Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

1 LUANNA HONÓRIO 
 
PROFESSORA FRANCISCA– DERMATO (P6) - 03/03/2021 
 
INTRODUÇÃO 
 
As infecções bacterianas da pele representam um 
processo patogênico cutâneo primário ou uma 
manifestação cutânea secundária a uma infecção 
inicial de outro órgão. 
 
Podem ser: 
• Lesões cutâneas supurativas – decorrentes da 
proliferação de bactéria na pele; 
• Lesões cutâneas não supurativa – decorrentes 
de manifestações de hipersensibilidade à 
antígenos bacterianos. 
PIODERMITES 
 - Impetigo 
 - Ectima 
 - Síndrome Estafilocócica da pele escaldada 
 - Erupção estafilocócica escarlatiniforme 
 - Furnúnculo 
 - Antraz 
 - Hordéolo ou Tersol 
 - Erisipela 
 - Celulite 
 - Eritrasma 
 - Foliculites: 
• Superficial – osteofoliculite ou impetio de 
Bockhar; 
• Secundárias – hidrosaenite; 
• Foliculite dissecante do couro cabeludo 
(Folicullitis abdecedens et suffodiens); 
• Decalvante; 
• Queloidiana da nuca. 
IMPETIGO 
Dermatose infecciosa por Estafilococos plasmo-
coagulase positivos e ocasionalmente por 
Estreptococos beta-hemolitico. 
Impetigo bolhoso – caracterizado por bolhas; 
• Principais agentes causadores: Estafilococos 
Impetigo não-bolhoso – vesico-bolhas; 
• Principais agentes causadores: Mistura de 
Estafilococos e Estreptococos. 
PATOGENIA 
• Impetigo estreptocócico: colonização da pele 
previamente ao aparecimento de lesões 
cutâneas por solução de continuidade – 
picadas de inseto, outros traumas (arranhão 
etc.). 
Depois da penetração desses germes através das 
lesões, traumas etc., pode haver disseminação para o 
trato respiratório. 
• Impetigo estafilocócico: Colonização da 
mucosa nasal e a partir desta, contaminação 
da pele com surgimento de lesões cutâneas. 
Mais comum em crianças. Falta de higiene 
constitui um fator predisponente. 
O estreptococos e o estafilococos podem se instalar em 
infecções como escabiose, eczemas – impetiginização, 
quando então usa-se o termo impetiginizado para 
dermatose primária. 
Exemplo: escabiose impetiginizada, etc. 
É infecção contagiosa – principalmente em crianças. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
A lesão inicial é uma máculo-eritematosa que logo se 
transforma em vesico-pápula – bolha purulenta 
superficial de duração efêmera (que se rompe com 
facilidade) com conteúdo seroso ou seropurulento que 
depois forma crosta melicérica. 
Pode haver linfadenopatia regional mais frequente em 
áreas expostas, principalmente na face e 
extremidades, mas qualquer área do corpo pode ser 
atingida. 
No impetigo estafilocócico predomina lesões vesico-
bolhosas flácidas, porém mais duradouras observadas 
que as observadas no impetigo estreptocócico. 
 
2 LUANNA HONÓRIO 
Frequentemente observam-se áreas com bolhas 
recentemente rotas constituídas por erosões 
circundadas por restos de bolhas na periferia das 
lesões. Se não tratado pode levar a ulcerações e casos 
não complicados não deixam sequelas. 
Complicação mais grave: Glomerulonefrite por 
infecção estreptocócica. 
DIAGNÓSTICO 
Em geral, o diagnóstico é clínico. 
Exame bacterioscópico e cultura para identificação do 
agente causal. 
Diagnóstico Diferencial: 
• Micoses superficiais – em crianças que as 
bolhas são rota; 
• Herpes simples; 
• Iododerma; 
• Bromoderma 
Impetigo estafilocócico: 
 
 
Bolha flácida com conteúdo seroso, se crostificando: 
 
 
3 LUANNA HONÓRIO 
 
Crosta serosa melicérica: 
 
