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NOB e NOA

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Aula 02
SUS p/ Prefeitura Municipal de Palmares-
PE - Com videoaulas- Pós- Edital 
Autor:
Ligia Carvalheiro
Aula 02
16 de Fevereiro de 2020
10125491433 - Ricardo Alecsander de Queiroz Oliveira
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NOB - 1991, 1993 e 1996 .................................................................................................... 2 
NOA SUS 01/2002 SUS (Portaria 373/2002)..................................................................... 25 
 
 
Ligia Carvalheiro
Aula 02
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10125491433 - Ricardo Alecsander de Queiroz Oliveira
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NOB - 1991, 1993 E 1996 
 
Estudar as NOB´s de verdade, pode parecer quase uma missão impossível. São grandes 
textos em que os termos parecem se repetir e se repetir e perdemos o foco. 
Por isso, destacarei os principais pontos de cada para que as questões de concurso sejam 
adequadamente contempladas e que, junto com os demais conteúdos ligados ao Sistema 
Único de Saúde, possamos ter uma visão ampla, completa, mas objetiva do que interessa 
para a prova. 
 
As NORMAS OPERACIONAIS BÁSICA (NOB’s), definem as competências de cada esfera de 
governo e as condições necessárias para que Estados e Municípios possam assumir as 
responsabilidades dentro do Sistema. 
A partir das definições legais estabelecidas pela Constituição Federal de 1988 e da Lei 
Orgânica de Saúde, iniciou-se o processo de implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) 
de forma pactuada entre o Ministério da Saúde, CONASS e Conasems. 
 
Entendeu? É um guia com as devidas condições e recursos descritos de como os ESTADOS e 
MUNICÍPIOS implementarão o que está escrito na lei base do SUS. 
No papel está tudo escrito, mas claro que os ESTADOS e MUNICÍPIOS precisam de auxílio do 
Ministério da Saúde para fazer valer o que consta na legislação. 
 
Obs.: Lembre-se que a NOB-SUS 01/91 e, em parte a NOB-SUS 01/92 tem relação direta com 
as diretrizes no INAMPS. 
 
OBJETIVOS DAS NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS 
• Normalizar o SUS. 
• Induzir e estimular mudanças; 
• Regular as relações entre seus gestores; 
• Aprofundar e reorientar a implementação do SUS; 
Ligia Carvalheiro
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• Definir novos objetivos estratégicos, prioridades, diretrizes, e movimentos táticos 
operacionais 
 
Praticamente todas as NOB’s, exceto a 01/91, era pactuada na CIT, entre: 
• Ministério da Saúde (MS) 
• Representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e 
• Representantes do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde 
(CONASEMS). 
 
 
Palavras chaves são ótimas para provas de concurso, concordam? 
Pois bem, as NOB´s 91, 92 e 96 veremos que gira em torno dos termos 
DESCENTRALIZAÇÃO e MUNICIPALIZAÇÃO. 
Já a NOAS irá focar no termo REGIONALIZAÇÃO, visto que os municípios podem ser áreas 
bem grandes e com a delimitação, pode ficar bem mais simples. 
 
Vamos por partes: 
 
1. NOB/SUS 01/91 (Editada Resolução do INAMPS 258/91) 
 
• Equiparou prestadores públicos e privados quanto ao financiamento, sendo realizado 
pelo pagamento da produção de serviços*. 
*Consiste no pagamento direto aos prestadores estatais ou 
privados contratados e conveniados, contra apresentação de 
faturas, referente a serviços realizados conforme 
programação e mediante prévia autorização do gestor, 
segundo valores fixados em tabelas editadas pelo órgão 
competente do Ministério (SAS/MS). 
• centralizou a gestão do SUS em nível federal (Inamps); 
• estabeleceu o instrumento convenial como a forma de transferência de recursos do 
Inamps para os estados, Distrito Federal e municípios; 
 
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Que mais? 
Lembrem que o MUNICÍPIO controla a ATENÇÃO BÁSICA e os ESTADOS, os níveis de 
MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE. 
 
Se, na ATENÇÃO BÁSICA chegue situações que não são de sua competência (média e alta 
complexidade), não será negado atendimento adequado ao indivíduo. Tal informação, será 
passado para o nível federal (MS), através da AIH, ou seja, AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO 
HOSPITALAR. 
 
Em outras palavras, a Autorização de Internação Hospitalar (AIH) é o documento hábil para 
identificar o paciente e os serviços prestados sob o regime de internação hospitalar e 
fornecer informações para o gerenciamento do SISTEMA DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR 
(SIH). 
Esse SIH citado é como se fosse o meio de informação que o município terá para comprovar 
e informar o MS acerca das AIHs, para que receba adequadamente por elas. 
 
Percebam que tudo isso gera custo ao município, né. 
Pois bem, a verba de auxílio ao município para favorecer este processo de descentralização 
se chama FEM (FATOR DE ESTÍMULO À MUNICIPALIZAÇÃO). 
 
Para receber, o Município precisa de algumas condições presentes na Lei 8142/90: 
Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e 
o Distrito Federal deverão contar com: 
I - Fundo de Saúde; 
II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de 
agosto de 1990; 
III - plano de saúde; 
IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, 
de 19 de setembro de 1990; 
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; 
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de 
dois anos para sua implantação. 
Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito 
Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam 
administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União. 
 
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Assim, considera-se como MUNICIPALIZADOS os municípios que apresentarem como 
requisitos básicos: 
I- Criação dos Conselhos Municipais de Saúde; 
II- Criação do Fundo Municipal de Saúde; 
III - Plano Municipal de Saúde aprovado pelos respectivos Conselhos; 
IV - Programação e detalhamento do Plano de Saúde; 
V- Contrapartida de recursos para a saúde do seu orçamento; 
VI- Constituição de Comissão de Elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários, 
(PCCS) com o prazo de dois anos para a sua implantação. 
 
 
Agora, quando o tópico for de cunho AMBULATORIAL, a verba se chama, REAJUSTE 
AMBULATORIAL e o Sistema de Saúde que informa esses dados ao MS, se chama SIA que é 
o SISTEMA DE INFORMAÇÃO AMBULATORIAL. 
 
ATENÇÃO! 
A crítica a esta NOB é que ela centraliza a gestão do SUS no nível federal – embora a 
NOB SUS 01/91 se apresentasse como apoio à descentralização e reforço do poder 
municipal, havia críticas severas, na época, quanto ao seu formato centralizador, 
uma vez que a transferência de recursos estava condicionada à produção 
ambulatorial. 
Nessa perspectiva, temos duas vertentes: quem tem dinheiro tem poder e essa 
forma de repasse d e recursos “engessava” as secretarias municipais de saúde, em 
relação ao seu planejamento próprio, já que os recursos federais já tinham endereço 
próprio. 
Estados e municípios foram transformados em entidades produtoras de 
procedimentos de assistência médica, em pé de igualdade com as empresas privadas 
contratadas e conveniadas. 
 
 
 
2. NOB/SUS 01/92 (Portaria n. 234, de 7 de fevereiro de 1992) 
 
Esta NOB ainda manteve o INAMPS como órgão responsável pelo repasse de recursosfinanceiros aos municípios e estados, continuando o que estava contido na NOB 91, ou seja, 
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manteve ainda o instrumento CONVENIAL como modo de transferência dos recursos aos 
estados e municípios. 
 
A referida NOB instituiu o Índice de Valorização de Qualidade (IVQ) a ser concedido e 
repassado aos hospitais integrantes da rede do SUS (públicos, contratados e conveniados). 
Criou, ainda, o Fator de Estímulo à Gestão Estadual (Fege), que se destinava a reajustar os 
valores a serem repassados mensalmente, de forma regular e automática, aos estados 
habilitados para a reposição e modernização dos equipamentos da rede pública estadual e 
municipal. 
 
Por meio dessa Norma, foi criado o Pró-Saúde, caracterizado como um programa que tinha 
como principal objetivo a reorganização dos serviços de saúde com a participação das três 
esferas de governo. 
 
A NOB 01/92 mantém o Inamps como órgão responsável pelo repasse de recursos -
financeiros aos municípios e estados, dando continuidade, em linhas gerais, ao que estava 
previsto na NOB 01/91, isto é, continuou utilizando o instrumento convenial como forma de 
transferência dos recursos aos estados e municípios, apesar de mencionar a possibilidade de 
transferência regular e automática, que não se efetivou. 
 
3. NOB/SUS 01/93 (Editada pela Portaria MS 545/93) 
 
 
Aqui, memorize o seguinte: o ponto é formalizar os princípios aprovados na 9ª 
Conferência Nacional de Saúde, onde o TEMA CENTRAL foi: MUNICIPALIZAÇÃO É O 
CAMINHO. 
 
