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AVALIAÇÃO DE FUNÇÃO RENAL: Poliúria Fisiológica: Aumento da ingestão de líquidos, diuréticos, corticoides, fluidoterapia Caráter transitório. Poliúria Patológica Pode ser primária associada à disfunção renal ou secundária, associada à glicosúria (diabetes e glicosúria renal primária), diabetes insípida (deficiência ADH com polidipsia) e hepatopatias graves. Oligúria Fisiológica Diminuição da ingestão de líquidos, calor ambiente excessivo, após exercício físico intenso. Oligúria Patológica Pode ser renal ou primária (doença renal aguda ou fase terminal doença renal) e pode ser secundária em que há diminuição fluxo sangue ao glomérulo, como ocorre na desidratação, vômitos, diarréias, queda débito cardíaco. Cor Da Urina Amarelo citrino poliúria – densidade baixa (exceto diabetes melito) Amarelo âmbar oligúria – densidade elevada – Amarelo castanho claro ou esverdeada bilirrubina - espuma ao agitar Amarelo avermelhado hematúria, hemoglobinúria, uso de fenotiazina, fenolftaleína e azosulfamida Marrom escura mioglobinúria Azul esverdeada azul de metileno Branco leitoso retenção urinária Aspecto da Urina Límpido : Carnívoros, ruminantes logo após colheita, onívoros Ligeiramente turvo: Sedimento, urina em repouso em geladeira, temperatura muito baixa Turvo: Equinos – normal – muco e cristais de carbonato de cálcio. Células epiteliais, eritrócitos, leucócitos, bactérias, muco ou cristais Densidade da Urina: - Diminuição: Poliúria (exceto diabetes), nefrite intersticial crônica, uremia, diabetes insípida, piometra, diuréticos, isostenúria (valores baixos ou iguais ultrafiltrado). - Aumento: Oligúria – nefrite intersticial aguda, diabete melito e glicosúria renal primária, desidratação, vômitos e diarréias ou sudorese intensa, febre, edema e choque por queda de perfusão renal. PH URINÁRIO Diminuído Dieta, inanição, acidose ( respiratória ou metabólica), perda aumentada de bicarbonato, drogas ácidas, aumento catabolismo protéico, absorção rápida líquidos cavitários, doenças com desintegração de tecidos. Aumentado Alcalinização da urina, dieta, drogas alcalinas (bicarbonato, lactato de sódio, citrato , acetato, anfoterecina), alcalose respiratória ou metabólica, cistite bacteriana (utilizadoras de uréia. Exceto: E coli), demora em realizar exame + bactérias. PROTEINÚRIA Fisiológica: Aumento temporário da permeabilidade glomerular ( congestão capilar, atividade muscular intensa, convulsões, estresse, alimentação, animais recém-nascidos), colostro. Patológica: Pode ter origem renal (aumento permeabilidade membrana glomerular por lesão tubular, glomerular ou pielonefrites). Origem pós-renal por contaminação por exsudatos ou sangue, inflamações vias urinárias, pielites, cistites e uretrites, inflamações genitais (prostatites, vaginites ou metrites), cateterismo, traumatismos com hemorragias. Glicosúria Fisiológica ou inespecífica: Ingestão CH, emocional (estresse) – gatos, hemorragia importante bexiga, administração parenteral de dextrose ou frutose. Patológica: Animais em jejum e repouso. Causas – diabetes melito, necrose pancreática aguda – diminuição insulina, hipertireoidismo, hiperadrenocorticismo, hereditário (Fanconi – cães e humanos – rara), choque, anestesia. Cetonúria Patológica Causas diabete melito, inanição (reserva CH esgotada), bovinos com atonia ruminal, vômitos ou diarréias prolongadas (inanição), doenças febris agudas, hepatite crônica??. Sangue Oculto Urina Hematúria: Hemorragia uro-genital, glomerulonefrite severa, vasculite e enfarte renal Mioglobinúria: Lesão muscular, miosites. Hemoglobinúria: Hemólise, AHIM. Urobilinogênio - Forma reduzida bilirrubina conjugada - Causas aumento Doenças hepáticas, icterícia hemolítica. Uma quantidade aumentada de bilirrubina formada na hemólise, leva a uma formação aumentada de urobilinogênio no intestino. - Causas diminuição Obstrução total ou parcial. Numa obstrução biliar, uma baixa quantidade de bilirrubina conjugada chega ao intestino para a conversão a urobilinogênio. NITRITOS Produzidos por bactérias eventualmente presentes urina Indicativo de infecção urinária URINÁLISE Exame de sedimento Células Eritrócitos, leucócitos, epiteliais, bactérias, fungos, protozoários, sptz Cilindros Formado por proteínas, podendo se agregar a ele células, hemácias, leucócitos. É denominado de acordo com sua composição. Ex: cilindro hemático, cilindro leucocitário. Cristais Alguns alimentos induzem a formação de sedimentos e está associado ao pH ácido da urina e não necessariamente significa formação de pedras. Deve-se associar à clínica. Células epiteliais transicionais Revestem mucosa desde a pelve renal até uretra e seu tamanho aumenta quanto mais próximo meio exterior. Aumento representa inflamação, irritação ou neoplasia. Células epiteliais renais Semelhantes a leucócitos porém maiores. Normalmente ausentes na urina e seu aumento representa descamação tubular, que pode estar associado à inflamação renal. Células epiteliais descamativas Maiores do sedimento, bordas irregulares e podem estar isoladas ou agrupadas. Provém da camada superficial da uretra. Cilindros - Estruturas proteínas moldadas nos túbulos - pH ácido favorece formação Excesso de proteínas na alimentação (cilindro hialino) - raros hialinos normal, porém cilindros hemáticos ou leucocíticos representam patologias. - São formados nos túbulos renais, ou seja, indicam o que ocorre nos rins. Ex: Cilindro leucocitário não pode ser cistite e sim nefrite. - Tamanho maior – túbulos coletores - Denominadas de acordo com sua composição hialinos – proteínas, epiteliais (principalmente tubular renal- comprometimento renal), granulares (comprometimento renal), céreos (cilindro antigo- sinal de fluxo lento- anúria ou oligúria), gordurosos, hemáticos (lesão tubular, porém pode não ser acompanhado de anemia), leucocítico (leucócitos a nível tubular- Nefrite, lesão glomerular, glomerulonefrite) ou hemoglobínicos (anemia). Cristais - Raro valor diagnóstico. Reflete o pH urinário Pode estar associado a dieta, medicação do paciente, retenção urinária. Depois da coleta pode haver formação de cristais in vitro, por esse motivo é melhor fazer o exame logo após a coleta. Cristais de fosfato triplo ou estruvita Na urina fresca pode representar retenção urina bexiga, aumento de próstata, cistite crônica ????, síndrome urológica felina, urolitíase. Mais presente em urina alcalina, porém pode ser vista na ácida tbm. Cristais de urato de amônia gota, febre alta e nefrite crônica. Cristais