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Contratos de adesão APRESENTAÇÃO Geralmente os contratos de adesão trazem muitos problemas porque nem sempre o consumidor dá a devida atenção para esse item, não é mesmo? Para conceituar o contrato de adesão nada melhor que utilizar a própria definição do Código de Defesa do Consumidor: "Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou de serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo." Com isso, nesta unidade de aprendizagem, você vai conhecer mais sobre o contrato que faz parte das nossas relações de consumo e que possui uma característica única: a unilateralidade. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar os contratos de adesão.• Aplicar a legislação do contrato de adesão ao caso concreto.• Diferenciar os tipos de contratos de adesão.• DESAFIO Os contratos de adesão são regulamentados pelo artigo 54 do CDC e seus parágrafos. Considerando o que determina o referido diploma legal, resolva o seguinte caso: Por que isso aconteceu? Explique. INFOGRÁFICO No infográfico a seguir você pode ver os principais aspectos do Artigo 54 do Código de Defesa do Consumidor, no qual consta que o contrato de adesão é aquele em que as cláusulas são aprovadas por autoridades competentes ou estabelecidas unilateralmente e o consumidor não pode discutir ou modificar o conteúdo. Clique nas cláusulas e veja esses aspectos. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! CONTEÚDO DO LIVRO Em alguns casos, a massificação dos contratos resultou em uma padronização do trabalho jurídico, pois basta documentar um formulário em que a parte mais fraca deve apenas aderir ou não à vontade da parte mais forte, sem qualquer possibilidade de discussão do conteúdo contratual. Para ter acesso a mais detalhes e ponderações sobre os contratos de adesão, faça a leitura do capítulo Contratos de Adesão do livro "Direito do Consumidor". Boa Leitura! Conteúdo: DIREITO DO CONSUMIDOR Gustavo Santanna 4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: • Identificar os contratos de adesão • Aplicar a legislação do contrato de adesão ao caso concreto. • Diferenciar os tipos de contratos de adesão. INTRODUÇÃO Para conceituar o contrato de adesão, nada melhor que utilizar a própria definição do Código de Defesa do Consumidor: “art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou de serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo.” Com isso, nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer mais sobre o contrato que faz parte das nossas relações de consumo e que possui uma característica única: a unilateralidade. DOS CONTRATOS DE ADESÃO NO CÓDIGO CIVIL No Código Civil, as disposições gerais sobre os contratos encontram-se entre o 421 a 480. Por mais paradoxal que seja, o contrato nasce em razão de interesses opostos: uma parte quer vender e a outra quer comprar. Veja, contudo, que os interesses são divergentes, mas não as vontades, que são coincidentes. Da conjugação desses interesses, que têm por base a autonomia privada, é que nasce um contrato. Flávio Tartuce (2010, p. 149) identifica quatro fases na formação de um contrato civil: a) de negociações preliminares; b) de proposta, policitação ou oblação; c) contrato preliminar e; d) definitivo ou fase de conclusão do contrato. Não obstante a existência dessas fases, nos contratos de adesão não há as fases preliminares, de conversação, propostas, etc., pois, afinal, as cláusulas são estipuladas por somente uma das partes. 5 Logo, nos contratos de adesão, as cláusulas já vêm predispostas, cabendo à outra simplesmente aderir ou não. O Código Civil no artigo 424 coloca que nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. Silvio de Salvo Venosa (2007, p. 353) expõe como exemplo a esse artigo o caso de um contrato de locação impor ao locatário a renúncia antecipada ao seu direito de usar e dispor da coisa locada (que é da natureza do próprio contrato). Conclui o autor: “em sede de consumidor, por outro lado, qualquer restrição nesse sentido será considerada cláusula abusiva.” Interessante observação faz Nelson Rosenvald (2012, p. 491) quanto aos contratos de adesão: É forçoso reconhecer que falar em contrato de adesão não implica reconhecimento de abusividade de cláusulas. Apesar do desequilíbrio de forças entre estipulante e aderente, um contrato de adesão pode ser equânime e não consubstanciar disposições iníquas. Todavia, a própria técnica unilateral de construção do contrato de adesão propicia a incidência frequente de cláusulas excessivamente desfavoráveis aos aderentes. (NELSON ROSENVALD, 2012, p. 491) O artigo 423 do Código Civil expõe que quando houver nos contratos de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, deve-se adotar a interpretação mais favorável ao aderente. Noutro sentido, não é a redação do artigo 54, § 4º do CDC quando estipula que os contratos de adesão escritos devem ser redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. Com a existência das clausulas já pré-definidas por uma das partes, fica visível o desequilíbrio entre os contratantes, e foi por essa razão que o artigo 423 entendeu por bem interpretar contrariamente a quem redigiu o contrato (ROSENVALD, 2012, p. 490). Porém, mesmo que a interpretação literal do artigo 423 do Código Civil leve somente a uma única conclusão, pondera Nelson Rosenvald (2012, p. 490-491): Porém, deve o dispositivo em estudo ser sempre aferido em conjugação com a norma geral de interpretação da boa-fé no plano da otimização do comportamento