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Playstation - Revista Oficial do Brasil - Ed 276 janeiro 2021

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Ano 22 | Nº 276 Ano 22 | Nº 276 
• CYBERPUNK 2077• IMMORTALSFENYX RISINGARTE E MAPA
TODOS EM PAPELESPECIAL (40X26)
GRÁTIS3 PÔSTERES
IMMORTALS
FENYX RISING
E MAIS 11 JOGOS
PS4 E PS5
DICAS • PERSONAGENS • MAPA DE DESAFIOS
PS5PS5
CYBERPUNK 2077 ASSASSIN’S 
CREED VALHALLA DIRT 5 BUGSNAX
THE PATHLESS YAKUZA LIKE A 
DRAGON COD: BLACK OPS – COLD WAR 
MARVEL’S SPIDER–MAN MILES 
MORALES E REMASTERED SACKBOY: A 
BIG ADVENTURE WATCH DOGS LEGION 
6
facebook.com/PlayStationRevistaOficial
AO LEITOR
Fuja do hype
U
m termo muito comum e usado frequentemente no mercado de games, 
assim como no de cinema, é o hype. Trata-se da expectativa e ansiedade 
por um produto gerada por campanhas de marketing milionárias, que 
martelam meses a fio que seu jogo será o melhor lançamento do mundo. 
Quando essas campanhas funcionam, costumamos dizer que estamos 
"no hype" daquele jogo. Alimentar o hype é útil para fortalecer as pré-vendas e 
garantir o retorno de jogos que gastam milhões de dólares em seu desenvolvimento, 
mas pode ser uma armadilha perigosa para o jogador e para a empresa por um simples 
motivo: o hype é o desejo de algo que ainda não temos em mãos, e se a campanha 
reforça que aquele jogo será fenomenal, nossa imaginação não tem limites para 
determinar o que "fenomenal" significa. Aí vai dos parâmetros de cada um. No meu 
caso, eu tento manter meu hype sempre morno. Não assisto trailers de filmes para 
que eles não criem uma expectativa errada com todo aquele exagero da montagem 
de cenas, e fico com uma atitude neutra com todo jogo anunciado. "Acredito no que foi 
prometido, mas vamos ver como será quando ele chegar", é o que penso sobre cada 
jogo. Deve ser resultado de muitos anos como jogador, de ver que alguns grandes 
lançamentos não eram nada daquilo que foi alardeado, enquanto 
outros surpreendentes chegam de mansinho. Com todo auê que 
rolou atualmente, você já sacou que estou falando de Cyberpunk 
2077. Nesta edição você vai entender as polêmicas que cercaram 
esse aguardado lançamento, e verá como a ansiedade alimentada 
de forma desastrosa comprometeu um bom RPG. 
08 IMMORTALS FENYX RISING 
24 CALL OF DUTY: 
 BLACK OPS - COLD WAR 
32 CYBERPUNK 2077
36 COLUNA DE NOTÍCIAS
38 MARVEL'S SPIDER-MAN: 
 MILES MORALES
42 MARVEL'S SPIDER-MAN 
 REMASTERED 
44 ASSASSIN'S CREED VALHALLA 
46 WATCH DOGS LEGION 
48 THE PATHLESS
50 BUGSNAX
52 DIRT 5
54 SACKYBOY - UMA 
 GRANDE AVENTURA 
56 YAKUZA - LIKE A DRAGON
57 PUYO PUYO TETRIS 2
58 GIGANTES DO PASSADO 
 - RIDGE RACER
60 ENTREVISTA CLÁSSICA 
 - SPIDER-MAN
62 RESUMINDO 
 - LARA CROFT
su
m
á
r
io
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• EuroClube
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A PlayStation: Revista Oficial – Brasil é uma publicação da Editora 
Europa Ltda. (ISSN 0104-8732). A Editora Europa não se 
responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros.
As reportagens localizadas da PlayStation Official
Magazine são propriedades da Future Publishing,
uma empresa do grupo Future Network, Reino
Unido, 2006. * PLAYSTATION é uma marca
registrada da Sony Interactive Entertainment, Inc.
Distribuidor Exclusivo para o Brasil: Total Publicações
Rua Dr. Kenkiti Shimomoto, 1.678. CEP 06045-390 - Osasco, SP
Impressão: AR Fernandez
PlayStation: Revista Oficial - Brasil, 
Edição # 276, janeiro/fevereiro de 2021
Humberto Martinez
EDITOR 
8
CAPA
O HUMOR 
DA FÊNIX
Com doses generosas de ação e aventura 
Immortals Fenyx Rising prova que jogos não 
precisam se levar tão a sério para divertir
Se Legend of Zelda: Breath of the Wild e Assassin’s Creed Odyssey tivessem um filho (ou uma filha, você decide), a criança seria muito parecida com Immortals Fenyx Rising. O jogo de ação e aventura que marca a estreia da 
nova franquia da Ubisoft traz muitos elementos inspirados 
no sucesso da Nintendo, combinados com mecânicas de 
combate que os fãs de Assassin’s conhecem bem. Para dar 
um toque de personalidade própria, o jogo tem um tom bem 
humorado que cativa o jogador ao longo de suas 30 horas de 
jornada por uma ilha mitológica nos mares da Grécia Antiga.
POR PABLO RAPHAEL
9
CAPA
10
Immortals parece o típico jogo de ação da 
Ubisoft: é preciso encontrar um templo, 
cumprir tarefas e obter equipamentos 
especiais, no caso as asas de Dédalo e 
um jarro cheio de vento. Até a tradicional 
escalada até o topo de algum mirante está 
lá. Ao final desse longo e divertido tutorial, 
em que o jogador é apresentado ao sistema 
de combate e aos puzzles que completam o 
pacote, é hora de sair da zona de conforto.
A partir daí, o herói passa a explorar as 
regiões da ilha para ajudar os deuses gregos 
a recuperarem suas essências para ajudá-lo 
na luta contra o temível vilão Tifão. A trama 
toda é narrada pelo semideus Prometeus para 
o todo-poderoso Zeus, sempre pronto para 
interferir na história com alguma piada ou 
comentário sem noção. Essa liberdade de 
exploração é uma das notas altas do jogo, que 
deixa de lado as listas de tarefas obrigatórias 
tão comuns em mundos abertos, descartando 
até truques óbvios que forçam o jogador a 
cumprir certas tarefas para subir de nível 
e poder entrar em uma nova região. Assim 
como em Breath of the Wild, o mundo de 
Immortals está quase todo aberto desde o 
começo, e o jogador tem total liberdade para 
explorar e desvendar seus muitos segredos, 
Dominar a técnica da aparagem é fundamental 
para Fenyx levar a melhor nos combates
No game, o jogador controla Fenyx, 
personagem que pode ser homem ou mulher, 
um jovem escudeiro naufragado na costa 
da Ilha Dourada, uma espécie de resort de 
férias dos deuses gregos. Rapidamente Fenyx 
descobre que há algo errado: todos habitantes 
locais e seus colegasde tripulação (incluindo 
seu heróico irmão, Lygeros, que Fenyx 
idolatra) foram petrificados. 
Nas primeiras horas da aventura, 
se arriscando em desafios e nas câmaras do 
Tártaro que surgem pelo caminho quando bem 
quiser – e não quando o jogo exige.
 A capacidade de planar pelo mapa 
estimula essa exploração livre, pois ao se 
jogar de uma montanha ou estátua gigante, 
o herói pode percorrer longas distâncias 
com relativa facilidade, descendo ao avistar 
algo que interesse ao jogador, como um 
tesouro, recurso natural ou uma boa briga 
contra monstros mitológicos. Mesmo com 
a ajuda de suas asas mecânicas, Fenyx 
não é lá um grande herói nas primeiras 
horasde sua jornada e é preciso buscar 
melhorias e evoluir para conseguir se virar. 
No começo, desviar do caminho de um 
ciclope ou de um bando de górgonas é 
mais seguro do que atraí-los para a briga. 
UMA PROFECIA 
PREVIU A CHEGADA 
DE FENYX NA ILHA. 
OU NÃO... 
Aventura sem limites: 
Fenyx pode explorar 
quase toda a Ilha 
Dourada desde o 
começo do jogo
 IMMORTALS FENYX RISING
11
Há um equilíbrio sutil entre a exploração e 
o combate aqui e é o jogador quem decide 
quando o risco vale a recompensa. 
O jogo muda com os poderes divinos 
que Fenyx recebe de cada um dos deuses 
e com a ajuda da fênix (pois é!) que ele 
encontra e ajuda durante a jornada. Os 
poderes permitem executar golpes especiais 
poderosos e que ficam ainda melhores 
conforme o jogador evolui o personagem. 
Seja uma investida com o escudo de Atena, 
em que golpeia o inimigo diversas vezes, ou 
a poderosa martelada de Hefesto que causa 
dano de área, Fenyx rapidamente se torna 
em uma força a ser temida na Ilha Dourada. 
O excesso de combinações de botões para o 
combate, porém, pode atrapalhar jogadores 
jovens, uma fatia do público que com certeza 
será atraído pelo visual colorido e cartunesco.
Em vez da exploração cautelosa do começo, 
não demora para o jogador partir para cima de 
todo inimigo que encontra. As lutas contra os 
chefes, espectros e mini-chefes nas câmaras 
do Tártaro acabam se destacando por oferecer 
desafios que exigem o domínio da espada, 
machado, arco e dos poderes divinos, em 
combinações que deixam as batalhas realmente 
empolgantes. O combate é apenas um dos 
pilares do game: a ilha é recheada de variados 
quebra-cabeças para resolver, corridas de 
obstáculos e outros desafios que testam mais 
as habilidades, raciocínio e paciência do jogador 
Com a força de 
Hércules, Fenyx 
levanta rochas úteis 
para resolver puzzles 
e acertar monstros
Cansado de correr? 
Dome uma montaria 
para Fenyx e dê 
aquela merecida 
folga para seus pés!
CAPA
12
do que os poderes de Fenyx. Somente 
alguns destes desafios míticos são tarefas 
obrigatórias, o que é bom pois nem todo 
jogador se empolga com as mesmas coisas. 
Há quem goste dos desafios de pontaria, em 
que é preciso controlar flechas mágicas por 
aros, fazendo manobras com o projétil até 
alcançar o alvo, mas não tem paciência para o 
s quebra-cabeças de física em que é preciso 
mover blocos em situações intrincadas. 
A recompensa em cada desafio sempre 
é muito boa para compensar o esforço.
Enquanto muitos desafios são claramente 
inspirados naqueles de Breath of the Wild 
(sim, há puzzles com bolas de ferro), outros 
acrescentam frescor ao jogo. Os desafios dos 
afrescos são literalmente quebra-cabeças em 
que é preciso remontar as pinturas de cenas 
clássicas, movendo as peças para que se 
encaixem corretamente. Já os 
desafios da Lira são os mais 
interessantes: cada região 
da ilha tem pequenas liras 
escondidas, que tocam uma 
sequência de notas. Encontre 
todas, memorize as notas e vá 
para a grande lira de pedra da 
área e tente acertar todas as 
notas das liras menores para 
completar um inesperado e 
divertido desafio musical.