de carbonato de cálcio Comum em equinos devido a dieta alimentar, urinas alcalinas. Cristal de bilirrubina Problema hepático BIOQUÍMICA SÉRICA: - Substâncias avaliadas: - Aumento de uréia e/ou Creatinina Azotemia sérica - Sódio/Potássio, cálcio/fosfato e Bicarbonato/ cloreto. URÉIA/CREATININA -São eliminadas via renal, logo, quando a filtração e eliminação estão comprometidas, essas substâncias se acumulam no sangue. - Uréia – Pode aumentar em casos de dieta proteica (catabolismo protéico – 25-40%reabsorvida) e desidratação. - Creatinina Eliminado quase 100% por via renal. Indica o estado de filtração renal e metabolismo muscular esquelético. - Taxa de filtração glomerular baixa (TFG) Restrição hídrica, desidratação. Aumenta muito uréia e um pouco a creatinina. - Azotemia pré-renal Redução da TFG Desidratação (vômito e diarreia), doença cardiovascular, choque séptico ou traumático, dieta altamente proteica (só uréia), hemorragia gastrointestinal (produção exacerbada de uréia). A creatinina aumenta pouco em relação a uréia. Para correção da diminuição da perfusão renal, um dos tratamentos consiste na administração de fluidoterapia, levando assim ao aumento da perfusão sanguínea no rim melhorando rapidamente a azotemiapré-renal. Observação: Aamônia é produzida principalmente no TGI por ação de bactérias que degradam aminiácidos. A amônia é convertida no fígado em uréia. Desse modo, hemorragias no TGI aumentam a produção de amônio pelas bactérias, pois o sangue digerido apresenta grande quantidade de proteína. - Azotemia renal Incapacidade do rim em excretar essas substâncias. Doença renal com 2/3 ou mais afetado. A azotemia renal primária ocorre devido à perda da função renal por ocorrência de um dano no parênquima renal. Animais que apresentam IRA sofrem uma perda da função renal de forma rápida e desenvolvem azotemia agudamente. Já animais que apresentam DRC, tem azotemia prolongada, o que leva a alterações clínicas conhecidas como síndrome urêmica - Azotemia pós-renal Obstrução pós-renal, ruptura vesical, cisitite, nefrite, urolitíase. Pode estar associada a hematúria (geralmente hemácias inteiras e muitos leucócitos), poliúria e polidpia. ELETRÓLITOS - Rim: Elimina fósforo, uréia, potássio e íons de hidrogênio e reabsorve cálcio, cloretos, sódio e bicarbonato. Na insuficiência renal ele perde a capacidade de excreção e reabsorção. - Fosfato Incapacidade renal de excreção hiperfosfatemia TFG diminuída cães e gatos - Cálcio Hipocalcemia em doença renal crônica - Insuficiencia renal Perde a capacidade de eliminar o fósforo, logo, haverá hiperfosfatemia sérica. Como ele reabsorve o cálcio, não haverá retenção sérica, havendo hipocalcemia. - Acidemia Não elimina íons de H+ Potássio (K) Filtrado e excretado ativamente. Em doença renal ocorre retenção K hipercalemia Sódio (Na) Doença renal crônica perda da habilidade em reter sódio hiponatremia Cloreto/bicarbonato Inversamente propocionais. Na doença renal, ocorre incapacidade de retenção bicarbonato, fazendo com que haja aumento perda, levando a uma acidemia. - Hoje, dosa-se proteína e creatinina urinária, em que : - Proteína: creatinina deve ser <0,5 ( deve sair o dobro de creatinina em relação a proteína) - Se for > 0,5 e <1, 0 Suspeito de doença glomerular Investigar, pois pode ser apenas uma cistite. - Se for > 1 Existe comprometimento renal, independente da causa. Desidratação pode levar a uma IR. DISTÚRBIOS HORMONAIS HIPOTIROIDISMO CANINO Causas principais: - Tiroidite linfocitária Infiltração de linfócitos na tireóide e paratireoide associado à inflamação ou idiopática. Com o tempo, pode ocorrer substituição por tecido fibroso e atrofia da tireóide. - Atrofia idiopática tireóide Pode ser seguida de infiltração linfocitária - Neoplasias Raro - Disgenesias congenitas (tireoide ou hormonal) - Def. iodo rara Iodo já está na ração - Sinais: - Redução do metabolismo Letargia, obesidade , termofilia ( opção por locais mais quentes, pois não gera mais tanto calor). - Alopecia simétrica bilateral e hiperpigmentação; - Pêlo seco, escuro, quebradiço, destacável, seborréico; - Hiperqueratose, piodermites secundárias e demodicose (sarna). - Expressão “trágica”. Diagnóstico: - Anemia leve não responsiva Baixo metabolismo Baixa produção de eritropoietina, baixa atividade de medula óssea, ferro sérico e capacidade de ligação do Fe. - Fase de tireoidite Leucócitos altos, neutrofilia. - Após atrofia Normal ou baixar. - Bioquímica Hipercolesterolemia, hiponatremia- redução de sódio-(aumento de água corporal). Proteína Associada a baixa de T4 Avaliação hormonal: - O t4 é dependente de proteína, logo, se a proteína estiver baixa e o t4 também, é melhor dosar o T3 para saber se o problema é na tireóide mesmo e não por falta de proteína, pois o T3 é independente de proteína. - Dosagem de T4 ( abaixo de 1 já fecha diagnóstico). Acima de 1 pode ser doenças que levam a redução de metabolismo basal como diabete, hipo/ hiperadrenocorticismo, proteína baixa, IR, doença hepática, neoplasia sistêmica, etc). - Dosagem de T3 Não sofre influência de proteína - Atrofia de tireóide TSH e TRH alto - Problema na hipófise TSH baixo HIPERTIREOIDISMO FELINO: - Sinais = Pu/Pd, polifagia, perda peso, hiperatividade. - Diagnóstico: História, clínica e laboratório - Patologia clínica Eritrocitose, leucocitose, neutrofilia e linfocitose, aumento de uréia, creatinina normal, ALT, FA aumentados, colesterol baixo. - Avaliação hormonal: T4 sérico total, T3 sérico total, T4 livre – diagnóstico precoce (com total), Teste de supressão T3 Dosa o T3, adm T4 e dosa de novo. O normal é que TSH e T3 diminuam e Teste de estimulação TRH HIPERADRENOCORTICISMO OU SÍNDROME DE CUSHING Cortisol Estimula a glicogenólise (hiperglicemiante), proteólise (flacidez muscular e abdome penduloso), lipólise, imunossupressor, anti-inflamatório (bloqueia diapedese dos linfócitos). Sinais Poliúria, polidpisia, polifagia, letargia, intolerância ao calor, Abdome penduloso e distendido, (inchaço, fraqueza muscular), fraqueza muscular, infecções trato urinário (imunossupressão), animal agitado (estresse), pele fina e pelo quebradiço e que sai com facilidade. Clínica semelhante ao hipotireoidismo. O hiperadreno tem abdômen penduloso e maior flacidez muscular. Dermatologia alopecia simétrica, pele fina (gatos), pioderma, seborréia, demodicose secundária e hiperpigmentação cutânea. Hematologia (estresse) Policitemia, leucocitose, linfopenia , eosinopenia, neutrofilia sem desvio ou desvio à direita (bloqueio da diapedese e