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Literatura Infanto-juvenil - Dicas de estudo para prova

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Matéria: Literatura Infanto-juvenil. 
Assunto: Dicas de estudo para prova. 
Curso de Pedagogia 
Licenciatura – 4º Período 
 
 
Anhanguera - Pedagogia – Literatura Infanto-juvenil - Dicas de estudo para prova ............................................... Página 2 de 11 
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1. Quais são as categorias de classificação do desenvolvimento infantil 
da Psicologia Experimental? 
 1) PRÉ-LEITOR (primeira infância -15 e17 meses aos 3 anos de idade) 
Nesta fase, o bebê descobre seu ambiente e expressa seus desejos por gestos e 
balbucios. O primeiro impulso é o “toque”. Tocar é muito importante, pois o 
conhecimento começa com a manipulação. Por isso é importante deixar que o tato 
ajude a criança a conhecer tudo que a rodeia, inclusive o livro. 
PRÉ-LEITOR (segunda infância - a partir dos 2e3 anos de idade) 
Nesta fase as brincadeiras são bastante egocêntricas. Apesar de não entender 
a história, já é capaz de perceber que os adultos falam de forma diferente ao lerem 
um livro. Nessa fase, a presença do adulto é essencial e as atividades lúdicas aceleram 
a descoberta do mundo concreto e do mundo da linguagem. 
Como devem ser os livros e a leitura? 
• Deve haver predomínio das imagens, que têm de ser atraentes e 
relacionadas à realidade. 
• As imagens devem ser coloridas, podendo-se utilizar a técnica da 
colagem para chamar mais atenção. 
• O humor e também o mistério são muito importantes no despertar da 
curiosidade. 
• As histórias devem ser lidas e relidas (o conhecido “de novo”) toda vez 
que isso for solicitado, pois essa demanda por repetições faz parte da construção 
interna do mundo da criança, que se sente segura ao ouvir uma história cujos 
momentos principais já conhece de cor. 
2) LEITOR INICIANTE (a partir dos6e7 anos de idade) 
Nesta fase o adulto ainda é muito importante, pois a criança está 
reconhecendo as sílabas e os signos do alfabeto. É a fase da necessidade de aplausos 
e estímulo às vitórias alcançadas, o que o estimula a procurar conhecer mais nos 
livros. 
 
 
Anhanguera - Pedagogia – Literatura Infanto-juvenil - Dicas de estudo para prova ............................................... Página 3 de 11 
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Como devem ser os livros e a leitura? 
• A imagem ainda deve predominar sobre o texto. 
• A narrativa deve ser linear (ter começo, meio e fim). 
• O maniqueísmo (luta entre os bons e os maus) ainda está presente. 
• Os enunciados devem ser diretos e as palavras devem ser simples para 
facilitar a leitura. 
• Atração pelas histórias bem-humoradas sobre personagens astutos e 
fortes que vencem o mal. 
3) LEITOR FLUENTE (a partir dos10e11 anos de idade) 
Domínio da leitura e da compreensão de mundo expressa no livro. Reflexão e 
engajamento se desenvolvem a partir do pensamento dedutivo e da capacidade de 
abstração. Fase da pré-adolescência em que o adulto já não se faz tão necessário para 
mediar a leitura. Fase da volta do egocentrismo e da preferência pela formação de 
grupos, em que se possa demonstrar superioridade. O adulto deve ser um 
“desafiador” generoso dos seus alunos. 
Como devem ser os livros e a leitura? 
• O texto se sobrepõe à imagem, mas gravuras esparsas ainda são atraentes. 
• Idealistas e emotivos, os pré-adolescentes preferem as personagens heroicas 
e instigantes, que enfrentam e vencem a luta contra o mal. 
• A linguagem pode ser mais elaborada, porém de fácil leitura, sem erudição. 
4) LEITOR CRÍTICO (a partir dos 12/13 anos de idade) 
Fase do domínio total da leitura, preferência por textos que provoquem 
reflexão e crítica. A ânsia em saber e vivenciar as experiências das personagens dos 
livros fica evidente, pela formação de novos valores e a incitação do prazer e da 
emoção provocados pela leitura. O adulto deve auxiliar o adolescente como um 
mago e seu aprendiz: a iniciação às teorias da literatura é muito importante nessa 
hora (relembre as correntes críticas da Teoria Literária). 
Como devem ser os livros e a leitura? 
• O convívio com o texto literário deve extrapolar o prazer. 
• A leitura deve provocar a reflexão e o desenvolvimento de novos conceitos. 
 
