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RESUMO N1-P1-GRANDES

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1 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
RESUMO N1 – P1 – CLÍNICA DE GRANDES 
SEMIOLOGIA GERAL - Profº Nicolly – DATA: 06/08/08 
CLÍNICA MÉDICA 
 
- Cura se da através do tratamento 
- A escolha da melhor forma de terapia depende do Diagnóstico = Minucioso Exame Clínico 
- Se aplica mais a clínica humana Sintomas – Paciente conta para você X Sinais – O que o médico vê 
- Sintoma – Anima está mostrando na sua frente (ex: tosse) X Sinal – O que você vê no exame físico → Na prática acabam sendo 
sinônimos 
DIAGNÓSTICO 
- Não pode ser precipitado e nem muito tardio, pode ser 
duvidoso 
- Se for muito precipitado pode acabar deixando passar 
algo 
- Se for muito tardio pode piorar um tratamento 
- Sempre fazer um exame clínico minucioso e eficaz 
 
 
 
“Erros” comuns do diagnóstico: 
- Anamnese incompleta ou falha (Histórico - passado 
e anamnese – acontecendo agora) 
- Exame físico superficial ou feito sem minuciosidade 
- Conhecimento inadequado dos exames disponíveis 
- Impulso em tratar antes de estabelecer um 
diagnóstico correto (Relação custo benefício se o 
proprietário levantar essa questão – Não 
economizar pelo proprietário se ele não levantar a 
questão) – Questão dis tratamentos sintomático 
QUEM SÃO NOSSOS PACIENTES? 
- Classe: mammalia 
o Glândulas mamárias para alimentar 
filhotes 
o Pelos e/ou glândulas sudoríparas para 
termorregulação 
o Sistema nervoso altamente diferenciado 
- Taxonomia 
- Equideos 
- Pequenos e grandes ruminantes 
CLÍNICA MÉDICA 
- CLASSE: mammalia –possui várias ordens 
- Animais com cascos -divididos em 2 ordens: 
- Artiodáctilos: cascos com número par de dedos 
o ex.: FAMÍLIA –Bovidae 
- Perissodáctilos: cascos com número ímpar de dedos 
o ex.: FAMÍLIA –Equidae 
 
DOENÇA
EXAME DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
Consevativo 
ou cirurgico
SEMIOLOGIA
2 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
DEFINIÇÃO E TERMINOLOGIA 
- Expor com clareza e exatidão os caracteres genéricos diferenciais de uma coisa 
- Estudo do vocabulário de uma ciência ou arte; nomenclatura peculiar de uma ciência 
Resposta protetora localizada provocada por lesão ou destruição tecidual, que serve para destruir, diluir ou bloquear o agente lesivo e o tecido 
lesador; caracterizado agudamente por dor, calor, rubor e tumor → INFLAMAÇÃO 
Exemplo cavalos segurados (de esporte) e deve conversar por laudo, linguagem entre veterinários e veterinário no campo. 
SEMIO → SINAL LOGIA → ESTUDO 
“Informações obtidas a partir de histórico e exames que conduzem a elaboração de hipótese diagnóstico” 
CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS: 
LOCAIS: Localização do sintoma 
GERAIS: Animal apresenta como um todo o sintoma 
PRINCIPAIS: Sintoma pode identificar um sistema (Ex: Tosse – Trato respiratório) 
PATOGNOMÔNICO: Sintoma é especifico da doença, sinais clássicos de determinada doença (EX: Tétano – Sintomas: Protusão de 3 
palpebra, musculatura rígida em pata e cauda e bandeira) 
SEMIOLOGIA GERAL: 
- Estabelecer um padrão de exame clínico para auxílio à clínica médica 
- Critério individual (conduta própria), mas que englobe todos os meios semiotécnicos e procedimentos necessário. 
EXAME CLÍNICO = Exame físico + Anamnese 
 
IDENTIFICAÇÃO E ANAMNESE 
Identificação do animal 
Ficha clínica: Nome, proprietário, sexo, idade, peso, espécie e raça, número de registro ou chip, resenha 
Histórico e Anamnese: 
- História progressa 
- História atual ou reclamação principal 
OBS: ENTEROLITO: Calculo formado no intestino grosso de equinos 
 
 
 
 
 
Diagnóstico
Anamnese 
(50%) Exame físico 
(35%)
Exames 
complementares (15%)
3 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
ANAMNESE: 
Perguntas mais comuns para animais de companhia: 
1. Queixa principal 
2. Quando começou? 
3. O animal defecou? Normal/pastosas/ consistente 
4. Urinou? Normal/ frequência/ quantidade 
5. Tem apetite? 
6. Vacinado? Vermifugado? Quando? 
7. Rotina do animal 
Análise do tutor, geralmente apresenta bastante detalhes 
Tratamento individualizado 
Perguntas onde há concentração de animais: 
1. Queixa principal 
2. Quando começou? 
3. Quantos animais estão acometidos? 
4. Esta queixa já aconteceu outras vezes na propriedade? 
5. Manejo da propriedade? Sanidade, vermifugação, 
vacinação, responsável 
Dicas: Trabalhar com amostragem, pensar em custo/benefício 
MEIOS SEMIOTÉCNICOS: 
 
- Toda vez que eu usar um instrumento é Indireta, se não precisar de nenhum instrumento é direta 
- Ver o animal no ambiente dele é mais fidedigno do que o animal ao ser transportado para algum lugar (Inspeção a campo muito valiosa) 
- Inspeção indireta – Exemplo: Uso de luz para tratamento oftalmológicos 
- Palpação (Tato) – Traz informações muito ricas, saber o local certo de cada lugar (Ex: Ceco sempre do lado direito, Flexura pélvica 
sempre do lado esquerdo) 
- Palpação indireta – Exemplo: Uma sonda esofágica (Saber a textura do que está la dentro, saber se é no esôfago ou algo extraluminal) 
- Auscutação (audição) sempre indireta – FC, FR, Classificação de ritmo e batimentos 
- Percussão – Identificar gás 
- Olfação – Importante para grandes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inspeção
• Direta
• indireta
Palpação
• Direta
• indireta
Auscutação
• Direta
• indireta
Percução
• Direta
• Indireta
Olfação
• Direta
4 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
1. INSPEÇÃO: 
- Estado de consciência 
- Postura 
- Locomoção 
- Condição física e corporal 
- Pelo (higiene, manejo) 
- Características respiratórias 
- Direta ou indireta 
Manejo sempre é muito importante – Excesso de manejo ou falta 
dele é sempre ruim 
2. PALPAÇÃO: 
- Direta – pressão, tato 
- Indireta – sondas, pinça de casco e etc 
- Consistências Observáveis: FIRME/ DURA/MOLE 
- Conteúdo: PASTOSO/ CREPTANTE/ FLUTUANTE 
- Temperatura: QUENTE/ FRIO 
3. PERCUSSÃO: 
- Direta – realiza com os dedos 
- Indireta – digito digital e martelo-pleximétrica 
SONS FUNDAMENTAIS: 
- Claro (“normal”) 
- Timpânico (Som com bastante gás – som metalizado) 
- Maciço (Batendo na madeira) 
4. AUSCUTAÇÃO: 
Indireta 
SONS FUNDAMENTAIS: 
- Cardíacos – sons ou bulhas 
- Respiratórios – laringo-traqueal propagado e 
murmuro vesicular 
- Instestinal – Rumên, seco 
6/7/8 EIC – Auscutação respiratória 
3/4/5 EIC – Auscutação cardíaca 
5. OLFAÇÃO: 
Capacidade individual 
Pouco utilizada 
ODORES: 
- Normal (Sui generes) 
- Inodoro (água) 
- Fétido (podre) 
- Azedo 
Refluxo – PH Muito alcalino e cheiro clássico (Alteração no intestino 
delgado 
 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
Exames laboratoriais: 
- Hemograma 
- Sorologia 
- Urinálise 
- Cultura e antibiograma 
 
Exames de imagem: 
- RX 
- Ultrassom 
- Endoscopia 
- Cintilografia (mostra onde está inflamado- ainda não tem 
no BR), tomografia, termografia, ressonância magnética 
 
