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DORT: Lesões por Esforços Repetitivos

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TUTORIA 4 
1. DORTs 
o LER: lesões por esforços repetitivos. 
o DORT: distúrbios osteomusculares 
relacionados ao trabalho. 
o Essa sigla substitui a sigla LER, pois: 
▪ A maioria dos trabalhadores com 
sintomas no sistema musculoesquelético 
não apresenta evidência de lesão. 
▪ Além do esforço repetitivo (sobrecarga 
dinâmica), a sobrecarga estática (uso de 
contração muscular por longos períodos 
para manutenção de postura) pode ser 
nociva para o trabalhador. 
o LER/DORT são agravos relacionados ao 
trabalho decorrentes da utilização excessiva, 
imposta ao sistema musculoesquelético, sem 
que haja tempo para sua recuperação 
fisiológica. 
o É um importante problema de saúde com alta 
prevalência. 
o Possui implicações nos campos do trabalho, 
emprego e seguridade social, em decorrência 
da incapacidade laboral temporária ou 
permanente. 
• Epidemiologia: 
o Maior incidência entre 30-40 anos. 
o As mulheres são mais acometidas. 
o Principais regiões anatômicas acometidas: 
punho, cotovelo, ombro, mão e pescoço. 
o Principal causa de afastamento do trabalho. 
• Etiologia: 
o Possuem etiologia multifatorial complexa. 
o Desequilíbrio entre as exigências das tarefas 
no trabalho e as capacidades funcionais 
individuais → sobrecarga osteomuscular. 
o Fatores de risco: efeito sinérgico. 
▪ Fatores biomecânicos, cognitivos, 
sensoriais, afetivos e de organização do 
trabalho. 
▪ Solicitação contínua de mesmo 
grupamento muscular na realização de 
uma tarefa. 
▪ Pressão por produtividade e relações de 
hierarquia muito rígidas. 
o Ocupações e ou atividades que apresentam 
maior risco para desenvolvimento de 
LER/DORT: 
▪ Embalagem de produtos e setores de 
controle de qualidade de indústrias 
diversas. 
▪ Corte e processamento de carnes. 
▪ Produção de alimentos industrial e 
artesanal. 
▪ Costureiras e outras profissões da 
indústria de confecções, vestuário e 
calçados. 
▪ Montadores (as) de componentes 
eletrônicos, do setor plástico, elétrico e 
metalúrgico. 
▪ Trabalhadores (as) de lavanderias. 
▪ Operadores (as) de caixa de 
supermercados e bancos. 
▪ Cortadores (as) de cana. 
▪ Digitadores (as). 
▪ Teleatendentes. 
• Fisiopatologia: 
o Durante a contração muscular, a pressão 
intramuscular aumenta e comprime os vasos 
sanguíneos intramusculares → nutrição dos 
músculos ativos pode ser temporariamente 
perturbada → hipóxia muscular → músculo 
funciona em condições anaeróbicas → 
fadiga. 
▪ Ocorre principalmente em condições 
estáticas. 
▪ A recuperação desta fadiga é 
condicionada pelo repouso. 
o Podem ocorrer alterações tendinosas: sob 
pressão exagerada, os tendões podem 
deformar. 
▪ Isquemia → degeneração. 
o Compressão de nervos (ex.: síndrome túnel 
do carpo). 
• Manifestações clínicas: 
o Ocorrência de vários sintomas, 
concomitantes ou não, de aparecimento 
insidioso, geralmente nos membros 
superiores. 
o O quadro é caracterizado por uma dor 
contínua, espontânea, que atinge segmentos 
extensos, com crises álgicas de duração 
variável. 
o Sensação de peso e fadiga, limitação 
funcional, parestesia, geralmente 
acompanhada de sofrimento psíquico, 
dificuldades nas atividades da vida diária e 
incapacidade laboral. 
o Aos poucos, os sintomas intermitentemente 
tornam-se presentes por mais tempo durante 
a jornada de trabalho e, às vezes, passam a 
invadir as noites e finais de semana. 
• Diagnóstico: 
o Conhecer sobre a atividade/ocupação 
exercida e as condições em que é realizada: 
▪ Duração da jornada, ausência de pausas, 
organização da produção, complexidade, 
exigência de habilidades sincronizada 
com esforço físico, excesso de controle e 
relações interpessoais. 
o Na maioria dos casos não se dispõe de um 
exame laboratorial ou de imagem “padrão 
ouro” para o diagnóstico. 
→ Exame físico do sistema músculo-
esquelético: 
o Inspeção: 
▪ Inicia desde a entrada do paciente ao 
consultório. 
▪ Avaliação da marcha e postura. 
▪ Observação de sinais flogísticos. 
o Palpação: 
▪ Identificação de alterações de 
consistência da pele e dos demais tecidos 
moles, em particular os músculos. 
o Manobras clínicas: 
▪ Vai depender da suspeita diagnóstica – 
testes específicos. 
• Tratamento: 
o Tratamento sintomático. 
o Mudanças nos locais de trabalho para 
eliminar ou reduzir as situações que 
determinam ou agravam o quadro 
clínico/incapacidade. 
o A definição de plano de tratamento depende 
da presença de inflamação e/ou degeneração 
e de alterações sensitivas e/ou motoras e/ou 
edema. 
o Abordagem multidisciplinar. 
o Plano terapêutico básico: abordagens 
combinadas. 
▪ Afastamento das atividades laborais e/ou 
relocação no trabalho. 
▪ AINES. 
▪ Colocação de gelo no local. 
▪ Fisioterapia. 
▪ Acupuntura. 
▪ Medicação homeopática. 
▪ Formação de grupos terapêuticos. 
o Notificação: 
▪ Notificação compulsória ao SUS. 
▪ Solicitar e acompanhar a emissão da 
CAT pela empresa e preencher o LEM. 
▪ Encaminhar CAT ao INSS + perícia 
médica (se afastamento > 15 dias). 
• Prevenção: 
o Adoção de medidas para eliminação ou 
controle da exposição aos fatores de risco, 
especialmente os relacionados à organização 
do trabalho, mediante ações de vigilância 
nos ambientes e processos de trabalho. 
o EPI’s – Equipamentos de Proteção 
Individual 
▪ Fornecimento obrigatório e gratuito pela 
empresa. 
▪ Tipo adequado de acordo com a atividade 
▪ O uso é obrigatório. 
▪ Cabeça: capacete contra impactos. 
▪ Olhos e face: óculos de segurança, 
protetores faciais. 
▪ Ouvido: protetores auriculares. 
▪ Vias respiratórias: respiradores com 
filtros, máscaras. 
▪ MMII: botas impermeáveis e estrias no 
solado; botas com biqueira reforçada. 
▪ Tronco: aventais, jaquetas, capas. 
▪ Quedas: cintas e correias de segurança. 
o Controle médico: 
▪ Exames pré-admissionais: realizado 
antes da data de assinatura do Contrato de 
Trabalho. 
▪ Exames periódicos: identificar 
características ou fatores de risco prévios. 
▪ Exame de retorno ao trabalho: realizado 
no primeiro dia de volta à atividade 
laboral se esteve ausente por período ≥ 30 
dias por motivo de doença ou acidente 
ocupacional. 
▪ Exame de mudança de função. 
▪ Exame demissional: antes do 
desligamento definitivo do funcionário 
→ registrar as condições de saúde no 
momento do desligamento da empresa. 
• Ergonomia/fatores ergonômicos: 
o Refere-se às interações entre os seres 
humanos e outros elementos ou sistemas. 
o Visa melhorar o bem estar humano e o 
desempenho global do sistema. 
o O reconhecimento do risco a que está 
exposto o trabalhador, para isso, as seguintes 
medidas da exposição devem ser 
pesquisadas: 
▪ Duração: 
➢ Tempo em que o empregado está 
continuamente exposto ao risco. 
➢ Pequenas pausas na rotina podem 
ajudar a reduzir os efeitos da 
exposição. 
▪ Frequência: 
➢ Número de vezes que determinada 
tarefa é realizada na unidade de 
tempo. 
▪ Intensidade: 
➢ Quantidade de força necessária para 
realizar determinada tarefa. 
➢ Grau de desvio de postura ou à 
pressão aplicada em uma superfície. 
▪ Múltiplas exposições: 
➢ O efeito total dos fatores é maior – 
efeito sinérgico. 
• Ginástica laboral: 
o “Ginástica de pausa para operários”. 
o É uma intervenção com exercícios físicos 
específicos para colaboradores desenvolvida 
no local de trabalho. 
o Visa melhorar desfechos gerais, como 
qualidade de vida e ambiente ocupacional, e 
desfechos específicos, como força muscular 
e flexibilidade. 
o Trata-se de uma atividade física diária, 
realizada durante aproximadamente 10 
minutos, que acontece no próprio local de 
trabalho, que age de forma terapêutica e 
preventiva. 
o Exercícios de alongamento, força e 
resistência muscular, consciência corporal, 
massagem e automassagem e relaxamento. 
COLUNA VERTEBRAL 
CERVICOBRAQUIALGIA 
o Dor cervical com irradiação paraos ombros, 
podendo atingir os braços e mãos. 
o Braquialgia costuma ser por compressão de 
raiz cervical ou hérnia de disco 
posterolateral. 
o Cervicalgia: irritação do plexo sensitivo 
raquidiano. 
o A dor irradiada também pode ser causada 
pelo estreitamento do forame de conjugação 
pela hipertrofia facetária e pelos osteófitos. 
o Na estenose foraminal, a compressão e a 
tração da raiz podem ser acentuadas pelo 
movimento cervical. 
o A hiperextensão pode reduzir a dimensão 
dos foramens e exacerbar os sintomas de 
braquialgia. 
o É uma das DORTs que mais acometem os 
trabalhadores → 1ª causa de incapacitação 
relacionada ao trabalho até 45 anos e 3ª 
causa de afastamento de serviço de 45 a 64 
anos. 
o A dor é provocada ou acentuada por certos 
movimentos ou posições do pescoço, 
podendo ser acompanhada por limitação do 
movimento e sensibilidade à palpação sobre 
a coluna cervical. 
o Ocorre após traumatismo (hiperextensão do 
pescoço, durante mergulho, manipulações 
quiropáticas forçadas, etc.) ou hérnia de 
disco, sendo este um dos problemas que 
acometem muitos trabalhadores. 
• Anatomia – plexo braquial: 
o Consiste em um conjunto de nervos formado 
pelo ramo anterior da medula espinal dos 
quatro nervos cranianos e o primeiro nervo 
torácico (C5, C6, C7, C8 e T1). 
o Estende-se desde a medula, através do canal 
cervical axilar sobre a 1ª costela, e na axila. 
o Fornece fibras nervosas aferentes e eferentes 
no peito, ombro, braço e mão. 
o Tronco superior: C5 + C6. 
o Tronco médio: C7. 
o Tronco inferior: C8 + T1. 
o Cada tronco se divide em anterior e 
posterior. 
▪ Divisões anteriores dos troncos superior 
e médio → dão origem ao fascículo 
lateral → irá originar o nervo 
musculocutâneo e um ramo que vai 
formar o nervo mediano. 
▪ Divisão anterior do tronco inferior → dá 
origem ao fascículo medial → irá 
originar o nervo ulnar e um ramo que vai 
formar o nervo mediano. 
▪ Divisões posteriores dos três troncos → 
dão origem ao fascículo posterior → irá 
originar os nervos radial e axilar. 
 
