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Professor de Educação Básica I - Pref SuzanoSP

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ConCurso PúbliCo
020. Prova objetiva
Professor de eduCação básiCa i
 Você recebeu sua folha de respostas e este caderno 
contendo 60 questões objetivas.
 Confira seu nome e número de inscrição impressos na 
capa deste caderno.
 Quando for permitido abrir o caderno, verifique se ele 
está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja 
algum problema, informe ao fiscal da sala.
 Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta que 
você considera correta.
 Responda a todas as questões.
 Marque, na folha intermediária de respostas, localizada no 
verso desta página, a letra correspondente à alternativa 
que você escolheu.
 Transcreva para a folha de respostas, com caneta de 
tinta azul ou preta, todas as respostas anotadas na folha 
intermediária de respostas.
 A duração da prova é de 3 horas e 30 minutos, já incluído 
o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
 Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio 
após transcorrida a metade do tempo de duração da 
prova.
 Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e 
este caderno, podendo destacar esta capa para futura 
conferência com o gabarito a ser divulgado.
 Até que você saia do prédio, todas as proibições e 
orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fisCal Para abrir este Caderno de questões.
20.05.2012
manhã
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Folha IntermedIárIa de respostas
www.pciconcursos.com.br
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3 PMSZ1201/020-PEB-I-manhã
CONHECIMENTOS GERAIS
AtuAlidAdes
01. Em janeiro de 2012, o Parlamento francês aprovou uma lei 
que acirrou a crise diplomática entre a Turquia e a França. A 
lei, apoiada pelo presidente francês Nicolas Sarkozy, envolve 
uma das condições para aceitar a Turquia na União Europeia e 
é uma posição política francesa diante do debate relacionado
(A) à existência ou não do holocausto judeu, promovido pelos 
alemães com o apoio dos turcos, que nunca assumiram 
o fato.
(B) ao massacre de milhares de armênios no início do século 
XX, cuja autoria é negada pelos turcos até os dias de hoje.
(C) ao expansionismo turco sobre a Bósnia, obrigada a se 
converter ao islamismo e que exige indenizações, com 
apoio francês.
(D) ao protecionismo econômico adotado pelos franceses 
com relação aos produtos turcos que circulam na União 
Europeia.
(E) à crise grega, provocada por retaliações e sanções turcas 
sobre sua economia, desde que esta tornou-se parceira 
francesa.
02. Leia o texto.
Observadores árabes foram enviados ao país para inves-
tigar o massacre de opositores, sem surtir grandes efeitos. 
Quando completavam-se 30 anos do massacre de Hama, as 
forças de Assad iniciaram uma investida contra Homs, reduto 
da oposição. Pouco depois, a ONU preparou um plano que 
negociava a saída pacífica de Assad, mas Rússia e China ve-
taram a resolução, frustrando qualquer chance de intervenção, 
que já era complicada. De acordo com cálculos de grupos 
opositores e das Nações Unidas, pelo menos 9 mil pessoas 
já morreram. (29.12.2011)
(http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias. Acesso 31.01.2012. Adaptado)
O país em questão foi suspenso pela Liga Árabe em dezem-
bro de 2011, após resistir às mudanças que atingem países 
do Oriente, e permanecer intensificando a repressão aos 
opositores do governo.
Assinale a alternativa que apresenta o nome do processo e do 
país aos quais o texto se refere, respectivamente.
(A) Primavera Árabe; Síria.
(B) Primavera dos Povos; Egito.
(C) Primavera de Praga; Líbia.
(D) Primavera Muçulmana; Afeganistão.
(E) Primavera Chinesa; Tibet.
03. Em março de 2012, a presidente brasileira, Dilma Rousseff, 
participou da 4.ª Cúpula dos chamados BRICS, ocorrida na 
Índia. O Brasil tenta fazer acordos bilaterais com países como 
Índia, China e África do Sul, para reforçar a presença desse 
grupo no Banco Mundial e no Fundo Monetário Internacional 
(FMI). Pode-se afirmar que, nesse sentido, os BRICS
(A) correspondem aos países produtores de petróleo, que ga-
nham força nas negociações com as potências europeias.
(B) procuram fazer frente aos blocos econômicos, como a 
União Europeia, por meio da união alfandegária e isola-
mento comercial.
(C) são países emergentes que pretendem se fortalecer em 
grupo, procurando aprofundar as relações comerciais 
entre si.
(D) pretendem superar a crise econômica que os atinge desde 
o final de 2011, com quedas na exportação.
(E) formam um conjunto de países que, apesar do crescimen-
to econômico, não conseguem ter peso nas negociações 
comerciais.
04. Leia o trecho da notícia.
O Ministério da Justiça calcula que, nestes dois anos, 
cerca de 4 000 haitianos tenham cruzado a fronteira de paí-
ses vizinhos ao Brasil e alcançado municípios dos estados 
do Acre e do Amazonas. Segundo o Itamaraty, essa situação 
só é comparada historicamente à imigração de italianos e 
japoneses, que aportaram no país ainda no período imperial 
e nos primeiros anos da República. (12.01.2012)
(http://noticias.r7.com/brasil/noticias/imigracao-haitiana-e-a-maior- 
desde-a-chegada-de-japoneses-e-italianos-20120112.html. 
Acesso 31.03.2012. Adaptado)
Sobre o fato apresentado, pode-se afirmar que
(A) o governo brasileiro concedeu vistos aos haitianos, 
pressionado pela ONU, já que mantém forças militares 
no Haiti.
(B) o terremoto que abalou o Haiti há dois anos e a grave 
crise econômica promoveu a migração em massa para o 
Brasil.
(C) os haitianos que migraram para o Brasil pediram asilo 
político, devido às perseguições contra opositores no país 
de origem.
(D) o Haiti é um país com muitas diferenças étnicas e as 
guerras tribais provocaram a migração de famílias in-
teiras para o Brasil.
(E) o crescimento brasileiro acabou promovendo acordos 
com o Haiti para a vinda de mão de obra nos setores de 
construção.
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4PMSZ1201/020-PEB-I-manhã
05. Em janeiro de 2012, uma operação policial planejada dividiu 
a opinião dos cidadãos brasileiros, entre apoiadores e críticos, 
quanto aos efeitos sanitaristas e à eficácia social do resultado 
da ação realizada nas ruas. Essa medida
(A) promoveu o deslocamento de moradores da Favela do 
Moinho, após o incêndio que atingiu os barracos no 
centro de São Paulo.
(B) consistiu na criação de um projeto de orientação quanto 
ao uso de drogas, por meio de educadores populares que 
agiam nas ruas do Rio de Janeiro.
(C) permitiu a reintegração de posse de terras em que havia 
sido construída a Favela do Pinheirinho, em São José 
dos Campos.
(D) foi uma tentativa do governo de conter o uso de drogas na 
Cracolândia, em São Paulo, com a retirada dos usuários 
da região central da cidade.