5 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
EXPERIÊNCIA SEMIOLOGICA - PROFº Nicolly – DATA: 13/08/18 
INSPEÇÃO: 
1. Lesão assimétrica aftosas e ulceradas com crostas localizadas em mucosa oral e língua 
2. Lesões assimétricas hiperqueratóticas localizadas em região de focinho e orelha 
3. Lesões assimétricas disseminadas (localizadas principalmente na região de face direita) superficiais, alopécicas, com morfologia 
condizente a escoriações. Em alguns pontos é possível perceber aspecto de lesão mais profunda e exudativa 
4. Lesão assimétrica, circular, localizado em região de linfonodo retrofaríngeo/parótideo, com morfologia condizente a abcesso 
possibilidade de fistula na região laríngea mais ventral 
PALPAÇÃO: 
1. Rígido - Duro (Osso) 
2. Firme (Musculo, órgão) 
3. Mole (órgão com cavidade) 
4. Creptante (efisema) 
5. Pastoso (Pus) 
6. Flutuante (I.D) 
7. Quente (Inflamação) 
8. Frio (Vaso constrição periférica) 
A. Gode 
AUSCUTAÇÃO: 
1. Descarga ilio-cecal ou ceco-cólica (Vazio do flanco do lado direito – 1 a 3 por 3 min) 
2. Auscutação do cólon maior 
3. Intestino delgado (Auscutação do flancodo lado E) 
4. Rolamento ruminal (Vazio do flanco do lado E – 5 a 14 mpm em 5 min) 
5. Auscutação traqueal (som limpo) 
6. Auscutação pulmonar (Equinos até 20 mrp – rotina 10-14) 
7. Frequência cardíaca (Equinos – 20 a 40 bpm) 
PERCUSÃO: 
1. Maciço -Preenchido 
2. Claro (Pulmão) – aberto 
3. Timpânico 
OLFAÇÃO: 
1. Ácido (vinagre, silagem de boi) 
2. Sui generes 
3. Inodoro 
4. Cetônico (diabetes, acumulo de corpos cetônicos) 
5. Fétido 
 
 
 
 
 
6 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
AULA PRÁTICA CLÍNICA DE GRANDES - PROFº Nicolly – Data: 20/08/18 
BOVINO: 
Identificação/ Histórico/ Anamnese: 
- Valdete – anos:5/6 
- Vacinação/vermifugação 
- Rotina do animal: Pet 
EXAME FÍSICO: 
AUSCUTAÇÃO: 
- FC: 40 A 60 BPM 
o 3/4/5 EIC lado E 
o 4 EIC lado D 
o Choque pré-cordial: + fácil 
- FR: Traqueal (garganta) 
o 6/7 EIC (até 30) 
o 20 – 30 MPM 
- RUMINAL: Vazio flanco E 
o 3 MPM/ 3 MIN 
o 7 a 14 MPM/ 5 MIN 
o Consegue visualizar 
TEMPERATURA: Retal 
- Encostar na ampola retal 
- 38,5º C – 39,5º C 
PULSO: Base da cauda 
MUCOSA: Fazer primeiro 
- Gengival, ocular e vulvar 
- Normocorada/rósea 
TPC: 1-2 Segundos 
LINFONODO: Retro faríngeo e submandibular 
CAVALO (ÉGUA) 
Identificação/ Histórico/ Anamnese: 
- Elza (tordilha) – Anos: 8-10 
- Ração/ Feno (Capim desidratado) 
- Vacinação/ Vermifugação 
- Rotina do animal (PET) 
EXAME FÍSICO: 
AUSCUTAÇÃO: 
- FC: 20 A 40 BPM 
- FR: 10 A 14 MPM (Quente e/ou estressado – até 20) 
- Descarga ílio-cecal: Vazio do flanco do lado D 
o 1 a 3 des/ 3 min 
- Abaixo do flanco auscuta o cólon 
- Avaliar por cruz (Lado E e D) 
- Vazio do flanco E: Intestino Delgado 
TEMPERATURA: Retal 
- 37,5ºC – 38,5ºC 
- (39ºC > é febre) 
PULSO: Afecção dorsal e palmar 
- Base da cauda, sub- mandibular 
MUCOSA: Fazer primeiro 
- Gengiva, ocular, vulvar 
- Normocorada/ Rosea 
TPC: 1- 2 Segundos 
LINFONODO: Retro faríngeo e submandibular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
EQUINOS 
AÇÕES PROFILÁTICAS EM EQUINOS - PROFº Nicolly – DATA: 03/09/18 
PREVENÇÃO: 
- Medicina Preventiva X Medicina curativa 
- Práticas de bom manejo → Prevenir doenças 
- Programas de profilaxia → Custo x Benefício 
- Programa de profilaxia que visam vistoriar como está o 
estado geral da fazenda com o objetivo de prevenir 
algumas doenças 
- Soro – anti-corpo pronto para determinada doença 
- Se o animal tiver a doença novamente não irá ter anti-
corpo contra, será como se tivesse tido a primeira vez 
- Vacina – tem parte do agente patogênico para 
desenvolver o anti-corpo 
- Quando devo vacinar um animal? Deve estar saudável 
(antes de tudo) 
- Não adianta nada vacinar o animal e não ter um bom 
manejo ambiental, pois a maioria das doenças são 
infecto contagiosas e outros vão poder adquirir a 
doença 
- Animais que não tem uma dieta nutricional correto não 
adianta vacinar pois o animal não vai ter força para 
desenvolver os anti-corpos 
- Não adianta vacinar se não checar os animais novos 
antes de incluir no plantel 
VACINAÇÕES: 
Principais doenças infecciosas 
Reduz morbidade e mortalidade 
Deve-se incluir: 
- Baias arejadas 
- Limpeza do ambiente 
- Quarentena 
- Manejo alimentar 
- Isolamento de animais doentes 
RAIVA (RAIVA RURAL): Da para saber por estudo de onde o 
vírus veio 
- RNA do gênero Lyssavirus da família Rhabdoviridade 
- Hospedeiros: Todos os mamíferos 
- Em equinos no Brasil é transmitida pelo morcego 
hematófago Desmodus rotundus 
- 100% fatal 
- Zoonose*** 
Equinos é considerado um hospedeiro acidental 
Raiva urbana: que é transmitida pelo cachorro está bastante 
controlada, já a raiva rural não é tão bem controlada 
Maior transmissor para os equinos são os morcegos, podem ser 
tanto os frutíferos quanto os mamíferos 
- Primovacinação com 5 meses – pois antes disso ele 
está protegido pelo colostro da mãe, 5 meses é a hora 
que separa o animal da mãe – não costuma fazer 
reforço 
- Vacinação anual 
- O ministério da agricultura brasileira: Vacinação 
semestral – em regiões com alta incidência de casos 
Sintomas: 
Alterações inespecíficas do sistema nervoso central (Animal pode 
ter paralisia/parezia, head tilt, progressão aguada) 
TÉTANO: 
- Geralmente o animal é infectado por algum metal 
perfurante 
- Neurotoxina tetânica - Alterações clínicas se dão pela 
toxina tetânica 
- Clostridium tetani 
- Alta mortalidade e mortalidade 
- Vacinação anual 
Patognomonico - Rigidez muscular, hipersensibilidade, cauda em 
bandeira e Protução de terceira pálpebra – o animal está parado 
e mesmo assim mostra a 3 pálpebra 
ENCÉFALOSMIELITES POR ALFAVIRUS: 
Cefaleia e apatia até evoluir para alterações SNC e leva para 
óbito 
ZOONOSE virais que ocorrem em equinos e causam sintomatologia 
neurológica 
- Raiva 
- Encefalite equina do leste (EEE) – vacinação obrigatória 
– Notificação obrigatória 
- Encefalite equina do Oeste (EEO) – vacinação 
obrigatória – Notificação obrigatória 
8 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
- Encefalite equina Venezuelana (VEE) – já tem relatos de 
caso no brasil mas não tem vacinação obrigatória 
- Encefalite de Saint Louis 
- Febre do Nilo Ocidental – já teve relato de contato no 
brasil 
- Doença DE Borna 
- Encefalite causada pelo vírus Hendra 
- Encefalite causada pelo vírus Nipah 
Leste e oeste 
Primovacinação com 5 meses → Reforço com 6 meses 
Vacinação anual 
 
- Encefalomimelite Equina do leste (EEE): EUA é a 
encefalite mais severa estimando letalidade de 80-90% 
nos animais e 65% em humanos 
- BRASIL: Isolamento do vírus em equinos, aves e vetores 
- Encefalomielite Equina Oeste (WEE): EUA e Canadá, com 
letalidade de 3-4% em humanos e animais maior que 
50%. BRASIL: Isolado no RJ em 1861 
- Encefalomielite Equina Venezuelana (VEE): Não relatada 
no Brasil. 
 