Atenção! 
IX CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE 
Travou-se um amplo processo d e discussão sobre as principais dificuldades da 
descentralização e gestão da política de saúde, observado no início da década de 1990 e após 
a implantação dos atos normativos federais de 1991. Naquela ocasião, o processo de 
municipalização encontrava-se em fase incipiente do ponto de vista da transferência d e 
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recursos federais necessários para o financiamento das ações de saúde e, também, sob 
o aspecto da capacidade gestora. Como resultado, essa Conferência apresentou um 
documento cuja tradução encontra-se na NOB/93. 
 
A partir deste ano (1993) é o início REAL da municipalização que se conclui em 1996, a partir 
da habilitação de ALGUNS municípios (que manifestarem interesse e que se enquadrem nos 
requisitos). 
 
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Gestão 
incipiente 
Compete ao gestor autorizar o uso da AIH e procedimentos 
ambulatoriais, controlar tais serviços no âmbito público e privado e 
incorporar ações básicas de saúde, de nutrição, de educação, de 
vigilância epidemiológica e sanitária, de reabilitação a saúde do 
trabalhador etc. 
Gestão 
parcial 
Somado ao incipiente acima, cabe gerenciar as unidades ambulatoriais 
públicas do município. 
Gestão 
semiplena 
Cabe ao município toda a rede de saúde municipal 
ES
TA
D
O
S Gestão 
parcial 
Conferiu menor grau de autonomia gerencial 
Gestão 
semiplena 
O Estado assume a gestão de saúde do seu território, desde que não 
esteja na responsabilidade municipal 
 
PRINCIPAIS PONTOS DA NOB/SUS 01/93 
• Cria transferência regular e automática (fundo a fundo) 
• Habilitam municípios como gestores, DESCENTRALIZANDO a gestão das ações e 
serviços de saúde para tais. 
• Define o papel dos Estados de forma frágil, mas esses, ainda assim, passam a assumir 
o papel de gestor do sistema estadual de saúde. 
• São constituídas as Comissões Intergestores Bipartite (de âmbito estadual) e Tripartite 
(nacional) como importantes espaços de negociação, pactuação, articulação, 
integração entre gestores. 
 
CONDIÇÕES DA DESCENTRALIZAÇÃO 
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Além das condições já previstas pela NOB SUS 91 (criação dos Conselhos Municipais de 
Saúde; criação do Fundo Municipal de Saúde; Plano Municipal de Saúde aprovado 
pelos respectivos Conselhos; Programação Orçamentária da Saúde (PROS) como 
detalhamento do Plano de Saúde; Contrapartida de recursos para a saúde d e seu 
orçamento; Constituição de Comissão de Elaboração do Plano de Carreira, Cargos e 
Salários (PCC S) com prazo de dois anos para sua implantação) para descentralização, 
incorpora-se a essas os seguintes requisitos: Ter condições técnicas para programar, 
acompanhar e controlar a prestação de serviços; Estabelecimento do valor da 
contrapartida orçamentária do Tesouro Municipal. 
 
AVANÇOS DA NOB SUS 01/93 
1º) Pela primeira vez, implementa, na política de saúde, as transferências “ fundo 
a fundo” dos recursos federais, como preconizado pela LOS 8.080 de 1990. 
2º) Formulação d a CIB, composta por representantes de gestores do Estado e dos 
municípios, como instância deliberativa para a habilitação municipal (estratégica no 
período de transição), para a definição dos tetos financeiros globais dos municípios 
e, no caso dos municípios em gestão semiplena, para o montante dos 
recursos federais transferidos. 
 
Assim, a NOB divide, de forma igualitária entre estados e municípios, a 
responsabilidade sobre a aprovação dos critérios de distribuição dos recursos federais 
entre os municípios aptos para receberem a transferência automática “fundo a fundo”. 
A partir de seu surgimento, e com seu progressivo fortalecimento nos estados, uma 
série de decisões de investimento e estruturação da rede de serviços de iniciativa 
federal e estadual passam a necessitar, cada vez mais, da apreciação e aprovação na 
CIB para serem implementadas. 
 
De tal forma que, hoje, praticamente todas as questões que dizem respeito 
ao financiamento, à descentralização da estrutura gestora do SUS e à estruturação e 
funcionamento do sistema de saúde propagados pelo nível federal e/ou estadual são 
discutidos na CIB. 
 
CRÍTICAS À NOB/93 Apesar de redimensionar o poder de interferência dos estados na 
condução da política de saúde, não apontou para soluções com relação à 
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configuração de novas funções para as instâncias estaduais no sistema de saúde, nem 
definiu e garantiu os recursos e instrumentos necessários à sua implementação. 
 
4. NOB/SUS 01/96 (Portaria/GM/MS n.º 2.203) 
 
 
O êxito das mudanças promovidas com a NOB/SUS 01/93 levou à construção de uma nova 
NOB que representasse um salto de qualidade na oferta dos serviços e ações 
desenvolvidas pelo SUS em todo o País. 
FINALIDADE 
A presente Norma Operacional Básica tem por finalidade primordial promover e consolidar o 
pleno exercício, por parte do poder público municipal e do Distrito Federal, da função de gestor 
da atenção à saúde dos seus munícipes (Artigo 30, incisos V e VII, e Artigo 32, Parágrafo 1º, da 
Constituição Federal), com a consequente redefinição das responsabilidades dos Estados, do 
Distrito Federal e da União, avançando na consolidação dos princípios do SUS. 
 
Com esta NOB, as diretrizes e princípios do SUS se FORTALECERAM e a ênfase foi dada para 
a MUNICIPALIZAÇÃO, FINANCIAMENTOe MECANISMOS DE GESTÃO DO SUS, com enfoque 
na responsabilização sanitária de cada gestor, direta ou indiretamente. 
 
Com isso, os municípios não eram os únicos responsáveis pela oferta dos serviços, mas, na 
ausência deles, os estados, DF ou UNIÃO deveria dar conta da demanda. 
 
É nessa NOB que se aumenta a participação percentual da transferência regular e automática 
e fortalece a gestão do SUS, por meio das Comissões Intergestores Bipartite. 
 
Entre as principais características observadas na NOB/SUS 01/96 temos: 
• promover e consolidar o pleno exercício, por parte do poder público municipal, da 
função de gestor da atenção à saúde de seus habitantes com a respectiva redefinição 
das responsabilidades dos estados, do Distrito Federal e da União; 
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• caracterizar a responsabilidade sanitária de cada gestor seja na prestação de ações e 
serviços ou na garantia da referência, explicitando um novo pacto federativo para a 
saúde; 
• reorganizar o modelo assistencial, passando aos municípios a responsabilidade pela 
gestão e execução direta da atenção básica de saúde; 
• aumentar a participação percentual da transferência regular e automática (“fundo a 
fundo”) dos recursos federais a municípios e implementar esta modalidade de 
transferência aos estados, reduzindo a transferência por remuneração de serviços 
produzidos; 
• Transfere aos municípios habilitados como Plena da Atenção Básica, os r recursos 
financeiros com base per capita relativos a esta responsabilidade, criando o PAB 
(Piso Assistencial Básico), repassado fundo a fundo de forma regular e automática, 
e com base em valor nacional per capita para a população coberta; 
• fortalecer a gestão do SUS, compartilhada entre os governos municipais, estaduais e 
federal, através das CITs e CIBs, como espaços permanentes de negociação e 
pactuação entre gestores; 
• Reorganiza a gestão dos procedimentos de média complexidade ambulatorial 
(Fração Ambulatorial Especializada - FAE); 
• estabelecer vínculo entre o cidadão e o SUS, conferindo visibilidade quanto à 
autoridade responsável pela sua saúde, provendo o cadastramento e adscrição da 
clientela. 
• Incorpora as ações de Epidemiologia e Controle de Doenças; 
• Incorpora as ações de Vigilância Sanitária, criando o Incentivo para as ações 
básicas de Vigilância Sanitária; 
 
Transferência Regular e Automática Fundo a Fundo 
Consiste na transferência de valores diretamente do Fundo Nacional de Saúde aos fundos 
estaduais e municipais, independente de convênio ou instrumento congênere, segundo as 
condições de gestão estabelecidas nesta NOB. Esses recursos podem corresponder a uma ou 
mais de uma das situações descritas a seguir. 
 
