Buscar

A INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA LATINA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA 
 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
 BRIGADA MILITAR - DEPARTAMENTO DE ENSINO 
 COLÉGIO TIRADENTES - PASSO FUNDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
A INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA LATINA 
 
 
 
 
Disciplina: História 
Professora: Sandra do Carmo Resmini 
Alunas: Celine da CRUZ Werlang, JÉSSICA Cristina Antunes e Júlia Silveira 
CASTOLDI 
2º Ano do Ensino Médio – Turma 203 
 
 
 
 
 
 
Passo Fundo, outubro de 2020. 
2 
 
Independência do Haiti, México e Cuba 
 
1. Considerando que o Haiti foi a primeira colônia da América do Sul a se tornar 
independente, mediante a leitura do texto “Jacobinos negros e a independência do Haiti” 
analisar a natureza da ocupação da ilha e os motivos envolvidos na revolta que a tornou 
independente em 1804. 
 
 Durante o período das Grandes Navegações, com o objetivo de contornar o globo e 
chegar às Índias, os espanhóis – sob o comando do navegador Cristóvão Colombo – aportaram, 
em 1492, em uma ilha da América Central. A população nativa (majoritariamente índios 
arauaques) da ilha de São Domingos (mais tarde batizada, por Colombo, “Hispaniola”) foi, logo 
no início da colonização, escravizada; e devido às péssimas condições foi reduzida em quase 
toda a sua totalidade. 
 Sendo assim, com a quase exterminação da população nativa, a solução para que 
produtos tropicais que visassem abastecer o mercado colonial (açúcar, algodão e café) fossem 
produzidos na ilha de São Domingos, foi a adoção do trabalho escravo, ainda no século XVI. 
 Sob posse dos espanhóis, a ilha foi sendo gradativamente ocupada por corsários 
franceses – “donos de um navio armado e comissionado por uma determinada nação, que é 
empregado na promoção da guerra naval, atacando navios, portos e demais benfeitorias 
inimigas” (SANTIAGO, Emerson; 2012) – que usavam a ilha de Tortuga como refúgio. 
 Em fins do século XVII (1697), houve a assinatura do Tratado de Ryswick que 
estabelecia o domínio espanhol sob o lado oriental da ilha e, então, o domínio francês sob o 
lado ocidental (lado esse que corresponde, atualmente, ao Haiti). Na parte ocupada pela França, 
havia uma distinção entre três classes sociais: escravos (representavam a maior parte da 
população – cerca de 500 mil pessoas); mulatos e negros libertos (compunham uma classe 
intermediária que poderiam, inclusive, se tornar donos de escravos); e brancos (grupo 
privilegiado que representava a minoria responsável pela exploração econômica e pela 
administração colonial – cerca de 35 mil pessoas). 
 São Domingos passou a ser a principal fonte de riqueza da exploração colonial francesa, 
visto que produzia uma diversidade de produtos agrícolas, tais como o algodão e café, sendo o 
açúcar o destaque; devido a essa prosperidade, a colônia ficou conhecida como “pérola das 
Antilhas”. A produção de cana-de-açúcar era tão expressiva que chegou a competir com a 
produção brasileira e, em partes, foi responsável pelo declínio do açúcar produzidos pelo Brasil; 
3 
 
a ilha, décadas antes do processo de independência, era responsável por quase dois terços do 
açúcar comercializado no mundo. 
 Em 1791, os escravos e negros libertos organizaram uma revolta que, mais tarde, 
culminaria na Independência da ilha e formação do país Haiti. Parte das motivações que 
encontram-se ligadas ao início dessa revolta devem-se à grande exploração e violência do 
sistema colonial escravista francês, que já havia motivado outras rebeliões, com menor adesão, 
tais como no caso de François Mackandal, que fugiu e passou a realizar pequenos ataques contra 
franceses na região. 
 Muitos escravos enfrentavam grandes problemas relacionados à fome, por conta da 
precariedade no abastecimento de alimentos; estavam expostos à doenças infectocontagiosas; 
tinham, portanto, uma baixa expectativa de vida; recebiam maus-tratos de seus senhores (tais 
como o castigo decretado aos escravos mais rebeldes que os condenava ao enterro em pé, apenas 
com a cabeça para fora, morrendo lentamente após terem seus rostos comidos por abutres e 
insetos). 
 Ademais, a motivação que possui maior destaque é o fato de que os ideais de igualdade 
entre os homens, propostos pela Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, 
passaram a fomentar o anseio pela liberdade e pelos diretos que os escravos e negros libertos 
buscavam ter. Enquanto os escravos lutavam pelo fim do sistema escravista, os negros libertos 
lutavam pela equiparação dos direitos entre brancos e negros. Essa nova revolta possuiu tanta 
adesão que em poucas semanas de seu início cerca de 100 mil escravos já haviam se rebelado. 
 Em busca de seus ideais, os revoltosos se organizaram e passaram a lutar contra as tropas 
francesas que estavam instaladas na região. A força do movimento e os desdobramentos da 
Revolução Francesa resultaram na abolição da escravidão em todas as colônias francesas, em 
1794. 
 Por conta da grande opressão sofrida pelos escravos, estes passaram a atacar 
violentamente propriedades de franceses, matando os proprietários e também suas famílias. 
Durante todo esse período de lutas, os revoltosos foram liderados por Toussaint Louverture. 
Devido à união em torno de motivações semelhantes, a revolta pôde prosseguir e, mais tarde, 
atingir seus objetivos. 
 Durante o governo de Toussaint, foi promulgada uma Constituição para toda a ilha, 
abolindo, de fato, a escravidão e declarando a igualdade entre todos os habitantes. 
4 
 