demarginação), alterações variáveis – doenças concorrentes devido a imunossupressão. Bioquímica Hiperglicemia de jejum sem glicosúria (diferente de diabete), hipercolesterolemia e lipemia (lipólise), aumento de FA, leve aumento de ALT sem alterar AST (aumento de metabolismo hepático aumenta mais ALT pq ele é citoplasmático e AST é mitocondrial), hipofosfatemia, diminuição de T3 ou T4 e resposta ao TSH normal. Para diferenciar de hipotireoidismo, o T4 estará próximo ao limite inferior e se avaliarmos a resposta ao TSH, esta estará normal. Diagnóstico - Cortisol plasmático aumento leve ou não - Estimulação pelo ACTH - Supressão por dose baixa de dexametasona O normal é que com a adm de dexametasona, o cortisol diminua, pois bloqueia sua produção por feedback, devendo estar abaixo da metade da primeira dosagem. - Supressão por dose alta de dexametasona - Dosagem ACTH plasmático Diferencia tumor de hipotálamo de tumor de hipófise. HIPOADREOCORTICISMO OU DOENÇA DE ADISON - Causas Insuficiência adrenocortical primária ou secundária (adm corticosteróides, insuficiência pituitária espontânea). Os problemas surgem mais pela falta da aldosterona do que pelo cortisol. - Função aldosterona Ela participa da regulação da pressão arterial, do volume sangüíneo circulante e também do remodelamento cardíaco e vascular. A aldosterona regula o transporte de íons sódio e potássio em tecidos epiteliais, principalmente rins, cólon, glândulas sudoríparas e salivares. A ação da aldosterona permite a conservação de sódio, e, com ele, de água, com eliminação de potássio. - Cães e gatos de meia idade ou idosos - Raças cães poodle miniatura, daschund, boxer, boston terrier e beagle. - Sinais clínicos Ocorrem devido a desequilíbrio de eletrólitos. Vaga história de depressão, fraqueza, pulso fraco, bradicardia, diarreia, êmese intermitente e desidratação (não regula fluxo sanguíneo) - Hematologia: - Anemia normocítica normocrômica não regenerativa Mascarada pela desidratação - Azotemia pré- renal Aumenta muito uréia e pouco de creatinina redução filtração (desidratação). - Aumento fósforo, proteinas e albumina - Diminuição Na e Cl - Hipercalcemia ??????? Não devia ser hipo pela redução da TFG? -25% de cães severamente doentes Diagnóstico: - Cortisol plasmático diminuição - Estimulação pelo ACTH cortisol pós-ACTH - Dosagem ACTH plasmático muito elevado em insuficiência hipoadrenocortical primária HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO: - Aumenta reabsorção decálcio a nível intestinal - Aumenta cálcio sérico Retira da matriz óssea ( aumento atividade osteolítica) - Aumenta excreção de fósforo e reabsorção de cálcio no túbulo distal - Equilíbrio cálcio: Fósforo - A hipocalcemia ou hiperfosfatemia estimula produção de paratormônio - Estágios precoces: hipercalcemia + hipofosfatemia e dosagem alta de paratormônio. O excesso de cálcio a longo prazo pode levar a sua deposição em tecido mole, articulações, calcinose renal secundária ( hiperfosfatemia + azotemia), alterações de Insuficiência renal. - Doença renal estabelecida Hipercalcemia e hiperfosfatemia ( rim não responde mais ao paratormônio) + azotemia com poliúria, polidpsia, hálito urêmico, etc. HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO: CAUSAS: Hipocalcemia ou hiperfosfatemia nutricional, deficiência de vitamina D ( não fixa cálcio), insuficiência renal (falta de excreção de fósforo) - Estágios precoces hipocalcemia + hiperfosfatemia ou Ca normal + hiperfosfatemia e paratormônio alto. - Alterações de Insuficiência renal – azotemia/densidade PSEUDOHIPERTIREOIDISMO CAUSAS: Hipercalcemia humoral maligna. O Linfossarcoma, adenocarcinoma de glândula mamária, carcinoma de células escamosas, carcinoma pancreático e adenocarcinoma nasal podem produzir paraproteínas que agem como paratormônio. - Paratormônio sérico normal ou diminuído (inibição por feedback) - Estágios precoces hipercalcemia + hipofosfatemia - Calcinose renal secundária hiperfosfatemia + azotemia Alterações de Insuficiência renal HIPOPARATIREOIDISMO - Paratormônio sérico diminuído - CAUSAS: Pós-paratiroidectomia devido neoplasia, paratiroidite linfocitária (com tireoidite linfocitária Além da infiltração que ocorre na tireóide pode infiltrar na paratireóide), secundária a infecção vírus da cinomose, idiopática. - Hipocalcemia e P sérico normal ou levemente aumentado. Muitas vezes, o rim controla o fósforo. - Sinais: Fraqueza, parada cardíaca. - Tratamento: reposição de cálcio e paratormonio HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) - Produção maior a noite - Hiperglicemia inibe sua produção Doce a noite reduz o potencial de crescimento - Hipotálamo GHRF - Hipófise GH - Fígado Somatomedinas HIPOSSOMATOTROPISMO - Congênito – Pastor alemão - Adquirido – adultos (raro) - Sinais: Alopecia parcial ou total, hiperpigmentação - Diagnóstico Dosagem de [GH], resposta ao GH com hidrocloreto de clonidina HIPERSSOMATOTROPISMO - Acromegalia – cadelas e gatos - Sinais: Pu/Pd, fadiga, estridor resp., pregas cutâneas – cabeça/pescoço - Diabetes melito associado - Diagnóstico aumento [GH] - Testes humanos x cães e gatos Pode usar mesmo kit. REGULAÇÃO ÁCIDO –BÁSICA 4. Componente Renal: - Reabsorção seletiva - Acidose = Na+ e HCO3- retidos / H+ excretados - Alcalose = K+ excretado Exames laboratoriais: Dosagem plasmática de eletrólitos - como Na+, K+ e Cl- no plasma ou soro sangüíneo Hemogasometria - pH, pCO2, pO2, HCO3- Excesso de base = diferença entre as bases totais previstas teoricamente, e as bases totais obtidas por titulação do sangue (HCO3-) Interpretação de resultados: Acidose metabólica = deficiência de base, pH baixo Alcalose metabólica = excesso de base, pH elevado Acidose respiratória = aumento de pCO2 , pH baixo Alcalose respiratória = diminuição de pCO2 , pH elevado. - O distúrbio ácido-básico primário é indicado pela determinação do pH sangüíneo (baixo=acidemia; alto=alcalemia) e dos componentes respiratórios (pCO2) e metabólicos(HCO3-); ACIDOSE METABÓLICA: Excesso na formação de H+ Ocorre em bovinos alimentados com alimentos ricos em carboidratos, que são fermentados no rúmem produzindo uma grande quantidade de ácido lático, desenvolvendo acidose lática. Em animais com Diabete Melitus não controlada, ocorre o desenvolvimento de cetoacidose, que é um outro caso de excesso de formação de H+. Diminuição na excreção renal de H+ Ocorre em casos de falência renal, uroperitônio e acidose tubular distal Diminuição na concentração de bicarbonato Pode ocorrer por perda deste através do trato gastro- intestinal (diarréia) ou por perda renal. Estas perdas ocasionam diminuição da capacidade tamponante do bicarbonato, gerando um acúmulo de H+. Acidose MetabólicaCetoacidose diabética; uremia; choque, anoxia, exercício (superprodução de ácidos – ác. Lático); sobrecarga de grãos em bovinos (maior produção de ác. Lático); diarréia severa; vômito crônico; agentes acidificantes orais, hipoadrenocorticismo, cetoacidose, uremia, acidose lática. ACIDOSE RESPIRATÓRIA A acidose respiratória ocorre por desordens respiratórias que provocam uma diminuição na expiração de CO2, ocasionando acúmulo de H+ no sangue. Em casos de hipoventilação alveolar, o organismo continua gerando H+, mas sistema de tamponamento do HCO3 é ineficiente, pois a excreção de CO2 está prejudicada. Central (centro respiratório): Drogas (Anestésicos, narcóticos), Trauma, Tumor, inflamação. Bloqueio da função pulmonar: Pneumonia, Pneumotórax, Obstrução das vias respiratórias, Edema Pulmonar, Hidrotórax e Deficiência diafragmática. ALCALOSE METABÓLICA A alcalose metabólica ocorre por uma depleção do H+ na circulação sanguínea ou por um aumento na concentração de bicarbonato. Pode ser produzida por perda gástrica ou renal de H+, ocasionando um acúmulo de bicarbonato. Perda de H+ pode ser por perda gástrica através de vômito ou obstrução do piloro. Diminuição de cloro (HCl) Vômito??? ou uso de Diuréticos Diminuição de proteínas Hipoalbuminemia ALCALOSE RESPIRATÓRIA A alcalose respiratória ocorre por desordens respiratórias que causam diminuição do CO2 e consequente depleção do H+. Na hiperventilação alveolar há uma expiração excessiva de CO2, o que causa remoção do H+ da circulação sanguínea. Um dos mecanismos que podem levar à alcalose respiratória é a hipoxia, onde ocorre estímulo de quimiorreceptores periféricos para iniciar uma hiperventilação, ocasionando a perda CO2 e consequentemente perda H+. Casos de acidemia também podem estimular o centro respiratório causando hiperventilação na tentativa de eliminar os íons H+ excedentes na circulação. Central (estimulação do centro respiratório) - Ansiedade, Dor Causam estimulação do centro respiratório - Hipoxemia que ocorre anemia severa (com hiperventilação) ou na insuficiência cardíaca congestiva - Ventilação mecânica excessiva SINAIS CLÍNICOS: Acidose Respiratória Dificuldade respiratória extrema, Dispnéia, Paresia de músculos respiratórios e ventilação inadequada. Alcalose Respiratória Dificuldade respiratória, Dispnéia, Taquipnéia, Ventilação excessiva. Acidose Metabólica Sinais da doença primária, Depressão, Diminuição do débito cardíaco Alcalose Metabólica Sinais da doença primária, tremores musculares, convulsões e sinais de hipocalemia. CONSIDERAÇÕES FINAIS Avaliação = checar o pH Acidemia x alcalemia Achar o distúrbio primário Justificar a variação do pH e ver se é respiratória ou metabólica Alcalemia É rara, somente situações agudas, alcalose respiratória crônica, = pH normal LÍQUIDOS CAVITÁRIOS- TRANSUDATOS E EXSUDATOS Mecanismos básicos de formação de edema: - Obstrução linfática Linfagite, linfoadenoma, tumores e ou metástases, abcessos e extirpação de cadeia linfática. - Aumento de permeabilidade capilar Processos inflamatórios, Reações alérgicas, Substâncias tóxicas, venenos e queimaduras. - Diminuição da pressão oncótica capilar Hipoproteinemia por perdas renais, GI, parasitismo, insuficiência hepática, desnutrição protéica. - Aumento da pressão hidrostática capilar Insuficiência cardíaca congestiva, estase portal, inflamação ou obstrução dos vasos, compressão com bloqueio dos vasos por tumores ou nódulos, bandagens apertadas. Classificação dos derrames cavitários: - Avaliam-se PT, Contagem total de células nucleadas (CTCN)-define o tipo de líquido, Densidade, bactérias e células. - Número total células + morfologia celular - Transudato puro Inodoro, aspecto límpido, células mononucleares e mesoteliais - Transudato modificado Transição entre o puro e o exsudato, aspecto semi-turvo, ausência de bactérias, células mononucleares, mesoteliais e hemácias. - Exsudato Pode ter odor pútrido, aspecto turvo, pode haver bactérias, presente neutrófilos, macrófagos ou mesoteliais. - Pode avaliar bioquimicamente os líquidos cavitários para avaliação. Em casos de suspeita de ruptura de vesícula biliar pode-se dosar bilirrubina e comparar com plasma. Em casos de suspeita de ruptura de bexiga, pode-se dosar ureia e creatinina e comparar com o plasma. Efusões Opacas - Efusão quilosa Ruptura de ducto torácico - Presença de quilomicrons rico em triglicerídeos e linfócitos - Substâncias irritantes a superfície serosa esfoliação de células mesoteliais + influxo neutrófilos - [triglicerídeos] fluido > soro - Anorexia diminui [triglicerídeos] - Linfossarcoma fluido opaco associado - Predominam linfócitos médios a grandes - Linfócitos blásticos ocasionais neoplasia linfóide - Efusão opaca pleural gatos cardiomiopatia congênita (macrófagos,linfócitos pq, neutrófilos) Efusões Neoplásicas: Linfossarcoma e Carcinoma Facilidade de esfoliação de células mesoteliais Células mesoteliais reativas + neoplásicas. Células mesoteliais Líquido pericardíaco, pleural e peritoneal. Alta descamação. Podem estar solitárias ou em cachos Com neutrófilos fagocitados e debris amorfos sendo considerados macrófagos. LIPÍDEOS Hipercolesterolemia - Aumento produção: Pelos hepatócitossíndrome nefrótica Pelos enterócitoshiperlipidemia pós-prandial ( fazer jejum mínimo de12h e máximo de 14h-inicia lipólise) Lipólise ou processamento IV diminuídos Hipoteireoidismo e síndrome nefrótica Outros mecanismos Pancreatite aguda, colestase, diabetes e hiperadrenocorticismo. Hipocolesterolemia - Incomum em casos clínicos - Desvios portossistêmicos Menor produção do fígado - Enteropatia com perda de proteína - Hipoadrenocorticismo Cortisol influencia o metabolismo Redução de colesterol. Hipertrigliceridemia Aumento produção - Pelos hepatócitos hiperlipemia equina - Pelos enterócitoshiperlipemia pósprandial - Lipólise ou processamento IVdiminuídos - Hipoteireoidismo e síndrome nefrótica - Outros mecanismos Pancreatite aguda, diabetes melito, hiperadrenocorticismo - Hipotrigliceridemia Não indica estados patológicos. PANCREATITE AGUDA: - Hipertrigliceridemia com ou sem Hipercolesterolemia - Amilase ou lipase fecha diagnóstico - Alta concentração de lipídeos no sangue muitas vezes pode ser a causa da pancreatite - Patogenese não estabelecida - Quilomicrons e VLDL COLESTASE EM CÃES E GATOS - Hipercolesterolemia sem Hipertrigliceridemia Colesterol tem maior