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CURSO DE PEDAGOGIA SANDY BRUNA PIRES NOGUEIRA ESTÁGIO PEDAGOGIA LICENCIATURA – Reformulação devido à Pandemia COVID-19 Alfenas – MG 2020 SANDY BRUNA PIRES NOGUEIRA ESTÁGIO PEDAGOGIA LICENCIATURA – Reformulação devido à Pandemia COVID-19 Trabalho apresentado a Universidade Pitagorás-UNOPAR, como parte dos requisitos parciais exigidos pela disciplina Estágio Curricular Obrigatório III: Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Alfenas – MG 2020 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 2 DESENVOLVIMENTO 5 Atividade A: Realizar leitura obrigatória e produção de texto 5 Atividade B: Conhecer a função e a estrutura do Projeto Político Pedagógico (PPP) 7 Atividade C: Conhecer a atuação do professor e sua inter-relação com a equipe pedagógica e administrativa, assim como a atuação da equipe pedagógica no acompanhamento do desenvolvimento da disciplina 8 Atividade D: Conhecer a abordagem dos temas contemporâneos transversais da BNCC (meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo e ciência e tecnologia). 10 Atividade E: Conhecer a atuação da equipe pedagógica no acompanhamento do desenvolvimento das disciplinas 11 Atividade F: Elaborar 2 (dois) planos de aula, conforme campo de estágio 12 Plano de aula 1 12 Objetivo Geral 14 Objetivos Específicos 14 Plano de aula 2 16 Objetivo Geral 17 Objetivos Específicos 17 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20 1 INTRODUÇÃO O estágio é um dos momentos mais importantes para a formação profissional. É nesse momento que o futuro profissional tem oportunidade de entrar em contato direto com a realidade profissional no qual será inserido, além de concretizar pressupostos teóricos adquiridos pela observação de determinadas práticas específicas e do diálogo com profissionais mais experientes. Desenvolver uma formação baseada no contexto real de atuação possibilita a construção autônoma do conhecimento científico através da vivência de exemplos práticos para discussões acadêmicas. No estágio, o profissional em formação, tem a oportunidade de investigar, analisar e intervir na realidade profissional específica, enredando-se com a realidade educacional, organização e o funcionamento da instituição educacional e da comunidade. O contato com os professores e alunos oferece subsídios para uma reflexão mais aprofundada visando o melhoramento da prática pedagógica realizada em sala de aula conforme garante a LDB. No entanto, nada é plenamente garantido diante de um cenário de calamidade escolar que foi presenciado pelos estagiários. Segundo Franco (2002), "a docência é uma profissão com identidade e estatuto epistemológico próprios, e que em si, o ensino é uma das manifestações da práxis educativa" De acordo com o Titulo II (Referenciais Conceituais) da Resolução nº 4 de 13 de julho de 2010, especificamente nos artigos 4,5 e 6, que cabe ao Poder Público, a sociedade, a família e a escola serem responsáveis por garantir uma educação de igualitária, acessível a todos, no entanto, o que reza essa Resolução está longe de ser o que acontece na prática, principalmente no tocante a qualidade de ensino/aprendizagem, no educar e cuidar centralizado no desenvolvimento sócio cognitivo do educando através da ética da alteridade e do diálogo reflexivo. 2 DESENVOLVIMENTO Atividade A: Realizar leitura obrigatória e produção de texto O trabalho da interdisciplinaridade é algo notório e essencial no processo de ensino e aprendizagem, uma vez que é uma ação transformadora a qual estimula não somente o interesse dos alunos, mas a um sentindo maior ao aprender, uma forma de ganhar novos olhares, trazendo sentindo ao conhecimento, o aprender passa a fazer parte da existência humana. Ao trabalhar a interdisciplinaridade tem-se como principal ferramenta o explorar, criando uma situação problema e a partir desta toda a informação passa a ser essencial e a ter um sentindo próprio, porém, com a ajuda de várias ciências, é o fazer entender de uma forma mais dinâmica, é um aprendizado multifacetado, é uma nova forma de integrar diversas disciplinas (THIESEN, 2008). Ensinar é um ato ético, construído por meio de exemplos, da prática construtiva, dispensando