 
Infecção secundária – pústula, bolha:
Infecção secundária intensa, com mais crosta:
 
TRATAMENTO 
TRATAMENTO TÓPICO: 
• Limpeza das lesões e remoção das crostas, com 
água morna e sabão ou água de Alibour a 10% 
ou 20% - 3x dia –KMN04 1: 20.000; 
• Cremes ou pomadas de antibióticos: 
Mupirocina e ácido fusídico; 
• Evitar usar topicamente antibióticos sistêmico: 
Garamicina, Rifampicina, Penicilinas, 
Neomicina. 
TRATAMENTO SISTÊMICO: 
• Eritromicina; 
• Cefalexina; 
• Sulfas 
ECTIMA 
• É uma dermatite estreptocócica, de caráter 
erosivo 
• Úlceras múltiplas 
• Agente etiológico – Estreptococo beta- 
hemolítico 
 
4 LUANNA HONÓRIO 
• Crostas rúpias – duras, secas e aderentes 
PATOGENIA 
• Início com vesícula – depois vesico-pústula ou 
pústula – lesão ulcerada recoberta por crosta 
espessa 
• Pode deixar cicatriz ou não 
• Pode evoluir com glomeronefrite 
• Mais frequente nas crianças 
• Pernas – localização preferencial 
TRATAMENTO 
TRATAMENTO TÓPICO: Limpeza com água e sabão, 
água de Alibour a 10% ou 20% - KMNO4 3x dia- 
1:20.000 
TRATAMENTO SISTÊMICO: 
• Eritromicina; 
• Sulfas; 
• Cefalexina; 
• Oxacilina 
 
 
 
 
SÍNDROME ESTAFILOCÓCICA 
Causada por exotoxinas esfoliativas A e B do S. aureus. 
O fago-grupo responsável é o 2 (tipos 71 e 55), porém 
são encontradas toxinas produzidas pelos fagos-grupos 
1 e 3. 
Em geral o foco infeccioso não se encontra na pele, mas 
em outros pontos como: otites, conjuntivites e outras 
infecções. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
• Febre; 
• Eritema difuso sobre o qual forma-se grandes 
bolhas flácidas; 
Ocorre mais em recém-nascidos (Doença de Ritter von 
Rittershain) ou em crianças maiores; 
Rara em adultos; 
As bolhas rompem-se fácil, formando grandes áreas 
erosivas, circundado por retalhos epidérmicos; 
Sinal de Nikolsky - presente 
DIAGNÓSTICO 
HISTOPATOLÓGICO: Clivagem alta na epiderme ao 
nível da camada granulosa, infiltrado inflamatório na 
epiderme e derme. 
No exame histopatológico a diferença se faz por: 
• Clivagem subgranulosa na Síndrome 
Estafilocócica; 
• Clivagem subepidérmica na NET; 
OBS: Na Síndrome Estafilocócica o retalho da bolha – 
apenas na camada córnea e granulosa; 
OBS: Na NET – retalho composto pela totalidade da 
epiderme. 
EXAME CITOLÓGICO: para diferenciar da NET (necrose 
epidérmica tóxica), que apresenta clivagem 
subepidérmica e apresenta células inflamatórias. 
Diagnóstico diferencial é com a NET (necrose 
epidérmica tóxica, não é causada por bactéria) – 
história de uso de medicamento e a presença de foco 
infeccioso não é obrigatória. 
 