2. Segundo Coelho (2000), como deve ser a análise de uma obra da 
literatura infantil? 
Deve responder algumas perguntas: 
 
 
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• O que a obra transmite? 
• Como isso está expresso literariamente na obra? 
• Qual a consciência de mundo presente na obra? 
• Qual a intencionalidade do autor com a obra? 
 
3. Como a Psicanálise veio ajudar a literatura a compreender a luta 
entre o bem e o mal e sua utilização na formação da criança? 
Os estudos da Psicanálise asseguram que os significados alegóricos presentes 
nos contos maravilhosos estão ligados aos perpétuos dilemas do homem em relação 
ao seu amadurecimento emocional. 
Por isso a necessidade da criança em defender sua vontade e sua 
independência, sendo os contos de fadas e o maniqueísmo neles existente decisivos 
para que essa formação da criança em relação a si mesma e ao mundo à sua volta se 
dê de forma tranquila e coerente. 
O maniqueísmo presente nas personagens boas e más, belas ou feias, 
poderosas ou fracas, permite que a criança compreenda os valores básicos da 
conduta humana ou convívio social: categorias de valor perenes. 
 
4. Como surgiram os livros infantis? 
As histórias primordiais representavam a realidade social, retratando os 
problemas internos e externos que angustiavam o homem, não sendo restritas ao 
universo infantil, uma vez que eram produzidas por adultos para os adultos. 
Desse modo, as histórias primordiais foram aos poucos adaptadas por 
escritores, que mantiveram seu poder de sedução, surgindo assim os contos de 
fadas. 
 
5. O que é foco narrativo quais os seus tipos e suas características? 
Chama-se foco narrativo a maneira pela qual o narrador se situa em relação ao 
que está narrando, constituindo- se, basicamente, de três tipos: 
• Narrador em 1ª pessoa: também chamado de narrador-personagem, 
adquire essa nomeação porque participa da história, estando perto do universo que 
 
 
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está sendo transcrito, relatando os fatos sob sua ótica. Nesse caso, há predomínio de 
impressões pessoais do narrador e visão parcial na narração dos fatos, ou seja, esse 
tipo de narrador não possui cem por cento de credibilidade, já que sua familiaridade 
com a história que está narrando permeia-se de contextos que um narrador mais 
distante jamais teria condições de apreender. Daí a narrativa muitas vezes adquirir 
uma visão totalmente partidária, que sofre a interferência das posturas, conceitos e 
pareceres do narrador diante da vida, não deixando que o leitor fique diretamente a 
par das ideias e emoções presentes no interior das outras personagens. 
• Narrador em 3ª pessoa: quando o narrador revela ao leitor somente o que 
consegue observar direta ou indiretamente. Esse tipo de narrador pode ser: 
a. Narrador-observador: objetivo e restrito, esse narrador apresenta ao 
leitor somente o que pode ver e analisar, exatamente como quem capta imagens em 
uma câmera, com uma boa dose de imparcialidade, sem analisar nada que esteja 
inserido na psique das personagens. 
b. Narrador-onisciente: observa e revela tudo sobre o enredo e as 
personagens – seus pensamentos mais íntimos e detalhes que até mesmo elas não 
sabem. Como está presente em toda parte, é também chamado de onipresente, já que 
pode observar o desenrolar dos acontecimentos em qualquer espaço que ocorram. 
 