INFLUENZA: 
- Não é Zoonose mas é altamente infectocontagiosa 
- Vírus da “gripe equina” 
o Gênero influenzavirus 
o Acomete o trato respiratório 
- Altamente contagiosa 
o Aerossóis 
o Contato direto 
- Mais comum concentração de animais - Hípicas, centros 
equestres 
Vacinação: 
- Primovacinação: 5 meses – reforço com 6 meses 
- Locais com alto risco de contaminação – A cada 6 
meses ou 4 meses (Endemicos) 
Concentração de animais: Hípicas, centrais equestres – A cada 6 
meses 
Se animal é de salto tem sempre que estar no passaporte, 
principalmente para provas oficiais 
HERPES VÍRUS EQUINO: Rinopneumonite equina 
- Associada a afecções de trato respiratório poltros e 
adultos 
- Aborto em éguas 
- Contato direto ou indireto entre os animais 
Tem algumas sepas que tem alterações neurológicas 
Vacinação: 
- Primovacinação: 4 meses (comum fazer com 5 para 
facilitar manejo) 
- Reforço: 5 meses 
- Vacinação semestral 
- Éguas reprodutoras: reforço adicional no 5º, 7º e 9º 
mês de gestação 
Animais novos no plantel deve ser sempre revacinados – mesmo 
que apresente histórico de vacinação (Primeiro faz uma 
quarentena antes de colocar ele no lote) 
- Reforço em animais adultos 
TRÍPLECE: 
- Encefalomielite 
- Influenza 
- Tétano 
Raiva – faz sempre separado das outras 
Para emitir alguns documentos precisa das vacinas – GTA, 
passaporte, manter o animal no CT, haras, hípicas 
 
 
 
VERMIFUGAÇÃO: 
Chance de reinfecção é muito maior 
9 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
 
Vermes mais comuns: 
- Grupos de nematoides (vermes redondos) 
- Grupos de cestoides (vermes achatados) 
Fatores que influenciam na escolha: 
- Idade 
- Estudo nutricional 
- Grau de exposição aos parasitas (criação 
extensiva/intensiva) 
- Clima 
Diferentes estratégias de controle 
Vermifugação de todos os animais periodicamente: 
- Princípio ativo 
- Composição de produto 
Mundo ideal: Vermifugar apenas animais que apresentam níveis 
altos de infestação 
Coproparasitológico completo (exame de fezes): 
Ovos por grama (O.P.G) 
- Até 300 é aceitável - 300-400 média 
VERMIFUGAÇÃO: (Rotina)POTROS: 
- Desde o primeiro mês até o desmame – problema é 
adquirir resistência 
Coprofagia – natural 
ANIMAIS ADULTOS: 
Intervalo de 60-90 dias regulamente 
Exemplos: 
- Moxidectin – 0,4 mg/kg – cada 90 dias 
- Ivermectina – 0,2 mg/kg – cada 60 dias 
Vermes chatos: 
- Palmoato de Pirantel – 6,6 mg/kg – pelo menos duas 
vezes ao ano, principalmente nos animais jovens 
- Praziquantel – 2,5 mg/kg – normalmente associado a 
Ivermectina 
Cuidado: Com as dosagens dos princípios ativos no produto 
 
CONTROLE DE VERMES: 
- Rodizio de pastagem - parte do ciclo do verme é no 
pasto 
- Limpeza das baias – para animais encocheirados 
- Esterqueiras adequadas – descarte correto das 
escretas 
 
 
 
 
 
 
10 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
NEONATOLOGIA EQUINA - PROFª Nicolly – DATA: 10/09/18 
NEONATO 
POTRO AO NASCIMENTO: 3 A 4 MESES 
- Adaptação neurológica 
- Cardiovascular 
- Pulmonar – hematose, expande o trato respiratório para que comece a respirar 
- Gastrointestinal e musculoesquelética – até consegui ganhar maturidade como um todo 
Na maioria da vezes éguas vão parir no período noturno, madrugada, em locais que a égua está muito acostumada pode ocorrer parto de dia. 
Ideal que o parto sempre seja assistido, pensando não somente na éguas, mas como no potro 
Tempo de gestação da égua é de 11 meses 
No terço final a barriga da égua “desce”, começa a ter sensações de desconforto abdominal, varia de acordo com a égua se ela é primípara 
ou multípara 
Posição correta para o potro sair: Cervico – sacra e vem com os membros anteriores pela frente 
Ela fica deitando e e levantando, o potro pode sair enquanto está deitada ou em pé, a placenta vem logo depois e pode vir até 2 horas depois 
Mãe limpa região pubial, para estimular a defecar e limpa a região de secreção em face e seca o potro como um todo, o potro f ica tentando 
levantar e ir mamar o colostro, tudo isso tem que acontecer em até 2h (ideal) 
Na maioria das vezes o momento que o animal vai mamar o colostro é o momento que sofre o reconhecimento materno e sofre o imprint, 
por isso quanto menos interversão do homem, melhor é a relação do potro com a mãe, se o animal é rejeitado é onde acontece a maioria dos 
acidentes (ex: pisoteamento) 
CARACTERISTICAS BÁSICAS DE ADAPTAÇÃO: 
- Reflexo de sucção: imediato – não coloca o dedo na boca do potro a não ser que suspeite que tem alguma afeçção, pois é uma fonte 
de contaminação 
- Potros normais: decúbito esternal imediato e posicionamento em pé nas 2 primeiras horas 
IMPORTANTE: 
- Identificação precoce de uma anormalidade 
- Neonato DIFERENTE de cavalo pequeno 
- Exame clínico por pormenorizado – APGAR MODIFICAÇÃO – avalia dentro das duas horas 
Potro não tem nenhum tipo de reserva então pode entrar em hipotermia e Hipoglicemia muito rapidamente 
PARÂMETROS 0 1 2 
FC Não detectado <60bpm >60bpm 
FR Não detectado Baixa e irregular 40 a 60 mpm e regular 
TÔNUS MUSCULAR Decubito e flácido Decúbito com tônus Posição esternal 
ESTÍMULO NASAL Não responde Leve contração Tosse ou espirro 
APARÊNCIA DAS MUCOSAS Atulada Rósea clara Rosada 
Animal precoce = nasce antes dos 11 meses 
Animal atermo = animal não normal 
Observação da mãe auxila: 
Égua só tem duas tetas 
 
11 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
CUIDADOS BÁSICOS COM OS NEONATOS: 
- DEFECAR O MECÔNIO – primeira defecação → fezes mais escurecidas e mais amolecidas, tem que defecar ele em até umas duas 
horas depois do parto 
- Normalmente logo após o nascimento 
- As primeiras mamadas servem de laxante – colostro 
- Máximo 1 ou 2 horas após o nascimento 
SINTOMAS DE RETENÇÃO DE MECÔNIO: 
Tesnesmo – dificuldade 
Alteração postural de arqueação - SIFOSE 
Deve ser identificado dentro das primeiras 2horas 
Para intervir usa Enema – Produto comercial Fliti Enema, água morna e vasilina (pior das hipóteses óleo de cozinha), só faz o enema se tiver 
manifestação clínica ou se dentro de duas horas ele não tiver defecado 
- Ingestão de colostro – Placenta epitéliocorial impede que os anti-corpos passem para o potro então dentro das 4h do parto o animal 
deve ingerir o colostro (se passar disso ele talvez não ingere a quantidade de imunoglobulina que precisaria da mãe) 
- Transferência de imunidade passiva 
- IgG – ID nas primeiras 24 h 
- Qualidade por gravidade > 1065 (70g/L IgG) 
- Fonte alternativa – interessante ter um banco de colostro (Pode congelar o colostro), pode utilizar o Plasma ou Plasma Hiper-imune 
(Alta quantidade de Imunoglobilina – faz um protocolo de vacina mais frequente e tem alta produção de anticorpos) → faz se não 
tiver o colostro – descongela o plasma em banho maria, se não tiver pode coletar de um animal que é o mais saudável da propriedade 
e assim dar o plasma do sangue deste para o potro 
Complicações de administrar o plasma hiper-imune: Animal pode entrar em choque anafilático, comum o animal defecar durante a aplicação. 
Para não dar reação, desce lento, uso equipo de transfusão para ser lento (Aplica se está na dúvida de quanto a qualidade do colostro, na 
dúvida se o animal mamou o colostro – só faz uma administração). Para prevenir reação, leva um corticoide na mão (Dexmetrazona), a cada 
15/20 min chega a tempº (um dos primeiros sinais é a temp aumentar), se começar a dar reação para o plasma e faz o corticoide. (Faz um 
exame físico geral do animal) Na maioria dar vezes se diminuir a velocidade da para terminar a bolsa sem o animal ter uma grande reação. 
Égua acostuma a pasto, normalmente pari no próprio pasto, se está acostumada em baia pari na baia, se tiver que fazr alguma mudança mude 
o animal pelo menos uma semana antes. 
Manter a égua parto do potro para manipular. 
CUIDADOS COM O COTO UMBILICAL: 
- Cauterização química logo após o nascimento (evitar onfaloflebites e septicemias) 
- Iodo a 3 ou 10 % e spray repelente e cicatrizante – na prática só usa o 3% (sprays prata e roxo) → Uma vez ao dia até secar (7 
a 10 dias) – se animal ficar em ambiente controlado não precisa passar o spray, se vai ficar ao pasto ai passa o spray (passar o 
repelente em volta) 
EXAME FÍSICO DOS NEONATOS – PARTICULARIDADES: 
- Parâmetros diferentes dos adultos 
- Dependem da fase etária 
- Alteram rapidamente o quadro clínico 
Neonatos com 1 mês de idade: 
- PC – 60 a 80 bpm 
- FR - 30 a 60 mpm 
- TC – 38,5 a 39,5 ºC 
12 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
Alta incidência de mortalidade do recém-nascido: 
- Hipotermia 
- Hipoglicemia 
- Anormalidades relacionadas a distocia 
DOENÇAS DE NEONATOS - Profº Nicolly – DATA: 17/09/18 
“Distúrbios patológicos durante a gestação, parto ou períparto, devem ser precedidos por acompanhamento intensivo do neonato por até 48 
horas de vida” 
“A identificação precoce de uma anormalidade é o fator que determina a consequência definitiva da doença no potro” 
CUIDADO COM AS DOSES: As doses de adultos não são as mesmas para potros, podem ser diferentes ou para mais ou para menos, cada 
 
