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Resina Acrílica

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@andreiadivensi 
 
1 
 
As resinas acrílicas são polímeros de polimetiltacrilato 
formadas a partir da união de cadeias monoméricas, 
ativadas por meio químico ou físico. 
O PMMA puro é um sólido incolor transparente. Para 
facilitar o seu uso na odontologia, o polímero pode 
receber pigmentos para alcançar virtualmente qualquer 
cor, saturação ou grau de translucidez. Sua cor, 
propriedades ópticas e propriedade dimensionais são 
esta´vis em condições orais normais, e as propriedades 
físicas são comprovadamente adequadas para 
aplicações odontológicas. 
Uma vantagem definitiva do polimetilmetacrilato é a 
relativa facilidade de processamento. Esses materiais 
são comumente apresentados em um sistema pó-
líquido. O líquido contém, na sua maior parte, 
metilmetacrilato não polimerizado, e o pó é composto 
predominantemente da resina de polimetimetacrilato 
pré-polimerizada na forma de esferas (contas ou 
pérolas). Quando o pó e o líquido são misturados na 
proporção adequada, uma massa trabalhável é 
formada. O material é introduzido na cavidade de um 
molde com as dimensões adequadas e polimerizado. 
 
INDICAÇÕES 
 Próteses parciais removíveis. 
 Próteses totais removíveis. 
 Placas interoclusais. 
 Moldeiras individuais. 
 Dispositivos ortodônticos removíveis. 
 Próteses provisórias 
 
TERMICAMENTE ATIVADAS 
RAAT 
Materiais termicamente ativados são usados na 
fabricação de praticamente todas as bases de prótese. 
A energia térmica necessária para a polimerização 
desses materiais pode ser fornecida por um banho de 
água ou um forno de micro-ondas. 
COMPOSIÇÃO: O pó consiste em esferas ou grânulos 
pré-polimerizadas de PMMA e uma pequena 
quantidade de peróxido de benzoíla, que funciona como 
o iniciador, responsável por começar o processo de 
polimerização. 
O líquido é composto predominantemente de 
monômero de metimetacrilato com pequenas 
quantidades de hidroquinina. A hidroquinona é 
adicionada como um inibidor, que previne a 
polimerização indesejável, ou a “cura” do líquido 
durante o armazenamento. Inibidores também retardam 
o processo de polimerização e, assim, aumentam o 
tempo de trabalho. Ainda, possui 
glicoldimetilmetacrilato que são agentes de ligações 
cruzadas, que formam uma estrutura reticulada que 
melhora a resistência à deformação. 
CONTROLE DE COR. Pode ser realizado através de 
pigmentos ou fibras sintéticas. Para provisório, é 
utilizado escala de cor Thomas Gomez. 
MANIPULAÇÃO/PROCESSAMENTO 
Proporção pó: líquido → 3:1 
É feito em um pote fechado para que o líquido não 
evapore, pois o pó se solta do líquido pela evaporação 
do líquido, o que deixa com um acabamento ruim. 
FASES DA RESINA/ MANIPULAÇÃO 
Fluida ou Arenosa: mistura inicial → granula → pouca 
ou nenhuma alteração a nível molecular. 
Fibrilar: gruda da espátula → quase pronto para usar 
→ as camadas externas das pérolas se dissolvem e se 
tornam altamente plastificadas 
Plástica: não gruda na luva → momento que fazemos 
a estrutura desejada → as pérolas se unem as cadeias 
poliméricas em formação. 
Borrachóide ou elástica: vira uma borracha, não 
mexer mais. → o monômero se dissolveu nas pérolas 
ou evaporou. 
Densa: fase final/rígida → para dar acabamento → 
Ocorre liberação de calor e finaliza-se o processo de 
polimerização. 
Todas essas fases são exodérmicas (liberam calor). 
Na fase borrachóide, se estiver trabalhando na boca do 
paciente, por estar muito quente, deve-se tirar da 
cavidade oral, pois tem liberação intensa de calor e 
pode queimar paciente. Se estiver trabalhando no 
laboratório deixar de lado também. 
No laboratório, para finalizar a polimerização das RAAT, 
é necessário aquecimento acima de 60ºC, com água 
quente (várias próteses ao mesmo tempo) ou no micro-
ondas (1 prótese de cada vez) 
 
Técnica 2 é melhor, mais tempo para a resina poder 
curar. Se a resina for mais bem processada, a chance 
de ficar áspera, porosa, solubilidade elevada é menor. 
Técnica 3: mais rápida, vai pigmentar com facilidade, 
deixa odor, pela resina não ter sido bem processada. 
Micro-ondas: 20min + 5min. Possui propriedades 
semelhantes à resina polimerizada pelo calor e é um 
método mais rápido e limpo. 
@andreiadivensi 
 
