Prévia do material em texto
1 LUANNA HONÓRIO PROFESSORA FRANCISCA– DERMATO (P6) - 03/03/2021 INTRODUÇÃO As infecções bacterianas da pele representam um processo patogênico cutâneo primário ou uma manifestação cutânea secundária a uma infecção inicial de outro órgão. Podem ser: • Lesões cutâneas supurativas – decorrentes da proliferação de bactéria na pele; • Lesões cutâneas não supurativa – decorrentes de manifestações de hipersensibilidade à antígenos bacterianos. PIODERMITES - Impetigo - Ectima - Síndrome Estafilocócica da pele escaldada - Erupção estafilocócica escarlatiniforme - Furnúnculo - Antraz - Hordéolo ou Tersol - Erisipela - Celulite - Eritrasma - Foliculites: • Superficial – osteofoliculite ou impetio de Bockhar; • Secundárias – hidrosaenite; • Foliculite dissecante do couro cabeludo (Folicullitis abdecedens et suffodiens); • Decalvante; • Queloidiana da nuca. IMPETIGO Dermatose infecciosa por Estafilococos plasmo- coagulase positivos e ocasionalmente por Estreptococos beta-hemolitico. Impetigo bolhoso – caracterizado por bolhas; • Principais agentes causadores: Estafilococos Impetigo não-bolhoso – vesico-bolhas; • Principais agentes causadores: Mistura de Estafilococos e Estreptococos. PATOGENIA • Impetigo estreptocócico: colonização da pele previamente ao aparecimento de lesões cutâneas por solução de continuidade – picadas de inseto, outros traumas (arranhão etc.). Depois da penetração desses germes através das lesões, traumas etc., pode haver disseminação para o trato respiratório. • Impetigo estafilocócico: Colonização da mucosa nasal e a partir desta, contaminação da pele com surgimento de lesões cutâneas. Mais comum em crianças. Falta de higiene constitui um fator predisponente. O estreptococos e o estafilococos podem se instalar em infecções como escabiose, eczemas – impetiginização, quando então usa-se o termo impetiginizado para dermatose primária. Exemplo: escabiose impetiginizada, etc. É infecção contagiosa – principalmente em crianças. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS A lesão inicial é uma máculo-eritematosa que logo se transforma em vesico-pápula – bolha purulenta superficial de duração efêmera (que se rompe com facilidade) com conteúdo seroso ou seropurulento que depois forma crosta melicérica. Pode haver linfadenopatia regional mais frequente em áreas expostas, principalmente na face e extremidades, mas qualquer área do corpo pode ser atingida. No impetigo estafilocócico predomina lesões vesico- bolhosas flácidas, porém mais duradouras observadas que as observadas no impetigo estreptocócico. 2 LUANNA HONÓRIO Frequentemente observam-se áreas com bolhas recentemente rotas constituídas por erosões circundadas por restos de bolhas na periferia das lesões. Se não tratado pode levar a ulcerações e casos não complicados não deixam sequelas. Complicação mais grave: Glomerulonefrite por infecção estreptocócica. DIAGNÓSTICO Em geral, o diagnóstico é clínico. Exame bacterioscópico e cultura para identificação do agente causal. Diagnóstico Diferencial: • Micoses superficiais – em crianças que as bolhas são rota; • Herpes simples; • Iododerma; • Bromoderma Impetigo estafilocócico: Bolha flácida com conteúdo seroso, se crostificando: 3 LUANNA HONÓRIO Crosta serosa melicérica: Infecção secundária – pústula, bolha: Infecção secundária intensa, com mais crosta: TRATAMENTO TRATAMENTO TÓPICO: • Limpeza das lesões e remoção das crostas, com água morna e sabão ou água de Alibour a 10% ou 20% - 3x dia –KMN04 1: 20.000; • Cremes ou pomadas de antibióticos: Mupirocina e ácido