRIAS REFLETIDA NA REGIÃO CERVICAL)
ALGORITMO DAS TAQUICARDIAS SUPRAVENTRICULARES: 
Estudante de medicina, 22 anos, sem comorbidades prévias queixando-se de queixa de palpitações após uma notícia traumática, ECG:
> ONDAS P POSITIVAS, 1 PARA CADA QRS E DE MESMA MORFOLOGIA - RITMO SINUSAL, FC: > 100 BPM, TAQUICARDIA, QRS ESTREITO, REGULAR > TAQUICARDIA SINUSAL, COMUM EM DOR, FEBRE, INFECÇÃO, EXERCÍCIO FÍSICO
Eu preciso tratar essa arritmia? Em geral não…. Tratar a causa base: Ansiedade, dor, febre, etc... 
Caso Clínico:
Paciente, sexo feminino, 40 anos com queixa de palpitaçõoes inciado hoje cedo. Sensação de sentir o coração pulando no pescoço. (frog signal)
> AUSÊNCIA DE ONDAS P, RITMO NÃO SINUSAL, FC: 150 BPM, TAQUICARDIA NÃO SINUSAL, TAQUIARRITMIA ESTÁVEL, QRS ESTREITO, REGULAR
TAQUICARDIA POR REENTRADA NODAL:
> ONDA P RETRÓGRADA: CAI DEPOIS DO QRS, DEFLEXÃO NEGATIVA PÓS QRS, CONFUNDE COM ONDA S DO QRS, CHAMA-SE ONDA PSEUDO S (FAKE) 
3:1 PROPORÇÃO MULHERES X HOMENS
FISIOPATOLOGIA:
RITMO REGULAR NASCE NO NÓ SINUSAL PRÓXIMO A DESEMBOCADURA DA VEIA CAVA, E SEGUE TRAJETO SINUSAL 
ESTÍMULO AO INVÉS DE SEGUIR PELAS VIAS RÁPIDAS E LENTAS, ERRA O CAMINHO, FICA REENTRANDO NO ÁTRIO, AUMENTANDO N DE ESTÍMULOS NA REGIÃO, PRÓXIMO AO NODO AV
• Substrato eletrofisiológico é uma dupla via de condução no nó atrioventricular. 
• 2 vias, velocidades de condução diferentes: LENTA E RÁPIDA 
• Estímulo elétrico reentre no próprio nodo atrioventricular, se perpetuando, podendo levar à arritmia, FREQUÊNCIA SOBE NO ÁTRIO E NO VENTRÍCULO NÃO, FC: 160/180 BPM, MAL ESTAR, SINAL DE FROG +. 
CARACTERÍSTICAS:
• Intervalo RP (início do QRS ao início da onda P) 
• Intervalo PR (inicio da onda P a incio no QRS) 
• Pseudo Onda S (DII, DIII, avF) 
• Intervalo RP < PR, intervalo RP < 70 ms 
> ONDA P PÓS QRS, RETRÓGRADA OU PSEUDO S, MAIS VISÍVEIS EM DERIVAÇÕES INFERIORES: DII, DIII E AVF 
O FAZER PARA REVERTER:
MANOBRA VAGAL: ESTIMULA SNA PARASSIMPÁTICO, ATIVA RECEPTORES CARDIO INIBITÓRIOS - ACETILCOLINA, REDUZ FC - BRADICARDIA, REDUZ PA, RELAXA MUSCULATURA, EXEMPLO: MANOBRA DE VALSALVA MODIFICADA (43% DE REVERSÃO), FORÇA DE EXPIRAÇÃO CONTRA SUPERFÍCIE FECHADA OU DORSO DA MÃO, SEGUIDO DE ELEVAÇÃO DOS MMII, BRADICARDIA, CHAMAR O JUCA - INDUZIR VÔMITO, COMPRESSÃO DO SEIO CAROTÍDEO - COMPRIME BARORRECEPTORES, ESTIMULA NERVO VAGO, FAZ BRADICARDIA, É CONTRA INDICADA EM IDOSOS, ATEROMATOSE CAROTÍDEA, OU SOPRO CAROTÍDEO, FAZ EM JOVENS, POSIÇÃO DE CÓCORAS TAMBÉM É, ARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES ESTÁVEIS, RR REGULARES, FA EXCLUÍDA (IRREGULAR), E TAQUIARRITMIA DE QRS ESTREITO, TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO: ADENOSINA, BBK OU BCC (BLOQUEIAM NODO AV), REFRATÁRIO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: ABLAÇÃO DE ARRITMIA, PROCEDIMENTO INVASIVO, TIPO CATETERISMO/CAUTERIZAÇÃO DAS VIAS ELÉTRICAS (CURATIVO)