contratual e do estrito cumprimento do ordenamento jurídico; o art. 113 dispõe que os negócios jurídicos devem ser interpretados de acordo com a boa-fé. O magistrado não apelará a uma interpretação literal do texto contratual, mas observará o sentido correspondente às convenções sociais ao analisar a relação obrigacional que lhe é submetida. NELSON ROSENVALD (2012, p. 490-491) 6 Pelo entendimento do autor, mesmo que a redação possa levar a somente uma única conclusão, pondera ele, no sentido de se levar em consideração na interpretação, também, o princípio da boa-fé objetiva, afinal, pelo artigo 113 do Código Civil, os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos e costumes do lugar de sua celebração. DOS CONTRATOS DE ADESÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR As regras quanto aos contratos de adesão na Lei nº 8.078/90 estão disciplinadas no artigo 54, então vejamos: Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. § 1º A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato. § 2º Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no § 2° do artigo anterior. § 3º Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. § 4º As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão. Os contratos de adesão originaram-se marcadamente pela massificação das relações de consumo. Aindaque não se identifique rigidamente aquelas fases pré-contratuais dos contratos do Código Civil, o CDC dá especial atenção à oferta, à publicidade, prospectos, pois estes são momentos em que o fornecedor atrai o consumidor para adquirir algum produto ou serviço, obrigando-se, o fornecedor, desde já, ao por ele anunciado (BENAJMIN, MARQUES, BESSA, 2014, p. 381). É por essa razão que no artigo 30 o CDC disserta que: “toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, 7 veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.” Além disso, no artigo 48, o Código Consumerista expõe que “as declarações de vontade constantes de escritos particulares, recibos e pré-contratos relativos às relações de consumo vinculam o fornecedor, ensejando, inclusive, execução específica”. Leonardo Garcia (2014, p. 436) aponta como características dos contratos de adesão: a) unilateralmente elaborados, b) ofertados em caráter geral, uniformemente, c) têm como modo de aceite a simples adesão. O fato de inserir-se alguma cláusula após a assinatura do contrato, mesmo com a anuência do aderente, não desconfigura o contrato como sendo de adesão. FIQUE ATENTO Existem contratos que são regulamentados (por lei, regulamentos, portarias, etc.) e muitas vezes sequer podem ser alterados pelas partes (conhecido como contratos-tipo), que utiliza-se também a denominação de contratos de adesão (BENJAMIN, MARQUES, MIRAGEM, 2010, p. 1.096). O artigo 47 do CDC em muito se aproxima do artigo 423 do Código Civil, pois as cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor, com algumas pequenas diferenças. A interpretação a favor do consumidor não são só dos contratos de adesão, mas também daqueles individualmente negociados. Além disso, as cláusulas a serem interpretadas a favor do consumidor são todas, e não somente aquelas ambíguas ou contraditórias (BENJAMIN, MARQUES, MIRAGEM, 2010, p. 1.098). No tocante à formatação do contrato, o artigo 54 trouxe duas regras importantes: a primeira é que os contratos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será 8 inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor; a segunda é que as cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão. Escreve Leonardo Bessa: “ora, se o contrato é elaborado pelo fornecedor, sem possibilidade de alteração substancial do documento, é justo que o aderente (consumidor) compreenda o conteúdo do contrato, conheça suas obrigações, saiba das consequências financeiras da assinatura do instrumento. O Superior Tribunal de Justiça no Resp nº 1.106.827/RJ, já expôs que: A mera remissão a conceitos e artigos do Código Penal contida em cláusula de contrato de seguro não se compatibiliza com a exigência do art. 54, § 4º, do CDC, uma vez que materializa informação insuficiente, que escapa à compreensão do homem médio, incapaz de distinguir entre o crime de roubo e o delito de extorsão, dada sua aproximação topográfica, conceitual e da forma probatória. Dever de cobertura caracterizado. No mesmo sentido, a Corte da Cidadania já decidiu que: CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO ESPECIAL. PREPARO. INSUFICIÊNCIA. COMPLEMENTAÇÃO. POSSIBILIDADE. DESERÇÃO AFASTADA. SEGURO SAÚDE. TRATAMENTO DE AIDS. CLÁUSULA RESTRITIVA. ABUSIVIDADE. FALTA DE DESTAQUE. CDC, ART. 54, § 4º. (...) II. No âmbito do Superior Tribunal de Justiça está firmado o entendimento de que a cláusula de exclusão de tratamento de AIDS é nula, por abusiva, e mais, ainda, quando sequer atendeu ao requisito no art. 54, parágrafo 4º, do CDC, de ser redigida com destaque, de modo a permitir ao segurado a sua devida compreensão. III. Recurso especial não conhecido. (REsp nº 258.007/SP, Ministro Relator Aldir Passarinho Junior, julgado em 17/09/02). Da mesma forma, o artigo 46 do CDC narra que os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance. 9 RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO DECORRENTE DE SEGURO DE VIDA. ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO. EMBRIAGUEZ. CLÁUSULA LIMITATIVA DE COBERTURA DA QUAL NÃO FOI DADO O PERFEITO CONHECIMENTO AO SEGURADO. ABUSIVIDADE. INFRINGÊNCIA AO ARTIGO 54, § 4º DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 1. Por se tratar de relação de consumo, a eventual limitação de direito do segurado deve constar, de forma clara e com destaque, nos moldes do art. 54, § 4º do CODECON e, obviamente, ser entregue ao consumidor no ato da contratação, não sendo admitida a entrega posterior. 