5 LUANNA HONÓRIO 
TRATAMENTO 
• Penicilina semi-sintéticas resistente à 
penicilinase; 
• Oxacilina: 
- IV 50-100mg/kg/dia em recém-nascidos; 
- IV 100-200mg/kg/dia em adultos. 
OBS: Dosagem fracionada em doses aplicadas a cada 4-
6h. 
Após melhora clínica importante, a via IV pode ser 
substituída pela via oral: Cloxacilina 50mg/kg/dia, 
6/6h. 
Medidas gerais: 
• Hidratação; 
• Cuidados c/ os focos infecciosos; 
• Drenagem de abcessos 
 
 
ERUPÇÃO ESTAFILOCÓCICA 
ESCARLATINIFORME 
• Devido a exotoxina estafilocócica; 
• Apresenta: exantema, enantema, febre; 
• NÃO apresenta bolhas; 
• Forma discreta de SSSS (Síndrome de Steven 
Johnson); 
• Observada mais em mulheres. 
TRATAMENTO 
Mesmo tratamento da síndrome estafilocócica. 
Água morna, permanganato de potássio, antibiótico 
tópico e sistêmico. 
 
FOLICULITE 
Infecção dos folículos pilosos, causados por bactéria do 
tipo estafilococos plasmo-coagulase positivo (+). 
Acontece por: 
• Espontaneidade; 
• Excesso de umidade ou suor; 
• Raspagem dos pelos ou depilação. 
 
6 LUANNA HONÓRIO 
Atinge crianças e adultos. 
Ocorre em qualquer localização onde houver pelos. 
Mais frequentemente encontrado: 
• Na área da Barba – homem; 
• Virilhas - mulher 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
• Foliculite superficial – formação de pequenas 
pústulas, centralizada por pelos, sob base 
eritematosa; 
• Prurido. 
FOLICULITE SUPERFICIAL OU OSTEOFOLICULITE 
OU IMPETIGO DE BOCKHART 
• Pequenas pústulas foliculares, da qual essas 
pústulas se tornam em crostas. 
• As pústulas NÃO interferem no crescimento do 
pelo ou do cabelo. 
• Lesões numerosas. 
• Localização mais em extremidades e couro 
cabeludo. 
• Pode ser crônica, de difícil tratamento. 
 
TRATAMENTO 
TRATAMENTO TÓPICO: Limpeza com água e sabão, 
água de Alibour a 10% ou 20% - KMNO4 3x dia- 
1:20.000 
TRATAMENTO SISTÊMICO: 
• Eritromicina; 
• Sulfas; 
• Cefalexina; 
• OxacilinaSICOSE DA BARBA 
• Pústulas foliculares centralizada por pelos. 
• Pode ocorrer placas vegetantes e infiltradas. 
• NÃO interfere no crescimento do pelo. 
São pequenas inflamações que se apresentam como 
pústulas, aparecendo no lábio superior, queixo e 
mandíbula. Podem se tornar recorrentes, surgindo 
com o barbear diário. Em casos mais graves, podem 
deixar cicatrizes. 
OBS: Sicose lupóide – (lembra o lúpus eritematoso 
lupoide) é cicatricial, com disposição circinada, com 
atividade na periferia das lesões. 
Diagnóstico diferencial: tinea da barba 
OBS: O exame micológico tira a dúvida. 
TRATAMENTO 
• Trocar a lâmina pelo barbeador elétrico; 
• Usar água morna ao barbear-se; 
• Massagear os pelos para que fiquem mais 
amolecidos; 
• Passar o barbeador no sentido do crescimento 
dos pelos. 
• Limpeza com água e sabão. 
 
 
 
7 LUANNA HONÓRIO 
 
HORDÉOLO OU TERÇOL 
• Infecção estafilocócica profunda dos cílios e 
glândulas de Meibomius; 
• Edema intenso devido a frouxidão do tecido 
palpebral; 
• Comum em portadores de blefarite – 
manifestação de Dermatite seborréica; 
• Vício de refração – leva a hordéolos crônicos e 
recidivantes. 
TRATAMENTO 
TRATAMENTO TÓPICOS: 
• Mupirocina; 
• Ácido fusídico; 
• Soro fisiológico – higienização 
TRATAMENTO SISTÊMICO: Realizar cultura com 
antibiograma (para verificar qual o antibiótico deve ser 
utilizado). 
 