PISO DA ATENÇÃO BÁSICA 
 
• Aqui, o conceito original do PAB foi modificado. Deixou de ser piso assistencial básico 
e passou a ser chamado de PISO DA ATENÇÃO BÁSICA, ampliando sua abrangência. 
• A Portaria/GM n. 1.882/97 definiu uma parte fixa e uma parte variável do novo PAB 
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Nesta portaria, consta: 
Art. 5º A parte variável do PAB destina-se a incentivos às ações básicas de Vigilância 
Sanitária, Vigilância Epidemiológica e Ambiental, à Assistência Farmacêutica Básica, aos 
Programas de Agentes Comunitários de Saúde, de Saúde da Família, de Combate às 
Carências Nutricionais e outros que venham a ser posteriormente agregados e será 
definida com base em critérios técnicos específicos de cada programa, pactuados na 
Comissão Intergestores Tripartite. 
§º 1º O incentivo ao Programa de Agentes Comunitários de Saúde e Programa de Saúde 
da Família consiste no montante de recursos financeiros destinado a estimular a 
implantação de equipes de saúde da família e de agentes comunitários de saúde, no 
âmbito municipal, reorientando práticas, com ênfase nas ações de prevenção de doenças 
e promoção da saúde. 
§ 2º O incentivo à Assistência Farmacêutica Básica consiste no montante de recursos 
financeiros destinado exclusivamente à aquisição de medicamentos básicos, 
contribuindo para a garantia da integralidade na prestação da assistência básica à saúde. 
§ 3º O incentivo ao Programa de Combate às Carências Nutricionais consiste no montante 
de recursos financeiros destinado ao desenvolvimento de ações de nutrição e 
alimentação a grupos populacionais determinados, com prioridade ao grupo materno 
infantil, visando combater a desnutrição e proteger o estado nutricional mediante: 
I - orientação alimentar e nutricional; 
II - aquisição de alimentos, complementos vitamínicos e minerais; 
III - monitoramento das condições nutricionais. 
§ 4º O incentivo às Ações Básicas de Vigilância Sanitária consiste no montante de recursos 
financeiros destinado ao incremento de ações básicas de fiscalização e controle sanitário 
em produtos, serviços e ambientes sujeitos à vigilância sanitária, bem como às atividades 
de educação em vigilância sanitária. 
§ 5º O incentivo às Ações Básicas de Vigilância Epidemiológica e Ambiental consiste no 
montante de recursos financeiros transferidos fundo a fundo para Estados e Municípios 
destinado às ações básicas de investigação epidemiológica e ambiental, de diagnóstico 
de situações epidemiológicas e ambientais de risco e de ações de controle, eliminação e 
erradicação de agentes de agravos e danos à saúde individual e coletiva das populações. 
§ 6º Os recursos serão transferidos, fundo a fundo, para os Estados, Distrito Federal e 
Municípios, de acordo com prioridades e critérios técnicos relativos a cada incentivo, que 
serão estabelecidos em normas complementares. 
 
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Incentivo aos Programas de Saúde da Família (PSF) e de Agentes Comunitários de Saúde 
(PACS) 
 
Fica estabelecido um acréscimo percentual ao montante do PAB, de acordo com os critérios 
a seguir relacionados, sempre que estiverem atuando integradamente à rede municipal, 
equipes de saúde da família, agentes comunitários de saúde, ou estratégias similares de 
garantia da integralidade da assistência, avaliadas pelo órgão do MS (SAS/MS) com base em 
normas da direção nacional do SUS. 
 
a) Programa de Saúde da Família (PSF): 
• acréscimo de 3% sobre o valor do PAB para cada 5% da população coberta, até 
atingir 60% da população total do município; 
• acréscimo de 5% para cada 5% da população coberta entre 60% e 90% da 
população total do município; e 
• acréscimo de 7% para cada 5% da população coberta entre 90% e 100% da 
população total do município. 
Esses acréscimos têm, como limite, 80% do valor do PAB original do município. 
 
b) Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS): 
• acréscimo de 1% sobre o valor do PAB para cada 5% da população coberta até 
atingir 60% da população total do município; 
• acréscimo de 2% para cada 5% da população coberta entre 60% e 90% da 
população total do município; e 
• acréscimo de 3% para cada 5% da população coberta entre 90% e 100% da 
população total do município. 
Esses acréscimos têm, como limite, 30% do valor do PAB original do município. 
 
 
Atenção 
PORTARIA 204/2007 (MAIS RECENTE) 
Regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os 
serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento, com o respectivo monitoramento e 
controle. 
Art. 4º Estabelecer os seguintes blocos de financiamento: 
I - Atenção Básica 
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II - Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar; 
III - Vigilância em Saúde; 
IV - Assistência Farmacêutica; e 
V - Gestão do SUS. 
VI - Investimentos na Rede de Serviços de Saúde 
 
O PAB Fixo é a quantia destinada à execução das ações de atenção básicas de saúde. Os 
recursos são transferidos mensalmente e de forma automática. O valor do PAB Fixo é definido 
pelo número de habitantes do Município. 
O PAB Variável é constituído por recursos financeiros destinados ao financiamento de 
programas ou estratégias realizadas no âmbito da atenção básica de saúde, valores que serão 
transferidos apenas aos Municípios que aderirem a programas do Ministério da Saúde, como 
ABAIXO: 
 
Art 11. O Componente Piso da Atenção Básica Variável - PAB Variável é constituído 
por recursos financeiros destinados ao financiamento de estratégias, realizadas no âmbito 
da atenção básica em saúde, tais como: 
I - Saúde da Família; 
II - Agentes Comunitários de Saúde; 
III - Saúde Bucal; 
IV - Compensação de Especificidades Regionais; (Revogado pela PRT nº 1408 de 10 de 
julho de 2013). 
V - Fator de Incentivo de Atenção Básica aos Povos Indígenas; 
VI - Incentivo para a Atenção à Saúde no Sistema Penitenciário; 
VII - Incentivo para a Atenção Integral à Saúde do Adolescente em conflito com a lei, 
em regime de internação e internação provisória; e 
VIII - outros que venham a ser instituídos por meio de ato normativo específico. 
 
O Piso de Atenção Básica (PAB) consiste em um valor mínimo de recursos financeiros 
destinados ao custeio de procedimentos e ações de assistência básica, tipicamente 
municipal. Esses recursos financiam: 
a) consultas médicas em especialidades básicas; 
b) atendimento odontológico básico; 
c) atendimentos básicos por outros profissionais de nível superior e nível médio; 
d) visita e atendimento ambulatorial e domiciliar do Programa de Saúde da Família (PSF); 
e) vacinação; 
f) atividades educativas a grupos da comunidade; 
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g) assistência pré-natal e ao parto domiciliar; 
h) atividades de planejamento familiar; 
i) pequenas cirurgias; 
 j) pronto atendimento em unidade básica de saúde. 
 
Atenção! 
A partir desta NOB, houve categorização dos municípios em: 
 
Gestão plena da ATENÇÃO BÁSICA: tais municípios precisam comprovar suas ações para 
recebimento dos recursos de forma vinculada. Ex. $$ para vacina, medicamentos, etc. 
(tudo específico ao seu devido fim). 
 
Gestão plena do SISTEMA MUNICIPAL: Além da AB dita acima, fazem atenção secundária 
e terciária. 
 
GESTÃO PLENA NA ATENÇÃO BÁSICA GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL 
Elaboração de programação municipal dos serviços 
básicos, inclusive domiciliares e comunitários, e da 
proposta de referência ambulatorial e especializada 
e hospitalar. 
Elaboração de programação municipal dos serviços 
básicos, inclusive domiciliares e comunitários, e da 
proposta de referência ambulatorial e especializada 
e hospitalar. 
Gerência de unidades ambulatoriais próprias Gerência de unidades próprias, ambulatoriais e 
hospitalares, inclusive as de referência 
Gerência das unidades ambulatoriais do estado 
e/ou da União 
Gerência das unidades ambulatoriais e hospitalares 
do estado e/ou da União 
Introduzir a prática do cadastramento nacional dos 
usuários do SUS 
Introduzir a prática do cadastramento nacional dos 
usuários do SUS 
Prestação dos serviços relacionados aos 
procedimentos cobertos pelo PAB para todos os 
casos de referência interna ou externa ao município 
Prestação dos serviços ambulatoriais e hospitalares 
para todos os casos de referência interna ou externa 
ao município 
 
Normalização e operação de centrais de 
procedimentos ambulatoriais e hospitalares 
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Contratação, controle, auditoria e pagamento aos 
prestadores dos serviços contidos no PAB 
Contratação, controle, auditoria e pagamento aos 
prestadores de serviços ambulatoriais e 
hospitalares 
Operação do SIA/SUS, conforme normas do MS, e 
alimentação, junto às SES, dos bancos de dados de 
interesse nacional 
Operação do SIH e do SIA/SUS, conforme normas do 
MS, e alimentação, junto às SES, dos bancos de 
dados de interesse nacional 
Autoriza AIH e Proced. Ambulatoriais Especializado Autoriza, fiscaliza e controla as AIH e Proced. 
Ambulatoriais Especializados e de alto custo 
Execução de ações de vigilância sanitária e de 
epidemiologia 
Execução de ações de vigilância sanitária e de 
epidemiologia 
 
GESTORES 
 
O gestor do sistema municipal é responsável pelo controle, pela avaliação e pela auditoria 
dos prestadores de serviços de saúde (estatais ou privados) situados em seu município. No 
entanto, quando um gestor municipal julgar necessário uma avaliação específica ou 
auditagem de uma entidade que lhe presta serviços, localizada em outro município, recorre 
ao gestor estadual. 
São identificados quatro papéis básicos para o estado, os quais não são, necessariamente, 
exclusivos e sequenciais. 
• O primeiro desses papéis é exercer a gestão do SUS, no âmbito estadual. 
• O segundo papel é promover as condições e incentivar o poder municipal para que 
assuma a gestão da atenção a saúde de seus munícipes, sempre na perspectiva da 
atenção integral. 
• O terceiro é assumir, em caráter transitório (o que não significa caráter complementar 
ou concorrente), a gestão da atenção à saúde daquelas populações pertencentes a 
municípios que ainda não tomaram para si esta responsabilidade. 
• As necessidades reais não atendidas são sempre a força motriz para exercer esse papel, 
no entanto, é necessário um esforço do gestor estadual para superar tendências 
históricas de complementar a responsabilidade do município ou concorrer com esta 
função, o que exige o pleno exercício do segundo papel. 
• Finalmente, o quarto, o mais importante e permanente papel do estado é ser o 
promotor da harmonização, da integração e da modernização dos sistemas municipais, 
compondo, assim, o SUSEstadual. 
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No que respeita ao gestor federal, são identificados quatro papéis básicos, quais sejam: 
a) exercer a gestão do SUS, no âmbito nacional; 
b) promover as condições e incentivar o gestor estadual com vistas ao desenvolvimento dos 
sistemas municipais, de modo a conformar o SUS-Estadual; 
c) fomentar a harmonização, a integração e a modernização dos sistemas estaduais 
compondo, assim, o SUS-Nacional; e 
d) exercer as funções de normalização e de coordenação no que se refere à gestão nacional 
do SUS. 
 
