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1 UNIVERSIDADE ZAMBEZE FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÓMICA E FLORESTAL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ZOOTECNICA SAÚDE E PRODUÇÃO DA MANADA Unidade 6 Problemas especiais relacionados com a reprodução, crescimento e terminação de suínos Introdução Segundo Sayila (2008), depois de a produção de suínos na região sul de África ter estado em declínio nas últimas duas décadas, alguns sinais de crescimento têm sido visíveis nos anos recentes, reconhecendo-se Moçambique como um dos maiores produtores da região. Ainda assim, afirma a mesma fonte, muito ainda deve ser feito em relação a mecanismos de prevenção, diagnóstico e controlo de problemas diversos que afectam e prejudicam o desenvolvimento produção de suínos como um todo. Efectivamente, os sistemas de produção utilizados pelos suinicultores nacionais enfrentam dificuldades que precisam de intervenções técnicas específicas, tendo em vista a melhoria dos índices produtivos em geral. Apesar de existirem diferenças entre os sistemas adoptados pelos produtores quanto a infra-estruturas, tipo de animais explorados, mercados, volumes médios de produção por criador e outras, notam-se grandes semelhanças relativamente aos problemas que limitam de modo global uma maior produtividade das varas. Partindo deste pressuposto, esta unidade visa trazer à reflexão os principais problemas enfrentados pela suinicultura nacional, com enfoque para a reprodução das varas, o crescimento e terminação dos animais destinados a abate. 2 Objectivos Ao completar esta unidade, você será capaz de: Destrinçar os principais pontos de estrangulamento do desempenho produtivo relacionado com a reprodução de uma exploração de suínos; Sugerir medidas que possam conduzir ao melhoramento dos índices de produtividade dos suínos, agindo sobre os pontos críticos dos processos de crescimento e terminação de animais destinados ao abate. FONTES DE INFORMAÇÃO E RECURSOS DE APRENDIZAGEM A REPRODUÇÃO A porca, uma poliéstrica contínua com capacidade para produzir acima de 20 desmamados parindo duas vezes por ano, deve actualmente esta grande prolificidade à selecção e melhoramento genético, maneio e manipulação da actividade reprodutiva e ao acerto nas condições de maneio do meio ambiente, nutrição e controlo sanitário. O rendimento individual de uma porca tem relação directa com o rendimento reprodutivo de toda a vara, representado pelas taxas de concepção e de partos, tamanho da ninhada e número de desmamados por porca por ano. De acordo com Rueff (2000), o controlo do desempenho das porcas depende do nível de organização da exploração e da habilidade dos trabalhadores. Em todos os sistemas de criação podem acontecer falhas à cobrição e outras anomalias relacionadas com a reprodução, mas quando estas falhas começam a comprometer as metas de produção planificadas, já devem merecer intervenção. PROBLEMAS RELACIONADOS COM A REPRODUÇÃO Usualmente os problemas relacionados com a reprodução são classificados em duas categorias: agudos e crónicos. Designam-se problemas agudos os que se manifestam com abortos, partos prematuros, partos de nados mortos e sinais visíveis de doença nas porcas, envolvendo muitas fêmeas. Os problemas crónicos são aqueles em que não há sinais clínicos, sendo deduzidos através da queda generalizada de indicadores como a taxa concepção, taxa de partos e número de nascidos totais. 