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PSICOLOGIA GERAL I aula04

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- -1
PSICOLOGIA GERAL I
CRENÇAS SOCIAIS
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Identificar crenças sociais.
2. Reconhecer preconceitos, estereótipos e discriminação.
A partir deste texto introdutório, você será capaz de entender melhor o conceito de crença social e identificar as
diversas formas de crenças sociais, relacionando-as ao contexto social.
1 Introdução
A partir deste conteúdo introdutório, você será capaz de entender melhor o conceito de crença social e
identificar as diversas formas de crenças sociais, relacionando-as ao contexto social.
2 Premissa
As crenças compartilhadas por determinado grupo têm origem em obras filosóficas e nesse aspecto se volta o
estudo sobre estereótipos e preconceitos sociais nas diversas experiências e vivências dos grupos.
Por intermédio da percepção, as vivências históricas e sócio-culturais se tornam presentes à nossa consciência,
gerando a afetividade e as ações que determinada experiência permite ter. A realidade age sobre nós se for
apreendida e internalizada.
Define-se estereótipo social como crença coletivamente compartilhada acerca de algum atributo, característica
ou traço psicológico, moral ou físico atribuído extensivamente a um agrupamento humano, formado mediante a
aplicação de um ou mais critérios, como por exemplo, idade, sexo, inteligência, filiação religiosa e outros.
Fique ligado
Os estereótipos sociais influenciam condutas e comportamentos em interações sociais quando
os interatores são enquadrados por essa crença. Do ponto de vista da psicologia, estereótipos
podem ser investigados sob aspectos diferentes que vão desde a sua formação até
manifestação coletiva.
- -3
3 Sobre crenças e preconceito
Quando associados a sentimentos, os estereótipos sociais passam a constituir estruturas psicológicas de maior
complexidade caracterizadas como atitudes e preconceitos sociais.
Assim, a articulação entre estereótipos sociais, favoráveis ou desfavoráveis, e sentimentos, de aceitação ou
rejeição, dos grupos humanos visados, produz, na ocorrência combinada de crenças e sentimentos positivos,
atitudes sociais que geram o preconceito social e conseqüentemente a discriminação.
A discriminação social pode ser praticada particularmente por pessoas consideradas em sua individualidade,
contudo ela tende alcançar o estudo de uma norma social implícita ou ser até mesmo uma prática
institucionalizada.
Dependendo da natureza de suas crenças, pessoas edificam visões de mundo distorcidas, perigosas para a saúde
física e mental, delas e dos que convivem com elas. O poder da crença é tamanho que as expectativas do
indivíduo afetam até o efeito de substâncias psicoativas (MYERS, 1999, p. 152).
Crenças arraigadas desempenham um papel fundamental na maneira de ver o mundo e responder aos estímulos.
Crenças reconhecidas como verdades absolutas incorporam-se à cultura da sociedade; não bastam leis ou
programas esporádicos para modificá-las.
Exemplo clássico encontra-se na pessoa que ingere bebida alcoólica para se excitar sexualmente, quando se sabe
que o álcool possui propriedades inibidoras da função sexual.
4 Representações e estereótipos
Segundo Serge Moscovici (2003), as representações, obviamente, não são criadas por um indivíduo
isoladamente. Uma vez criadas, contudo, elas adquirem uma vida própria, circulam, se encontram, se atraem e se
repelem e dão oportunidade ao nascimento de novas representações, enquanto velhas representações morrem
(Moscovici, 2003).
As representações, os estereótipos, são ingredientes importantes do caldo sócio-cultural. Segundo esse
psicólogo, é extremamente importante que consideremos que as representações sociais são capazes de
influenciar o comportamento do indivíduo e, dessa forma, gerar movimentos que englobem uma coletividade.
Segundo Albert Ellis, citado em Fiorelli, 2010, o comportamento é a consequência de eventos ativadores sobre
pensamentos, cognições e ideias do indivíduo.
- -4
5 Estereótipos: a base cognitiva do preconceito
Na base do preconceito, estão as crenças sobre características pessoais que atribuímos a indivíduos ou grupos,
chamadas de estereótipos.
É um conjunto de características presumidamente partilhadas por todos os membros de uma categoria social. É
um esquema simplista, mas mantido de maneira muito intensa e que não se baseia necessariamente em muita
experiência direta. Pode envolver praticamente qualquer aspecto distintivo de uma pessoa – idade, raça, sexo,
profissão, local de residência ou grupo ao qual é associada. O estereótipo, em si, é frequentemente apenas um
meio de simplificar e "agilizar" nossa visão do mundo. Gordon Allport referia-se ao ato de estereotipar como
fruto da "lei do menor esforço".
Quando nossa primeira impressão sobre uma pessoa é orientada por um estereótipo, tendemos a deduzir coisas
sobre a pessoa de maneira seletiva ou imprecisa, perpetuando, assim, nosso estereótipo inicial.
Nossos limitados recursos cognitivos, diante de um mundo cada vez mais complexo, é que nos fazem optar por
estes atalhos, que se às vezes nos poupam, cortando significativamente o caminho, em outras, nos conduzem aos
indesejáveis becos do preconceito e da discriminação.
Saiba mais
Ellis considera que a causa dos problemas humanos encontra-se nas crenças irracionais, que
levam as pessoas a um estado de não adaptação ao seu meio ambiente. Dominado por elas, o
indivíduo processa as informa-ções, muitas vezes, em flagrante incoerência com os dados de
que dispõe e/ou é conduzido a adotar comportamentos inadequados, prejudiciais a ele mesmo.
