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Como diferenciar os tipos de anemia? Qual o tratamento para cada grupo? A anemia é classificada por deficiência de hemácias ou de hemoglobina, que resulta de perda excessiva (anemia por perda de sangue), aumento da destruição (anemia hemolítica) ou falha na produção de hemácias (anemia ferropriva, megaloblástica e aplásica). No qual, a anemia por perda de sangue se caracteriza pela perda de hemácias que contêm ferro; anemia hemolítica envolve a destruição de hemácias no organismo, com retenção de ferro. Dessa forma, a anemia hemolítica é caracterizada por destruição prematura das hemácias, retenção orgânica de ferro e outros produtos da degradação da hemoglobina e também pelo o aumento na eritropoese, no qual são divididas em dois grupos anemias hemolíticas hereditárias e anemias hemolíticas adquiridas. Todavia, no grupo das hereditárias está presente a anemia falciforme, sendo uma doença hereditária em que acontece a produção de uma hemoglobina anormal (hemoglobina S [HbS]), que conduz a um estado crônico de anemia hemolítica, dor e falência de órgãos. Ademais, o tratamento é realizado levando em consideração a causa da anemia hemolítica, podendo ser das formas extrínsecas ou adquiridas promovido por agentes externos às hemácias, como medicamentos, toxinas bacterianas e outras, anticorpos e traumatismo físico. Embora todos esses fatores possam acarretar a destruição prematura e acelerada de hemácias, não devem ser tratados da mesma maneira. Alguns respondem à esplenectomia, outros ao tratamento com hormônios corticosteroides e outros ainda não apresentam resolução até que seja corrigido o transtorno primário. Em relação a falciforme, atualmente não existe cura conhecida para esse tipo de anemia, portanto, as estratégias de tratamento devem se concentrar na prevenção de episódios de afoiçamento, manejo de sintomas e tratamento das complicações. Nome da Atividade Tipos de anemia Período 3º Outra classe de anemia é a carencial, ou seja, anemias por deficiência na produção de hemácias. No qual, uma deficiência de nutrientes para a síntese de hemoglobina (ferro) ou para a síntese de DNA (cobalamina ou ácido fólico) pode reduzir a produção de hemácias pela medula óssea. A deficiência de hemácias também ocasiona uma falha da própria medula ou quando é substituída por tecido não funcional. Contudo, as formas de tratamento: são características da anemia ferropriva baixo nível de hemoglobina e hematócrito, diminuição das reservas de ferro e baixo teor de ferro sérico e ferritina, sendo assim, é fundamental o aumento na ingestão de ferro e administração de suplementos; as anemias megaloblásticas são causadas pelo comprometimento na síntese de DNA, que resulta em hemácias aumentadas de tamanho (VCM > 100 fl), devido à maturação e divisão deficientes. A deficiência de vitamina B12 e ácido fólico são as condições mais comumente associadas a casos de anemia megaloblástica, dessa maneira, o tratamento da anemia por deficiência de vitamina B12 é para toda a vida e consiste em injeções intramusculares ou doses orais elevadas de vitamina B12 para reverter o quadro anêmico e melhorar as alterações neurológicas. Já o tratamento causado por deficiência do ácido fólico é o consumo de vegetais em especial os tipos de folhas verdes, frutas, cereais e carnes e como também durante a gravidez deve fazer a ingesta de ácido fólico. Referência - PORTH, C.M.; MATFIN, G. Fisiopatologia. 9ª ed. Guanabara Koogan, 2016.
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