3 Fêmeas Problemas agudos Geralmente os problemas agudos são de natureza infecciosa. Eles manifestam-se através de falhas reprodutivas, como são os casos de Leptospirose, Brucelose, Parvovirose, doença de Aujeszky e a PRRS (Síndroma Reprodutiva Respiratória Suína). Deve-se realizar exames clínicos nos animais afectados, seguidos de colheita de amostras para despiste do agente causal, o que dará lugar ao tratamento específico e outros procedimentos clínicos adequados. O descarte e substituição de reprodutores acometidos com gravidade pode ser melhor solução do que o tratamento. O estado higiénico das explorações em geral, rupturas no sistema de bio-segurança e factores como infestação de ratos e pássaros podem precipitar problemas agudos. Nas nossas condições, as vacinações de suínos não são comuns, mas em casos de produção intensiva devem ser de considerar. Problemas crónicos Problemas reprodutivos crónicos são resultantes da interacção de vários factores como a nutrição, o maneio, o estado do micro-ambiente, defeitos genéticos, estado sanitário do sistema reprodutor e nível de imunidade dos animais. Eles ocorrem sem a acção primária de um agente infeccioso, e manifestam-se pela redução dos parâmetros produtivos de uma forma moderada e/ou lenta. Onde se criam circunstâncias apropriadas e a prática de bom maneio, os rendimentos reprodutivos podem ser óptimos, contrariamente a explorações onde há falhas de maneio, deficiências na nutrição e outras que prejudicam a fertilidade das porcas. O registo e a análise frequente dos indicadores reprodutivos das porcas ao longo do ano é fundamental para detectar este tipo de problemas, com destaque para os parâmetros seguintes: Percentagem de porcas que pariram (o ideal são pelo menos 90%) Percentagem de porcas cobertas em 7 dias após o desmame (o ideal é 90%) Número de crias nascidas vivas (a média ideal é de 10) Percentagem de porcas que parem 7 ou menos crias (não acima 8%) 4 Número médio de crias por porca por ano (acima de 20) Uma alta taxa de partos dá a ideia do bom nível de maneio geral praticado na exploração. Os problemas crónicos são influenciados directamente pela eficácia das práticas de maneio rotineiro e por factores específicos da actividade de maneio reprodutivo em que, havendo falhas, com ou sem doenças nas porcas, os parâmetros reprodutivos se deterioram. Nesta vertente salientam-se: Síndroma da porca magra – que consiste no prolongamento excessivo da lactação da porca, conduzindo a uma acentuada perda de peso, com a consequente necessidade de tempo para recuperação. Nestas condições a média de partos por porca por ano e outros indicadores a ela relacionados tornam-se pobres. Síndroma da porca gorda – que resulta de a porca não estar prenhe, depois de ter sido ou não coberta, mas sendo depois tratada como gestante, por engano. Obviamente que esta porca, estando entre porcas em gestação, engorda em virtude de não ter a sobrecarga metabólica da gestação e possuir grande mobilidade para competir por comida, água e espaço. Estes casos registam-se quando os testes de não retorno ao cio após a cobrição não são realizados ou são ineficazes, com prejuízos na média de indicadores de eficiência reprodutiva da vara. Machos Numa vara com maneio reprodutivo organizado, os varrascos estão na proporção de 1 para 17 a 25 porcas em produção. Deste modo, um só macho está envolvido em 35 a 50 das cobrições, partos e ninhadas existentes anualmente na exploração. Estas cifras colocam em evidência o potencial papel propagador de infecções dos varrascos e a importância do bom maneio desta categoria para o alcance de resultados produtivos positivos em geral. Doenças infecciosas e falhas no desempenho reprodutivo do varrasco exercem enorme influência negativa sobre indicadores reprodutivos como a taxa de concepção, a taxa anual de partos, a número de partos por porca por ano e o número médio de desmamados por porca por ano. No exemplo da Leptospirose, brucelose, Parvovirose e outras doenças infecciosas, a transmissão às fêmeas é rápida e massiva, tendo em conta o número de porcas que cada varrasco cobre em pouco tempo. Adicionalmente, a infertilidade do macho pode ocorrer por outras causas, sendo muitas vezes imperceptível aos tratadores. 