fusídico; • Evitar usar topicamente antibióticos sistêmico: Garamicina, Rifampicina, Penicilinas, Neomicina. TRATAMENTO SISTÊMICO: • Eritromicina; • Cefalexina; • Sulfas ECTIMA • É uma dermatite estreptocócica, de caráter erosivo • Úlceras múltiplas • Agente etiológico – Estreptococo beta- hemolítico 4 LUANNA HONÓRIO • Crostas rúpias – duras, secas e aderentes PATOGENIA • Início com vesícula – depois vesico-pústula ou pústula – lesão ulcerada recoberta por crosta espessa • Pode deixar cicatriz ou não • Pode evoluir com glomeronefrite • Mais frequente nas crianças • Pernas – localização preferencial TRATAMENTO TRATAMENTO TÓPICO: Limpeza com água e sabão, água de Alibour a 10% ou 20% - KMNO4 3x dia- 1:20.000 TRATAMENTO SISTÊMICO: • Eritromicina; • Sulfas; • Cefalexina; • Oxacilina SÍNDROME ESTAFILOCÓCICA Causada por exotoxinas esfoliativas A e B do S. aureus. O fago-grupo responsável é o 2 (tipos 71 e 55), porém são encontradas toxinas produzidas pelos fagos-grupos 1 e 3. Em geral o foco infeccioso não se encontra na pele, mas em outros pontos como: otites, conjuntivites e outras infecções. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Febre; • Eritema difuso sobre o qual forma-se grandes bolhas flácidas; Ocorre mais em recém-nascidos (Doença de Ritter von Rittershain) ou em crianças maiores; Rara em adultos; As bolhas rompem-se fácil, formando grandes áreas erosivas, circundado por retalhos epidérmicos; Sinal de Nikolsky - presente DIAGNÓSTICO HISTOPATOLÓGICO: Clivagem alta na epiderme ao nível da camada granulosa, infiltrado inflamatório na epiderme e derme. No exame histopatológico a diferença se faz por: • Clivagem subgranulosa na Síndrome Estafilocócica; • Clivagem subepidérmica na NET; OBS: Na Síndrome Estafilocócica o retalho da bolha – apenas na camada córnea e granulosa; OBS: Na NET – retalho composto pela totalidade da epiderme. EXAME CITOLÓGICO: para diferenciar da NET (necrose epidérmica tóxica), que apresenta clivagem subepidérmica e apresenta células inflamatórias. Diagnóstico diferencial é com a NET (necrose epidérmica tóxica, não é causada por bactéria) – história de uso de medicamento e a presença de foco infeccioso não é obrigatória. 5 LUANNA HONÓRIO TRATAMENTO • Penicilina semi-sintéticas resistente à penicilinase; • Oxacilina: - IV 50-100mg/kg/dia em recém-nascidos; - IV 100-200mg/kg/dia em adultos. OBS: Dosagem fracionada em doses aplicadas a cada 4- 6h. Após melhora clínica importante, a via IV pode ser substituída pela via oral: Cloxacilina 50mg/kg/dia, 6/6h. Medidas gerais: • Hidratação; • Cuidados c/ os focos infecciosos; • Drenagem de abcessos ERUPÇÃO ESTAFILOCÓCICA ESCARLATINIFORME • Devido a exotoxina estafilocócica; • Apresenta: exantema, enantema, febre; • NÃO apresenta bolhas; • Forma discreta de SSSS (Síndrome de Steven Johnson); • Observada mais em mulheres. TRATAMENTO Mesmo tratamento da síndrome estafilocócica. Água morna, permanganato de potássio, antibiótico tópico e sistêmico. FOLICULITE Infecção dos folículos pilosos, causados por bactéria do tipo estafilococos plasmo-coagulase positivo (+). Acontece por: • Espontaneidade; • Excesso de umidade ou suor; • Raspagem dos pelos ou depilação. 