quaisquer atitude preconceituosa, tendo então o educador como principal tarefa a de pensar certo, exercendo como ser humano os desafios do pensar, do comunicar, do produzir conteúdo crítico e de compreender tudo o que está sendo produzido ou comunicado. O aprender também requer práticas dinâmicas, interdisciplinar, o aprender que algo novo sempre, com pensamentos diferentes ao mesmo tempo em que busca um resultado comum (PIAGET, 1970). Deve-se tomar cuidado para que o ato de ensinar e aprender não se torne mecânico gerando a sensação de transferir conhecimento, ensinar não é isso e o aprender também não. É necessário proporcionar algo a mais para o aluno, novas experiências que estimulem a construção do conhecimento, ouvir e dialogar, permitindo que o aluno sinta-se à vontade para construir, ensinando e aprendendo, compreendendo e buscando mexer na realidade, buscando os porquês de ser assim, e não de outra forma e o porquê de não mudar isso hoje ou agora. O educado ama descobrir novos conhecimentos, alegria na prática educativa, pois ela não será a mesma em cada sala de aula, ao entrar em contato com o aluno, algo novo tem que acontecer, mesmo com tantos fatores desmotivantes, a vontade de ensinar e aprender será sempre maior, fazendo o educador permanecer nessa vocação cumprindo seu dever de construtor de conhecimento, captador de cultura e eterno aprendiz. O ensinar exige e funciona bem querendo o bem dos educando, a afetividade é o tempero para esse processo de formação e construção do saber, é a alegria na forma do ensinar e do aprender, é capacidade científica, não poderá ser baseado em um programa em que vai se despejando conteúdos, mesmo porque o homem não é uma máquina programável, é um ser em construção, em constante produção e que necessita de aprendizado com competência e simplicidade, gente mais humana que tem amor no que compartilha e constrói no dia a dia (DEMO, 2001). O aprender com a interdisciplinaridade torna a ação e a reação mais interessante, pois busca integrar diversas disciplinas, trazendo-as todas para um único ambiente, visando resultados em comum, colocando em prática todo o aprendizado que o professor compartilhou, buscando novas informações, unificando os saberes, reproduzindo o que antes era só teoria. As habilidades adquiridas durantes as atividades de interdisciplinaridade enriquecem o aprendizado e desta forma tem-se uma das melhores formas de preparar o aluno para ser um cidadão ativo, que provavelmente questionará diversas situações da vida e com pensamento crítico. O aprendizado por meio da interdisciplinaridade desperta para um novo objetivo na Educação, o de deixar o método tradicional e iniciar formas de pensar de maneira global, sempre avançando os limites, com uma nova postura mediante a vida e aos problemas, pois o aluno interpretará de diversas formas e assim, poderá obter mais de uma solução, haja vista que, na escola já foi trabalhado dessa forma, de maneira interdisciplinar. São características que geram novas competências e são favoráveis a alunos/cidadãos que serão diferenciais para o seu tempo, para seus colegas e companheiros de trabalho. O mercado é interdisciplinar e requer cidadãos que entendam bem o que isto significa, é a melhor indicação para se aprender as diversas competências é por meio do aprendizado escolar, que já cria esse hábito e perspectiva desde a infância. Atividade B: Conhecer a função e a estrutura do Projeto Político Pedagógico (PPP) Sobre que é o Projeto Político Pedagógico e qual a importância desse documento para o ambiente escolar tem-se que é uma ação planejada, que visa o trabalho em comum para um bem maior: a educação de qualidade para todos. (explique o que quer dizer quando menciona “educação de qualidade”. Representa o sonhode muitos que buscam uma oportunidade de crescimento em meio à sociedade em que convive (DEMO, 1998, p. 248). Analisando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), orienta a construção do Projeto Político Pedagógico, no sentido de reconhecer a capacidade da escola de planejar e organizar sua ação política e pedagógica a partir da gestão participativa em todos os segmentos da comunidade escolar (corpo técnico-administrativo, docentes, alunos, pais