OBS: Neonato até 1 mês; Potro 2-3 meses 
AFECÇÕES SISTEMICAS: Não tão comuns 
SINDROME DE ASFIXA PERINATAL: Síndrome de asfixia 
Periparto // Spindrome do Desajustamento Neonatal 
- Por qualquer motivo o animal causou uma 
isquemia 
- Falta de oxigenação celular >>> Hipoxemia e 
Isquemia 
- Terço final da gestação e nos primeiros 30 dias 
pós-parto 
No PERÍODO PRÉ-PARTO está relacionada à: Na maioria das vezes 
as causas têm haver com a mãe 
- Alterações placentárias 
- Anemia da própria égua 
- Hipoproteinemia 
- Endotoxemia 
- Fatores que alteram o fluxo sanguíneo 
uteroplacentário (Distocias de parto) 
No PÓS-PARTO está relacionado: Nos primeiros 30 dias 
- Obstruções das vias aéreas 
o Hipoplasia pulmonar 
o Hérnia diafragmática 
o Disfunção de surfactante 
o Insuficiência cardíaca congênita (rara) 
- Pneumonia (bacteriana ou viral) 
- Lesões do sistema nervoso central 
- Anemia severa 
- Hipoglicemia 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Transtornos cardiorrespiratórios (dispneia e bradicardia)- Cianose 
- Letargia (Primeiro sinal) 
- Alterações neurológicas comportamental (convulsões) 
TRATAMENTO: É sintomático; Pode ser utilizado 
anticonvulsionantes, fluidoterapia, antibioticoterapia 
PROGNÓSTICO nunca é bom, na maioria das vezes deixas sequelas 
irreversíveis 
 
 
13 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
ISOERITRÓLISE NEONATAL: Acomete de 1 a 2% dos potros neonatais 
CAUSAS: 
- Incompatibilidade do grupo sanguíneo da égua com o do 
potro, levando a uma hipersensibilidade do tipo 2. (Aguda 
– parecido com choque anafilático) 
- Com a ingestão do colostro >> o potro absorve anticorpos 
E maternos 
- Os anticorpos maternos irão atuar diretamente contra 
as hemácias dos potros, provocando lise e/ou aglutinação 
- Medula óssea não consegue recompensar esta perda >>> 
Anemia >>>> Hipóxia 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Aparecem de 2 a 24 horas após a ingestão do colostro 
o Hiperagudo: 8 a 36 H 
o Agudo: 2 a 4 dias 
o Subagudo: 4 a 5 dias 
- Palidez de mucosa 
- Hemoglobina 
- Hemoglobinúria 
- Fraqueza 
- Diminuição da sucção 
- Taquicardia 
- Taquipneia 
- Pode desenvolver septicemia e convulsão 
Prognóstico tende a ser ruim 
TRATAMENTO: Suporte 
- Alimentação (Leite/colostro – de outra égua) 
- Fluidoterapia – suporte, pode entrar com suporte de 
glicose 
- Transfusão sanguínea (A campo pode pegar o sangue do 
doador e do receptor, colocar numa placa de pétri e ver 
se aglutina) 
- Antibioticoterapia – na maioria das vezes de amplo 
espectro 
Cabestro de esparadrapo para manter a sonda nasogástrica 
Dificilmente perde esse animal por alterações infecciosas, 
normalmente é por hipotermia e hipoglicemia 
SEPTICEMIA NEONATAL: Por qualquer bactéria, que vai para qualquer parte do corpo 
- Os potros podem ser acometidos ainda na vida uterina 
ou ao logo após o parto (Acompanhem sempre a mãe) 
- A causa mais comum é a falta de imunidade passiva 
adquirida através do colostro 
- Óbito (3-4 dias) 
- Atraso no desenvolvimento 
- Lesões irreversíveis (Poliartrite) 
- Responsável pela maioria das mortes equinas antes dos 
7 dias de idade 
- Doença sistêmica >> disseminação hematógena de 
microorganismos e de seus subprodutos pelo organismo 
CAUSAS: 
- Infecção durante a gestação: 
o Placentite 
o Infecção uterina 
o Infecção respiratória 
o Umbilical após o parto 
- Falha na transferência de imunidade passiva (colostro) 
HISTÓRICO: Superpopulação e más condições de higiene, depressão 
e queda na ingestão de leite, prematuridade (<320 dias) 
SINTOMAS: 
- Apatia, letargia, diminuição das mamadas e decúbito 
- Febre, taquicardia, taquipneia, desidratação, alterações 
pulmonares, diarréia (pode ter ou não) 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
- Hemograma (Animal adulto: Leucopenia importante e 
depois uma leucocitose), Proteína total e Fibrinogênio – 
ótimo indicador ( > 500 mg/d) 
- Taxa glicêmica ( < 90mg/dl) 
Os PRINCIPAIS AGENTES que estão envolvidos são: 
- Actinobacillus equuli. 
- Escherichia coli 
- Streptococcus sp. 
- Klebsiella sp. 
SINAIS CLÍNICOS >> Inespecíficos: 
- Prostrações 
- Febre 
- Diarréia 
- Desidratação 
- Apatia 
- Movimentação incordenada 
- Anorexia 
- Toxemia 
14 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
- Mucosas congestas (Ameaça a vida) 
- Uveíte (No olho, bastante vascularizado) 
- Hifema (Hemorragia na câmara anterior) 
- Taquicardia 
- Taquipneia 
- Hipópio (Pus na região da câmara anterior) 
TRATAMENTO >> Intensivo: Suporte 
- Antibioticoterapia (Amplo espectro) 
- Fluidoterapia (Pode ter suporte com glicemia) 
- Oxigenioterapia 
SÍNDROME CÓLICA: Dor abdominal 
- Retenção de mecônio 
- Uroperitônio (Trauma da mãe) 
- Úlcera gastroduodenal (Bastante comuns) 
- Obstruções intestinais com estrangulamento vascular 
(Instussuscepção e verminoses) 
ÚLCERAS GASTRODUODENAIS: 
- Mais comum em animais de 1-4 meses de vida 
- Administração de anti-inflamatório 
- Submetido a estresse (desmame, doença) 
SINAIS CLÍNICOS: 
- São inespecíficos, variando de cólicas 
recorrentes/crônicas 
- Diminuição do apetite 
- Episódio recorrente de diarréia 
- A cólica tende a piorar após a amamentação ou 
alimentação 
- Pitialismo (salivação excessiva) 
Cólica piora após alimentação/amamentação 
TRATAMENTO: 
- Alívio da dor 
- Diminuição da acidez gástrica 
- Protetores de mucosa 
OBSTRUÇÃO INTESTINAL COM ESTRANGULAMENTO VASCULAR: 
- Idade de 2-4 meses 
- Transição de leite-alimento sólido 
- Insussuscepções 
- Vólvulas 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Dores intensas e persistentes 
- Não responsiva a analgésicos 
- Motilidade desorganizada levando a atonia intestinal 
- Distensão abdominal moderada/severa 
- Refluxo (Alcalino) 
TRATAMENTO: 
- Emergencial!!!! 
- Exclusivamente cirúrgica 
- Laparotomia exploratória, enterectomia do segmento 
acometido 
SÍNDROME CÓLICA – DIARRÉIAS: - Profª Nicolly – DATA: 24/09 
Fezes normais – cibalas → Bolinhas 
Nos potros enquanto estão lactantes não formam cibalas extas, tendem a serem esverdeadas e sembre hidratadas (molhadinhas) 
Diarreias – amolecidas ou até mesmo líquidas 
Trata-se de uma afecção bastente comum nos potros e muitas vezes auto limitante 
- Endoparasitas – Strongyloides westeri 
- Bactérias – Salmonella, Escherichia coli e Clostridium perfriges 
- Vírus – rotavírus e Corona vírus 
Importante: Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico 
Nem sempre conseguimos identificar a causa da diarréia, mas deve manter o equilíbrio eletrolítico do animal (Hidratação), potros por não terem 
reserva energética desidratam muito rápido, 2-3 dias pode perder o animal, comum perder por Hipovolemia 
 
15 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
- NEMATÓIDES: 
o Strongyloides westeri → Tendem a ser 
autolimitastes 
o Strongylus vulgaris → Cólicas tromboembólicas 
o Pequenos estrôngilus → Raros em potros 
Presentes normalmente nos animais saldáveis, mas tendo um 
desiquilíbrio elas crescem demais e da a afcção 
Para saber se essa diarréia é por causa de vermes faz OPG (Existe 
um limite que pode ter, se passa do limite provavelmente o animal 
tem a diarréia por causa disso) 
HISTÓRIA: Diarréia e perda de apetite 
SINTOMAS: 
- Diarréia fétida ou não (se for fétida provavelmente tem 
um agente microbiano envolvido), fezes de cores 
alteradas (Pela cor analisar se o quadro de diarréia é por 
alguma alteração sistêmica ou do trato gastrointestinal) 
e muito líquidas, glúteos sem pelos e avermelhados 
- Identificar afecções sistêmicas ou do trato 
gastrointestinal 
- Alterações de temperatura, desidratação, taquicardia, 
taquipneia 
 