 Toussaint Louverture liderou o movimento até 1802, ano em que foi aprisionado por 
tropas de Napoleão Bonaparte que buscavam controlar a situação e restabelecer o sistema 
escravista que havia sido abolido em 1794. O líder haitiano morreu, em uma prisão, em 1803. 
 Nesse contexto, Jean-Jacques Dessalines passou a liderar o movimento e derrotou, 
definitivamente, em novembro de 1803, os franceses. Pouco tempo depois, em 1º de janeiro de 
1804, foi declarada a independência de São Domingos, Haiti (nome escolhido em homenagem 
às populações indígenas que habitavam a região antes da chegada dos europeus). 
 Portanto, a antiga colônia espanhola, que aos poucos foi ocupada pela França e que 
concentrava um grande contingente populacional de escravos, mantendo um sistema 
extremamente opressor em relação a estes; sofreu grandes modificações com a ocorrência da 
revolta dos escravos e negros libertos, motivados pela busca da abolição da escravidão, 
igualdade perante a lei e independência da ilha de São Domingos, mais tarde, Haiti (primeira 
nação independente do Caribe, primeira república negra do mundo e primeiro país do 
hemisfério ocidental a abolir a escravidão). 
 
 
Representação dos líderes da Independência do Haiti: Toussaint Louverture e Jean-Jacques Dessalines. 
 
 
Representação do combate entre a tropa francesa e os haitianos. 
5 
 
2. Sobre a Constituição de Apatzingan, de 1813, pesquisar quais os aspectos do texto que 
foram influenciados pelo movimento iluminista e pelas revoltas liberais já estudadas. 
 
 O Decreto Constitucional para a Liberdade da América Mexicana, mais conhecido como 
Constituição de Apatzingan, elaborado pelo padre José María Morelos em 1813 e promulgado 
em 22 de outubro de 1814 foi uma peça de grande importância para a luta pela independência 
do México. Entre os artigos do projeto constitucional, é notável a presença de ideais iluministas 
e liberais. A fim de identificar a influência desses ideais, serão analisados os artigos 1º, 3º, 15º, 
17º, 19º, 24º e 28º da Constituição de Apatzingan, trazendo também trechos relacionados à 
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), promulgada durante a Revolução 
Francesa, e à Constituição dos Estados Unidos da América (1787), promulgada durante a 
Independência dos Estados Unidos, para que se possam estabelecer comparações. 
 1º. “Que a América é livre e independente da Espanha e de toda outra nação, governo 
ou monarquia [...].”Ao libertar a América da Espanha e de toda outra nação, governo ou monarquia, a 
Constituição de Apatzingan visa acabar com a opressão; assim como a Revolução Francesa 
buscava encerrar a opressão do Antigo Regime. Ademais, nota-se, também influências do 
pensamento iluminista, visto que os pensadores criticavam severamente a condição colonial. 
 3º. “Que todos os seus ministros se sustentem de todos os dízimos e primícias e apenas 
disso, e que o povo não tenha de pagar mais obvenções que as de sua devoção e oferenda. [...]” 
 O Iluminismo combatia o absolutismo e o Antigo Regime, nos quais eram comuns os 
privilégios do clero e do monarca. Ao proibir a exigência de tributos do povo por parte dos 
ministros, o Artigo 3º vai ao encontro das ideias iluministas. Além disso, as correntes liberais 
defendem que o monarca deve ter poderes e funções limitadas seja pelo parlamento ou por uma 
constituição, portanto, sendo condizente com o que diz o Artigo 3º. 
 15º. “Que a escravidão se prescreva para sempre, o mesmo para a distinção de castas, 
permanecendo todos iguais, e só distinguirá um americano de outro, o vício e a virtude. [...]” 
 Um dos princípios mais importantes do iluminismo é o combate às diferenças entre as 
ordens sociais, que antes eram legitimadas pelo Estado absolutista. Além disso, ideia 
semelhante está presente na Constituição dos Estados Unidos, de 1787, que também buscou 
abolir a escravidão: 
6 
 
