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3 FASE_UNISUL - ÂNIMA_SP - 3 2 - Oi tum, tum, bate coração!

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SP 3.2 - Oi tum, tum, bate coração! 1
🥁
SP 3.2 - Oi tum, tum, bate coração!
Coriolano, nos seus 75 anos, ainda se considera um atleta, do xadrez… pois exercício só com a 
cabeça. É o que comenta com os colegas e amigos. Trabalhou no ramo administrativo por longos anos 
e se aposentou. Relembra os momentos de grande estresse pelo qual passou durante esse período. 
Nos últimos 15 anos foi alertado de que sua pressão arterial estava elevada e que precisava modificar 
seu estilo de vida: dieta, medicações e praticar atividade física. Só aceitou mesmo foi a medicação. 
Resolveu deixar de beber há três anos, por recomendação e insistência médica. Foi alertado que seu 
peso estava acima dos limites desejados. Há um ano seus exames de sangue mostraram colesterol 
sérico total de 300 mg/dL (desejável: até 200mg/dL) e glicemia de jejum 120 mg/dL (desejável: até 
99mg/dL). Foram acrescentados então mais alguns medicamentos para diminuir o colesterol e 
passado uma dieta restrita de gorduras e carboidratos, o que não seguia regularmente. Esses últimos 
dias vinha sentindo uma dor estranha no braço esquerdo com irradiação para o pescoço, sem ter feito 
nenhum esforço com esse braço, pois é destro. Resolveu então procurar atendimento médico.
Conceitos
Colesterol sérico
Problemas
Coriolano era sedentário e possuía dieta rica em carboidratos e lipídeos.
Coriolano sofria de estresse no trabalho
Coriolano estava obeso, hipertenso,com dislipidemia, glicemia elevada.
Coriolano sentia dor no braço esquerdo com irradiação para o pescoço.
Coriolano precisava modificar seu estilo de vida
Coriolano foi resistente com a mudança de hábitos
Trabalhou no ramo administrativo , no qual passou por grande estresse
Hipóteses
Coriolano estava tendo um Infarto Agudo do Miocárdio.
O sedentarismo e dieta do coriano ocasionaram a dislipidemia, glicemia elevada e a 
hipertensão.
A dislipidemia ocasionou aterosclerose em Coriano.
O estresse no trabalho de Coriolano foi a causa da HAS.
Descritores
SP 3.2 - Oi tum, tum, bate coração! 2
Envelhecimento / Aging. 
• Sistema Cardiovascular / Cardiovascular System. 
• Inflamação / Inflammation. 
• Fatores Epidemiológicos / Epidemiologic Factors. 
• Doenças Cardiovasculares / Cardiovascular Diseases. 
• Idoso / Aged. 
• Doença Crônica / Chronic Disease. 
• Fatores Sociológicos / Sociological Factors. 
• Exercício Físico / Exercise. 
• Prevenção de Doenças / Disease Prevention. 
• Dislipidemias / Dyslipidemias. 
• Diabetes Mellitus / Diabetes Mellitus. 
• Hipertensão / Hypertension. 
• Hábitos / Habits. 
• Fatores de Risco / Risk Factors. 
• Diagnóstico por Imagem / Diagnostic Imaging
Questões de Aprendizagem
1. Descreva as alterações causadas no sistema cardiovascular 
durante o envelhecimento e como prevenir. (acelerar o processo 
de envelhecimento do sistema)
O processo de envelhecimento
Embora seja uma fase previsível da vida, o 
processo de envelhecimento não é 
geneticamente programado, como se acreditava 
antigamente. Não existem genes que 
determinam como e quando vamos envelhecer. 
Há, sim, genes variantes que favorecem a 
longevidade ou reduzem a duração da vida.
Estudos sugerem que a genética é responsável 
por apenas 25% do ritmo do envelhecimento. 