Esse caso constitui um exemplo (descrito em Fiorelli, 2010).
Rosicler, operadora de caixa de um supermercado, de 18 anos, enamo-rou-se de Álvaro, um
motoboy, entregador de pizzas, de 21 anos de idade, com o qual foi viver após dois meses de
relacionamento. Os primeiros meses foram o desfrute da paixão, que acabou tão logo a
monotonia tomou conta da vida do casal. Facilmente vem, facilmente vai. O relacionamento
persistiu a duras penas por um ano, durante o qual Ál-varo passou a maior parte do seu tempo
livre fora de casa, limitando-se, em sua permanência, a dormir e praticar sexo. Rosicler
declarou-lhe, então, que iria deixá-lo. Álvaro, que se embriagava quando algo o contrariava, a
ponto de colocar a vida em perigo porque, mesmo alcoolizado, fazia entregas, bebeu muito e
travou com ela uma áspera discussão, mas Rosicler foi irredutível. Nessa noite, não retornou
da entrega de pizzas. Na manhã do dia seguin-te, aguardava-a na entrada do supermercado; ao
vê-la, sacou de um revólver, aproximou-se e, na frente das colegas de trabalho da
companheira, disparou cinco tiros contra ela. Morte instantânea. Detido por populares, não
reagiu. Declarou ao Delegado que "homem que é homem não aceita ser chutado pela mulher".
- -5
6 Rotulação
A rotulação seria um caso especial do ato de estereotipar. Em nossas relações interpessoais, facilitamos nosso
relacionamento com os outros se atribuirmos a eles determinados rótulos capazes de fazer com que certos
comportamentos possam ser antecipados.
Exemplo: Quando um gerente rotula um empregado de "preguiçoso", ele "prevê" determinados comportamentos
que este empregado deverá exibir frente a certas tarefas.
Profecia auto-realizadora: induzir o rotulado a se comportar da maneira que esperamos.
Exemplo: Um programa de televisão realiza entrevista com adolescentes louras, fazendo perguntas em que não
existe uma resposta certa. Após a resposta, geralmente errada, colocava o som de um burro relinchando. Tal
programa estava procurando confirmar a idéia de que “toda loura é burra”.
7 Ideologia inconsciente
Conjunto de crenças que aceitamos implícita e não conscientemente. Um exemplo disto pode ser visto nas
relações de .gênero
Gênero é determinado pelo processo de socialização e outros aspectos da vida em sociedade e decorrentes da
cultura, que abrange homens e mulheres desde o nascimento e ao longo de toda a vida - diferenças de gênero são
socialmenteconstruídas.
- -6
8 Estereótipos e gênero
Papeis pré-determinados para homens e mulheres.
Exemplos:
• O estereótipo, ligando os homens às funções de "herói" e as mulheres às de "mães", está profundamente 
entranhado na cultura.
• A norma genérica dominante ainda exige dos homens que sejam machistas, narcisistas, onipotentes, 
impenetráveis e ousados. Qualquer desvio em relação a esta norma pode significar fracasso, debilidade 
ou sinal de homossexualidade.
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•
- -7
9 Estereótipos e atribuição
O preconceito pode apresentar-se também via atribuição de causalidade.
O preconceito frequentemente contamina nossas percepções. Exemplo: um padre saindo de um prostíbulo. Você
pode atribuir várias causas a esse evento. Pode considerar que o padre foi ao prostíbulo para atender uma
pessoa, ou considerar que o padre foi ao prostíbulo para se divertir. Essas atribuições dependerão da sua crença.
- -8
10 Preconceito
Se o estereótipo é a sua base cognitiva, os sentimentos negativos em relação a um grupo constituiriam o
componente afetivo do preconceito, e as ações, o componente comportamental.
O preconceito é uma atitude: uma pessoa preconceituosa pode desgostar de pessoas de certos grupos e
comportar-se de maneira ofensiva para com eles, baseada em uma crença segundo a qual possuem
características negativas.
Uma atitude composta:
• de sentimentos (componente afetivo),
• predisposições para agir (componente comportamental) e
• de crenças (componente cognitivo).
11 Discriminação
Refere-se à esfera do comportamento (expressões verbais hostis, condutas agressivas etc.).
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Saiba mais
O preconceito poderia ser definido como uma atitude hostil ou negativa com relação a um
determinado grupo, não levando necessariamente, pois, a atos hostis ou comportamentos
persecutórios.
- -9
Saiba mais
O papel do bode expiatório: procuramos transferir nossos sentimentos de raiva ou de
inadequação, colocando a culpa de um fracasso pessoal em algo externo ou sobre os ombros de
uma outra pessoa.
- -10
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar:
• As transformações sociais e culturais da família.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Aprendeu o que é crença social
• Analisou as diversas formas de crenças sociais.
Saiba mais
Para essa aula, sugerimos que acesse:
São muitos os sites de órgãos relacionados a este tema da aula! Invista um tempo para navegar!
//www.sebrae.com.br
//www.cnae.ibge.gov.br
//www.receita.fazenda.gov.br
//www.leigeral.com.br
//www.sindetur.com.br
//www.abav.com.br
//www.iata.org
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	Olá!
	1 Introdução
	2 Premissa
	3 Sobre crenças e preconceito
	4 Representações e estereótipos
	5 Estereótipos: a base cognitiva do preconceito
	6 Rotulação
	7 Ideologia inconsciente
	8 Estereótipos e gênero
	9 Estereótipos e atribuição
	10 Preconceito
	11 Discriminação
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO

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