 
FOLICULITE DECALVANTE 
• Processo infeccioso, levando a atrofia do pelo, 
deixando alopecia cicatricial 
OBS: O pelo NÃO cresce! 
• Crônica; 
• Causado pelos: Germes gram-negativos 
 
QUADRO CLÍNICO 
• Placas com pústulas foliculares na periferia; 
• Progressão centrífuga das lesões; 
• Inflamação em tufos de cabelos. 
 
 
8 LUANNA HONÓRIO 
DIAGNÓSTICO 
- Histopatológico (biópsia); 
- Cultura para bactérias. 
Diagnóstico Diferencial: 
• Alopecias cicatriciais; 
• Foliculite abscedante; 
• Pseudopelada de Brocq; 
• LED (lúpus eritematoso discoide); 
• Tinea favosa; 
• Nos MMII: com o granuloma eosinofílico e 
outras foliculites; 
• Na face: Lupus vulgar (raro) ou LED. 
TRATAMENTO 
TRATAMENTO TÓPICO: 
• Mupirocina; 
• Ácido fusídico 
TRATAMENTO SISTÊMICO: orientado por cultura com 
antibiograma. 
Há relatos de associação de: 300mg de Rifampicina 2x 
por dia – 02 meses- podendo ser repetido por duas ou 
três vezes + Dapsona – 100mg/dia com sucesso. 
FOLICULITE QUELOIDIANA DA NUCA 
• Acomete homens da raça negra c/ mais 
frequência; 
• Politriquia – fusão de folículos na superfície da 
pele, centralizado por 02 ou 03 pelos; 
• Começa com foliculite profunda – começa por 
estafilococos e raramente por bactérias Gram-
negativa. 
• Formação de fibrose com cicatrizes 
queloidianas. 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
• Mais frequente na nuca; 
• Existe uma coexistência com pseudofoliculite 
de barba; 
• Lesão principal: pápula dura, folicular com 
pústulas foliculares e abscessos; 
• Reparação com quelóide isolados ou 
confluentes – fibrosos – extensa placa 
queloidiana. 
DIAGNÓSTICO 
• Cultura com antibiograma; 
• Diagnóstico Diferencial: Foliculite dissecante 
TRATAMENTO 
• Rebelde a terapêutica; 
• Remoção dos pelos encravados com pinça 
depilatória; 
• Drenagem dos eventuais abscessos; 
• Antibióticos tópicos. 
TRATAMENTO SISTÊMICO: 
• Antibióticos orientado pela cultura e 
antibiograma; 
• Em casos rebeldes: 
- Radioterapia; 
- Eletrocoagulação; 
- Cirurgia excisional; 
- Crioterapia (nitrogênio líquido) 
FURÚNCULO 
• Inicia-se a partir da foliculite superficial, porém 
evolui para nódulo situado profundamente; 
• O nódulo é eritematoso, doloroso, quente; 
• Após dois ou quatro dias, torna-se flutuante; 
 
9 LUANNA HONÓRIO 
• Após rutura, há eliminação do tecido 
necrosado, ocupando o centro, chamado de 
CARNICÃO; 
• Ocorrem mais frequentemente em áreas 
pilosas sujeita a atritos e sudorese mais intensa 
• Mais frequentemente encontrado: Pescoço, 
face, axilas, nádegas; 
• Os furúnculos ou furunculose se constitui 
numa eclosão ou sucessão de múltiplos 
furúnculos; 
• Podem ser complicações secundárias de 
pediculose, escabiose, diabetes, doenças 
hematológicas. 
• Na maioria das vezes não há causas 
predisponentes; 
• Defeitos na quimiotaxia de neutrófilos; 
• Deficiência de Imunoglobulinas; 
• Imunodepressão: diabetes, leucemia, 
linfomas. 
 
