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RESUMÃO Intercâmbio entre as Sub-regiões do Nordeste Intercâmbio entre as regiões do nordeste As sub-regiões do nordeste é formada pela zona da mata agreste sertão meio Norte e Guiana maranhense. Os circuitos espaciais de produção acontecem em cada zona onde as mesmas produzem suas especialidades de tal maneira que todos se beneficiam mais exclusivamente da zona da mata. Zona da mata Se estendia do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia. Até o início do século XX foi a sub-região mais produtiva do Nordeste em cana-de-açúcar. Durante a colonização as terras eram usadas para plantio de milho, mandioca, feijão e frutas. Mais tarde a cana seria industrializada produzindo dela mesma vários outros derivados (cachaça), havendo também a produção de cacau e do tabaco. Essa sub-região foi tão produtiva que Olinda se tornou a capital do Brasil. Todas essas conquistas foram a base de genocídios etnocídio e muita escravidão. Zona do agreste. É considerado uma zona de transição entre a zona da mata e a sub-região do sertão. Quanto mais próximo da mata mais úmido e quanto mais próximo do sertão mais seco. Essa dinâmica climática foi importantíssima para a formação econômica da sub-região do agreste. As regiões mais secas produziam charque, couro e leite, este último em baixa quantidade. As regiões mais úmidas se caracterizavam pela agricultura de subsistência e pecuária do leite, havendo também a produção de algodão café e Sisal. Sub-região do sertão Se caracteriza pelo clima semiárido com longos períodos de seca. A caatinga é o bioma desta sub-região. Mesmo com terrenos secos existe a formação dos brejos que são terrenos úmidos sendo eles utilizados para o cultivo de milho, feijão e cana-de-açúcar. Sub-região do meio Norte Está localizada no oeste do nordeste possuindo uma íntima relação com a floresta amazônica. Essa região é considerada uma zona de transição entre a caatinga e a Amazônia, sendo ambos separados pela mata de Cocais. Há também a presença do bioma cerrado. Nas florestas de Cocais há uma grande produção agrícola no cultivo e extração do babaçu, além da extração da madeira e do óleo dos babaçus. A sub-região da Guiana maranhense é rica na produção de arroz (rizicultura) e algodão. Desta forma, a zona da mata recebe bastante aporte financeiro e de produtos que provinha das demais zonas. Bem como as demais zonas também recebiam (em um porte menor) produtos da zona da mata. Desta forma havia a formação dos circuitos espaciais de produção entre as sub-regiões do nordeste.
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