5 Reprodutores em recuperação de enfermidades com desenvolvimento de febre, podem ter espermatogénese deficiente,ainda que temporariamente e, assim, realizar cobrições infecundas. Deste modo, deficiências no maneio sanitário do varrasco podem ser causa de problemas reprodutivos agudos e crónicos numa vara, com efeitos graves sobre a produtividade. Exames andrológicos e avaliações regulares do sémen para aferir a sanidade geral e a fertilidade do reprodutor são fundamentais. O CRESCIMENTO E A TERMINAÇÃO PARA ABATE O crescimento dos animais é definido de várias maneiras e sob variados pontos de vista, mas para os efeitos aqui pretendidos, é útil mencionar que se trata de um conjunto de variações que se observam no corpo do animal quanto ao tamanho e composição, impulsionadas pelo consumo de nutrientes ao longo do tempo (Whittemore, 1998). No crescimento normal dos suínos observam-se três fases, descrevendo-se uma curva em “S”, em que: na primeira fase, que na prática representa a etapa que vai desde o nascimento até o fim da recria, na qual se desenvolve com mais expressão o esqueleto e o sistema digestivo do animal; a segunda fase, onde predomina o desenvolvimento da musculatura esquelética ou tecido magro, decorrendo desde o fim da recria até a fase de terminação para o abate; e a terceira fase, na qual é notável deposição de gordura e a redução do desenvolvimento do tecido magro. Esta fase está além da terminação. Na primeira fase o organismo prepara-se para um crescimento acelerado através do desenvolvimento dos órgãos e sistemas que utilizando nutrientes, construirão o corpo do animal. Na segunda fase, de crescimento mais acelerado, nota-se que o animal é mais eficiente na utilização dos nutrientes para os converter em tecido muscular. A terceira fase é a menos eficiente na conversão alimentar, e corresponde ao período em que o animal deposita gordura, tornando a carcaça menos viável economicamente e menos atraente para a maioria dos consumidores modernos. 6 PRINCIPAIS DESAFIO DO CRECIMENTO E TERMINAÇÃO PARA ABATE O maior desafio do suinicultor tem sido basicamente a criação de animais eficientes na utilização dos alimentos para a produção de carcaças com a maior quantidade possível de tecido magro (carne), com o mínimo de gordura, ao custo mais baixo possível. Nesta vertente já houve muitos avanços, por exemplo na genética e na nutrição, ao obter-se animais com boa conformação, excelentes ganhos médios de peso e bons índices de conversão alimentar, produzindo-se carcaças extremamente magras, bem aceites pelo consumidor. No stress do desmame, os leitões podem ter diarreias, com redução no ritmo de crescimento ou perda de peso, e nos piores casos, alguma mortalidade. É importante lembrar que os animais novos são os mais susceptíveis de adoecer e que, sendo a recria a preparação para a fase de crescimento acelerado, qualquer desvio no curso desta fase, influencia a terminação. Tem sido preferível descartar da fase de terminação os animais que tenham passado por alguma doença na fase de recria, porque o seu crescimento será sempre relativamente mais lento, tal como será também menor a sua eficiência na utilização de alimentos. Animais em crescimento para abate são em grande número e muitas vezes são alojados em lotes grandes, o que causa muitas interacções entre indivíduos. Neste caso, há que ter especial atenção relativamente ao espaço dos currais, frente de comedouro e quantidade de bebedouros. Adicionalmente a isto é importante evitar a ocorrência de: Canibalismo – que pode decorrer de os animais estarem confinados e sem espaço vital suficiente, ou de deficiências na composição das rações (défices em proteína e minerais); Cruzamentos não desejados – pela não separação dos sexos a partir dos 4 a 5 meses e não castração dos machos; Claudicações – podem ser o resultado de excesso de peso de animais mantidos em solo muito ríspido e/ou resvaladiço, principalmente durante a fase final do crescimento. O transporte dos animais para o matadouro deve ser cuidadosamente realizado, evitando golpes, fractura de membros, arranhões e stress em geral. Qualquer destes eventos deteriora o aspecto da carcaça e a qualidade da carne, desvalorizando em pouco tempo um trabalho de meses. 