ANTRAZ 
• Compromete mais que um folículo pilo-
sebáceo; 
• Aparecimento simultâneo de múltiplos 
furúnculos no mesmo local; 
• Eritema, edema, com múltiplos pontos de 
drenagem. 
DIAGNÓSTICO: Cultura com antibiograma 
 
 
TRATAMENTO 
• Compressas quentes no início; 
• Antibióticos sistêmicos; 
• Drenagem com espremedura moderada para 
eliminação do carnicão; 
• Cuidados higiênicos; 
• Sabonete de Triclosan a 1% para limpeza. 
TRATAMENTO TÓPICO: Mupirocina, ácido fusídico – 
em lesões abertas sob curativo oclusivo. 
Prevenção: usar antibióticos tópicos, na região nasal 
TRATAMENTO SISTÊMICO: Orientação pela cultura e 
antibiograma. 
Referência de resultado favorável com associação de: 
Cloxacilina 600mg/dia p/ 10dias + Ciprofloxacina 
500mg de 12/12h – 10 dias (professora faz por 14 dias) 
OBS: em casos resistentes: 
• Rifampicina 600mg/dia OU 
• Clindamicina 150mg/dia por 3 meses 
Vacinas antibacterianas: são controversas e 
atualmente NÃO TEM RECOMENDAÇÕES. 
ERISIPELA 
• Forma aguda de celulite. 
• Ocorre geralmente nos MMII e face. 
• Causadas por estreptococos beta hemolítico 
do grupo A. 
• Diagnóstico diferencial: febre reumática. 
• Rara para S. aureus – quadro semelhante. 
 
10 LUANNA HONÓRIO 
• Infecção universal. 
• Não tem prevalência em nenhum grupo etário. 
• Penetração por continuidade – lesão por 
continuidade. 
• Portas de entrada frequentes: ulcerações 
• Dermatomicoses nos MMII –Tinea pedis 
interdigital 
• Doenças predisponentes: 
- Diabetes 
- Imunodeficiência 
QUADRO CLÍNICO 
• Instalação e evolução aguda; 
• Febre com calafrios, mal-estar, adenite 
satélite; 
• Eritema rubro, edema, dor; 
• Aumento de temperatura no local; 
• A erisipela e a celulite são mais comuns nas 
pernas, quando há edema e estase venosa. 
• Condições predisponentes: 
- Doenças gerais; 
- Doenças cardiorrespiratórias; 
- Doenças hematológicas; 
- Diabetes – imunodeficiências 
OBS: A erisipela pode ser bolhosa recidivante, levando 
a aumento progressivo da região com edema, fibrose, 
levando ao quadro de: Elefantíase. 
Acompanhado de febre alta, calafrios, náuseas e 
vômitos; eritema bem importante:
 
 
Erisipela com eritema:
Erisipela bolhosa (porta de entrada: lesões ao lado)
 
 
11 LUANNA HONÓRIO 
 
Elefantíase:
 
CELULUITE DOS MEMBROS INFERIORES 
• Infecção subaguda crônica, profunda. 
• Acomete derme e hipoderme; 
• Em adultos: causadas pelo Streptococus do 
grupo A, S.aureus e eventualmente por outras 
bactérias; 
• Em crianças menores de 03 anos: causada por 
Haemophilus influenza, tipo B 
 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
• Edema; 
• eritema, com discreto aumento da 
temperatura local (erisipela é mais quente) 
Ocorre em torno de lesões ulcerativas da pele, pode 
haver supuração 
Em geral não há sintomas – adenite é eventual (na 
erisipela é comum). 
• Causas mais frequentes: Proteus mirabilis, E. 
coli, Clostridium septicum. 
TRATAMENTO 
• Repouso; 
• Droga de escolha: Penicilina (celulite e 
erisipela); 
• Penicilina G cristalina na dosagem diária de 
05-10M de U IM ou IV a cada 6/6h – 10 dias 
- Penicilina G potássica procaína 400.000U – 2 a 3 vezes 
ao dia 8/8h – 10 dias (SAIU DE LINHA) 
Na associação estrepto-estafilocócica: Oxacilina 500mg 
cada 4 ou 6h -10 dias; 
OBS: Pode associar com Sulfametoxazol + Trimetropim 
(10 DIAS TAMBÉM) 
 