e comunidade), num processo dinâmico e articulado. O projeto é político por estar introjetado num espaço de sucessivas discussões e decisões, pois o exercício de nossas ações está sempre permeado de relações que envolvem debates, sugestões, opiniões, sejam elas contra ou a favor. A participação de todos os envolvidos no Projeto Político Pedagógico da escola, as resistências, os conflitos, as divergências são atos extremamente políticos. Logo, concordamos com Aristóteles, quando afirma que “todo ato humano é um ato político”. O projeto é pedagógico por implicar em situações específicas do campo educacional, por tratar de questões referentes à prática docente, do ensino-aprendizagem, da atuação e participação dos pais nesse contexto educativo, enfim, de todas as ações que expressam o compromisso com a melhoria da qualidade do ensino. Para Libâneo (2004, p.150) o PPP refere: “O projeto representa a oportunidade de a direção, a coordenação pedagógica, os professores e a comunidade, tomarem sua escola nas mãos, definir seu papel estratégico na educação das crianças e jovens, organizar suas ações, visando a atingir os objetivos que se propõem. É o ordenador, o norteador da vida escolar” Faz-se menção que o PPP não pode ser algo que órgãos responsáveis exigem à escola, ou mesmo que será algo imposto, mas uma decisão voltada a melhora da estrutura de ensino-aprendizagem. O mais importante será que uma vez iniciado o PPP deverá ser revisto, continuado superando as barreiras, as críticas que nem sempre serão construtivas, mas sim, visando algo maior. Segundo Gadotti e Demo (1998), descreve que o Projeto Político Pedagógico é como um farol de mudanças, pois define pontos importantes para a educação básica como “A instrumentalização pública mais efetiva da cidadania e da mudança qualitativa na sociedade e na economia”, desta forma observa-se a importância da avaliação contínua e constante não somente do PPP em si, mas de todas as ações que o envolve, principalmente a participação da comunidade, dos alunos e dos colaboradores. Atividade C: Conhecer a atuação do professor e sua inter-relação com a equipe pedagógica e administrativa, assim como a atuação da equipe pedagógica no acompanhamento do desenvolvimento da disciplina A BNCC é um documento que regulamenta as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas públicas e privadas para garantir os direitos de aprendizagem e desenvolvimento aos alunos. Os principais desafios da atuação do professor nos anos iniciais do Ensino Fundamental estão voltadas principalmente ao processo de alfabetização e oralidade, desta forma tem-se como meios de trabalho a interdisciplinaridade explorando os projetos em que diferentes profissionais irão contribuir com uma temática, buscando todo o conteúdo disponível, trabalhado das mais diversas formas e de maneira dinâmica, a inserção de novas tecnologias, uma vez que esta é uma realidade cultural no Brasil e as crianças estão em constante contato com as tecnologias entre outras ferramentas como as avaliações e suas variações. A BNCC oferta a escola, ao pedagogo e ao aluno meios de trabalhar durante todo o ano envolvendo o contexto cultural e social em que o aluno está inserido, de maneira interdisciplinar com os conteúdos já escolhidos pela equipe pedagógica. A equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular de maneira dinâmica para conhecer a realidade da escola, bem como os alunos, a comunidade escolar e trabalhando o contexto e a diversidade escolar. O acolhimento e a compreensão sobre o aluno são relevantes para o êxito do trabalho escolar, diante disto deve-se preparar para a diversidade dos alunos, assim como a inclusão em todos os aspectos. A relação do pedagogo com a equipe administrativa também prevê um relacionamento dinâmico e cooperativo, da mesma forma deve-se trabalhar com o conselho escolar, os grêmios escolares, de forma a focar pelo resultado em comum, que é a formação cidadã do aluno. Todo o trabalho da escola é regido por legislações e o pedagogo deverá conhecer todas as normas e leis, visando aplicar cada conhecimento para o bom resultado da escola. Verifica-se um relevante trabalho entre o pedagogo e os professores, haja