 “EMENDA XIII - Seção 1: Não haverá, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar 
sujeito a sua jurisdição, nem escravidão, nem trabalhos forçados, salvo como punição de um 
crime pelo qual o réu tenha sido devidamente condenado.” 
 17º. “Que cada um se lhe respeitem as propriedades e sua casa como um asilo sagrado, 
estipulando pena aos infratores. [...]” 
 No 17º artigo, há notável semelhança com o artigo de mesmo número presente na 
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamada em 26 de agosto de 1789, que 
exerceu grande influência sobre a América e a Europa a partir do século XIX e, principalmente, 
serviu como base para expressar as ideias da Revolução Francesa. 
 “Art. 17.º Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser 
privado, a não ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e sob condição 
de justa e prévia indenização.” 
 Além da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, a Constituição dos Estados 
Unidos, de 1787, também trazia o direito à proteção da propriedade privada: 
 “EMENDA V: Ninguém será detido para responder por crime capital, [...] nem a 
propriedade privada poderá ser expropriada para uso público, sem justa indenização.” 
 John Locke, filósofo iluminista inglês conhecido como “pai do liberalismo” também 
defende a propriedade privada, conforme nota-se no seguinte trecho: 
 
Cada homem tem uma propriedade em sua própria pessoa. A esta ninguém tem direito 
algum além dele mesmo. O trabalho de seu corpo e a obra de suas mãos, pode-se dizer, 
são propriamente dele. Qualquer coisa que ele então retire do estado com que a 
natureza a proveu e deixou, mistura-a ele com o seu trabalho e lhe junta algo que é 
seu, transformando-a em sua propriedade. (LOCKE, John; 1998, p. 409.) 
 
 19º. “A lei deve ser a mesma para todos, pois não tem por objetivo senão fixar a maneira 
como os cidadãos devem se comportar nas ocasiões em que a razão exige que se guiem por 
esta regra comum.” 
 A igualdade perante a lei é uma das maiores reivindicações do Iluminismo, e também 
está presente na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) e na Constituição dos 
Estados Unidos da América (1787), respectivamente: 
 “Art.1º. Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só 
podem fundamentar-se na utilidade comum.” 
 
EMENDA XIV - Seção 1: Todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados 
Unidos e sujeitas a sua jurisdição são cidadãos dos Estados Unidos e do Estado onde 
tiver residência. Nenhum Estado poderá fazer ou executar leis restringindo os 
privilégios ou as imunidades dos cidadãos dos Estados Unidos; nem poderá [...] negar 
a qualquer pessoa sob sua jurisdição a igual proteção das leis (Estados Unidos, 1787). 
7 
 
 
 24º. “A felicidade das pessoas e de cada um dos cidadãos, consiste no gozo da 
igualdade, segurança, propriedade e liberdade. A plena preservação desses direitos é objetivo 
da instituição dos governos e única finalidade das associações políticas.” 
 Alguns dos mais importantes princípios do iluminismo são a igualdade jurídica e a 
liberdade como direito natural e inalienável de todo ser humano. Os filósofos iluministas 
acreditavam que a felicidade comum só seria alcançada através do estabelecimento de uma 
sociedade justa, que garantisse direitos iguais para todos os cidadãos. Segundo Voltaire, o 
progresso da sociedade só é possível com o reconhecimento das liberdades individuais das 
pessoas. Vale lembrar, também, o lema da Revolução Francesa, “liberdade, igualdade, 
fraternidade”. 
 Além disso, a atribuição da incumbência do Estado de garantir os direitos dos cidadãos 
pode ser relacionada à visão de contrato social do iluminista John Locke. Segundo Locke, o 
homem viveria num estado natural sem organização política e social, o que limitava sua 
liberdade e impossibilitava o desenvolvimento da ciência e da arte. A solução seria constituir 
numa sociedade política organizada, em que o homem poderá influir diretamente nas decisões 
políticas da sociedade civil e o Estado tem o papel de garantir direitos dos homens, como a 
vida, a liberdade e a propriedade privada. 
 38º. “Nenhum tipo de cultura, indústria ou comércio pode ser proibido aos cidadãos, 
exceto aqueles que constituem a subsistência pública.” 
 O liberalismo defende que o Estado não tem o direito de interferir na vida e nas 
liberdades individuais dos cidadãos. A frase símbolo do liberalismo econômico, de autoria do 
economista francês Vincent de Gournay, diz justamente: "deixe fazer, deixe acontecer, o mundo 
vai por si mesmo" ("laissez faire, laissez passer, le monde va de lui même"), pregando, portanto, 
a não intervenção do Estado nas práticas econômicas. 
 
 
8 
 
Retrato de José María Morelos, responsável pela elaboração do primeiro projeto constitucional do México 
independente. 
 
 
Segunda edição da Constituição de Apatzingan. 
 
3. No que diz respeito à independência de Cuba, relacionar o contexto econômico ao 
atraso no processo de independência da ilha. 
 