• Manifestações clínicas: 
o Costuma ser insidiosa. 
o Em raras situações, tem início de forma 
súbita. 
o Casos de movimentos bruscos do pescoço, 
longa permanência em posição forçada ou 
traumatismos. 
o Normalmente melhora com repouso e piora 
com movimentação. 
o Com frequência, há espasmo da musculatura 
paravertebral. 
o Parestesias ou hipoestesia no membro 
acometido. 
o Pode haver déficit de força nos músculos 
inervados pela raiz acometida, mas a 
paralisia é rara. 
o Pode gerar cefaleias. 
o Na ausência de compressão medular 
associada, os reflexos poderão ser hipoativos 
ou abolidos. 
o Se houver reflexos exaltados ou presença de 
reflexos patológicos, deve-se procurar por 
compressão medular ou outra lesão do 
neurônio motor superior. 
• Diagnóstico: 
→ Exame neurológico 
o Deve ser realizado sempre seguindo a 
sequência: motor > sensibilidade > reflexo. 
o Avaliação dos dermátomos C5, C6 e C7, em 
ambos os lados. 
 
→ Avaliação de C5: 
 
→ Avaliação de C6: 
 
→ Avaliação de C7: 
 
→ Testes especiais: 
o Teste de distração: colocar a mão 
espalmada sob o queixo do paciente 
enquanto a outra será colocada na região 
occipital → tracionar a cabeça removendo 
o peso que ela exerce sobre o pescoço. 
▪ Teste positivo: alívio da dor do 
paciente. 
o Manobra de Spurling: colocar as mãos no 
topo da cabeça do paciente e realizar uma 
força de compressão para baixo e flexão 
lateral da cabeça. 
▪ Teste positivo: aumento dos sintomas 
radiculares na extremidade (possível 
compressão ou irritação radicular). 
 
o Teste de Lhermitte: paciente sentado na 
maca com os joelhos levemente fletidos → 
realizar flexão cervical em direção ao tórax 
e, depois, flexão da coluna. 
▪ Teste positivo: paciente refere parestesias 
nos membros durante a flexão. 
→ Exames complementares: 
o Radiografias simples de frente, perfil e 
oblíqua podem mostrar a redução do espaço 
entre os corpos vertebrais ou estreitamento 
do forame. 
o As radiografias dinâmicas em flexão e 
extensão podem ser úteis para documentar a 
instabilidade entre dois segmentos. 
o RM é método de escolha para avaliação da 
compressão radicular. 
o Quando a RM não estiver disponível, a TC 
ou a mielotomografia podem ser úteis. 
• Diagnóstico diferencial: 
o Síndromes compressivas de nervos 
periféricas. 
o Diferenciar pelo exame físico. 
• Tratamento: 
o A maioria dos pacientes melhora com 
tratamento medicamentoso e de reabilitação. 
o O tratamento cirúrgico raramente é indicado 
– casos de radiculopatia grave, déficit 
neurológico rapidamente progressivo ou 
casos de insucesso no tratamento não 
operatório. 
SÍNDROME DO DESFILADEIRO 
TORÁCICO 
o Ocorre compressão anormal do plexo 
braquial na região do desfiladeiro torácico, 
limitando a mobilidade dos MMS. 
o O desfiladeiro cervicotoracobraquial é 
formado pelos músculos escaleno anterior e 
médio, clavícula, primeira costela, músculo 
subclávio e peitoral menor, formando uma 
passagem para os vasos subclávio-axilares e 
o plexo braquial. 
o Qualquer variação anatômica ou estruturas 
anômalas podem diminuir ainda este local e 
causar uma compressão neurovascular. 
▪ Tumores. 
▪ Costela cervical. 
▪ Hipertrofia muscular. 
o A compressão nesta região é devido a 
movimentações que aproximem a clavícula 
da primeira costela, como em posição de 
militar em “sentido”, carregar objetos 
pesados ou por movimentos de hiperabdução 
prolongada (professores, violinistas, 
nadadores). 
o Fatores de risco: sexo feminino, biotipo 
longilíneo e profissões que necessitam da 
elevação dos braços. 
 
