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AULAS PARA A 1 AVALIAÇÃO Desenho arquitetônico e construção civil

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CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Professor: Demetrius Cesar
E-mail: demetriuscesar@gmail.com
metriusarquitetura@blogspot.com
DESENHO ARQUITETÔNICO E 
NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL
AULA 01 – Introdução e evolução 
Introdução
Início
•Durante o primeiro período na Terra, o homem
viveu coletando o seu alimento e procurando um
abrigo no ambiente natural.
•O seu abrigo eram cavernas ou espécies de
choupanas feitas de galhos e coberta de folhas.
•Os homens se deslocavam constantemente em
busca de alimentos, permanecendo no local até que
estes se esgotassem.
Introdução
•As alterações climáticas que aconteceram no
planeta criaram condições para o cultivo agrícola.
• Inicia-se a domesticação dos animais.
•O homem passa a se fixar no local, deixando de ser
nômade para ser agricultor.
• Os abrigos passam a ser estabelecimentos estáveis
criados pelo homem, o que fez surgir as primeiras
aldeias próximas de grandes rios.
Introdução
• Abrigo no ambiente natural - cavernas
Introdução
• Primeiras aldeias
Introdução
•A comunicação no início da civilização era feita
através de grafismos e desenhos realizados
principalmente no interior das cavernas, conhecido
como pinturas rupestres.
• Com o passar dos anos, as técnicas de desenho
foram evoluindo e formaram dois grupos:
• desenho artístico: exprime as ideias e sensações,
estimulando a imaginação do espectador;
• desenho técnico: que tem por finalidade,
representar os objetos através da forma e
dimensões próximas da realidade.
Introdução
• Desenho artístico
Introdução
• Desenho técnico
Início Do Desenho Técnico
• O desenho começou a ser utilizado como meio de
representação do projeto arquitetônico a partir do
período do Renascimento.
• No entanto, a representação era feita de maneira
livre e sem nenhuma normatização.
• Com a Revolução Industrial, os projetos das
máquinas passaram a demandar maior rigor e
precisão, o que criou a necessidade de estabelecer
um meio comum para se comunicar.
Início Do Desenho Técnico
• Desta forma, instituíram-se a partir do século XIX
as primeiras normas técnicas de representação
gráfica de projetos, as quais incorporavam os
estudos feitos durante o período de
desenvolvimento da geometria descritiva.
• Por esse motivo, o desenho técnico (e portanto o
desenho de arquitetura) tornou-se um recurso
tecnológico imprescindível para o desenvolvimento
econômico e industrial.
• A representação gráfica do desenho em si
corresponde a um conjunto de normas
internacionais (sob a supervisão da ISO). Porém
cada país costuma possuir suas próprias versões
da normas, adaptadas por diversos motivos.
No Brasil, as normas são editadas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sendo as
seguintes as principais:
• NBR 6492 – Representação de projetos de
arquitetura
•NBR 10067 – Princípios gerais de representação
de desenho técnico
NORMATIZAÇÃO
Desenho Técnico Arquitetônico
• O desenho técnico arquitetônico é a principal forma
de comunicação.
• O desenho é utilizado para representar um móvel,
imóvel ou até mesmo uma cidade em escala menor
e de forma proporcional a escala real. Atualmente o
uso de ferramentas de CAD (Computed Aided Design
– desenho auxiliado por computador) tornou
obsoleto o uso de pranchetas e salas de desenhos.
• Um dos programas mais conhecidos é o AutoCAD,
criado pela empresa Autodesk, que foi bastante
difundido no mercado.
Desenho Técnico Arquitetônico
• Quando se elabora um projeto arquitetônico estará
sendo criado um documento, um conjunto de
registros gráficos.
• Desenhos produzidos por arquitetos ou outros
profissionais da área, que contém informações
técnicas referentes a uma obra arquitetônica.
Seguem normas de linguagem representadas por
círculos, retas, curvas e retângulos e outros diversos
elementos que neles aparecem.
• Dessa forma, podem ser perfeitamente lidos por
outros profissionais envolvidos na área da
construção civil.
Instrumentos e materiais de desenho 
• O desenho de arquitetura é a forma que o arquiteto
encontra para representar uma edificação, antes de
se tornar real. E é, entre outras coisas, um dos
primeiros conhecimentos que o futuro arquiteto
deve adquirir para transmitir adequadamente sua
mensagem de arquitetura.
• Os instrumentos e materiais utilizados no desenho
são equipamentos que auxiliam na precisão, pois
sua representação deve ser proporcional ao
tamanho real do objeto final, no caso, a edificação.
Instrumentos e materiais de desenho 
• Entre os instrumentos utilizados temos:
01- Mesa de desenho com tampo de madeira regulável
revestida com plástico e luz da esquerda para a
direita.
02- Régua "T" com cabeçote fixo e móvel ou régua
paralela.
03- Esquadros de acrílico, 30° e 45°.
Instrumentos e materiais de desenho 
04- Régua de escala triangular.(escalímetro)
05- Lapiseiras e Lápis em diversas espessuras com 
grafites H-HB-F-B-2B.
06- Canetas de nanquim com pontas em diversas 
espessuras.
07- Borracha para grafite, caneta borracha
08- Gabarito 
09- Normógrafo para letreiros-tipo Leroy.
Instrumentos e materiais de desenho 
Instrumentos e materiais de desenho 
10- Curva francesa, usado para curvas de raio variável.
11- Transferidor utilizado para medir um ângulo 
traçado em um papel.
12- Compasso.
13- Papel opaco- sulfite, canson, e outros.
14- Papel transparente - manteiga, vegetal e poliéster.