 O “descobrimento” de Cuba deu-se em 1492 com as navegações de Cristóvão Colombo, 
sendo o país pertencente à Espanha até 10 de dezembro de 1898, quando seu controle parcial 
passou a ser dos Estados Unidos a partir do Tratado de Paris e a implementação das demandas 
da Emenda de Platt na sua constituição em 1901. Neste meio tempo, enquanto permanecia sob 
domínio espanhol, por mais que existisse um caráter revolucionário e uma ânsia por liberdade 
no pensamento da população, presente tanto nas elites como entre escravos e trabalhadores, as 
desorganizações sociais e divisões políticas, o medo de iniciar uma nova revolução e a repressão 
causada pela Coroa atrasaram a transformação de Cuba em uma região independente da 
Espanha. 
 A colonização da região deu-se a partir da plantação de açúcar e tabaco com a utilização 
da mão-de-obra escrava africana. No início do século XVIII quando os preços do tabaco 
começaram a aumentar, a Espanha viu uma grande chance de lucro e declarou o monopólio da 
metrópole sob a comercialização do produto. Os vergueiros (como chamavam os plantadores 
de tabaco), insatisfeitos com essa imposição, iniciaram uma rebelião chamada de Insurreição 
dos Vergueiros. 
9 
 
 Mesmo com as imposições e o domínio comercial da Espanha sobre Cuba, a região 
ainda era bastante livre, comercialmente falando. A pressão sobre o comércio colonial era mais 
fraca do que em outros lugares e o arquipélago tinhaliberdade para manter relações comerciais 
com outros países. Associando a isso o medo de uma nova revolução, causado pelos 
acontecimentos do Haiti, a elite agrária não queria uma revolução em busca de independência 
que poderia tornar-se uma revolução social ou perder o seu controle comercial ao enfrentar a 
metrópole. 
 Quando mobilizações em busca de mais autonomia política começaram a percorrer o 
território, um fazendeiro rico chamado Carlos Manuel Céspedes convocou seus escravos no 
ano de 1868 para lutarem pela liberdade contra a Espanha. O acontecimento ficou conhecido 
como “O Grito de Yara” e foi um grito de independência. Seus apoiadores eram latifundiários 
(que queriam independência política e econômica da Espanha), fazendeiros e trabalhadores (que 
buscavam a abolição da escravidão e mais poderes políticos). A guerra durou 10 anos - ficou 
conhecida como “A Guerra dos 10 Anos” - e acabou na derrota de Cuba. (BRITANNICA, 2020, 
trecho traduzido) 
 Um ano depois, houve a Guerra Chiquita, comandada por Calixto García, que durou o 
período de um ano, sendo derrotada pelas forças espanholas. A revolta, mesmo não sendo 
exitosa, trouxe o fim da escravidão na região. As derrotas não abalaram o espírito independente 
de Cuba, que se dividia em dois grupos: os autonomistas, que defendiam que, depois de 
independente, o país não poderia manter vínculo econômico ou político com outros países e 
deveria agir de forma livre no comércio internacional e em suas políticas internas; os 
anexionistas, que defendiam que Cuba conseguiria mais êxito se unisse forças com os Estados 
Unidos e se anexasse a ele. 
 A discussão entre os dois grupos de pensamento continuou até que, em 1894, a Espanha 
cancelou um pacto comercial entre Cuba e os Estados Unidos, o que resultou na Guerra de 
Independência de Cuba um ano depois. Com a junção dos Estados Unidos à disputa, o confronto 
teve fim em 1898 e Cuba viu-se livre da Espanha. 
 Portanto, o atraso na independência de Cuba deu-se, entre outros fatores já 
mencionados, pelo contexto socioeconômico vivenciado até a metade do século XIX. Devido 
ao grande crescimento econômico, impulsionado pela produção de açúcar e de café e ampliado 
pelo cultivo do tabaco e pela criação de gado, os grandes latifundiários não desejavam abolir a 
escravidão e temiam que a luta pela emancipação pudesse trazer como consequência a perda do 
controle destes e, então, a passagem de um movimento de autonomia política para um revolução 
10 
 
social. Nesta, a mão de obra utilizada pelos senhores, que promovia o crescimento, poderia ter 
voz e passaria rebelar-se contra a opressão até então vivenciada. Por esses motivos econômicos 
e tantos outros, a independência de Cuba tardou a consolidar-se, mas, em 1898, enfim 
concretizou-se. 
 
 
Representação da participação estadunidense na emancipação cubana. 
 
Independência da América do Sul 
 
1. Analisar por que a defesa da unificação das ex-colônias espanholas tornou-se um 
projeto importante na luta pela consolidação da independência da América do Sul. 
 