6 LUANNA HONÓRIO Atinge crianças e adultos. Ocorre em qualquer localização onde houver pelos. Mais frequentemente encontrado: • Na área da Barba – homem; • Virilhas - mulher MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Foliculite superficial – formação de pequenas pústulas, centralizada por pelos, sob base eritematosa; • Prurido. FOLICULITE SUPERFICIAL OU OSTEOFOLICULITE OU IMPETIGO DE BOCKHART • Pequenas pústulas foliculares, da qual essas pústulas se tornam em crostas. • As pústulas NÃO interferem no crescimento do pelo ou do cabelo. • Lesões numerosas. • Localização mais em extremidades e couro cabeludo. • Pode ser crônica, de difícil tratamento. TRATAMENTO TRATAMENTO TÓPICO: Limpeza com água e sabão, água de Alibour a 10% ou 20% - KMNO4 3x dia- 1:20.000 TRATAMENTO SISTÊMICO: • Eritromicina; • Sulfas; • Cefalexina; • OxacilinaSICOSE DA BARBA • Pústulas foliculares centralizada por pelos. • Pode ocorrer placas vegetantes e infiltradas. • NÃO interfere no crescimento do pelo. São pequenas inflamações que se apresentam como pústulas, aparecendo no lábio superior, queixo e mandíbula. Podem se tornar recorrentes, surgindo com o barbear diário. Em casos mais graves, podem deixar cicatrizes. OBS: Sicose lupóide – (lembra o lúpus eritematoso lupoide) é cicatricial, com disposição circinada, com atividade na periferia das lesões. Diagnóstico diferencial: tinea da barba OBS: O exame micológico tira a dúvida. TRATAMENTO • Trocar a lâmina pelo barbeador elétrico; • Usar água morna ao barbear-se; • Massagear os pelos para que fiquem mais amolecidos; • Passar o barbeador no sentido do crescimento dos pelos. • Limpeza com água e sabão. 7 LUANNA HONÓRIO HORDÉOLO OU TERÇOL • Infecção estafilocócica profunda dos cílios e glândulas de Meibomius; • Edema intenso devido a frouxidão do tecido palpebral; • Comum em portadores de blefarite – manifestação de Dermatite seborréica; • Vício de refração – leva a hordéolos crônicos e recidivantes. TRATAMENTO TRATAMENTO TÓPICOS: • Mupirocina; • Ácido fusídico; • Soro fisiológico – higienização TRATAMENTO SISTÊMICO: Realizar cultura com antibiograma (para verificar qual o antibiótico deve ser utilizado). FOLICULITE DECALVANTE • Processo infeccioso, levando a atrofia do pelo, deixando alopecia cicatricial OBS: O pelo NÃO cresce! • Crônica; • Causado pelos: Germes gram-negativos QUADRO CLÍNICO • Placas com pústulas foliculares na periferia; • Progressão centrífuga das lesões; • Inflamação em tufos de cabelos. 8 LUANNA HONÓRIO DIAGNÓSTICO - Histopatológico (biópsia); - Cultura para bactérias. Diagnóstico Diferencial: • Alopecias cicatriciais; • Foliculite abscedante; • Pseudopelada de Brocq; • LED (lúpus eritematoso discoide); • Tinea favosa; • Nos MMII: com o granuloma eosinofílico e outras foliculites; • Na face: Lupus vulgar (raro) ou LED. TRATAMENTO TRATAMENTO TÓPICO: • Mupirocina; • Ácido fusídico TRATAMENTO SISTÊMICO: orientado por cultura com antibiograma. Há relatos de associação de: 300mg de Rifampicina 2x por dia – 02 meses- podendo ser repetido por duas ou três vezes + Dapsona – 100mg/dia com sucesso. FOLICULITE QUELOIDIANA DA NUCA • Acomete homens da raça negra c/ mais frequência; • Politriquia – fusão de folículos na superfície da pele, centralizado por 02 ou 03 pelos; • Começa com foliculite profunda – começa por estafilococos e raramente por bactérias Gram- negativa. • Formação de fibrose com cicatrizes queloidianas. QUADRO CLÍNICO • Mais frequente na nuca; • Existe uma coexistência com pseudofoliculite de barba; • Lesão principal: pápula dura, folicular com pústulas foliculares e abscessos; • Reparação com quelóide isolados ou confluentes – fibrosos – extensa placa queloidiana. DIAGNÓSTICO • Cultura com antibiograma; • Diagnóstico Diferencial: Foliculite dissecante TRATAMENTO • Rebelde a terapêutica; • Remoção dos pelos encravados com pinça depilatória; • Drenagem dos eventuais abscessos; • Antibióticos tópicos. TRATAMENTO SISTÊMICO: • Antibióticos