O financiamento do SUS é de responsabilidade das três esferas de governo e cada uma deve 
assegurar o aporte regular de recursos, ao respectivo fundo de saúde. 
 
 
 
Para terminar, guarde outros termos que ocorreram nesta NOB, visto as bancas serem 
“doidas” por definições: 
 
Fração Assistencial Especializada (FAE): É um montante que corresponde a 
procedimentos ambulatoriais de média complexidade, medicamentos e insumos 
excepcionais, órteses e próteses ambulatoriais e Tratamento Fora do Domicílio (TFD), sob 
gestão do estado. 
Teto Financeiro da Assistência do Município (TFAM): É um montante que corresponde 
ao financiamento do conjunto das ações assistenciais assumidas pela SMS. 
Teto Financeiro da Assistência do Estado (TFAE): É um montante que corresponde ao 
financiamentodo conjunto das ações assistenciais sob a responsabilidade da SES. 
Índice de Valorização de Resultados (IVR): Consiste na atribuição de valores adicionais 
equivalentes a até 2% do teto financeiro da assistência do estado, transferidos, regular e 
automaticamente, do Fundo Nacional ao Fundo Estadual de Saúde, como incentivo à 
obtenção de resultados de impacto positivo sobre as condições de saúde da população, 
segundo critérios definidos pela CIT e fixados em portaria do órgão competente do 
Ministério (SAS/MS). 
 
 
 
 
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1. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: IABAS 
Com base na Norma Operacional Básica (NOB) n° 1/96 do Sistema Único de Saúde (SUS), a 
Atenção à Saúde encerra todo o conjunto de ações levadas a efeito pelo SUS, em todos os 
níveis de governo, para o atendimento das demandas pessoais e das exigências ambientais, 
compreendendo três grandes campos, a saber: o da assistência, o das intervenções ambientais 
e o das políticas externas ao setor saúde. Nos três campos referidos, enquadra-se, então, todo 
o espectro de ações compreendidas nos chamados níveis de Atenção à Saúde, que são 
representados por: 
A prevenção, reinserção e adaptação. 
B recuperação, promoção e reinserção. 
C reabilitação, prevenção e colaboração. 
D proteção, interrupção e reabilitação. 
E promoção, proteção e recuperação. 
Resposta 
Norma Operacional Básica (NOB) : 
Promover atenção à Saúde nos diversos níveis de atenção, principalmente na atenção básica. 
Alternativa: E. 
 
 
2. Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Cascavel - PR 
De acordo com a Norma Operacional Básica – NOB/SUS/96, “o processo de articulação entre 
os gestores, nos diferentes níveis do Sistema, ocorre, preferencialmente, em dois colegiados 
de negociação: a Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e a Comissão Intergestores Bipartite 
(CIB)”. Fazem parte da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) especificamente: 
A Ministro da Saúde, Secretário Estadual de Saúde e Secretário Municipal de Saúde. 
B Representantes de cada esfera de governo membros da Conferência Nacional de Saúde. 
C Deputados federais, deputados estaduais e vereadores escolhidos pelos gestores do SUS 
em cada esfera de governo. 
D Um representante do Ministério da Saúde, um representante da Secretaria Estadual de 
Saúde e um representante do Conselho Nacional de Saúde. 
E Representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de 
Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS). 
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Resposta 
A CIT é composta, paritariamente, por representação: 
*do Ministério da Saúde (MS), 
*do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) 
*do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS). 
Alternativa: E. 
 
3. Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCE-SE 
A partir da Constituição Federal de 1988 várias iniciativas institucionais, legais e comunitárias 
foram criando as condições de viabilização do direito à saúde, dentre as quais estão as Normas 
Operacionais Básicas (NOB). 
A principal finalidade da Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde, a NOB-SUS/96, 
foi: 
A estabelecer o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de 
saúde e de busca de maior equidade; 
B promover e consolidar o pleno exercício, por parte do poder público municipal e do Distrito 
Federal, da função de gestor da atenção à saúde dos seus munícipes; 
C instituir o Plano Diretor de Regionalização - PDR como instrumento de ordenamento do 
processo de regionalização da assistência em cada estado e no Distrito Federal; 
D identificar as necessidades e a proposta de fluxo de referência para outros estados, no caso 
de serviços não disponíveis no território estadual; 
E instituir a Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada (GPAB- A), como uma das condições de 
gestão dos sistemas municipais de saúde. 
Resposta 
A presente Norma Operacional Básica tem por finalidade primordial promover e consolidar o 
pleno exercício, por parte do poder público municipal e do Distrito Federal, da função de gestor 
da atenção à saúde dos seus munícipes (Artigo 30, incisos V e VII, e Artigo 32, Parágrafo 1º, da 
Constituição Federal), com a consequente redefinição das responsabilidades dos Estados, do 
Distrito Federal e da União, avançando na consolidação dos princípios do SUS. 
Alternativa: B. 
 
4. Ano: 2013 Banca: IADES Órgão: EBSERH 
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Em 1996, foi criada a Norma Operacional Básica (NOB) que trouxe inovações no modelo de 
atenção à saúde e representou a aproximação mais explícita com a proposta deste novo 
modelo. Assinale a alternativa que não apresenta uma inovação desta norma. 
A A concepção ampliada de saúde - considera a concepção determinada pela Constituição 
englobando promoção, prevenção, condições sanitárias, ambientais, emprego, moradia, 
dentre outros. 
B O fortalecimento das instâncias colegiadas e da gestão pactuada e descentralizada, 
consagrada na prática com as Comissões Intergestores e Conselhos de Saúde. 
C As transferências fundo a fundo (do Fundo Nacional de Saúde direto para os fundos 
municipais de saúde, regulamentados pela NOB-SUS 96), com base na população e com base 
em valores per capita previamente fixados. 
D Novos mecanismos de classificação determinam os estágios de habilitação para a gestão, 
nos quais os municípios são classificados em duas condições: gestão plena da atenção básica e 
gestão plena do sistema municipal. 
E A construção de novas unidades de saúde, com planta física adequada, para o melhor 
atendimento à população. 
Resposta 
A construção de novas unidades de saúde, com planta física adequada, para o melhor 
atendimento à população está prevista no Manual de Estrutura Física das Unidades Básicas de 
Saúde publicada em 2009. 
Alternativa: E. 
 
5. Ano: 2010 Banca: IVIN Órgão: Prefeitura de Piracuruca - PI 
A norma operacional do SUS/96 (NOBSUS 96) define como papel do gestor estadual de Saúde. 
Os seguintes papéis, exceto: 
A Exercer a gestão do SUS no âmbito estadual 
B Promover as condições e incentivar o poder municipal para que assuma a gestão secundária 
e primária da atenção à saúde de seus municípios 
C Promover a harmonização, integração e da modernização dos sistemas municipais 
D Gerenciar a gestão da saúde municipal em caráter transitório, se necessário 
E Estabelecer fluxo contínuo de assessoramento dos programas de informatização da saúde 
Resposta 
PAPEL DO GESTOR ESTADUAL 
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4 papéis básicos: 
1) Exercer a gestão do SUS, no âmbito estadual. 
2) Promover as condições e incentivar o poder municipal para que assuma a gestão da atenção 
a saúde de seus munícipes, sempre na perspectiva da atenção integral. 
3) Assumir, em caráter transitório (o que não significa caráter complementar ou concorrente), 
a gestão da atenção à saúde daquelas populações pertencentes a municípios que ainda não 
tomaram para si esta responsabilidade. 
4) O mais importante e permanente papel do estado é ser o promotor da harmonização, da 
integração e da modernização dos sistemas municipais, compondo, assim, o SUS-Estadual. 
Alternativa: B.6. Ano: 2013 Banca: CONPASS Órgão: Prefeitura de Quixabá - PE 
O repasse financeiro do Sistema Único de Saúde (SUS), para os municípios é realizado através 
do cálculo do Piso da Atenção Básica (PAB). Os recursos destinados a Estratégia de Saúde da 
Família fazem parte do PAB: 
A Fixo 
B Intermediário 
C Abrangente 
D Complexo 
E Variável 
Resposta 
Existem diversos critérios que alteram o cálculo do PAB com relação a ESF, logo, é variável! 
Alternativa: E. 
 