A busca pela evolução do 
personagem é uma motivação 
poderosa: é possível aprimorar 
armas, armaduras, elmos, 
melhorar os atributos básicos (vida e vigor), 
adquirir novas habilidades, poções mágicas 
e assim por diante. Mesmo os poderes 
divinos ganham novas variações conforme 
o jogador investe tempo na busca por 
recursos. A coleta desses itens de evolução 
abre oportunidades para rápidas aventuras 
por si mesmas: descobrir como alcançar e 
abrir os baús, coletar raios para melhorar 
seu vigor (o atributo mais precioso do jogo) 
ou simplesmente procurar por uma montaria 
rara ou uma nova armadura são razões mais 
do que suficientes para se lançar fora da 
trilha da campanha principal.
Se há um grande defeito na ambientação do 
jogo é a sensação de solidão: com a exceção 
dos deuses e de uns poucos guerreiros 
aleatórios aqui e ali, todos os habitantes da 
ilha são monstros e animais selvagens. O 
senso de humor empregado na narrativa 
ajuda a combater essa sensação: 
cada passo importante da jornada de 
Fenyx é narrado por Prometeu e 
acompanhado por um comentário 
engraçadinho de Zeus - e a dublagem 
brasileira se destaca e chega a ser 
melhor do que a atuação original, 
em inglês. O tom de comédia 
se encaixa muito bem no visual 
cartunesco e colorido do jogo e é 
apropriado tanto para os pequenos 
quanto para os adultos – assim como 
em uma boa animação, há humor 
e diversão para todas as idades 
em Immortals Fenyx Rising.
A NARRAÇÃO DE PROMETEU E OS 
COMENTÁRIOS DE ZEUS DITAM O TOM 
DE COMÉDIA GALHOFA DO JOGO
Se aventurar pela Ilha Dourada é mais do que cumprir listas de objetivos: Fenyx precisa lutar e explorar para conquistar seu lugar entre os divinos
Vá ao Salão dos Deuses 
para aprimorar suas 
armas e habilidades
 of the Wild
ferro), outros 
Os desafios dos 
bra-cabeças em 
turas de cenas 
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qu
 IMMORTALS FENYX RISING
13
Monstros mitológicos vagam pela Ilha Dourada, vindos da região ao redor do vulcão no centro do território, conhecida como os Portões do Tártaro
CAPA
14
DEUSES E MONSTROS (E FRUTAS)
Immortals Fenyx Rising conta uma saga heróica e original inspirada nos mitos da Grécia Antiga 
– e faz isso de forma divertida e debochada, divertindo adultos e crianças com os comentários 
de Zeus sobre a trama narrada por Prometeu. E, enquanto o jovem aspirante a herói Fenyx se 
aventura pela Ilha Dourada, o jogo nos leva por um belo passeio pela mitologia clássica.
ZEUS E PROMETEU
A dupla de narradores tem uma 
relação trágica na mitologia. 
Zeus é o líder dos deuses 
do Olimpo e responsável 
por libertar seus irmãos, 
devorados pelo pai, o titã 
Cronos. Casado com Hera, 
Zeus é um deus fanfarrão 
e não muito chegado nas 
responsabilidades do cargo ou 
da vida como chefe de família. 
Ele tem vários filhos, incluindo 
deuses e semideuses. 
Prometeu é um titã que se 
aliou aos deuses e traiu sua 
confiança ao roubar o fogo e 
entregá-lo aos humanos. Por 
causa disso, Zeus mandou 
acorrentar Prometeu por toda 
a eternidade e todos os dias 
um corvo voa até ele e devora 
seu fígado – prova de que os 
gregos antigos entendiam de 
anatomia: de fato, o fígado 
tem a capacidade de se 
regenerar rapidamente!
AFRODITE
O jogo segue a versão bonitinha 
da história de origem de 
Afrodite, a deusa da beleza, 
nascida da espuma formada 
por uma pérola que Urano 
jogou ao mar. A deusa é famosa 
por ser volúvel, ciumenta e 
inspirar grandes confusões, 
como a Guerra da Tróia. 
O caso é lembrado no jogo 
durante a busca pelo Pomo da 
Discórdia: o jovem Páris deu 
o fruto para Afrodite em uma 
disputa entre a deusa, Hera 
e Atenas, em troca do amor 
de Helena de Esparta, que era 
casada com o rei Menelau. O 
resultado foi a guerra que teria 
matado milhares de gregos e 
troianos, inclusive o adorado 
herói Aquiles. A história toda 
é contada na Odisséia, épico 
grego que é praticamente o 
Vingadores: Ultimato da época. 
Afrodite é casada com Hefesto, 
mas teve várioscasos, sendo o 
do jovem Adônis o mais trágico 
– e que é relembrado em uma 
série de missões no Vale da 
Primavera Eterna.
ATENA
Nascida de uma dor de cabeça 
de Zeus, Atena é a filha favorita 
do líder dos deuses gregos. 
Ela é a deusa da sabedoria, 
mas também é a divindade da 
estratégia e protetora dos 
exércitos – o que coloca a 
deusa sabichona em conflito 
com seu irmão Ares, o 
esquentado deus da guerra. 
A sabedoria de Atena 
rendeu história famosas que 
geraram termos que usamos 
até hoje, como o "Voto de 
Minerva" (Minerva é o nome 
romano de Atena), que vem 
do julgamento do grego 
Orestes, em que metade do 
júri considerou o réu culpado 
e a outra metade inocente, e 
pediram que a deusa decidisse 
o caso. O julgamento é cenário 
para um dos desafios do jogo. 
Nem sempre suas decisões 
foram acertadas, como quando 
ela condenou uma sacerdotisa 
por perder a virgindade para 
o deus Apolo. A jovem foi 
transformada em Medusa, um 
monstro com serpentes 
na cabeça que o jogador 
enfrenta na Câmara de Atena 
em Immortals Fenyx Rising.
ARES
Ao contrário do que muita 
gente imagina, o deus grego da 
guerra é Ares e não Kratos. O 
filho mais esquentado de Zeus 
é um guerreiro insaciável e 
selvagem. Ares toma o que quer 
e não se desculpa, o que fez 
dele uma divindade impopular 
tanto entre deuses como entre 
os mortais. Ele é o amante de 
Afrodite, com quem teve vários 
filhos, cada um representando 
um aspecto emocional, como 
Phobos (medo) e Deimos 
(terror), que o acompanhavam 
nas batalhas. Ao contrário da 
estrategista Atena, Ares entra 
em brigas mesmo quando não 
tem condições de vencer – pois 
é, o deus da guerra levou uma 
surra tão grande de Atena em 
uma ocasião que, segundo a 
Odisseia, "gritava como 10 mil 
homens". Zeus sempre preferiu 
Atena ao irmão raivoso.
HEFESTO
O deus do fogo, dos metais e 
dos inventores, Hefesto é um 
personagem trágico: manco, 
ele é desprezado pelos outros 
deuses e, por sua deficiência, 
foi arremessado do monte 
Olimpo por Hera ao nascer. Há 
uma versão que diz que Zeus 
teria jogado Hefesto longe em 
um acesso de fúria e não Hera. 
Hefesto vive em sua grande 
forja, no meio de um vulcão, 
onde trabalha em suas criações 
com a ajuda dos ciclopes. 
Entre as criações famosas de 
Hefesto estão os vários itens 
mágicos dos outros deuses e 
de heróis, como a armadura de 
Aquiles, e os automatos – que 
são basicamente robôs. 
Após voltar ao Olimpo, 
ele se vingou de Zeus e Hera, 
aprisionando-os e exigindo se 
casar com a bela Afrodite. O 
casamento nunca deu muito 
certo, como fica claro no jogo.
AJUDAR OS DEUSES RENDE BÊNÇÃOS, 
HABILIDADES PASSIVAS QUE DEIXAM FENYX 
PODEROSO PARA ENCARAR OS DESAFIOS
 IMMORTALS FENYX RISING
15
Espectros são heróis 
gregos corrompidos 
pelo poder de Tifão
HERMES
O deus malandrão que auxilia 
Fenyx em sua jornada é Hermes, 
deus da sorte, das estradas, do 
comércio e dos ladrões. Ele atua 
como mensageiro, levando recados 
de um deus para outro, e é o mais 
irreverente dos habitantes do 
Olimpo. Assim como no jogo, na 
mitologia Hermes atuava como 
"tradutor" entre humanos e 
deuses, ajudando heróis quando 
era de seu interesse, como faz 
com Fenyx e como fez com 
Perseu na luta contra a Medusa 
– ele emprestou as famosas 
sandálias voadoras para o herói 
escapar dos ataques da temida 
criatura que transformava tudo 
em pedra. Na mitologia, Hermes 
criou o fogo e a lira. O instrumento 
musical é representado no jogo 
em uma série de desafios míticos.
TIFÃO
O gigantesco Tifão é o vilão 
de Immortals Fenyx Rising e 
é um personagem mitológico, 
filho de Gaia e Tártaro – e 
pode ser identificado em 
outras mitologias: Tifão seria 
a divindade egípcia Seth e o 
arcanjo Sandalphon. No mito 
grego, ele é o pai de vários 
monstros famosos, incluindo 
a Hidra de Lerna, o Leão de 
Neméia e o cão Cérbero. Essas 
criaturas aparecem no jogo, seja 
representadas em estátuas ou 
como adversários que Fenyx 
precisa enfrentar em sua 
jornada. Tifão recebeu de Gaia 
a missão de vingar a morte dos 
gigantes e, para isso, atacou 
o Olimpo. Para se proteger, 
os deuses gregos assumiram 
formas de outras criaturas.
DÉDALO
Um dos equipamentos icônicos 
de Fenyx são as asas mecânicas 
que o herói usa para planar pela 
Ilha Dourada. Costumamos nos 
lembrar das asas como sendo de 
Ícaro, mas o criador do acessório 
é seu pai, o inventor Dédalo. Ele e 
o filho construíram, entre outras 
obras, o labirinto do rei Minos, em 
Creta, e foram aprisionados em 
seu interior. Para fugir, Dédalo 
criou suas famosas asas – não 
mecânicas como no jogo, mas 
com penas e cera de abelha – 
para ele e Ícaro. O jovem, que 
representa o orgulho excessivo 
que sublima a razão, voou 
com elas perto demais do Sol, 
acabando por desfazer as asas e 
despencar lá de cima, enquanto 
Dédalo foi mais comedido e 
conseguiu escapar.
ROMÃS
As romãs são itens curativos no 
jogo e podem ser encontradas 
em árvores e em cestas de 
oferendas em altares. A fruta 
era sagrada para os gregos 
antigos e para muitos povos do 
Oriente Médio, como os persas. 
Na mitologia grega, Perséfone, 
deusa da primavera, da terra 
e da colheita, é levada para 
o submundo para se casar 
com Hades, irmão de Zeus. 