15- Fita adesiva 
Instrumentos e materiais de desenho
• Conforme dito anteriormente, diante da larga
utilização dos softwares para a realização de
desenho técnico arquitetônico a maioria desses
instrumentos citados foram inutilizados.
• No entanto, o papel sulfite é o único material que
ainda persiste na apresentação do desenho técnico.
• O escalímetro ou régua triangular, é o único
instrumento que ainda é utilizado. Atualmente não
como elemento para a produção do desenho e sim
para a leitura de suas dimensões através da escala.
• As normas tem a finalidade de uniformizar os
diversos elementos do desenho técnicos de modo a
facilitar a execução (uso), a consulta (leitura) e a
classificação do projeto.
• No Brasil, as normas que regem o desenho
técnico são editadas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT.
•A Norma Brasileira de Desenho Técnico é a NBR
5984 - Norma Geral de Desenho Técnico (antiga NB
8 R), que trata de assuntos como: Legendas,
convenções de traços, sistema de representação,
cotas, escalas.
Normas de desenho técnico
• Cada país costuma apresentar as próprias versões
das normas, adaptadas por diversos motivos.
•Vale salientar que, é recomendado adequar o
projeto as normas da ABNT ao apresentá-los para
fins de execução de obras ou em situações oficiais
(como quando os profissionais enviam seus
projetos à aprovação em prefeituras).
Normas de desenho técnico
• Durante o processo de elaboração e evolução do
projeto, por exemplo, normalmente os arquitetos
utilizam os métodos de desenho próprios
apropriados às suas necessidades momentâneas, os
quais eventualmente se afastam das determinações
das normas.
•Esta liberdade se dá pela necessidade de elaborar
desenhos que exijam uma facilidade de leitura
maior por parte de leigos ou para se adequarem a
diferentes publicações, por exemplo.
Normas de desenho técnico
• Mesmo independente das normas, o desenho
deve apresentar certas condições:
 estar bem paginado, dentro de pranchas
padronizadas com margens e carimbo/ legendas
com as informações necessárias.
 deve estar limpo e sem rasuras,
conter traços homogêneos, com espessuras
diferenciadas que identifiquem e facilitem a
compreensão dos elementos desenhados,
Normas de desenho técnico
Sempre que possível, deve seguir uma norma de
desenho estabelecida (NBR 6492 – Representação
de Projetos de Arquitetura).
 apresentar textos com caracteres claros que não
gerem dúvidas ou dupla interpretação, bem como
dimensões e demais indicações que permitam a
boa leitura e perfeita execução da obra. norma de
desenho estabelecida (NBR 6492 – Representação
de Projetosde Arquitetura).
Normas de desenho técnico
•A base para a maior parte do desenho
arquitetônico é a linha, cuja essência é a
continuidade.
• Destacar linhas, traços, são detalhes que fazem a
diferença em um projeto ou desenho.
• Em um desenho constituído somente de linhas, a
informação arquitetônica transmitida (espaço
volumétrico, definição dos elementos planos,
sólidos e vazios, profundidade) depende
primordialmente das diferenças no peso visual dos
tipos de linhas usados.
Normas de desenho técnico - linhas
Normas de desenho técnico - linhas
• Entre os diversos tipos de linha temos:
Linhas complementares - Usada basicamente para
registrar elementos complementares do desenho,
como linhas de cota, setas, linhas indicativas, linhas
de projeção, etc.
Linha fina - Usada para representar os elementos
em vista.
Normas de desenho técnico - linhas
Linha média - Usada para representar os elementos
que se encontram imediatamente à frente da linha
de corte.
Linha grossa - Usada para representar elementos
especiais, como as linhas indicativas de corte
(eventualmente é usada para representar também
elementos em corte, como a pena anterior).
Normas de desenho técnico - linhas
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Linha_de_corte&action=edit&redlink=1
•LINHAS DE COTAS:
As dimensões dos ambientes de uma edificação são
representadas pelas linhas de cotas que servem
para indicar a distância entre dois pontos.
As cotas devem ser indicadas em metro (m), para as
dimensões iguais e superiores a 1 m e em
milímetros (mm) devem ser indicados os projetos
de ambientação.
Normas de desenho técnico - cotas
•Na figura abaixo seguem alguns exemplos de
representação das linhas de cotas.
Normas de desenho técnico - cotas
CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Professor: Demetrius Cesar
E-mail: demetriuscesar@gmail.com
metriusarquitetura@blogspot.com
DESENHO ARQUITETÔNICO E 
NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL
AULA 02 – Formatação e topografia
• Os formatos de papel utilizados para desenho
arquitetônico são os da série A, conforme a NBR
10068.
• Os formatos da série A seguem a dimensões em
milímetros.
Formatação do papel
• O formato A0 é o tamanho máximo e A4 o mínimo
para evitar problemas de manuseio e
arquivamento.
Formatação do papel
• É importante observar os seguintes itens:
a) posição e dimensão da legenda;
b) margem e quadro;
c) marcas de centro;
d) escala métrica de referência;
e) sistema de referência por malhas;
f) marcas de corte.
Formatação do papel
• As cópias dos projetos podem ser arquivadas
dobradas, ocupando menor espaço e sendo mais
fácil seu manejo. O formato final deve ser o A4,
para arquivamento.
Formatação do papel
Formatação do papel
• As folhas de desenhos podem ser utilizadas tanto
na posição horizontal como na vertical e na menor
forma possível, desde que não comprometa a sua
interpretação.
Formatação do papel
•O carimbo é utilizado para uniformizar as
informações que acompanham os desenhos, a
legenda ou identificação, chamados
frequentemente de carimbo ou selo.