vista que, este detém o conhecimento teórico e prático, visando um suporte efetivo aos educadores, podendo ser realizado por meio de orientações, cursos de capacitações, entre outras ações promissoras e eficientes. Os pedagogos tem como premissa de trabalho a orientação e o auxílio, principalmente aos alunos que demandam de ações e atuações diferenciadas para completar devidamente o processo de ensino e aprendizagem, desta forma, são os responsáveis pelos encaminhamentos a outros profissionais que juntos poderão sanar os problemas e entraves do aprendizado. No que se refere às atribuições da equipe administrativa verifica-se uma formação baseada no contexto real de atuação possibilita a construção autônoma do conhecimento científico através da vivência de exemplos práticos para discussões acadêmicas. A atuação da equipe administrativa trabalha com diversas redes de apoio e desta forma tem a oportunidade de investigar, analisar e intervir na realidade profissional específica, enredando-se com a realidade educacional, organização e o funcionamento da instituição educacional e da comunidade. Segundo Franco (2002), "à docência é uma profissão com identidade e estatuto epistemológico próprios, e que em si, o ensino é uma das manifestações da práxis educativa" De acordo com o Título II (Referenciais Conceituais) da Resolução nº 4 de 13 de julho de 2010, especificamente nos artigos 4,5 e 6, que cabe ao Poder Público, a sociedade, a família e a escola serem responsáveis por garantir uma educação de igualitária, acessível a todos, no entanto, o que reza essa Resolução está longe de ser o que acontece na prática, principalmente no tocante a qualidade de ensino/aprendizagem, no educar e cuidar centralizado no desenvolvimento sócio cognitivo do educando através da ética da alteridade e do diálogo reflexivo. Atividade D: Conhecer a abordagem dos temas contemporâneos transversais da BNCC (meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo e ciência e tecnologia). O termo transversalidade compreende da contextualização do que é ensinado, desta forma a BNCC traz consigo uma nova ferramenta de trabalho, os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) com temas atuais e interessantes, visando buscar um maior interesse dos alunos em discutir ou debater os temas em que continuarão vivenciando em sociedade, a ideia é que a educação formal não fique somente no ambiente escolar, mas se estenda para o dia a dia dos alunos. Os TCTs são temas que vão além dos conteúdos abordados em disciplinas de maneira específicas, mas que compreende todo o aprendizado e conteúdo disponíveis pelos mesmos, ou seja, eles conseguem atravessar os conteúdos escolares e contextualizar para o cotidiano dos alunos. Os TCTs não têm disciplina específicas, mas podem ser trabalhados em todas, de maneira pertinente e enriquecedora. Compreende seis áreas de atuação que consiste em ética abordando o respeito mútuo, solidariedade e diálogo, a orientação sexual a qual trabalhará o corpo e as relações de gênero, bem como as prevenções de doenças relacionadas, a área do meio ambiente, os cuidados da natureza e ações correlatas, a pluralidade cultural, o trabalho e o consumo, meio ambiente,trânsito entre outros temas atuais (BRASIL, 2019). Os quatro pilares apresentados pelos TCTs compreende de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser que visam atender a necessidade de aprendizado de todo aluno, ou seja, há uma busca e compreensão para com o conhecer e o aprender, maneiras variadas de ensinar e promover conhecimento, buscando como foco as temáticas do dia a dia, não ficando somente com teorias, mas com uma prática teórica. São métodos e formas mais eficazes e motivadoras de aprendizagem. Atividade E: Conhecer a atuação da equipe pedagógica no acompanhamento do desenvolvimento das disciplinas Proposta Pedagógica para trabalhar a oralidade, expressão corporal e matemática e suas tecnologias. CONTEÚDO: Linguagem oral/ linguagem corporal/ linguagem matemática. - OBJETIVOS: ● Trabalhar a atenção; ● Desenvolver e ampliar a oralidade; ● Reconheceram a figura da casa; ● Explorar a atenção. - DURAÇÃO: 04 horas. - METODOLOGIA: Montando minha própria casa Desenvolvimento: - 07h00min às 