6. Quanto à linguagem narrativa utilizada nas obras da literaturainfantil, como podemos classificar os textos? 
1. Descrição: relato de um objeto, pessoa, cena ou situação estática, ou seja, 
não depende do tempo. Descrever é desenhar com palavras determinada imagem, de 
modo que ela possa ser visualizada pelo leitor em sua mente. 
Apresenta as características peculiares abaixo: 
- Uso de verbos de ligação. 
- Presença de adjetivos ou locuções adjetivas. 
- O texto descritivo não é dinâmico, o que o deixa um pouco tedioso, 
sendo cansativo para o leitor lê-lo. 
- As imagens desse tipo de texto são semelhantes a um retrato, só que ao 
invés de imagens são utilizadas palavras, daí o nome imagem verbal. 
- Pela riqueza de detalhes e clareza de informações que esse tipo de texto 
apresenta a imagem vai se tornando nítida e acessível ao leitor, o que deve ser o 
principal objetivo de uma boa descrição. Segundo Coelho (2000, p. 83) “na literatura 
 
 
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para crianças desempenha uma função muito importante [...]: ensina a criança a ver 
as coisas através da representação mental realizada pelas palavras”. 
2. Narração: pode ser definida como um relato de acontecimentos que 
remetem para o conhecimento do ser humano e das suas realizações no mundo. 
Na narrativa literária há uma expressão do mundo exterior e objetivo que 
é, em geral, enunciado na terceira pessoa (por vezes, na primeira pessoa, quando o 
narrador assume o papel de personagem), predominando a função referencial ou 
informativa da linguagem. O texto narrativo permite uma comunicação através do 
discurso do narrador e da história recriada, apresentando um discurso múltiplo e 
complexo que recorre, essencialmente, à narração, à descrição, ao diálogo e ao 
monólogo. 
3. Dissertação: série concatenada de ideias, opiniões ou juízos; tomada de 
posição frente a um determinado assunto que procura convencer o leitor de alguma 
coisa, explicar a ele um ponto de vista a respeito de um assunto, ou simplesmente 
interpretar uma ideia. Pode-se contar uma história (narração) ou apontar 
características fundamentais de um ambiente (descrição) sem se envolver 
diretamente no relato. Tudo o que for exposto, todavia, principalmente no campo 
político e religioso, deve ser acompanhado de argumentações e provas 
fundamentais. 
4. Diálogo: modo de expressão cuja função varia sob vários aspectos: a 
situação comunicativa, a tipologia textual, a intenção do autor. Na ficção, pode ter 
as seguintes funções: contribuir para a construção da verossimilhança; caracterizar 
a personagem, pela exposição de seus pontos de vista através do discurso utilizado; 
fornecer informações sobre acontecimentos, situações, personagens, etc.; fazer 
progredir a ação. Encontra-se esse tipo de linguagem em textos dramáticos e na 
generalidade das obras narrativas. 
5. Monólogo: variante do diálogo, é um tipo de diálogo interiorizado, em 
que o “eu” se desdobra em dois, um que fala e outro que escuta. Na ficção assume 
duas funções: revelar o mundo interior da personagem em causa e fornecer 
informações sobre acontecimentos anteriores cujo conhecimento é necessário para 
a compreensão da situação presente. Algumas narrativas apresentam uma forma de 
monólogo interior, que representa a corrente de consciência da personagem, 
assumindo a função de revelar pensamentos, recordações, emoções, contribuindo 
também para a caracterização indireta da personagem. 
 