• Tem o uso recomendado junto à margem, no
canto inferior direito, para garantir a visibilidade
dos dados do projeto quando os desenhos são
arquivados.
Carimbo
Carimbo
•O carimbo deve possuir as seguintes informações
principais, ficando, no entanto, a critério do
escritório, o acréscimo ou a supressão de outros
dados:
a) Nome do escritório, companhia, etc.;
b) Título do projeto;
c) Nome do arquiteto ou engenheiro; 
d) Nome do desenhista e data;
e) Escalas;
Carimbo
f) Número de folhas e número da folha;
g) Assinatura do responsável técnico pelo projeto e 
execução da obra;
h) Nome e assinatura do cliente;
i) Local para nomenclatura necessária ao 
arquivamento do desenho;
j) Conteúdo da prancha
Carimbo
Convenções
•O uso das representações convencionais utilizadas
em diversos tipos de desenhos técnicos tem o intuito
de simplificar a leitura do projeto.
Convenções
• Atualmente a necessidade de expor o layout visto
na figura anterior, tornou-se um caráter obrigatório
para a aprovação de projeto junto a Prefeitura
Municipal de João Pessoa.
• São esses elementos os responsáveis pelo melhor
entendimento das dimensões (área) dos espaços
projetados.
• O código P1 ou J1 será mais tarde mostrado junto a
todos os outros códigos em uma tabela.
Convenção Esquadria
• Esta convenção é utilizada para dar as
características referente à esquadria, como por
exemplo: Largura, Altura, Bandeirola, Peitoril,
Tipologia, Número de folhas, Material, Quantidade,
Local.
• Para diferenciar as janelas segundo seu tipo, existirá
junto a cada representação uma letra ou um
número e em seguida uma nota (denominado
Quadro de Esquadria).
• Observe as figuras dos slides a seguir.
Convenção Esquadria
• Na figura ao lado
observe que a
esquadria apresenta
suas dimensões na
própria planta baixa.
Convenção Esquadria
• Na figura ao lado observe
que existe a indicação da
esquadria com o auxílio da
convenção do quadro de
esquadria.
Exemplo de Quadro de Esquadria
Régua de escala triangular
• Essas réguas são de sessão triangular e possuem 06
escalas gráficas gravadas em cada face.
• As escalas típicas de arquitetura: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75,
1:100, 1:125. A escala 1:100 corresponde a 1 m = 1 cm
e pode ser usada como uma régua comum (1:1).
• São de extrema importância para o desenhista, pois é
ela que ajudará a manter a escala do projeto, de
acordo com a escala real do objeto projetado.
• Tenhamos como exemplo um projeto que apresenta
uma escala de 1/50. Isto significa que o objeto
desenhado está 50 vezes menor que o seu tamanho
real.
Escalímetro
ESCALA é a relação que
indica a proporção entre
cada medida do desenho e a
sua dimensão real no objeto.
Escalas Recomendadas
• Escala 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10: 
-Detalhamentos em geral;
• Escala 1:20 e 1:25: 
- Ampliações de banheiros, cozinhas detalhes;
• Escala 1:50: É a escala mais indicada e usada para 
desenhos de plantas, cortes e fachadas de projetos 
arquitetônicos; Escala 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10: 
-Detalhamentos em geral;
• Escala 1:20 e 1:25: 
- Ampliações de banheiros, cozinhas detalhes;
Escalas Recomendadas
• Escala 1:50:
- É a escala mais indicada e usada para desenhos de
plantas, cortes e fachadas de projetos
arquitetônicos;
• Escala 1:75: 
- Juntamente com a de 1:25, é utilizada apenas em
desenhos de apresentação que não necessitem ir
para a obra.
• Escala 1:100: 
- Opção para plantas, cortes e fachadas, quando é
inviável o uso de 1:50. São usadas para plantas de
situação e paisagismo e também para desenhos que
não necessitem de muitos detalhes;
Escalas Recomendadas
• Escala 1:200, 1:250, 1:500 e 1:1000:
- Para plantas, cortes e fachadas de grandes
projetos, plantas de situação, localização,
topografia, paisagismo e desenho urbano;
• Escala 1:2000 e 1:5000:
-Levantamentos aerofotogramétricos, projetos de
urbanismo e zoneamento.
• Escala 1:200, 1:250, 1:500 e 1:1000:
- Para plantas, cortes e fachadas de grandes
projetos, plantas de situação, localização,
topografia, paisagismo e desenho urbano;
• Escala 1:2000 e 1:5000:
-Levantamentos aerofotogramétricos, projetos de
urbanismo e zoneamento.
Cotas e Cálculo de Áreas
• Os desenhos de Arquitetura devem apresentar
todas as medidas corretas, sendo representadas
sempre dimensões reais do objeto, independente da
escala em que o desenho está executado.
• São os números que correspondem às medidas.
• As cotas devem ser escritas na posição horizontal,
de modo que sejam lidas com o desenho em posição
normal, colocando-se o leitor do lado direito da
prancha.
Cotas e Cálculo de Áreas
• No desenho arquitetônico, usualmente, utilizam-se
as medidas em centímetro, para dar ênfase em
algum detalhe específico do projeto, utiliza-se a
escala em milímetro para manter a precisão.
• As áreas podem e devem ser dadas em metros.
Cotas e Cálculo de Áreas
• Importante: As cotas prevalecem sobre as medidas
calculadas com base no desenho. Os ângulos serão
medidos em graus,exceto nas cobertas e rampas
que se indicam em porcentagem. As cotas de um
desenho devem ser expressas na mesma unidade.
• Para calcular a área de um cômodo, utiliza-se as
medidas internas, já para calcular a área construída,
por exemplo, utilizam-se as medidas do perímetro
externo.