Os outros 75% correspondem às 
particularidades de cada indivíduo, por 
exemplo, por hábitos e estilo de vida, fatores 
ambientais, condições socioeconômicas e 
doenças crônicas. Portanto, o envelhecimento 
pode variar muito de pessoa para pessoa, ser 
mais tranquilo ou desafiador, gradativo para uns 
e mais rápido para outros.
O pico da maior parte das funções biológicas 
relacionadas com a idade ocorre antes dos 
30 anos e declinam gradual e linearmente, o 
declínio pode ser crítico sob condições de 
estresse, mas normalmente tem pouco ou 
nenhum efeito sobre as atividades diárias. 
Portanto, as doenças, mais do que o 
envelhecimento normal, são a causa primária 
das perdas funcionais durante o 
envelhecimento.
Apenas cerca de 10% dos indivíduos idosos 
praticam atividades físicas regulares por > 30 
minutos, 5 vezes/semana (uma 
recomendação comum). Cerca de 35 a 45% 
praticam atividades mínimas. Os indivíduos 
idosos tendem a se exercitar menos que outros 
grupos etários por muitas razões, mais 
SP 3.2 - Oi tum, tum, bate coração! 3
comumente pelos distúrbios que limitam a sua 
atividade física.
Os benefícios da atividade física para idosos são muitos e muito superiores aos riscos (p. 
ex., quedas, rompimento ligamentar, estiramento muscular). Os benefícios incluem:
Redução da taxa de mortalidade, mesmo para fumantes e obesos
Preservação da força muscular esquelética, capacidade aeróbica e da densidade mineral 
óssea que contribui para maior mobilidade e independência
Redução do risco de obesidade
Prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares (incluindo reabilitação após infarto do 
miocárdio), diabetes, osteoporose, câncer de cólon e transtornos psiquiátricos (principalmente 
transtornos de humor)
Prevenção de quedas, assim como as lesões relacionadas a quedas por meio de melhora da 
força muscular, equilíbrio, coordenação, função articular e resistência (endurance) 
Melhora da capacidade funcional
Oportunidades de interação social
Melhora do senso de bem-estar
Possivelmente melhora da qualidade do sono
A atividade física é uma das poucas intervenções que podem restaurar a capacidade fisiológica 
depois de ter sido perdida.
Os efeitos não modificáveis do envelhecimento podem ser menos dramáticos do que se pensa, 
e o envelhecimento mais saudável e vigoroso torna-se possível para muitas pessoas. 
Atualmente, as pessoas com > 65 anos são mais saudáveis que seus antecessores e 
permanecem saudáveis por mais tempo.
→ No caso do sistema cardiovascular
O envelhecimento causa uma série de 
mudanças e adaptações. Também 
aumenta as chances de problemas. 
E aqui podemos incluir complicações 
que envolvem o coração, os vasos 
sanguíneos ou ambos. A 
probabilidade de doenças ou eventos 
graves é maior entre os adultos com 
65 anos ou mais. 
Tudo vai depender do histórico de cada um ao 
longo dos anos. Livre de doenças, anormalidades 
ou fatores de risco, como pressão alta, tabagismo, 
diabetes, obesidade e sedentarismo, o coração 
será poupado, mantendo sua dinâmica mesmo na 
oitava década de vida, não perdendo função ou 
vigor com o passar dos anos. Ou seja, o coração 
de um idoso tem capacidade de funcionar tão bem 
quanto de um jovem.
Com o envelhecimento, diversas alterações podem acontecer no sistema cardiovascular, em 
diferentes aspectos: musculatura cardíaca, valvas, artérias coronárias, sistema elétrico, dinâmica 
SP 3.2 - Oi tum, tum, bate coração! 4
cardíaca, entre outros. O que não quer dizer que gerem alguma repercussão prejudicial. São 
adaptações necessárias. 