 Antes de a América do Sul tornar-se independente, a parte colonizada pela Espanha foi 
dividida em vice-reinos e capitanias, sendo que cada vice-reino era governado por um vice-rei, 
que respondia diretamente à Coroa. A base de domínio imposta foi o pacto colonial, no qual as 
colônias deveriam produzir e exportar para a metrópole matérias-primas ou metais preciosos, e 
comprar dela os produtos manufaturados de que necessitavam. 
 Em síntese, por conta das desigualdades sociais e da espoliação imposta pela Espanha, 
as colônias foram palco de revoltas em diversos momentos. A partir de 1814 as lutas se 
intensificaram e, até meados do século XIX, praticamente todas as colônias já haviam se 
emancipado. 
 Surgiu, nessa época, defensores da proposta de unificação de toda a América hispânica 
ou, pelo menos, várias de suas regiões. O grande destaque nesse projeto é Simón Bolívar, cujo 
ideal foi o de construir a liga sul-americana, que associaria os atuais Equador, Panamá, 
Venezuela e Colômbia. Para ele, as antigas regiões do Vice-Reino de Nova Granada deveriam 
manter-se articuladas e submeter-se ao comando de um governo único, sediado em Caracas. 
11 
 
 Bolívar também defendia um sistema político ditatorial, em seu plano unitário mais 
ambicioso: incorporar Peru, Bolívia e os países centro-americanos à liga sul-americana, para 
fundar uma liga americana. 
 Essa busca pela unificação tinha como justificativa o fato de que governos centralizados 
poderiam ser capazes de conter uma eventual tentativa recolonizadora da Espanha ou invasões 
por parte de outros países europeus; impedir a reprodução do sucesso da independência dos 
Estados Unidos; e fortalecer a defesa das terras do norte da América do Sul perante possíveis 
tentativas brasileiras de avançar seus domínios sobre os países vizinhos. Já que essas situações 
poderiam comprometer a já conquistada emancipação da América do Sul. 
 Sendo assim, os unitários (mais especificamente o bolivarianismo) defendiam a criação 
de uma unidade nacional pautados na luta pela consolidação da independência e visando 
impedir tentativas de recolonização, já que outros Estados, incluindo a Espanha, poderiam 
aproveitar a fragilidade das ex-colônias para submetê-las, novamente, à condição que já haviam 
se libertado. Contudo, nenhum dos projetos bolivarianos de unidade se consumou, apesar de o 
sonho de Bolívar ter se concretizado em partes: a América, de fato, conquistou sua autonomia 
política, mas seu território fragmentou-se em diversos países. 
 
 
Mapa da América do Sul, Central e parte da América do Norte independentes e territorialmente fragmentadas. 
12 
 
2. Quem eram os caudilhos e de que modo garantiam o poder nos diversos Estados da 
América Latina? 
 
 Os caudilhos eram líderes políticos e chefes militares criollos, de perfil autoritário e 
paternalista, que atuaram na América hispânica pós independência, tornando-se senhores de 
exércitos particulares e exercendo o poder sobre suas regiões de forma personalista e em 
benefício próprio, lutando contra a unificação estatal a fim de garantir seus privilégios. 
 Desde o início da colonização espanhola no continente americano, no século XVI, 
diversas revoltas contra o domínio europeu se sucederam. A partir do século XIX, sob a 
influência das ideias iluministas, da Independência dos Estados Unidos e das guerras 
napoleônicas, as quais derrubaram as monarquias pela Europa, essas revoltas pela emancipação 
se intensificaram e diversos países proclamaram sua independência. 
 As guerras de independência, que ocorreram concomitantemente na América hispânica, 
não possuiam comando ou organização unificada. Elas envolviam interesses de diferentes 
setores, sendo lideradas pelos criollos (descendentes de espanhóis nascidos na América). Por 
este motivo, as concepções de liberdade, que eram diferentes para criollos, negros e indígenas, 
acarretaram em diversas disputas movidas pelos interesses de cada região em obter autonomia 
e expandir seus domínios e negócios. 
 Com a conquista da independência, veio a necessidade de consolidar o novo Estado 
nacional. Em certas regiões, como no Chile, o novo Estado consolidou-se com facilidade, 
submetendo os interesses localistas. Simón Bolívar, um dos principais líderes das lutas pela 
emancipação política das colônias americanas, tinha a pretensão de formar uma república 
federativa na América, unindo as ex-colônias em Estados independentes sob um único governo. 
 Entretanto, em regiões em que o território foi dividido, destacaram-se os caudilhos. 
Muitos deles recusaram a organização de Estados unificados por serem motivados por planos e 
projetos próprios; visto que visavam manter os privilégios das elites e, embora vários setores 
sociais tenham se envolvido na luta contra o domínio europeu, somente algunsobtiveram 
benefícios após as independências. Os mais favorecidos foram os criollos, que dominaram a 
política das novas nações. Várias propostas dos revolucionários não foram cumpridas após a 
emancipação, e a maior parte da população seguiu vivendo nas mesmas condições vivenciadas 
antes da independência. 
 Os caudilhos, membros da elite colonial criolla, com o sucesso das guerras de 
independência, passaram a assumir a estrutura político-administrativa das regiões libertadas. 
13 
 