2 
 
QUIMICAMENTE ATIVADAS 
RAAQ 
Na maioria dos casos, a ativação química é alcançada 
através da adição de uma amina terciária, como a 
dimetiparatoluidina, ao líquido (ou seja, ao monômero) 
da resina de base da prótese. O pó é igual, o que muda 
é o líquido que tem a amina terciária em sua 
composição 
Quando da mistura do pó com o líquido, a amina 
terciária causa a decomposição do peróxido de 
benzoíla. Como resultado, radicais livres são 
produzidos e a polimerização química é iniciada e 
ocorre de forma semelhante àquela descrita para 
sistemas termicamente ativados. 
Deve-se notar que a diferença fundamental entre 
resinas termicamente ativadas e quimicamente 
ativadas é o método pelo qual o peróxido de benzoíla é 
decomposto para gerar radicais livres. Todos os outros 
fatores do processo (p. ex, iniciador ou reagentes) são 
os mesmos. 
Proporção. Se tiver muito líquido, vai ocorrer o 
aumento da contração de polimerização. A proporção 
correta é 3:1 (pó:líquido). 
Quando tiver pouco líquido, fica um trabalho mais 
poroso e difícil de dar acabamento. 
Defeitos de manipulação. Quando tiver muita 
porosidade por falta de homogeneização de Pó:líquido, 
ou fogo ou falha de pouco líquido na composição. É 
importante deixar sempre molhado para que não 
evapore os líquidos. 
Monômeros residuais: monômeros que não foram 
polimerizados: 
 Diminui o grau de polimerização 
 Diminui o peso molecular médio 
 Diminuiu a dureza e rigidez 
 Irritação da mucosa 
Eliminação: elevar a temperatura +105ºC após a 
polimerização, ou deixar 17hs em água após a 
demuflagem. 
 
PROPRIEDADES DAS RESINAS 
ACRÍLICAS 
Contração de polimerização e térmica 
Todas vão ter um pouco de contração de polimerização. 
Contração é volumétrica. Quanto + volume + contração. 
Reembasamento: readaptação das coroas com resina 
acrílica. Quando menos resina utilizar, mais bem 
adaptado irá ficar e vai dar menos trabalho. 
 
RAAT: teoricamente, em contração linear de 1,5 a 2% 
(6% de vol); 
Contração final: 0,5% (linear) – contração térmica 
RAAQ: contração final: 0,2% (linear). 
 
Sorção de água 
Ás químicas terão maior sorção de água do que as 
térmicas. Afeta a estabilidade dimensional e age como 
um plastificante, além de diminuir as propriedades 
mecânicas. 
 
Solubilidade 
Água: praticamente insignificante 
Solventes orgânicos: problemas, principalmente álcool. 
Falar para paciente fazer bochecho sem álcool. 
 
Estabilidade dimensional 
Contração linear: 0,2 a 0,5% 
Expansão pela água: 0,1 a 0,2% 
 
Propriedades térmicas 
São bons isolantes térmicos, mas precisa ter cuidado 
na hora do processamento, que vai soltar bastaste 
calor, então deve-se retirar da boca do paciente antes. 
 
Biocompatibilidade 
Bem tolerado desde que bem processado. Deve-se ter 
cuidado com os monômeros livres (deixar na água para 
eliminação dos monômeros residuais). 
 
Propriedades mecânicas 
 Resistência a fratura: RAAT > RAAQ 
 Módulo de elasticidade: PPMA > polivinílicas 
 Resistencia ao impacto: PPMA < polivilínicas 
 Dureza: facilmente riscada, RAAT > RAAQ 
 Creep: RAAT > RAAQ (depende dos 
plastificantes e cargas) 
Laboratório sempre vai ser melhor porque vai ter 
polimerização mais aprimorada, maior longevidade 
para o paciente. 
 
REQUISITOS DESEJADOS 
 Biocompatibilidade com os tecidos bucais 
 Boa resistência mecânica 
 Retenção em polímeros, cerâmicas e metais 
 Ausência de gosto e odor 
 Alta condutibilidade térmica 
 Baixa sorção de líquidos do meio e solubilidade 
 Possibilidade de reparo 
 Baixa densidade 
@andreiadivensi 
 
3 
 
 Reprodutibilidade de detalhe 
 Fácil manipulação 
 Estabilidade dimensional 
 Estabilidade química 
Resistência a crescimento bacteriano 
 Possibilidade de cores (estética) 
 Possibilidade de limpeza e desinfecção 
 Radiopacidade 
 Custo 
 
AGENTES DE HIGIENIZAÇÃO 
E CONTROLE DE INFECÇÃO 
 Hipoclorito de Na a 5% por 10min; 
 Escova macia com líquido neutro.

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