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Raciocínio Logico 1) Mais escolas, menos presídios ,É indiscutível o aumento da quantidade de jovens brasileiros que seguem a trajetória da criminalidade. Entretanto, os estudos vinculados à Criminologia têm constatado que a adesão dos jovens ao mundo do crime é potencializada pelas condições precárias de moradia, educação, remuneração, entre outros fatores. É também visível que o sistema penal no Brasil não apresenta um viés de ressocialização. Em crise, tal sistema encontrava-se em 2009 com 446 mil presos, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), provocando a superlotação das cadeias, além de um déficit carcerário de 156 mil vagas. O interior dos presídios é uma escola para novos crimes, provoca o embrutecimento do sujeito, a falta de perspectiva de vida (dentro e fora da cadeia) e justifica o elevado índice de reincidência. Se o sistema penal não é efetivo em relação aos adultos, por que o seria em relação aos adolescentes? É urgente que se estabeleçam prioridades mais sábias e que o investimento nos direitos básicos, como a educação de qualidade, por exemplo, seja o foco principal das nossas lideranças. Somente assim, em vez de pensarmos em punir e reabilitar os criminosos, ou em reduzir a maioridade penal, poderemos pensar na formação integral de nossas crianças. (Ada Magaly Matias Brasileiro) A tese principal que pode ser construída pelo leitor deste texto é: Resposta:Em vez de priorizar a construção de presídios, o Brasil deveria investir em escolas. A tese foi contemplada tanto no título quanto na conclusão do texto. 2) Mais escolas, menos presídios ,É indiscutível o aumento da quantidade de jovens brasileiros que seguem a trajetória da criminalidade. Entretanto, os estudos vinculados à Criminologia têm constatado que a adesão dos jovens ao mundo do crime é potencializada pelas condições precárias de moradia, educação, remuneração, entre outros fatores. É também visível que o sistema penal no Brasil não apresenta um viés de ressocialização. Em crise, tal sistema encontrava-se em 2009 com 446 mil presos, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), provocando a superlotação das cadeias, além de um déficit carcerário de 156 mil vagas. O interior dos presídios é uma escola para novos crimes, provoca o embrutecimento do sujeito, a falta de perspectiva de vida (dentro e fora da cadeia) e justifica o elevado índice de reincidência. Se o sistema penal não é efetivo em relação aos adultos, por que o seria em relação aos adolescentes? É urgente que se estabeleçam prioridades mais sábias e que o investimento nos direitos básicos, como a educação de qualidade, por exemplo, seja o foco principal das nossas lideranças. Somente assim, em vez de pensarmos em punir e reabilitar os criminosos, ou em reduzir a maioridade penal, poderemos pensar na formação integral de nossas crianças. (Ada Magaly Matias Brasileiro) Para defender a tese do texto, a autora usou vários argumentos. Assinale a opção em que o tipo de argumento esteja erroneamente identificado. Resposta: “Estudos vinculados à Criminologia têm constatado que a adesão dos jovens ao mundo do crime é potencializada pelas condições precárias de moradia, educação, remuneração, entre outros fatores.” Uso da ilustração. Não é ilustração, mas um fato vinculado a argumento de autoridade. 3) Leia o fragmento a seguir: ,"A maioridade penal, durante o período colonial de 1830, foi instaurada no Brasil com o advento do primeiro Código Criminal do Império, uma tradição Europeia a fim de que haja rigor na legislação brasileira, bem como punição aos infratores de delitos. Essa sistemática estendeu-se por décadas, até que, com o advento do Decreto nº 847, promulgado em 11 de outubro de 1890, sob o comando do Chefe de Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil - General Manoel Deodoro da Fonseca, houve o reconhecimento e a urgente necessidade de reformar o regime penal, incluindo uma preocupação específica à maioridade penal quanto à inimputabilidade. Diante desse contexto, o código Republicano determinava a inimputabilidade absoluta aos menores de nove anos completos cujo objetivo principal estava centrado na garantia e proteção do menor." (Sidnei Bonfim da Rocha. A redução da maioridade penal) Para apresentar a origem legal da maioridade penal no Brasil, o autor: Resposta: Explicita fatos. Foram explicitados fatos como a data da instauração, o meio dessa instauração, as pessoas envolvidas, as caracterizações da lei e as mudanças que houve. 4) Leia o fragmento de texto a seguir: ,"A maioridade penal, durante o período colonial de 1830, foi instaurada no Brasil com o advento do primeiro Código Criminal do Império, uma tradição Europeia a fim de que haja rigor na legislação brasileira, bem como punição aos infratores de delitos. Essa sistemática estendeu-se por décadas, até que, com o advento do Decreto nº 847, promulgado em 11 de outubro de 1890, sob o comando do Chefe de Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil - General Manoel Deodoro da Fonseca, houve o reconhecimento e a urgente necessidade de reformar o regime penal, incluindo uma preocupação específica à maioridade penal quanto à inimputabilidade. Diante desse contexto, o código Republicano determinava a inimputabilidade absoluta aos menores de nove anos completos cujo objetivo principal estava centrado na garantia e proteção do menor." (Sidnei Bonfim da Rocha. A redução da maioridade penal) Com base na leitura do fragmento acima, o argumento “em 11 de outubro de 1890, sob o comando do Chefe de Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil - General Manoel Deodoro da Fonseca, houve o reconhecimento e a urgente necessidade de reformar o regime penal,” baseia-se em: Resposta: Um fato histórico. Trata-se de um fato situado no tempo. 5) Leia o fragmento a seguir: ,"A maioridade penal propicia questionamentos que vão muito além da redução da idade do menor. A criança e o adolescente que atualmente ingressam no mundo do crime perdem mais do que sua própria liberdade, perdem sua infância, seus sonhos, enfim, vivem num mundo sem destino. Nesse sentido, cria-se um ciclo onde ingressa no vício como se algo normal fosse, encara o mundo do crime, depara-se com a prisão considerada centro de internação para menores e, muitas vezes, acaba com a morte, num sistema de represálias sociais. Caberá ao Estado oferecer dois papéis clássicos para melhoria de qualidade desses jovens: a estrutura e oportunidades para os adolescentes brasileiros. É tirar os jovens da rua e investir em sua formação cidadã." (Sidnei Bonfim da Rocha. A redução da maioridade penal) Para questionar a redução da maioridade penal, o autor sinaliza para outros aspectos que estão diretamente envolvidos no problema. A opção que NÃO aponta um desses aspectos é: Resposta: A formação cidadã é a qualidade de vida esperada pelos menores brasileiros. Em nenhum momento o autor faz essa afirmação.
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