• Para imóveis que possuam parede para área de
circulação, calcula-se a área pelo eixo da parede.
Terreno e Topografia
• As dimensões corretas do terreno são de extrema
importância para elaboração do projeto
arquitetônico, pois é a partir destas dimensões que
será realizado um estudo do volume edificado com
relação ao terreno e edificações vizinhas, suas
dimensões e desníveis.
Terreno e Topografia
• Além das condições de ordem estética, deve-se
levar em consideração alguns pontos importantes
antes da elaboração do projeto:
1- Localização;
2- Orientação e insolação;
3- Dimensão e forma;
4- Topografia;
5- Valor do terreno;
Terreno e Topografia
6- Edificações vizinhas;
7- Afastamentos, também chamados de recuos, 
exigidos pela prefeitura (uso do solo);
8- Taxa de ocupação (uso do solo);
9- Índice de aproveitamento (uso do solo);
10- Resistência do solo (Projeto de fundação)
Levantamento Topográfico
• O levantamento topográfico é a parte responsável
pela identificação do perímetro, área e desníveis do
terreno e é dividido em duas representações:
- ALTIMÉTRICO: abrange as curvas de nível e alturas
do terreno, o relevo.
- PLANIMÉTRICO: abrange o levantamento do
perímetro e área e marcando a localização de
elementos existentes como riacho, mata ou outros
como postes, ponto de esgoto.
Levantamento Topográfico
- CURVAS DE NÍVEL - São linhas curvas que indicam
as alturas e a inclinação do terreno. As curvas de
níveis devem ser representadas metro a metro em
um levantamento topográfico. Estas curvas são
definidas de acordo com a sinuosidade do terreno:
quanto mais próximas, indicam que o terreno possui
inclinação, quando são mais espaçadas, indicam que
o terreno é pouco inclinado ou até mesmo plano.
Formas do terreno e Topografia
• Habitualmente, as formas mais comuns de terrenos
são as retangulares, variando a topografia. Outras
formas encontradas de terrenos, às vezes
surpreendem bastante na disposição do projeto,
tornando-os interessantes.
• Por motivos de ordem econômica e pela praticidade
na elaboração do projeto, os terrenos retangulares e
planos são mais requisitados. Esta forma permite a
solução horizontal de todos os compartimentos.
Formas do terreno e Topografia
• Já os terrenos acidentados permitem utilizar
diferenças de níveis de piso, cobertas irregulares,
jogo de volumes na fachada, apresentando por
consequência, um projeto arrojado, no entanto,
alguns proprietários, às vezes, preferem nivelar o
terreno, sem aproveitar os desníveis.
Formas do terreno e Topografia
• Quando o terreno apresenta aclive com relação ao
logradouro, o aproveitamento do desnível do
terreno é mais fácil, podendo aproveitar a fachada
com comunicação direta com a rua para cômodos
sociais.
Formas do terreno e Topografia
• Já no caso de terrenos que apresentam declive com
relação ao logradouro, o aproveitamento do
desnível do terreno é mais complicado devido o uso
da bomba de água para escoamento das águas
pluviais.
Formas do terreno e Topografia
• Já no caso de terrenos que apresentam declive com
relação ao logradouro, o aproveitamento do
desnível do terreno é mais complicado devido o uso
da bomba de água para escoamento das águas
pluviais.
CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Professor: Demetrius Cesar
E-mail: demetriuscesar@gmail.com
metriusarquitetura@blogspot.com
DESENHO ARQUITETÔNICO E 
NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL
AULA 03 – Orientação e ventilação
• Não é fácil qualificar se é boa ou má a localização
do terreno com relação a rosa dos ventos. Em
princípio (salvo qualquer influência modificadora
de micro-clima e o entorno), o quadrante para onde
se deve evitar aberturas de iluminação e ventilação
dos compartimentos nobres é o Oeste, pela
insolação excessiva.
• É bom também que se saiba que para a cidade de
João Pessoa/PB, os ventos predominantes vêm do
quadrante sudeste e, em alguns meses do verão,
porém com pouca intensidade, vem do quadrante
nordeste.
Orientação
Orientação
N: norte
NNE: Norte-Nordeste
NE: Nordeste
ENE: Leste-Nordeste
L: Leste
ESE: Leste-Sudeste
SE: Sudeste
SSE: Sul-Sudeste
S: Sul
SSO: Sul-sudoeste
SO: sudoeste
OSO: Oeste-Sudoeste
O: Oeste
ONO: Oeste-Noroeste
NO: Noroeste
NNO: Norte-Noroeste
• O eixo de rotação da terra (movimento da terra
em torno dela mesma) possui uma posição fixa que
está ligeiramente inclinada em 23,5 º em relação ao
eixo de translação da terra (movimento da terra em
torno do sol).
• Isto faz com que, em determinada época do ano, a
luz solar incida com maior intensidade sobre o
hemisfério norte e, na outra parte do ano, incida
com maior intensidade sobre o hemisfério sul.
•A esse acontecimento dá-se o nome de solstício.
Orientação
• Da mesma forma, ocorre que, em determinada
época, a luz solar incide de maneira igual sobre os
dois hemisférios, caracterizando o equinócio.
Orientação
• Desta forma, diz-se que é solstício de verão no
hemisfério sul quando a luz solar incide com maior
intensidade sobre este hemisfério. Ao mesmo
tempo, que é solstício de inverno no hemisfério
norte, por causa da menor incidência de luz solar
neste hemisfério.
• Podemos dizer que o equinócio é um estágio
intermediário entre o solstício de verão e o de
inverno em determinado hemisfério. Ou seja, o
equinócio ocorre quando a incidência maior de luz
solar se dá exatamente sobre a linha do Equador.