Contrariada, ela se recusa a 
comer qualquer coisa por lá, 
mas não resiste e come uma 
romã. Para cada semente da 
fruta, ela foi obrigada a ficar 
um mês no submundo com o 
marido – e assim nasceu o 
inverno. Não deixe de usar essa 
deliciosa fruta para produzir 
poções curativas no jogo.
CAPA
16
Salvar o panteão grego não é uma tarefa 
simples, mas com as nossas dicas a jornada 
heróica de Fenyx será um pouco mais fácil
Salvar o panteão grego não é uma tarefa
MANUAL 
DO HERÓI
O
s deuses do Olimpo precisam da 
sua ajuda. No controle do jovem 
herói Fenyx, você vai explorar 
catacumbas, resolver enigmas, 
enfrentar feras mitológicas e 
saquear tesouros em uma ilha cheia de 
segredos.Este guia oferece dicas que vão 
ajudar em sua aventura, seja na exploração, 
combate e evolução das habilidades.
I ENCONTRE TODOS OS DEUSES…
Após completar o tutorial e chegar no Vale 
da Primavera Eterna, siga a missão principal 
até o Salão dos Deuses. A partir daí, Fenyx 
pode explorar quase todas as regiões do 
mapa. Dar uma volta por toda a ilha e visitar 
as estátuas dos deuses vai remover a névoa 
nessas quatro áreas e facilitar muito a 
navegação. Cumpra as primeiras missões 
de cada uma dessas regiões para encontrar 
os deuses e receber suas bênçãos iniciais 
- são habilidades passivas que ajudam 
bastante na progressão. Tifão transformou os deuses em seres inofensivos, como Ares, o simpático e covarde galo da guerra
 IMMORTALS FENYX RISING
17
I I ...MAS COMECE POR AFRODITE
Comece sua aventura procurando por 
Afrodite, a deusa da beleza. Ela é a senhora do 
Vale da Primavera Eterna, onde Fenyx começa 
a aventura e sua primeira bênção, Abraço de 
Afrodite, é uma mão na roda: o personagem 
ressuscita imediatamente após morrer. 
Esse poder é muito útil, mas cuidado: 
leva 20 minutos para ser recarregado.
I I I AUMENTE SEU VIGOR, SEMPRE
Fenyx tem dois atributos principais (vida e 
vigor) e várias habilidades especiais e 
equipamentos que podem ser aprimorados no 
Salão dos Deuses. Cada um deles exige um 
tipo de item específico. Para melhorar o vigor, 
é preciso coletar Raios de Zeus, encontrados 
nas catacumbas do Tártaro, as mini-dungeons 
espalhadas pela ilha. Aprimore seu vigor até 
ter pelo menos duas barras inteiras, vai fazer 
MUITA diferença ao longo da aventura.
IV O IMPORTANTE É TER QUALIDADE DE VIDA
Use as moedas de Caronte que Fenyx encontra 
na cisterna do Estige, uma das estações do 
Salão dos Deuses. Com elas, você pode 
melhorar as habilidades e poderes do herói. 
Também pode adquirir algumas melhorias que 
aumentam bastante sua qualidade de vida, 
agilizando a exploração da ilha ao permitir 
saltar durante escaladas, acelerar o voo e o 
nado, além de coletar automaticamente vários 
recursos (como cogumelose romãs) de uma 
só vez. Essas melhorias são baratas e é uma 
boa adquirí-las primeiro.
V COLHA ROMÃS E ÂMBAR EM ÁRVORES
Romãs são frutas que você encontra em 
cestos nos pés das estátuas e em árvores. 
Elas são sua principal fonte de cura e podem 
ser consumidas diretamente ou transformadas 
em poções, que recarregam toda a vida 
instantaneamente ao serem consumidas. No 
começo, elas são bem raras, mas a partir do 
vale da Eterna Primavera é possível 
encontrá-las em maior quantidade nas 
árvores. Atire nas frutas com o arco ou 
dê algumas machadadas no tronco para 
derrubar todas. O âmbar é mais raro e 
é encontrado em baús ou DENTRO do caule 
de algumas árvores. Se vir uma árvore com 
um brilho dourado na base, corte o tronco 
com o machado para colher um âmbar. 
Use-os no caldeirão de Circe para aprimorar 
os efeitos das suas poções.
VI ARREMESSE OBJETOS PARA CAUSAR DANO
Fenyx começa o jogo meio fraquinho, mas 
logo consegue uma dádiva poderosa: a 
Força de Heracles, que permite agarrar e 
arremessar objetos pesados. É muito usado 
nos quebra-cabeças do jogo, mas também 
pode ser útil em combate. Pegue pedras e 
troncos no chão e arremesse nos inimigos 
para causar muito dano. Segure o gatilho 
direito para carregar o arremesso e mirar 
exatamente onde vai jogar a pedra.
PORTÕES
DO TÁRTARO
A porção 
central da Ilha 
Dourada é 
onde ficam 
os Portões 
do Tártaro, o 
covil de Tifão, 
o poderoso 
Titã que 
aprisionou 
os deuses, e 
adversário de Fenyx durante toda sua 
jornada. Embora seja possível ir até lá 
a qualquer momento, o grande vulcão 
no centro é cercado por uma névoa 
tóxica que consome o vigor de Fenyx. 
É preciso libertar todos os deuses e 
cumprir a missão Emergência Familiar, 
em Monte Real, no norte da ilha, para 
conseguir chegar ao vulcão. Logo no 
começo da missâo final, Fenyx estará 
na face sul do vulcão (o lado com uma 
caveira gigante). Escale até o topo para 
encontrar um ponto de observação. 
Ao contrário de outras regiões, esse 
ponto não é parte de nenhuma missão 
e pode passar despercebido. Ao chegar 
lá em cima, rastreie a área para remover 
a névoa do mapa.
CAPA
18
Ao usar a Investida de Atena, Fenyx vai pra cima e ataca todos que estiverem em seu caminho
Fenyx encontra uma fênix em sua aventura. Ela não é só bonita: a ave bota pra quebrar
O Martelo de Hefesto causa dano de área ao golpear o chão, recua inimigos e derruba objetos
A Ira de Ares dá um impulso para cima que lança inimigos menores ao ar, causa dano e atordoa
VII EQUIPE SEUS NOVOS PODERES
Sempre que Fenyx traz um novo aliado para 
o Salão dos Deuses, ele ganha acesso a um 
novo poder divino. Essas habilidades super 
poderosas causam grande impacto no jogo, 
principalmente durante o combate. O que 
não fica muito claro é que esses poderes 
não são disponibilizados imediatamente. 
É preciso adquiri-los (baratinho) na cisterna 
do Estige, com suas moedas do Caronte.
NÃO QUER 
LUTAR? FUJA 
ATÉ TIFÃO 
DESISTIR
Durante suas andanças pela Ilha 
Dourada, Fenyx vai acabar passando 
pelas chamadas Zonas dos Espectros. 
Eles são antigos heróis, como 
Atalanta, Odisseu e Aquiles, que foram 
corrompidos por Tifão e vão caçar 
Fenyx assim que ele entrar em sua 
área. Tifão vai anunciar sua chegada 
e o tempo vai ficar feio. A partir daí, 
o Espectro vai aparecer para atacar 
Fenyx, teleportando-se para não perder 
o alvo de vista. Lutar contra esses 
mini-chefes é desafiador e divertido, 
mas caso você não esteja preparado, 
a melhor opção é fugir – monte em 
um cavalo e corra para longe. Embora 
o espectro persiga Fenyx por um 
bom tempo, eventualmente Tifão vai 
desencanar e interromper a caçada. 
Se precisar, escape para o Salão dos 
Heróis e espere Tifão anunciar que 
está deixando a perseguição para lá.
 IMMORTALS FENYX RISING
19
VIII ARMAS E ARMADURAS 
PARA TODOS OS GOSTOS
Ao longo da aventura, Fenyx encontra várias 
armas, armaduras e elmos diferentes. Cada 
uma elas têm diferentes bônus para o jogador 
e é bom conferir qual combina mais com seu 
estilo de jogo. Até mesmo as variações de cor 
da Fênix trazem bônus distintos. Na hora de 
aprimorar seus equipamentos na Forja de 
Efesto, não se preocupe em qual arma 
será afetada pela melhoria: todos os itens 
de uma categoria (Espada, Machado, 
Elmo ou Armadura) recebem os mesmos 
aprimoramentos pelos quais você pagou.
IX ACEITE TODOS OS CONTRATOS
Se tem uma coisa que os deuses gregos 
gostam é de arrumar trabalhos para seus 
heróis. Confira a Tabela de Trabalhos Heróicos 
de Hermes no Salão dos Deuses para pegar 
desafios adicionais que rendem Electro 
(a moeda do jogo) e outras recompensas. 
Pegue todas as tarefas fixas, pois você vai 
cumprí-las ao longo da aventura. Sempre que 
voltar ao Salão, passe na tabela para ver quais 
já foram completadas, entregá-las e adquirir 
novas. Você pode usar seu Electro 
para adquirir itens poderosos com 
Hermes… mas os preços da loja 
dele são um roubo. Lembre-se: 
o deus do comércio também 
é o deus dos ladrões...
X FAÇA SEU PRÓPRIO MAPA
Immortals Fenyx Rising tem um 
mapa grande e é pontuado por 
tesouros e segredos. Sempre 
que entrar em uma nova área, 
idealmente no alto da estátua 
do deus local, pressione ¢ 
para rastrear a área e marcar 
pontos de interesse na 
região. Logo seu mapa 
estará apinhado de coisas, 
mas ao marcar os itens 
dessa forma, você terá uma 
boa noção do que existe ao 
redor de Fenyx naquela área.
 IMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMORTALS FENYX RISING
19
ctro
com
a
:
A
m 
 
r 
Memorize os ataques dos 
monstros para saber quando 
esquivar, aparar e contra-atacar
CAPA
20
H
á muitos tipos de desafios 
esperando por Fenyx na Ilha 
Dourada, mas os melhores 
deles são os chamados 
Desafios Míticos: eles contam 
histórias curiosas sobre Zeus, Prometeus 
e Dédalos, e recompensam o jogador com 
preciosas moedas de Caronte para usar 
na cisterna do Estige e aumentar seus 
poderes e habilidades.
Alguns desafios estão disponíveis de 
imediato, assim que Fenyx chega perto, 
enquanto outros exigem que o jogador 
complete um puzzle para desbloquear o 
acesso ao desafio. Quase todos são opcionais 
– mas alguns desafios míticos fazem parte 
de missões da campanha principal e é preciso 
completá-los para prosseguir na história.
Conheça os quatro tipos de desafios 
míticos e prepare-se para enfrentá-los!
DESAFIO DE NAVEGAÇÃO
O inventor Dédalo preparou uma série de 
desafios de navegação para testar seus 
reflexos e vigor. Essas provas são corridas 
contra o tempo em que Fenyx precisa 
correr e voar de um ponto até outro. 
O ponto de chegada é marcado em dourado 
e o trajeto até ele é sempre fácil de perceber, 
mas não necessariamente de completar.