→ Elasticidade
Com a idade, a função do coração é influenciada, principalmente, pela diminuição da 
elasticidade e da capacidade do órgão em responder às mudanças de pressão do sistema 
arterial, aumentando assim sua resistência à ação de bombeamento, e como consequência, o 
trabalho necessário para conduzir o sangue. Normalmente, o coração continua a bombear 
sangue suficiente, suprindo todas as partes do corpo. Porém, em determinados casos, pode 
não ser capaz de desempenhar tal função tão bem quanto antes, em especial em situações que 
exigem mais, como em casos de constante tensão emocional e estresse, esforço físico 
excessivo, doenças, infecções, lesões e até em decorrência de certos medicamentos.
Além disso, o coração é um órgão que, com o envelhecimento, não apenas se atrofia, mas se 
hipertrofia, ou seja, aumenta de tamanho. Entre 30 e 90 anos de idade há um aumento da massa 
cardíaca de 1 a 1,5 g/ano. Isso por si só não traz nenhum problema. O risco surge para aqueles com 
esclerose valvar ou pressão arterial alta, principalmente quando não há um controle bem estabelecido.
→ Alterações da dinâmica cardíaca
Não devemos esquecer de mencionar as possíveis alterações da dinâmica cardíaca. Em repouso, 
o coraçãode um indivíduo mais maduro funciona quase do mesmo modo que o órgão de um 
jovem, porém, a frequência cardíaca (número de vezes que o coração bate em um minuto) é 
discretamente mais baixa. Durante atividades físicas, o coração do idoso não atingirá 
frequência cardíaca máxima dos tempos de juventude.
→ Válvulas cardíacas
Há ainda mudanças nas válvulas cardíacas, as responsáveis por manter o sangue fluindo na 
direção correta. A estenose (estreitamento) das válvulas pode dificultar o fluxo de sangue. 
Válvulas cardíacas com vazamento, por sua vez, acarretam no acúmulo de fluido, o que 
SP 3.2 - Oi tum, tum, bate coração! 5
prejudica o bombeamento do coração. Ambas as condições enfraquecem o coração com o 
tempo. A estenose valvar aórtica (ou estreitamento da válvula aórtica) é a doença valvar mais 
comum em adultos idosos. 
→ Artérias coronárias
Em relação as artérias coronárias, com o tempo, existe um risco maior do desenvolvimento da 
chamada doença arterial coronária (DAC). No entanto, é preciso destacar que ela não ocorre 
apenas pela idade. Pelo contrário. Fatores de risco já mencionados aqui (genética, hipertensão 
arterial sistêmica, diabetes, dislipidemia, tabagismo, obesidade e sedentarismo) são as principais 
causas dessa enfermidade.
→ Miocárdio
Já o miocárdio (músculo cardíaco) sofre uma degeneração muscular com substituição de células 
miocárdicas por tecido fibroso. Também é possível observar o acúmulo de gordura (inclusive 
placas gordurosas) e aumento do colágeno em determinadas regiões do órgão. Modificações 
que são decorrentes do desgaste progressivo e da perda de elasticidade e maior rigidez nas 
paredes arteriais. Isso provoca ampliação da calcificação das artérias e propicia o 
desenvolvimento de arteriosclerose (o endurecimento destes vasos sanguíneos).
O consequente endurecimento das artérias leva a uma pressão arterial elevada, que sem os 
cuidados necessários e se somado a fatores adicionais, podem desencadear o desenvolvimento de 
distúrbios cardiovasculares, como a DAC, um infarto ou acidente vascular cerebral (AVC). Além 
disso, há a possibilidade de aneurismas, que se desenvolvem em uma das principais artérias do 
coração ou do cérebro. Os aneurismas são um alargamento ou abaulamento de uma parte de 
uma artéria devido à fraqueza na parede do vaso sanguíneo. Se um aneurisma romper, causa 
sangramento e até a morte.