 
EXAME COMPLEMENTARES: 
- Hematologia (Hemograma), Cropocultura bacteriológica 
(Cuidado pois todas as bactérias vão crescer pois estão 
normalmente presentes na flora intestinal – Não é 
comum fazer) e cropoparasitologico 
Analisa o anima e consegue ver o “bumbum” sujo (Curvilhão sujo), 
rabo melecado de fezes 
TRATAMENTO: 
- Fundamental a manutenção da hidratação por meio da 
fluidoterapia 
- Manutenção da ingestão de leite (Pode usar gicose por 
via parenteral também) 
- Antibióticos – Somente com a confirmação da existência 
da infecção por bactéria (Afcções virais costumam ter 
uma secundária bacteriana e acaba fazendo também) – 
(Usa: cefalosporinas, enrofluxaxina, metronidazol e 
quinolonas) 
- Agentes adsorventes (não permite a absorção) e 
protetores de mucosa como o Salicilato de Bismuto, 
Caulim, Pectina e carvão ativado (Para não absorver 
toxinas – não ter toxemia) 
- Probióticos (Proteger a flora intestinal – quando não tem 
mais nenhum sinal só o caso de diarréia e avalia, se 
persistir ai avalia) 
DOENÇAS DO TRATO RESPIRATÓRIO: 
2º Segmento de enfermidades que mais ocorre no Brasil → 
Características de manejo 
- Elevada lotação de animal 
- Transporte dos potros 
- Falta de vacinação 
- Não transferência de imunidade passiva através do 
colostro 
AGENTES CAUSADORES: 
- Vírus da Influenza equina 
- Herpisvírus equino 
- Rhodococcus equi 
- Streptococcus equi 
RODOCOCOSE: 
- Rhodococcusequi - Bactéria oportunista 
- Algumas regiões atingem índice de mortalidade de 80% 
- Potros de 1 a 4 meses de idade 
- Bactéria oportunista 
- Resistente ao ambiente (solo) - Difícil de controlar - Não tem nenhum tipo de desinfecção do ambiente que consegue eliminar 
- Nos primeiros dias de vida → Apresentação pode ser uma enterite 
1 a 4 meses: Transferência da imunidade passiva começar a cair e o sistema imunológico dele começar a funcionar (Imunidade Ativa) 
 
 
 
 
16 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Broncopneumonia 
- Dispneia 
- Febre 
- Tosse 
- Apatia 
- Corrimento nasal mucopurulento 
- Anorexia 
- Osteomielite (secundária) 
- Abscessos subcutâneos 
- Uveite/ Hipópio 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
No raio-x consegue ver abcessos, aumento de radiopacidade difuso 
Ultrassom: Pleurite (Cauda em cometa), Neoformações (Abscesso – 
Mais crônica a chance de salvar sem algum tipo de sequela é 
pequena) 
PREVENÇÃO: Consegue fazer Plasma Hiperimune → Melhorar o 
sistema imunológico dos animais (Mesmo no começo, mesmo que 
tenha tomado o colostro) – Prevenção (Se a propriedade tem 
histórico de ter) 
 
 
 
TRATAMENTO: 
- Antibióticoterapia: Azitromicina com eritromicina ou 
Azitromicina com rifanpsina (Mais atual) 
- Fluidoterapia 
- Amamentação 
 
- Profilaxia: 
o Em locais de surtos Plasma HIperimune em todos 
os potros nascidos 
o Certificar que os potros mamaram o colostro 
Sempre tenta trabalhar com o mais proximo fisiológico, leva o potro 
até a mãe para mamar, se não quer pega e ordenha a mãe e da 
para o potro, se não funcionar sonda naso-gastrica (Pode deixar 
fixo ou sempre sondar e tirar) 
AFECÇÕES UMBILICAIS: 
HÉRNIA UMBILCAL: Desenvolvem se de 0,5-2,5% dos equinos 
CAUSAS: 
- Incluem tração excessiva do cordão umbilical 
- Infecções umbilicais 
- Alguma falha na musculatura 
Hérnia composta por 3 estruturas (anel fibroso, saco herniaria e o 
conteúdo), normalmente faz um saco fundo e comum entrar e sai 
I.D nela, problema é quando encarcera (ficar pressa) pois ai gera 
cólica, na maioria das vezes o conteúdo é redutilvel (Por isso 
consegue fiferenciar de uma neoformação) 
TRATAMENTO: 
- Fecha espontaneamente <5 cm 
- >5 costuma fazer Herniorrafia (Pode fazer a campo se 
tiver condições) 
- Estética 
- Precaução por estrangulamento de alças intestinais 
(Incomum) 
 
 
 
PERSISTÊNCIA DO ÚRACO: 
- Úraco é um canal que corre junto aos vasos umbilicais e 
elimina a urina fetal para a cavidade alantóidea 
- Este deve obliterar logo após o nascimento 
SINAIS CLÍNICOS: O animal urina pelo umbigo (O umbigo nunca vira 
uma cicatriz umbilical e vira porta de entrada para microrganismos) 
TRATAMENTO: 
- Conservativo – Nitrato de prata – Fazer pelo menos duas 
vezes ao dia, limpar bem (Faz de 7 a 10 dias, mais que isso 
vai para cirurgia) 
- Intervenção cirúrgica – Fechamento do úraco 
 
 
 
 
 
 
 
17 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
ONFALOFLEBITES: 
Infecções das estruturas umbilicais → Septicemia → Morte 
CAUSAS: 
- Falha na imunidade passiva 
- Falha na higienização de umbigo (“cura”) 
 
 
PATÓGENOS COMUNS: 
- Escheria colli 
- Clostridium sp 
- Streptococcus zooepidemicus 
Na maioria das vezes, quando já tem pus a situação é crítica, cuidado 
para não ter a bactéria caindo na circulação e ter Septicemia (Trata 
de forma sistêmica), pois sempre vai ter sequelas pois usa muitas 
classes farmacológicas, pode ter problemas articulares por uso de 
muitos de medicamentos .
BOVINOS 
AÇÕES PROFILÁTICAS EM RUMINANTES - PROFª Renata Caminha Gomes – DATA: 03/09/18 
Dos ectoparasitas (carrapatos) precisa saber a época que eles se proliferam mais → CHUVA (Período úmido) 
Verminoses → SECO (Período seco) – Nos ruminantes o verme está adulto pois o ciclo externo deles acontece na época do verão, precisam de 
gotículas de chuva para as larvas se proliferarem 
VACINAS: 
Obrigatórias em nível nacional: AFTOSA e BRUCELOSE (Grandes ruminantes, em pequenos ruminantes proíbe fazer a vacinação, pois são 
considerados animais sentinelas, faz um controle sanitário, avisa sobre a doença pois se da soropositivo sabe que tem que fazer o soro, não 
vacina pois a doença neles é mais branda) 
Cabunculo – não é obrigatório 
Raiva – só em locais endomicos 
MANEJO SANITÁRIO: 
 
IMUNIDADE DO HOSPEDEIRO, PATOGENIA (Virulência) DOS AGENTES INFECCIOSOS, FATORES AMBIENTAIS 
 
 Lugar alagado, com lama e fezes dos animais → Animal pode ter uma PODODERMATITE, 
MASTITE (vaca acabou de ser ordenhada e fica com o esfíncter aberto) 
18 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
 Animal com estresse térmico – Lugar sem sombra nenhuma (Providenciar uma sombra – 
sombrites espalhados) 
 
 
 
Se tem um animal que já apresenta animal com sinal clínnico de uma doença, provavelmente já existe outros animais com a doença sem apresentar 
sinais clínicos (casos subclínicos) – já tem uma queda de produção 
 