07h30min: Horário de chegada dos alunos, entrega das atividades; - 07h30min às 08h00min: Fazer um círculo com as cadeiras e falar sobre como é a sua casa, quem mora nela, quais os nomes dos moradores, qual é a parte (cômodo) que mais gosta na casa; - 08h00min às 08h30min: Desenhar a sua casa com os moradores, colocando os dados como endereço, nome dos moradores, vizinhos, ou seja, explorar a memória e a criatividade dos alunos; - 08h30min às 09h30min: Recortar em revistas e jornais imagens que sirvam para montar a sua casa poética, a casa deverá apresentar 2 quartos, sala, cozinha e banheiro; - 09h30min às 09h45min: Intervalo para recreação. - 09h45min às 10h50min: fazer cálculos de quantos móveis e quantos cômodos e moradores tem na casa, realizar atividade de caça palavras (atividade 2 da folha); - 10h50min às 11h20min: Escrever um texto de como é sua casa, seu bairro, rua, vizinhos, quem mora com você na forma de um diário; - 11h20min: Término da aula. - RECURSOS METODOLÓGICOS: lápis de cor, papel sulfite, revistas e jornais, quadro negro, caderno de atividades. - PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: Os alunos foram capazes de desenvolver sua oralidade, interagindo com todos os colegas, além da atenção que tiveram para realizar as atividades e treinando também os cálculos simples. Atividade F: Elaborar 2 (dois) planos de aula, conforme campo de estágio Plano de aula 1 As disciplinas trabalhadas durante o projeto serão Língua Portuguesa, Literatura, Ciências e suas tecnologias. Plano de Aula Escola Caminho do Saber Professor Turma Período Número de alunos Data Sandy 1º ano Vespertino 32 01 de novembro Carga horária São 20 aulas de 50min cada. Conteúdo A UNESCO (2005, p. 44), afirma que a educação ambiental é fundamental para que se possa imaginar um futuro melhor, com garantias da presença dos recursos naturais que já estão dando alerta de abusos por parte do ser humano “Educação ambiental é uma disciplina bem estabelecida que enfatiza a relação dos homens com o ambiente natural, as formas de conservá-lo, preservá-lo e de administrar seus recursos adequadamente”. Segundo o Ministério da Educação e Cultura, por meio da Lei nº 9.795/99, todas as escolas de educação infantil passam a ter em seu currículo escolar a disciplina de educação ambiental. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) visam que o professor fortaleça a ideia de trabalhar a educação ambiental por meio da conscientização, começando pelos pequeninos, pois serão futuros formadores, assim como também deverão integrar as diversas áreas e disciplinas dentro da temática do meio ambiente (RUSHEINSKY, 2002 ). A ideia em trabalhar com crianças das primeiras séries de ensino é desenvolver tarefas cotidianas que elas mesmos poderão desenvolver em casa, como cuidar do jardim, não desperdiçar água, aproveitar mais a luz do sol e assim não aceder lâmpadas consumindo mais energia elétrica, cuidar de canteiros de alimentos, valorizar produtos que não tenham resíduos ou substâncias poluentes, usar mais produtos naturais entre outras atividades. O objetivo é ensinar as crianças sobre a importância de cuidar do meio ambiente como um todo, como uma casa comum, preservando os elementos essenciais como água, terra, ar, cuidando do que tem vida ao redor. Para Moura (2008), preservar o meio ambiente é preservar a saúde, a criança deverá aprender que a natureza é parte do ser humano, está integrada no dia a dia. Segundo Segura (2001, p.71): “A ênfase em atividades práticas talvez seja um reflexo da própria rotina atribulada das escolas: muitas aulas, muitos alunos, carência material e sobrecarga burocrática”. É relevante citar que as aulas deverão ser planejadas observando todo o contexto da sala de aula, ou seja, não basta apenas explicar a importância, crianças requerem práticas, ações e atividades que vão alem do seu imaginar, ao qual despertam o interesse e a curiosidade, que dê vontade de repetir a prática dentro e fora da sala de aula (ECOPRESS, 2011). Vê-se então que o professor deverá ter uma liderança sobre as atividades e as práticas de ensino sobre a educação ambiental, pois apesar de aparentar ser uma disciplina de fácil resultado, requer dedicação para que