7. Ano: 2010 Banca: IBAM Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG 
O PAB é composto de uma parte fixa (PAB fixo) destinada a todos os municípios e uma parte 
variável (PAB variável), e consiste no montante de recursos financeiros destinados a estimular 
a implantação, entre outras, de: 
A ( ) compensação de especificidades regionais e saúde do idoso 
B ( ) agentes comunitários de saúde e saúde reprodutiva 
C ( ) saúde no sistema penitenciário e saúde da família 
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D ( ) saúde indígena e saúde da população negra 
Resposta 
Relembrando: a parte variável inclui acerca da Saúde da Família (SF); ACS; Saúde Bucal (SB); 
Compensação de Especificidades Regionais; Núcleos de Atenção à Saúde da Família (NASF), 
Saúde Indígena (SI); e Saúde no Sistema Penitenciário. 
Alternativa: C. 
 
8. Ano: 2009 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de Porto Velho - RO 
O Piso da Atenção Básica (PAB) consiste em um montante de recursos financeiros federais 
destinados à viabilização de ações de Atenção Básica à saúde. O PAB é composto de uma parte 
fixa destinada a todos os municípios e de uma parte variável. Considerando o componente fixo 
do PAB, um dos critérios para estabelecer os valores a serem repassados aos municípios é: 
A o perfil demográfico da região; 
B a composição do Conselho Municipal de Saúde; 
C a população do município definida pelo IBGE; 
D a destinação de subvenções a entidades com fins lucrativos; 
E o montante aplicado na compra de serviços do setor filantrópico. 
Resposta 
Lembra da informação importante que o IBGE dá acerca da população?! Então, é um 
componente do PAB fixo. 
Alternativa: C. 
 
9. Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Cuiabá - MT 
O repasse da União para as ações da atenção básica nos municípios (Piso da Atenção Básica – 
PAB) apresenta um componente fixo e outro variável, existente quando o município 
desenvolve determinadas estratégias. 
As opções a seguir apresentam estratégias financiadas com recursos do PAB variável, à exceção 
de uma. Assinale-a. 
A Agentes Comunitários de Saúde. 
B Medicamentos Excepcionais. 
C Núcleo de Apoio à Saúde da Família. 
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D Saúde Bucal. 
E Saúde da Família. 
Resposta 
Lembrando, de novo: PAB variável se refere a: Saúde da Família, Saúde Bucal, Compensação 
de Especificidades Regionais, Núcleos de Atenção à Saúde da Família (NASF), Saúde Indígena, 
Saúde no Sistema Penitenciário. 
Alternativa: B. 
 
10. Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EBSERH 
Julgue o item a seguir, a respeito dos sistemas de informação oficiais do Ministério da Saúde. 
No Sistema de Informação Hospitalar (SIH), é possível efetuar os registros referentes a 
atendimentos de internações hospitalares que foram financiadas pelo SUS. 
Resposta 
Sistema de Informação Hospitalar (SIH): registra todos os atendimentos provenientes de 
internações hospitalares que foram financiadas pelo SUS, e a partir deste processamento, gerar 
relatórios para que os gestores possam fazer os pagamentos dos estabelecimentos de saúde. 
Além disso, o nível Federal recebe mensalmente uma base de dados de todas as internações 
autorizadas (aprovadas ou não para pagamento) para que possam ser repassados às 
Secretarias de Saúde os valores de Produção de Média e Alta complexidade, além dos valores 
de CNRAC, FAEC e de Hospitais Universitários – em suas variadas formas de contrato de gestão. 
Alternativa: Certa. 
 
11. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: INCA 
A intenção da NOB/SUS 01/96 é fortalecer a implantação de quais programas? 
A PCCN e PAS 
B PSF e PACS. 
C Pacto pela Vida e PACS. 
D PAB e PSF. 
E PAC e PAB. 
Resposta 
Os programas contemplados na NOB 96 foram : Programa de Agentes Comunitários de saúde; 
de Saúde da Família, de Combate às Carências Nutricionais, de Vigilância Sanitária, 
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Farmacêutica Básica e Ações Básicas de Vigilância Epidemiológica e Ambiental. Estes 
programas compuseram a parte variável do PAB. 
Alternativa: B. 
 
 
 
12. Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCE-SE Prova: FGV - 2015 - TCE-SE - Enfermeiro 
A partir da Constituição Federal de 1988 várias iniciativas institucionais, legais e comunitárias 
foram criando as condições de viabilização do direito à saúde, dentre as quais estão as Normas 
Operacionais Básicas (NOB). 
A principal finalidade da Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde, a NOB-SUS/96, 
foi: 
A estabelecer o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de 
saúde e de busca de maior equidade; 
B promover e consolidar o pleno exercício, por parte do poder público municipal e do Distrito 
Federal, da função de gestor da atenção à saúde dos seus munícipes; 
C instituir o Plano Diretor de Regionalização - PDR como instrumento de ordenamento do 
processo de regionalização da assistência em cada estado e no Distrito Federal; 
D identificar as necessidades e a proposta de fluxo de referência para outros estados, no caso 
de serviços não disponíveis no território estadual; 
E instituir a Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada (GPAB- A), como uma das condições de 
gestão dos sistemas municipais de saúde. 
Resposta 
A presente Norma Operacional Básica tem por finalidade primordial promover e consolidar o 
pleno exercício, por parte do poder público municipal e do Distrito Federal, da função de gestor 
da atenção à saúde dos seus munícipes (Artigo 30, incisos V e VII, e Artigo 32, Parágrafo 1º, da 
Constituição Federal), com a consequente redefinição das responsabilidades dos Estados, do 
Distrito Federal e da União, avançando na consolidação dos princípios do SUS. 
Alternativa: B. 
 
 
13. Ano: 2013 Banca: AOCP Órgão: INES 
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Com referência à Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde – NOB/SUS de 1996 e 
ao custeio da assistência hospitalar e ambulatorial e ações da vigilância sanitária, é correto 
afirmar que 
A Fração Assistencial Especializada (FAE) é o nome dado ao montante que corresponde ao 
financiamento do conjunto das ações assistenciais assumidas pela secretaria municipal de 
saúde. 
B Teto Financeiro da Assistência do Município (TFAM) é um montante que corresponde a 
procedimentos ambulatoriais de média complexidade e Tratamento Fora do Domicílio (TFD), 
sob gestão do estado. 
C Remuneração por Serviços Produzidos consiste no pagamento direto aos prestadores 
estatais ou privados contratados e conveniados, contra apresentação de faturas, referente a 
serviços realizados. 
D Teto Financeiro da Assistência do Estado (TFAE) consiste na atribuição de valores adicionais 
equivalentes a até 2% do teto financeiro da assistência do estado. 
E Índice de Valorização de Resultados (IVR) é um montante que corresponde ao financiamento 
do conjunto dasações assistenciais sob a responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde. 
Resposta 
Vamos corrigir todas, menos a “C” que está correta. 
Fração Assistencial Especializada (FAE): É um montante que corresponde a procedimentos 
ambulatoriais de média complexidade, medicamentos e insumos excepcionais, órteses e 
próteses ambulatoriais e Tratamento Fora do Domicílio (TFD), sob gestão do estado. 
Teto Financeiro da Assistência do Município (TFAM): É um montante que corresponde ao 
financiamento do conjunto das ações assistenciais assumidas pela SMS. 
Teto Financeiro da Assistência do Estado (TFAE): É um montante que corresponde ao 
financiamento do conjunto das ações assistenciais sob a responsabilidade da SES. 
Índice de Valorização de Resultados (IVR): Consiste na atribuição de valores adicionais 
equivalentes a até 2% do teto financeiro da assistência do estado, transferidos, regular e 
automaticamente, do Fundo Nacional ao Fundo Estadual de Saúde, como incentivo à obtenção 
de resultados de impacto positivo sobre as condições de saúde da população, segundo critérios 
definidos pela CIT e fixados em portaria do órgão competente do Ministério (SAS/MS). 
Alternativa: C. 
 
 
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NOA SUS 01/2002 SUS (PORTARIA 373/2002) 
A presente Norma Operacional da Assistência à Saúde 01/2002 - NOAS-SUS 01/02 
resulta do contínuo movimento de pactuação entre os três níveis de gestão, visando o 
aprimoramento do Sistema Único de Saúde. Tem as seguintes intenções: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MS Ponderaram criticamente os 
avanços e os desafios que 
novas diretrizes organizativas 
trariam para sua realidade 
concreta 
NOA SUS 01/01 CONASS 
(estadual) 
 CONASEMS 
(municipal) 
Relato ao 
Conselho 
Nacional de 
Saúde acerca 
da negociação 
realizada na 
CIT e das 
alterações 
que dela 
resultaram. 
 