 
19 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
PROFILAXIA 
OBJETIVOS: 
- MEDIDAS DE PREVENÇÃO: Evitar a introdução de doenças 
nos animais da propriedade 
o Saneamento do ambiente 
o Quarentena - Normalmente quando você acaba 
de comprar o animal antes de colocar no lote (7-
15 d), para avaliar a condição deste animal 
o Calendário zoosanitário 
o Educação sanitária – Educar o funcionário sobre 
a sua propriedade 
o Destruição de cadáveres – maior parte hoje em 
dia são enterrados (Risco: contaminação de 
lençol freático) 
o Vacas gestantes/ Parto/Neonatos – precisam 
ser separados pois tem queda de imunidade 
o Parto 
o Manejo de neonatos 
o Controle de mastite 
o Manejo de cascos 
- MEDIDAS DE CONTROLE: Controlar e/ou evitar o 
aparecimento de novos casos de doenças já existentes na 
propriedade 
o Isolamento 
o Desinfecções 
o Interdições 
o Notificações 
o Diagnósyico precoce - é importantíssimo para o 
controle para evitar que a doença passe para 
outros animais 
o Destruição de cadáveres – também entra como 
controle para os animais não adquirirem a 
doença pela carcaça (Enterramento/cremação 
e compostagem – não tão usual) 
▪ Para casos de brucelose e 
tuberculose – tem pessoas que 
perdem o gado todo pois se der 
positivo para a doença precisa 
eutanasiar 
- MEDIDAS DE ERRADICAÇÃO: Diminuir os efeitos das 
doenças, quando est anão puder ser evitada 
o Diagnóstico e eutanásia 
o Eliminação de vetores – principalmente 
carrapatos 
COMO SABEMOS SE OMANEJO SNITÁRIO ESTÁ DEFICIENTE? 
- Aumento das taxas de morbidade 
- Aumento da taxa de mortalidade dos animais 
- Diminuição da taxa de crescimento dos animais 
- Menor produtividade 
Tudo isso gera uma MENOR LUCRATIVIDADE 
CONTROLE DE ECTOPARASITAS (Carrapatos) - 10 passos 
1. Use a arma adequada: Escolher o produto adequado ao combate da população de carrapatos de cada propriedade 
2. Combata o inimigo quando ele estiver em menor número: Aplicar na época adequada 
 
Os ovos de carrapatos ficam no pasto, faz o controle no animal na fase de CHUVA antes de fazer o terceiro ciclo, dura mais ou menos 
150d o ciclo do carrapatos 
20 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
3. Obedeça às regras: Dosagem, categoria animal, intervalo entre dosagens (150d) 
4. Proteja-se: Segurança do operador (Carrapticida é toxico para o ser humano) 
5. Dê o tiro certo!: Contenção adequada, contra os pelos (Pelo nasce da cabeça para trás, ideal pulverizar no sentido contrário dos 
pelos), em toda a superfície corpórea 
6. Animais “aspiradores”: Animais recém tratados devem voltar às pastagens – assim diminui a quantidade de carrapatos no pasto 
7. Dê atenção especial aos animais de “sangue doce”: Responsáveis por recontaminação da pastagem. Tratar com mais frequência – 
animal que sempre voltam a ter 
8. Avalie o desempenho da sua arma: Teste de sensibilidade (a cada 2 anos), troque de carrapaticida 
9. Cuidado com os forasteiros: Isolamento de 30 dias para animais recém inseridos. Tratamento no local de origem 
10. Evite infestações mistas: Pastosseparados (Carrapato de bovino, equino e cachorros) 
Pode aplicar o produto por pulverização, banho de imersão, Pour-on (Solução oleosa que passa no dorso do animal) 
CONTROLE DE VERMINOSE: 
 
 Animal vai ser contaminado na fase chuvosa e o animal terá uma infestação durante o período 
seco (vermes adultos no animal) 
21 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
 
BOVINOS DE CORTE: 
 
BOVINOS DE LEITE: 
- No caso de bezerros leiteiros vermifugá-los aos 30 dias e repetir a cada 90 dias até 1 ano de idade. 
- VACAS PRENHES: 30 a 60 dias antes do parto (Período seco – vaca se recuperar da lactação passada e conseguir produzir o 
colostro ) – a vaca não está mais sendo ordenhada 
- JULHO E AGOSTO: Momento este anterior ao pico de parição brasil central 
CONTROLE DE VERMINOSES EM OVINOS E CAPRINOS: 
- O plano de controle deverá ser adaptado a cada realidade atualmente não é recomendada a aplicação em todo o rebanho sem 
diagnóstico 
- Por meio do monitoramento da carga parasitária dos animais pode ser possível a vermifugação racional dos rebanhos. 
22 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
 
 
OVOS POR GRAMA: Coleta as fazes antes de cair no chão, se der mais de 1000 por grama tem que vermifugar todos os animais 
 
23 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
 
REDUZINDO A CONTAMINAÇÃO: 
- Evite superlotação 
- Limpeza regular das instalações (baias, cochos) 
- Água e alimentos de boa qualidade 
- Pastejo alto (> 15cm) – vermes estão até 5cm do solo 
- Separar animais por idade 
- Pastoreio rotacionado com espécies diferentes 
VACINAÇÕES: 
- Doses adequadas 
- Intervalos programados 
- Vias de aplicação 
- Contenção adequada do animal 
- Animais sadios (sistema imunológico íntegro) 
- Acondicionamento adequado 
- Observar o vencimento (validade) 
24 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
 
VACINAS OBRIGATÓRIAS EM TERRITÓRIO NACIONAL: 
- AFTOSA 
- BRUCELOSE 
- *RAIVA (Compulsória em regiões de foco) 
RELATO DE CASOS: 
Uma propriedade destinada a cria, recria e terminação de bovinos de corte em sistema de confinamento, apresentou 30 casos de aborto e 
alta incidência de doença respiratória em bezerros. Visto que a propriedade segue um calendário de controle profilático deficiente, construa 
aquele que mais se adeque ao perfil da propriedade. 
 
 
25 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
 
 
Não vacina macho para BRUCELOSE, pois a sepa usada na vacina aqui no brasil tem tropismo pela testosterona e pode chegar a causar 
ORQUITE. 
Não vacina animal com menos de três meses pois o animal ainda está sobre o efeito do colostro e o colostro pode acabar matando os 
componentes da vacina 
Não vacina vaca com mais de 8 meses pois se o animal deu positivo para a brucelose não pode entrar na estação reprodutiva, então se o 
animal tiver soro alto quer dizer que o animal está doente e não foi da vacina (pois não da), pois tomou já faz tempo e não teria mais quantidade 
alta. 
PRIMOVAC – primeira vez que o animal está sendo vacinado e terá um reforço depois de um mês 
26 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
BRUCELOSE É DOSE ÚNICA -Você que vai instituir quando vai aplicar na sua fazenda 
PEQUENOS RUMINANTES: Não há vacinas obrigatórias, mas normalmente faz um calendário simples. NÃO VACINAM PARA AFTOSA ou 
BRUCELOSE 
 
NEONATOLOGIA BOVINA - PROFº Renata – DATA: 10/09/18 
O QUE É UM NEONATO? 
- Até 28 dias (Benes) 
- A saúde dos bezerros inicia-se na maternidade, piquete que está sempre com alguém observando de perto:
o Boa cobertura vegetal 
o Fresco e ventilado 
o Boa drenagem 
o Limpo 
o Fácil observação 
o Água e alimentação 
o Período seco (Mín 6 semanas) 
o Vacas X Novilhas 
Primeiros cuidados ao nascimento: 
Animais de partos distócicos precisam de cuidados mais específicos pelo veterinário. 
- Secar o animal (fazer massagem no bezerro – direção crânico caudal para melhorar o estimulo) – só estimular a respiração 
- Banho (joga água fria no bezerro – choque térmico no bezerro para estimular) e suspensão (suspende pelos membros posteriores, 
para que ocorra a saída mais fácil dos líquidos das vias aéreas anteriores, problemas que podem ocorrer é acontecer luxação) – sentido 
caudo- cranial para estimular sair mais fluido 
 
 
 
 
 
27 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
VIABILIDADE OU VIABILIDADE: 
 
Animal tem tempo para ficar de pé que dura até 60 min (animal tem que estar de pé e mamando no teto da vaca) 
CURAR O UMBIGO: 
- Corte – mas não muito 
- Ordenha 
- Cura interna com iodo (5 a 7 %) – uma vez só para a veia secar (coto) 
- Cura externa com iodo (5 a 7 %) BID 
o Até a queda do umbigo 
o Esperado 3 a 5 dias 
COLOSTRO: Uma forma de leite de baixo volume secretado pela maioria dos mamíferos nos primeiros dias de amamentação pós-parto 
Funções: 
- Efeito laxativo (Liberação do mecônio – bem amareladas) 
- Nutricional (Alimento muito rico para o RN) 
- Imunológico (Transferência de imunidade passiva) 
Por quê tão importante? 
- Transferência de uma imunidade passiva 
Até quando é viável? 
- Ponto máximo até 6h a 8h (quanto antes melhor), declínio até 24h 
A partir das 8h acontece o declínio e o animal não iá absorver as Imunoglobulinas pois o intestino começa a fechar as paredes e elas por serem 
proteínas grandes não conseguem passar, acontece uma colonização bacteriana. 
 
 
0 1 2
Soma das pontuações obtidas em cada critério >7-8 = bezerras sadias; 4-6 
bezerras deprimidas; 0-3 bezerras com elevado grau de risco
Reduzido
Ausente
Azul
Dificuldade de 
respirar
Ativo, 
movimento 
espontâneos
Reação 
imediata 
Dois reflexos 
presentes
Rósea
Respira 
Normalmente
Força muscular 
Observada pelo levantamento 
de cabeça e tentativa de ficar 
em estação
Reflexo interdigital - beliscar 
interdigito 
Reflexo - leve toque no canto 
interno do olho
Coloração de mucosa
Atividade respiratória
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESCORE
Ausente
Ausente
Branca ou 
vermelho 
Reação fraca 
Apenas um 
reflexo 
presente
28 
Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
Quais as vias de administração? 
- Mamadeira 
- Mãe 
- Sonda (quando não mama – não apresenta reflexo de sucção) 
Ideal sempre ter a mãe por perto para o bezerro se sentir seguro 
Quanto dar de colostro? 
Pesa o bezerro e dá de 10 a 15 % do PV (Vai ser dado de uma forma fracionada) 
Qual a principal consequência da não ingestão do colostro? 
 
