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Resumo - BBPM I – Fisiologia do Sistema Respiratório 2015 Lorrany FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO O receptor pulmonar B2 é acoplado a uma proteína Gi, bloqueia a atividade da Adenil ciclase levando a uma diminuição de AMPc, canais de Ca2+ não serão fosforilados, não haverá contrição no simpático. Por isso o simpático mesmo com mesmo neurotransmissor causa um efeito inibitório sobre o musculo liso (aumentando a frequência respiratória) nos pulmões e efeito estimulatório no coração (aumentando a frequência cardíaca). O parassimpático nos pulmões, tem os receptores M1 acoplado a proteína Gs, aumenta a atividade da Adenil ciclase levando a um aumento de AMPc, abertura de canais de cálcio, constrição dos alvéolos, diminuindo a frequência respiratória. No repouso a nossa respiração utiliza basicamente o musculo diafragma. A passagem passiva do ar ocorre de um local de maior pressão para o de menor pressão. A variação de pressão do pulmão é -3 na inspiração e +3 na expiração. Músculos expiratórios Diminui o pulmão de volume Intercostais internos (comprime o pulmão) Reto, transverso e oblíquo (expiração forçada) Músculos inspiratórios Aumentam o pulmão de volume Diafragma Intercostais externos Músculos estriados esquelético, mas o controle é pelo nervo frênico. Essa via parte pelo córtex e outra do trato bulbo espinhal, controla o nervo frênico. O controle está associado pelo aumento da concentração de CO2 e diminuição de O2 no sangue. Localizados no arco aórtico e seio carotídeo. Acendem pelo nervo vago e glossofaríngeo e se conectam ao bulbo. Pressão pleural x Pressão alveolar Entre as pleuras existe um liquido que mantém a pressão pleural sempre menor que a pressão alveolar. Esse líquido corrige a pressão negativa que os pulmões tende a ter, diminui a diferença de pressão entre a caixa torácica e a pleura. Essa Resumo - BBPM I – Fisiologia do Sistema Respiratório 2015 Lorrany pressão pleural de pressão menor mantem os pulmões sempre expandidos, impedindo o colapso dos pulmões, ex. pneumotórax. Quando ocorre a lesão da pleura, o ar atmosférico tende a comprimir o pulmão e levar a um colapso desses alvéolos. A tendência natural seria encolher esses alvéolos devido a sua própria elasticidade, o revestimento dessa estrutura pela pleura, quando ocorrer uma inspiração o pulmão expande e expiração comprime, o espaço faz com que ao expandir a pressão caia e ao comprimir a pressão aumento, impede o colapso. Se a pressão pleural ficar com maior pressão, o órgão colapsa. Tensão superficial Os alvéolos são formados basicamente por pneumócitos do tipo I (maior quantidade) e tipo II ( secretar surfactante). Os pneumócitos do tipo II secretam surfactante que mantem a tensão superficial do líquido alveolar. A tensão superficial é a interação entre as moléculas na superfície do líquido. O surfactante ligam melhor as moléculas e diminui a tensão superficial, diminui a chance das moléculas de se desprenderem. Os alvéolos do nosso corpo são de diferentes tamanhos. Considerando dois alvéolos de tamanhos diferentes, A = menor e B = maior. Se o alvéolo A tivesse maior pressão, ele perderia ar para os alvéolos maiores levando um colapso dos pequenos alvéolos. O surfactante regula essa pressão. Se fosse só regulado por P = F/A, sempre iria haver colapso. C=m/V. Quando o volume é muito alto, menor será a concentração. Apesar do alvéolo B ter uma maior área, considera que ambos têm a mesma quantidade de surfactante uma vez que a concentração está relacionada com o volume, logo o alvéolo B teria menor concentração em surfactante. Se a concentração tá menor, o efeito sobre a tensão superficial será menor que no alvéolo menor. O surfactante é constituído por moléculas anfipáticas, essas estruturas atuam como detergentes. Se o raio é menor tem menor raio, maior concentração de surfactante, tensão superficial diminuída. Se o raio é maior tem menor concentração de surfactante, tensão superficial aumentada. Raio A B 2 4 Pressão Resumo - BBPM I – Fisiologia do Sistema Respiratório 2015 Lorrany 2*2/4 = 1 SARN – Os pneumócitos do tipo II secretam surfactante e só se amadurecem depois do nascimento, indivíduos prematuros tem uma produção diminuída de surfactante levando a uma dificuldade respiratória por isso fica na incubadora para não colapsar os pulmões. Volume corrente – 500 Volume de reserva inspiratório – 3000 Volume reserva expiratório – 1100 Volume residual – 1200 Capacidade inspiratória – 3500 Capacidade residual funcional - 2300 Capacidade capacidade vital – 4600 Capacidade pulmonar total – 5800 VOLUME DO ESPAÇO MORTO O ar que entra no organismo mas não sofre trocas gasosas. 