concentração na bile - Colestase reduz excreção biliar de colesterol pelos hepatócitos - FA e GGT altos DIABETE MELITO EM CÃES E GATOS - Hipercolesterolemia com hipertrigliceridemia - Baixa concentração de T4 e aumento de glicose no sangue e urina - Hiperlipoproteinemia Múltiplos fatores - Causa diabetes: Animais obesos o lipídeo compete por receptor da insulina Impede que insulina se ligue a receptores celulares e a glicose entre na célula Alta glicose no sangue e baixa na célula Polifagia. A alta concentração de insulina por longo período pode levar a não produção pelo pâncreas. HIPOTIREOIDISMO EM CÃES: - Cerca 75% tem hipercolesterolemia com ou sem hipertrigliceridemia - Atividade diminuída de T4 Participa do metabolismo do colesterol HIPERADRENOCORTICISMO EM CÃES - Cerca 90% tem hipercolesterolemia com ou sem hipertrigliceridemia - Associado ao diabete melito ou a hepatopatia induzida por esteroide. ERITROGRAMA: Coloração plasmática: - Plasma amarelado (icterícia) É mais comum em doenças hepáticas, pois a bilirrubina que passou pelo fígado (conjugada) tem maior afinidade por mucosas e esclera, deixando-as amareladas. A icterícia pré- hepática demora mais para deixar mucosas amareladas e tem maior afinidade por tecido adiposo. Tamanho da hemácia( VGM): - Anisocitose Células de diferentes tamanhos. Ex: hemácias jovens + maduras - Macrocitose Predomínio de eritrócitos grandes para a espécie ( VGM alto). Pode estar associado ao aumento exagerado de células jovens circulantes, ao hipotireoidismo e a deficiência de B12, ácido fólico, niacina, cobalto, pois estas vitaminas são essenciais para determinação da forma, tamanho e estrutura da hemácia. Raça akita tem hemácias maiores. - Microcitose ou esferocitose Predomínio de eritrócitos pequenos. Pode ocorrer por deficiência de ferro, parasitismo, perda de Hb sem reposição, doença infeciosa crônica, nefrite com uremia e anemia hemolítica auto imune e transfusão incompatível. Há alteração da forma também, pois perde a biconcavidade. Coloração (CHCM): - Refere-se a concentração de hemoglobina na hemácia : - Hipercromia Reticulocitose, esferocitose, artefatos, plasma lipêmico e inclusões. - Hipocromia Ocorre devido a deficiência de ferro ou idade. - Anemia microcítica hipocrômica Perda aguda de sangue ou anemia hemolítica aguda. - Normocítica- normocrômica Hemorragias sem resposta medular ANEMIAS: Pode ser: - Regenerativas Tem resposta medular - Arregenerativas Não há resposta medular. LEUCOGRAMA: Demarginação Passa do reservatório para o sangue Diapedese Passa do sangue para tecidos CORTICÓIDES: - A resposta dos leucócitos é classicamente caracterizada pela neutrofilia, linfopenia, monocitose e eosinopenia - Neutrofilia Os corticoides estimulam a demarginação de neutrófilos para a circulação e bloqueia a diapedese para os tecidos, fazendo com que haja neutrofilia. - Monocitose Demarginação - Eosinopenia Inibição da liberação de eosinofilos pela medula óssea. - Linfopenia O glicocorticoide inibe a produção de linfócitos. NEUTRÓFILOS: - Reserva de neutrófilos na medula óssea e no reservatório marginal - Primeiro mecanismo de defesa contra o Ag. Aumenta, geralmente, em respostas recentes, agudas. Neutrofilia: Pode ser fisiológica em casos de exercício ou estresse, hipóxia, glicocorticoides endógenos ou exógenos, inflamação recente, inflamação aguda intensa ou estabelecida. Pode ser fisiológica no recém- nascido, durante o parto, após vômitos repetidos, exercício extenuante, convulsões, taquicardia paroxística. Neutropenia: Infecção bacteriana maciça (sequestro -diapedese intensa), diminuição na produção (hipoesplenismo), (sequestro -diapedese intensa), estímulos inadequados e hipoplasia medular. Neutrófilos hipersegmentados Neutrófilos velhos que estão “acorrentados” na circulação. Pode ser por estresse, hiperadrenocorticismo, bloqueio por cortisol ou adm prolongada de corticoides (bloqueia diapedese). - Neutrófilos tóxicos Aparecem em casos de toxemia grave, sepse, inflamações muito agudas. Nesse caso, o prognóstico é ruim. - Bastonetes e metamielócitos São células jovens, precursoras de neutrófilos e indicam que há resposta medular. Só há metamielócitos se tiver bastonetes. LINFÓCITOS: Linfopenia: - Excesso de corticoides: Endógeno: estresse, doença debilitante, hiperadrenocorticismo, cirurgia, choque, trauma, exposição ao frio e calor. Exógeno: corticoideterapia - Infecções virais agudas: cinomose, panlecopenia felina, hepatite infecciosa canina, enterite por coronavirus - Linfopoese reduzida: corticoterapia prolongada, imunodeficiência congênita, CID - Perda de linfócitos: enteropatia com perdas. - Dor intensa Libera cortisol Linfocitose: Pode ser Fisiológica em gatos por liberação de epinefrina (exercício, ansiedade) ou temporária pós vacinal. Pode ser patológica, como na doença auto-imune, linfossarcoma, Leucemia viral bovina e hipoadrenocorticismo.- Linfócito reativo Sofreu sensibilização, ou seja, indica que houve resposta imune. Pode ocorrer após infecção ou vacina. - Linfócitos atípicos Não está em sua morfologia normal e podem ocorrer, por exemplo, em casos de linfoma, - Plasmócitos São linfócitos atípicos e não devem estar circulantes. Associados a respostas muito intensas. - Erlichia Canis Os corpúsculos de inclusão são observados, principalmente, em linfócitos. Eosinófilos: - Associados a quadros alérgicos, atopia, reações de hipersensibilidade tipo 3 e parasitismo. Eosinopenia: Excesso de corticosteroides endógenos ( hiperadrenocorticismo, Inflamação com estresse ou dor) ou exógenos (corticoterapia). Eosinofilia: Reações de hipersensibilidade (parasitismo, reações de hipersensibilidade imediata), doenças eosinofílicas específicas (Enterocolite eosinofílica, granuloma,eosinofílico (gato), pneumonia eosinofílica (cão e gato), leucemia eosinofílica (rara)), Carcinoma, Linfossarcoma, Doença mieloproliferativa em gatos e hipoadrenocorticismo. São comum em doenças de pele, alérgicas e infestações parasitárias. Monócitos - Correspondem aos maiores leucócitos do sangue circulante. Apresentam ação fagocitária. São capazes de atravessar a parede dos capilares e penetrar no conjuntivo, fenômeno conhecido como diapedese. - Fagocitam corpos maiores como hemácias, coleções de bactérias, babesia, abcessos, necrose tecidual e neoplasias. - Monocitose Inflamação e necrose tecidual, aumento glicocorticóides (cão), Supuração, distúrbios granulomatosos, leucemia monocítica (rara). CLASSIFICAÇÃO DE SCHILLING: -Produção de neutrófilos: Mielócito Metamielócito Bastonetes