7. Segundo Nelly Novaes Coelho quais são os “fatores estruturantes” 
dos textos narrativos? 
 
 
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1. Personagem - As personagens são simulacros de pessoas reais, que 
vivem as situações dentro da narrativa. As personagens são os seres fictícios que 
interagem como leitor. 
- Protagonistas - pessoas que ocupam lugar de destaque e que 
apresentam papel significativo para o desenvolvimento da história. 
- Antagonistas - personagens que se opõem às ideias dos 
protagonistas, criando conflitos e, muitas vezes, sendo a causa de problemas das 
mais diversas ordens, impedindo-as de alcançar seus objetivos. 
- Secundárias ou coadjuvantes - As demais personagens que 
também são importantes para que se mantenha o enredo da história. 
2. Narrador - a voz que medeia a relação entre a narrativa e o leitor (ou 
ouvinte), sendo fundamental para a constituição da história, já que a sua maneira de 
organizar o que narra, sob o seu ponto de vista e sua perspectiva, é decisiva para o 
entendimento da mensagem da obra pelo leitor. 
3. Tempo - representa o momento em que ocorrem os acontecimentos 
(manhã, tarde, noite, presente, passado, futuro, etc.). 
- Tempo cronológico – é determinado por horas e datas, revelado por 
acontecimentos dispostos numa ordem sequencial e linear (início, meio e fim). 
- Tempo psicológico – é ligado às emoções e sentimentos, caracterizado 
pelas lembranças das personagens e reveladas por momentos confusos, em que se 
fundem presente, passado e futuro. 
- Tempo do discurso – é o que resulta do tratamento ou elaboração do 
tempo da história pelo narrador, que pode escolher narrar os acontecimentos a 
partir da: 
- Ordem linear em que aparecem (começo, meio e fim). 
- Alteração da ordem temporal, recorrendo à antecipação de 
acontecimentos futuros (fim, começo, meio). 
- Cadência dos acontecimentos, recorrendo ao resumo ou sumário, à 
elipse ou à pausa. 
4. Espaço - lugar onde se passa toda a trama. 
- Espaço físico – é a cena onde acontecem as atuações das personagens ou 
a paisagem na qual elas se movimentam. 
- Espaço social – é o universo social em que se encontram inseridas as 
personagens secundárias, totalmente decorativas. 
 
 
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- Espaço psicológico – é a esfera interna dos seres fictícios, abrangendo as 
experiências, os pensamentos e as emoções das personagens. 
- Espaço trans-real – é o lugar que só existe na imaginação do homem, ou 
seja, não é localizável na realidade, é o espaço utilizado para as descrições do 
maravilhoso nas fábulas e nos mitos, bem como na ficção científica. 
5. Enredo - é a apresentação/ representação das situações, das 
personagens nelas envolvidas e das contínuas transformações que vão ocorrendo 
entre elas, a ponto de criar novas situações até alcançar, finalmente, o desfecho. 
Essencialmente, o enredo comporta a história: ele é o corpo de uma narrativa. O foco 
principal de todo enredo é prender a atenção do leitor a partir da criação de um clima 
de tensão organizado em torno dos fatos. 
 
8. Segundo Coelho como pode ser a linguagem da narrativa utilizada 
nas obras literárias? 
Depende de sua intencionalidade, podendo ser mimética ou simbólica. Essas 
linguagens eram utilizadas separadamente em algumas obras, principalmente as da 
Antiguidade, sendo que a simbólica era a preferida na narração religiosa, além de ser 
aclamada por Bettelheim (1980) por auxiliar no desenvolvimento infantil. A 
mimética era utilizada para se referir às situações concretas, muitas vezes, com 
caráter moralizante. 
 
9. Quais são as narrativas primordiais? Cite suas origens e 
características. 
Narrativas primordiais: a origem da Literatura Ocidental Infantil está ligada às 
narrativas primordiais oriundas de fontes orientais que se difundiram por 
transmissão oral no Ocidente Europeu, na Era Medieval, por meio das gerações. 
- Contos de fadas – têm sua origem nas histórias ancestrais relatadas de forma oral, 
contadas e recontadas pelos povos antigos. São narrativas que fazem parte da 
Literatura Infantil Clássica. Oscontos de fadas traziam as preocupações com a 
problemática existencial do ser humano em busca de realização pessoal, 
relacionadas aos afetos entre o masculino e o feminino 
- Contos maravilhosos – originaram-se das narrativas do oriente, tendo como 
elemento principal a resolução de problemas sociais, políticos e econômicos que o 
herói buscava resolver de forma ética e valorosa. 
 