 
• Quadro clínico: 
→ Sintomas nervosos: 
o Alteração de sensibilidade, motricidade 
(fraqueza) e trofismo (hipotrofia ou atrofia). 
o Dor de intensidade variável, de localização 
imprecisa, seguida de fraqueza, parestesia, 
principalmente em mãos e dedos. 
o Quando há compressão do do plexo braquial 
(C5 , C6 , C7 ) as dores são em região lateral 
da cabeça e pescoço, em região do músculo 
rombóide e supraescapular, membro 
superior, mão e dedos. 
o Na presença de costelas cervicais, há dor na 
região supraclavicular. 
o A dor piora com hiperabdução do braço e ao 
carregar objetos pesados, o que promove o 
abaixamento dos ombros. 
→ Sintomas arteriais: 
o Ocorrem pela isquemia, incluem dor, 
palidez, cianose, eritrocianose, parestesia, 
fadiga, alterações tróficas como úlceras e 
gangrenas, diminuição da temperatura local. 
o Têm como fator agravante o frio e o 
exercício. 
→ Sintomas venosos: 
o Sensação de peso, dor e ingurgitamento da 
extremidade superior, aumento da 
temperatura da pele, cianose, edema, 
turgência venosa, especialmente em ombro e 
região peitoral. 
• Diagnóstico: 
→ Exame físico: 
o Inspeção: biotipo, simetria da musculatura e 
do nível horizontal dos ombros e presença de 
abaulamentos supra ou infraclaviculares. 
o Palpação. 
o Verificar se há sopros ou frêmitos (estenose 
da a. subclávia). 
o Exame neurológico (C5, C6, C7). 
o Manobra dos escalenos (Adson): elevação 
da primeira costela que tensiona os 
escalenos. 
▪ Abdução de 30º e hiperextensão do braço 
➢ + se pulso radial diminuído. 
➢ Hipertrofia ou encurtamento do 
músculo peitoral menor. 
▪ Abdução de 90° e hiperextensão do 
braço, inspiração forçada e rode a cabeça 
para o lado que está sendo testado. 
➢ + se pulso radial diminuído. 
➢ Hipertrofia ou encurtamento dos 
músculos escalenos. 
o Manobra costoclavicular: o paciente 
coloca os ombros para trás, abaixando-os, 
imitando a posição militar exagerada, 
diminuindo assim o espaço costoclavicular. 
▪ + diminuição do pulso radial. 
o Manobra da hiperabdução (Wright): 
elevação de 180° do membro com rotação 
posterior do ombro. 
▪ + diminuição do pulso ou ausculta de 
sopro, indicando compressão arterialpelo tendão do músculo peitoral menor. 
o Teste dos três minutos de estresse com o 
braço elevado: é o teste mais acurado, 
abdução de ambos os braços, em rotação 
externa com flexão de 90° dos cotovelos, o 
paciente deve ficar abrindo e fechando as 
mãos por três minutos. 
▪ + dor, parestesia e incapacidade de 
continuar o teste. 
o O diagnóstico é essencialmente clínico. 
→ Exames complementares: 
o Rx de cintura escapular, coluna cervical e 
tórax → procurar anormalidades ósseas. 
o TC ou RM → excluírem as compressões por 
hérnia de disco cervical, osteófitos, 
neoplasias, espondilólise cervical. 
o US com Doppler → alterações arteriais e 
venosas. 
o Arteriografia e venografia → pesquisa de 
estenoses vasculares. 
• Diagnósticos diferenciais: 
o Hérnia de disco, osteoartrite da coluna, 
tumor do ápice pulmonar, tumor da axila, 
síndrome do túnel do carpo, síndrome do 
cubital, bursite subacromial e osteoporose. 
• Tratamento: 
o Analgésicos, anti-inflamatórios ou 
relaxantes musculares. 
o Compressas quentes e repouso. 
o Orientar o paciente a emagrecer se for obeso, 
mudar de profissão, evitar hiperabduzir os 
braços, carregar objetos pesados carregar 
bolsas. 
o Tonificação dos músculos suspensores da 
cintura escapular, através de fisioterapia. 
o A anticoagulação, terapêutica trombolítica, 
trombectomia venosa e compressão elástica 
do membro devem ser consideradas quando 
há acometimento venoso. 
o O tratamento cirúrgico é indicado quando a 
síndrome é decorrente de anomalias ósseas 
sintomáticas ou complicações vasculares ou 
quando há falha do tratamento conservador. 
LOMBALGIA 
o Define-se lombalgia como todas as 
condições de dor, com ou sem rigidez do 
tronco, localizadas na região inferior do 
dorso, em uma área situada entre o último 
arco costal e a prega glútea. 
o Comprometimento que revela perda ou 
anormalidade da estrutura da coluna lombar 
de etiologia psicológica, fisiológica ou 
anatômica ou, ainda, uma deficiência que 
traduz uma desvantagem que limita ou 
impede o desempenho pleno de atividades 
físicas. 
o Pode evidenciar síndromes de uso excessivo, 
compressivas ou posturais, relacionadas a 
desequilíbrios musculares, fraqueza 
muscular, diminuição na amplitude ou na 
coordenação de movimentos e aumento de 
fadiga. 
• Epidemiologia: 
o Principal representante das síndromes 
dolorosas da coluna vertebral, seguida da 
cervicalgia. 
o Prevalência na população em geral: 50% a 
80%. 
o Acomete comumente homens acima de 40 
anos e mulheres entre 50 a 60 anos de idade, 
estas provavelmente em decorrência da 
maior prevalência e consequências da 
osteoporose. 
o Acomete a população economicamente 
ativa, está relacionada a quadros de 
incapacidade laborativa, traz sofrimento a 
pacientes e familiares, acarreta custos 
(questão socioeconômica). 
o Fatores de risco: 
▪ Nível educacional e socioeconômico. 
▪ Satisfação com trabalho. 
▪ Características psicológicas (ansiedade, 
depressão) e ocupacionais (trabalhos 
braçais/manuais, com rotação do tronco e 
movimentos de flexão, utilização de 
equipamentos vibratórios). 
▪ Obesidade e sedentarismo. 
▪ Tabagismo. 
• Etiologia: 
o Multifatorial. 
o A idade, a postura e a fadiga no trabalho são 
consideradas como fatores contribuintes 
para a elevada percentagem de recidiva da 
dor lombar. 
o Trabalho físico pesado. 
o Postura de trabalho estática. 
o Inclinar e girar o tronco frequentemente. 
o Levantar, empurrar e puxar. 
o Trabalho repetitivo. 
o Vibrações. 
o Fatores psicológicos e psicossociais. 
• Classificação: 
o Lombalgias e lombociatalgias podem ser 
primárias ou secundárias, com e sem 
envolvimento neurológico. 
o Mecânico-degenerativas (discopatias). 
o Não mecânicas localizadas: inflamatórias 
(espondilite anquilosante, síndrome de 
Reiter), infecciosas (espondilodiscites 
infecciosas) e metabólicas (osteoporose, 
osteomalácia, hiperparatireioidismo). 
o Psicossomáticas (causas emocionais podem 
levar à lombalgia ou agravar outras causas). 
o Como repercussão de doenças sistêmicas 
(doenças sistêmicas que podem acometer 
estruturas intra e extra-raquideanas). 
• Fisiopatologia: 
o É complexa e ainda pouco compreendida. 
o Nas causas mecanicodegenerativas e não 
mecânicas, seu desenvolvimento ocorre 
primariamente por meio da instalação de 
forças anormais sobre a coluna → gera 
novas lesões locais, que liberam mediadores 
de inflamação, principalmente dos discos 
vertebrais → mediadores estimulam 
nociceptores, encontrados nas articulações 
sinoviais, núcleo fibroso do disco 
intervertebral, ligamentos paravertebrais ou 
vasos e nervos protegidos pelos ossos da 
coluna. 
o As causas psicogênicas ou psicossomáticas 
têm a fisiopatologia menos clara e o que se 
infere até agora é que a dor é percebida no 
córtex cerebral. 
• Manifestações clínicas: 
o A lombalgia ocupacional é benigna. 
o Dor que piora com o movimento corporal ao 
longo do dia ou com longos períodos de 
permanência em pé. 
o Dor localizada, tipo queimação. 
• Diagnóstico: 
→ História clínica: 
o Deve-se caracterizar o paciente, caracterizar 
a dor, pesquisar sintomas neurológicos e 
pesquisar sinais de alerta. 
 