Neutrófilos segmentados Hipersegmentado (pode eventualmente aparecer). - Sempre que houver aumento de metamielócito e mielócito, deve haver aumento de bastonetes, pois essas duas células são precursoras dos bastonetes e só devem ser encontradas na medula óssea. - O que mais conta é o valor absoluto do que o percentual. - Desvio à Esquerda: - Os bovinos têm baixo de estoque de leucócitos na medula óssea, logo, pode haver desvio à esquerda nas primeiras 72 horas após o estímulo. - Ocorre quando há aumento de células jovens e indica reação inflamatória intensa, geralmente aguda. Em equinos, quando há desvio leve, ele já corre risco de morte. Em um bovino, um desvio degenerativo pode ser o início da doença, pois apresentam menos estoque de células. Inflamação aguda Leucocitose, neutrofilia, podendo ter desvio à esquerda. Se for muito intensa, a diapedese é bem maior que a produção, havendo leucopenia, neutropenia e desvio à esquerda. Inflamação crônica Leucocitose, neutrofilia, podendo ter adaptação de medula, logo, geralmente, não exibe desvio à esquerda. Pode ser classificado como: Leve Quando há apenas aumento de bastonetes Moderado Quando há aumento de bastonetes e metamielócitos. Acentuado Quando há aumento de mielócitos, bastonetes e metamielócitos. - O desvio ainda pode ser: Regenerativo Quando a soma das células imaturas é menor que a soma dos segmentados, ou seja, há mais neutrófilos maduros do que jovens. Arregenerativo Quando a soma das células imaturas é maior que a soma dos segmentados, ou seja, há mais neutrófilos jovens do que maduros. Indica exaustão de medula óssea. Desvio à Direita: - Ocorre quando há aumento de neutrófilos segmentados e pode estar associado a doenças degenerativas, coleta há mais de 24 h e por bloqueio de diapedese (corticódes). DISTURBIOS PROTEICOS: Proteínas da Inflamação: Inflamação Reduz albumina e aumenta globulinas e fibrinogênio Proteínas de resposta tardia Ocorre cerca de 1-3 semanas e são observadas igG, IgM, IgA, IgE e proteínas do complemento (C3) Proteína total: - A hemólise, icterícia e lipemia dificultam a visualização. Desidratação: Aumenta mais albumina Inflamação Aguda e Crônica: Aumenta globulina. HIPERPROTEINEMIA: 1- Hemoconcentração A albumina estará mais aumentada que as globulinas. Pode ocorrer por perda de água por diarreia, poliúria, transpiração, respiração, aumento da permeabilidade vascular e por diminuição da ingestão com puliúria. Na diarreia e vômito, as proteínas também são perdidas, logo, esse aumento de proteínas é falso e ocorre apenas pela concentração delas. Ocorre a concentração de albumina, globulinas e fibrinogênio aumentados proporcionalmente. 2- Aumento da síntese proteica Inflamação. Outras doenças como erliquiose e neoplasias de linfócitos B ( Gamopatia monoclonal policlonal) também podem levar ao aumento da síntese proteica. HIPOPROTEINEMIA: 1- Aumento da perda proteica Perda de sangue, nefropatia com perda proteica, enteropatia com perda de proteína, dermatopatia com perda de proteína e perda de plasma por peritonite, pleurite e vasculite. 2- Diminuição da síntese/ aumento do catabolismo Será menor as albuminas. Ocorre na Insuficiência hepática, má absorção ou digestão, estados caquéticos, aplasias. 3- Falha de transferência passiva ( Mãe) 4- Hemodiluição Excesso de administração de fluido IV, distúrbios edematosos (ICC, cirrose, síndrome nefrótica), excesso de secreção de ADH (Síndrome de secreção inadequada de ADH). HIPERABUMINEMIA: - Hemoconcentração Desidratação - Síntese induzida por glicocorticoides (prednisona e metilpredinisolona), pois aumenta a diurese e pode estimular a produção apesar de quebrar proteínas. - Falso aumento Método diferente com mesmo valor de referencia HIPOALBUMINEMIA: Inflamação, Insuficiência hepática, Má absorção e má digestão, Estados caquéticos, Aumento da perda Perdas de sangue, nefropatias, enteropatias ou dematopatias (processo infl. relacionado) com perda proteica, Hemodiluição Excesso de fluido IV, distúrbios edematosos, excesso de ADH. - Filhotes e fêmeas gestantes (último terço) tendem a acumular mais líquido Valor de referencia diferente (menor que em adultos normais). HIPERGLOBULINEMIA: - Concomitante com hiperproteinemia - Hemoconcentração - Inflamação crônica ??? Linfócitos reativos - Neoplasias de linfócitos B As globulinas são derivadas desses linfócitos. A albumina também pode estar aumentada. Considerações: Subtração = PT- albumina (pode haver erros). HIPOGLOBULINEMIA: - Produção diminuída menos hepatócitos. Não são apenas hepatócitos que produzem globulina ( diferente albumina), logo, nem sempre globulina vai diminuir. - Perdas plasmáticas junto com perdas sanguíneas, glomerulares ou intestinais. - OBS: a albumina é uma proteína negativa na inflamação e as globulinas são positivas, porém tardias. PROTÉINAS DE FASE AGUDA POSITIVAS (PFA): - Fibrinogênio; - Produzido por hepatócitos - Mais importantes para grandes, pois respondem com aumento de fibrinogênio à inflamação rapidamente. Nem sempre em pequenos aumenta. - Causas de aumento Hemoconcentração e inflamação. - Causas de diminuição Consumo (CID), síntese diminuída, terapia fibrinolítica ( animais com tendência a trombose) e envenenamentos (estimula cascata de coagulação jararaca e cascavel). - Imunoglobulinas: - Bovinos e equinos Falha na transferência - Após nascimento Ingestão colostro, absorção IgG materna. - Má absorção intestinal ou falha na transferência materna Reduz imunoglobulinas - Causas de falta de Ig Não ingestão de colostro, IgG inadequada no colostro ou falha na absorção. BIOQUÍMICA CLÍNICA: Variáveis do paciente: 1- Exercício O cortisol e a epinefrina pode levar a contração esplênica, levando ao aumento do hematócrito, CK (creatina cinase), AST (aspartato aminotrsanferase) e LD. 2- Estresse A liberação da epinefrina, eleva a glicose sanguínea e número de linfócitos nos gatos. Os glicocorticoides endógenos, podem levar a leucograma de estresse ( leucocitose, neutrofilia, linfopenia e eosinopenia). 3- Dietas O ideal é o jejum de 8-10 horas (amostra lipêmica tem leitura errada). A lipemia aumenta concentraçõesde glicose e lipídeos, colesterol, bilirrubina e hemólise (aumenta AST e LD). A dieta rica em proteína eleva N ureico. 4- Inanição Redução de nitrogênio ureico e albumina sérica. Em equinos, observa-se lipemia (lipólise). 