7 A mortalidade de animais durante o transporte ao matadouro pode acontecer por hipertermia, sede, asfixia e stress em geral, constituindo um grande prejuízo para o produtor. A viatura para transporte de suínos deve estar devidamente equipada, com tecto, separadores para evitar que os animais se apinhem, chuveiros para os refrescar se necessário. Os matadouros têm as suas normas e horários para a recepção de animais para abate, mas sempre que possível, o transporte deve ser realizado nas horas mais frescas do dia. Se a distância a percorrer for longa será prudente antecipar o momento de partida para andar devagar e contornar imprevistos sem acrescer stress nos animais. CONSIDERAÇÕES FINAIS O processo produtivo de uma exploração de suínos, para ser bem sucedido, exige sentido de missão, responsabilidade, organização e controlo permanente. Mesmo assim, problemas relacionados com a reprodução, o crescimento e a terminação para abate têm ocorrido, em diferentes graus, conforme os sistemas de criação e nível de trabalho técnico realizado. Para a mitigação da maior parte destes problemas, são de salientar as acções adicionais seguintes: Instituir um sistema de registo de efectivos e fichas individuais dos reprodutores e dos lotes de animais em recria e acabamento; Analisar regularmente os indicadores e níveis de cumprimento de metas produtivas; Partilhar os resultados com o pessoal técnico da exploração em encontros regulares, úteis também para rectificar técnicas e procedimentos em geral; Actualizar (treinar) os tratadores de animais em maneio de rotina, em especial na área de reprodução e na maternidade; Criar incentivos aos tratadores por cumprimento de metas, zelo e inovação no trabalho; Aferir nível de aceitação e satisfação do consumidor; Pesquisar novos mercados de insumos e para os produtos finais da exploração. 8 Bibliografia da unidade Leituras obrigatórias – artigos em PDF Recapitular a disciplina de zootecnia de suinos (3˚ Nivel).... LOVATTO, P.A. Suinocultura Geral, Capítulo 06 – Manejo Reprodutivo. 2010. COSTA, O. A. D.; LUDKE, J. V.; COSTA, M. J. R. P. Aspectos Económicos e de Bemestar animal no Manejo dos Suínos da Granja até o Abate. IV Seminário Internacional de Aves e Suínos – AVESUI 2005 Leitura complementar http://www.agr.gov.sk.ca/DOCS/livestock/pork/production_information/ Sayilia, A.; Pig Progress, Vol 24, Nº 9, 2008 Rueff L. Diagnóstic approaches to reproductive failure in pigs. Swine Health Prod, v.8, p.285-287, 2000. Disponível em: www.aasp.org/shap.html. WHITTEMORE, C.; 1998. The Science and Practice of Pig Production pp 48-80– 2nd Edition (Blackwell Publishing). 9 Tarefa 6 1. Depois de ler todos artigos recomendados, tome como base o Capítulo 06 desenvolvido por Lovatto indicado nas leituras obrigatórias da unidade. a) Descreva o maneio reprodutivo comum do sistema semi-intensivo de Moçambique e, a partir da leitura desenvolva ilações do que deve ser melhorado para uma maior produtividade do sistema. 2. De uma empresa de suinos que possui reprodutores destinados a produção de porcos comerciais, são conhecidos os seguintes dados: Número de partos/porca/ano -------------------- 1.9 Número de crias/parto/porca/ano -------------------- 10 Mortalidade de crias (%) -------------------- 10 Período vazio das porcas -------------------- 48 dias Número de fêmeas/macho -------------------- 14 Número total de porcos desmamados/ano ---------- 3950 a) Qual é a duração média (em dias) de cada período de lactação das porcas?b) Determine a produtividade numérica (PN) da pocilga. c) Quantas fêmeas e machos possui a pocilga? 