DESAFIO DA LIRA
Todas as regiões da Ilha Dourada têm suas 
próprias Grandes Liras, instrumentos musicais 
gigantes que servem como ponto de viagem 
rápida e como palco para o desafio da lira 
A Ilha Dourada oferece provações 
heróicas e recompensas preciosas para 
os heróis que conseguirem superá-las
A Ilha Dourada oferece provações
DESAFIOS 
MÍTICOS
Para vencer os desafios de navegação, é preciso velocidade, habilidade e pegar a manha de cada pista
CAPA
22
CORRENTES 
DE AR, LASERS
E OBSTÁCULOS
DO TÁRTARO
Um dos maiores diferenciais de Fenyx 
é a habilidade de planar pelos céus 
da Ilha Dourada (e pelos labirintos do 
Tártaro) com as asas de Dédalo. O voo 
depende de alguns fatores, como a 
altura da decolagem e o vigor de Fenyx, 
que é consumido lentamente conforme 
avança pelos ares. É importante 
entender como alguns obstáculos 
funcionam, principalmente ao navegar 
pelas catacumbas do Tártaro.
Correntes de ar quente são muito 
úteis para levar Fenyx para o alto, 
alcançando objetivos que de outra 
forma seriam inatingíveis. Porém, se 
o personagem estiver voando em uma 
direção quando encontrara corrente 
de ar, vai acabar saindo dela antes do 
planejado – e dar a volta é uma péssima 
opção que não costuma terminar bem. 
Ao entrar em uma corrente de ar 
durante o voo, solte o direcional e 
aproveite o "elevador", é de graça!
Em alguns labirintos Fenyx vai 
se deparar com grandes arietes 
surgindo através de portais e 
golpeando as paredes. Ser pego por 
um deles é o equivalente na Grécia 
Antiga a ser atropelado por um 
caminhão, especialmente se estiver 
voando. Deixe para passar por essas 
marretas cósmicas quando elas 
atingirem a parede, calcule bem o 
tempo e passe com tranquilidade. 
Em alguns casos, é preciso usar 
esses arietes para alcançar pontos 
mais altos – lembre-se, não dá para 
escalar no Tártaro. Nesses casos, 
salte sobre eles e de lá para o outro 
nível. Seja rápido pois eles somem 
depois de acertar a parede.
Outro obstáculo temível são 
os feixes de laser. Ser atingido por 
um deles significa perder uma bela 
quantidade de vida – e raramente 
Fenyx será atingido por um só. 
Quando estiver voando, porém, note 
que apesar de arrancar a vida do 
personagem, o laser não interrompe 
o voo, então dependendo do caso 
(ter uma barra de vida extra, muitas 
poções de cura), pode valer a pena 
receber o dano para prosseguir. 
No solo, é possível saltar sobre os 
lasers ou usar blocos metálicos como 
escudo – posicione o bloco em frente 
ao raio laser e passe por trás dele. 
Tome cuidado, o laser pode cortar o 
cordão que liga Fenyx e o cubo.
daquela região. Fenyx deve encontrar quatro 
liras pequenas e memorizar as notas tocadas 
em cada uma delas. Com as sequências 
anotadas, vá para a Grande Lira e atire 
nas cordas com o arco para reproduzir 
as notas dos instrumentos menores.
DESAFIO DE AFRESCO
Essa categoria de desafios envolve mover 
pequenos quadros por um tabuleiro para 
formar uma pintura completa. Alguns deles 
são guardados por inimigos ou atrás de 
quebra-cabeças. É um processo de tentativa e 
erro até posicionar os quadros corretamente 
– e sempre é possível resetar a obra de arte 
para tentar de novo, caso as coisas fiquem 
muito bagunçadas.
DESAFIO DE ODISSEU
Para completar os desafios de Odisseu, é 
preciso subir em uma plataforma e disparar 
uma flecha de Apolo, guiando o projétil através 
de vários obstáculos e passando por aros até 
chegar ao alvo. Em alguns casos basta guiar 
a flecha até o objetivo, em outras situações 
é preciso primeiro passar por um braseiro 
para incendiar o alvo no final do circuito.
As câmaras do Tártaro escondem desafios implacáveis que exigem reflexos rápidos e raciocínio aguçado
Desafios de arco e de afresco são atividades terapêuticas depois de encarar as câmaras do Tártaro!
VOCÊ PODE 
AUMENTAR A 
QUANTIDADE DE 
FLECHAS QUE 
FENYX CARREGA 
USANDO A FORJA 
DE HEFESTO 
Decore as notas das liras pequenas e toque-as 
na ordem correta na lira grande para vencer
24
R
R E V I E W S
TESTAMOS E 
AVALIAMOS OS 
SEUS GAMES
T
oda vez que você vai ao galpão secreto 
onde seu time de agentes se encontra 
para organizar o próximo passo entre 
as fases, há algo estranho no ar. As 
pessoas falam de você na sua frente, ou até 
mesmo em uma conversa particular que você 
pode escutar sem sequer disfarçar. Cold War 
não tenta esconder muito. Todo Black Ops 
envolve lavagem cerebral, conspirações e 
o protagonista tendo que lembrar de algo 
importante no final, e a Raven Software 
deixa claro que esse é o caso aqui também. 
Não apenas na campanha, o novo Call of Duty 
segue essa ideia em todos os modos de jogo: 
não existem muitas surpresas, mas o normal 
de COD ainda é bom o suficiente. 
CAMPANHA
A campanha é especialmente boa, se levar 
em consideração que Blops 4 sequer teve 
uma e Blops 3 teve a pior campanha já vista 
em Call of Duty. A história segue os eventos do 
primeiro Black Ops, por isso nomes conhecidos 
como Woods e Mason estão por aí, mesmo 
que você passe a maior parte 
do tempo com agentes inéditos 
– entre eles, Russell Adler, o 
"Robert Redford com a cara 
toda cortada", é o personagem 
mais importante da vez.
O grupo está atrás de 
Perseus, um espião soviético 
que é tido como um fantasma, 
uma lenda, cuja existência nunca 
foi totalmente confirmada, 
mas que sempre tem o nome 
ligado a grandes eventos da 
guerra fria. Seu personagem, 
chamado apenas de Bell (você 
pode mudar características do 
perfil, como gênero, histórico 
e dois bônus de habilidades 
que servem como seu perfil 
de personalidade), é chamado 
para integrar o time que vai 
caçá-lo. Seus parças estão 
muito interessados tanto em 
encontrar Perseu no presente 
quanto nas memórias do 
protagonista. Assim, enquanto 
boa parte da caçada ocorre 
em 1981, rolam flashbacks da 
guerra do Vietnã que contam 
partes importantes para sacar 
o que está acontecendo.
O que torna essa parte 
single player fresca é o toque 
de espionagem e investigação. 
As missões ficam dispostas 
em um quadro cheio de fotos 
F I C H A
• PS4 E PS5 (VERSÃO 
 USADA NO REVIEW)
• FPS
• ACTIVISION,
 TREYARCH 
 RAVEN SOFTWARE 
• PORTUGUÊS 
 (TEXTO E ÁUDIO)
• MÍDIA FÍSICA 
 E DIGITAL
JOGO DE ESPIÕES 7DOUGLAS PEREIRACALL OF DUTY: 
BLACK OPS - COLD WAR
Dá para sentir o cheiro do prato principal, mas só veio o aperitivo
1. Os momentos no Vietnã 
são barulhentos e explosivos 
no padrão Call of Duty 
2. Cold War foi lançado cheio 
de skins, tanto de armas 
quanto de personagens
3. O ritmo do multiplayer é 
tradicional, mas uns mapas 
tentam layouts diferentes, 
como esse no mar 4. Cold 
War tem ótima iluminação, 
especialmente no PS5
1
SEU GRUPO ESTÁ EM BUSCA DE PERSEU, 
UM ESPIÃO SOVIÉTICO CUJA EXISTÊNCIA 
NUNCA FOI TOTALMENTE CONFIRMADA
25
REVIEW
2
4
3
O QUE TORNA A NOVA CAMPANHA 
FRESCA É O TOQUE DE ESPIONAGEM 
E INVESTIGAÇÃO INTERNACIONAL 
26
REVIEW
e evidências que podem ser 
analisadas para saber um pouco 
mais sobre cada alvo ou objetivo. 
Isso não acrescenta nada 
mecanicamente, mas é legal. Fases 
que seguem o arroz com feijão de 
COD, como aquelas em que você 
segue outro soldado sorrateiramente 
abatendo inimigos de forma 
coreografada, acontecem em 
ambientes mais urbanos e têm um 
jeitão mais de espiões tentando 
encontrar provas ou alvos 
importantes. Para compensar, 
momentos no Vietnã e sequências 
de perseguição entregam aqueles 
momentos bombásticos que não 
podem faltar em um jogo desse tipo.
Ao mesmo tempo, Cold War 
tenta ideias diferentes em Call 
of Duty. Uma fase em que você 
se infiltra em Lubyanka (o prédio 
da KGB) permite escolher entre 
vários objetivos para impedir 
que descubram que você é um 
traidor. Há um quê de Goldeneye: 
007 e Perfect Dark nessa fase e 
em algumas outras, uma falta de 
urgência em relação ao natural de 
COD que deixa o jogador apreciar 
melhor o que está acontecendo.
No final, as coisas ficam muito 
loucas, talvez mais loucas do que 
em qualquer outro Black Ops. 
A fase mais importante do jogo 
é uma das mais interessantes da 
série, abusando de narrações e 
mudanças de cenário para chegar 
lentamente até a informação que 
os personagens tanto procuram. 
O resultado do mistério não é 
muito diferente do que já vimos 
com Mason no primeiro Blops, 
porém toda a apresentação 
em torno da história tem mais 
classe do que os jogos anteriores 
– provavelmente porque a Raven 
foi a principal desenvolvedora da 
campanha, enquanto a Treyarch 
ficou mais no multiplayer.
A decepção real da campanha 
é que ela é mais curta do que o 
esperado até mesmo de um Call of 
Duty – certamente um sacrifício 
causado por Cold War ter tido 
só dois anos de desenvolvimento 
em vez dos costumeiros três. 
Com uma duração maior, a história 
poderia ter construido melhor os 
personagens. O jogo até tenta isso 
com conversas opcionais que podem 
acontecer na base de operações 
entre as fases, mas, no fim, a 
maioria dos personagens de 
ambos os lados nem precisaria 
Esse feioso aí é o Stitch, 
personagem queilustra a 
primeira temporada 
do modo multiplayer
Raid, um mapa popular de 
Black Ops, está de volta
Russell Adler é o 
rosto do jogo e não 
é uma face bonita. 
Cuidado com ele!
27
REVIEW
existir, já que o protagonista 
e Adler são os que importam 
para avançar a história. 
MULTIPLAYER
Cobrimos bem a versão 
alpha de Cold War meses atrás 
e, apesar de ter tido um 
grande salto de qualidade na 
parte técnica, o básico não 
mudou muito na hora de jogar. 