(E) procurou promover a internação obrigatória de usuários 
de drogas e a prisão de traficantes que ameaçavam os 
comerciantes, em Brasília.
06. Em outubro de 2011, três mulheres foram anunciadas pelo 
Comitê Nobel da Noruega como vencedoras do prêmio 
Nobel da Paz. Dentre elas, a liberiana Leymah Gbowee e a 
ativista iemenita Tawakkul Karman foram reconhecidas por 
sua atuação política, respectivamente, quanto à
(A) defesa da causa feminista na Libéria; luta contra o do-
mínio europeu no Iêmen.
(B) pacificação entre grupos étnicos rivais liberianos; defesa 
da liberdade religiosa contra o governo iemenita.
(C) luta a favor do desenvolvimento científico contra a reli-
gião islâmica; liderança de grupos pacifistas no Iêmen.
(D) denúncia das torturas de opositores na Libéria; defesa de 
direitos das mulheres na constituição do Iêmen.
(E) finalização de conflitos armados na Libéria; participação 
na Primavera Árabe, contra a ditadura do Iêmen.
07.A frase a seguir é atribuída a Millôr Fernandes, falecido em 
março de 2012.
Esta é a verdade: a vida começa quando a gente com-
preende que ela não dura muito.
(http://pensador.uol.com.br/frases_de_millor_fernandes. 
Acesso em 29.03.2012)
Sobre sua contribuição para a sociedade, como intelectual, 
pode-se afirmar que sua atuação destacou-se por ele ter sido
(A) escritor, dramaturgo e cartunista, famoso por seu bom 
humor, e um dos fundadores do jornal O Pasquim.
(B) jornalista, cartunista e ativista pelas causas ambientais, 
dentre elas contra a construção da usina de Belo Monte.
(C) político, escritor e jornalista, conhecido por artigos e 
projetos em favor da descriminalização das drogas.
(D) filósofo, desenhista e dramaturgo, defensor dos direitos 
relacionados às minorias raciais, como as cotas para 
negros.
(E) arquiteto, professor e desenhista, respeitado por seus 
projetos voltados para causas populares, como moradias 
alternativas.
08. Leia trecho da notícia publicada em novembro de 2011.
Policiais com equipamentos de choque e uniformes con-
tra risco biológico retiraram ativistas anti-Wall Street de um 
acampamento do lado de fora da prefeitura de Los Angeles 
nesta quarta-feira, prendendo cerca de 200 pessoas.
Ônibus lotados de policiais chegaram ao acampamento 
do movimento “Ocupem LA” depois da meia-noite (horário 
local) e declararam que as centenas de manifestantes reunidos 
no gramado, calçadas e ruas ao redor da prefeitura representa-
vam uma reunião ilegal, ordenando que eles dispersassem ou 
seriam presos, seguindo uma ordem de expulsão do prefeito. 
(30.11.2011)
(http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,policia-desmonta- 
acampamento-de-protesto-anti-wall-street-em-la,804961,0.htm. 
Acesso em 29.03.2012)
O movimento “Ocupem Los Angeles”, do qual trata a notícia, 
e que influenciou vários países europeus, caracterizou-se por
(A) protestar contra o presidente Barak Obama, exigindo 
que as tropas americanas permaneçam no Iraque e no 
Afeganistão.
(B) defender ideias neoliberais, com o objetivo de criar 
formas de governo alternativas, em oposição ao Estado 
intervencionista.
(C) contestar o domínio financeiro das corporações e o pro-
cesso de globalização, que promovem problemas sociais, 
como o desemprego.
(D) discordar da política de legalização de estrangeiros no 
país, promovida pelas corporações, devido às consequên-
cias da crise desde 2008.
(E) organizar os sindicatos contra o neoliberalismo e as 
corporações, o que resultou na reconquista de legislação 
trabalhista e direitos sociais.
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5 PMSZ1201/020-PEB-I-manhã
09. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, no dia 16 de 
fevereiro deste ano, que a Lei da Ficha Limpa valerá para 
as eleições municipais já em 2012. A decisão, que põe fim a 
uma série de batalhas judiciais, determina que
(A) os candidatos que renunciaram em outros mandatos, es-
capando da condenação, poderão se candidatar a cargos 
eletivos.
(B) pessoas que perderam seus cargos profissionais por cri-
mes éticos, como os advogados, não estão incluídas na 
inelegibilidade.
(C) candidatos com processos em aberto tornam-se inelegíveis 
e não podem mais recorrer de condenações anteriores.
(D) os critérios de inelegibilidade previstos são válidos 
mesmo para os casos que ocorreram em prazo anterior 
à vigência da lei.
(E) o critério para a inelegibilidade é a condenação política, 
não se estendendo a processos de ordem criminal comum.
10. Leia os textos.
 I. Nenhuma das terras indígenas na área de influência da 
Usina Belo Monte será alagada. O projeto original perdeu 
dois terços do tamanho do reservatório e foi reduzido para 
503 km². Praticamente metade deste reservatório ficará na 
área do rio. Apenas os 252 km² restantes alagarão áreas, 
que estão longe de terras indígenas. (05.12.2011)
(http://www.blogbelomonte.com.br/belo-monte-alagara-terras-indigenas. 
Acesso em 29.03.2012)
 II. Cerca de 400 pessoas protestaram contra a construção da 
Usina Hidrelétrica Belo Monte, em Altamira, no Pará, 
no dia internacional de luta contra barragens. A marcha, 
inserida no calendário nacional do Movimento dos Atin-
gidos por Barragens (MAB) e construída localmente com 
o Movimento Xingu Vivo Para Sempre, contou com a 
participação de atingidos de toda a região, além de mili-
tantes de Tucuruí e Itaituba. (14.03.2012)
(http://www.xinguvivo.org.br/2012/03/14/400-atingidos-por-belo-monte- 
protestam-em-altamira/. Acesso em 29.03.2012)
A construção da Usina de Belo Monte, retratada pelos sites, 
provoca a discordância de dois grupos quanto à/ao
(A) capacidade energética da Hidrelétrica de Belo Monte.
(B) utilização da fonte eólica, que será produzida pela usina 
na região.
(C) geração de empregos para a população indígena, na 
construção da usina.
(D) desvio de dinheiro público e corrupção na execução do 
projeto.
(E) impacto ambiental e social sobre a população local.
CONHECIMENTOS PEdAGóGICOS E LEGISLAçãO
11. Camargo e Adrião afirmam que a escola, com a implementa-
ção dos Conselhos de Escola e de outras práticas democráti-
cas, passa a ser entendida como uma confluência de espaços 
cujos sentidos se interpenetram e que a fazem ser um espaço 
político e de construção da cidadania. Os autores identificam 
três espaços de confluência na escola:
(A) informativo, educativo e organizativo. 
(B) educativo, cultural e organizativo. 
(C) informativo, cultural e afetivo. 