TRN raramente leva à instabilidade hemodinâmica…
Em geral o prognóstico em ausência de cardiopatia estrutural é bom
TAQUICARDIA ÁTRIO-VENTRICULAR:
> ANEL ÁTRIO-VENTRICULAR (ESTRUTURA FIBRA ELÁSTICA), FUNCIONA COMO ISOLANTE
> SITUAÇÃO CONGÊNITA, NASCE COM VIAS ACESSÓRIAS (FIBRAS DE KENT), NO LOCAL DA TRANSIÇÃO ENTRE ÁTRIOS E VENTRÍCULOS, ONDE FICA O ANEL FIBROSO, TEM UM FEIXE ELÉTRICO A MAIS, AO INVÉS DE SEGUIR TRAJETO NORMAL, O ESTÍMULO TEM UMA VIA A MAIS, QUE CONECTA DIRETAMENTE O ÁTRIO E O VENTRÍCULO, INTERVALO PR VAI SER CURTO < 0,12 OU 3 QUADRADINHOS - PRÉ-EXCITAÇÃO 
> Alguns indivíduos têm congenitamente uma via anômala de fibras musculares que comunica eletricamente o átrio e o ventrículo (FIBRAS DE Kent). 
> Essas vias anômalas podem se localizar em qualquer ponto do anel atrioventricular. Essa via anômala conduz o estímulo mais rápido que a via normal, por isso chamamos de pré excitação (intervalo PR curto)
 
> + HOMENS ENTRE 20-30 ANOS 
> porção inicial do QRS mais lentificada, onda delta - ativação ventricular mais lenta, QRS um pouco mais alargado
ECG:
> PR CURTO, ONDA DELTA, RETARDO NA PORÇÃO INICIAL DO QRS, QRS MAIS ALARGADO, ONDAS T ACHATADAS, QUASE ISOELÉTRICAS - REPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR ALTERADA 
ONDA DELTA:
É uma ativação ventricular um pouco mais lenta, mais visível em derivações precordiais: V1, V2, V3 E V4
Todo mundo que tem PR curto (PRÉ-EXCITAÇÃO, ONDA DELTA) eu chamo de S WPW? 
= Não
Síndrome de WPW - WOLF PARKINSON WHITE:
= paciente com alterações eletrocardiográficas e com presença de sintomas, síndrome - conjunto de sinais e sintomas 
• PR Curto 
• Presença de onda delta 
• QRS em geral mais largo pela presença da onda Delta 
• Alterações de repolarização: ONDA T ACHATADA
• Sintomas de palpitações ou síncope 
TRATAMENTO DEFINITIVO: ABLAÇÃO DA VIA ACESSÓRIA, tratamento de escolha, de cura, indivíduo refratário, mas o tratamento para segurar a arritmia: antiarritmico 
CASO CLÍNICO:
Mulher, 32 anos, admitida com queixa de palpitações taquicárdicas. AP: CIA prévia
> ONDAS P NEGATIVAS EM AVF, RITMO NÃO SINUSAL, ARRITMIA, FC: 120 BPM, TAQUIARRITMIA, QRS ESTREITO, R’R REGULAR - EQUIDISTANTE - TAQUICARDIA ATRIAL
Tem presença de ondas P, mas não são ondas P com características sinusais, negativas.