150 mL. Segunda parte Os fatores que influenciam o transporte de gases são associados a membranas respiratórias: As camadas que os gases enfrentam para realizar a troca. O2 – Do alvéolo para o sangue Líquido surfactante -> Epitélio alveolar (pneumócitos tipo I) -> Membrana basal epitelial do alvéolo -> Espaço intersticial -> Membrana basal do capilar sanguíneo -> Endotélio. CO2 – Do sangue para o alvéolo Endotélio -> Membrana basal do capilar sanguíneo -> Espaço intersticial -> Membrana basal epitelial do alvéolo -> Epitélio alveolar -> Líquido surfactante. Resumo - BBPM I – Fisiologia do Sistema Respiratório 2015 Lorrany Essa camada aumenta por processos hipertróficos, processo inflamatório inicial e produção excessiva de muco. Por isso também é importante o uso de anti- inflamatórios. O principal fator que vai fazer com que o gás atravesse para um lado é a pressão parcial dos gases (gases não tem concentração). Quanto maior a gradiente de pressão, maior a troca. O O2 é transportado em sua maioria dentro das hemácias, já o CO2 na forma de bicarbonato e uma pequena parte dissolvida no sangue. CO2 + H2O -> H2CO3 -> HCO3 + H3O+ Anidrase Carbônica Os quimiorreceptores são controlados pela diferença de concentração de CO2 e O2. O movimento de gás ocorre de maior gradiente do gás para menor gás (pressão parcial). Cada gás segue a sua própria pressão parcial, a pressão de um gás não interfere com a do outro. A pressão total permanece a mesma. Como está constantemente ventilando, a pressão parcial de O2 no alvéolo mantem-se constante mesmo que perca O2 para o sangue. A regulação da presença de O2 é regulada A pressão de O2 no sangue é ligeiramente mais baixa, quase igual, não pode ser maior se não o fluxo de O2 seria o contrário. O gradiente de pressão de CO2 entre sangue e alvéolo é pequeno mas há uma passagem, não é alto devido a ventilação do alvéolo o que mantem a pressão normal. Quando essa concentração se altera no sangue existem quimiorreceptores que vão regular a respiração, levando a hiperventilação quando uma alta de CO2 e baixa de O2 se aumenta O2, diminui a intensidade da respiração. A intensidade aumenta quando o consumo aumenta e diminui quando o consumo diminui. Fatores de transporte de gases: relacionado ao gás e as membranas que vai ser enfrentada para ganhar o sangue ou alvéolo. O2 CO2 Resumo - BBPM I – Fisiologia do Sistema Respiratório 2015 Lorrany O gradiente de O2 é maior que CO2, mas não necessariamente é transportado mais rápido, por existir outros fatores para determinar a intensidade da difusão. Diretamente relacionada ao gradiente de pressão parcial (variação da pressão parcial), se não tiver, não há difusão. Outro fator é a solubilidade do gás, a solubilidade do CO2 é 20vz maior que a do O2. A superfíciede contato. A superfície de contato varia com doenças pulmonares obstrutivas crônicas, áreas aumentadas dificulta a troca gasosa. O tamanho da membrana respiratória é inversamente proporcional, quanto maior a espessura devido o aumento de muco. A espessura respiratória pode ser modulada com anticolinérgico e anti-inflamatória. Regulação da respiração pelo SNC Fatores que influencia a respiração: PO2 PCO2 PH Sinais neurais Centro respiratório, localizada no bulbo que recebe por neurônios aferentes dos quimiorreceptores, responde via conexão direta com o nervo frênico, diminuindo [grupo respiratório ventral (parte de aumento também)] ou aumentando (grupo respiratório dorsal). Esse centro fornece inervação para os músculos respiratórios, inspiratórios e expiratórios da região ventral e da região dorsal, somente os músculos inspiratórios (diafragma e intercostais externos). Prolongamentos de neurônios diferentes. Vias respiratórias motoras eferentes autônomas. A via voluntária passa pelo córtex, não é a questão agora. A hiperventilação e a interrupção da respiração, os quimiorreceptores. Para que a inspiração comece deve haver uma descarga nos núcleos respiratórios dorsais, aumentando No núcleo dorsal emite Interneurônios para a ponte, centro respiratório pontinho, emite prolongamentos para o grupo respiratório dorsal. Resumo - BBPM I – Fisiologia do Sistema Respiratório 2015 Lorrany Centro pneumotáxico ligada ao centro de reflexo da manutenção da temperatura corporal, arfar. Os quimiorreceptores, nervo vago e glossofaríngeo, chegam no núcleo do trato solitário, região dorsal do bulbo, ascendem via nervos cranianos informando o estado da inspiração do indivíduo. Existem dois grandes grupos de quimiorreceptores, os localizado no arco aórtico e seio e corpo carotídeo são quimiorreceptores periféricos e são sensíveis a queda de PO2, aumento de PH e PCO2. Quando o O2 aumenta demais, diminui sua atividade. PCO e PH diminuem demais, diminui sua atividade. Os quimiorreceptores centrais, na região ventral e medial do bulbo, zona quimio sensível, neurônios curtos, mas não são bons detectores de O2. Aumentou PCO2 e PH, aumenta sua atividade, aumenta os disparos da zona inspiratória. Se o individuo esta entrando em acidose, o sistema respiratório entra em ação (a dissociação leva o aumento de CO2 também), o sistema renal (para reabsorver mais bicarbonato/menos dissociação). Se há uma falência renal que dificulta a liberação de bases, há uma alcalose, o sistema respiratório tende a compensar. O H+ não atravessa a membrana da célula. O CO2 que atravessa e dentro das células o CO2 reage com água catalisada pela enzima anidrase carbônica e assim ativa os quimiorreceptores. CO2 com H +. O CO2 atravessa mais o H + não. O O2 é o que menos influencia devido só atuar em receptores periféricos. No exercício, estamos produzindo CO2 e H +. O exercício ativa o sistema respiratório e cardiovascular, tendendo a que as pressões parciais de gases se aproximarem a constante. Quando damos muitas ordens para o musculo o córtex da informação ao córtex motor disparando para a contração dos músculos e fibras partem para o centro respiratório dorsal. O sistema límbico também inerva o sistema respiratório.
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