Acordo contemplando propostas referentes 
ao comando único sobre os prestadores de 
serviços de média e alta complexidade e o 
fortalecimento da gestão dos estados sobre 
as referências intermunicipais 
contemplando propostas referentes ao 
comando único sobre os prestadores de 
serviços de média e alta complexidade e o 
fortalecimento da gestão dos estados sobre 
as referências intermunicipais 
 
NOAS-SUS 
01/02 
CIT 
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REGIONALIZAÇÃO 
Estabelecer o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de 
saúde e de busca de maior equidade. 
 
O processo de regionalização deverá contemplar uma lógica de planejamento integrado, 
compreendendo as noções de territorialidade, na identificação de prioridades de intervenção 
e de conformação de sistemas funcionais de saúde, não necessariamente restritos à 
abrangência municipal, mas respeitando seus limites como unidade indivisível, de forma a 
garantir o acesso dos cidadãos a todas as ações e serviços necessários para a resolução de 
seus problemas de saúde, otimizando os recursos disponíveis. 
 
Instituir o Plano Diretor de Regionalização - PDR baseado nos objetivos de definição de 
prioridades de intervenção coerentes com as necessidades de saúde da população e garantia 
de acesso dos cidadãos a todos os níveis de atenção. 
 
Fundamenta-se na conformação de sistemas funcionais e resolutivos de assistência à 
saúde, por meio: 
• da organização dos territórios estaduais em regiões/microrregiões e módulos 
assistenciais; 
• da conformação de redes hierarquizadas de serviços; do estabelecimento de 
mecanismos e fluxos de referência e contra referência intermunicipais, 
• objetivando garantir a integralidade da assistência e o acesso da população aos 
serviços e ações de saúde de acordo com suas necessidades. 
 
O PDR deverá ser elaborado na perspectiva de garantir: 
 
Falou em PDR, lembre de acesso! 
Esses itens abaixo costumam ser cobrados. 
 
a) O acesso dos cidadãos, o mais próximo possível de sua residência, a um conjunto de 
ações e serviços vinculados às seguintes responsabilidades mínimas: 
 
- assistência pré-natal, parto e puerpério; 
- acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil; 
- cobertura universal do esquema preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações, 
para todas as faixas etárias; 
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- ações de promoção da saúde e prevenção de doenças; 
- tratamento das intercorrências mais comuns na infância; 
- atendimento de afecções agudas de maior incidência; 
- acompanhamento de pessoas com doenças crônicas de alta prevalência; 
- tratamento clínico e cirúrgico de casos de pequenas urgências ambulatoriais; 
- tratamento dos distúrbios mentais e psicossociais mais freqüentes; 
- controle das doenças bucais mais comuns; 
- suprimento/dispensação dos medicamentos da Farmácia Básica. 
 
b) O acesso de todos os cidadãos aos serviços necessários à resolução de seus problemas 
de saúde, em qualquer nível de atenção, diretamente ou mediante o estabelecimento de 
compromissos entre gestores para o atendimento de referências intermunicipais. 
 
Definir os seguintes conceitos-chaves para a organização da assistência no âmbito estadual, 
que deverão ser observados no PDR: 
 
Região de Saúde: 
- base territorial de planejamento da atenção à saúde, não necessariamente coincidente 
com a divisão administrativa do estado, 
- definida pela Secretaria Estadual de Saúde, 
- baseia-se nas especificidades e estratégias de regionalização da saúde em cada estado, 
- considera características demográficas, socioeconômicas, geográficas, sanitárias, 
epidemiológicas, oferta de serviços, relações entre municípios, entre outras. 
 
Módulo Assistencial 
- módulo territorial constituído por um ou mais municípios 
- resolubilidade correspondente ao primeiro nível de referência 
- regulamentação específica, e com as seguintes características: 
 
conjunto de municípios, entre os quais há 
um município-sede, habilitado em 
Gestão Plena do Sistema 
Municipal/GPSM ou em Gestão Plena da 
Atenção Básica Ampliada/GPAB-A, com 
capacidade de ofertar a totalidade dos 
serviços com suficiência, para sua 
município em Gestão Plena do Sistema 
Municipal ou em Gestão Plena da 
Atenção Básica Ampliada/GPAB-A, com 
capacidade de ofertar com suficiência a 
totalidade dos serviços para sua própria 
população, quando não necessitar 
desempenhar o papel de referência para 
outros municípios. 
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população e para a população de outros 
municípios a ele adscritos 
 
 
Município-sede do módulo assistencial (GPSM ou GPAB-A) : - município existente em 
um módulo assistencial que apresente a capacidade de ofertar a totalidade dos serviços, 
correspondente ao primeiro nível de referência intermunicipal, com suficiência, para sua 
população e para a população de outros municípios a ele adscritos. 
 
Município-pólo (GPSM ou GPAB-A): município que, de acordo com a definição da 
estratégia de regionalização de cada estado, apresente papel de referência para outros 
municípios, em qualquer nível de atenção. 
 
Unidade territorial de qualificação na assistência à saúde: 
 
Representa a base territorial mínima a ser submetida à aprovação do Ministério da 
Saúde e Comissão Intergestores Tripartite para qualificação na assistência à saúde. Deverá 
ser a menor base territorial de planejamento regionalizadocom complexidade assistencial 
acima do módulo assistencial, conforme definido no PDR. Poderá ser uma microrregião ou 
uma região de saúde, de acordo com o desenho adotado pelo estado. 
 
Para se qualificarem aos requisitos da NOAS SUS 01/02, os estados e o Distrito Federal 
deverão submeter à CIT os produtos, bem como os meios de verificação correspondentes, 
contendo, no mínimo: 
a) a descrição da organização do território estadual em regiões/microrregiões de saúde 
e módulos assistenciais, com a identificação dos municípios-sede e municípios-pólo e dos 
demais municípios abrangidos; 
b) a identificação das prioridades de intervenção em cada região/microrregião; 
c) o Plano Diretor de Investimentos para atender as prioridades identificadas e 
conformar um sistema resolutivo e funcional de atenção à saúde, preferencialmente 
identificando cronograma e fontes de recursos; 
d) a inserção e o papel de todos os municípios nas regiões/microrregiões de saúde, com 
identificação dos municípios -sede, de sua área de abrangência e dos fluxos de referência; 
e) os mecanismos de relacionamento intermunicipal como organização de fluxos de 
referência e contra referência e implantação de estratégias de regulação visando à garantia 
do acesso da população aos serviços; 
f) a proposta de estruturação de redes de referência especializada em áreas específicas; 
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CES para 
conhecimento 
Solicitação 
de 
qualificação 
da região / 
microregião 
Se 
aprovado CIB 
Estadual CIT para 
deliberação 
CIT 
Estadual 
Secretaria 
Técnica da 
CIT 
g) a identificação das necessidades e a proposta de fluxo de referência para outros 
estados, no caso de serviços não disponíveis no território estadual; 
 
 
AMPLIAÇÃO DO ACESSO E DA QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA 
 
Instituir a Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada (GPAB-A), como uma das condições 
de gestão dos sistemas municipais de saúde e definir como áreas de atuação estratégicas 
mínimas da condição de Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada: o controle da 
tuberculose, a eliminação da hanseníase, o controle da hipertensão arterial, o controle da 
diabetes mellitus, a saúde da criança, a saúde da mulher e a saúde bucal, conforme 
detalhamento apresentado no ANEXO 1 desta Norma. 
O conjunto de procedimentos assistenciais que compõem as ações de Atenção Básica 
Ampliada é compreendido por aqueles atualmente cobertos pelo Piso de Atenção Básica 
(PAB), acrescido de outros procedimentos. 
 
MÓDULOS ASSISTENCIAIS E DA QUALIFICAÇÃO DAS MICRORREGIÕES 
 
Definir um conjunto mínimo de procedimentos de média complexidade como primeiro 
nível de referência intermunicipal, com acesso garantido a toda a população no âmbito 
microrregional, ofertados em um ou mais módulos assistenciais. Compreende as atividades 
ambulatoriais de apoio diagnóstico e terapêutico e de internação hospitalar. 
A solicitação de qualificação de cada região/microrregião de saúde deverá ser 
encaminhada à CIT, observando que: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestor 
Estadual 
Gestor 
Municipal 
Secretaria 
de 
Assistência 
à Saúde do 
MS 
Repasse 
$$$$ 
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O financiamento destinado à cobertura da população do município-sede de módulo, 
acrescido do montante de recursos referentes à cobertura da população residente nos 
municípios a ele adscritos, passam a ser transferidos por uma das duas formas: 
• fundo a fundo ao estado habilitado quando o município-sede de módulo for 
habilitado em GPAB-A 
• fundo a fundo ao município-sede de cada módulo assistencial quando esse for 
habilitado em Gestão Plena do Sistema Municipal de acordo com a Norma 
Operacional da Assistência à Saúde, sendo que, neste caso, a parcela relativa à 
população residente nos municípios adscritos estará condicionada ao 
cumprimento de Termo de Compromisso para a Garantia de Acesso. 
 