Esse multiplayer dá uma 
sensação mais tradicional de 
Call of Duty em relação ao 
Modern Warfare de 2019, com 
ritmo rápido em cada round 
– a movimentação parece ter 
um peso parecido com o de 
MW, mas você se move mais 
rápido. Os mapas têm um 
pouco mais da cara da série, 
menores e com linhas de tiro 
mais tradicionais de modo 
geral, mesmo que o jogo tenha 
herdado um pouco da ideia 
de ambientes mais abertos. 
No melhor estilo Treyarch, os 
pontos onde você volta após 
morrer não estão muito bons e 
devem melhorar com o tempo.
Algumas escolhas de design 
são duvidosas, como eram nas 
versões alpha e beta. O sistema 
de scorestreaks é bizarro e 
faz com que o céu do jogo 
fique congestionado na segunda 
metade das partidas, já que 
ninguém perde o streak quando 
morre e quem consegue manter 
sequências grandes é beneficiado 
de maneira absurda mesmo 
sem contribuir em nada para 
o time – é como se o sistema 
fosse feito somente pensando 
no modo Team Deathmatch. 
Os lobbies geralmente são 
desfeitos a cada uma ou duas 
partidas sem motivo aparente, 
uma indicação de que talvez 
o matchmaking baseado em 
habilidade (o tenebroso SBMM) 
tenha voltado aos lobbies 
públicos ainda mais forte 
do que no jogo de 2019.
Ainda assim, Cold War 
é muito bom de jogar no 
momento-a-momento, no 
ato de correr, olhar, mirar e 
atirar. Ele tem um equilíbrio 
muito bom entre o estilo mais 
visceral das Treyarch com 
o peso extra introduzido 
no último Modern Warfare. 
O barulho de cada medalha 
conseguida dá a sensação de 
recompensa ideal para você 
sentir que alcançou algo em 
cada kill, o posicionamento de 
som é ótimo e a falta de recuo 
ao ser acertado permite uma 
"trocação" mais honesta nos 
tiroteios. É um bom multiplayer, 
não há como negar isso.
O que incomoda é que, 
assim como a campanha, há 
poucas atrações no multiplayer 
de Cold War. É bizarro notar 
que o jogo foi lançado apenas 
com dois mapas a mais do 
que estava disponível no beta 
– são só seis mapas feitos 
Não há muitos mapas, 
mas os que estão no 
jogo até que são bons
especificamente para o 
tradicional 6 contra 6 e mais 
dois que são versões menores 
dos mapas de 12 contra 12. 
Com outros dois do modo Dirty 
Bomb, a Activision certamente 
vai jurar que o novo Black Ops 
foi lançado com um número 
decente de mapas, mas na 
prática não é bem assim. Isso 
vai melhorar com a chegada 
de novas temporadas, e não 
precisar mais pagar por mapas 
novos ajuda, mas é chato ter 
que ficar na mesma meia dúzia 
de mapas por uns meses até 
termos mais variedade.
Também há a sensação de 
ter um pouco menos de armas 
e acessórios também. No caso 
dos acessórios isso é até bom, 
com escolhas mais relevantes 
entre eles e por mostrarem de 
forma mais clara os atributos 
que melhoram ou pioram ao 
equipar cada um. Nas armas, 
fica faltando variedade em 
certas categorias – os rifles 
de assalto, por exemplo, não 
são tão diferentes entre si 
quanto em jogos anteriores. 
 
TEMPOS DIFÍCEIS 
Essa é a grande questão 
de Black Ops - Cold War. 
Nem há muito o que falar 
do modo Zombies porque é a 
mesma situação: o mapa de 
lançamento é muito bom, com 
mecânicas mais diversificadas 
e progressão mais ágil do que 
antes (você já começa com a 
arma que quiser, escolhida do 
multiplayer, para acelerar os 
primeiros rounds chatões), 
mas por enquanto só há um 
mapa. A oferta geral é magra.
28
REVIEW
Zumbis ou não, 
acabar com nazistas 
em jogos é algo que 
nunca fica chato
Mas até que ponto podemos 
culpar os estúdios por isso? Cold 
War teoricamente foi feito em um 
ano a menos que o planejado, mas 
isso nem conta a história toda. 
O jogo que deveria sair no lugar 
dele supostamente estava cheio 
de problemas e acabou passado 
para depois, então Cold War talvez 
tenha começado em menos de dois 
anos por nem estar na agenda. 
E aí aparece uma pandemia que 
força todo mundo a trabalhar de 
casa e atrapalha o desenvolvimento 
de todos os jogos. Nós sabíamos 
desde sempre que esse COD teria 
problemas e que foi revelado muito 
mais tarde que o normal da série 
por causa disso, então não é 
surpresa ver que falta conteúdo.
Ainda assim, não dá para 
isentar completamente o jogo 
desse problema. Parece que 
faltaram prioridades. A primeira 
temporada de Cold War foi lançada 
enquanto eu escrevia este review 
e, apesar de dar uma pequena 
aliviada, não é o suficiente para 
resolver a escassez. Dois mapas 
6v6 (e uma versão de natal da 
Nuketown), a volta do Gunfight 2v2 
(que poderia ter sido deixado mais 
para frente para se concentrarem 
nos modos principais) e alguns 
modos novos feitos na correria. 
Sem contar a integração muito 
corrida com o popular Warzone, 
o battle royale da série.
O que não falta, claro, é a 
avalanche de skins novas para 
você gastar pequenas fortunas. 
Sim, elas são opcionais. Inclusive, 
são de alta qualidade e de bom 
gosto, muito bonitas e bem mais 
interessantes que as iniciais de 
MW (vão ficando extravagantes 
conforme o ano passa, mas é 
assim que funciona faz um tempo). 
E, claro, o time que cuida dessa 
parte não tem a ver com quem 
tem que fazer os mapas e afins, 
além de precisar de muito menos 
testes do que um mapa. Mas, no 
fundo dá para ver o que a empresa 
considera que não pode faltar logo 
no lançamento e o que o pode ser 
acrescentado só depois. 
BASE SÓLIDA 
Não tenho a menor dúvida de que, 
assim como o Modern Warfare 
de 2019, Black Ops Cold War 
vai ser um COD ótimo alguns 
meses depois do lançamento. No 
momento, ele tem uma base ótima, 
com um clima interessante, 
controles que nos fazem lembrar 
dos melhores momentos da série 
e potencial de sobra, mas fica 
devendo no conteúdo. Talvez seja 
bom você continuar só no Warzone 
gratuito nesse início de ano até o 
jogo principal valer mais.
Cold WAR NO PS5
A parte técnica ajuda bastante 
no clima de Cold War. No PS4, o 
visual não é muito diferente de 
Modern Warfare, que era muito 
bonito para um console já idoso 
– e o jogo deste ano parece ter 
resolução um pouco menor. Os 
ambientes são mais coloridos no 
geral, com neons e estética mais 
oitentista. No PS5, Cold War usa 
diversas novidades do console, 
do ray tracing (só nas sombras) 
até as funções do DualSense, 
120 fps e áudio 3D. É uma das 
experiências mais completas 
do PS5 até agora, o oposto do 
que aconteceu na transição 
do PS3 para o PS4 com o 
infame Call of Duty: Ghosts.
O áudio merece uma menção 
especial. Ele mantém o impacto 
de Modern Warfare, porém mais 
controlado e com mais presença 
mesmo que você não use o áudio 
3D do PlayStation 5 – não só na 
campanha, mas no multiplayer 
também. Seria excelente se a 
Treyarch colocasse essa nova 
solução de som no lugar da 
existente em Warzone.
A parte mais legal de jogar no 
PS5 são os badalados gatilhos do 
DualSense. Cada arma tem um 
peso e isso é refletido na força 
que você tem que aplicar para 
apertar ™ ao disparar e como 
isso afeta a mira da arma. Por 
um lado, isso dá uma pequena 
desvantagem no multiplayer caso 
você jogue com crossplay ligado, 
já que as pessoas com outros 
controles podem apertar os 
gatilhos um instante mais rápido; 
por outro, você se sente mais 
no controle da arma, mais atento, 
como se o peso da mira e a 
pressão do gatilho oferecessem 
informações melhores para 
começar e parar de atirar. É um 
caso de realismo vs desempenho.
V E R E D I TO
É melhor esperar até a segunda 
temporada para poder tirar 
mais proveito, a não ser que 
queira aproveitar já as boas 
funções de Cold War no PS5.
A fase de zumbi, Die Maschine, começa com 
uma versão oitentista e destruída de Nacht der 
Untoten, o primeiro mapa de zumbis da série
A fase zumbi entra em um 
laboratório subterrâneo e as 
coisas ficam loucas, como sempre 
No PS5, as sombras em 
ray tracing acrescentam 
detalhes mais naturais a 
todas as cenas
29
REVIEW
WARZONE
O modo battle royale da série 
Call of Duty, Warzone deve 
ser tratado separadamente. 
Isso porque a influência de 
Cold War em Warzone vai 
ser mais sentida conforme o 
ciclo continuar durante 2021. 
Com a chegada da primeira 
temporada do novo Black Ops, 
pouco mudou até o momento, 
e o que mudou não parece 
relevante ou bem planejado.
O principal é a chegada das 
armas antigas de Cold War em 
Warzone, sem perder nenhuma 
das armas atuais de Modern 
Warfare que já estavam lá. 
Em teoria, essa adição traria 
uma variedade enorme ao 
jogo, mesmo com esquisitices 
como ter na lista duas AK-47 
diferentes, uma de MW e 
outra de CW. É uma bagunça. 
Não é um desastre, mas sem 
dúvida é uma bagunça.
As armas precisam ter 
atributos diferentes no Warzone 
em relação ao multiplayer, 
porque em Cold War elas são 
feitas para matar inimigos 
com 150 de vida, enquanto 
em Warzone todo mundo tem 
100 de vida. Além disso, os 
jogos funcionam em engines 
diferentes e pequenas coisas 
que não existem em um jogo 
estão no outro, por isso o 
transplante deve ser feito com 
cuidado. Mas pelo que dá para 
ver, basicamente pegaram 
as armas do jogo novo, viram 
qual era a mais parecida de 
Modern Warfare e deram 
atributos parecidos para 
facilitar a vida de quem 
equilibra o modo Warzone.
Só que isso não conta a 
história toda. Em Cold War, 
as armas chutam bem menos 
do que em Modern Warfare 
e, por isso, em Warzone 
tiveram que aumentar um 
pouco o coice da maioria. 
Por isso, uma arma que você 
domina bem no multiplayer de 
CW pode parecer bem mais 
estranha no battle royale. 
O mesmo vale para outros 
atributos menos óbvios, como 
a velocidade dos disparos, que 
fica maior no Warzone e torna 
certas armas verdadeiros 
monstros ceifadores de almas 
a distância, como a M16.
O que deixa o update com 
cara de trabalho apressado é 
que só as armas de Cold War 
estão lá. Não dá para usar 
equipamentos ou os perks do 
jogo novo em Warzone, então 
parece que o battle royale só 
pegou emprestadas as armas 
novas e pronto, o que é uma 
integração e manutenção 
do modo. Talvez o modo seja 
absorvido com o tempo e, 
segundo rumores, o mapa de 
Verdansk pode finalmente ser 
substituído quando Warzone 
completar um ano (em março). 