TAQUICARDIA ATRIAL:
> mais rara
> onda P não sinusal com ritmo regular, ondas P negativas
Causas de Taquicardia Atrial: 
> Situações que tem sobrecarga do átrio, sobrecarga de pressão, dilatação atrial, perda da conformação do átrio, sai do ritmo sinusal, estímulo nasce em outros pontos do átrio 
DPOC
CIA - comunicação interatrial aberta, cardiopatia congênita, forame oval fica patente - não fecha, na maioria não tem sintomas: sobrecarga D atrial, perde conformação do átrio
Pós operatório de Cirurgia Cardíaca 
EstenoseMitral: avançada, com sobrecarga de câmaras direitas, átrio D, remodelamento atrial, altera conformação do átrio 
Cardiopatia Hipertensiva
TRATAMENTO:
• Tratar a causa base 
• Controlar a Frequência cardíaca
Caso Clínico:
Homem, 64 anos, com quadro de palpitações de início recente
AP: Ex tabagista importante (120 anos maço), DPOC em uso de 02 em domicílio 
ECG:
> D2 LONGO: traçar na dúvida do ritmo, regular ou não, ONDAS P PRECEDENDO OS QRS DE MORFOLOGIAS DIFERENTES A CADA CICLO, TEM VÁRIAS FORMAS DE ONDA P: NEGATIVA, AUMENTADA - RITMO NÃO SINUSAL, TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL
Taquicardia Atrial Multifocal (TAM):
ÁTRIO PERDEU CONFORMAÇÃO, ESTÍMULOS NASCEM EM CADA MOMENTO EM UM FOCO DIFERENTE, ONDAS P DIFERENTES, MULTIFOCAL, CONDUÇÃO PARA O VENTRÍCULO VAI SER IRREGULAR - RITMO IRREGULARMENTE IRREGULAR
· 
> TAQUICARDIA MAIS COMUM DO PNEUMOPATA, HIPERTENSÃO PULMONAR, SOBRECARGA DO ÁTRIO, MUDA CONFORMAÇÃO, É MAIS RARA
Caso Clínico:
Homem, 70 anos (IDOSO), previamente hipertenso e diabético. Palpitações recorrentes há alguns meses. Palpitações contínuas desde hoje cedo 
Ausculta: totalmente irregular 
ECG:
> RITMO IRREGULAR EM D2 LONGO, intervalo R-R irregular, ONDAS RR NÃO EQUIDISTANTES, AUSÊNCIA DE ONDAS P EM AVF, RITMO IRREGULARMENTE IRREGULAR não sinusal, FC: 136 BPM, ARRITMIA SUPRAVENTRICULAR - FA DE ALTA RESPOSTA VENTRICULAR, FA TAQUICÁRDICA
> ausencia de ondas p em dI e avf, R-R irregular, FC: 114 bpm, FA de alta resposta ventricular, FA taquicárdica 
FIBRILAÇÃO ATRIAL:
> estímulo não nasce no nó sinusal, ausencia de ondas P, estimulo nasce em várias localizações do átrio esquerdo
> estase sanguínea (viscosidade sanguínea aumentada), hipercoagulabilidade sanguínea (cascata de coagulação), lesão endotelial direta = TRÍADE DE VIR SHELL, que levam a TPP, TEP, FENÔMENOS CARDIOEMBÓLICOS, formação de trombos, coágulos intracavitários, dentro do átrio, SNC sofre mais, principal causa de AVE isquêmico - origem cardioembólica, fenômeno tromboembólico, principal fator de risco é FA, anticoncepcionais alteram coagulabilidade - estrógeno - TPP, TEP, e tabagismo tem lesão endotelial, pacientes acamados, voos prolongados aumenta estase sanguínea - aumenta risco de fenômenos cardioembólicos, DPOC avançado faz policitemia reflexa - hemoglobina é alta, oxigenação baixa, medula produz mais hemácias, IC fator de risco, neoplasias, cirurgias prolongadas, uso de anticoncepcionais, tabagismo, COVID
• Taquicardia supraventricular irregular mais frequente e de maior importância na prática clínica, devido à sua morbimortalidade (ALTA RELAÇÃO COM AVC CARDIOEMBÓLICO - FENÔMENOS TROMBOEMBÓLICOS), terapêutica, com necessidade de avaliação de anticoagulação, estratégias de controle de FC x controle de ritmo.