A Secretaria de Assistência à Saúde é a unidade organizacional do MS responsável pela 
análise técnica das propostas de qualificação das microrregiões na assistência à saúde, a 
serem submetidas à aprovação da CIT, de acordo com as regras estabelecidas nesta Norma. 
 
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE MÉDIA COMPLEXIDADE 
 
A Atenção de Média Complexidade (MC) - compreende um conjunto de ações e serviços 
ambulatoriais e hospitalares que visam atender os principais problemas de saúde da 
população, cuja prática clínica demande a disponibilidade de profissionais especializados e a 
utilização de recursos tecnológicos de apoio diagnóstico e terapêutico, que não justifique a 
sua oferta em todos os municípios do país. 
Excetuando as ações mínimas da média complexidade (M1), que devem ser garantidas 
no âmbito dos módulos assistenciais, as demais ações assistenciais de média complexidade, 
tanto ambulatoriais como hospitalares, podem ser garantidas no âmbito microrregional, 
regional ou mesmo estadual, de acordo com o tipo de serviço, a disponibilidade tecnológica, 
as características do estado e a definição no Plano Diretor de Regionalização do estado. 
O gestor estadual deve adotar critérios para a organização regionalizada das ações de média 
complexidade que considerem: necessidade de qualificação e especialização dos 
profissionais para o desenvolvimento das ações, correspondência entre a prática clínica e 
capacidade resolutiva diagnóstica e terapêutica, complexidade e custo dos equipamentos, 
abrangência recomendável para cada tipo de serviço, economias de escala, métodos e 
técnicas requeridos para a realização das ações. 
Os subsídios à organização e programação da média complexidade, compreendendo 
grupos de programação e critérios de classificação das ações desse nível de atenção são 
descritos em instrumento a ser acordado pelas três esferas de governo e definido em Portaria 
do MS. 
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A programação das ações ambulatoriais de média complexidade deve compreender: 
identificação das necessidades de saúde de sua população, definição de prioridades, 
aplicação de parâmetros físicos e financeiros definidos nos estados para os diferentes grupos 
de ações assistenciais - respeitados os limites financeiros estaduais - e estabelecimento de 
fluxos de referências entre municípios. 
Deve-se buscar estabelecer as referências para a média complexidade em um fluxo 
contínuo, dos municípios de menor complexidade para os de maior complexidade, 
computando, no município de referência, as parcelas físicas e financeiras correspondentes 
ao atendimento da população dos municípios de origem, conforme acordado no processo de 
Programação Pactuada e Integrada entre os gestores. 
 
POLÍTICA DE ATENÇÃO DE ALTA COMPLEXIDADE/CUSTO NO SUS 
 
A responsabilidade do Ministério da Saúde sobre a política de alta complexidade/custo 
se traduz nas seguintes atribuições: 
a - definição de normas nacionais; 
b - controle do cadastro nacional de prestadores de serviços; 
c - vistoria de serviços, quando lhe couber, de acordo com as normas de cadastramento 
estabelecidas pelo próprio Ministério da Saúde; 
d - definição de incorporação dos procedimentos a serem ofertados à população pelo 
SUS; 
e - definição do elenco de procedimentos de alta complexidade; 
f - estabelecimento de estratégias que possibilitem o acesso mais equânime diminuindo 
as diferenças regionais na alocação dos serviços; 
g - definição de mecanismos de garantia de acesso para as referências interestaduais, 
através da Central Nacional de Regulação para Procedimentos de AltaComplexidade; 
h - formulação de mecanismos voltados à melhoria da qualidade dos serviços prestados; 
i - financiamento das ações. 
 
A garantia de acesso aos procedimentos de alta complexidade é de responsabilidade 
solidária entre o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos estados e do Distrito 
Federal. 
O gestor estadual é responsável pela gestão da política de alta complexidade/custo no 
âmbito do estado, mantendo vinculação com a política nacional, sendo consideradas 
intransferíveis as funções de definição de prioridades assistenciais e programação da alta 
complexidade, incluindo: 
a - a macroalocação de recursos orçamentários do Limite Financeiro da Assistência do 
estado para cada área de alta complexidade; 
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b - a definição de prioridades de investimentos para garantir o acesso da população a 
serviços de boa qualidade, 
c - a delimitação da área de abrangência dos serviços de alta complexidade; 
d - a coordenação do processo de garantia de acesso para a população de referência 
entre municípios; 
e- a definição de limites financeiros municipais para a alta complexidade, com 
explicitação da parcela correspondente ao atendimento da população do município onde 
está localizado o serviço e da parcela correspondente às referências de outros municípios; 
f - a coordenação dos processos de remanejamentos necessários na programação da 
alta complexidade, inclusive com mudanças nos limites financeiros municipais; 
g - os processos de vistoria para inclusão de novos serviços no que lhe couber, em 
conformidade com as normas de cadastramento do MS; 
h - a coordenação da implementação de mecanismos de regulação da assistência em 
alta complexidade (centrais de regulação, implementação de protocolos clínicos, entre 
outros); 
i - o controle e a avaliação do sistema, quanto à sua resolubilidade e acessibilidade; 
j - a otimização da oferta de serviços, tendo em vista a otimização dos recursos 
disponíveis, a garantia de economia de escala e melhor qualidade. 
 
A regulação da referência intermunicipal de alta complexidade será sempre efetuada 
pelo gestor estadual. 
Os municípios que tiverem em seu território serviços de alta complexidade/custo, 
quando habilitados em Gestão Plena do Sistema Municipal, deverão desempenhar as funções 
referentes à organização dos serviços de alta complexidade em seu território, visando 
assegurar o comando único sobre os prestadores, destacando-se: 
a - a programação das metas físicas e financeiras dos prestadores de serviços, 
garantindo a possibilidade de acesso para a sua população e para a população referenciada 
conforme o acordado na PPI e no Termo de Garantia de Acesso assinado com o estado; 
b - realização de vistorias no que lhe couber, de acordo com as normas do Ministério da 
Saúde; 
c - condução do processo de contratação; 
d - autorização para realização dos procedimentos e a efetivação dos pagamentos 
(créditos bancários); 
e - definição de fluxos e rotinas intramunicipais compatíveis com as estaduais; 
f - controle, avaliação e auditoria de serviços. 
 
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==1215d4==
33 
 
A regulação dos serviços de alta complexidade será de responsabilidade do gestor 
municipal, quando o município encontrar-se na condição de gestão plena do sistema 
municipal, e de responsabilidade do gestor estadual, nas demais situações. 
 
Nos municípios habilitados em Gestão Plena da Atenção Básica (GPAB) ou Gestão Plena da 
Atenção Básica-Ampliada (GPAB-A) que tenham serviços de alta complexidade em seu 
território, as funções de gestão e relacionamento com os prestadores de alta complexidade 
são de responsabilidade do gestor estadual, podendo este delegar aos gestores municipais 
as funções de controle e avaliação dos prestadores, incluindo o processo autorizativo. 
As ações de alta complexidade e as ações estratégicas serão financiadas de acordo com 
Portaria do Ministério da Saúde. 
 
Cabe a SES a coordenação da programação pactuada e integrada no âmbito do estado, 
por meio do estabelecimento de processos e métodos que assegurem: 
 
a) que as diretrizes, objetivos e prioridades da política estadual de saúde e os 
parâmetros de programação, em sintonia com a Agenda de Saúde e Metas Nacionais, sejam 
discutidos no âmbito da CIB com os gestores municipais, aprovados pelos Conselhos 
Estaduais e implementados em fóruns regionais e/ou microrregionais de negociação entre 
gestores; 
b) a alocação de recursos centrada em uma lógica de atendimento às reais necessidades 
da população e jamais orientada pelos interesses dos prestadores de serviços; 
c) a operacionalização do Plano Diretor de Regionalização e de estratégias de regulação 
do sistema, mediante a adequação dos critérios e instrumentos de alocação e pactuação dos 
recursos assistenciais e a adoção de mecanismos que visem regular a oferta e a demanda de 
serviços, organizar os fluxos e garantir o acesso às referências; 
d) a explicitação do modelo de gestão com a definição das responsabilidades inerentes 
ao exercício do comando único de forma coerente com as condições de habilitação. 
 
 
 
RESPONSABILIDADES DE CADA NÍVEL DE GOVERNO NA GARANTIA DE ACESSO DA 
POPULAÇÃO REFERENCIADA 
 
O Ministério da Saúde assume, de forma solidária com as Secretarias de Saúde dos 
estados e do Distrito Federal, a responsabilidade pelo atendimento a pacientes referenciados 
entre estados. 
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A garantia de acesso da população aos serviços não disponíveis em seu município de 
residência é de responsabilidade do gestor estadual, de forma solidária com os municípios de 
referência, observados os limites financeiros, devendo o mesmo organizar o sistema de 
referência utilizando mecanismos e instrumentos necessários, compatíveis com a condição 
de gestão do município onde os serviços estiverem localizados. 
O Termo de Compromisso de Garantia de Acesso tem como base o processo de 
programação e contém as metas físicas e orçamentárias das ações definidas na PPI a serem 
ofertadas nos municípios pólo, os compromissos assumidos pela SES e SMS, os mecanismos 
de garantia de acesso, o processo de acompanhamento e revisão do Termo e sanções 
previstas. 
 