 
12 LUANNA HONÓRIO 
COMO A PROFESSORA TRATA: 
• Penicilina G benzatina 1.200.000UI IM de 3 em 
3 dias, por 30 dias – 10 ampolas OU 
• Sulfametoxazol + Trimetropim – 10 dias OU 
• Cefalexina 500mg de 6/6h – 10 dias 
Prevenção:• Penicilina G benzatina 1.200.000UI IM de 
08/08 dias – 01 mês; 
• Penicilina G benzatina 1.200.000UI IM de 
15/15 dias – 06 meses. 
ERITRASMA 
• Incidência universal 
• Etiologia: Corynebacterium minutissimum 
• Frequente em países de clima quente e úmido, 
como no Brasil 
• Ocorre em homens e mulheres, tendo mais 
predileção pelo sexo masculino 
• Excepcional na infância. 
QUADRO CLÍNICO 
• Mancha castanha ou marrom descamativa 
com bordas bem delimitadas; 
• Na fase inicial, as bordas são eritematosas 
• Localização: zonas intertriginosas – 
principalmente nas regiões axilares ou 
inguinocrurais – espaços interdigitais dos pés. 
Pode também ser localizadas no tronco e 
abdome. 
 
 
DIAGNÓSTICO 
Com Lâmpada de Wood (fluorescência vermelho-coral 
característica): essa fluorescência dá-se devido a uma 
porfirina produzida pela bactéria; 
Diagnóstico diferencial: 
• Dermatite seborréica; 
• Tinea Cruris; 
• Associação com diabetes pode ocorrer. 
TRATAMENTO 
• Não necessita cultura 
• Uso de ceratolíticos tópicos como ácido 
salicílico a 2% ou 4% - cremes ou loções 
Professora faz: Clindamicina + ácido salicílico ou 
Eritromicona + ácido salicílico 
Creme e loções: 
 
13 LUANNA HONÓRIO 
• Clindamicina 2%; 
• Eritromicina 2%; 
• Imidazólicos 
TRATAMENTO SISTÊMICO: 
São feitas quando as lesões são mais extensas. 
• Antibióticos por VO; 
• Eritromicina 1g/dia – 5 a 10 dias; 
• Tetraciclina 500mg de 6/6h – 5 a 10 dias 
OBS: Nas recidivas frequentes, faz o tratamento tópico 
+ tratamento sistêmico. 
HIDROSADENITE OU HIDRADENITE 
É uma inflamação crônica e supurativa das glãndulas 
apócrinas (glândulas sudoríparas associada a uma 
glândula sebácea) – oclusão do foliculopilosebáceo ou 
do ducto apocrine; 
• Fibrose posterior e formação de trajetos 
fistulosos; 
• Mais comum em mulheres – início durante ou 
após a puberdade, período em que se 
desenvolve as glândulas apócrinasperineal; 
• Mais comum nas axilas, podendo também ser 
localizadas na aréola mamária, genitais 
externos; 
• Regiões inguino-crurais 
QUADRO CLÍNICO 
Pápula que evolui para nódulo profundo (localizado na 
hipoderme) é mais comum, eritematoso e 
extremamente doloroso. 
• Lesão pode ser única, mas comumentes são 
múltiplas; 
• Tendencia a cronicidade e formação de 
cicatrizes retráteis 
Fatores predisponentes: irritação cutânea pelo uso de 
desodarantes antiperspirantes, depilação, roupas 
justas, paciente com diabetes, anemia, obesidade. 
 
 
 
Nódulo eritematoso, doloroso, 
muito quente na região axilar:
 
Nódulos ulcerados: 
 
TRATAMENTO 
TRATAMENTO TÓPICO: 
• Antissépticos – KMN04; 
• Água de alibour; 
• Antibióticos como mupirocina; 
• Ácido fusídico 
TRATAMENTO SISTÊMICO - Antibióticos: 
• Tetraciclinas; 
• Eritromicina; 
• Ciprofloxacina; 
• Sulfametoxazol-trimetropina; 
• Isotretinoina (tratamentto de acne também)

Mais conteúdos dessa disciplina