→ Dificuldade no relaxamento da musculatura do ventrículo esquerdo
Outra consequência é uma possível dificuldade no relaxamento da musculatura do ventrículo 
esquerdo, o que pode levar a diminuição no enchimento desta cavidade do coração e, em 
decorrência disso, a uma insuficiência cardíaca. 
→ Insuficiência Cardíaca
A insuficiência cardíaca, aliás, é umas das complicações cardiovasculares mais comuns em 
pessoas idosas. Naqueles com mais de 75 anos, ocorre 10 vezes mais frequentemente do que em 
adultos jovens. Surge tanto de repente, sem sinais, como em decorrência secundária a 
infecções, a partir do histórico de doença arterial coronariana ou ainda depois de um ou mais 
ataques cardíacos (infarto do miocárdio).
→ Alterações do sistema de condução dos estímulos elétricos
O envelhecimento gera também alterações do sistema de condução dos estímulos elétricos do 
órgão. Quando isso ocorre, há um bloqueio parcial dos batimentos cardíacos e, como resultado, 
SP 3.2 - Oi tum, tum, bate coração! 6
a ocorrência de desmaios e talvez a necessidade do implante de um marca-passo. Entre os 
problemas com o coração e vasos sanguíneos é possível incluir: coágulos sanguíneos, trombose 
venosa profunda, tromboflebite, doença vascular periférica, resultando em dor intermitente nas 
pernas ao caminhar e varizes.
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/geriatria/abordagem-ao-paciente-geriátrico/alterações-
físicas-associadas-ao-envelhecimento#v1130874_pt
https://institutodelongevidademag.org/longevidade-e-saude/saude-fisica/efeitos-do-envelhecimento-no-
coracao
2. Quais as principais doenças cardiovasculares que acometem 
os idosos e os aspectos epidemiológicos e fatores relacionados.
Com o envelhecimento a incidência de doenças cardiovasculares e aumenta consideravelmente, 
chegando a 50% daqueles com idade superior a 75 anos e temos que estar preparados para tratá-las 
e o que é mais importante, preveni-las.
Como podemos deduzir estas doenças cuja base é a aterosclerose, afetam não só o coração mas 
também os vasos sanguíneos incluindo os responsáveis pela circulação do cérebro e podem levar até 
a morte, principalmente por infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (derrame) e 
insuficiência cardíaca.
5 principais doenças cardíacas no idoso:
 Pressão alta
A hipertensão, também conhecida como 
pressão alta, é a doença cardiovascular 
número um dos consultórios médicos 
direcionados à saúde na terceira idade. Ela é 
caracterizada pela força desproporcional do 
sangue nas paredes das artérias (acima de 
140 x 90 mmHg em 3 avaliações seguidas).
É causada, na maioria das vezes, pela 
ingestão excessiva de sal na alimentação, 
mas também está relacionada ao 
sedentarismo, ao histórico familiar e, é claro, 
à velhice. O envelhecimento dos vasos 
sanguíneos aumentam a pressão sobre o 
coração e dificultam as contrações.
O grande perigo desta complicação é 
justamente porque raramente provoca 
sintomas. A pressão alta é silenciosa e é um 
Insuficiência cardíaca
Essa doença já foi mencionada algumas 
vezes neste artigo, sempre relacionada às 
outras doenças, como a valvopatia e a 
cardiopatia. Pode ainda se desenvolver a 
partir de uma pressão alta não tratada, ou 
qualquer outra doença cardiovascular que 
enfraquece o músculo cardíaco e dificulta o 
trabalho do coração.
A insuficiência cardíaca não tem cura, mas 
pode ser tratada para aliviar os sintomas e 
melhorar a qualidade de vida. Ela se mostra 
presente causando cansaço progresivo, 
inchaço das pernas e pés, sensação de falta 
de ar e tosse seca.