(D) educativo, cultural e afetivo. 
(E) informativo, afetivo e organizativo.
12. Carvalho, ao analisar os dados de 1999 relativos à defasagem 
entre a idade-série na faixa etária de 10 a 18 anos, segundo 
sexo e cor, no Brasil, observou que têm maior dificuldade na 
sua trajetória escolar
(A) homens brancos. 
(B) mulheres negras. 
(C) mulheres pardas. 
(D) homens negros. 
(E) mulheres brancas. 
13. Na consolidação dos direitos das crianças, as responsabilida-
des específicas dos adultos que as cercam vão sendo mo-
dificadas e a relação escola-família passa a ser regida por 
novas normas e leis. Segundo Castro e Regattieri, no Brasil, 
em termos legais, os direitos infantojuvenis, dentre outros 
documentos nacionais legais, estão amparados pelo(a)
(A) Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Estatuto da 
Criança e do Adolescente e Estatuto do Idoso. 
(B) Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adoles-
cente e Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
(C) Regimento Escolar, Estatuto do Idoso e Constituição 
Federal.
(D) Estatuto da Criança e do Adolescente, Regimento Escolar 
e Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
(E) Regimento Escolar, Constituição Federal e Estatuto da 
Criança e do Adolescente.
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14. Segundo Castro e Regattieri, o Plano de Metas Compromisso 
Todos pela Educação, do Plano de Desenvolvimento da 
Educação (PDE), formalizado pelo Decreto n.º 6.094, de 
24.04.2007, reforça a importância da participação das fa-
mílias e da comunidade na busca da melhoria da qualidade 
da educação básica. Segundo os autores, o Plano de Metas 
estabelece, dentre outras, a seguinte diretriz para gestores e 
profissionais da educação:
(A) envolver as famílias dos educandos, com atribuições, 
mensalmente na organização, divulgação das reuniões e 
eventos festivos de caráter social e cultural, que a escola 
deve promover com o objetivo de arrecadar fundos e 
aproximar escola/família. 
(B) fomentar e apoiar as reuniões educativas com os pais, 
mensalmente, em horário escolar, com o objetivo de ex-
plicitar aos pais as normas de funcionamento da escola 
e os critérios de avaliação, para que estes nunca aleguem 
desconhecimento. 
(C) envolver os pais de forma a dividir com estes a respon-
sabilidade pelo fracasso e/ou sucesso escolar de seus 
filhos, uma vez quenormalmente os pais dos alunos que 
mais precisam são justamente os que não participam 
da escola. 
(D) envolver, fomentar e apoiar os pais a participarem da vida 
escolar de seus filhos, ajudando-os nas tarefas escolares, 
independentemente do grau de escolarização dos pais. 
(E) fomentar e apoiar os conselhos escolares, envolvendo as 
famílias dos educandos, com atribuições, dentre outras, 
de zelar pela manutenção da escola e pelo monitoramento 
das ações e consecução das metas do compromisso. 
15. Chauí discute a presença de um fenômeno de escala mundial, 
ou seja, a despolitização causada pelo neoliberalismo, que se 
legitima por meio de três versões da ideologia contemporânea. 
São elas ideologia 
(A) da competência, da sociedade do conhecimento e pós-
-moderna. 
(B) da classe dominante, da alienação social e da competência. 
(C) da competência, da classe dominante e da sociedade do 
conhecimento. 
(D) pós-moderna, da alienação social e da sociedade do 
conhecimento. 
(E) pós-moderna, da classe dominante e da alienação social.
16. A proposta de cidade educadora supõe, segundo Sardenberg 
(In: Trilhas Educativas), dentre outros princípios, que:
 I. o território seja tomado como espaço educativo e que o 
meio seja concebido como agente e conteúdo da educação;
 II. nenhuma instituição é capaz de responder isoladamente 
aos desafios do desenvolvimento integral de crianças e 
adolescentes;
 III. no Bairro-Escola, as comunidades educativas responsa-
bilizam-se pela educação das crianças e adolescentes, 
debatendo, juntamente com a instituição escolar, projetos 
educativos locais;
 IV. na perspectiva do Bairro-Escola e das trilhas educativas, 
o educador, diante das possíveis divergências de opinião 
entre os estudantes, considera os conflitos como eventos 
indesejáveis, como situações-problema. 
Está correto o contido em
(A) I, apenas. 
(B) II e III, apenas. 
(C) I, II e III, apenas. 
(D) II, III e IV, apenas. 
(E) I, II, III e IV. 
17. Kelian (In: Trilhas Educativas), ao discutir sobre a formação 
de educadores voltados para a construção de projetos Bairro-
-Escola, apresenta exercícios de mapeamento que integram 
três dimensões:
(A) o desejo e a cultura dos estudantes; o conhecimento das 
áreas de risco da comunidade e do território; os Parâme-
tros Curriculares Nacionais. 
(B) os Parâmetros Curriculares Nacionais; os potenciais for-
mativos das pessoas e das organizações da comunidade; 
o conhecimento das áreas de risco da comunidade e do 
território. 
(C) a eliminação e prevenção de conflitos; o desejo e a cultura 
dos estudantes; os potenciais formativos das pessoas e 
das organizações da comunidade. 
(D) os potenciais formativos das pessoas e das organizações 
da comunidade; o desejo e a cultura dos estudantes; os 
Parâmetros Curriculares Nacionais. 
(E) a eliminação e prevenção de conflitos; os Parâmetros 
Curriculares Nacionais; o conhecimento das áreas de 
risco da comunidade e do território. 
18. A ligação entre o direito à educação escolar e a democracia 
terá a como um de seus suportes e in-
vocará o Estado como desse bem, seja 
para garantir a de oportunidades, seja 
para, uma vez mantido esse objetivo, intervir no domínio das 
desigualdades, e progressivamente reduzi-las. 
Assinale a alternativa que, segundo Cury, preenche, correta 
e respectivamente, as lacunas do texto.
(A) escola … provedor … escolha
(B) escola … articulador … igualdade
(C) legislação … articulador … escolha
(D) escolha … articulador … igualdade
(E) legislação … provedor … igualdade
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7 PMSZ1201/020-PEB-I-manhã
19. As culturas constituem para a humanidade um patrimônio de 
diversidade no sentido de apresentarem soluções de organiza-
ção do pensamento e de exploração de um meio que é ao mesmo 
tempo social e natural. Essa é a definição de Cunha para
(A) etnicidade.
(B) sociodiversidade.
(C) biodiversidade.
(D) multidiversidade.
(E) multietnia.
20. Segundo Dowbor, quando se olha o que existe em geral nas 
bibliotecas escolares, e a pobreza das livrarias – centradas em 
livros de autoajuda, volumes traduzidos sobre como ganhar 
dinheiro e fazer amigos, além de algumas bobagens mais –, 
compreende-se a que ponto o aproveitamento adequado da 
 pode tornar-se uma forma radical de de-
mocratização do acesso ao conhecimento mais significativo.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna 
do texto.