5- Drogas Alguns medicamentos com metabolização hepática influenciam na dosagem enzimática. Corticóides estimulam produção de FA, ALT, nitrogênio ureico e altera leucograma, cefalosporinas aumentam a creatinina (diferente de CK), aspirina diminui glicose e nitrato, etc. Localização celular: CK Avaliação muscular e cardíaca. AST Avaliação hepática e muscular. Tem grande importância para lesões musculares em grandes animais. ALT Avaliação hepática, cardíaca. ALT maior que o dobro de referencia é lesão hepatocelular, com certeza. FAAumenta geralmente quando há estímulo de produção, como na colestase, uso de corticoides ou anticonvulsivantes. Em neoplasias ( > 1500) e enterites também pode aumentar. Geralmente, essas são de membrana. A atividade osteoblástica também estimula produção de FA citoplasmática (animais em crescimento, fratura óssea, final de gestação) GGT Avaliação renal, aumenta na colestase e produção de colostro (aleitamento). ISOERITRÓLISE NEONATAL: - Canina: - A mãe tem Ac no soro ou no colostro que reage com o Ag de membrana da hemácia do filhote. As mães são A- com machos A+ e filhote A+. A eritrólise ocorre após a primeira mamada. A absorção do colostro ocorre nas primeiras 36 horas. Não ocorre na primeira cria. Primíparas não tem problema. - Sinais: Anemia aguda, hemoglobinúria (prognóstico desfavorável), fraqueza, incapaz de mamar, bilirrubina marcante, esplenomegalia, alterações degenerativas de fígado e rins e óbito. AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO HEPÁTICA: Alterações de hemograma na doença hepática: Eritrograma: DH Aguda anemia regenerativa, (13 a 19%) + PPT DH Crônica anemia arregenerativa, acantócitos. TESTES DE ENZIMAS SÉRICAS: ALT- Alanina amino transferase: - Boa para pequenos e não dosado em grandes animais - É considerado lesão hepática quando aumenta cerca de 2x o limite superior da espécie. Vários outros fatores podem aumentar a ALT. AST- Aspartato amino transferase: - Boa para grandes, porém para pequenos também pode-se dosar. - Aumenta em lesões hepáticas e musculares - AST + ALT Lesão hepática - AST + CK Geralmente lesão muscular. - AST+ ALT+ CK Alteração hepática e muscular FA- Fosfatase alcalina: - Aumenta a sua produção em casos de corticoides, doenças ósseas (reparação óssea), fim de gestação, anticonvulsivantes e colestase. Nos cães, o complexo colangite-colangiohepatite provoca aumento de FA. - Vantagem: Altamente sensível, ou seja, aumenta rapidamente. - Desvantagem: Pouco específico, pois aumenta rapidamente em muitos fatores. GGT- Gama glutamiltransferase: - Produção e liberação hepatobiliar - Pode haver GGT urinário em início de lesões renais. - Vantagem: Altamente específico, ou seja, se aumentar é colestase ou está relacionado a produção de colostro (aleitamento ou fim de gestação) - Desvantagem: Pouco sensível, ou seja, nem sempre aumenta. Colestase: ALT Aumenta pouco nos primeiros dias por aumento de permeabilidade em cães e gatos. Em grandes animais não. AST Aumento semelhante ao ALT FA Aumenta e atinge seu pico cerca do 8º dia. GGT É semelhante ao GGT, mas o aumento é menor. PT- Albumina e globulina: - Pode reduzir albumina por perdas, deficiência nutricional e problemas hepáticos e renais ( perda na urina). Pode aumentar albumina em casos de desidratação. Uréia: Pode reduzir em falências hepáticas e anomalias congênitas por deficiência de produção. CONCLUSÃO: ALT, AST e SD Avaliam integridade hepatócitos. Quando aumentadas, geralmente há destruição de hepatócitos. FA e GGT Avaliam integridade sistema biliar, ou seja, se há colestase ou não. Tomar cuidado por outros fatores também podem influenciar o aumento dessas enzimas. AVALIAÇÃO PANCREÁTICA Pancreatite aguda: - Ocorre quando as enzimas são ativadas ainda nos ácinos, causando digestão do estroma pancreático. Os sinais são dor intensa, vômitos frequentes, edema, necrose pancreática e icterícia nos casos mais graves e silorréia. As causas são multifatoriais e podem estar associados a dieta errada, obesidade, apatia, anorexia, isquemia tecidual, refluxo biliar, traumas abdominais, hipercalcemia, hiperparatireoidismo, cálculos hiperlipêmicos obstrutivas e agentes infecciosos. A patogênese é a liberação de enzimas ativadas no estroma pancreático. Pode causar lesões hepáticas e duodenais. - A ALT pode estar alterada por lesão hepática secundária a pancreatite. - Exames anormais + emese aguda e repetitiva Avaliar pâncreas. - Hepático Pode ficar normal 7-10 dias após resolver a pancreatite. InsuficiÊncia pancreática (IPE): - Insuficiencia funcional do pâncreas Pancretite crônica - Sinais Perda de peso, polifagia e esteatorréia (fezes gordurosas), fezes volumosas, fétidas, mal digeridas e com brilho por má digestão, desnutrição. Dependendo da dimensão afetada, pode afetar função endócrina, resultando em diabete. - Diarréia refratária ao tratamento. Provas para avaliação: Prova da gelatina Avalia presença de tripsina nas fezes. Um animal positivo, tem tripsina, então é sadio. O animal doente é negativo. - Teste de absorção – má digestão/má absorção Avalia a lipase. Os animais controle e doente ficam em jejum e depois administra-se 1ml/kg de óleo de milho. Coleta-se sangue imediatamente após o jejum e a cada uma hora após administração de óleo. O plasma após jejum dos dois tem soro límpido. Uma hora após a administração, o soro do animal normal fica turvo, devido absorção de lipídeos e o do doente continua límpido, pois ele não absorve lipídeos. Para saber se o problema é de absorção ou pancreático, administra-se óleo + enzimas. O animal com problema pancreático irá absorver e o com problema de absorção não. Pâncreas endócrino: - Produz insulina, glucagon - Permite o equilíbrio do metabolismo de glicose orgânica. Na falta de insulina, reduz-se a glicose intracelular, o organismo entende que há falta de glicose e tenta compensar com a produção de glicose através de vias alternativas( glicogenólise, lipólise, gliconeogênese). A lipólise libera subprodutos circulantes como cetonas como AGL, cetonas, triglicerídeos, fazendo com que o pH sanguíneo reduza e leve a acidose metabólica e ocorre lesão de túbulos renais. Sinais: Poliúria e polidpsia, polifagia e Perda de peso A lipólise intensa leva ao emagrecimento progressivo. Obesos A gordura compete com insulina pelos receptores celulares, fazendo com que haja redução de glicose celular e aumento da insulina circulante, bloqueando sua produção por feedback. Essa é diabete tipo II, e em alguns casos podem ainda ser revertida com dieta ou evoluir para diabete tipo I. - Após 30 min de alimentação, a glicosúria é normal. Diabetes Melitus: Tipo I Deficiência de secreção de insulina. Pode estar relacionado a genética, gestação, pancreatite, obesidade