3. Uma pocilga que se dedica somente á pré-engorda e engorda de suinos e que compra anualmente em outras explorações 75 lotes de 25 animais desmamados, tem nos seus registos os seguintes indicadores: Pré-engorda Engorda CMD (KgMS/dia) 1.8 2.7 Rendimento por carcaça (%) 70 75 Mortalidade (%) 6.0 2.0 Rejeição (%) 1.0 0.5 Conversão alimentar (KgMS/KgPV) 5.25 4.5 Peso inicial (KgPV) 7.60 26.60 Peso final (KgPV) 26.60 74.70 a) O tempo médio (em semanas) de permanência de cada animal desde o ingresso até o peso vivo final (pré- engorda + engorda)? 10 b) A quantidade (KgMS) de alimento consumido por 50 animais do principio ao fim da préengorda? c) Quantas toneladas de carne corresponde a produção mensal de animais engordados? d) Caso a pocilga decida vender 25% do total de pré-engordados ingressados num ano, a que quantidade (kg) de carcaça corresponderia? 4. Os estudantes do 3° nível do curso de Engenharia Zootécnica da disciplina de zootecnia de suínos na FEAF, apresentaram aos colegas do 4° nível os dados do desempenho da pocilga da faculdade em 2018, que se seguem: Número de partos/porca/ano ---------- 1.78 Número de crias/parto ---------- 9 Mortalidade em crias (%) ---------- 10 Período vazio das porcas (dias) ---------- 50 Número de fêmeas/macho ---------- 14 Pretendem saber: a) Qual é o número de porcas? b) Qual é o número de varrascos? c) Qual é o período de ocupação da maternidade? 5. Os estudantes do curso de Engenharia Agro-Pecuária da Faculdade de Ciências Agrárias da Unizambeze em Angónia, apresentaram aos colegas de Zootecnia da FEAF os seguintes dados de desempenho da sua pocilga: Número de reprodutores ---------- 200 Número de partos/porca/ano ---------- 1.8 Período de lactação (dias) ---------- 42 Período desmame → 1° cio ---------- 5 dias Duração do ciclo estral (dias) ---------- 21 Pretendem saber: a) Qual é a duração média (número de dias) de cada ciclo reprodutivo das porcas? 11 b) A duração média (número de dias) do período vazio das porcas? c) Determinação do número de doses de sémen utilizadas num ano, admitindo-se que todos os cios (incluindo o do 5° dia pós-desmame) detectados e servidos com 2 I.A. cada uma. 6. Um produtor de suinos tem 300 reprodutores e 35 varras como pé de cria. A sua maternidade possui 60 cubículos mas frequentemente é obrigado a ter porcas a parir fora da maternidade, o que conduz a um aumento de mortes em crias recém-paridas. Relatório anual da pocilga: Período de porca vazia (dias) ---------- 49 Período de vazio sanitário de cada cubículo (dias) ---------- 6 Período pré-parto praticado na pocilga (dias) ---------- 7 Duração da lactação (dias) ---------- 40 Duração do ciclo estral na porca (dias) ---------- 21 Número de cobrições/concepção ---------- 3 Número médio de crias desmamadas/parto ---------- 7.3 Mortalidade das crias (%) ---------- 23 a) Determine a produtividade numérica? b) Mantendo o actual número de porcas e praticando o mesmo maneio reprodutivo, qual seria o número ideal de varrascos da pocilga para respeitar o principio de que cada macho deve realizar 2 cobrições por semana? c) Quantos cubículos deveria ter a maternidade, com o actual pé de cria e praticando o mesmo maneio produtivo, para resolver o problema de partos ao relento? d) Ainda com o mesmo maneio produtivo em prática na pocilga, quantas porcas e varrascos deveriam ser aumentados ou reduzidos para corresponderem á capacidade actual da maternidade? Prazo de entrega: Segunda-feira, dia 25/05/2020 até as 23 e 59 horas.
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