2. No caso concreto, surge incontroverso que o documento que integra o contrato de seguro de vida não foi apresentado por ocasião da contratação, além do que a cláusula restritiva constou tão somente do “manual do segurado”, enviado após a assinatura da proposta. Portanto, configurada a violação ao artigo 54, § 4º do CDC. 3. Nos termos do artigo 46 do Código de Defesa do Consumidor: “Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance”. 4. (...). 5. Recurso especial provido. (REsp nº 1.219.406/MG, Ministro Relator Luis Felipe Salomão, julgado em 15/02/2011). A Lei nº 8.078/90, artigo 49, também garante arrependimento posterior por parte do consumidor, uma vez que este pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. 10 REFERÊNCIAS BENJAMIN, Antonio Herman; MARQUES, Claudia Lima; MIRAGEM, Bruno. Comentário ao código de defesa do consumidor. 3.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010. BENJAMIN, Antonio Herman; MARQUES, Claudia Lima; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de direito do consumidor. 6.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2014. GARCIA, Leonardo de Medeiros. Direito do Consumidor. 11.ed. Salvador: Juspodivm, 2015. ROSENVALD, Nelson. Dos contratos em geral: disposições gerais. In: PELUSO, Cezar (coord.). Código civil comentado: doutrina e jurisprudência. 6.ed. Barueri: Manole, 2012, p. 486-546. TARTUCE, Flávio. Direito civil: teoria geral dos contratos e contratos em espécie. 5.ed. São Paulo: Método, 2010. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: teoria geral das obrigações e teoria geral dos contratos. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2007. Conteúdo: DICA DO PROFESSOR Os contratos de adesão estão presentes na maioria das relações de consumo atuais. Veja o detalhamento de algumas de suas características no vídeo a seguir. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) Considerando os contratos de adesão pode-se afirmar que: A) A inserção de cláusula no formulário desfigura a natureza de adesão do contrato. B) O consumidor não possui nenhum tipo de escolha, pois o contrato é estabelecido unilateralmente. C) Cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor não precisam ser redigidas com destaque, haja vista ser uma obrigação do cidadão ler o que está assinando. D) As cláusulas podem ser aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou de serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. E) O contrato de compra de imóvel tanto residencial quantocomercial é exemplo de contrato de adesão. 2) O Código de Defesa do Consumidor estipula a utilização de caracteres com tamanho de fonte que possibilite a leitura com clareza pelos consumidores. Que tamanho de fonte é esse? A) Fonte superior a quinze. B) Nunca poderá ser inferior a doze. C) Deverá ser inferior a dez. D) Deverá ser quatorze. E) Não poderá ser inferior a nove. 3) João contratou um plano de saúde para sua família, porém a empresa informou que não poderia modificar nenhuma cláusula, tendo em vista que o tipo de contrato é: A) Doação. B) Opção. C) Adesão. D) Leonino. E) Caução. 4) É característica dos contratos de adesão: A) A discussão sobre as cláusulas contratuais. B) A permissão de qualquer tamanho de fonte para redigir as cláusulas. C) A possibilidade de modificação substancial do conteúdo dos contratos. D) Que fornecedor e consumidor estejam sempre em comum acordo sobre os contratos. E) Os contratos estão prontos. Sua redação é unilateral. 5) Maria estava passeando no shopping e ao passar por um stand de vendas, foi atraída por um vendedor que entregava revistas como brinde. Foi convencida por ele a aceitar os brindes, mas foi dito à ela que era necessário passar os dados de seu cartão de crédito para ganhar algumas revistas. Maria aceitou a oferta. O vendedor então deu a ela um contrato para assinar com letras bem pequenas, que Maria mal conseguia enxergar, informando que a assinatura era só para garantir a entrega dos brindes. O que Maria assinou foi um contrato de adesão. Qual o problema do contrato nesse caso? A) A cláusula resolutória. B) O estabelecimento bilateral de cláusulas. C) A faculdade do consumidor de negociar as cláusulas contratuais. D) A inserção de cláusulas nos contratos. E) A clareza e o tamanho da fonte permitida pelo CDC de modo a não prejudicar o consumidor. NA PRÁTICA Os contratos de adesão, regulamentados pelo Código de Defesa do Consumidor, preveem algumas determinações protetivas do consumidor, como a necessidade dos contratos de adesão escritos serem redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. Os contratos escritos com letras mínimas afrontam o dispositivo legal. O caso a seguir demonstra a aplicação da lei consumerista. Trata-se de uma ação de cobrança de complementação de indenização por invalidez parcial permanente por acidente, decorrente de seguro de vida celebrado entre as partes. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! SAIBA + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: O Código de Defesa do Consumidor e os contratos de adesão Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Acordo em contratos por adesão à luz do CDC Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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