Orientação
• Desde o início da história, o homem criou
mecanismos para se orientar no espaço. Durante
muito tempo a orientação era feita pelo sol, pela
lua ou pelas estrelas.
• A orientação pelo sol é uma das maneiras mais
antigas e que ainda hoje pode ser utilizada. Foi
através da observação do “caminho” feito pelo sol
que se estabeleceu os pontos cardeais e por
consequência a rosa dos ventos .
• A rosa dos ventos traz os quatro pontos principais:
Norte, Sul, Leste e Oeste e suas variações.
Orientação
Rosa dos Ventos
•Para a compra de um terreno ou elaborar um
projeto a orientação é muito importante. A
orientação é quem vai direcionar se o terreno
possui posição adequada para o destino e garantir
uma boa distribuição dos ambientes no lote.
Orientação
Bússola
•Apesar de terem surgido
novos meios para a orientação
como a bússola e o GPS, na
ausência dos instrumentos
temos como obter uma noção
pelo sol.
• Esse método de orientação baseia-se no
movimento aparente do sol, assim:
-Com a abertura dos braços apontamos o braço
direito na direção do nascer do sol, ou seja, para a
direção leste ou oriental.
- e lembrando das rosas dos ventos teremos os
demais pontos como a figura a seguir.
Orientação
Orientação
• Com o entendimento deste método e a posição do
sol saberemos também de que direção vem os
ventos predominantes, já que em João Pessoa a
posição é sudeste.
•Vale lembrar que este método é não dispensa a
bússola para que se obtenha precisão. Isto se deve
a inclinação do eixo de rotação da Terra que
permite uma variação da posição do sol em
períodos mais ao norte e outros mais ao sul.
Orientação
• A orientação dos compartimentos depende da
finalidade a que servem.
• Os dormitórios, que são compartimentos de
permanência prolongada no período noturno,
necessitam de boa orientação solar.
• O sol da manhã é sempre mais tolerado que o sol
da tarde.
• Os dormitórios devem preferencialmente estar
voltados para o nascente.
Posicionamento dos ambientes
• Outros fatores podem influir na sua localização.
Pode haver necessidade de situá-los na parte dos
fundos da casa em rua com trânsito intenso ou de
localizá-lo em função de um programa que merece
ser desfrutado.
•O quadrante NE não é de todo desaconselhado
para os dormitórios.
•Para a nossa latitude de clima, o ideal, no entanto,
é o compartimento possuir suas aberturasde
iluminação e ventilação abertas para o cardeal sul.
Posicionamento dos ambientes
• Ambientes em que se manuseia água (cozinhas e
banheiros) tendem, por causa da umidade, a
desenvolver musgos, fungos e outros micro-
organismos indesejáveis.
• A incidência de raios solares, mesmo que seja por
apenas algumas horas por dia, promoverá uma
assepsia do local, eliminando as bactérias que
servem de base para os musgos e fungos.
Posicionamento dos ambientes
• Todo compartimento deve ter, em plano vertical,
ao menos uma abertura para o exterior. Essas
aberturas devem ser dotadas de venezianas ou
dispositivos que permitam a renovação do ar.
• Nos compartimentos destinados a dormitórios
não é indicado o uso de material translúcido, pois é
necessário assegurar nesse compartimento sombra
e ventilação simultaneamente.
Posicionamento dos ambientes
• Dormitório
(local de permanência prolongada noturna):
- A área das aberturas não deverá ser inferior a
1/6 da área do piso.
•Exemplos:
Um quarto de 3,00 x 4,00 possui 12m² de área, por
conseguinte, não poderá ter janelas cuja área seja
menor que 1/6 de 12m², ou seja, 2,00 m².
Área de abertura dos ambientes
• Uma janela de 1,00m de largura por 1,50m de
altura tem uma área de 1,50m² o que é insuficiente
no nosso caso, pois o mínimo é de 2,00m². Duas
janelas resolveriam o caso, pois teríamos a área das
aberturas iguais a 3,00m2.
Área de abertura dos ambientes
• Salas de estar, refeitórios, cozinha, wc, etc.
(locais de permanência diurna)
- A área das aberturas não deverá ser inferior a
1/8 da área do piso.
Observação:
-Essas relações serão de 1/5 e 1/7,
respectivamente, quando os vãos abrirem para
áreas cobertas, alpendres, varandas, se não houver
parede oposta a l,50m do limite da cobertura
dessas áreas.
Área de abertura dos ambientes
Área de abertura dos ambientes
• Essas relações só se aplicam as varandas,
alpendres e marquises, cujas coberturas excedem
1,00 e, desde que não exista parede nas condições
indicadas na figura anterior.
• As janelas devem, se possível, ficar situadas no
centro das paredes, por uma questão de equilíbrio
na composição do interior. Com as janelas altas é
possível conseguir uma melhor iluminação para as
partes mais afastadas da abertura, como mostra a
figura a seguir.
Área de abertura dos ambientes
Área de abertura dos ambientes
• Varandas, árvores, brises-soleis podem melhorar
ou mesmo resolver em casos uma insolação
incômoda . Veja a figura a seguir.
Área de abertura dos ambientes
Área de abertura dos ambientes
• Os compartimentos de permanência transitória
não necessitam de estudos apurados em sua
orientação.
•Podem ser orientados até para o quadrante Norte
e o Oeste, que são de fato os mais inconvenientes
no que diz respeito à insolação das fachadas e
interiores para nossa latitude.
Área de abertura dos ambientes
• Concluímos que o fato mais importante na
orientação é a insolação. Mas a insolação depende
da latitude do lugar, das estações do ano, etc.