O tratamento envolve o uso de 
medicamentos controlados, a prática 
de exercícios físicos regularmente e uma 
fisioterapia especial para insuficiência 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/geriatria/abordagem-ao-paciente-geri%C3%A1trico/altera%C3%A7%C3%B5es-f%C3%ADsicas-associadas-ao-envelhecimento#v1130874_pt
https://institutodelongevidademag.org/longevidade-e-saude/saude-fisica/efeitos-do-envelhecimento-no-coracao
https://www.grupopaxnacional.com.br/blog/38-exercicios-ideais-para-a-terceira-idade.html
SP 3.2 - Oi tum, tum, bate coração! 7
dos principais fatores de risco para infartos e 
AVCs.
A parte boa é que o uso de medicamentos, 
assim como mudanças nos hábitos do dia a 
dia, podem facilmente controlar a 
hipertensão.
Arritmia
A degeneração natural das células que 
ajudam na contração do músculo cardíaco, 
faz com que o coração comece a contrair de 
forma regular, ou bater com menos 
frequência.
Em casos graves, sintomas como cansaço 
constante, dor no peito e sensação de 
incômodo na garganta podem aparecer. Mas 
esta é outra doença cardiovascular 
silenciosa, na maioria das vezes não 
apresenta sintomas.
Ela é perigosa pois pode causar parada 
cardíaca e morte súbita. O ideal é manter os 
exames de eletrocardiograma em dia. 
Converse com o seu cardiologista.
Valvopatia
Outra das principais doenças 
cardiovasculares que não apresenta 
sintomas até que a condição se agrave, a 
valvopatia é caracterizada pelo acúmulo de 
cálcio nas válvulas do coração. Esse 
acúmulo faz com que as válvulas fiquem 
mais grossas e duras, dificultando a 
passagem do sangue para os vasos 
sanguíneos.
O resultado é o enfraquecimento, ainda 
mais, do músculo cardíaco e insuficiência 
cardíaca. Como a valvopatia apresenta 
vários estágios de evolução, o ideal é que a 
condição seja descoberta o mais cedo 
possível.
Cardiopatia isquêmica
cardíaca. Em casos graves, pode ser 
necessário um transplante de coração.
Aneurisma da aorta abdominal
Esta doença ainda não tem uma causa 
determinada, mas acredita-se que está 
relacionada afragilidade das paredes da 
aorta, problema agravado durante a velhice, 
e por isso é assunto da saúde na terceira 
idade.
Essa doença é caracterizada pela dilatação 
da aorta. Essa dilatação é preenchida com 
sangue e pode, com o passar do tempo, se 
romper e provocar uma hemorragia interna, 
muitas vezes fatal.
Pode causar dores locais, nas costas, 
abdômen e flanco. Também é comum sentir 
uma massa abdominal pulsante e náuseas.
Dentre as principais doenças 
cardiovasculares mencionadas neste artigo, 
o aneurisma da aorta é o mais preocupante. 
Ele nem sempre aparece nos exames 
cardiológicos e é de difícil controle.
Sinais de problemas no coração
Como podemos ver ao longo deste artigo, 
muitas doenças cardiovasculares podem ser 
silenciosas e não mostrar nenhum sinal. Mas 
ainda assim acreditamos que todos 
podemos ficar atentos a alguns sinais de 
problemas no coração.
Aqui você vai encontrar desde os sinais mais 
comuns, até aqueles de difícil 
reconhecimento. Isso porque os sinais 
podem variar de acordo com o sexo, a idade 
e o peso do indivíduo.
Confira a seguir os principais sinais de 
problemas no coração:
Fadiga ou esgotamento;
Falta de apetite;
SP 3.2 - Oi tum, tum, bate coração! 8
Esta doença está ligada à terceira idade 
principalmente por causar doenças 
secundárias comuns na velhice, como 
a diabetes e o colesterol alto.
É caracterizada pelo entupimento das 
artérias, impedindo que o músculo cardíaco 
receba oxigênio suficiente. As paredes do 
coração podem se contrair dificultando o 
bombeamento cardíaco.