Até lá, provavelmente vamos 
nos contentar com essas 
30 armas novas, um Gulag 
diferente e a Rebirth Island, 
um pequeno mapa separado 
que é literalmente a ilha de 
Alcatraz de Black Ops 4, só 
com uma skin diferente. 
Conheça a seguir um pouco 
mais sobre essas novidades. 
 
REBIRTH ISLAND 
É a mesma ilha que apareceu 
como um modo separado 
no Blackout de Black Ops 4, 
apenas com nome diferente 
e, claro, com as mecânicas 
de Warzone. É um espaço 
pequeno, cerca de 20% do 
mapa normal, em que 39 
jogadores divididos em trios 
descem lá para ver qual time 
vai sobreviver. As coisas para 
Dá para ver que a ilha 
tem só uma fração do 
tamanho de Verdansk. 
É um modo de jogo 
bastante intenso!
Essa área central da 
nova ilha é a melhor 
do pequeno mapa, 
mas inimigos vem 
por toda parte
30
REVIEW
Essa caixa d’água 
é o melhor ponto 
de sniper de toda 
Rebirth Island. 
Aproveite-se disso.
O novo gulag de 
Verdansk é familiar 
para qualquer um que 
já jogou um Black Ops
comprar, como caixas com suas 
armas favoritas, custam um pouco 
mais barato do que no modo 
normal e as armas jogadas pelo 
chão reaparecem com frequência 
para se adaptar ao ritmo frenético 
que impera nessa ilha. Atualmente 
há um modo especial em que é 
possível reviver sozinho após 
30 segundos, contanto que alguém 
do seu time ainda esteja vivo.
Jogar aqui é uma loucura. O 
mapa é pequeno e recompensa 
demais quem consegue proteger 
lugares altos, sem dúvida alguma 
os pontos de vantagem ideais 
da ilha. Essa, sem dúvida, deve 
ser sua prioridade: tentar arrumar 
um bom lugar no centro da ilha 
(a parte mais alta) e impedir todo 
mundo de chegar perto. 
 
NOVOS GULAGS 
O gulag de Verdansk, o mapa 
principal, mudou para ter um tema 
mais apropriado com Cold War. 
Saem os chuveiros quebrados, 
entra um protótipo do famoso 
mapa Nuketown que aparece em 
todo Black Ops – uma versão 
menor dele, feita toda de madeira, 
com um veículo de madeira no 
meio e tudo. Você sai de uma 
sala de interrogatório onde 
estava amarrado a uma cadeira 
e espera sua vez.
Rebirth Island também terá 
seu próprio gulag, uma prisão 
abandonada que será lançada em 
janeiro. Fique atento ao som no 
duelo: dá para ouvir o detector de 
metais no meio dos corredores 
caso o inimigo passe por ele. 
Também dá para jogar granadas 
e afins de um corredor para o 
outro, já que não há teto nas 
salas do meio. 
 
ONDE ESTÁ 
O WARZONE? 
Baixar o battle royale no PS5 é 
confuso. A "curiosidade" é que 
não dá para baixar o jogo gratuito 
dentro do próprio Cold War. Você 
tem que procurar Warzone na PS 
Store, desmarcar todo o resto de 
downloads do Modern Warfare 
(se quiser), e aí baixar o Warzone 
como se fosse o Modern Warfare, 
com ícone do MW e tudo. Depois 
dá para acessar o battle royale 
de dentro de Cold War, mas 
você ainda terá os dois ícones 
separados no menu do PS5.
Como deu para ver, ainda não 
há versão específica de PS5 do 
Warzone, mas há um pack de 
texturas 4K especial de 23 GB, 
levando o tamanho total para 
perto de 120 GB. Junto com Cold 
War, dá uns 200 GB. Se colocar 
o resto do Modern Warfare, você 
pode ter a HONRA de ter metade 
do espaço do seu PS5 dominado 
só por Call of Duty. Tudo isso é 
opcional, pelo menos.
BIG MAC10
Duas armas novas chegaram 
com o novo passe de temporada. 
Elas não são tão incríveis no 
multiplayer de Cold War, mas uma 
delas, a submetralhadora MAC10, 
é ótima no Warzone e tem feito 
bastante estrago. Ela cospe balas 
em uma velocidade maior que 
de qualquer outra arma do 
jogo novo e esmerilha qualquer 
oponente em ambientes fechados. 
Como ela tem um coice tremendo 
para compensar, é inútil em longa 
distância, mas o coice quase 
totalmente vertical faz com que 
gente habilidosa consiga controlar 
a arma com sucesso a distâncias 
que podem ser consideradas 
médias. A outra arma é o rifle 
Groza, que, assim como a MAC10, 
tem bastante coice e não serve 
para distâncias mais longas.
32
REVIEW
U
m tema básico por trás de toda obra 
de ficção científica cyberpunk, dos 
romances de William Gibson e Philip 
K. Dick até filmes como Matrix, é 
"alta tecnologia, baixa qualidade de vida". 
Infelizmente, isso também descreve o 
estado de Cyberpunk 2077 no PS4 base.
Anunciado em 2013, o jogo da CD Projekt 
RED tinha tudo para ser um dos maiores 
lançamentos desta geração. O estúdio polonês 
tem no currículo The Witcher 3: Wild Hunt e 
por isso era difícil não se empolgar com cada 
novo trailer e pedaço de informação divulgada. 
Mesmo os adiamentos no lançamento ao longo 
de 2020 não resfriaram o hype da comunidade. 
Ao contrário, pareciam jogar gasolina no fogo.
Tudo isso acabou quando o game finalmente 
foi disponibilizado. Enquanto a versão para PC 
entregou a experiência imersiva e detalhada 
que a produtora divulgou por tantos anos, ao 
menos nas máquinas top de linha equipadas 
com super placas de vídeo de última geração e 
cartões SSD hiper velozes, o mesmo não pode 
ser dito da versão lançada para PlayStation 4. 
Quedas de frames e texturas lavadas dividem 
a atenção dojogador com bugs que vão de 
cômicos "nudes" não intencionais até falhas que 
tornam o progresso impossível. 
E, claro, também há os crashes. 
Nas primeiras semanas após 
o lançamento era impossível 
jogar mais de 50 minutos 
seguidos sem que o jogo 
simplesmente quebrasse.
É bom notar, porém, que 
no PS4 Pro e no PlayStation 5 
(por retrocompatibilidade), 
Cyberpunk 2077 roda com 
uma performance bastante 
melhor do que no console 
básico. Mesmo assim, bugs e 
crashes são frequentes nessas 
plataformas. A versão para 
PS5 ainda não foi lançada 
e deve demorar ainda mais 
diante dos problemas do jogo 
atual. Não há nenhum recurso 
nele que não esteja disponível 
também no PlayStation 4 Pro.
Com toda a decepção do 
lançamento, Cyberpunk 2077 
foi removido da PS Store, 
mas ainda pode ser comprado 
em mídia física e as cópias 
já baixadas continuam 
funcionando e recebendo 
atualizações. A CD Projekt 
RED está trabalhando para 
resolver todos os problemas 
e recuperar a confiança da 
comunidade, mas o estrago 
já está feito.
Agora que removemos o 
elefante cibernético do meio da 
sala, vamos falar do game, que 
é um ótimo RPG, um jogo de 
ação mediano e um dos mundos 
mais interessantes que você 
pode visitar. A Night City de 
Cyberpunk 2077 é uma cidade 
detalhada e cheia de histórias 
paralelas, com personagens 
e curiosidades que prendem 
a atenção do jogador por um 
bom tempo – ou ao menos até 
o próximo crash do sistema. 
 
ACORDE, SAMURAI 
Uma das melhores coisas de 
Cyberpunk 2077 é o quão pouco 
os jogadores sabiam da história 
F I C H A
• PS4
• RPG, 
 MUNDO ABERTO 
• CD PROJEKT RED 
• PORTUGUÊS 
 (ÁUDIO/TEXTO)
• MÍDIA FÍSICA
7CYBERPUNK 2077
Um bom RPG está escondido sob uma pilha de problemas
Apesar de todos os 
problemas, o novo 
game da CD Projekt 
RED é fiel ao RPG de 
mesa criado por Mike 
Pondsmith em 1988
DECADÊNCIA PABLO RAPHAEL
33
REVIEW
Cansado do metal cromado e das luzes neon? Saia da cidade e visite acampamentos nômades para variar um pouco
de fato antes de jogar. No 
controle do gângster V., o 
jogador participa de golpes ao 
lado dos colegas Jack Welles 
e T-Bug, ganha reputação nas 
ruas e, eventualmente, acaba 
com o rockstar terrorista 
Johnny Silverhand implantado 
em sua cabeça. Juntos, V. e 
Silverhand, interpretado por 
Keanu Reeves, têm uma cidade 
para queimar. Em linhas gerais, 
isso é o que foi revelado sobre 
a trama principal. Há outros 
personagens já conhecidos e 
adorados pelos fãs, como a 
editora de braindance Judy 
ou o medicânico Victor Vektor, 
mas só jogando para perceber 
como a construção desses 
personagens e o relacionamento 
com eles são profundos.
O jogo tem três trilhas 
iniciais, histórias de origem 
para V. que depois rendem 
opções de interação diferentes 
em alguns diálogos. Você pode 
ser um Marginal, integrante do 
submundo criminoso de Night 
City; um Nômade, ex-membro 
de uma das gangues viajantes 
que rodam pelas estradas dos 
Novos Estados Unidos; ou um 
Corpe, funcionário ambicioso de 
uma das mega corporações que 
controlam a cidade. Depois da 
missão inicial de cada trilha, o 
jogo segue em uma só direção. 
Quer ver seu V.? 
É possível mudar a 
câmera ao dirigir 
carros e motos
Circulando pelas ruas 
e distritos de Night City, 
o jogador vai do luxo ao 
lixo em poucos minutos
Duração estendida
Cyberpunk 2077 pode ser 
completado após cerca de 
20 horas de jogo, se você 
se concentrar apenas nas 
missões da campanha 
principal. Multiplique esse 
tempo por 10 se pretende 
fazer todas as missões 
secundárias e atividades 
menores – o crime nunca 
dorme em Night City. Mesmo 
depois de terminar sua 
aventura, há muitos motivos 
para jogar uma segunda, 
terceira ou quarta vez: além 
dos três inícios distintos e 
dos possíveis romances que 
V. encontra pelo caminho, 
existem pelo menos oito finais 
diferentes, sendo que alguns 
deles são decididos de forma 
bem direta, outros afetados 
por decisões sutis tomadas 
ao longo da jornada.
34
REVIEW
O gênero e a voz 
que você escolher 
para V. fazem 
diferença no jogo
Enfrentar gangues é 
uma ótima maneira 
de ganhar dinheiro e 
reputação nas ruas
Cada gangue tem regras 
e cultura, mesmo que 
às vezes pareçam apenas 
sacos de pancada para V.
Leva um tempo para o jogador 
sentir que suas decisões estão 
fazendo alguma diferença, mas 
acredite, elas fazem. Há muitos 
finais possíveis e as ações ao longo 
do game influenciam seu desfecho. 