•Outros fatores, tais como clima e aeração,
contribuem para a identificação de uma orientação
adequada.
• Uma casa localizada nas proximidades da linha do
Equador, como os estados da região Norte e
Nordeste, vai observar uma trajetória do sol
vertical como a seguinte:
Área de abertura dos ambientes
Área de abertura dos ambientes
• O sol do meio-dia
(2) fica a pique e
não projeta sombra
da casa.
• Já uma casa localizada nas proximidades da linha
do Trópico de Capricórnio, como os estados do
sudeste e sul, vai observar uma trajetória do sol
meio inclinada como a seguinte:
Área de abertura dos ambientes
Área de abertura dos ambientes
• O sol do meio-dia
(2) fica meio de
lado e projeta uma
pequena sombra.
• Observem no vídeo do link a seguir que a posição
de uma casa ou apartamento depende de como se
dá o clima no local.
•Prestem bastante atenção como em Porto Alegre
funciona diferente das cidades do Nordeste.
Área de abertura dos ambientes
VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO
Projeto Residência R&L
VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO
Planta Térreo N
VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO
Planta 1 pavimento N
VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO
Lateral direita
VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO
VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO
VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO
CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Professor: Demetrius Cesar
E-mail: demetriuscesar@gmail.com
metriusarquitetura@blogspot.com
DESENHO ARQUITETÔNICO E 
NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL
AULA 04 – Projeto Arquitetônico
• O projeto arquitetônico de um edifício deve
conter todas as informações necessárias para que
possam ser completamente entendidos,
compreendidos e executados.
•Consistem em desenhos representados
geometricamente das diferentes projeções vistas
ou seções de um edifício ou parte dele.
Projeto Arquitetônico
• O projeto de arquitetura é composto por
informações gráficas, representadas pelos
desenhos técnicos através de plantas, cortes,
elevações (fachadas) e perspectivas e por
informações escritas: memorial descritivo e
especificações técnicas de materiais e sistemas
construtivos.
Projeto Arquitetônico
• Neles, encontram-se as informações sob forma de
desenhos, que são fundamentais para a perfeita
compreensão de um volume criado com suas
compartimentações e aberturas.
• É importante conhecer a linguagem do projeto
arquitetônico, com seus símbolos e convenções.
•Veremos a seguir, as etapas de elaboração de um
projeto, desde a escolha do lote até a aprovação
nos órgãos competentes.
Projeto Arquitetônico
• Escolha do lote ou terreno
É importante levar em consideração a localização,
as edificações vizinhas, a posição em relação ao
Norte, a situação topográfica do lote (feito pelo
topógrafo), os afastamentos e o índice de ocupação
exigidos pela prefeitura (Uso do Solo), a resistência
do solo (Projeto de Fundação).
Projeto Arquitetônico
• Compra do lote 
Verificar a existência de sistema de esgotamento
sanitário e rede elétrica, pois isso costumas alterar
o valor do imóvel em questão. Além disso, verificar
se a documentação do lote está correta e passar
imediatamente a escritura para o nome do
comprador que é a única forma de garantir a
propriedade.
Projeto Arquitetônico
• Contratação do arquiteto
É de fundamental importância a contratação de um
arquiteto, até mesmo antes da negociação do lote,
para auxiliar na escolha e adequação do terreno a
intenção do cliente – se é a construção de um
prédio, casa, comércio ou outros.
• Negociação do projeto
Antes de dar início ao projeto de arquitetura, é
necessária uma conversa detalhada entre o cliente
e o arquiteto. Neste momento, arquiteto solicitará
ao cliente o Uso do Solo, fornecido pela Prefeitura e
o Levantamento Topográfico.
Projeto Arquitetônico
•Estudo preliminar
Visa determinar a viabilidade do programa e do
partido a ser adotado, através de estudos
volumétricos e esquemáticos.
Começa com uma entrevista com o cliente e futuros
usuários da edificação, visando detectar suas
necessidades espaciais e preferências.
Projeto Arquitetônico
Nesta etapa o profissional colherá dados do cliente,
conhecerá suas necessidades e expectativas para a
elaboração do Programa de Necessidades,
captando todas as informações necessárias para
dar início à fase chamada de Estudo Preliminar.
No Programa de Necessidades consta a lista dos
ambientes e a ideia da função de cada um. Sempre
é bom saber quais mobiliários e equipamentos
estarão dispostos. Desta maneira, se proporcionará
espaços adequados para incluir todos os elementos
desejados.
Projeto Arquitetônico
O estudo preliminar compreende também visitas
ao local para a confirmação da orientação, através
de bússola, averiguações de medidas, inserção
urbana, edificações vizinhas, insolação
principalmente quando existem muitas edificações
no entorno.
Um exemplo da necessidade dessas averiguações é
um terreno mesmo sendo frente oeste pode ser
melhor apreciado quando se percebe que a sua
frente encontra-se um edifício com vários
pavimentos que irá servir de barreira para a forte
insolação do oeste.
ProjetoArquitetônico
Também se faz necessária a visita à Prefeitura para
a verificação da legislação vigente, observando
detalhes como áreas mínima dos ambientes,
dimensão mínima das aberturas, distribuições de
aberturas e outras possibilidades por vezes
aceitáveis.
Um exemplo seria: para os sanitários, admite-se
ainda, que a ventilação seja feita através de outro
sanitário, observada a distancia máxima de 2,5Om
(dois metros e cinquenta centímetros), entre o vão
de iluminação e o exterior.
Estes detalhes só podem ser percebidos no código
do município.