 
PROCESSO DE CONTROLE, REGULAÇÃO E AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA 
 
As funções de controle, regulação e avaliação devem ser coerentes com os processos de 
planejamento, programação e alocação de recursos em saúde tendo em vista sua 
importância para a revisão de prioridades e contribuindo para o alcance de melhores 
resultados em termos de impacto na saúde da população. 
As atribuições do Controle, Regulação e Avaliação são definidas conforme as pactuações 
efetuadas pelos três níveis de governo. 
O fortalecimento das funções de controle e avaliação dos gestores do SUS deve se dar 
principalmente nas seguintes dimensões: 
A) avaliação da organização do sistema e do modelo de gestão; 
B) relação com os prestadores de serviços; 
C) qualidade da assistência e satisfação dos usuários; 
D) resultados e impacto sobre a saúde da população. 
 
Todos os níveis de governo devem avaliar o funcionamento do sistema de saúde, no que 
diz respeito ao desempenho nos processos de gestão, formas de organização e modelo de 
atenção, tendo como eixo orientador a promoção da equidade no acesso na alocação dos 
recursos, e como instrumento básico para o acompanhamento e avaliação dos sistemas de 
saúde o Relatório de Gestão. 
 
O controle e a avaliação dos prestadores deserviços, a ser exercido pelo gestor do SUS 
responsável de acordo com a condição de habilitação e modelo de gestão adotado, 
compreende o conhecimento global dos estabelecimentos de saúde localizados em seu 
território, o cadastramento de serviços, a condução de processos de compra e 
contratualização de serviços de acordo com as necessidades identificadas e legislação 
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específica, o acompanhamento do faturamento, quantidade e qualidade dos serviços 
prestados, entre outras atribuições. 
 
A avaliação da qualidade da atenção pelos gestores deve envolver tanto a 
implementação de indicadores objetivos baseados em critérios técnicos, como a adoção de 
instrumentos de avaliação da satisfação dos usuários do sistema, que considerem a 
acessibilidade, a integralidade da atenção, a resolubilidade e qualidade dos serviços 
prestados. 
 
A avaliação dos resultados da atenção e do impacto na saúde deve envolver o 
acompanhamento dos resultados alcançados em função dos objetivos, indicadores e metas 
apontados no plano de saúde, voltados para a melhoria do nível de saúde da população. 
 
A regulação da assistência, voltada para a disponibilização da alternativa assistencial mais 
adequada à necessidade do cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e 
qualificada, pressupõe: 
A) a realização prévia de um processo de avaliação das necessidades de saúde e de 
planejamento/programação, que considere aspectos epidemiológicos, os recursos 
assistenciais disponíveis e condições de acesso às unidades de referência; 
B) a definição da estratégia de regionalização que explicite a responsabilização e papel 
dos vários municípios, bem como a inserção das diversas unidades assistenciais na rede; 
C) a delegação pelo gestor competente de autoridade sanitária ao médico regulador, para 
que exerça a responsabilidade sobre a regulação da assistência, instrumentalizada por 
protocolos técnico-operacionais; 
D) a definição das interfaces da estratégia da regulação da assistência com o processo de 
planejamento, programação e outros instrumentos de controle e avaliação. 
 
 
CRITÉRIOS DE HABILITAÇÃO E DESABILITAÇÃO DE MUNICÍPIOS E ESTADOS 
 
A presente Norma atualiza as condições de gestão estabelecidas na NOB SUS 01/96, 
explicitando as responsabilidades, os requisitos relativos às modalidades de gestão e as 
prerrogativas dos gestores municipais e estaduais. 
A partir da publicação desta Norma os municípios poderão habilitar-se em duas condições: 
· GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA AMPLIADA; e 
· GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL. 
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Todos os municípios que vierem a ser habilitados em Gestão Plena do Sistema 
Municipal, nos termos desta Norma, estarão também habilitados em Gestão Plena da 
Atenção Básica Ampliada. 
Os municípios, para se habilitarem à Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada, 
deverão assumir as responsabilidades, cumprir os requisitos e gozar das prerrogativas 
definidas a seguir: 
a) Elaboração do Plano Municipal de Saúde, a ser submetido à aprovação do Conselho 
Municipal de Saúde, que deve contemplar a Agenda de Saúde Municipal, harmonizada com 
as agendas nacional e estadual, bem como o Quadro de Metas, mediante o qual será 
efetuado o acompanhamento dos Relatórios de Gestão. 
b) Integração e articulação do município na rede estadual e respectivas 
responsabilidades na PPI do estado, incluindo detalhamento da programação de ações e 
serviços que compõem o sistema municipal. 
c) Gerência de unidades ambulatoriais próprias. 
d) Gerência de unidades ambulatoriais transferidas pelo estado ou pela União. 
e) Organização da rede de atenção básica, incluída a gestão de prestadores privados, 
quando excepcionalmente houver prestadores privados nesse nível e atenção. 
f) Cumprimento das responsabilidades definidas no Subitem 7.1 - Item 7 - Capítulo I 
desta Norma. 
g) Disponibilização, em qualidade e quantidade suficiente para a sua população, de 
serviços capazes de oferecer atendimento 
h) Desenvolvimento do cadastramento nacional dos usuários do SUS, segundo a 
estratégia de implantação do Cartão Nacional de Saúde, com vistas à vinculação de clientela 
e à sistematização da oferta dos serviços. 
i) Prestação dos serviços relacionados aos procedimentos cobertos pelo PAB Ampliado 
e acompanhamento, no caso de referência interna ou externa ao município, dos demais 
serviços prestados aos seus munícipes, conforme a PPI, mediado pela SES. 
j) Desenvolver as atividades de: realização do cadastro, contratação, controle, avaliação, 
auditoria e pagamento aos prestadores dos serviços contidos no PAB-A, localizados em seu 
território e vinculados ao SUS. 
k) Operação do SIA/SUS e o SIAB, quando aplicável, conforme normas do Ministério da 
Saúde, e alimentação junto à Secretaria Estadual de Saúde, dos bancos de dados nacionais. 
l) Autorização, desde que não haja definição contrária por parte da CIB, das internações 
hospitalares e dos procedimentos ambulatoriais especializados, realizados no município, que 
continuam sendo pagos por produção de serviços. 
m) Manutenção do cadastro atualizado das unidades assistenciais sob sua gestão, 
segundo normas do MS. 
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n) Realização de avaliação permanente do impacto das ações do Sistema sobre as 
condições de saúde dos seus munícipes e sobre o seu meio ambiente, incluindo o 
cumprimento do pacto de indicadores da atenção básica. 
o) Execução das ações básicas de vigilância sanitária, de acordo com a legislação em 
vigor e a normatização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 
p) Execução das ações básicas de epidemiologia, de controle de doenças e de 
ocorrências mórbidas, decorrentes de causas externas, como acidentes, violências e outras, 
de acordo com normatização vigente. 
q) Elaboração do relatório anual de gestão e aprovação pelo Conselho Municipal de 
Saúde/CMS. 
r) Firmar o Pacto de Indicadores da Atenção Básica com o estado. 
 
 
Da desabilitação dos municípios 
Os municípios habilitados em gestão plena da atenção básica ampliada estarão passíveis de 
desabilitação quando: 
A) descumprirem as responsabilidades assumidas na habilitação do município; 
B) apresentarem situação irregular na alimentação dos Bancos de Dados Nacionais, 
estabelecidos como obrigatórios pelo MS, por 2 (dois) meses consecutivos ou 3 (três) 
meses alternados; 
C) não cumprirem as metas de cobertura vacinal para avaliação da Atenção Básica; 
D) não cumprirem os demais critérios de avaliação da Atenção Básica, para manutenção 
da condição de gestão, pactuados na Comissão Intergestores Tripartite e publicados em 
regulamentação complementar a esta norma; 
E) não firmarem o Pacto de Indicadores da Atenção Básica; 
F) apresentarem irregularidades que comprometam a gestão municipal, identificadas 
pelo componente estadual e/ou nacional do SNA. 
 
 
RESPONSABILIDADES E AÇÕES ESTRATÉGICAS MÍNIMAS DE ATENÇÃO BÁSICA 
 
Controle da Tuberculose 
Responsabilidades Atividades 
Busca ativa de casos Identificação de Sintomáticos Respiratórios (SR) 
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Diagnóstico clínico de casos Exame clínico de SR e comunicantes 
Acesso a exames para 
diagnóstico e controle: 
laboratorial e radiológico 
Realização ou referência para Baciloscopia Realização

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