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Trabalho SUAS

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FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Profª Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia
 3ª Série
					 
					 Maria Lucicleide de Lima RA 6787380544
				 Maria Conceição Nogueira Costa RA 6944437258
 Naia Lilian Ferreira da Silva Corrêa - RA 9675478103.
				 Rosana Moraes RA 6746347828
 Rosangela Lara RA 6751351227
 
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Campinas, 25 de Maio de 2015
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................................................................................4
 2.1 A TRAJETÓRIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL ..............................................................................................4
 2.2 LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL.....................................................................................................................6
 2.3 POLÍTICA NACIONAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL..........................................................................................................8
3. CONCLUSÃO............................................................................................................................................................................10
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................................................................11
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INTRODUÇÃO
		O objetivo deste trabalho é identificar as demandas presentes na sociedade, visando formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social, orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus direitos, além compreender a legislação da Assistência Social no Brasil, a Legião Brasileira de Assistência, a Constituição de 1988, a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e da Política Nacional de Assistência Social (PNAS/SUAS)/
		 O trabalho está dividido em três partes, introdução, desenvolvimento e conclusão, sendo que no desenvolvimento abordamos sobre a trajetória da Assistência Social no Brasil, a Política de Seguridade Social, destacando os benefícios da LOAS, além da construção das unidades de atendimento socioassistencial a partir da Política Nacional de Assistência Social (PNAS).
 	 A metodologia do trabalho foi baseada em pesquisas bibliográficas, além de sites institucionais.
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2. DESENVOLVIMENTO
 2.1 A TRAJETÓRIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL
	A Assistência Social no Brasil tem sua origem histórica baseada na caridade, na solidariedade e na filantropia, sendo que
em 1942 foi fundada a Legião Brasileira de Assistência, pela então Primeira Dama Darcy Vargas, com o objetivo de ajudar
as famílias dos soldados enviados à Segunda Guerra Mundial, portanto possuía caráter paternalista e assistencialista. 	
	Em 1969 é transformada em Fundação vinculada ao Ministério da Ação Social, a fim de participar da formação da Política
Nacional de Promoção e Assistência Social, bem assim estudar e planejar as medidas necessárias a sua execução, em proveito da
população destinatária de seus serviços, conforme o artigo 2º, do Decreto Lei nº 593, de 27 de maio de 1969.
	A Constituição Federal de 1988 é o marco das transformações do perfil histórico da Assistência Social no País, pois define
destinatários, diretrizes e ações a serem desenvolvidas, além de estabelecer a descentralização político administrativa. Os artigos
203 e 204 são dedicados exclusivamente a Assistência Social.
	A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), nº 8742, foi promulgada em 1993, e estabelece normas e critérios para
organização da Assistência Social, que é um direito, sendo responsabilidade do Estado, exigindo assim definição de leis, normas e
critérios objetivos
	A Política Nacional de Assistência Social, aprovada em 2004, é um política que juntamente com as políticas setoriais,
considera as desigualdades socioterritoriais, visando seu enfrentamento garantindo os mínimos sociais. O pública dessa política são
as pessoas ou grupos que estão em situação de risco.
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	A Política Nacional de Assistência Social vai permitir a padronização, melhoria e ampliação dos serviços de assistência no
país, respeitando as diferenças locais. Em consulta ao documento é possível ter acesso a vários dados, tais como, análise
situacional do país, definições de Proteção Básica e Proteção Especial de Média e Alta Complexidade, financiamento da
Seguridade Social, Controle Social, entre outros.O Sistema Único da Assistência Social (SUAS) é unificado, hierarquizado, porém
particularizado da Assistência Social. Conceitua dois tipos de proteção: Básica e Especial.	
	O Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) é uma unidade pública e estatal,oferta serviços emergenciais e/ou
continuados a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, tais como, Proteção e Atendimento Integral à Família
(PAIF); Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e Serviço de Proteção Básica no domicílio para pessoas com
deficiência e idosas.
 	O Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS) é uma unidade pública estatal que oferta serviços
da proteção especial, especializados e continuados, gratuitamente a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou
violação de direitos. Além da oferta de atenção especializada, tem o papel de coordenar e fortalecer a articulação dos
serviços com a rede de Assistência Social e as demais políticas públicas.
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2.2 LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL (LOAS)
	