Projeto Arquitetônico
Projeto Arquitetônico
• Iniciado com uma entrevista realizada com o
cliente afim de conhecer as necessidades e
expectativas para os ambientes a serem dispostos
na futura edificação, a principio no estudo
preliminar.
•No Programa de Necessidades consta a lista dos
ambientes e a ideia da função de cada um.
• É necessário saber quais mobiliários e
equipamentos estarão dispostos.
Programa de Necessidades
• Com o conhecimento do mobiliário e
equipamentos se projetará espaços adequados
para incluir todos os elementos desejados.
•Vejam os exemplos a seguir.
• No programa de uma residência para uma família
com dois filhos teremos:
-Sala estar e jantar
-Sala tv - opcional
- Cozinha
- pequena, ilha, com/sem mesa
Programa de Necessidades
-Área de serviço
-Dependência
-Com/sem banheiro
-Quarto principal
-Closet – opcional
-Banheiro principal
-Duas cubas, chuveiros, banheira.
-Quartos filhos
- um quarto para cada
-um quarto para os dois
-Suíte ou não
-Outros*
Programa de Necessidades
Observe no vídeo a seguir como o arquiteto
distribui os ambientes solicitados pelos clientes
(programa de necessidades) a partir da análise de
orientação , ventilação e iluminação desejada para
cada espaço.
Esses conceitos já foram vistos nas eaulas
anteriores. Aproveitem!
Projeto Arquitetônico
•Anteprojeto
Solução geral do projeto com a definição clara dos
ambientes e a implantação da edificação no
terreno. É representado através de planta baixa
mobiliada e cotada, cortes esquemáticos, fachada e
volumetria, de acordo com o estudo preliminar
elaborado.
Projeto Arquitetônico
•Projeto legal
É o projeto apresentado para a Prefeitura, para que
seja realizada ela análise do cumprimento das
normas estabelecidas pelas Leis Municipais. Nele
deverão constar a situação, implantação, planta dos
pavimentos e da cobertura, cortes elevações e um
quadro de áreas.
Projeto Arquitetônico
•Projeto legal
Para dar entrada neste projeto junto à Prefeitura
são necessários, além das vias do projeto, alguns
documentos:
- requerimento padrão,
- boletim de classificação,
- ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do
responsável pelo projeto,
- ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do 
responsável pela execução da obra,
- cópia da escritura,
Projeto Arquitetônico
- IPTU em dia,
- Pagamento de uma taxa (DARD – Documento de
Arrecadação de Receitas Diversas),
-Documentos do proprietário.
Estes documentos podem variar de cidade para
cidade, bem como a quantidade de vias do projeto
necessárias para a solicitação da aprovação.
Com o projeto aprovado, tem-se a liberação do
Alvará de Construção, que permite que a obra seja
iniciada.
Projeto Arquitetônico
• Projeto executivo
O Projeto Executivo apresenta, definitivamente, a
arquitetura da edificação, sem que haja
incompatibilidades de medidas e formatos,
resultantes de possíveis novos dados fornecidos
pelos projetos complementares.
Projeto Arquitetônico
• Como projetos complementares temos:
- Projeto de Fundação,
- Projeto de Estrutura,
- Projeto Elétrico,
- Projeto Hidráulica e
- Projeto de Paisagismo.
Somente com o projeto executivo pronto, ou seja,
devidamente compatibilizados com os demais, é
que a obra deve ser iniciada.
Projeto Arquitetônico
• O projeto arquitetônico é representado pelos
seguintes desenhos:
Planta de Situação 
Planta de Locação e Coberta 
 Plantas baixas dos diversos pavimentos 
 Cortes longitudinais e transversais Fachadas
 Quadro de áreas
 Quadro de esquadrias 
 Desenhos de detalhes 
 Outros
Cada desenho que compõe o projeto será melhor 
explicado no decorrer das aulas.
Projeto Arquitetônico
DESENHOS DE UM PROJETO
Projeto Residência R&L
PRANCHAS 01
SITUAÇÃO
PLANTA TÉRREO
Planta Térreo N
PLANTA 1PAVIMENTO
Planta 1 pavimento N
PRANCHA 02
Cortes Transversais e Longitudinais
PRANCHA 03
Fachadas
MAQUETE ELETRÔNICA
MAQUETE ELETRÔNICA
• Planta de Situação
É o desenho que representa os elementos 
necessários para situar o terreno na região que o 
cerca. 
• Conforme NBR 6492/94 devem constar os 
seguintes dados, se disponíveis:
- Curvas de nível existentes e projetadas, além de 
eventual sistema de coordenadas referenciais; -
Indicação do norte; 
-Vias de acesso ao conjunto, arruamento e 
logradouros adjacentes com os respectivos 
equipamentos urbanos; 
Projeto Arquitetônico
Projeto Arquitetônico
- Indicações de áreas a serem edificadas; 
- Denominação dos diversos edifícios ou blocos; 
- Construções existentes demolições ou remoções 
futuras, áreas não edificáveis; 
- Escala; 
-Notas gerais, Desenhos de referencia e legenda.
O ideal é que na planta de situação seja visível 
todas as quadras ao redor do quarteirão onde se 
encontra o lote.
Projeto Arquitetônico
•Além destes dados, devem ser apresentados todos 
os dados que sirvam para definir a posição do lote 
com a maior precisão:
- Número das casas ou dos lotes lindeiros;
- Outros dados que contribuam para a identificação 
da posição do lote.