 
 
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10. O que é Fábula? 
Um dos textos da literatura infantil mais utilizados no trabalho com as séries iniciais 
do ensino fundamental. As fábulas são narrativas curtas em que as personagens são 
animais, plantas ou objetos animados que, magicamente, ganham características 
humanas, trazendo no enredo da história um ensinamento, uma moral. Nascida no 
Oriente, a fábula foi a primeira espécie narrativa a aparecer. No Ocidente foi 
reinventada pelo grego Esopo (séc. VI a.C.) e aperfeiçoada pelo escravo romano Fedro 
(séc. I a.C.). No séc. XVI foi descoberta e reinventada por Leonardo da Vinci e no séc. 
XVII por La Fontaine, que a introduziu definitivamente na literatura ocidental. 
 
11. O que é Apólogo? 
Narrativa breve de uma situação vivida por seres inanimados (objetos ou elementos 
da natureza), que adquirem vida e remetem a uma situação exemplar para os 
homens. 
 
12. O que é Parábola? 
Do grego “parabole”, que significa “narrativa curta”, a parábola é uma narrativa 
breve de situações que podem ser vividas por seres humanos (ou por animais), das 
quais se deduz, por comparação, um ensinamento moral ou espiritual. 
 
13. O que é Alegoria? 
Narrativa (em prosa ou em verso) que expressa uma ideia através de uma imagem, 
ou seja, representa uma coisa para dar a ideia de outra. Há presença de entes 
sobrenaturais, mitológicos ou lendários. Sua expressão transmite um ou mais 
sentidos além da simples compreensão do sentido literal. A decifração de uma 
alegoria depende sempre da leitura intertextual que permite identificar um sentido 
mais profundo, sempre de caráter moral. 
 
14. O que é Mito? 
Narrativa antiga que trata das ações de deuses, duendes, heróis fabulosos ou de 
situações em que o sobrenatural domina. O mito narra um acontecimento de forma 
a dar respostas a questões que a razão humana não pode compreender, como por 
 
 
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exemplo, o mito grego da Caixa de Pandora. Dessa forma, esse tipo de narrativa tem 
como característica a tentativa de explicar o inexplicável em obras de caráter 
fantástico, que apelam para soluções transcendentais ou sobrenaturais de fatos que 
o homem não consegue explicar. 
 
15. O que é Lenda? 
Forma narrativa muito antiga, geralmente breve (em verso ou prosa), cujo 
argumento é tirado da tradição. É o relato de acontecimentos em que o maravilhoso 
e o imaginário superam o histórico e o verdadeiro. 
 
16. Quais as funções da imagem e da ilustração no livro infantil? 
Ajudam a organizar o pensamento e a captar o que está sendo lido, muitas vezes sem 
a necessidade de acompanhar o texto escrito, mas somente com o entendimento da 
mensagem dado pela imagem, já que esta tem por característica principal ajudar na 
visualização mais agradável da leitura, quebrar o ritmo de textos longos e facilitar a 
imaginação da criança na construção de formas, personagens, cenários etc. 
 
17. Quais as constantes nos contos infantis? (DEVIOBMECON) 
1) Desígnio – momento de ação do herói. 
2) Viagem – saída do herói para lugar estranho. 
3) Obstáculos – desafios à ação do herói. 
4) Mediação – auxiliar mágico que ajuda o herói. 
5) Conquista do Objetivo – o herói supera os desafios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Não deixe de conferir! Veja o meu resumo: 
 
Literatura Infanto-juvenil - Aula de Revisão

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