 
Falha na transferência de imunidade passiva (FTIP) 
Bezerro até 4 semanas de vidas ele corre maiores risco pois o sistema imune ainda não está eficiente para produzir os anti-corpos – depende 
exclusivamente dos anti-corpos que vieram do colostro da mãe 
Quais as causas da FTIP? 
- Falha na produção de colostro – culpa da vaca, mais frequente em nulíparas, concentração mais baixa de imunoglobulinas, vacas de alta 
produção (muitos litros de leite por dia, colostro tende a ser mais pobre), vacas com alguma afecção em teto, mastite 
o Novilhas < Pluríparas 
o Concentração Ig (Vacas de alta produção) 
o Gotejamento colostro 
o Mastite 
- Falha na ingestão – Culpa do bezerro, quando o bezerro nasce com uma péssima condição (geralmente partos distócicos) ou caso da 
mãe rejeitar o bezerro 
o Negligência/Rejeição materna 
o Condição do bezerro 
- Falha na adsorção – Bezerro não consegue absorver, acontece quando é ingerido tardiamente, administração de corticoesteroides 
(antes do parto – maturação intestinal prematura no bezerro – dexametrazona – fecha as células intestinais antes do tempo, diversos 
fatores estressantes 
o Ingestão tardia 
o Corticosteróides – maturação intestinal prematura 
o Fatores estressantes: calor, frio, superlotação,barulho, mistura de animais diferentes idades 
- Falha no manejo - Falha de manejo na propriedade, formas de apresentação do colostro (balde, mamadeira) para o bezerro), Edema de 
úbere (acumulo de líquido no úbere) – ordenha pré parto (problemaé desperdiçar o colostro), Período seco menor do que o necessário, 
glândula mamária não se renova direito, atraso na primeira ordenha (se não ordenhar nas primeiras horas, a quantidade de 
imunoglobulinas cai) 
o Forma de fornecimento: Mamadeira, balde, diretos da mãe 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
o Ordenha pré-parto (edema de úbere) 
o Período seco curto 
o Atraso na primeira ordenha 
Diagnóstico de FTIP? 
Baseado no histórico, exame físico, fazer dosagem sérica de imunoglobulinas (a campo se torna inviável – ideal acima de 1600), Proteína total 
sérica (colhe sangue centrifuga e avalia no refratómetro – ideal >5 G/DL) 
- Histórico + exame físico 
- Dosagem de ig (smith,1994) < 600 mg/dl - falha de transferência (ftip) 600 à 1600 mg/dl - transferência parcial > 1600 mg/dl - 
transferência adequada 
- PT (sérica) < 5,0 g/dl 
o OUTRAS: 
▪ Turvação pelo ZnSO4 
▪ Enzima GAMAGLUTAMILTRANSFERASE (ggt) <300ui/l 
▪ Imunodifusão radial simples 
▪ Eletroforese aglutinação em látex 
Qual o tratamento para FTIP? 
- Soro hiperimune (Disponivel no mercado para equinos) 
- Manter o fornecimento de colostro – mais para a nutrição (não é mais para a proteção imunológica) 
- Soro ou plasma - 20 a 40 ml/kg de PV (IV) – pode ser da mãe 
- Transfusão de sangue de uma vaca para o bezerro (possível doenças relacionadas) 
Como prevenir a FTIP? 
- Considerar as causas 
- Banco de colostro (congela colostro – importante avaliar a qualidade dele antes de congelar no Colostrômetro – é um densitrômetro 
→ quanto mais ele boiar mais denso ele é = mais imunoglobulinas tem neste colostro)- ideal por volta de 1056 a densidade, sempre de 
multíparas 
Não pode esquentar o colostro a cima de 50 graus pois se não desnatura as proteínas, fazer em banho maria) 
- CUIDADOS: 
o 1as horas pós-parto 
o Garrafas 600 ml a 2l ou formas (-18 a -25°c) 
o Descongelamento em 
o Banho-maria (máx. 50ºc) 
- COLOSTRÔMETRO: 
o DENSIDADE COLOSTRO, FEITOSA (1999): 
o 1027 A 1035 – FRACO 
o 1035 A 1046 – MODERADO 
o 1046 A 1076 – EXCELENTE / IDEAL = 1056 
IDENTIFICAÇÃO: 
- Tatuagem para bezerros de corte 
- Brinco para bezerros de leite 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
NEONATOLOGIA BOVINA -DOENÇAS - Profº Renata – Data: 17/09/18 
ASFIXIA NEONATAL: Falta de oxigenação 
- Considera que tem asfixa quando o Ph sanguíneo baixo, por estado de acidose metabólica 
Eutócico – PH 7, 18 a 2,26 
Distócico – PH 6,48 a 7,1 
- PRECOCE: 
o Imediata/ e após parto é comum 
o Causa: Distocia 
o Acidose Mista: Acidose metabólica + Acidose respiratória 
Diminui PO2 e Aumente PCO2 → Acidose Respiratória (Animal não consegue manter as trocas gasosas com eficiência e há acumulo 
de Co2) 
Glicólise anaeróbica (Não vitais) → Acidose metabólica (Animal está tendo deficiência de oxigênio – principal produto ACIDO LÁTICO = 
ph SANGUÍNEO FICA MAIS ÁCIDO) 
- TARDIA: 
o 1 hora após nascimento 
o Causa: Imaturidade pulmonar (Prematuridade) – Deficiência de SURFACTANTE (dificuldade de abrir alvéolos) 
o Bovinos com gestação < 260 dias 
Ponto importante para diferenciar uma da outra é saber o histórico e o tempo de gestação (bezerro a termo ou não – prematuro) 
 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
 
LEVE MODERADA-INTENSA
Dim. Reflexos Dim. ausência reflexos
Arritimia respiratória Arritimia ausência respiratória
Bradpnéia Taquipnéia
Taquicardia Taquicardia
Mucosas azuladas Mucosas azuladas
Morte
Espuma (Narinas - inflamação)
Morte (Sufocação e insuficiência 
PRECOCE TARDIA
Sadios ao nascimento
Taquipnéia
Dispnéia mista (expiratória)
Sibilos 
Respiração com boca aberta
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
DIAGNÓSTICO: 
Acidose metabólica usa BICARBONATO para reverter (cuidado para não levar a uma alcalose) 
 
TRATAMENTO: 
Na precoce – jogar o balde de água fria (Primeiros cuidados) 
Tardia- Aplica glicocorticoides (Dexametrazona) – precisa dar em seguida o colostro pois o glicocorticoide faz um fechamento prematuro da 
mucosa do intestino (Piora a absorção do colostro) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dentes incisivos recobertos
Avaliação do equilíbrio ácido básico e da hemogasometria
PRECOCE
TARDIA
Nascimento prematuro
Gestação < 270 dias
Peso abaixo da média (20KG Bos Indicus; 30Kg Bos Taurus)
Pelos curtos e finos (ventral e umbigo)
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
ONFALITES: 
Estruturas umbilicais: Uma veia umbilical e duas artérias + Uma estrutura chamada ÚRACO (ligado ao feto e a ao Alantóide – serve para todo o 
tipo de excreta do animal) 
 