A campanha principal é muito 
mais curta do que jogadores 
veteranos de The Witcher 3 estão 
acostumados: em pouco mais de 
20 horas é possível ver os créditos 
rolando pela tela. Há um ponto sem 
volta bem claro e dá para "segurar" 
a história ali enquanto faz outras 
coisas. Ou você pode jogar com 
calma, trabalhar os relacionamentos 
e ganhar mais reputação nas ruas 
cumprindo missões secundárias, 
participando de torneios de luta 
e várias outras tarefas menores, 
e nem por isso menos envolventes. 
Sem exagero, é possível passar 
outras 20 horas nessas atividades 
só no começo do jogo, antes de ver 
o logo de Cyberpunk 2077 surgir 
na tela título. V. é um personagem 
criado pelas ideias e opiniões do 
jogador e muito do seu apego a ele 
vem dos personagens secundários 
– e quando tudo dá errado e o jogo 
realmente começa, é que a cozinha 
lenta da narrativa inicial faz efeito.
Por mais que o grande astro 
das propagandas seja Johnny 
Silverhand (afinal, se Keanu Reeves 
está no elenco, é preciso usá-lo), é 
nos outros NPCs que a CD Projekt 
RED se destaca, com excelentes 
diálogos e construção caprichosa. 
 
NÃO É GTA NO FUTURO 
É fácil pensar em Cyberpunk 2077 
como um GTA futurista: "você é 
quem quiser", "pode fazer de tudo", 
"só é crime se eles te pegarem", 
dizem os comerciais. Não deixa de 
ser verdade, mas o jogo é um RPG 
de ação e não um Grand Theft Auto 
com luzes neon. 
Os atributos, habilidades e 
equipamentos (armas, roupas 
e implantes) do personagem 
influenciam não só os resultados 
dos combates como também as 
conversas. Um nível alto o bastante 
de Habilidade Técnica faz milagres 
na hora de discutir com o mecânico 
ou impressionar Judy, por exemplo. 
Cada trilha de origem ativa algumas 
opções de diálogo diferentes em 
alguns momentos, que não mudam 
o desenrolar da história, mas 
enriquecem a experiência com 
novos fatos sobre o mundo do jogo.
Na hora da ação, é possível 
deixar o jogo ainda mais próximo 
de um RPG tradicional adicionando 
os implantes e hacks rápidos 
(as "magias" de Cyberpunk). Com 
uma arma inteligente e um auxílio 
de mira, sua pontaria vai ficar 
travada nos alvos. É possível se 
especializar em diferentes estilos 
de jogo, distribuindo pontos 
nas habilidades desejadas. E por 
mais que as armas de fogo sejam 
abundantes e variadas em Night 
City, é difícil não recomendar que 
você jogue com uma boa katana. 
Samurais urbanos são clichês do 
gênero e por uma boa razão: fatiar 
inimigos nas ruas e telhados da 
megalópole é muito divertido.
Há carros e motos para pilotar 
e você pode roubar os veículos na 
rua (se tiver Habilidade Técnica 
ou Força o bastante para isso), 
tomá-los de gângsteres que acabou 
de matar e guiar pela cidade, 
curtindo as várias opções de 
câmera disponíveis no modo de 
direção. Mas só vai conseguir 
guardar em sua garagem os 
veículos que comprar, o que é 
decepcionante dado o contexto de 
criminoso cibernético. 
 
BOI NA SOMBRA 
A localização brasileira é robusta. A 
tecnologia por trás do jogo permite 
que o rosto e boca dos personagens 
35
REVIEW
Nômade, corpe ou 
marginal: cada origem 
rende diferentes 
opções de diálogos
Cada NPC importante tem 
seus próprios objetivos, 
que nem sempre são 
os mesmos do jogador
se movam em sincronia com as 
falas, independente do idioma 
selecionado. O jogo traz menus, 
diálogos e milhares de falas 
aleatórias,de NPCs, televisores 
e rádios, totalmente traduzidas. 
Os personagens usam e 
abusam de gírias atuais, como 
a já famosa sequência em que 
Dexter DeShawn pergunta à V.: 
"Boi na sombra ou dedo no c* 
e gritaria?". A versão brasileira 
se esforça para dar um tom 
marginal aos personagens em 
suas conversas e expressões, 
mas acaba descartando as 
expressões e gírias criadas 
para o ano 2077 e presentes 
na versão em inglês. Sem 
dúvida o jogador brasileiro 
consegue entender tudo e se 
divertir muito com as gírias 
adotadas na versão nacional, 
mas fica a pergunta: essas 
gírias de 2020 não seriam 
datadas no futuro? Por outro 
lado, a localização dos títulos 
das missões é digna de nota, 
substituindo nomes não tão 
legais assim por títulos de 
rock nacional, como "Tropa 
de Elite", "Dias de Luta, 
Dias de Glória" e outras.
Cyberpunk 2077 ainda tem 
potencial para ser um dos 
melhores RPGs de 2021, depois 
que a CD Projekt RED corrigir 
os problemas encontrados 
na versão atual e lançar a 
versão de PS5 com os mesmos 
recursos encontrados no jogo 
que chegou no PC. Talvez seja 
melhor esperar até lá para 
adquirir o seu e ter a melhor 
experiência possível em sua 
estadia em Night City.
Não que o novo game da 
 CD Projekt RED seja "injogável" 
agora e desprovido de méritos: 
a história é sensacional, as 
missões centrais empolgam 
e Night City é um mundo 
aberto cheio de coisas para 
ver e descobrir, com toda a 
mitologia estabelecida por 
Mike Pondsmith no jogo original, 
o RPG de mesa Cyberpunk 2020, 
publicado em 1988. Dá para 
passar muitas horas cumprindo 
missões secundárias ou em 
busca de algum objetivo pessoal, 
seja aprimorar suas armas, 
evoluir ao máximo aquela build 
ou descolar um visual decente 
para V. As interações com os 
NPCs, principalmente aqueles 
ligados à trama, como Johnny 
Silverhand, Evelyn Parker e 
Panam Palmer, entre outros, 
estão entre as melhores que 
você vai encontrar em um RPG. 
Até os colecionáveis são bem 
integrados na trama. Mas os 
problemas técnicos que se 
amontoam no jogo, mesmo com 
os primeiros patches de 
correção, deixam um gosto 
amargo e tornam impossível 
mergulhar de cabeça nesse 
admirável mundo novo… pelo 
menos por enquanto.
V. é uma página em branco criada pelo jogador, então a CD Projekt caprichou na personalidade dos aliados para gerar envolvimento e motivação
V ER ED I T O
Cyberpunk 2077 poderia 
ser o RPG inesquecível para 
fechar a geração, se tivesse 
recebido a mesma atenção 
no PS4 que o jogo de PC.
36
OPINIÃO
Douglas Pereira
Uma avalanche de problemas atropelou a CD Projekt RED
 JÁ NO LANÇAMENTO, FICOU 
CLARO QUE CYBERPUNK 2077 
RODA RIDICULAMENTE MAL NOS 
CONSOLES MAIS ANTIGOS, COMO 
O PLAYSTATION 4 BASE
S
eja bem-vindo a nova coluna 
da Revista PlayStation, na 
qual eu vou deixá-lo sempre 
a par de tudo que realmente 
importa entre as notícias de 
mercado e desenvolvimento. 
Só a nata dos acontecimentos entra aqui. 
E já começamos na fogueira, afinal, todas 
as notícias mais relevantes do momento 
envolvem um único tópico: Cyberpunk 2077. 
Quer dizer, até rolou um The Game Awards 
versão distanciamento social, mas isso é 
rápido de explicar: os anúncios e trailers da 
premiação foram fracos (exceto pelo Sephiroth 
quase matando o Mario em Super Smash Bros. 
Ultimate, o único jogo que podemos confessar 
nossa inveja). The Last of Us Parte II ganhou 
quase todos os prêmios, recordista do evento 
para felicidade de uns e ódio de outros. Final 
Fantasy VII Remake (que seria minha escolha 
como GOTY) ganhou trilha sonora e melhor RPG.
Bem... Cyberpunk 2077, não é mesmo? 
Que loucura! Essa coluna iria estrear apenas 
na edição de fevereiro, mas cá estou, às seis 
e meia da manhã, ralando para substituir o 
montão de páginas que seriam do jogo mais 
esperado do ano e que foram canceladas 
quando a bomba começou a explodir por toda 
parte. O jogo inicialmente recebeu notas boas 
em reviews baseados na versão de PC, só com 
o asterisco de que era bugado nível Bethesda. 
Porém, no lançamento ficou claro que Cyberpunk 
2077 roda ridiculamente mal nos consoles, 
especialmente nos mais antigos, como o PS4 
base, onde ele se arrasta em um lamaçal de 
pixels a 720p e 20 fps com crashes e bugs 
que exigem resets a toda hora.
Com milhões de jogadores que tiveram seus 
sonhos destruídos ao ver que aquele não é um 
jogo à altura de The Witcher 3 (muito menos a 
obra "muito maior" que a CD Projekt alardeou), 
o estúdio polonês teve uma semana inicial 
difícil, que culminou no momento bombástico 
em que Cyberpunk 2077 foi retirado da PSN, 
sem data para voltar. Isso tudo começou com 
uma péssima decisão: após prometer que o 
jogo deve ficar bom de verdade lá para fevereiro 
(após diversas atualizações), a CDPR, em uma 
tentativa de se mostrar pró-consumidor, 
incentivou qualquer pessoa insatisfeita a 
pedir reembolso da compra nas lojas digitais.
Mas não é assim que o mundo funciona. 
O estúdio não é dono da PSN para sair 
falando essas coisas. Isso é como se você 
tivesse comprado seu PS5 em uma loja 
e, na esquina, o Mark Cerny chegasse na 
voadora e quebrasse seu console ao meio. 
Aí ele diz para você: "É só voltar lá na loja 
e dizer que o arquiteto do PS5 mandou 
devolver seu dinheiro".
Lojas não gostam de reembolso. Lojas 
de games, menos ainda. Isso também é um 
problema, mas aí é outra conversa. Devolver 
dinheiro de cópias digitais, que em teoria não 
apresentam defeito, é abrir precedente para 
dores de cabeça, possíveis prejuízos e até 
abusos do sistema. A PSN costuma ser bem 
rígida com isso: se você ligou o jogo, já era. E 
Cyberpunk 2077 tecnicamente não é um jogo 
com defeito. Ele funciona do início ao fim e a 
CD Projekt prometeu que vai arrumá-lo, então 
não tem reembolso. Ao mandar os jogadores 
procurarem seus direitos com as lojas, o que 
a CD Projekt fez foi, em parte, pegar toda a 
frustração que estava focada no estúdio e 
desviar para as lojas. O jogador deixa de ficar 
bravo com o estúdio e encrenca com quem 
não quer devolver o dinheiro do jogo bugado. 
A Sony foi jogada em uma emboscada e 
precisava achar um meio de sair disso.