→ Exame físico: 
o Inspeção estática: inicia desde o momento 
que o paciente entra no consultório → 
avaliar deambulação, irregularidades, 
assimetrias. 
o Inspeção dinâmica: flexão, extensão, 
lateralização e rotação → avaliar amplitude 
dos movimentos. 
o Palpação: analisar presença de dor e 
deformidades. 
o Avaliação de L4, L5 e S1. 
 
 
o Teste da elevação do membro inferior: 
▪ Realiza elevação passiva do membro 
inferior até 70º. 
▪ Teste positivo: se dor. 
o Manobra de Laségue: 
▪ Realiza flexão passiva do joelho em 90º 
com relação ao quadril e depois extensão. 
▪ Teste positivo: se dor. 
o Dermátomo L4: 
▪ Força muscular: avaliar m. tibial anterior 
→ inversão do pé + resistência. 
▪ Sensibilidade: região medial do pé. 
▪ Reflexo: patelar. 
o Dermátomo L5: 
▪ Força muscular: avaliar m. extensor 
longo do hálux → extensão do hálux + 
resistência. 
▪ Sensibilidade: dorso do pé. 
▪ Não há reflexo. 
o Dermátomo S1: 
▪ Força muscular: avaliar m. fibulares 
longo e curto → eversão do pé + 
resistência. 
▪ Sensibilidade: região lateral do pé. 
▪ Reflexo: tendão de Aquiles. 
→ Exames complementares: 
o Podem ser realizadas radiografia, TC, TM, 
eletroneuromiografia e exames laboratoriais. 
• Tratamento: 
o Eliminação dos fatores de risco. 
o Terapia medicamentosa: AINES, 
corticoides, analgésicos, relaxantes 
musculares, antidepressivos tricíclicos. 
o Fisioterapia. 
o Reeducação do paciente. 
• Prevenção: 
o A prevenção da lombalgia ocupacional 
envolve medidas físicas, organizacionais e 
cognitivas. 
o As medidas físicas devem abordar a 
biomecânica, a postura no trabalho, o 
manuseio de materiais e cargas, os 
movimentos repetitivos, o projeto do posto 
de trabalho e a segurança. 
o Diminuição dos fatores psicológicos. 
OMBRO 
o O ombro corresponde à associação de 3 
articulações (esterno-clavicular, 
acromioclavicular e glenoumeral) e mais 
uma “articulação” do ponto de vista 
funcional que é a escapulotorácica. 
o Tem pouco conteúdo ósseo, grande massa 
muscular e poucas conexões articulares com 
o esqueleto axial. 
o O mais importante grupo 
muscular é o manguito 
rotador: 
o M. Supraespinhal. 
o M. Infra-espinhal. 
o M. Redondo menor. 
o M. Subescapular. 
o Estes músculos têm origem 
em torno da escápula e se inserem nas 
tuberosidades umerais e dão 
suporte à atuação de outros 
músculos importantes como 
o deltóide. 
o A articulação do ombro é a mais móvel do 
corpo, e por isto a mais instável. 
LESÕES DO MANGUITO ROTADOR ou 
SÍNDROME DO IMPACTO 
o A síndrome do impacto pode ser causada 
pelo excesso de movimentos com o ombro 
em abdução maior do que 90º de amplitude 
oupor um trauma. 
o É uma denominação geral de algumas lesões 
no ombro, como por exemplo, as tendinites 
e as bursites, variando de uma tendinite 
aguda reversível até uma lesão maciça 
envolvendo todos os seus componentes. 
 
• Estágios da Síndrome do Impacto: 
o I – Tendinite e Tenossinovite: 
▪ Acomete jovens em torno de 20-40 anos 
de idade, principalmente esportistas que 
fazem movimentos repetitivos e 
vigorosos de abdução e flexão do braço 
acima de 90º. 
▪ Edema. 
▪ Hemorragia, hiperemia. 
▪ Bursite. 
▪ Dor à movimentação. 
o II-Tendinopatia e Tendinose: 
▪ Acomete pessoas com 40-50 anos de 
idade. 
▪ Tendinite e fibrose do manguito rotador 
(principalmente do supra-espinhoso) 
bursite subacromial. 
▪ Dor ao movimento e ao repouso. 
▪ Rubor, Calor. 
▪ Perda da Função, diminuição da 
amplitude de movimento. 
▪ Crepitação. 
o III- Ruptura: 
▪ Ruptura da inserção do músculo. 
▪ Exposição da cartilagem e da cabeça 
longa do bíceps. 
▪ Atinge indivíduos acima de 50 anos, é 
caracterizado pelo aparecimento de 
osteófitos no acrômio, articulação 
acrômio-clavicular e tubérculo maior do 
úmero, bem como, por ruptura do 
manguito rotador. 
▪ Não sustenta o braço em movimento. 
• Manifestações clínicas: 
o Dor: proporcional ao grau de inflamação e 
necrose do músculo. 
o A dor costuma ser mais intensa no músculo 
integro ou com ruptura parcial (na ruptura 
total há relaxamento das fibras do 
supraespinhal, diminuindo a dor). 
o Dor que piora durante o sono (paciente não 
consegue posição de acomodação). 
o Dor pode ser espontânea ou piorar com 
movimentos. 
o Dor localizada ao redor do ombro, mas pode 
irradiar para escapula e cotovelo. 
o Crepitação. 
o Força muscular: abdução e rotação externa 
tendem a estar diminuídas em lesões totais. 
o Contratura: ocorre devido ao processo 
inflamatório na capsula articular e 
imobilidade do membro pela dor. 
• Diagnóstico: 
o No exame físico são pesquisadas assimetrias 
das cinturas escapulares, atrofias das fossas 
supra e infra-espinhais e deformidades da 
coluna cervicotorácica. 
o A presença de crepitações à rotação passiva 
do ombro, muitas vezes dolorosa, é bastante 
sugestiva. 
 