FA = TEM TEMPESTADE DE GATILHOS, ESTÍMULOS ELÉTRICOS GERADOS, PRINCIPALMENTE DO AE, NASCEM EM VÁRIOS FOCOS DO AE 
Mecanismo Fisiopatológico da F.A:
Ela é decorrente da desorganização dos átrios que acaba por provocar ondas de muito alta frequência, irregulares e de amplitude variáveis. 
O principal mecanismo é a Micro Reentrada ao redor das veias pulmonares, e gerando novos estímulos
> ressonância cardíaca, problema próximo a desembocadura das veias pulmonares, círculos amarelos: locais que surgem estímulos no átrio E, principalmente ao redor das veias pulmonares 
2 mecanismos propostos:
> Aumento do automatismo (propriedade intrínseca do coração de gerar próprio estímulo sem interferência do SNA) em um ou mais focos atriais (AD, seio coronariano e VSC - veia cava superior, mais comum veias pulmonares no AE). 
> Fenômeno de Reentrada – estímulos reentrantes perpetuando a arritmia, aumentando o número de estímulos, causando remodelamento atrial, alteração atrial, frequencia elevada do átrio - FIBRILA.
> é gerada em situações de sobrecarga do AE, aumenta dilatação atrial E
> IC AVANÇADA, HIPERTROFIA DE CÂMARAS, ATRIAIS, DILATAÇÃO, HAS NÃO CONTROLADA/AVANÇADA, PERCA DA CONFORMAÇÃO, VALVOPATIAS QUE CAUSEM SOBRECARGA ATRIAL E
> angiotomografia de coronárias (obstrução, calcificação, vê as veias pulmonares, problema na FA nasce próximo ao istmo/desenbocadura das vv pulmonares, onde a micro reentrada acontece) e ressonância cardíaca 
predispõe a trombo em coronárias: HF de primeiro grau com avc, infarto antes do 60 em mulheres, homens antes do 55 
E Porque o indivíduo não entra em FV ? 
= FA vai estar elevado em torno de 300-400 bpm, mas isso não se propaga pelos ventrículos. Pelo bloqueio dos estímulos no nodo AV (atrioventricular, acima dos feixes de his D e E, FREIA, precisa dele para ter sincronicidade), evitando que essa quantidade de estímulos propague até os ventrículos gerando uma taquicardia ventricular e consequentemente um baixo débito (choque). (pelo Período Refratário do nodo av)
Essa função de “porteiro “ do nodo AV de filtrar estímulos, estímulos irregulares, gera o ritmo IRREGULAR.
F.A se caracteriza por um ritmo irregularmente irregular
> ausência de ondas p, intervalo R-R irregular, QRS estreito
Causas de Fibrilação atrial: 
• Estenose Mitral, Insuficiência Mitral 
• Tireotoxicose, hipertireoidismo descontrolada 
• DHE - hipocalemia, hipomagnesemia podem predispor a FA 
• DPOC 
• P.O de Cx Cardíaca: pós-operatório de cirurgia cardíaca, troca de válvula, ponte de safena, alteração de membrana
• Ingesta excessiva de álcool: Holiday Heart Syndrome, curso benigno 
• CIA: comunicação interatrial 
• Drogas estimulantes: catecolaminérgicas, êxtase, cocaína, venvanse, ritalina, aumenta estímulos, faz FA aguda 
• SAOS (apneia do sono) 
Caso Clínico:
Paciente 60 anos, hipertenso e diabetico Queixa de palpitações desde hoje cedo 
ECG:
> FC: 150 bpm, ausencia de ondas p positivas e precedendo QRS em dI e avf, intervalo R-R regular, ritmo não sinusal
> quase sempre o Flutter Atrial tem FC cravada em 150 bpm
Flutter Atrial: átrio D
• Taquicardia supraventricular MACRO reentrante caracterizado por um ritmo atrial organizado (R-R regular). 