Ao contrário das outras doenças 
cardiovasculares mencionadas 
anteriormente, a cardiopatia isquêmica 
provoca sintomas bem perceptíveis, como 
dores constantes no peito, palpitações, 
cansaço excessivo e até mesmo falta de ar 
ao caminhar ou subir escadas.
Se não tratada pode levar a doenças mais 
graves como insuficiências cardíaca e 
arritmias, mas o grande perigo está na 
possibilidade de uma parada cardíaca.
Náuseas;
Desmaios;
Dor no maxilar;
Dor no pescoço;
Inchaço de membros;
Tosse noturna;
Sangramento na gengiva;
Suor frio ou sudorese intensa;
Extremidades frias;
Ganho de peso anormal;
Vontade de urinar várias vezes à noite.
https://www.grupopaxnacional.com.br/blog/44-
principais-doencas-cardiovasculares-na-terceira-
idade.html
3. Descreva a fisiopatologia do Infarto agudo do miocárdio, 
fatores de risco, exames diagnósticos (marcadores cardíacos).
https://www.grupopaxnacional.com.br/blog/40-alimentos-ideais-para-diabetico.html
https://www.grupopaxnacional.com.br/blog/44-principais-doencas-cardiovasculares-na-terceira-idade.html
SP 3.2 - Oi tum, tum, bate coração! 9
SP 3.2 - Oi tum, tum, bate coração! 10
Um infarto é definido como uma área de necrose isquêmica causada pela falta de suprimento 
arterial ou drenagem venosa. Pode acometer qualquer tecido do corpo, porém os infartos mais 
comuns são do miocárdio e cerebral.
Normalmente os infartos são causados pela oclusão arterial trombótica ou embólica, mas também 
podem ser causados por vasoespasmo, rompimento de placa de ateroma e tumores 
(compressão extrínseca do vaso).
Os infartos são classificados de acordo com a cor e presença ou ausência de infecção. Assim, 
eles podem ser: vermelhos (hemorrágicos) ou brancos (anêmicos) e podem ser sépticos ou 
assépticos.
Os infartos vermelhos 
são causados por oclusões venosas; em tecidos frouxos onde o sangue pode se acumular na região 
infartada; em tecidos com circulação dupla, como o pulmão, pois isso permite o fluxo sanguíneo de um 
SP 3.2 - Oi tum, tum, bate coração! 11
vaso paralelo desobstruído; na zona necrótica; em tecidos congestionados pelo fluxo venoso lento; e 
quando o fluxo é restabelecido em um local de necrose ou que estava ocluído. Esses infartos são mais 
frequentes no pulmão, onde aparecem macrófagos carregados de hemossiderina.
Os infartos brancos 
Ocorrem com oclusões arteriais em órgãos sólidos que possuem circulação arterial terminal, como 
coração, baço e rim, e onde a densidade do tecido limita a entrada de sangue dos leitos capilares 
próximos à área necrótica.
Os infartos sépticos 
Ocorrem quando as vegetações das válvulas cardíacas infectas embolizam ou quando 
microorganismos se instalam no tecido necrótico. Esses infartos são substituídos por abscessos, 
acompanhado de reação inflamatória mais vigorosa.
A característica histológica do infarto é a necrose coagulativa isquêmica. 
Mas vale ressaltar que se a oclusão ocorrer antes do indivíduo morrer, não será possível identificar 
alterações histológicas, pois o tecido leva de 4 a 12 horas para exibir necrose evidente. Além disso, 
nas margens do infarto se inicia uma inflamação aguda em poucas horas, que se define dentro de 2 
dias, e normalmente essa inflamação é acompanhada por mecanismos de reparo. A maioria dos 
infartos são substituídos por cicatriz (áreas de fibrose), com exceção do cérebro, onde o infarto causa 
necrose liquefativa.