(A) conectividade
(B) escola
(C) cultura
(D) leitura
(E) arte
21. Uma noção mais completa de ciclo, segundo Freitas (2004), 
deve:
 I. pautar a questão da “formação” e não só a da instrução 
(português e matemática);
 II. introduzir o componente “desenvolvimento” (infância, 
pré-adolescência e adolescência) na organização da escola;
 III. apostar no desenvolvimento da auto-organização do 
aluno, com sua participação em coletivos escolares como 
vivência real de poder e decisão nos assuntos da escola;
 IV. desconsiderar a progressão continuada. 
Está correto o contido em
(A) I, apenas. 
(B) II e III, apenas. 
(C) I, II e III, apenas. 
(D) II, III e IV, apenas. 
(E) I, II, III e IV. 
22. Para Bondioli (In: Freitas, 2005), conceituar qualidade implica 
explicitar os descritores fundamentais da sua natureza, ou seja, 
seu caráter
(A) corporativista, extensionista, autorreflexivo, contex-
tual/plural, irradiador e negociável.
(B) negociável, corporativista, processual, transformador, 
extensionista e autorreflexivo.
(C) participativo, extensionista, processual, transformador, 
autorreflexivo e irradiador.
(D) contextual/plural, irradiador, corporativista, processual, 
participativo e transformador.
(E) negociável, participativo, autorreflexivo, contextual/plural, 
processual e transformador.
23. Terezinha Rios resgata o caráter profissional da prática edu-
cativa retomando as dimensões técnica e política do desem-
penho do educador e associando-as à dimensão ética. Essa 
associação é denominada, pela autora, como competência 
técnico-ético-político e se revela na
(A) filiação sindical e partidária do profissional e na sua 
preocupação constante com a sua formação.
(B) militância partidária do profissional, que o orienta na 
organização da comunidade escolar.
(C) militância sindical do profissional, que o orienta na or-
ganização dos seus pares na luta por melhores condições 
de trabalho. 
(D) escolha técnica e política dos conteúdos, dos métodos, 
do sistema de avaliação que o educador realiza em sua 
prática. 
(E) competência técnica para avaliar e implementar as pro-
postas pedagógicas vindas dos órgãos centrais. 
24. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental, 
segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, comunicarão 
ao Conselho Tutelar os casos de:
 I. maus-tratos envolvendo seus alunos;
 II. reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, 
esgotados os recursos escolares;
 III. violência entre funcionários dentro da instituição escolar;
 IV. elevados níveis de repetência.
Está correto o contido em
(A) I, apenas. 
(B) I e II, apenas. 
(C) I, II e IV, apenas.
(D) II, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV. 
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25. A Lei Federal n.º 9.394/96 determina ser incumbência dos 
docentes:
 I. elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta 
pedagógica do estabelecimento de ensino;
 II. zelar pela aprendizagem dos alunos;
 III. estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de 
menor rendimento;
 IV. participar integralmente dos períodos dedicados ao plane-
jamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
Está correto o contido em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I, III e IV, apenas.
(D) II, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
26. A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil 
deveter como objetivo garantir à criança 
processos de apropriação, renovação e articulação de conhe-
cimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim 
como proteção, à saúde, à liberdade, à 
confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convi-
vência e à interação com outras crianças. 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto, de acordo com a Resolução 
CNE/CEB n.º 05/09.
(A) promover … a demanda por 
(B) acesso a … promover 
(C) acesso a … o direito à 
(D) o direito a … a demanda por 
(E) a demanda por … promover 
27. Os professores precisam reconhecer, segundo Leal (In: Orien-
tações para a inclusão da criança de seis anos de idade), a 
necessidade de avaliar com diferentes finalidades, dentre elas,
(A) conhecer as crianças e adolescentes em atuação nos tempos 
e espaços da escola, identificando as estratégias que usam 
para atender às demandas escolares e, assim, alterar, quando 
necessário, as condições nas quais é realizado o trabalho 
pedagógico.
(B) identificar os conhecimentos prévios dos estudantes, 
nas diferentes áreas do conhecimento, as dificuldades 
que encontram, as capacidades que desenvolveram para 
classificá-los e organizá-los adequadamente nas salas de 
aula, de acordo com os dados levantados. 
(C) verificar se as crianças e adolescentes aprenderam o que 
foi ensinado para informar aos pais, à família, sobre o 
rendimento que estão apresentando na escola e preveni-los 
das consequências que poderão sofrer diante desse quadro. 
(D) saber se as estratégias de ensino estão sendo eficientes, 
se os estudantes estão aprendendo e, se for necessário, 
alertar a equipe gestora da necessidade de mudá-los de 
turma por não se adaptarem à metodologia do docente. 
(E) conhecer as crianças e adolescentes, considerando as 
características da infância e da adolescência e o contexto 
extraescolar, para saber o que esperar dos estudantes e 
não os pressionar diante daquilo que terão dificuldades 
para realizar.
28. A Resolução CNE/CEB n.º 03/10, que institui Diretrizes 
Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos, reconhece 
a necessidade de se incentivar e apoiar as redes e sistemas de 
ensino a estabelecerem, de forma colaborativa, política própria 
para o atendimento dos estudantes adolescentes de 15 (quinze) 
a 17 (dezessete) anos, garantido a utilização de mecanismos 
específicos para esse tipo de alunado que considerem suas 
potencialidades, necessidades e expectativas em relação à
(A) vida, ao lazer e ao mundo do trabalho.
(B) vida, às culturas juvenis e ao mundo do trabalho.
(C) mídia, às tecnologias e ao lazer.
(D) mídia, às culturas juvenis e ao mundo do trabalho.
(E) vida, à mídia e às culturas juvenis.
29. São atribuições do “Conselho de Escola”, segundo a Lei 
Municipal n.º 3.973/05:
 I. deliberar sobre alternativas de solução para os problemas 
de natureza administrativa e pedagógica;
 II. discutir e dar parecer sobre problemas existentes entre o 
corpo docente, entre os alunos ou entre os funcionários 
e que estejam prejudicando o projeto pedagógico da 
unidade;
 III. coordenar o processo de discussão, elaboração ou altera-
ção do regimento escolar;
 IV. deliberar sobre a definição do calendário escolar, no que 
competir à unidade, observada a legislação vigente. 
Está correto o contido em
(A) I, apenas.
(B) II e III, apenas.
(C) I, II e III, apenas.
(D) II, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
30. A nomeação para o cargo de Coordenador Educacional, de 
provimento em comissão, será precedida de processo eletivo 
dentro de cada unidade escolar. Segundo o Decreto Municipal 
n.º 7.982/10, terão direito a voto
(A) membros do Conselho de Escola e da Secretaria Muni-
cipal de Educação componentes da Comissão Eleitoral. 