	A Lei Orgânica da Assistência Social, nº 8742, promulgada em 07 de dezembro de 1993, estabelece, dentre suas diretrizes, que as
ações de Assistência Social sejam organizadas em sistema cidadania participativa por meio dos conselhos de assistência social; a
transferência de responsabilidade pela coordenação, execução dos benefícios, programas e projetos para os estados, Distrito Federal e
municípios e o co-financiamento de ações de assistência social, e portanto, regulamenta os artigos 203 e 204 da Constituição Federal.
	A Constituição Federal Brasileira de 1988 e a Lei Orgânica da Assistência Social (1993) trouxeram a questão da Assistência Social
no país para um novo campo: o campo da Seguridade Social e da Proteção Social, a LOAS inovou ao apresentar um novo desempenho
institucional para assistência social, ao afirmar seu caráter de direito não contributivo , (portanto, não vincula a qualquer tipo de
contribuição prévia), integrando entre o econômico e o social, a centralidade do Estado na universalização e garantia de direitos e de
acessos a serviços sociais e com a participação da população. Inovou também ao propor o controle da sociedade na negociação de
interesses e direitos de seus usuários no debate ampliado da deliberação pública (cidadania e democracia).
	Da carta constitucional à aprovação da LOAS foram cinco anos para o pagamento do único benefício previsto na lei (e já na
Constituição artigo 203), para idosos e portadores de deficiência, passaram-se mais
dois anos com severas restrições referentes ao vínculo
do benefício (um salário mínimo mensal) a um baixíssimo corte de renda per capita dos beneficiários.
	As lentidões encontradas para implantação do benefício se dá pela incompatibilidade entre ajustes estruturais da economia e
investimentos sociais do Estado, discurso pela sociabilidade formados no âmbito neoliberal, reconhecendo o dever moral do socorro aos
pobres, portanto não reconhecendo seus direitos. 
	Por um lado avanços constitucionais levam para o reconhecimento de direitos e levam para esfera pública a questão da pobreza e da
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desigualdade social, por outro a inserção do estado na contraditória das políticas econômicas neoliberais coloca em andamento
Processos desarticuladores, de desmontagem e retração de direitos e investimentos no campo social.
	A primeira Política Nacional de Assistência Social só foi aprovada em 1998, cinco anos após a regulamentação da LOAS –
medida provisória n.813 em 01/01/1995, no dia em que tomou posse o presidente Fernando Henrique Cardoso, sendo
regulamentada apenas em 2004.
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2.3 POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
	A Política Nacional de Assistência Social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, e visa seu enfrentamento, à garantia
dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender à universalização dos direitos sociais (PNAS, 2004,p.31). Estabelece a
centralidade da família e a convivência familiar, visando suas necessidades e peculiaridades.
 Segundo Sposati (1997), a família vem enfrentando a questão social, nesse sentido a PNAS assegura o direito à convivência familiar e aos sociais que, constituem padrões básicos de inclusão e garantem: [...] sobrevivência biológica, isto é, o limite de subsistência no limiar da pobreza absoluta; condições de poder trabalhar, isto é algumas condições para poder ser empregado e poder manter-se; qualidade de vida, isto é, o conjunto de acesso a um padrão de vida por meio de serviços e garantias; desenvolvimento humano, isto é, a possibilidade de desenvolver as capacidades humanas, o que coloca em evidência o padrão educacional adotado em uma sociedade e a universalização do acesso a todos; [e] necessidades humanas, isto é, atender não só as necessidades gerais, mas incluir as necessidades especiais, garantindo tanto a igualdade como a equidade (SPOSATI, 1997, p. 15).
	O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é um modelo de gestão descentralizado e participatipo, constitui-se na regulação e
organização em todo território nacional das ações socioassistenciais, sendo seu foco a atenção às famílias, seus membros e indivíduos,
tendo o território como base de organização.
	O SUAS define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis à execução da Política de Assistência Social possibilitando a
normatização dos padrões nos serviços, qualidade no atendimento, indicadores de avaliação e resultado, nomenclatura dos serviços, e da
rede socioassistencial e, ainda, os eixos estruturantes e de subsistência que são: Matricialidade sociofamiliar; descentralização político
administrativo e territorialização; novas bases para a relação entre Estado e Sociedade Civil; financiamento; controle social; desafio da
participação popular/cidadão usuário; política de recursos humanos; a informação, o monitoramento e a avaliação.
 