Os principais fatores que causam infarto são:
A natureza do suprimento vascular: a falta de circulação colateral determina o quanto de dano a 
oclusão do vaso irá causar. Os pulmões, por exemplo, são mais protegidos de um infarto causado 
por trombo, pois apresentam duplo suprimento arterial (pulmonar e brônquico).
A taxa de desenvolvimento da oclusão: as oclusões de desenvolvimento lento têm menor 
probabilidade de provocar infarto, pois seu crescimento permite que haja tempo para que se 
desenvolva circulação colateral alternativa, promovendo fluxo sanguíneo ainda que o vaso 
principal esteja obstruído.
A vulnerabilidade à hipóxia: quando privados de oxigênio por mais de 4 minutos os 
neurônios sofrem danos irreversíveis. As células miocárdicas são mais resistentes à hipóxia, 
sobrevivendo até 30 minutos em isquemia, e após esse tempo os fibroblastos ainda estão ativos, 
vistos que participarão do processo de cicatrização da área infartada.
Teor de oxigênio sanguíneo: a obstrução parcial de um vaso menor, que não causaria problemas 
em indivíduos normais, pode provocar infarto em paciente anêmico ou cianótico, visto que nesses 
casos, o indivíduo possui complicações no transporte de oxigênio (deficiências na hemoglobina).
SP 3.2 - Oi tum, tum, bate coração! 12
https://sanar-courses-platform-files.s3.sa-east-1.amazonaws.com/DISTRBIOSHEMODINMICOS-
200822-102208-1613137967.pdf?pid=explorer
https://aluno.sanarflix.com.br/#/portal/sala-
aula/5da9f795132ed4001119e45b/5ec5a147c09a5700194f80fd/documento/5da9f77475f1530028c2f5f6
4. Descreva a fisiopatologia das principais doenças 
cardiovasculares (arterioesclerose) e exames de imagens que 
podem ser utilizados para diagnóstico.
Insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
A insuficiência cardíaca congestiva, também chamada de ICC, é uma condiçãocaracterizada pela 
perda da capacidade do coração bombear sangue corretamente, o que diminui o transporte de 
oxigênio para os tecidos, resultando em sintomas como cansaço, falta de ar e aumento dos batimentos 
cardíacos
O diagnóstico dessa doença é feito pelo cardiologista por meio do teste de esforço, raio-x de tórax e 
ecocardiograma, em que pode-se verificar o funcionamento do coração. É importante que a doença 
seja identificada logo nos primeiros sintomas para que o tratamento apresente bons resultados. 
Normalmente o médico indica o uso de medicamentos que diminuem a pressão, além da 
recomendação da melhora dos hábitos de vida.
Doença arterial coronariana
É caracterizada pelo acúmulo de placas nas pequenas artérias cardíacas que levam o sangue até ao 
músculo do coração. Quando isso acontece, as células musculares do coração não recebem oxigênio 
suficiente e acabam não funcionando corretamente, o que leva ao surgimento de sintomas como dor 
constante no peito ou cansaço fácil.  Além disso, quando uma dessas placas se rompe, ocorre um 
conjunto de processos inflamatórios que acabam resultando numa obstrução do vaso, fazendo com 
que o sangue deixe de passar completamente até ao coração e provocando o surgimento decomplicações graves como angina de peito, infarto, arritmia ou, até mesmo, morte súbita.
Os sintomas da doença arterial coronariana estão relacionados à angina, que é uma sensação de dor 
em forma de aperto no peito, que dura de 10 a 20 minutos e que pode irradiar para o queixo, pescoço 
e braços. Mas a pessoa pode também apresentar outros sinais e sintomas, como: cansaço ao realizar 
pequenos esforços físicos, sensação de falta de ar, tonturas, suor frio, náusea e/ou vômitos.
O diagnóstico da doença coronariana deve ser feito pelo cardiologista e, normalmente, é iniciado com 
uma avaliação do risco de doença cardíaca, o que inclui uma análise do histórico clínico, assim como 
avaliação da pressão arterial e nível de colesterol no exame de sangue.