 
 
 
 
o Raio X: AP em rotação interna e externa, 
axilar, AP com 30° de inclinação caudal e 
lateral do acrômio. 
o RM: excelente método; fornece dados 
objetivos sobre qualidade dos tendões. 
• Diagnóstico diferencial: 
o Doença cervical: suspeitar se dor irradiar até 
a mão. 
• Tratamento: 
o Infiltração de corticosteróides - diminui o 
processo inflamatório e a dor, sendo no 
máximo três infiltrações, com um intervalo 
mínimo de três meses entre elas. 
o Antiinflamatórios não-esteróides. 
o Fonoforese -o ultrassom é utilizado para a 
administração de medicamentos esteróides 
ou não-esterói-des por via transdérmica para 
evitar os seus efeitos colaterais sistêmicos. 
o Cinesioterapia - exercícios de alongamento 
com o objetivo de obter a recuperação 
completa das amplitudes do movimento e 
exercícios de reforço para o manguito 
rotador e os estabilizadores da escápula e, 
posteriormente, para o deltóide. 
o Nas lesões parciais (não-transfixantes) 
o tratamento cirúrgico está indicado em 
casos de insucesso do tratamento 
conservador durante de três a seis meses). 
▪ Varia desde o desbridamento da lesão à 
ressecção da mesma e reparo tendão-
tendão ou tendão-osso, com ou sem 
acromioplastia. 
▪ O procedimento pode ser realizado por 
via aberta convencional transdeltóidea, 
artroscopicamente assistido ou por via 
totalmente artroscópica. 
o Nas lesões completas (transfixantes) 
o tratamento cirúrgico é a primeira indicação 
para indivíduos com idade de até 60 anos. 
COTOVELO 
 
EPICONDILITE MEDIAL 
o É uma tendinose. 
o É mais rara. 
o A maioria dos casos ocorre no membro 
dominante. 
o É causada por atividades que colocam força 
valga no cotovelo ou que envolva flexionar 
forçadamente os músculos do antebraço, 
provocando microtraumas nos músculos 
flexopronadores, mais comumente no 
pronador redondo e flexor radial do carpo. 
o Pode estar associada a síndrome do túnel do 
carpo, síndrome do manguito rotador ou 
epicondilite lateral. 
o Flexão repetitiva do punho (musculatura 
flexo-pronadora): 
▪ Golfe, baseball e boliche. 
▪ Lançamento de dardo. 
▪ Faxineiras e passasdeiras. 
▪ Trabalhadores da construção civil, 
principalmente aqueles que carregam 
muito peso e os que são expostos a 
vibração no cotovelo (Ex: operador de 
britadeira). 
 
• Manifestações clínicas: 
o Dor em tendões pronadores flexores (anexos 
ao epicôndilo medial) e epicôndilo medial 
quando o punho é flexionado ou pronado. 
o Dor um pouco abaixo do epicôndilo medial, 
piorada por movimento de preensão e 
movimentação do punho. 
• Diagnóstico: 
o Diagnóstico clínico. 
 
 
o O Raio-X costuma ser normal. 
o US e RM são reservados para casos em que 
a fonte de dor é incerta. 
o Em raros casos em que há sintomatologia do 
nervo ulnar, a eletroneuromiografia é uma 
boa pedida. 
• Tratamento: 
o Repouso, gelo e alongamentos (fisioterapia). 
o Modificação da atividade. 
o Uso de AINE. 
o Infiltração de corticóides, ondas de choque 
extracorpóreas ou acupuntura, são outras 
opções. 
o A cirurgia é considerada somente após 6 a 12 
meses de insucesso de tratamento 
conservador. 
o As técnicas cirúrgicas envolvem remoção da 
cicatriz do tecido e recolocação dos tecidos 
lesados. 
 
EPICONDILITE LATERAL 
o Epicôndilo lateral, origem do supinador do 
antebraço e dos extensores do punho e dos 
dedos. 
o Processo degenerativo que compromete os 
tendões extensores do epicôndilo lateral. 
o Tendinose: resposta fibroblástica e vascular 
e degeneração angiofibroblástica da 
epicondilite. 
o Ocorre por microlesões na origem da 
musculatura extensora do antebraço, sendo 
mais frequente o acometimento do tendão 
extensor radial curto do carpo, mas pode 
envolver o extensor radial longo e o extensor 
ulnar do carpo. 
o É mais comum que a medial. 
o A maioria dos casos ocorre no membro 
dominante. 
o É a causa mais comum de dor no cotovelo, 
podendo afetar até 3% da população adulta. 
o Extensão repetitiva do Punho: 
▪ Tenistas. 
▪ Squash. 
▪ Digitadores. 
▪ Trabalhadores da construção civil 
(movimentos de preensão com 
ferramental pesado, colocação de tijolos 
e ato de martelar). 
• Manifestações clínicas: 
o Dor ao movimento de preensão ou extensão 
do punho. 
o Dor ao toque logo abaixo do epicôndilo 
lateral. 
o A queixa principal é a dor na região do 
epicôndilo lateral estendendo-se ao dorso do 
antebraço e a incapacidade para a prática 
esportiva ou laboral. 
o A dor surge com atividades que envolvem 
extensão ativa ou flexão passiva do punho 
com o cotovelo em extensão. 
o Início gradual da dor, que vai se tornando 
intensa e persistente. 
o Dor que piora com pequenos movimentos do 
cotovelo. 
• Diagnóstico: 
o O diagnóstico é clínico. 
o Palpação: epicôndilos lateral, medial e ponta 
do olécrano. 
▪ Na face lateral palpa-se a origem da 
musculatura extensora do punho e dedos, 
complexo ligamentar lateral e cabeça do 
rádio. 
▪ Palpar durante a pronossupinação e em 
graus variáveis de flexoextensão. 
o Dor localizada no epicôndilo lateral e na 
origem da musculatura extensora do punho é 
sugestiva de epicondilite lateral ou síndrome 
do túnel radial. 
o O teste clínico específico para a epicondilite 
lateral é o de Cozen. 
 