Projeto Arquitetônico
SITUAÇÃO
Indicação do Norte e escala
SITUAÇÃO
Marcação do lote e vias de acesso
SITUAÇÃO
Número dos lotes e quadras
CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Professor: Demetrius Cesar
E-mail: demetriuscesar@gmail.com
metriusarquitetura@blogspot.com
DESENHO ARQUITETÔNICO E 
NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL
AULA 05 – Plantas
• Planta de Locação e Coberta
Nesta planta, sob o aspecto de locação, devem ser
representados todos os elementos necessários para
localizar a edificação no terreno, definindo a
situação do projeto em relação ao terreno,
incluindo as medidas dos afastamentos.
Na planta de Locação e Coberta devem ser
representados também os elementos necessários
para indicar o tipo de coberta a ser utilizada, seu
material, inclinação, localização e capacidade da
caixa d’água, bem como todas as dimensões
necessárias.
Projeto Arquitetônico
Projeto Arquitetônico
Planta de Locação e Coberta
Projeto Arquitetônico
Planta de Locação e Coberta
• Planta Baixa
É a seção que se obtém fazendo passar um plano
horizontal paralelo ao plano do piso a uma altura
de 1,50m, que venha a cortar as portas, janelas,
paredes, etc., ficando bem assinaladas todas as
particularidades da construção.
Projeto Arquitetônico
Observemos os desenhos seguintes, onde
procuramos representar este plano de seção para
obtermos a planta.
Projeto Arquitetônico
Projeto Arquitetônico
Planta Baixa
Dependendo do tipo da edificação pode-se obter
mais de uma planta baixa no mesmo projeto.
Isso acontece quando o projeto se refere a uma
edificação que apresenta mais de 01 pavimento.
No caso do projeto de uma casa que apresenta 02
pavimentos teremos:
- a planta baixa térreo - relativo ao pavimento
relativo ao nível próximo ao chão.
- a planta baixa 1º pavimento - relativo ao
pavimento acima do térreo.
Projeto Arquitetônico
Projeto Arquitetônico
Exemplo 01
Projeto Arquitetônico
Exemplo 01
Projeto Arquitetônico
Exemplo 02
Projeto Arquitetônico
Exemplo 02
No caso do projeto de um edifício de apartamentos
ou de salas comerciais teremos:
- a planta baixa térreo - relativo ao pavimento
relativo ao nível próximo ao chão e nesse caso
apresenta ambientes e distribuição dos espaços
diferente aos demais. a planta baixa pavimento tipo
- relativo ao pavimento que se repete nos diversos
pavimentos acima do térreo, ou seja, pavimento
que mostra a distribuição dos apartamentos ou
salas.
- Podemos ter aindaa planta do subsolo ou semi-
subsolo onde geralmente estão dispostas as vagas
de estacionamento.
Projeto Arquitetônico
No caso de um edifício residencial de grande porte
ainda teremos a planta do mezanino, localizada
acima do pavimento térreo e onde geralmente
estão disposto o salão de festas e a área de lazer do
condomínio. É comum encontrar em edifícios com
doze ou mais pavimentos.
Pode-se ter também a planta baixa de cobertura,
pavimento localizado acima dos pavimentos tipo e
abaixo da coberta ou telhado.
Nessa planta se encontra apartamentos
diferenciados dos dispostos no pavimentos tipo ou
ainda pode ser a área de lazer .
Projeto Arquitetônico
Projeto Arquitetônico
Exemplo 01 - Térreo
Projeto Arquitetônico
Exemplo 01 – Pavimento Tipo
Projeto Arquitetônico
Exemplo 01 – Locação e Coberta
Projeto Arquitetônico
Exemplo 02 - Térreo
Projeto Arquitetônico
Exemplo 02 – Pavimento tipo
Projeto Arquitetônico
Exemplo 02 - Cobertura
Projeto Arquitetônico
Exemplo 02 - Locação e Coberta
PROJETO - PLANTAS 
PLANTA TÉRREO
Planta Térreo N
PLANTA TÉRREO
Planta Térreo N
PLANTA 1PAVIMENTO
Planta 1 pavimento N
PLANTA 1PAVIMENTO
Planta 1 pavimento N
• Cortes Longitudinais e Trasnversais
São elevações verticais feitas no sentido transversal
e longitudinal dentro da edificação, para medir as
alturas dos elementos arquitetônicos, portas,
telhados, escadas, rampas e outros, devendo ter
sua posição determinada nas plantas baixas.
Projeto Arquitetônico
• Cortes Longitudinais e Trasnversais
Longitudinal:
Corte em que o plano de corte se encontra no
comprimento da edificação.
Transversal:
Corte em que o plano de corte se encontra na
largura da edificação ou seja, corte perpendicular
ao plano longitudinal.
Projeto Arquitetônico
Projeto Arquitetônico
Corte Transversal
• Conforme a NBR 6492/94 os cortes devem conter: 
- Eixos do projeto; 
- Sistema estrutural; 
- Indicação de cotas verticais; 
- Indicação de cotas de nível acabado e em osso; 
- Caracterização dos elementos de projeto: 
Fechamentos externos e internos; - Circulações 
verticais e horizontais; 
- Áreas de instalação técnica e de serviço; 
- Cobertura/telhado e captação de águas pluviais; 
Projeto Arquitetônico
- Forros e demais elementos significativos; 
- Denominação dos diversos compartimentos 
seccionados; 
- Escala; 
- Notas gerais, desenhos de referência e carimbo; 
- Marcação dos cortes transversais nos cortes 
longitudinais e vice-versa. 
Projeto Arquitetônico
Observemos os desenhos seguintes, onde
procuramos representar este plano de seção para
obtermos os cortes.
Projeto Arquitetônico
Projeto Arquitetônico
Planta Baixa Térreo
Exemplo 01
Planta Baixa 1 pavimento
Exemplo 01
Corte AA
Exemplo 01
Corte BB
Exemplo 01

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