Além disso, e caso considere necessário, o médico pode ainda pedir a realização de outros exames 
mais específicos, como eletrocardiograma, ecocardiograma, angiografia coronária, teste de esforço, 
tomografia computadorizada e outros exames de sangue. Estes exames ajudam não só a chegar no 
diagnóstico da doença coronariana, mas também a descartar outros possíveis problemas cardíacos.
Cardiomiopatia hipertrófica
https://sanar-courses-platform-files.s3.sa-east-1.amazonaws.com/DISTRBIOSHEMODINMICOS-200822-102208-1613137967.pdf?pid=explorer
https://aluno.sanarflix.com.br/#/portal/sala-aula/5da9f795132ed4001119e45b/5ec5a147c09a5700194f80fd/documento/5da9f77475f1530028c2f5f6
SP 3.2 - Oi tum, tum, bate coração! 13
A cardiomiopatia hipertrófica é uma doença grave que leva ao aumento da espessura do músculo 
cardíaco, deixando-o mais rígido e com maior dificuldade em bombear o sangue. O termo 
cardiomiopatia refere-se ao desgaste progressivo da estrutura e da função das paredes musculares 
das câmaras do coração. Há três tipos principais de cardiomiopatia. Além de cardiomiopatia 
hipertrófica, existem cardiomiopatia dilatada e cardiomiopatia restritiva (consulte também 
Considerações gerais sobre cardiomiopatia).
O termo cardiomiopatia é usado apenas quando um distúrbio afeta diretamente o músculo cardíaco. 
Outras doenças, tais como hipertensão arterial e válvulas cardíacas anormais (como estenose aórtica), 
também podem acabar causando espessamento do músculo cardíaco e insuficiência cardíaca.
5. Qual o papel da rede de apoio na melhora do quadro de 
pacientes com doenças crônicas?
Na estrutura da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas, a Atenção Básica à Saúde 
(ABS) tem caráter estratégico por ser o ponto de atenção com maior capilaridade e potencial para 
identificar as necessidades de saúde da população e realizar a estratificação de riscos que subsidiará 
a organização do cuidado em toda a rede. É responsável também por realizar ações de promoção e 
de proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos 
e manutenção da saúde para a maior parte da população (BRASIL, 2011b). Desse modo, o 
desenvolvimento do cuidado integral à saúde que impacte na situação de saúde, na autonomia das 
pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades passa por um papel central 
da ABS, de modo articulado com os demais pontos de atenção da rede. Para que a ABS desempenhe 
efetivamente seu papel de ordenadora da rede e coordenadora do cuidado, é fundamental garantir sua 
expansão e qualificação em todo o território nacional.
O bom funcionamento das RAS depende primordialmente da existência de um trabalho compartilhado 
entre os profissionais da atenção básica e os especialistas focais. Adicionalmente, deve-se ressaltar 
que, por especialistas focais, entendemos não somente os médicos, mas outros profissionais, como os 
enfermeiros, cuja atuação é sabidamente efetiva e eficiente (MENDES, 2012). O papel dos pontos de 
atenção ambulatorial especializada (AAE) e atenção hospitalar no cuidado às pessoas com doenças 
crônicas deve ser complementar e integrado à atenção básica, superando a atuação fragmentada e 
isolada que ocorre na maioria das localidades hoje. Para tato, é necessário que a oferta de serviços 
por esses pontos de atenção seja planejada a partir do ordenamento da RAS pela ABS. No caso da 
relação entre os profissionais da atenção básica e os especialistas focais, é fundamental que o 
cuidado seja coordenado pelos profissionais da atenção básica.
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/cardiomiopatia/cardiomiopatia-dilatada
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/cardiomiopatia/cardiomiopatia-restritiva
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/cardiomiopatia/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-cardiomiopatia

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