realmente seja aprendida com facilidade e não seja meramente mais uma disciplina aplicada na escola. Objetivos Objetivo Geral Apresentar às crianças do 1º ano a importância da preservação e cuidado com o meio ambiente, por meio de atividades práticas de cultivo de hortaliças e legumes. Objetivos Específicos 1. Demonstrar de forma lúdica e atividades práticas a importância de se cuidar do meio ambiente; 2. Incentivar a preservação do meio ambiente com naturalidade e atividade diária; 3. Apresentar de forma atrativa os conceitos de educação ambiental. Procedimentos metodológicos As atividades serão realizadas no primeiro turno, período da manhã, horário propício para cultivo de plantas, três vezes por semana, nas segundas, quartas e sextas feiras. O processo de cultivo será acompanhado com músicas que falam sobre alimentos, meio ambiente, cuidados com a terra. A seleção das músicas ficará a cargo das educadoras. Após o término de cada atividade de cultivo será realizado um debate com as crianças sobre o que elas sentiram ao manusear a terra, o que elas conhecem sobre as plantas que estão cuidando e o que elas estão fazendo fora do ambiente escolar para não prejudicar o meio ambiente. Recursos didáticos 1. Material de cultivo como pás, garfos, espátulas, tesouras e mangueiras de irrigação; 2. Sementes de legumes e mudas de hortaliças; 3. Local para lavagem das ferramentas e das mãos; 4. Espaço para que as crianças possam cantar e dançar; 5. Aparelho de som para as atividades musicais. Desenvolvimento ETAPA 1 – Apresentar o tema para alunos, explorar sobre a importância do meio ambiente e como são relevantes conhecer o cultivo dos alimentos. ETAPA 2 – Dialogar sobre alimentos, o que as crianças gostam de comer, a importância de alimentar-se bem e de levar a cultura da boa alimentação para a família. ETAPA 3 – Iniciar o processo de seleção das sementes e da preparação da terra; ETAPA 4 – Desenvolver o processo de plantio e dos cuidados para com o canteiro de verduras e legumes. ETAPA 5 - Finalização da proposta de aula e avaliação da mesma. Avaliação A avaliação será realizada em três momentos, no 3º, 5º e no último mês do projeto, ao qual reunirão pais, educadores, crianças e equipe administrativa da escola com o intuito de debater o impacto do projeto nas crianças e como elas estão multiplicando a ideia. Referências ECOPRESS. A Importância da EA na Proteção da Biodiversidade no Brasil.pdf Proteção da Biodiversidade no Brasil. Disponível em: http://www.ebah.com.br/a-importancia-da-ea-naprotecao-da-bi odiversidade-no-brasil-pdf-pdfa6515.html . Acesso em 23 de setembro de 2020. MILHER JUNIOR, Tyler G. Ciência Ambiental. Tradução da 11º Edição norte americana. São Paulo: Cengage Learning,2007. MOURA, J. A Importância da educação ambiental na educação infantil. 2008. Disponível em www.webartigos.com/articles/2717/1/desafios-daeducacaoam biental-para-educacao-infantil/pagina1.html . Acesso 23 de setembro de 2020. http://www.ebah.com.br/a-importancia-da-ea-naprotecao-da-biodiversidade-no-brasil-pdf-pdfa6515.html http://www.ebah.com.br/a-importancia-da-ea-naprotecao-da-biodiversidade-no-brasil-pdf-pdfa6515.html http://www.webartigos.com/articles/2717/1/desafios-daeducacaoambiental-para-educacao-infantil/pagina1.html http://www.webartigos.com/articles/2717/1/desafios-daeducacaoambiental-para-educacao-infantil/pagina1.html RUSHEINSKY, A. (org.). Educação ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2002. SEGURA, Denise de S. Baena. Educação Ambiental na escola pública: da curiosidade ingênua à consciência crítica. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2001. 214p. UNESCO. Década da Educação das Nações Unidas para um Desenvolvimento Sustentável, 2005-2014: documento final do esquema internacional de implementação, Brasília, Brasil, 2005. 