 
o Coffee Cup Test: dor no epicôndilo lateral 
ao levantar uma xícara de café, 
patognomônico de epicondilite lateral. 
o Teste de Maudsley: dor a extensão do dedo 
médio contra resistência. 
o O Raio-X não é pedido de rotina e quase 
sempre é normal, a não ser em alguns casos 
crônicos que já podem apresentar alguma 
calcificação dos tendões. 
o A ressonância não é necessária para o 
diagnóstico, mas pode ser útil quando hádúvida no diagnóstico. 
• Diagnóstico diferencial: 
o Síndrome do túnel radial, 
cervicobraquialgia, lesão do manguito 
rotador e anormalidades articulares 
(sinovite, corpos livres intra-articulares, 
osteoartrose pós-traumática e lesão 
ligamentar). 
• Tratamento: 
o Repouso, gelo e alongamentos (fisioterapia). 
o Modificação da atividade. 
o Uso de AINE. 
o Infiltração de corticóides, ondas de choque 
extracorpóreas ou acupuntura, são outras 
opções. 
o A cirurgia raramente é indicada, sendo 
reservada para casos que não melhoram após 
6 a 12 meses de terapia não-cirúrgica. 
o A técnica mais utilizada é aberta, e consiste 
na liberação e debridamento (“limpeza”) do 
extensor radial curto do carpo. 
PUNHO 
TENDINITE DE DE QUERVAIN 
o Tenossinovite estenosante. 
o É um processo inflamatório dos tendões da 
base do polegar, especificadamente, da 
bainha do tendão do abdutor longo e do 
extensor curto do polegar, no primeiro 
compartimento dorsal dos extensores do 
punho. 
o A tenossinovite de Quervain ocorre quando 
o primeiro compartimento (do polegar) se 
torna inflamado o suficiente para apertar os 
tendões e impedir o seu deslizamento suave. 
o A tensão contínua e repetida sobre os 
tendões provoca fricção na bainha 
retinacular, levando a edema e/ou 
estreitamento do canal osteofibroso do 1º 
compartimento extensor. 
o A principal causa é a sobrecarga dessa 
articulação, que resulta em inflamação 
desses tendões, dificultando o movimento do 
polegar e do punho, principalmente quando 
for pegar algum objeto ou rodar o punho. 
o As pessoas que trabalham em escritório 
arquivando documentos, ou datilografando 
ou escrevendo a mão, em que há uso 
constante do polegar em direção ao dedo 
mínimo são as mais propensas a apresentar 
essa doença. 
o Fatores de risco: mulheres, gestantes e 
lactentes, artrite reumatóide, gota e diabetes. 
o A maior parte dos pacientes é do sexo 
feminino, com idade acima dos 40 anos. 
▪ O início da menopausa produz 
irregularidade hormonal que provoca a 
retenção de líquido no 
corpo, isso causa o inchaço 
na mão (bainha dos 
tendões), e consequente 
travamento dos tendões. 
• Manifestações clínicas: 
o Dor em região de polegar e punho. 
o A dor do punho pode se irradiar para o braço. 
o Os sintomas começam com um desconforto 
na base do polegar, principalmente ao 
realizar movimentos laterais do punho com 
o polegar dobrado. 
o A dor pode aparecer de maneira gradual ou 
repentina. 
o A área lateral do punho é dolorosa ao ser 
palpada. 
o Pode existir um aumento de volume no local, 
isso é resultado do aumento de produção de 
líquido sinovial. 
o Em alguns casos, pode ser percebido ao 
toque o atrito dos tendões ao se realizar 
movimentos do punho. 
o Numa fase avançada, o paciente não 
consegue segurar objetos ou realizar 
qualquer movimento que utilize o polegar. 
• Diagnóstico: 
o O diagnóstico é clínico. 
o Dor e a incapacidade que o paciente tem ao 
utilizar o polegar. 
 
 
 
o Em casos de dúvida, um US pode ser feito e 
mostrará a compressão do tendão e o 
processo inflamatório do local. 
o As radiografias são normais, já que não há 
lesão óssea. 
• Diagnósticos diferenciais: 
o Artrose do trapézio metacarpal, fratura do 
escafoide e artroses carpais. 
• Tratamento: 
o Fisioterapia e uso de gelo. 
o Medicação oral (antiinflamatórios), podem 
melhorar os sintomas. 
o O uso de talas e órteses também geram alivio 
ao paciente, mas por período prolongado 
causam rigidez articular e atrofia muscular. 
o Nos casos iniciais pode ser feito tratamento 
com uma infiltração local com cortisona e 
xilocaína, para diminuir a inflamação dos 
tendões e o volume. 
▪ Porém, geralmente, esse é um tratamento 
paliativo, e após a cessar o efeito do 
medicamento, os sintomas podem voltar. 
▪ Nos dois primeiros dias o paciente pode 
relatar uma piora da dor, devido ao 
volume do medicamento injetado. 
▪ Após dois ou três dias, os sintomas 
melhoraram e o resultado final é avaliado 
em um mês. 
▪ Não se podem fazer várias infiltrações no 
mesmo local. 
▪ A cortisona, que diminui a inflamação 
dos tecidos doentes, mas também causa o 
enfraquecimento dos tendões sadios e 
aumenta o risco de ruptura. 
o O tratamento conservador é pouco eficaz e 
não impede a evolução da doença. 
o Quando a infiltração não tem um bom 
resultado, e nos casos de doença avançada, o 
tratamento de escolha é a cirurgia. 
o O procedimento cirúrgico é realizado com 
anestesia regional (no punho e mão) e pode 
ser dado um sedativo leve. 
▪ Na cirurgia, é feita a abertura do teto do 
primeiro compartimento extensor, 
criando mais espaço no seu interior. 
▪ A sua abertura não causará problemas ao 
paciente, pois existem outros túneis que 
vão até a ponta do dedo. 
SÍNDROME DO TUNEL DO CARPO 
o Provocada pela compressão do nervo 
Mediano, numa região chamada túnel do 
carpo no punho. 
o Túnel do carpo: espaço 
anatômico na face anterior do 
punho, com assoalho formado 
pelos ossos do carpo e fechado 
acima pelo ligamento transverso 
do carpo. 
▪ No interior do túnel, 
passam nove tendões (quatro 
flexores superficiais, quatro flexores 
profundos dos dedos e o flexor longo do 
polegar) e o nervo mediano. 
▪ A pressão no interior do túnel aumenta 
com a flexão ou com a extensão do 
punho. 
o Esse nervo é o responsável pela 
movimentação do dedo polegar, além de 
promover a sensação nos dedos polegar, 
indicador e médio na parte da palma das 
mãos. 
o Devido ao uso excessivo dos dedos e 
punhos, começa a haver uma inflamação e 
inchaço das estruturas que passam pelo túnel 
do carpo, resultando na compressão do nervo 
mediano, resultando em sensação de 
formigamento e “choque” dos dedos das 
mãos, do polegar, indicador e médio. 
o A pressão no interior do túnel do carpo 
aumenta em extensão e em flexão do punho, 
os movimentos repetitivos em flexão-
extensão do punho, assim como flexão dos 
dedos e supinacão do antebraço são fatores 
causais – está relacionado a uso de 
computador por tempo prolongado. 
o É a síndrome compressiva mais frequente. 
o É bilateral em mais da metade dos pacientes. 
o É mais comum em mulheres > 40 anos e é 
mais frequente na gestação. 
o As principais profissões relacionadas são 
digitadores e costureiras. 
o A forma crônica é a mais comum e está 
relacionada a movimentos repetitivos 
(DORT) ou alterações anotômicas que 
modifiquem as paredes do túnel do carpo. 
o A forma aguda é causada por um rápido e 
sustenido aumento da pressão no túnel do 
carpo - fratura do rádio, queimaduras, 
coagulopatias, infecções e aplicação de 
injeções. 
o A principal consequência desta síndrome é a 
lesão neural ou neuropatia por compressão. 
• Manifestações clínicas: 
o Queixa de hipoestesia (diminuição da 
sensibilidade) e formigamento insidiosa na 
região do território inervado pelo mediano 
(região ventral do polegar, dedo indicador, 
dedo médio e metade radial do dedo anular). 
o A queixa mais comum é dor associada a 
formigamento e parestesias no território do 
nervo mediano. 
o Dormência seguida de dor e fraqueza na 
mão. 
o Dormência noturna é a primeira 
manifestação. 
o O paciente não consegue segurar bem as 
coisas, principalmente fazer o movimento de 
pinçar. 
o Os sintomas pioram com o decorrer do dia, 
principalmente após um dia de trabalho. 
o Os pacientes acordam no meio da noite com 
as mãos amortecidas e dor intensa, tendo que 
sacudir as mãos ou pendurá-las para fora da 
cama para aliviar os sintomas. 
o Normalmente, os sintomas estão presentes 
nas duas mãos, mas são notados 
primeiramente na mão dominante. 
o Os sintomas podem variar, dependendo da 
severidade da doença. 
▪ No início os sintomas do nervo mediano 
são apenas sensoriais e com a progressão 
da doença também aparecem alterações 
motoras. 
▪ Sensação de fraqueza na mãoafetada, 
que piora com a atividade envolvendo o 
punho. 
• Diagnóstico: 
o Diagnóstico clínico. 
 
