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ATIVIDADE PRÉVIA Curso: Psicologia Jurídica com Ênfase em Perícia Psicológica Turma: REPJPBRA011 Disciplina: MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO JUDICIAL Professora: Manuela Scalco Mallmann Aluna: Taís Silveira Com a Mediação, através da Resolução 125/10 do CNJ, o Novo Código de Processo Civil e a Lei da Mediação – Lei 13.140/2015, surge um novo modelo de Justiça, deixando para traz a imagem de um organismo estático e possibilitando uma maior aproximação dos cidadãos entre si e com o próprio Estado. Considerando este novo modelo de Justiça que busca a pacificação social e estimula a autonomia das partes envolvidas em um conflito, assista à matéria desenvolvida pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul responda às seguintes questões: Questão 1 - Qual a importância da implementação da Mediação como Política Pública de Pacificação Social? A mediação é uma forma de consenso entre os seres humanos. Seu surgimento se deu a partir da necessidade da intervenção de uma terceira pessoa em determinado conflito, a fim de estabelecer um acordo entre as partes envolvidas por meio do diálogo (Bordoni & Tonet, 2016). Sales (2007) define medicação como: [...] um procedimento consensual de solução de conflitos por meio do qual uma terceira pessoal imparcial – escolhida ou aceita pelas partes – age no sentido de encorajar e facilitar a resolução de uma divergência. As pessoas envolvidas nesse conflito são as responsáveis pela decisão que melhor a satisfaça. A mediação representa um mecanismo de solução de conflitos utilizado pelas próprias partes que, motivadas pelo diálogo, encontram uma alternativa ponderada, eficaz e satisfatória. Já Bacellar (2003) define mediação como uma técnica que “[...] se destina a aproximar pessoas interessadas na resolução de um conflito e induzi-las a encontrar, por meio de uma conversa, soluções criativas, com ganhos mútuos e que preservem o relacionamento entre elas”. Então a mediação é um meio alternativo de resolução de conflitos no qual se almeja que os vínculos entre os envolvidos sejam preservados. Proporciona, a partir do diálogo, a discussão do conflito afim de encontrar a solução mais adequada para ele. O mediador não decide nada, é totalmente imparcial em ambos os lados. O real papel do mediador é, auxiliar as partes a alcançarem um entendimento, sem julgamentos, não procura culpado, não resolve e não impõe verdades (Bordoni & Tonet, 2016). Pensando quanto Psicologia, a mediação tem o mesmo conceito da habilidade social resolução de conflitos, onde é utilizado de técnicas para que nenhuma parte saia lesada no processo, e sim com um entendimento da situação e solução que fique adequada para todos. Então, a importância que vejo da mediação quanto política pública, é esclarecer para as pessoas a importância de métodos pacificadores que podem auxiliar na resolução de conflitos, de uma forma justa, rápida e consensual. Questão 2 - Quais as vantagens do procedimento de mediação e como isto contribui no empoderamento das partes? De acordo com o vídeo, pode-se perceber que o caso era complexo de se resolver, pois envolvia muitas partes no processo e pela via judicial alguém sairia lesada, pois não tinha como contemplar a todos. Observou-se também o desgaste das partes durante todo o tempo em que o processo estava correndo. E, quando a mediação surgiu como forma de resolução, senti que o processo se tornou mais leve, menos denso e estressante. Os mediadores conseguiram administrar cada encontro da melhor forma, o que ocasionou em uma decisão mais justa para todos os envolvidos. Dentre as vantagens da mediação, pude perceber no vídeo: - Resolução mais rápida do conflito; - Redução de custos; - Melhor controle da situação; - Melhor relacionamento entre as partes; - Redução do desgaste emocional; - Proporcionou um ambiente de colaboração na resolução do problema. Referências: BACELLAR, Roberto Portugal. Juizados especiais: a nova mediação para processual. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003. BORDONI, Jovina d'Avila; TONET, Luciano. A mediação como instrumento de soluções de conflitos familiares. RJLB, 2018. SALES, Lília Maia de Morais. A mediação de conflitos e a pacificação social: Família, Escola e comunidade. Florianópolis: Conceito Editorial, 2007.
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