XADREZ 4D
Sem posicionamente oficiais claros, posso 
dizer qual é a minha aposta sobre o que 
aconteceu. A lógica é a seguinte: a Sony não 
pode abrir exceção e dar reembolso geral, 
pois isso abre precedentes perigosos para 
os negócios da PSN. Um único jeito seguro de 
ter reembolso é se o jogo estiver literalmente 
quebrado, não funcionar direito, como foi o 
caso de Afro Samurai 2 no PlayStation 4 em 
Redator da Revista PlayStation há quase 
uma década, o Dougão já viu lançamentos 
problemáticos antes, como Street Fighter IV, 
Destiny e Driveclub – jogos que se tornaram 
seus favoritos. Ele, porém, ainda luta para se 
recuperar do trauma de sofrer com tantos 
bugs em Cyberpunk 2077. 
37
OPINIÃO
No Man's Sky teve um lançamento terrível e, após anos de atualizações gratuitas, limpou seu nome
Grande parte do 
problema de Cyberpunk 
2077 foi a campanha 
de marketing se basear 
apenas em imagens da 
versão turbinada de PC
Poucos jogos foram 
"banidos" da PlayStation 
Store. Afro Samurai 2 era 
tão ruim que conseguiu 
essa severa punição
The Last of Us Parte 
II é um devorador de 
prêmios e ganhou 
quase tudo no TGA 
2015. A meia dúzia de desavisados 
que comprou o jogo provou que ele mal 
funcionava, pegou o dinheiro de volta e 
Afro Samurai sumiu da loja. Portanto, o 
único jeito de não enfurecer os milhares 
de consumidores que foram instruídos 
pela CDPR para buscarem reembolso 
foi categorizar Cyberpunk 2077 como 
um jogo tão quebrado quanto Afro 
Samurai 2. Assim, há motivo para 
validar os milhares de reembolsos 
sem abrir exceção na política da PSN. 
Só que um jogo categorizado como 
quebrado não pode ser mais vendido e 
assim Cyberpunk foi excluído da PSN.
Isso faz sentido porque,como muitos 
devem ter percebido, outros jogos 
grandes quase tão quebrados quando 
Cyberpunk já foram lançados antes. 
Skyrim no PS3. No Man’s Sky e Anthem 
no PS4. Já vimos muitos jogos online 
cujos servidores derreteram no primeiro 
dia e nada funcionava. Mas você não viu 
nenhuma produtora falar de reembolso, 
pois incentivar isso é dor de cabeça 
para todo mundo – elas apenas se 
concentram em consertar os bugs 
rápido ou, no caso de jogos online, 
oferecem mimos de desculpa como 
"Toma essas 500 moedas de ouro" ou 
algo assim até os servidores voltarem.
A página oficial de reembolso da PSN 
dá o valor de volta para qualquer um que 
comprou a versão digital, sem perguntas. E 
ninguém mais pode comprar lá, colocando 
um limite no prejuízo que a PSN pode tomar 
e deixando a CD Projekt em uma situação 
muito vergonhosa. No desespero, falta de 
noção ou propositalmente, a CDPR agora 
tem que conviver com a mancha de que o 
jogo mais esperado dos últimos anos não 
está sendo vendido no console mais popular 
do mercado porque foi lançado de forma 
irresponsável. E o estúdio vai sempre 
lembrar como tudo isso destruiu boa parte 
da confiança dos jogadores conquistada 
com as aventuras do bruxão Geralt.
E por que essa insistência obsessiva de 
lançar o jogo ainda em 2020, em dezembro, 
mês que não tem nada? Uma pista: o ano 
fiscal na Polônia vai do dia 1 de janeiro até 
31 de dezembro, não do dia 1 de abril a 
31 de março, como acontece nos EUA e 
Japão. Parece claro que a CDPR precisava 
dessa entrada gorda de dinheiro a todo 
custo ainda em 2020, afinal The Witcher 3 
foi lançado em 2015 e os lançamentos 
de Gwent desde então parecem ser 
moderados fracassos. Nessa aposta de 
lançar tudo quebrado e ganhar o dinheiro 
para acalmar investidores (e vendeu bem 
mesmo, mais de 13 milhões de cópias 
somando todas plataformas e já excluindo 
os reembolsos), a CD Projekt RED perdeu 
algo mais importante: sua credibilidade.
38
REVIEW
9
Como não poderia ser 
diferente, há muitos 
uniformes especiais 
para habilitar
DE VOLTA OSCAR TAYLOR-KENT
U
m ano após o final de Marvel’s 
Spider-Man, o agora superpoderoso 
Miles Morales está sendo treinado 
pelo Peter Parker na dura profissão de 
salvar Nova York. Achando que ele já está pronto 
para voar sozinho, Peter tira umas semanas de 
férias fora do país e deixa Miles como "o único 
Homem-Aranha de Nova York", porque, como 
ele diz, Miles pode ser mais novo, mas tem tanto 
direito de ser Homem-Aranha quanto Peter.
Esse jogo é mais curto que o anterior (e o 
preço reflete isso, se bem que mesmo um jogo de 
PS5 com desconto continua caro). Tem cerca de 
metade da duração, o que o torna mais parecido 
com o Spider-Man 2 de PS2, mas a falta de 
enrolação permite que a narrativa brilhe e faz 
seu ritmo e estrutura parecer mais com o de um 
filme. O roteiro é bom, emocionante e bem sacado. 
Miles é encantador e carrega o jogo facilmente. 
Peter pode curtir suas férias merecidas.
OUTRA ESPÉCIE
Depois de derrotar o fugitivo Rhino, Miles acaba 
envolvido em um conflito entre a corporação 
Roxxon e a gangue tecnológica 
The Underground, liderada pelo 
Consertador. O que parece 
apenas uma guerra por território 
aumenta cada vez mais e Miles 
tem que encontrar seu próprio 
jeito de ser o Homem-Aranha, 
com o apoio de seus amigos e 
família. A história segue quase 
sempre uma linha única nas 
missões principais e se beneficia 
disso, embora algumas missões 
paralelas ofereçam aventuras 
diferentes e seria bom ter mais 
algumas delas.
A ação momento a momento 
é muito similar à do jogo anterior, 
mas o Miles não é apenas uma 
skin diferente do Peter. Balançar 
pelo mundo aberto é tão bom 
quanto antes, mas animaram o 
Miles de um jeito fantástico de 
ver. Por ser menos experiente, 
seus braços e pernas balançam 
sem direção conforme ele se 
joga pelos ares (quem assistiu 
Aranhaverso vai notar a 
semelhança). Seus movimentos 
e frases são próprios, até em 
mecânicas para ganhar mais XP, 
como as manobras aéreas, mais 
robusto que do jogo anterior.
No PS5, se balançar com š 
coloca uma leve tensão no botão 
no final do arco – um detalhe sutil, 
mas legal. Toda a cidade do jogo 
F I C H A
• PS5
• AÇÃO, 
 MUNDO ABERTO
• INSOMNIAC 
 GAMES, SIE
• PORTUGUÊS 
 (TEXTO/ÁUDIO)
• MÍDIA FÍSICA 
 E DIGITAL
MARVEL'S SPIDER-MAN 
MILES MORALES
A fórmula clássica renovada em uma experiência contagiante
PETER PARKER DECIDE TIRAR FÉRIAS E 
MILES MORALES TEM SUA CHANCE DE SE 
CONSAGRAR COMO UM HOMEM-ARANHA
39
REVIEW
Chefes e inimigos mais 
poderosos exigem um uso 
inteligente dos poderes 
venom para ser derrotados
anterior está lá para atravessar, 
com mais detalhes em algumas 
áreas, embora agora bastem 
apenas dois segundos de loading 
para um fast travel (e dá para se 
teleportar instantaneamente para 
várias atividades paralelas usando 
o menu de atividades do PS5).
As diferenças mecânicas do 
Miles vão bem mais longe. Os fãs 
do Aranha sabem que os poderes 
se manifestam de forma diferente 
no novato em relação ao Peter, 
com um choque bioelétrico que 
pode ser usado ao tocar nos 
inimigos, e a habilidade de se 
camuflar por um breve período. 
Em combate, usar esses poderes 
gasta a barra de concentração, 
que se regenera constantemente 
conforme você acerta e desvia de 
golpes com seu sentido da aranha.
GRANDES PODERES
Manter pressionado faz 
Miles preparar seu poder venom 
(no PS5, o DualSense reage de 
acordo). Ele começa apenas 
com um soco que usa Œ + ¿ 
(você testemunha quando ele 
descobre o poder venom, que, 
aliás, não tem nada a ver com o 
A invisibilidade ajuda em missões 
extras e na furtividade. Bem que 
o Peter queria essas facilidades
O modo de fotografia 
ganhou diversas funções 
extras em Miles Morales
Além de ser mais próximo 
das pessoas de Nova York, Miles 
ainda conta com um aplicativo 
para que eles possam pedir ajuda
40
REVIEW
Sim, você pode 
jogar com um gato 
na sua mochila e ele 
até participa dos 
combos de luta 
A evolução gráfica alcançou os 
uniformes, como essa névoa 
saindo dos olhos deste aqui
não são uma tarefa difícil para o 
PlayStation 5 lidar, mas podem 
ser um pouco difíceis para você 
até pegar o jeito.
Porém, Miles tem mais uma 
tática para despistar os outros: 
a camuflagem. Dá para acionar 
a qualquer momento depois de 
destravar, seja no meio das lutas 
ou para passar despercebido 
e eliminar todo mundo 
silenciosamente. Os inimigos 
podem ficar nervosos com isso 
e atirar para todo lado, e aí você 
pode atacar pelos flancos ou só 
esperar para ganhar invisibilidade 
novamente. É um jeito decente 
de manter as seções furtivas 
equilibradas e dar um momento 
para respirar. Desafios furtivos 
opcionais recompensam o uso 
correto da camuflagem.
Quase todo aspecto do 
jogo, seja a jogabilidade, a 
trilha sonora inspirada por 
Aranhaverso ou a história 
tocante, reflete Miles como 
personagem. Esse é o jogo dele. 
Afinal, ele é o Homem-Aranha. 
E não qualquer Homem-Aranha, 
mas um com personalidade 
própria, e isso é incrível.
V ER ED I T O
Uma história de super-herói 
excelente. Miles é um grande 
protagonista e o design 
bem-feito o usa de forma 
espetacular (e é bonito 
demais no PS5). Obrigatório.
Essa é uma história mais pessoal e sensível, que aborda a relação de Miles com sua mãe, Rio Morales, e seus amigos, Ganke e Phin
vilão de mesmo nome) e aprende 
mais golpes em momentos 
de necessidade. O poder se 
regenera rápido o bastante 
para ser usado com frequência 
durante combos. Logo você 
usará o venom para atordoar 
inimigos, mandar grupos para 
o alto e encurtar a distância, 
como se fosse um cabo de 
força super revoltado.
Esses novos poderes 
complementam as tradicionais 
teias e invenções muito bem, 
resultando em muitas opções de 
combate quando são misturados. 
Certos inimigos têm fraquezas 
específicas que podem ser 
aproveitadas com venom. 
Às vezes, isso pode ser meio

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