Sua experiência militar e seus conhecimentos inspiravam as massas a segui-los e respeitá-los, 
sendo reconhecidos como figuras de liderança de teor carismático e personalista combinado ao 
uso da violência e do autoritarismo, garantindo seu controle sobre várias classes pela adulação, 
magnetismo pessoal ou pela ameaça do uso da força. No Brasil, este fenômeno é sinônimo de 
coronelismo e evidenciou-se em 1889, com o advento da República. 
 Por possuírem amplo poder econômico e grande participação nos processos de 
independência, os caudilhos criaram repúblicas livres, mas sem implantar, de fato, a 
democracia. Portanto, o caudilhismo só foi possível com as independências, que marcaram a 
ruptura com as monarquias europeias. Uma vez que o povo latino-americano não devia mais 
lealdade à coroa, eles podiam depositar sua fé em outros líderes. Desse modo, os líderes 
caudilhos utilizavam de sua influência, força e carisma para impor regimes caudilhistas. 
 O caudilhismo foi levado ao declínio nas primeiras décadas do século XX com o 
estabelecimento dos regimes democráticos, aprimoramento dos processos eleitorais, 
industrialização crescente e migração de populações europeias para a América Latina; que 
exigiam uma estrutura estatal centralizada. 
 Alguns dos principais caudilhos são: 
 Juan Manuel de Rosas (1793-1877): De origem argentina, foi um político e militar 
que, com o mesmo status de um presidente da república, governou a Província de 
Buenos Aires, uma das mais importantes do território no período. Iniciou muito jovem 
em sua carreira militar e lutou contra a segunda fase das invasões inglesas. 
Posteriormente, tornou-se um importante produtor de gado e montou um exército 
próprio dentro de sua fazenda para o combate dos indígenas. A partir de 1828, foi líder 
de um movimento popular e obteve sucesso na Província de Buenos Aires e nas regiões 
restantes do litoral. 
 Antonio López de Santa Anna (1794-1876): Também chamado de "Napoleão do 
Oeste", foi um político e líder militar mexicano que assumiu a presidência do México 
11 vezes de 1833 a 1855. Foi a figura mais importante de sua geração para a história do 
México. Apesar de ter perdido o território do Texas e grande parte do atual oeste 
estadunidense para os Estados Unidos, era reconhecido por ser um líder carismático e 
recebeu apoio da maioria do povo mexicano. 
 Porfirio Díaz (1830-1915): Professor de Direito nascido em Oaxaca, foi veterano da 
Guerra da Reforma (1858-1860) e da Intervenção Francesa no México (1862-1867). Em 
1876, auto proclamou-se presidente, cargo em que se manteve até 1880. A partir de 
14 
 
1884, foi reeleito presidente seis vezes consecutivas. Estabeleceu um governo ditatorial, 
favorável aos interesses do Exército, da Igreja e dos grandes proprietários rurais e contra 
as classes populares. Suas políticas trouxeram estabilidade política e modernização ao 
país, originando o termo "Paz Porfiriana". Foi derrubado em meio à Revolução 
Mexicana por Francisco Madero, em 1911. 
 
 
Retrato de Juan Manuel de Rosas. 
 
 
Retrato de Antonio López de Santa Anna. 
 
 
Fotografia de Porfirio Díaz. 
15 
 
3. Elabore um texto estabelecendo os fatores que contribuíram para a independência das 
colônias espanholas na América. 
 
 A independência das colônias da América espanhola se baseava nos pensamentos 
iluministas, que criticavam regimes políticos que privilegiassem determinada classe social e 
defendia a liberdade dos povos. Os criollos, filhos de espanhóis nascidos na América, indo 
estudar na Europa se depararam com os estudos iluministas e autores que iam contra o sistema 
colonial. Além disso, a independência dos Estados Unidos, a Revolução Francesa e Revolução 
Industrial também foram fatores que inspiraram a necessidade de mudança. 
 Traduções de textos e de discursos de liberdade feitos nos Estados Unidos circulavam 
por toda América colonial, instigando ainda mais a revolta dos criollos contra a coroa 
espanhola. Essas pessoas defendiam os pensamentos de liberdade, igualdade, 
constitucionalismo e republicanismo presentes na Revolução Francesa, e como temiam 
rebeliões populares, tinham de planejar uma forma de vencer o domínio espanhol, submetendo 
as massas populares para garantir seus privilégios. Os exemplos mais famosos são os generais 
Simón Bolívar e José San Martín, que se ajudaram durante as emancipações da Bolívia e do 
Peru. 
 “Muitos dos criollos eram comerciantes e desejavam o livre comércio para o aumento 
dos lucros. Mesmo os que não estavam envolvidos com o comércio, lutaram pela emancipação 
em busca de maior poder político.” (CAVALCANTI, 2018, n.p) 
 Disputas políticas, econômicas e territoriais que aconteciam entre França e Espanha só 
enfraqueceram o controle da metrópole sobre as colônias, principalmente após a invasão de 
Napoleão Bonaparte, quando a Espanha decidiu não obedecer ao Bloqueio Continental e 
comercializou com os ingleses. Foi nesse momento que José Bonaparte, irmão do cônsul da 
França, tornou-se rei e as colônias espanholas se juntaram para mostrar lealdade a Fernando 
VII, não reconhecendo o novo rei como tal. A lealdade destinada ao antigo rei espanhol 
transformou-se em esperança de emancipação e movimentos de independência que ficaram 
mais fortes a partir de 1810. 
 A dificuldade de comunicação da metrópole com suas colônias causada por disputas 
permitiu que as colônias espanholas tivessem mais liberdade: 
 “[...] as colônias espanholas na América viveram uma experiência de autonomia 
política: ampliaram parcerias comerciais, instalaram manufaturas e escaparam da 
intermediação da burguesia mercantil metropolitana.” (ALVES, 2016, p. 138) 
16 
 