• Circuitos macro reentrantes ocupam grandes áreas dos átrios, percorrem todo o átrio. 
• Atividade elétrica atrial D com morfologia em serrilhado (ondas F de Flutter, ondas com polaridade negativa) com polaridade negativa em derivações inferiores.
• O flutter atrial típico é consequência de um grande circuito reentrante que passa pelo istmo cavo tricuspídeo e envolve quase todo o átrio direito. Os átrios despolarizam-se à frequência de 250 a 350/min, geralmente 300 bpm e, como o nó atrioventricular (AV) é um "filtro" para a passagem dos batimentos dos átrios para os ventrículos, caracteristicamente bloqueia uma parte destes impulsos e apenas metade deles conseguem chegar aos ventrículos, resultando em uma frequência ventricular de 150 bpm, em geral.
> ondas P negativas, com polaridade para baixo, e mais do que 1 antes de QRS, nas derivações inferiores, ondas F de Flutter, ritmo regular, R-R equidistante 
Dica:
• Presença de ondas F de Flutter (em Serrote, dente de tubarão) 
• FC “Cravada" em 150 bpm 
• Sempre lembrar do flutter
> responde muito mal as medicações (amiodarona, propafenona - antiarrítmico, VO, lidocaína - antiarrítmico), optar por cardioversão elétrica sincronizada - desfibrilador, faz sedação leve, propofol, analgésico, benzodiazepnico leve
TAQUIARRITMIAS VENTRICULARES:
Caso Clínico:
ID: Paciente, CBV, masculino, 48 anos
AP: HAS, DM II, relata infarto prévio em 2016 e que na época não realizou cateterismo cardíaco - INFARTO NÃO TRATADO CAUSA FIBROSE DO VE 
HMA: Comparece em consulta de retorno no ambulatório de IC com queixa de cansaço progressivo aos moderados esforços, NYHA II. Relata piora hoje, tendo apresentado dispneia em repouso associada a desconforto torácico.
• Ao Exame Físico: Pcte em BEG, corado, hidratado, A.A.A, discretamente taquipneico FR 22 irpm , GCS 15. P.A : 130x80 mmHg ACV : RCR BNF Sem Sopros, sem estase jugular FC : 150 bpm, extremidades quentes e bem perfundidas. AP : MV + difusamente distribuído, sem r. adv FR 22 irpm Abdome : Globoso, flácido, indolor,rha + Mmii : edema discreto simétrico bilateral, sem sinais de TVP
1) Diante do Eletrocardiograma realizado, qual a principal hipótese diagnóstica ? A) Taquicardia Ventricular Monomórfica B) Taquicardia Sinusal C) Taquicardia Supraventricular com condução aberrante D) Fibrilação Ventricular
QRS LARGO, único formato, TV monomórfica, 80% taquicardia ventricular, 10-20% TSV com aberrância 
taquicardia ventricular = internação hospitalar
2) Após ser aventada sua hipótese diagnóstica, qual a conduta mais adequada ? A) Encaminhar o paciente para o P.S e Cardioversão Elétrica Sincronizada (CVE) 100 J pois o paciente apresenta se instável. B) Encaminhar o paciente para o P.S e realizar a Desfibrilação pois o paciente apresenta se instável. C) Encaminhar o paciente para a o P.S e realizar Amiodarona 150 mg EV pois o paciente encontra-se estável e se refratário, CVE 100 J. D) Alta ambulatorial com otimização das medicações V.O e amiodarona 200 mg de 8/8 horas com retorno em 15 dias
Taquicardias Ventriculares : • Extrassístole ventricular • Taquicardia Ventricular • Fibrilação Ventricular • RIVA
Extrassístoles Ventriculares 
Taquicardia Ventricular (TV):
O principal mecanismo envolvido na sustentação das TVs é o mecanismo de reentrada, devido às cicatrizes miocárdicas secundárias a diversas cardiopatias estruturais; menos frequente, deve-se a distúrbios do automatismo ou atividade deflagrada, ocasionados por distúrbios eletrolíticos e metabólicos, ou ainda serem devidas a doenças geneticamente determinadas em indivíduos com o coração aparentemente normal.