orientado pela cultura e antibiograma; • Em casos rebeldes: - Radioterapia; - Eletrocoagulação; - Cirurgia excisional; - Crioterapia (nitrogênio líquido) FURÚNCULO • Inicia-se a partir da foliculite superficial, porém evolui para nódulo situado profundamente; • O nódulo é eritematoso, doloroso, quente; • Após dois ou quatro dias, torna-se flutuante; 9 LUANNA HONÓRIO • Após rutura, há eliminação do tecido necrosado, ocupando o centro, chamado de CARNICÃO; • Ocorrem mais frequentemente em áreas pilosas sujeita a atritos e sudorese mais intensa • Mais frequentemente encontrado: Pescoço, face, axilas, nádegas; • Os furúnculos ou furunculose se constitui numa eclosão ou sucessão de múltiplos furúnculos; • Podem ser complicações secundárias de pediculose, escabiose, diabetes, doenças hematológicas. • Na maioria das vezes não há causas predisponentes; • Defeitos na quimiotaxia de neutrófilos; • Deficiência de Imunoglobulinas; • Imunodepressão: diabetes, leucemia, linfomas. ANTRAZ • Compromete mais que um folículo pilo- sebáceo; • Aparecimento simultâneo de múltiplos furúnculos no mesmo local; • Eritema, edema, com múltiplos pontos de drenagem. DIAGNÓSTICO: Cultura com antibiograma TRATAMENTO • Compressas quentes no início; • Antibióticos sistêmicos; • Drenagem com espremedura moderada para eliminação do carnicão; • Cuidados higiênicos; • Sabonete de Triclosan a 1% para limpeza. TRATAMENTO TÓPICO: Mupirocina, ácido fusídico – em lesões abertas sob curativo oclusivo. Prevenção: usar antibióticos tópicos, na região nasal TRATAMENTO SISTÊMICO: Orientação pela cultura e antibiograma. Referência de resultado favorável com associação de: Cloxacilina 600mg/dia p/ 10dias + Ciprofloxacina 500mg de 12/12h – 10 dias (professora faz por 14 dias) OBS: em casos resistentes: • Rifampicina 600mg/dia OU • Clindamicina 150mg/dia por 3 meses Vacinas antibacterianas: são controversas e atualmente NÃO TEM RECOMENDAÇÕES. ERISIPELA • Forma aguda de celulite. • Ocorre geralmente nos MMII e face. • Causadas por estreptococos beta hemolítico do grupo A. • Diagnóstico diferencial: febre reumática. • Rara para S. aureus – quadro semelhante. 10 LUANNA HONÓRIO • Infecção universal. • Não tem prevalência em nenhum grupo etário. • Penetração por continuidade – lesão por continuidade. • Portas de entrada frequentes: ulcerações • Dermatomicoses nos MMII –Tinea pedis interdigital • Doenças predisponentes: - Diabetes - Imunodeficiência QUADRO CLÍNICO • Instalação e evolução aguda; • Febre com calafrios, mal-estar, adenite satélite; • Eritema rubro, edema, dor; • Aumento de temperatura no local; • A erisipela e a celulite são mais comuns nas pernas, quando há edema e estase venosa. • Condições predisponentes: - Doenças gerais; - Doenças cardiorrespiratórias; - Doenças hematológicas; - Diabetes – imunodeficiências OBS: A erisipela pode ser bolhosa recidivante, levando a aumento progressivo da região com edema, fibrose, levando ao quadro de: Elefantíase. Acompanhado de febre alta, calafrios, náuseas e vômitos; eritema bem importante: Erisipela com eritema: Erisipela bolhosa (porta de entrada: lesões ao lado) 11 LUANNA HONÓRIO Elefantíase: CELULUITE DOS MEMBROS INFERIORES • Infecção subaguda crônica, profunda. • Acomete derme e hipoderme; • Em adultos: causadas pelo Streptococus do grupo A, S.aureus e eventualmente por outras bactérias; • Em crianças menores de 03 anos: causada por Haemophilus influenza, tipo B MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Edema; • eritema, com discreto aumento da temperatura local (erisipela é mais quente) Ocorre