e medicamentos (glicocorticoides). Tipo II Ocorre redução dos receptores periféricos. Animais mais velhos, obesos. Sinais: Poliúria, polidpsia, perda de peso (fazer avaliação renal), hiperglicemia, glicosúria, cetonemia (aumento de corpos cetônicos no sangue), cetonúria e cetoacidose sistêmica (vômitos, anorexia, depressão e fraqueza). Diagnóstico: Urinálise (glicosúria com cetonúria). - Glicose sérica aumentada após 12h de jejum, aumenta de colesterol, plasma lipêmico e glicosúria. ICTERÍCIA: Pré- hepática Acompanhado de hemólise, hematócrito baixo (anemia regenerativa), com bilirrubina total aumentada, direta ( conjugada) normal ou pouco aumentada e indireta (não conjugada) muito aumentada. Não há bilirrubinúria, e ALT e AST sem alterações. Hepática O hematócrito pode estar baixo, podendoter anemia arregenerativa (eritropoetinogênio). A BT e BD vão estar muito aumentadas e a BI ( não conjugada) vai estar pouco aumentada. Haverá alta bilirrubinúria, com aumento de ALT e AST maior que o dobro, FA e GGT pouco aumentados. Pós- hepática Hematócrito normal, BT muito aumentado, BD aumentado e BI POUCO aumentado. Alta bilirrubinúria, AST e ALT normal aumentado, FA e GGT muito aumentados. Leptospirose Tem os 3 tipos de icterícia. DISCUSSÃO DE CASOS: CASO 1: Potro, 6 horas, esforço para respirar, inchaço no abdomem, incapacidade de ficar em pé, rx com broncogramas aéreos e infiltrados intersticiais difusos compatíveis com uma pneumonia bacteriana. - Sem anemia descarta isoeritrolise - Neutrofilo estriado Bastonete - Leucocitose por neutrofilia com desvio à esquerda leve regenerativo ( bastonete menor que neutrófilo) , linfopenia, monocitose absoluta, eosinopenia Estresse, dor, porém o desvio indica processo inflamatório agudo. Desvio leve em equino sempre é desfavorável. Pode estar associado à pneumonia bacteriana. - Hipoproteinemia Falha de transferência colostral. - Hiperfibrinogemia Em grandes animais esta associado a processo inflamatório agudo. - Aumento de uréia e creatinina normal azotemia pré-renal - Gasometria pH normal, acúmulo de ácido carbônico (acidose respiratória) Pneumonia, Hco3 normal. - Abominocentese Densidade normal, proteína baixa, eritrócito aumentado, muitos neutrófilos e poucos macrófagos ( pode ter peritonite), creatinina aumentada em relação ao soro ( ruptura de bexiga). Diagnóstico Pneumonia associado a ruptura de bexiga ou ruptura de bexiga , cuja ascite dificultou a respiração. CASO CLÍNICO 2: - Cão, 11 anos , letargia, inapetência, vômito, fezes escassas e amolecidas, fraqueza, perda de peso, dor abdominal, ascite, escurecimento de pelo, desidratação suave. - Anemia normocítica hipercrômica lipêmico, erro de laboratório ou corpúsculos de inclusão. - Resposta leucemóide ( leucótico . 50.000 neoplasia ou rep. infl. muito aguda). Leucocitose por neutrofilia com desvio a esquerda acentuado regenerativo, linfocitose absoluta , monocitose e eosinopenia, neutrófilos tóxicos ( prognóstico desfavorável). - Linfócitos grandes e imaturos Linfossarcoma - Sangue nas fezes - AST aumentado, FA aumentado ( aumenta em metástase), GGT normal ( não há colestase), aumento de bilirrubina não conjugada - Aumento de proteínas totais Redução de albumina e aumento de globulina Processo inflamatório agudo. Pode levar a ascite - Aumento de uréia e creatinina azotemia pré-renal ( desidratação) - Redução de CO2 - Fluido abdominal aparência vermelha, densidade normal, alta proteína, muito alto de eritrócito e leucócito. Exsudato hemorrágico e inflamatório. Infecção séptica Ruptura intestinal. - Gamopatia monoclonal Diagnóstico Ruptura intestinal secundária a linfossarcoma com peritonite séptica. CASO CLÍNICO 3: Bovino, com sinal de anorexia, quebra da produção leiteira, magreza, icterícia e atonia ruminal. Eritrograma normal, leucograma com neutrofilia absoluta e linfopenia absoluta. PP aumentadas, fibrinogênio com 900 mg ( 200-500). Bioquímica com AST aumentada mais que o dobro (não pede ALT), FA baixo e GGT pouco aumentado (lactação). BT aumentada, BD normal, BI (não conjugada) muito aumentada. PT aumentada, com aumento maior de globulina e pouco de albumina. Urinálise : Não há bilirrubinúria. Diagnóstico: Icterícia hepática AST com aumento 2x, aumento de BI. Intoxicação, lipidose hepática, necrose hepática, etc. PT aumentada, com aumento maior de globulina Processo inflamatório estabelecido. Não pode ser pré- hepática pela ausência de anemia. Não é pós A BD deveria ser maior o BI, com aumento significativo de Fa e GGT(mais confiável). CASO CLÍNICO 4: Cão labrador, 12 anos, perda de apetite, urina escura, letargia, mucosas amareladas, anorexia, vesícula distendida no US com canais biliares intra-hepáticos proeminentes. Eritrograma: sem anemia, acantócitos (indica bilirrubina). Prognóstico favorável Leucograma: neutrofilia com desvio a esquerdo leve regenerativo, linfopenia, eosinopenia. Resposta inflamatória aguda. Cão e gato nem sempre aumenta fibrinogênio. Prognóstico favorável. Bioquímico: Aumento x2 de ALT, com certeza tem icterícia hepática, AST aumentou pouco (menor significância pra cão), FA aumentado (icterícia pós-hepática) Bilirrubibúria: +++ Geralmente é BD. Diagnóstico: Icterícia pré e pós hepática por tumor pancreático com metástase (livro). CASO CLÍNICO 5: Cão, fêmea, 3 anos, diarreia com frequência elevada, perda de peso por 3 meses, polifagia, fezes moles a líquidas, magreza. Eritrograma : Hemácia pouco baixa e reticulócitos. Anemia leve normocítica normocrômica regenerativa, Leucograma: Neutrofilia relativa com desvio à esquerda moderado regenerativo, eosinopenia. Resposta inflamatória aguda (desvio moderado). Plaquetas: Aumentada (diarreia, pancreatite, etc)???? Hipoproteinemia : Diarréia, com hipoalbuminemia (falta de ingestão, diarreia) e redução da globulina (diarreia intensa) Bioquímico: Normal Insuficiencia pancreática (suspeita) : Fazer prova da gelatina, da lipase e principalmente dosar amilase. Amilase e lipase sérica normal (não é pancreatite. A tendência é diminuir, porém essas enzimas não são produzidas somente pelo pâncreas. O melhor é dosar tripsina), tripsina baixa (insuficiência pancreática). Se fizesse teste da gelatina ela seria negativa (fica dura). Fazer a prova de lipase para verificar se é má absorção ou insuficiência na produção. O folato é produzido pelo intestino e se estiverem normais no sangue, é porque a absorção está normal. Porém, se tiver aumentada significa enterite bacteriana, o que agrava a diarreia.
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