 
 
 
o O Raio-X das mãos afasta outras causas de 
dor nas mãos, como artrites, tumores ou 
fraturas ósseas. 
o Eletroneuromiografia: usado confirmar o 
diagnóstico (padrão ouro), mede a condução 
do nervo mediano e avalia a intensidade da 
compressão e auxilia na previsão do 
tratamento cirúrgico. 
o O US e a RM permitem a visualização direta 
da compressão do nervo mediano e outras 
estruturas de partes moles do túnel do carpo 
e devem ser solicitados apenas em casos 
duvidosos, na suspeita da doença e com 
estudo da condução nervosa normal. 
• Diagnósticos diferenciais: 
o Compressões mais altas do nervo mediano: 
realizar teste de sensibilidade na região 
tenar, pois na síndrome do túnel do carpo, 
esta está preservada, ao passo que, nas 
compressões mais altas. 
• Tratamento: 
o Antinflamatórios, para aliviar a dor e 
diminuir a inflamação local. 
o Vitamina B6, na tentativa de melhorar as 
condições do nervo. 
o Modificação da atividade com o punho. 
o Repouso. 
o O uso de munhequeiras ajuda a manter a 
articulação dos punhos fixa, aliviando a dor. 
o Em casos mais severos, poderão ser 
utilizados corticóides injetados diretamente 
nas articulações afetadas, repetido no 
máximo 3 vezes com 3-6 semanas de 
intervalo 
o O tratamento cirúrgico deve ser reservado 
para casos mais graves (com grande 
comprometimento do nervo mediano) ou 
após tratamento conservador ineficaz. 
o Cirurgia para a descompressão do nervo 
mediano, com liberação do ligamento 
transverso do carpo, tenossinovectomia com 
exploração do canal carpiano. 
DOENÇA OU CONTRATURA DE 
DUPUYTREN 
o É um tumor benigno desmóide/fibromatose 
palmar resultante da fibroproliferação dos 
tecidos, podendo conduzir à contração em 
flexão incapacitante da mão. 
o Doença da aponeurose palmar, incluindo a 
retinácula palmar e digital. 
o Ocorre um espessamento fibrótico da fascia 
palmar e digital da mão. 
o Costuma iniciar com um nódulo na banda 
prétendínea na palma e evolui 
comprometendo toda a banda, produzindo 
retração dos dedos. 
o Inicialmente apresenta-se como uma massa 
palmar palpável (nódulo de Dupuytren) que 
pode progredir para uma contractura em 
flexão das articulações da mão. 
o À medida que aumentam, os nódulos de 
Dupuytren desenvolvem cordões que se 
estendem distal e proximalmente e que 
encurtam e levam à contratura. 
o Ocorre mais frequentemente no 4º e 5º 
dedos. 
o Mais frequente no sexo masculino. 
o A diminuição da amplitude de movimentos 
afeta as atividades diárias do doente. 
o Fatores de risco: alcoolismo, tabagismo, 
imunodeficiência, diabetes e epilepsia. 
o Doença com transmissão hereditária 
autossômica dominante. 
o Esta patologia pode apresentar outras 
localizações como a fascia plantar (doença 
de Ledderhose), o pênis (doença de 
Peyronie) ou a face dorsal das articulações 
interfalângicas da mão (doença de Garrod). 
o A doença se desenvolve lentamente ao longo 
de vários anos. 
 
• Manifestações clínicas: 
o Dor, queimação, hiperestesia ou prurido no 
local. 
o Os nódulos pré-tendinosos que se formam 
nas pregas de flexão palmar poderão ser 
indolores ou moderadamente dolorosos. 
o Inicialmente há um espessamento e retração 
da pele, que adquire um aspeto enrugado, 
com reentrâncias, o que não deve ser 
confundido com calosidades. 
o Posteriormente ocorre o surgimento de 
nódulos distais à prega de flexão distal da 
palma e indolores. 
o Com o desenrolar da doença os nódulos 
podem progredir para cordas estáticas, 
contraídas e fixas à pele podendo lembrar o 
aspeto de tendões flexores. 
o No estádio mais avançado ocorre flexão dos 
dedos. 
o O doente pode ser incapaz de colocar a mão 
reta sobre uma mesa – “table top test” /teste 
de Hueston. 
 