 Inúmeros fatores instigaram as colônias a buscarem sua independência: os impostos só 
aumentavam para o acúmulo de bens da metrópole que detinha o monopólio dos produtos 
comerciais das colônias; as más condições de trabalho e a miséria incomodavam as camadas 
mais pobres que realizaram rebeliões populares; países como Inglaterra que queria afastar a 
Espanha do comércio americano, os Estados Unidos, o Haiti e, num segundo momento a 
França1, apoiavam a causa. Esses fatores tornaram a independência das colônias possível e 
tiraram a Espanha de uma posição de potência mundial. 
 
 
Retrato de Simón Bolívar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Quando Napoleão percebeu que não conseguiria estabelecer controle sobre a América passou a apoiar os 
movimentos de independência. 
17 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 ALVES, Alexandre; OLIVEIRA, Letícia Fagundes de. Conexões com a História. 
3. ed. São Paulo: Moderna, 2016. 
 ARAÚJO, Felipe. Juan Manuel de Rosas - Biografia. InfoEscola, 2013. 
Disponível em: <https://www.infoescola.com/biografias/juan-manuel-de-rosas/>. 
Acesso em: 28 de out. de 2020. 
 AZEVEDO, Gislane; SERIACOPI, Reinaldo. História em movimento: O mundo 
moderno e a sociedade contemporânea. 2. ed. São Paulo: Ática, 2013. 
 BEZERRA, Juliana. Contrato Social. TodaMatéria, 2018. Disponível em: 
<https://www.todamateria.com.br/contrato-social/>. Acesso em: 27 de out. de 
2020. 
 BEZERRA, Juliana. Independência da América Espanhola. Toda Matéria. 
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/independencia-da-america-
espanhola/>. Acesso em: 28 de out. de 2020. 
 BEZERRA, Juliana. Independência do Haiti. Todamatéria, 2017. Disponível em: 
<https://www.todamateria.com.br/independenia-do-haiti/#:~:text=O%20motivo%20era%20simples%3A%20Bonaparte,Domingue%2
0foi%20assinada%20em%201801.>. Acesso em: 27 de out. de 2020. 
 BIOGRAPHY of Antonio López de Santa Anna, 11-Time President of 
Mexico. ThoughtCo, 2019. Disponível em: <https://www.thoughtco.com/antonio-
lopez-de-santa-anna-biography-2136663>. Acesso em: 28 de out. de 2020. 
 CASSOL, Paula. Independência da América Espanhola. Brasil Escola. 
Disponível em: <https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia-
geral/independencia-america-espanhola.htm>. Acesso em: 29 de out. de 2020. 
 CAUDILHISMO: origem, características e na América Latina. TodaMatéria, 
2017. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/caudilhismo/>. Acesso 
em: 28 de out. de 2020. 
 CAVALCANTI, Maria. Independência da América Espanhola. Quero Bolsa. 
Disponível em: <https://querobolsa.com.br/enem/historia-brasil/independencia-da-
america-espanhola>. Acesso em: 28 de out. de 2020. 
 CONSTITUIÇÃO dos Estados Unidos da América - 1787. Biblioteca Virtual 
de Direitos Humanos - USP. Disponível em: 
<http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-
cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-
at%C3%A9-1919/constituicao-dos-estados-unidos-da-america-1787.html>. 
Acesso em: 27 de out. de 2020. 
 CUBAN Independence Movement. Britannica, 2020. Disponível em: 
<https://www.britannica.com/event/Cuban-Independence-Movement>. Acesso 
em: 29 de out. de 2020. 
 DECLARAÇÃO de Direitos do Homem e do Cidadão - 1789. Biblioteca 
Virtual de Direitos Humanos - USP. Disponível em: 
<http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-
cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-
at%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-1789.html>. 
Acesso em: 27 de out. de 2020. 
18 
 