(B) educando menor de 16 (dezesseis) anos, devidamente 
representado por seu responsável legal. 
(C) parentes do professor candidato, considerando-se o pa-
rentesco até o 3.º grau colateral. 
(D) professores atuantes em duas escolas, que poderão votar 
nos dois pleitos, mesmo os que se encontram em jornada 
suplementar. 
(E) cada família de educando matriculado na Rede Munici-
pal, de acordo com o número de filhos matriculados na 
unidade escolar.
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CONHECIMENTOS ESPECífICOS
31. De acordo com Circe Bittencourt (1997), tendo por objetivo 
uma organização curricular do ensino de história menos cen-
trada no capitalismo, é importante introduzir o estudo, entre 
outros elementos,
(A) do feudalismo como uma preparação para o nascimento 
das nações.
(B) do descobrimento como momento fundante da nação 
brasileira.
(C) da ascensão da burguesia, promovida pela Revolução 
Francesa.
(D) dos personagens históricos e das classes sociais em sua 
própria subjetividade.
(E) de um tempo histórico homogêneo, determinado pelo 
eurocentrismo.
32. Em uma aula de história, um professor propôs aos alunos a 
leitura de diferentes textos sobre a Revolução Industrial, com 
opiniões e informações diferentes sobre o tema. A ideia não era 
chegar a uma conclusão única, mas a uma conclusão múltipla 
sobre o assunto. Essa proposta, de acordo com o pensamento 
de Maria Auxiliadora Schimidt (In: Bittencourt, 1997), é
(A) adequada, pois o professor é o responsável por ensinar 
o aluno a captar e valorizar a diversidade dos pontos de 
vista.
(B) inadequada, pois o professor deve estudar um fenômeno 
histórico de acordo com a perspectiva apresentada pelo 
livro didático.
(C) adequada, pois, desse modo, o aluno não chegará a 
nenhuma conclusão sobre o fenômeno em estudo.
(D) inadequada, pois o professor deve seguir a visão mais 
consagrada sobre o fenômeno histórico em estudo.
(E) adequada, pois, quanto maior quantidade de informação, 
menor a probabilidade de aprendizado sobre o assunto.
33. De acordo com as informações apresentadas por Circe 
Bittencourt (1997), as ilustrações dos livros didáticos brasi-
leiros de história têm sido selecionadas
(A) a partir de reproduções de obras portuguesas, especial-
mente no estudo de história geral.
(B) por profissionais especializados, em detrimento do autor, 
que pouco ou nada interfere na composição final do livro.
(C) sem relação com o mercado ou questões técnicas, apenas 
de acordo com a proposta definida pelo autor do livro.
(D) para diferentes expressões de moradias e modos de vida 
indígenas, no caso da história do Brasil.
(E) para apresentar a diversidade da população brasileira, 
uma vez que a história social há tempos é objeto de estudo 
histórico escolar.
34. Lana Cavalcanti (2003) define o conceito de letramento 
geográfico como
(A) uma metodologia específica para o estudo de mapas, 
auxiliando o aluno a compreender essa representação 
complexa.
(B) a apropriação, por parte do aluno, de técnicas de repre-
sentação específicas para a área de geografia.
(C) um recurso para que o aluno identifique um dado fenô-
meno em um mapa, desenvolvendo a autonomia com 
relação ao professor.
(D) uma técnica relacionada ao universo geográfico, o que 
facilita a representação de mapas e imagens.
(E) o ponto de partida para estimular o raciocínio espacial 
do aluno, articulando a realidade com os objetos e os 
fenômenos que querem representar.
35. Em uma aula de geografia da Educação Básica, após os alunos 
observarem e comentarem alguns mapas de bairros, um pro-
fessor solicitou a eles que criassem uma representação, em 
forma de mapa, que demarcasse a escola e suas residências, 
usando cores e sinais, a fim de criar um modo de orientar seus 
colegas a visitá-los. De acordo com o pensamento de Lana 
Cavalcanti (2003), essa proposta
(A) dificulta a aprendizagem da linguagem cartográfica, uma 
vez que os alunos poderão fazer um mapa com orienta-
ções equivocadas.
(B) reforça a ideia de que os mapas são apenas represen-
tações, devendo ser copiados, sempre que possível, de 
fonte confiável.(C) permite desenvolver nos alunos a capacidade cognitiva 
de interpretar os lugares a partir da aproximação com a 
linguagem cartográfica.
(D) retira o foco de aprendizagem principal da geografia, 
que não deve apresentar mapas como meio de transmitir 
informações.
(E) impede o contato dos alunos com o alfabeto cartográfico 
e a legenda, pois não houve contato com materiais que 
pudessem trazer esses elementos.
36. Em suas reflexões sobre a aprendizagem do espaço da cidade, 
Lana Cavalcanti (2003) defende
(A) a descrição da paisagem e seus problemas, solicitando 
aos alunos que localizem onde há mais ou menos con-
centração vertical, problema central das cidades hoje.
(B) a busca pelo entendimento da cidade como articulação 
de espaços descontínuos e fragmentados e como parte 
da experiência real de vida do aluno.
(C) o estudo das dificuldades e abrangência da circulação, 
fazendo um levantamento numérico do problema, o que 
garante um conhecimento adequado do espaço urbano.
(D) a observação das diferenças econômicas entre os bairros, 
a fim de perceber o espaço da cidade em uma dimensão 
específica. Nesse sentido, a especificidade é o modo 
adequado de estudar o espaço urbano.
(E) o estudo da cidade como contemplação, uma topografia 
que deve ser percorrida para que a paisagem possa ser 
descoberta. Assim, o aluno se apropria intelectualmente 
do espaço de sua cidade.
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37. Para Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2003), no que diz 
respeito à relação entre ciência e cultura, a grande maioria 
dos docentes, tradicionalmente,
(A) associa ciência e cultura, colocando os estudos científicos 
juntamente com a música, teatro, pintura, literatura e 
cinema, vendo-os como manifestações culturais em amplo 
sentido.
(B) precisa separar a cultura da ciência, já que os aspectos 
culturais sofrem influência de questões sociais ou histó-
ricas, o que não ocorre com o saber científico, que goza 
de atemporalidade.
(C) deve restringir o posicionamento crítico dos alunos na 
área científica, pois o saber da ciência não é uma ativi-
dade humana passível de discussão, dado não ser uma 
manifestação cultural.
(D) localiza-se em contexto especial, em que a meta de 
proporcionar conhecimento científico e tecnológico 
à população escolarizada é secundária à formação de 
futuros cientistas.
(E) desvincula a ciência da cultura, entendendo o saber 
científico como “morto”, sem determinação social ou 
histórica ou submetido a pressões internas e externas.
38. Em uma avaliação de Ciências, um professor utilizou-se de 
uma breve reportagem de jornal, que explicava o percurso da 
reciclagem de papel, desde a captação desse material até a 
produção de cadernos. A presença desse texto foi questionada 
pela coordenação, que considerou o material inadequado para 
uma avaliação de Ciências Naturais.
