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Esclerose Múltipla 1 Esclerose Múltipla CONCEITOS GERAIS é uma doença neurológica não traumática que mais afeta os jovens, é desmielinizante (causa dano a bainha de mielina), inflamatória (cascata inflamatória) e degenerativa (dura por muitos anos e causa muitos danos), afeta a substância branca e cinzenta, é autoimune EPIDEMIOLOGIA mais frequente nos países do hemisfério norte (quanto mais longe do equador mais frequente) é prevalente iniciando entre os 20-35 anos a forma remitente recorrente e a forma progressiva prevalente é acima dos 40 anos acomete mais mulheres do que homens sendo uma proporção de 2:1 IMUNOPATOGENIA predisposição genética associada a fatores ambientais causam desregulação imunitária com perda dos mecanismos de tolerância → cascata de ativação de linfócitos T e B (primeiro ativa os T gerando autoantígenos e a cascata de reações até o dano axonal com a desmielinização) em estágios mais avançados há a formação de folículos terciários na camada da meninge (pia- máter) além do dano dos oligodendrócitos FISIOPATOLOGIA 3 padrões de respostas autoimunes: → mediado por macrófagos - padrão mais inflamatório → mediação por anticorpos com deposição adicional de imunoglobulinas → oligodentropatia distal - morte e degeneração de oligodendrócitos FORMAS CLÍNICAS E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS FORMAS DE EVOLUÇÃO → surto/ataque/exacerbação/recidiva é a ocorrência, recorrência ou agravamento dos sintomas das disfunções neurológicas que dure +24h, não apresente febre para excluir possibilidades de infecções → apresenta 4 fases( pré-sintomática, CIS -primeiro evento clinico desmielinizante, remitente- recorrente e secundária progressiva -acumula incapacidades ao longo do tempo) → tem a Esclerose Múltipla 2 primária progressiva que já começa com incapacidades desde o início MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS → neurite óptica (no nervo óptico, dor ocular, turvação, dificuldade de ver cores…), mielite incomplete (lesão na medula), síndrome de tronco cerebral (OIN - déficit no olho, neuralgia do trigêmeo), síndromes cerebelares (atinge os hemisférios podendo causar falta de equilíbrio), hemiparesia, hemi-hipoestesias, hemianopsias, alterações cognitivas DIAGNÓSTICO critérios de McDonald →incluem dados clínicos (história clínica e exame neurológico) e paraclínicos (como a ressonância magnética, a analise do liquido cefalorraquidiano através da punção lombar e potenciais evocados) - de acordo no o número de surtos, disseminação no tempo e disseminação no espaço (DIS e DIT) no DIS deve ter mais de uma lesão em T2 em pelo menos 2 das 4 áreas do SNC (periventricular, justa, infratentorial e medula espinal) no DIT deve ter uma nova lesão em T2 ou lesão com realce ao gadolínio (visto em RM) ou BOC Evidência objetiva de uma síndrome desmielinizante típica → são as manifestações clínicas e típicas de EA Não haver melhor explicação para os sintomas → excluir outros diagnósticos Esclerose Múltipla 3 FATORES DE MAU PROGNÓSTICO → os pacientes que o possuem precisam ser tratados mais agressivamente e com medicaçoes com alta eficácia e de forma mais rápida → deve ser feita uma avaliação desse paciente - usa a escala de incapacidade para ver se está perto da normalidade ou não MANEJO o tratamento é amplo sento tratado os surtos, sintomas, comorbidades e as DMT DROGAS MODIFICADORAS DA DOENÇA → evolução na quantidade e qualidade de medicamentos com intuito de diminuir a progressão da doença → quanto antes fazer o tratamento melhor o desfecho do paciente com menos progressão da EA CRITÉRIOS DE PROGRESSÃO E ATIVIDADE PROGRESSÃO → aumento objetivo documentado da incapacidade neurológica ATIVIDADE → ocorrência de surtos ou presença de lesão captante de gadolínio ou aumento da carga T2 HOT TOPICS sinal da veia central - marcador radiológico que parece ter alta correlação com EA sinal do duplo alo de ferro - tem relação com lesões crônicas ativas uso da OCT - devido ao afilamento da camada de fibras retinianas do olho neurofilamento de cadeia leve - biomarcador que indica o dano axonal - avaliação de neurodegeneração
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