• BRUGADA : • RS 100 Dissociação Morfologico • Ausencia de RS NAS PRECORDIAS V1-V6 : TV • Tempo R ate S > 100 ms : TV • Dissociação AV : TV • Morfologico : tem padrao de bre ou brd em v1 ou V6 : se nao : TV 
Critério de Vereckei ( 2008 ) • Vereckei : R puro lento inicial em avR
Critério de Vereckei ( 2008 ) • Vereckei : R puro lento inicial em avR • O novo algorítimo tem uma sensibilidade melhor (P < 0.001) e um melhor valor preditivo negativo (VPN) para o diagnóstico de TV, além de melhor especificidade (P = 0.0471) e valor preditivo positivo(VPP) para o diagnóstico de TSV do que os critérios usados no algorítimo de Brugada • . Tanto o VPN para o diagnóstico de TV quanto o VPP para o diagnóstico de TSV são 83.5% (Intervalo de Confiança 95%=75.9-91.1%) para o novo critério contra 65.2% (Intervalo de Confiança 95%= 56.5-73.9%) para o algoritmo de Brugada.
R inicial em avR -> TV:
Os Critérios de Vereckei para o diagnóstico diferencial de taquiarritmias com complexo QRS largo. Basicamente eles utilizam a derivação aVR para fazer esta diferenciação entre taquicardia ventricular (TV) e taquicardia supraventricular com aberrância ou com bloqueio de ramo pré-existente. Mas, qual a lógica de usar aVR. Por que não outra derivação? Simples. As arritmias supraventriculares por definição surgem acima dos ventrículos (átrios ou junção atrioventricular) Assim sendo, o vetor da despolarização dos ventrículos irá se direcionar de cima para baixo e, portanto, será negativo em aVR. Já em alguns casos de TV, esta lógica se inverte e o vetor que irá despolarizar os ventrículos se direciona no sentido de aVR. O exemplo mais fácil para ilustrar é o de uma arritmia que surja no ápice do ventrículo esquerdo.
• Na dúvida entre um TV ou uma TSV com aberrância, tratar como TV… Se instável -> CVE • -> Se estável, seguir o algoritmos do ACLS ou da SBC de taquiarritmias…
• Na dúvida entre um TV ou uma TSV com aberrancia, tratar como TV… Se instável -> CVE • -> Se estável, seguir o algoritmos do ACLS ou d
Conceito importante : • Taquicardia Ventricular = internação hospitalar. • Investigar causas de taquicardia ventricular : etiologia isquemica, Chagásica, arritmias congênitas ? 
Ritmo de PCR • Desfibrilação !!!
CardioVersão Elétrica Sincronizada x Desfibrilação • Cardioversão é a descarga elétrica sincronizada ao complexo QRS, evitando que o choque seja liberado em porções do ciclo de relativa refratariedade, evitando gerar uma fibrilação ventricular. • Desfibrilação é a descarga sem sincronização, em qualquer momento do ciclo cardíaco.
• Cardioverter é o reiniciar o computador, vai ser usando na TV estável, nas taquiarritmias supraventriculares, F.A, flutter, etc. • Desfibrilar seria RESETAR • ( TV sem pulso, Fibrilação ventricular, que são ritmos de PCR ) 
Paciente parou…

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