em torno de lesões ulcerativas da pele, pode haver supuração Em geral não há sintomas – adenite é eventual (na erisipela é comum). • Causas mais frequentes: Proteus mirabilis, E. coli, Clostridium septicum. TRATAMENTO • Repouso; • Droga de escolha: Penicilina (celulite e erisipela); • Penicilina G cristalina na dosagem diária de 05-10M de U IM ou IV a cada 6/6h – 10 dias - Penicilina G potássica procaína 400.000U – 2 a 3 vezes ao dia 8/8h – 10 dias (SAIU DE LINHA) Na associação estrepto-estafilocócica: Oxacilina 500mg cada 4 ou 6h -10 dias; OBS: Pode associar com Sulfametoxazol + Trimetropim (10 DIAS TAMBÉM) 12 LUANNA HONÓRIO COMO A PROFESSORA TRATA: • Penicilina G benzatina 1.200.000UI IM de 3 em 3 dias, por 30 dias – 10 ampolas OU • Sulfametoxazol + Trimetropim – 10 dias OU • Cefalexina 500mg de 6/6h – 10 dias Prevenção:• Penicilina G benzatina 1.200.000UI IM de 08/08 dias – 01 mês; • Penicilina G benzatina 1.200.000UI IM de 15/15 dias – 06 meses. ERITRASMA • Incidência universal • Etiologia: Corynebacterium minutissimum • Frequente em países de clima quente e úmido, como no Brasil • Ocorre em homens e mulheres, tendo mais predileção pelo sexo masculino • Excepcional na infância. QUADRO CLÍNICO • Mancha castanha ou marrom descamativa com bordas bem delimitadas; • Na fase inicial, as bordas são eritematosas • Localização: zonas intertriginosas – principalmente nas regiões axilares ou inguinocrurais – espaços interdigitais dos pés. Pode também ser localizadas no tronco e abdome. DIAGNÓSTICO Com Lâmpada de Wood (fluorescência vermelho-coral característica): essa fluorescência dá-se devido a uma porfirina produzida pela bactéria; Diagnóstico diferencial: • Dermatite seborréica; • Tinea Cruris; • Associação com diabetes pode ocorrer. TRATAMENTO • Não necessita cultura • Uso de ceratolíticos tópicos como ácido salicílico a 2% ou 4% - cremes ou loções Professora faz: Clindamicina + ácido salicílico ou Eritromicona + ácido salicílico Creme e loções: 13 LUANNA HONÓRIO • Clindamicina 2%; • Eritromicina 2%; • Imidazólicos TRATAMENTO SISTÊMICO: São feitas quando as lesões são mais extensas. • Antibióticos por VO; • Eritromicina 1g/dia – 5 a 10 dias; • Tetraciclina 500mg de 6/6h – 5 a 10 dias OBS: Nas recidivas frequentes, faz o tratamento tópico + tratamento sistêmico. HIDROSADENITE OU HIDRADENITE É uma inflamação crônica e supurativa das glãndulas apócrinas (glândulas sudoríparas associada a uma glândula sebácea) – oclusão do foliculopilosebáceo ou do ducto apocrine; • Fibrose posterior e formação de trajetos fistulosos; • Mais comum em mulheres – início durante ou após a puberdade, período em que se desenvolve as glândulas apócrinasperineal; • Mais comum nas axilas, podendo também ser localizadas na aréola mamária, genitais externos; • Regiões inguino-crurais QUADRO CLÍNICO Pápula que evolui para nódulo profundo (localizado na hipoderme) é mais comum, eritematoso e extremamente doloroso. • Lesão pode ser única, mas comumentes são múltiplas; • Tendencia a cronicidade e formação de cicatrizes retráteis Fatores predisponentes: irritação cutânea pelo uso de desodarantes antiperspirantes, depilação, roupas justas, paciente com diabetes, anemia, obesidade. Nódulo eritematoso, doloroso, muito quente na região axilar: Nódulos ulcerados: TRATAMENTO TRATAMENTO TÓPICO: • Antissépticos – KMN04; • Água de alibour; • Antibióticos como mupirocina; • Ácido fusídico TRATAMENTO SISTÊMICO - Antibióticos: • Tetraciclinas; • Eritromicina; • Ciprofloxacina; • Sulfametoxazol-trimetropina; • Isotretinoina (tratamentto de acne também)