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HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR

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Clínica Médica de Cães e Gatos 
 
1 Lívia Maria 
HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR 
ETIOLOGIA 
O grande vilão da alergia alimentar é a ingestão das proteínas. As proteínas são moléculas 
grandes que passam pelo enterócito onde serão absorvidas e “chamam a atenção” do sistema 
imunológico e então todo o processo de alergia se inicia no intestino. Porém, a maioria dos sinais 
será dermatológica, apesar da possibilidade de acontecer casos gastroentéricos (diarreia) e 
neurológicos (convulsão). 
• Acesso ao alérgeno ao trato gastrointestinal – trofoalergeno 
• Reação começa no intestino só que manifesta na pele 
• Reações – dermatológicas, gastroentericas (poucos- diarreia e vomito), neurológicos 
(convulsões) 
• Moléculas grandes – proteínas, (bovina, frango, ovo, soja ) caseína, lipídios, 
carboidratos e aditivos , corantes e conservantes 
• Para descobrir é necessário fazer dieta de eliminação 
• Sinais cutâneos são mais comuns 
• Não tem cura, apenas tratamento 
DERMOGRAMA 
 
• Prurido moderado a interno, não 
sazonal 
• Eritema 
• Escoriações 
• Pápulas e placas 
• Hiperceratose e/ou lignificação 
• Áreas de malassezia – cheiro ruim 
Diferença para atopia é que não tem xerose – da barreira cutânea. 
Animais com hipersensibilidade alimentar começa manifestar antes de 1 ano e tem uma 
coceirinha nos ânus (fica esfregando no chão), diarreia inexplicável. 
A área ventral (axilas, abdômen) do animal será a mais afetada, assim como a face, o redor dos 
lábios, face, olhos, região perilabial. As patas coçam bastante e o paciente apresentará otite. A 
HA pode gerar lesões no dorso. A Malassezia estará presente como infecção secundária devido 
às áreas úmidas e quentes das lesões. 
 
 
 
 
Clínica Médica de Cães e Gatos 
 
2 Lívia Maria 
PREDISPOSIÇÃO 
• 0 a 1 ano – animais jovens 
• Verminose predispõe? - suspeita 
• Desmame precoce – supõe 
• Poodle, Lhasa apso, Shih tzu, raças puras (mesmas raças da atopia) 
DIAGNÓSTICO 
Dieta hipoalergênica – terapêutica 
Deve ser constituída exclusivamente por uma proteína na qual o animal nunca teve contato. 
(cordeiro, soja, peixe). Dieta de exclusão – só come essa ração e água em um período de 8 a 12 
semanas. O animal parou de coçar – então é hipersensibilidade alimentar. 
Terapia antisseborreica, antimicrobiana, umectante e antipruriginosa – só se tiver infecção 
secundária 
Na prescrição, devemos esclarecer na receita: - Fornecer EXCLUSIVAMENTE a ração por 12 
semanas. O “efeito” será visualizado entre 8-12 semanas. 
Não fornecer nenhum outro alimento durante o período de teste. 
DIETA CASEIRA 
• Arroz integral ou batata 
• Fonte proteica que o animal não tenha entrado em contato (cordeiro ou peixe) 
• Óleo de canola e/ou semente de girassol 
• Água mineral 
• Período: 8-12 anos 
RETORNO 
Marca o retorno com 30 dias: 
• Se em 30 dias não melhorou – ATOPIA 
• Se persistir prurido em 50% - ATOPIA E HA 
30 a 50% dos cães atopicos tem HÁ 
DAPE x HA x ATOPIA 
 
Inicialmente, tratamos o animal para DAPE. Apesar de apresentar dermograma mais diferente, 
o animal atópico pode apresentar sinais de atopia com a saliva da pulga ou do carrapato. Ou 
seja, ele pode manifestar dermograma de atopia, mas o alérgeno é a saliva da pulga ou 
carrapato. Então realizamos o protocolo da DAPE. Melhorou a coceira? Não. Então iniciamos o 
protocolo de HA com terapia dietética. Se melhorar, é HA. Se não melhorou, é atopia. Se 
melhorou consideravelmente, mas não totalmente, provavelmente o paciente tem HA e 
ATOPIA. Devemos sempre explicar ao tutor que o diagnóstico é terapêutico e a necessidade de 
testar o tratamento até concluir a triagem das dermatopatias alérgicas. 
Clínica Médica de Cães e Gatos 
 
3 Lívia Maria

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