De acordo com as ideias de Delizoicov, Angotti e Pernambuco 
(2003), a escolha do professor
(A) foi pertinente, uma vez que, na visão dos autores, o 
universo das contribuições paradidáticas precisa estar 
mais presente e de modo mais sistemático na educação 
escolar.
(B) está articulada e planejada, mas deveria ter pressuposto 
uma visita a um espaço científico ou cultural sobre o 
assunto, uma vez que, para os autores, paradidáticos 
devem ser usados em paralelo a visitas para pesquisa in 
loco.
(C) desconsidera a presença maciça de materiais didáticos no 
mercado que abarcam os conhecimentos científicos mais 
recentes, o que torna o uso da reportagem uma leitura 
desnecessária.
(D) deveria ter levado em conta os textos apresentados no 
material didático, uma vez que os alunos já têm familia-
ridade com o texto e podem fazer a avaliação com mais 
segurança.
(E) apresenta chances de estar em desacordo com o que está 
explicado no livro didático, o que, na visão dos autores, 
pode gerar dúvidas desnecessárias nos alunos.
39. Leia as informações apresentadas a seguir.
 I. A maioria dos professores, no que tange às Ciências 
Naturais, ainda permanece seguindo livros didáticos e 
insistindo na memorização de informações isoladas.
 II. Os conhecimentos científicos fazem-se presentes no 
cotidiano, tanto pelos objetos e processos tecnológicos 
presentes na vida contemporânea quanto pelas formas 
de explicação científica, disseminadas para validar ou 
questionar decisões.
 III. A ciência não é mais um conhecimento cuja disseminação 
se dá exclusivamente no espaço escolar, nem seu domínio 
está restrito a uma camada específica da sociedade.
De acordo com Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2003), 
está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
40. De acordo com as concepções de Emília Ferreiro (1992), a 
função da língua escrita na sociedade é percebida pela criança
(A) independentemente de sua inserção em contextos fami-
liares alfabetizados, pois a escola cumpre esse papel em 
todos os casos.
(B) ao estudar a língua como objeto em si, conhecendo suas 
especificidades e importância dentro do contexto escolar.
(C) na escola, quando a relação entre o “saber fazer” da 
escrita será entendido como algo presente na vida adulta.
(D) quando ela pode participar de atos sociais em que a língua 
escrita cumpre funções precisas, o que não é proporcio-
nado pela maioria das escolas.
(E) mesmo em famílias com baixa escolaridade, pois a prática 
da escrita funcional é cotidiana em qualquer situação do 
mundo contemporâneo.
41. Na tradição escolar, segundo Emília Ferreiro (1992), as ten-
tativas de escrita da criança são, normalmente, desqualificadas 
de imediato. Para a pesquisadora, isso ocorre, pois
(A) o professor nega à criança o direito de aproximar-se da 
escrita por um caminho diferente do indicado pela sua 
metodologia de ensino.
(B) se critica a criança em sua aprendizagem oral, ao emitir 
pronúncias incorretas, o que também ocorrerá em sua 
aproximação com a escrita.
(C) esse processo de aprendizagem infantil está baseado 
na repetição, seja no oral ou na escrita; assim, a crítica 
respeita o processo de aprendizagem infantil.
(D) seguindo pesquisas sobre processos de aquisição da 
língua oral, muitos docentes entendem as tentativas de 
escrever como irrelevantes na aprendizagem.
(E) pela comparação entre a língua oral e a escrita, concluímos 
que, se aprendemos um fonema, sílaba ou palavra por vez, 
o mesmo deve ocorrer na escrita.
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42. No primeiro ano do Ensino Fundamental, um professor apre-
senta a seus alunos frases com nomes de pessoas, realizando 
ações simples. Não há coincidência entre os nomes apresen-
tados e os nomes dos alunos, bem como as ações praticadas 
são estranhas para as crianças.
Segundo as concepções de Emília Ferreiro (1992), nessa 
situação,
(A) desde que as ações tenham significado, os nomes serem 
ou não coincidentes com os das crianças é um aspecto 
secundário, tendo em vista que a aproximação se dá pelo 
fazer.
(B) uma sequência didática tradicional está sendo apresen-
tada, o que não dificulta nem facilita o processo de esco-
larização, uma vez que as ações e os nomes pressupostos 
um dia serão verdadeiros.
(C) os nomes próprios das crianças não podem ser substituí-
dos, pois a associação com o nome e com ações próximas 
tornam as primeiras escritas cheias de significado.
(D) o docente está seguindo a lógica da oralidade, uma vez que 
a prática dos pais de ensinar os filhos a dizerem coisas sem 
sentido, apenas para imitá-los, tem se mostrado eficiente 
no processo de aquisição da língua oral.
(E) uma frase como “O boi baba” pode ter o efeito comuni-
cativo necessário à aprendizagem. É uma sentença com 
potencial para que as crianças se perguntem “que quer 
dizer”.
43. Umaprofessora defende, nos encontros pedagógicos dos quais 
participa, que não se deve permitir que as crianças entrem em 
contato com a escrita de fato antes que tenham maturidade 
para assimilá-la.
De acordo com o pensamento de Emília Ferreiro (1992), 
essa premissa
(A) não é correta, pois não apresenta dados sobre a matu-
ridade biológica dos alunos, aspecto fundamental na 
aquisição da linguagem.
(B) é correta, pois permite que a criança entre em contato com 
o objeto apenas no momento adequado da aprendizagem.
(C) não é correta, pois, apesar de conceber a criança em sua 
integridade psicológica, não está considerando a impor-
tância do traçado controlado.
(D) é correta, pois se deve permitir que a criança aprenda 
desde que o professor saiba o momento adequado para 
o contato com a escrita.
(E) não é correta, pois se fosse verdadeira, não haveria povos 
ágrafos nem adultos analfabetos.
44. Leia as afirmações.
 I. As crianças, desde bebês, sabem brincar, não precisam 
aprender a brincar. As brincadeiras entre a mãe e o bebê 
são prova indiscutível dessa condição, uma vez que o 
bebê sempre desempenha papel ativo nessas ações, como 
parceira.
 II. Há cultura preexistente que define o jogo, tornando-o 
possível e faz dele, mesmo em suas formas solitárias, 
uma atividade cultural que supõe a aquisição de estruturas 
que a criança vai assimilar de maneira mais ou menos 
personalizada para cada nova atividade lúdica.
 III. O jogo é o lugar do desenvolvimento da cultura; não é um 
lugar de emergência e enriquecimento da cultura lúdica, 
não é um conjunto de regras que o jogador adquire e 
domina no contexto cultural em que está inserido.