 DECRETO constitucional para la libertad de la América mexicana, 
sancionado en Apatzingan á 22 de Octubre de 1814. Biblioteca Garay - 500 
años de México en documentos. Disponível em: 
<http://www.biblioteca.tv/artman2/publish/1814_111/Decreto_constitucional_para
_la_libertad_de_la_Am_rica_mexicana_sancionado_en_Apatzingan_22_de_Octub
re_de_1814.shtml>. Acesso em: 27 de out. de 2020. 
 FERNANDES, Cláudio. Caudilhismo. Características do Caudilhismo. História 
do Mundo, 2015. Disponível em: <https://www.historiadomundo.com.br/idade-
contemporanea/caudilhismo.htm>. Acesso em: 28 de out. de 2020. 
 FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. Haiti - História. Brasil Escola. Disponível 
em: <https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/historia-
haiti.htm#:~:text=O%20territ%C3%B3rio%20que%20atualmente%20corresponde
,a%20por%C3%A7%C3%A3o%20oriental%20do%20territ%C3%B3rio.>. Acesso 
em: 27 de out. de 2020. 
 ILUMINISMO e Liberalismo - Século das Luzes. Tancredo Professor, 2020. 
Disponível em: <http://www.tancredoprofessor.com.br/conteudo/57/iluminismo-e-
liberalismo.-seculo-das-
luzes.#:~:text=Os%20princ%C3%ADpios%20da%20pol%C3%ADtica%20ilumini
sta,o%20que%20limitava%20seu%20poder.> Acesso em: 27 de out. de 2020. 
 MENDES, Maria. Iluminismo. Educa Mais Brasil, 2020. Disponível em: 
<https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/iluminismo>. Acesso em: 27 
de out. de 2020. 
 PETRONI, Camila. Caudilhismo. InfoEscola, 2019. Disponível em: 
<https://www.infoescola.com/historia/caudilhismo/>. Acesso em: 28 de out. de 
2020. 
 PINTO, Tales. Jacobinos negros e a Independência do Haiti. História do 
mundo. Disponível em: <https://www.historiadomundo.com.br/idade-
moderna/jacobinos-negros-e-a-independencia-do-haiti.htm>. Acesso em: 27 de 
out. de 2020. 
 PORFIRIO Díaz. Wikipédia. Disponível em: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Porfirio_D%C3%ADaz>. Acesso em: 28 de out. de 
2020. 
 PORFIRIO Díaz - Biografias. UOL Educação, 2015. Disponível em: 
<https://educacao.uol.com.br/biografias/porfirio-diaz.htm>. Acesso em: 28 de out. 
de 2020. 
 PORFÍRIO, Francisco. Liberalismo. Mundo Educação, 2020. Disponível em: 
<https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/liberalismo.htm>. Acesso em: 27 
de out. 2020. 
 PORFÍRIO, Francisco. Voltaire. Mundo Educação, 2020. Disponível em: 
<https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/voltaire.htm#:~:text=Ele%20era%20
contra%20o%20absolutismo,liberdade%20religiosa%20e%20da%20toler%C3%A
2ncia> Acesso em: 27 de out. de 2020. 
 SANTIAGO, Emerson. Corsários. InfoEscola, 2012. Disponível em: 
<https://www.infoescola.com/historia-europa/corsarios/>. Acesso em: 27 de out. 
de 2020. 
 SILVA, Daniel Neves. Revolução Haitiana. Mundo Educação. Disponível em: 
<https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-america/revolucao-
haitiana.htm#:~:text=A%20Revolu%C3%A7%C3%A3o%20Haitiana%20iniciou
19 
 
%2Dse,passavam%20durante%20a%20Revolu%C3%A7%C3%A3o%20Francesa.
>. Acesso em: 27 de out. de 2020. 
 SOUSA, Rainer. Independência Cubana. Brasil Escola. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/independencia-
cubana.htm#:~:text=Com%20isso%2C%20Cuba%20acabou%20se,de%20uma%2
0outra%20nação%20americana.&text=Até%20a%20deflagração%20da%20Revol
ução,afligiam%20a%20população%20daquele%20país.>. Acesso em: 29 de out. 
de 2020. 
 SOUSA, Rainer. Independência da América Espanhola. Mundo Educação. 
Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-
america/independencia-america-espanhola.htm>. Acesso em: 29 de out. de 2020. 
 SOUSA, Rainer. Propriedade: Uma questão do Iluminismo, 2008. Disponível 
em: <https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/propriedade-uma-
questao-iluminismo.htm>. Acesso em: 27 de out. de 2020. 
 TORRES, Paulo. Independência da América Espanhola. Cola da Web. 
Disponível em: <https://www.coladaweb.com/historia/independencia-da-america-
espanhola>. Acesso em: 30 de out. de 2020. 
 TURCI, Érica. Independência na América Espanhola - Lutas europeias 
disseminaram ideal de liberdade. UOL. Disponível em: 
<https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/independencia-na-america-
espanhola-lutas-europeias-disseminaram-ideal-de-liberdade.htm>. Acesso em: 28 
de out. de 2020. 
 YOUTUBE. Haiti: Entre a glória e o colapso. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=7_52HmVT5aA>. Acesso em: 27 de out. de 
2020.

Mais conteúdos dessa disciplina