Pode ter a inflamação de uma ou mais estruturas: 
- Inflamação da veia: ONFALOFLEBITE (Veia se direciona pro fígado – Sentido cranial = Espessamento cranial – por 
palpação/ultrassom) 
- Inflamação de uma artéria: ONFALOARTERITE (Sentido caudal = Espessamento cauda – por palpação/ ultrassom) 
- Inflamação do úraco: ONFALOURAQUITE ou URAQUITE ou PERSISTÊNCIA DO ÚRACO 
- Inflamação de todas as vias: PANOFALITE (Espessamento cranial e caudal – Por palpação ou ultrassom) 
FATORES PREDISPONENTES: 
- Cura incorreta do umbigo (Cura interna e externa – Iodo 5-7%, 3-5 dias) 
- Ponto de ruptura (Natural – dependendo de onde rompe se for muito próximo dificulta a cura) 
- Navel Sucking (Mamando no umbigo dos outros bezerros – procura o teto da mãe, comportamento normal se o bezerro foi desmado 
precocemente) 
- FTIP (Falha de transferência de imunidade passiva) 
- Asfixia Neonatal (Animal passa muito tempo deitado -predisposição por mais contato com sujidades) 
SINAIS CLÍNICOS: 
 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
AGUDA: Mais grave 
- Maior grau de mortalidade, Anorexia, Hipertermia, Arqueamento de dorso, Aumento de sensibilidade, Aglutinação de pelos (pus), 
Sensibilidade, Espessamento cordão 
CRÔNICA: Pode de morar meses 
- Ruminantes tendem a encapsular bactérias (Formam mais abscessos que outras espécies), Aumento de volume, sem alteração 
de estado geral, sem sensibilidade, Umbigo de consistência firme 
COMPLICAÇÕES: Bastante associadas a forma aguda 
- Abscessos extra-abdominais 
- Abscessos intra-abdominais 
- Acometimento de outros órgãos 
- Poliartrite (prognostico reservado) 
- Pneumonia 
- Septcemia 
DIAGNÓSTICO: 
- Inspeção direta 
- Inspeção indireta: RX, US 
- Palpação direta 
o Anel herniático (Tentar reduzir o volume – se reduzir provavelmente tem uma hérnia, volume redutivel) 
o Abscessos (Flutuante) 
o Sensibilidade 
- Palpação indireta (Sonda – não comum) 
TRATAMENTO: 
- INFLAMAÇÃO EXTERNA: Tratar como ferida aberta 
o Limpeza e drenagem de abscesso/sedenho (Gases dentro da fistula para que se vier produção de secreção, possa 
absorver) 
o Substâncias irritantes (Caindo em desuso) – que seria curar um umbigo → Usa mais pomadas cicatrizantes 
o ATB – Sistemico (Tratamento preventivo) 
- INFLAMAÇÃO INTERNA: Caso mais grave – forma aguda 
o Sem complicações: Conservativo, cirúrgico 
o Com complicações: Abscessos intra-abdominais e acometimento de outros órgãos – Prognóstico reservado 
 
 
 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
NEONATOLOGIA – DIARRÉIA - PROFº Renata – DATA: 24/09/18 
Uma das principais afecções que causam mortalidade em bezerros, mais de 50%, forma de morte aguda 
A segunda doença principal – Pneumonias 
DIrréia: Aumento de líquido nas fezes (Muitas vezes apresentada como um sinal clínico de alguma doença); Conceituada como uma manifestação 
clínica – Síndrome; Qual quer alteração na taxa de secreção (quantidade de liquido que entra na luz intestinall) – pode ter patógenos envolvidos; 
Pode ter patógenos que diminuem a absorção de nutrientes (Destrói vilosidades) 
Bovino adulto: 85% de água (Animal normal) 
Desidratação muito importante 
3 TIPOS DE DIARRÉIA: 
HIPERSECREÇÃO PASSIVA ou OSMÓTICA – Diarréia alimentar → Ingestão de substâncias osmoticamente ativas (substâcias pouco digestíveis – 
EX: leite alterado, estragado, leite de soja, sucedâneo) – Suga liquido para dentro da luz intestinal para tentar diminuir isso, Pode acontecr também 
por erro de manejona administração do colostro (Tem que tomar 1 a 2 litros de colostro por vez, se tiver muito pode ter falha na secreção 
colostro-leite, se administra na mamadeira não pode alterar de uma forma abrupta) 
- Na prática com mamadeira faz → 1 dia 100% colostro/ 2 dia 75% colostro – 25% leite / 3 dia 50% de cada/ 4 dia 25 % colotro 
– 75% leite 
- Falha na goteira esofágica – sofre putefração, timpanismo e diarréia 
- Leite administrado em baixa temperaturas – difícil para o animal ingerir (Temperatura ideal é morno -semelhante ao corpo do animal) 
- Amamantação em baldes – pode haver contaminação, posição do balde (tem que ficar numa altura um pouco mais alta para ficar na 
altura que seria mamando da vaca- faz com que ative a goteira esofágica) 
- Sucedaneu – cuidado com a administração 
- Verminoses – não tem tanta importÇancia nesse momento (após 1 mês de vida sim) 
HIPERSECREÇÃO ATIVA ou SECRETÓRIA – Alguma coisa está provocando essa hipersecreção -BACTÉRIAS – principalmente E. coli e Salmonella. 
Tem um desequilivbrio grande de ions NaCl, as próprias toxinas bacterianas estimulam essa secreção -É a principal que acontece em neonatos 
REDUÇÃO DE ABSORÇÃO E REABSORÇÃO - Acontece quando tem presença de vírus (maioria) ou protozoários – Destruição de vilosidades (epitélio 
de intestino) – Sintoma clínico: Emagrecimento progressivo (perda de peso importante) → O que mais acontece é associação de bactérias e 
vírus 
 
 
 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
INCIDENCIA: 
- 1 SEMANA – Rotavirus e E. colli 
- 2 SEMANA – Outros patógenos 
o Não é regra 
 
- Fezes tendem a ter características relacionadas com o patógeno – EX: E. coli fezes liquidas e amareladas – Curso Branco 
- Vírus – característica de diarréia mais MUCOIDE 
- Salmonella – Fazes com estrias de sangue – Fezes sanguinolentas 
- Coccicidiose ou Iméria (Protozoário) – Diarréia bem escura – Curso Negro (Precisa dar um vermífugo) 
 
 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
SINTOMATOLOGIA: 
- Desidratação, hipovolemia, hiponatremia/hipocolemria 
- Perda de muito Bicarbonato → Acidose Metabólica (Principais sinais: Apatia e anorexia) 
- Hiperpotassemia – para manter a pressão do sangue 
- Animal vai emagrecer → Hipoglicemia 
- Catabolismo de proteínas e gorduras 
- Taquicardia compensatória 
 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Diarréia 
- Sujidades na região perineal 
- Desidratação (Em diferentes graus – relacionados com o grau de ácidose – para mensurar a quantidade de bicarbonato para repor) 
- Febre pode ou não acontecer depende do patógeno (Somente vírus – pode ter febre ou hipotermia – prognostico piora muito) 
- Sinais de sepse (Avalia as mucosas) 
ENOFITALMIA decorrente a desidratação (Oglobo ocular afunda) – região retro-bulbar tem muita água entçao desidrata muito 
- Presença de diarreia 
- Marcas de fezes na região perineal e dos 
- Membros posteriores (inspeção) 
- Desidratação (diferentes graus) 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
- Apatia 
- Anorexia 
- Taquipneia 
- Taquicardia 
- Febre (?) Ou hipotermia 
- Congestão e petéquias ou equimose da esclerótica (sepse) 
QUANTO MAIOR A PERDA DE ÁGUA MAIS DEPRIMIDO O ANIMAL VAI FICAR 
 
TRATAMENTO:– Depende do sinal clínico do animal 
 
- APATIA – se tem ou não (principal sinal clínico de acidose) 
- HIPOREXIA? – Se não tem, não da glicose, se sim Ringer simples (Desidratação), Bicarbonato (Reversão da acidose) – reverteu a acidose 
continua com o ringer simples até corrigir a desidratação 
- APATIA E HIPOREXIA – Mesmo acima + Glicose intravenosa 
- Animal sem apatia e não tem Hiporexia, só tem diarréia → Corrige a desidratação com Ringer simples ou Ringer lactato (Miais compatível 
com o plasma sanguíneo) 
OBS: Poder alcalinizante do ringer lactato é muito menor que o do bicarboneto – cuidado no bicarbonato para não virar com Alcalose 
- Animal sem apatia mas com Hiporexia – Corrige desidratação e administra glicose 
 
 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
DOSES: 
 
 
 
 
 
- Volume total – quantidade total de líquidos que o animal vai receber – Fórmula slide 
- Acidose precisa corrigir em primeiro lugar – Dose de bicarbonato (Se tiver um hemogasometro – ele já da o valor) 
- Déficit de bicarbonato em miliequivalente (BD) → Maior parte dos casos é 10 – Fórmula slide - em miliequivalentes 1 L - 169 
Miliequivalentes (Faz regra de 3) 
- Glicose: VT X 10% 
- Desidratação – que sobrar RS = VT - (bicarbonato + Glicose) 
 
 
 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
 
Existe a opção de usar um repositor oral – “soro caseiro” – para melhorar e manter o animal hidratado – dar em intervalos separados o leite 
e isso 
 
TRATAMENTO: Tem que tratar a causa depois de tratar os sintomas 
- Vermifugação – Protozoários → Albendazole, Ivermetina, Halofunginona 
- Antibióticos de largo espectro (Cultura e anti-biograma) → Doxiciclina, Enrofloxacina, Florfenicol 
- Anti-inflamatório não esterioidal → Fluxexim meglumine 
- Anti-térmico – só em causo de febre bem alta → Dipirona 
- Probióticos 
- Acerto no manejo alimentar (Leite) 
- Protetores intestinais: Caulim, carvão ativado 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
 
 
 
EXEMPLO 2: 
- Bezerro 10 dias de idade 
- 45 kg 
- Diarreia há 3 dias 
- Turgor de pele = 10 segundos 
- Decúbito persistente, apático, hiporéxico, muflo seco, 
enoftalmia moderada, taquipnéico, taquicárdico 
EXEMPLO 3: 
- Bezerro 16 dias de idade 
- 55 kg 
- Diarreia há 2 dias 
- Turgor de pele = 2 segundos 
- Em estação, enoftalmia discreta

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