De acordo com as ideias de Gilles Brougère (In: Kishimoto, 
1998), está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
45. Maria Nazaré de Camargo Pacheco Amaral (In: Kishimoto, 
1998), baseada em estudo do pensamento de Dewey, afirma 
que os jogos na escola devem
(A) ser preparados especificamente para fins didáticos, a fim 
de que possam ser, de fato, educativos.
(B) garantir que certas ideias, consideradas relevantes, sejam 
fixadas, bem como hábitos que o corpo docente considera 
sadios.
(C) evitar o caráter imitativo, pois os jogos e brincadeiras 
nada podem ensinar a respeito do mundo em que as 
crianças vivem.
(D) ser os mesmos que são exercitados em outros contextos, 
permitindo oferecer às crianças ideias e ideais corretos 
sobre a vida cotidiana.
(E) ter papel secundário, uma vez que não se constituem 
como fator decisivo para assegurar o desenvolvimento 
natural da criança.
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46. Uma professora, quando seus alunos brincam, por vezes 
apenas observa; em outras, coordena esse brincar e, em 
alguns momentos ainda, participa junto com as crianças da 
brincadeira.
De acordo com as ideias expostas por Ana Betriz Cerisara 
(In: Kishimoto, 1998), essa postura
(A) não é adequada, pois o entendimento de que há uma 
distância necessária entre a criança e o adulto, que não 
deve ser ultrapassada, é fundamental para que a disciplina 
não seja afetada no espaço escolar.
(B) é adequada, pois a professora não deve evitar participar 
das brincadeiras das crianças, uma vez que elas esperam 
que ela se coloque como uma igual em todas as situações.
(C) não é adequada, pois o papel do professor, durante as 
brincadeiras, deve limitar-se à observação e eventual-
mente à coordenação. A participação pode significar falta 
de domínio sobre o grupo.
(D) é adequada, pois a professora demonstra que sua relação 
com o brincar abrange a observação, a coordenação e a 
participação, sendo capaz de assumir diferentes posturas 
de acordo com cada situação.
(E) não é adequada, pois a diferença de postura nas brin-
cadeiras pode gerar insegurança nas crianças, que não 
conseguem prever como a professora vai se comportar.
47. Leia as afirmações.
 I. Uma teoria da aprendizagem que não se ocupa do sentido 
que a leitura possa ter para as crianças é um dos fatores 
que pode tornar impossível a leitura na escola.
 II. Articular a teoria construtivista da aprendizagem com 
as regras e exigências institucionais depende apenas de 
novos modos de controle da aprendizagem.
 III. Sabemos que é natural para a escola que os direitos e de-
veres sejam compartilhados pelo docente e pelos alunos, 
dado que a escola tem uma missão específica.
De acordo com Délia Lerner (2002), está correto apenas o 
que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
48. A partir da leitura do texto de Délia Lerner (2002), associe 
cada propósito de leitura (1.ª coluna) com sua possível con-
cretização (2.ª coluna).
(1) Resolver um problema 
prático: 
( A ) ler um romance.
(2) Ler para buscar 
informações 
específicas de que se 
necessitam por algum 
motivo:
( B ) buscar o significado de 
uma palavra.
(3) Ler para se identificar 
com o personagem 
predileto:
( C ) utilizar um aparelho.
(4) Ler para se informar 
sobre um tema de 
interesse:
( D ) elaborar trabalho sobre 
desmatamento.
(5) Ler para produzir 
conhecimento sobre 
um tema:
( E ) saber sobre a atualidade 
política.
A relação correta entre as colunas é:
(A) 1-A; 2-C; 3-E; 4-D; 5-B.
(B) 1-D; 2-A; 3-C; 4-B; 5-E.
(C) 1-C; 2-B; 3-A; 4-E; 5-D.
(D) 1-E; 2-D; 3-B; 4-C; 5-A.
(E) 1-B; 2-E; 3-D; 4-A; 5-C.
49. Refletindo sobre o conceito de mimese na arte e em seu ensino, 
Martins, Picosque e Guerra (1998) afirmam que
(A) um mímico imita um gesto, procurando reproduzir, de 
forma fiel, o que observa no objeto ou ser que está sendo 
imitado. Desse modo, é possível reconhecer o que ele 
está imitando.
(B) a arte não imita objetos, ideias ou conceitos. Ela cria 
algo novo, porque não é cópia ou pura reprodução, mas 
a representação simbólica de objetos e ideias.
(C) a cópia fiel de objetos artísticos é a melhor forma de 
desenvolver habilidades artísticas, visto que, desse modo, 
o aluno pode observar cada detalhe e reproduzi-lo como 
estava no original.
(D) Zêuxis, para pintar Helena, partiu de um único modelo, 
o que garantiu que sua produção fosse o mais puro rea-
lismo, criando uma representação perfeita de Helena.
(E) a criação de algo novo parte da sinonímia entre mimese 
e cópia, pois, quanto mais um aluno for capaz de copiar 
um objeto, maior será sua capacidade de reproduzi-lo.
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50. Aproximando as ideias de Martins, Picosque e Guerra (1998) 
sobre as garatujas infantis do contexto escolar, é correto afir-
mar que
(A) no contexto escolar, as garatujas podem ser compreendi-
das como um momento em que a criança não se aproxima 
do sensorial e deve ser respeitado enquanto tal.
(B) as garatujas são os desenhos em que a criança consegue 
formar uma imagem reconhecível e pintá-la, dentro dos 
limites do desenho, desenvolvendo sua coordenação 
motora.
(C) elas são rabiscos que demonstram o momento motor da 
criança, devendo ser incentivados para que ela possa, 
cada vez mais, ter confiança no manuseio de massinhas 
e outros materiais plásticos.
(D) são rabiscos com significado simbólico, em que a criança 
já se mostra como uma criadora intencional de símbolos, 
mesmo que tenha dificuldade em realizar essa represen-
tação.
(E) garatujas gráficas, sonoras e corporais são exercitadas 
pela criança, provocando-lhe um prazer estético; é nessa 
perspectiva que devem ser desenvolvidas no contexto 
escolar. 
51. Ao pensar uma sequência didática ligada à arte de Portinari, 
um professor pensou em oferecer a seus alunos atividades 
que lhes permitissem se aproximar da linguagem desenvol-
vida pelo artista, sua forma de combinar os signos artísticos, 
experimentando signos diferentes com os típicos modos de 
combinaçãode Portinari.
De acordo com Martins, Picosque e Guerra (1998), essa 
proposta
(A) é adequada, pois os alunos devem ter liberdade na forma 
como se aproximam da obra de arte. Nessa sequência, 
qualquer forma de combinação de signos seria válida, 
mesmo que não baseadas na obra de Portinari.
(B) não é adequada, pois a aproximação dos alunos de um 
dado fazer artístico só é possível mediante a cópia fiel 
das obras de um artista, tendo em vista que os alunos 
ainda não conhecem as técnicas da pintura.