• Diagnóstico: 
o O diagnóstico é clínico e raramente são 
necessários exames complementares. 
o No exame é possível palpar estes nódulos, 
bem como observar que a palma e os dedos 
da mão não se estendem simultaneamente 
sobre o mesmo plano. 
o Sinal mais precoce: presença de nódulo 
palmar, sobre a banda pré-tendínea, próximo 
da prega palmar. 
o Cordões fibrosos “amadurecem”, retraem e 
produzem contratura em flexão dos dedos. 
o Dedos mais acometidos: anular > mínimo > 
polegar > médio > indicador. 
o Tratamento: 
o Injeção intralesional de Triancinolona 
(corticoide). 
o Injeção intralesional de Colagenase: 
derivada do Clostridium histolyticum, 
promove a lise do principal componente das 
cordas – colágeno. 
o O tratamento é cirúrgico. 
o A cirurgia pode não levar à cura e a doença 
continuar a evoluir. 
o O objetivo da cirurgia é libertar as 
contraturas articulares para proporcionar 
uma maior amplitude de movimentos. 
o A técnica cirúrgica mais utilizada é a 
fasciectomia parcial aberta, que consiste na 
excisão dos cordões. 
o Pode também ser realizada uma fasciotomia 
por via percutânea. 
MÃO 
TENOSSINOVITE ESTENOSANTE DOS 
FLEXORES ou DEDO EM GATILHO 
o É uma tenossinovite estenosante que ocorre 
devido ao bloqueio da extensão ativa dos 
dedos, em consequência da desproporção 
entre o diâmetro dos tendões flexores dos 
dedos e o sistema de polias. 
o Ocorre quando o tendão, ao deslizar no 
interior do túnel osteofibroso denominado 
polia A1, tem seu deslizamento bloqueado, 
limitando em consequência sua excursão. 
o Se houver a formação de um nódulo sobre o 
tendão ou ocorrer um inchaço na bainha que 
o cobre, ele então se tornará mais largo, 
ficando comprimido nos túneis por onde ele 
passa. 
o Dor no trajeto dos tendões flexores, na 
região do túnel osteofibroso, associada à 
dificuldade de movimento dos dedos ou 
polegar, que podem permanecer em posição 
de flexão. 
o É causada por um estreitamento do sistema 
de polias e túneis, que abrigam os tendões 
flexores na região distal da palma da mão e 
região palmar dos dedos. 
o Pessoas que trabalham em atividades 
manuais de esforço ou atividades manuais de 
preensão repetitiva são mais susceptíveis. 
o Em crianças, o acometimento é mais 
frequente no polegar, conhecido como 
polegar em gatilho congênito. 
o Nos adultos é mais comum nas mulheres, no 
lado dominante e na idade entre 50 e 59 anos. 
o O dedo mais afetado também é o polegar, 
porém, mas pode ocorrer nos outros dedos. 
o Pode haver o comprometimento de mais de 
um dedo e ambas as mãos. 
o O dedo em gatilho também pode aparecer 
associado a outras doenças: artrite 
reumatóide, gota, síndrome do túnel do 
carpo, doença de De Quervain e diabetes, 
como consequência de alteração do 
metabolismo do tecido conjuntivo. 
 
• Manifestações clinicas: 
o Os sintomas variam de leve desconforto 
local até a presença de bloqueio tendinoso. 
o Os sintomas são piores no período matutino, 
devido a piora do edema e inatividade 
manual durante a noite. 
o Inicialmente, o dedo apresenta aumento de 
volume (edema), com limitação da 
movimentação e dor no trajeto dos tendões 
flexores. 
o Pode haver nódulo palpável na região da 
base do dedo acometido, é devido à estenose 
do túnel, a dificuldade de deslizamento dos 
tendões na entrada do túnel flexor (polia A1) 
gera o nódulo. 
▪ A penetração e passagem do nódulo pelo 
sistema de polias causam o travamento 
do dedo e o ressalto durante o 
movimento. 
o À medida que a doença progride, o 
travamento do dedo na posição de flexão 
piora. 
o Dor intensa durante o movimento. 
o Ao realizar a extensão do dedo 
ou polegar, apresenta um 
ressalto semelhante ao disparo 
de um gatilho. 
o Nas tenosinovites estenosantes 
graves o dedo pode permanecer 
travado em posição de flexão, 
com incapacidade de estender 
ativamente o dedo. 
o Pode apresenta um nódulo no tendão. 
• Diagnóstico: 
o O diagnóstico é clínico. 
• Tratamento: 
o Repouso. 
o Uso de órtese extensora:a manutenção do 
dedo acometido em posição de extensão por 
algumas semanas pode promover o alívio 
temporário e até definitivo dos sintomas em 
casos leves. 
o Fisioterapia com exercícios: para manter a 
mobilidade e promover a drenagem linfática 
e combater o edema 
o Aquecimento: com bolsas térmicas, 
principalmente pela manhã. 
o AINEs: combater o quadro inflamatório, 
edema, dor e melhorar o deslizamento dos 
tendões flexores. 
o Esteróides: corticoesteróides sistêmicos, 
como a betametasona, podem ser utilizados 
em casos mais graves. 
o Esteróides injetados localmente: como a 
infiltração com acetato de 
metilprednisolona. 
o Liberação percutânea do túnel osteofibroso: 
utilizando agulha hipodérmica e anestesia 
local. 
o Liberação cirúrgica: incluindo uma via de 
acesso palmar na região da prega palmar 
distal dos dedos ou prega de flexão 
metacarpofalangiana do polegar, dissecção e 
secção longitudinal da polia A1. 
o a cirurgia é reservada para casos crônicos e 
que não responderam ao tratamento não 
cirúrgico. 
TENOSSINOVITE DOS FLEXORES DOS 
DEDOS 
o Os tendões flexores dos dedos estão 
presentes na parte da palma das mãos. 
o Esses tendões estão recobertos por uma 
bainha chamada sinovial, que faz com que a 
contração do músculo fique mais "macia". 
o Quando ocorre a inflamação dessa bainha 
sinovial, usa-se o termo tenossinovite, no 
caso dos tendões que fazem a flexão dos 
dedos. 
o Devido à inflamação da bainha, quando 
houver contração do músculo para 
movimentar os dedos, aparecerá o sintoma 
de dor local, e o movimento das mãos não 
será bem realizado. 
• Diagnóstico: 
o O paciente irá se queixar dor e inflamação na 
parte interna da mão, principalmente quando 
fizer o movimento de flexão dos dedos 
(quando a pessoa fecha as mãos, por 
exemplo) 
 
 
• Tratamento: 
o Antinflamatórios para aliviar a dor e 
inflamação. 
o Repouso das articulações envolvidas. 
TEDINITE DOS EXTENSORES DOS 
DEDOS 
o Tendões são estruturas responsáveis pela 
fixação dos músculos nos ossos. T 
o Toda vez que o músculo se contrai, os 
tendões se esticam, possibilitando o 
movimento. 
o Tendinite significa uma inflamação dessas 
estruturas, em geral causada por excessivo 
uso daquela articulação envolvida. 
o Devido à inflamação, a pessoa irá apresentar 
dor quando movimentar a articulação 
comprometida. 
o No caso das mãos, possuimos um grupo de 
músculos que estendem os dedos e as mãos, 
e os respectivos tendões passam pela parte 
dorsal das mãos. 
o O uso excessivo e repetitivo de certa 
articulação irá provocar o inchaço das 
estruturas presentes nas costas das mãos, 
provocando dor ao movimento dos dedos e 
punhos. 
• Diagnóstico: 
o Dor na parte dorsal da mão, principalmente 
após o uso excessivo daquelas articulações. 
o O paciente pode se queixar de fraqueza nas 
mãos. 
o Sensação de queimação em vez de dor. 
• Tratamento: 
o Antinflamatórios para aliviar a dor e 
inflamação. 
o Repouso das articulações envolvidas. 
 
 
TENDINITE: 
o Inflamação aguda ou crônica dos tendões. 
o Se manifesta com mais frequência nos 
músculos flexores dos dedos. 
o São provocadas por movimentação 
frequente e periodo de repouso insuficiente. 
o Manifesta-se com dor que é agravada pelo 
movimento, edema e crepitação local. 
 TENOSSINOVITE: 
o Inflamação aguda ou crônica das bainhas 
dos tendões. 
o São provocadas por movimentação 
frequente e periodo de repouso insuficiente. 
o Manifesta-se com dor que é agravada pelo 
movimento, edema e crepitação local.

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