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	É importante ressaltar que o SUAS prevê a organização descentralizada e participativa da Assistência Social em todo o
território nacional, com ações voltadas para o fortalecimento da família.
	As ações da Assistência Social estão organizadas por níveis de proteção: Proteção Social Básica, ofertado pelo CRAS e
Proteção Social Especial, sendo organizado em Média e Alta complexidade e prestado pelo CREAS.
	No CRAS, situado à Rua Paraíbuna, 277, J. Flamboyant, obtivemos informações com a funcionária Francine, referente aos
serviços oferecidos na unidade; faz em média 120 acolhimentos por mês, das famílias, seus membros e indivíduos em situação de
vulnerabilidade.
	A Oficina de artesanato é oferecida duas vezes por semana, nos dois períodos às famílias atendidas no território, acompanha 
ainda, mensalmente, os grupos de transferência de renda, como Ação Jovem e Renda Cidadã, sendo que o Ação Jovem estimula a
conclusão da escolaridade básica, a fim de promover a inclusão social de jovens de 15 a 24 anos, para famílias com renda até meio
salário mínimo por pessoa; e o Renda Cidadã atende famílias em situação de pobreza, com renda familiar per capita de até meio
salário mínimo. 
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CONCLUSÃO
	A Constituição de 1988 foi de grande importância na Assistência Social, pois foi inserida no âmbito da Securidade Social,
reconhecida como Política Pública, juntamente com as Políticas de Saúde e Previdência, garantindo os direitos do cidadão, sendo o
Estado o principal responsável pela Assistência, reduzindo assim a desigualdade econômica e social do País.
	A aprovação da Lei Orgânica de Assistência Social foi de grande importância, pois possibilitou sobrevivência digna aos
indivíduos, mas devemos ressaltar a dificuldade das pessoas em usufruir de tais direitos, devido aos entraves existentes.
	A Política Nacional de Assistência Social implementa o Sistema Único de Assistência Social, sendo um sistema público que
organiza, de forma centralizada, os serviços socioassistenciais no Brasil, considerando as desigualdades socioterritoriais,visando
seu enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à
universalização dos direitos sociais.	
	A Assistência Social no Brasil é uma ferramenta indispensável, pois há um grande número de pessoas carentes e um alto
índice de desigualdade social, portanto as Políticas Públicas são de fundamental importância para uma sociedade organizada, e
portanto, o Estado tem o dever de desenvolver políticas que venham atender as necessidades da sociedade.
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BIBLIOGRAFIA
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0012.htm, acesso em 28/04/2015
http://pt.wikipedia.org/wiki/Legi%C3%A3o_Brasileira_de_Assist%C3%AAncia, acesso em 28/04/2015
http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/cadernos/lei-organica-de-assistencia-social-loas-anotada-2009/Lei%20Organica%20de%20Assistencia%20Social%20-%20LOAS%20Anotada%202009.pdf/download, acesso em 30/04/2015
http://www.mds.gov.br/falemds/perguntas-frequentes/assistencia-social/assistencia-social/usuario/pnas-politica-nacional-de-assistencia-social-institucional, acesso em 30/04/2015
http://www.desenvolvimentosocial.pr.gov.br/arquivos/File/Capacitacao/material_apoio/mariaizabel_suas.pdf, Acesso em 30/04/2015
http://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/46820/a-pnas-e-sua-diretriz-relativa-a-familia, acesso em 01/05/2015
http://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/index.php/cadernovirtual/article/viewFile/588/420, acesso em 02/05/2015, 
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9799, acesso em 02/05/2015
http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/suas, acesso em 02/05/2015
http://www.campinas.sp.gov.br/arquivos/cidadania-assistencia-e-inclusao-social/cras_informativo.pdf, acesso em 04/05/2015
http://www.minasdown.com.br/?s=loas, acesso em 04/05/2015
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http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/assistencia_social/gestao_de_beneficios/acao_jovem/index.php?p=1905, acesso em 04/05/2015
COUTO, B. R.; YASBECK, C. Sistema Único de Assistência Social no Brasil: Uma realidade em Movimento. São Paulo: Cortez, 2011. PLT 511.
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