(C) é adequada, pois, no seu fazer artístico, o artista opera 
com elemento da gramática da linguagem da arte com 
liberdade de criação. Nesse sentido, a proposta pretende 
aproximar os alunos desse modo de combinar os signos.
(D) não é adequada, pois os alunos devem apreciar e respeitar 
as obras de arte, não tendo a pretensão de se aproximar de 
técnicas muito acima de sua capacidade de organização 
da linguagem artística.
(E) é adequada, pois, como qualquer artista, Portinari criou 
suas obras por inspiração, “uma espécie de sopro sobre-
natural”; é fundamental que a experiência escolar permita 
essa vivência aos alunos.
52. Neira (2007), baseado em Santin, apresenta quatro concepções 
do movimento humano, que orientaram (ou orientam) as 
atividades físicas escolares. São elas:
(A) movimento como força ou energia produtiva; repetição 
de movimentos para desenvolvimento muscular; conhe-
cimento de regras de jogos; homem como máquina viva.
(B) aprendizagem de habilidades motoras básicas; respei-
to às atividades em grupo; expressão de intencionali-
dade; repetição de movimentos para desenvolvimento 
muscular.
(C) expressão da intencionalidade; respeito às atividades em 
grupo; capacidade de superação temporal; movimento 
como força ou energia produtiva.
(D) homem como máquina viva; movimento como força ou 
energia produtiva; aprendizagem de habilidades motoras 
básicas; expressão de intencionalidade.
(E) conhecimento de regras de jogos; homem como máquina 
viva; capacidade de superação temporal; aprendizagem 
de habilidades básicas.
53. De acordo com Neira (2007), uma proposta didática para 
educação física ligada aos jogos deve
(A) privilegiar um conjunto de técnicas corporais, que deter-
mine um modelo cultural único a ser seguido.
(B) promover ações que facilitem às crianças e aos jovens 
o entendimento das intenções e das relações sociais que 
estão inseridas no jogo.
(C) solicitar pesquisas sobre as regras do jogo, em diferentes 
culturas, para que possa ser feita uma síntese de quais 
devem ser seguidas.
(D) apresentar as regras e técnicas necessárias ao entendi-
mento do jogo e seu funcionamento.
(E) separar os jogos por gênero, para que meninas e meninos 
se sintam motivados a realizar ações corporais que lhes 
pareçam familiares.
54. Sobre a matemática formativa e a informativa, Santaló (In: 
Parra, 1996) afirma que
(A) a escola deve ensinar apenas a matemática formativa, 
pois, a partir dela, estrutura-se o pensamento e o racio-
cínio lógico.
(B) o aprendizado escolar deve limitar-se à matemática 
informativa, pois os alunos só se interessam por temas 
ligados à sua vida cotidiana.
(C) devem ser ensinadas em equilíbrio, estimulando o raciocí-
nio dedutivo e, ao mesmo tempo, informando conteúdos 
úteis.
(D) a matemática formativa preocupa-se com a cidadania, 
os modos como a matemática pode auxiliar no futuro 
mundo profissional dos alunos.
(E) a matemática informativa centra-se na história da mate-
mática, seus principais pensadores e transformação do 
pensamento matemático no tempo.
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55. Conforme as ideias de Santaló (In: Parra, 1996), a organização 
da aprendizagem da matemática, do ponto de vista curricular, 
necessita apresentar, entre outros conteúdos,
(A) noções de probabilidade e estatística, pensar informático, 
raciocínio lógico e dedutivo e linguagem da teoria dos 
conjuntos.
(B) pensamento determinista, raciocínio lógico e dedutivo, 
cálculo exato, linguagem da teoria dos conjuntos.
(C) cálculo exato, noções de probabilidade e estatística, 
raciocínio lógico e dedutivo e silogismo.
(D) teoria pura de conjuntos, raciocínio lógico e dedutivo, 
pensamento determinista e noções de probabilidade e 
estatística.
(E) cálculo exato, pensar informático, pensamento determi-
nista e silogismo.
56. Leia as afirmações.
 I. Todo o esquema que seja realizado pelas crianças para 
apoiar o raciocínio deveria ser bem-vindo nas aulas de 
matemática.
 II. A aprendizagem de esquemas, tabelas e gráficos não é 
um objetivo principal na educação matemática básica.
 III. Sempre há uma relação entre a escrita do enunciado de 
um problema e sua resolução correta.
De acordo com Irma Saiz (In: Parra, 1996), está correto o 
que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
57. Leia o seguinte problema.
O quilo do peixe custa R$ 14,00.
4
3 de quilo de peixe poderá custar aproximadamente R$ 6,00?
De acordo com Parra (1996), esse problema
(A) apresenta uma única possibilidade de decomposição, ou 
seja, 7 + 7, uma vez que parte de quantidade fracionada.
(B) organiza-se de forma equivocada, uma vez que não exige 
uma resposta exata para resolvê-lo.
(C) não requer cálculo exato, é suficiente trabalhar sobre as 
relações e aproximações para respondê-lo.
(D) dificulta a aprendizagem, pois esse tipo de relação não 
permite aprender meios de controle diante de situações 
em que se espera resposta exata.
(E) desfavorece o cálculo mental, já que não foi exigida uma 
resposta exata satisfatória.
58. Uma criança pergunta a seu professor de educação básica por 
que as pessoas dizem errado “LojasCastroeMoura”, se no 
outdoor da rua é “Lojas Castro e Moura”. O professor parece 
não entender e diz que o garoto está fazendo uma pergunta 
que não tem resposta.
Nessa situação, de acordo com Solé (1998),
(A) o professor entendeu que a criança apresentava algum 
problema de compreensão e preferiu não expô-la.
(B) a criança deve ter relacionado o código escrito ao falado, 
percebendo que são diferentes.
(C) o professor demonstra compreender a relação entre es-
crita e fala feita pela criança, mas considera complicado 
entrar no tema.
(D) a criança deve ter algum problema auditivo, por isso 
acredita que as pessoas pronunciam errado o nome da 
rede de lojas.
(E) o professor aproveitou a oportunidade dada pela criança 
para estimular as crianças a perceberem as diferenças 
entre a escrita e a oralidade.
59. Conforme o pensamento defendido por Solé (1998), o uso de 
uma estratégia pressupõe
(A) “receita” para ordenar ações, automatismo.
(B) planejamento prévio, “receita” para ordenar ações.
(C) ausência de generalização, controle.
(D) controle e planejamento prévio.
(E) descontextualização e automatismo.
60. Solé (1998) afirma que, para compreender o que se lê, é 
preciso, entre outros aspectos,
(A) desconsiderar os conhecimentos prévios, que atrapalham 
a compreensão da mensagem.
(B) dirigir a atenção aos detalhes, em detrimento da infor-
mação central.
(C) deixar de lado as inferências, que podem interferir no 
entendimento do texto.
(D) não discutir a consistência interna do texto lido.
(E) compreender os propósitos implícitos e explícitos da 
leitura.
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