120 p. Plano de aula 2 As disciplinas trabalhadas durante o projeto serão Língua Portuguesa, Matemática e suas tecnologias, Ciências e suas tecnologias. Plano de Aula Escola Caminho do Saber Professor Turma Período Número de alunos Data Sandy 1º ano Vespertino 32 12 de novembro Carga horária São 20 aulas de 50min cada. Conteúdo Desenvolver a consciência ecológica nas crianças tem sido um tema muito debatido e muito aplicado nas salas de aulas, desde que a criança é inserida na escola até o término do ensino médio. A preocupação se dá pelo fato de que o planeta pede socorro, o ar já não tem a mesma qualidade devido aos altos índices de poluentes, as águas estão se tornando escassas e os mananciais estão sendo poluídos com produtos tóxicos, a terra está perdendo a vitalidade pois no plantio se usa muito agrotóxicos, os alimentos não são tão saudáveis como deveriam ser, entre tantas outras observações que as crianças já podem compreender (ELALI, 2003). É fundamental trabalhar esses conceitos com as crianças, entretanto, cada idade requer uma forma de apresentar essa conscientização de formas diferentes. A educação ambiental na educação infantil é uma temática desafiadora, haja vista que, nem todas as escolas estão preparadas com recursos financeiros para investimentos em projetos. Por isso a criatividade do professor torna-se essencial para que as ideias ambientais saiam do papel e sejam práticas eficazes no aprendizado dos pequenos e assim interagir com outras disciplinas (JACOBI, 2003). Elali (2003), descreve que o espaço escolar é um ambiente para se promover o cuidado com a natureza, entretanto, as escolas não priorizam a educação ambiental, o contato direto com a natureza, ao qual promovem um momento de recreação de 15 a 20 minutos, ao qual as crianças fazem uma rápida alimentação, e as vezes brincam, mas não é proporcionado um contato com o ambiente natural das escolas (quanto tem espaço natural). Vasconcellos (2006), defende a ideia que a educação ambiental deveria ser totalmente integrada a outras disciplinas, principalmente nos momentos de interação e intervalo para descanso das crianças. A forma de instruir crianças nas primeiras séries de estudos são por meio de atividades práticas, brincadeiras, canções, teatros entre outras atividades, não é uma fase para teorias e sim para ações (CAPRA, 2008). Objetivos Objetivo Geral Apresentar às crianças do 1º a ideia de reciclar e reduzir o lixo doméstico. Objetivos Específicos 1. Identificar os materiais que poderão ser reciclados; 2. Trabalhar com a construção de instrumentos musicais aproveitando os materiais que se tem em casa; 3. Promover o cuidado e zelo pelo meio ambiente por meio da reciclagem. Procedimentos metodológicos Os alunos serão orientados a trazer latas, matérias e vasilhas plásticas que não estão sendo usadas e que poderão ir para o lixo. Por meio de orientações, a educadora irá construir projetos de como poderão ficar os instrumentos com os materiais usados. Inicia-se então os ensaios musicais com os instrumentos em preparação para uma apresentação para toda a escola. Recursos didáticos 1. Materiais recicláveis, fitas e colas; 2. Espaço para apresentação e ensaio; Desenvolvimento 1º Momento: Apresentar as crianças sobre os materiais e o lixo, desenvolvendo a ideia de que o lixo tem que ser tratado e sobre a importância de reciclar. 2º Momento: Trabalhar sobre os materiais recicláveis. 3º Momento: Debates sobre as doenças que poderão brincar e utilizar materiais recicláveis; 4º Momento: Fazer uma apresentação teatral utilizando materiais recicláveis. Avaliação A avaliação será realizada analisando a contribuição de cada aluno aos processos solicitados. Referências CAPRA, Fritjof et al. Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix, 2008. ELALI, Gleice Azambuja. O ambiente da escola - o ambiente na escola: uma discussão sobre a relação escola-natureza em educação infantil. Estud. psicol., Natal, v. 8, n. 2, Aug. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br . Acesso em 29 de setembro de 2020. JACOBI, Pedro. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cad. Pesqui., São Paulo, n. 118, mar. 2003 . Disponível em: http://www.scielo.br . Acesso em 29 de setembro de 2020. SAMPAIO, Rosa Maria Whitaker. Freinet: evolução histórica e atualidades. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2007. VASCONCELOS, Tânia. Crianças em trilhas na natureza: jogos de percurso e reencantamento. Revista do Departamento de Psicologia - UFF, v. 18 - n. 2, p. 143-162, Jul./Dez. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br, Acesso em 29 de setembro de 2020. http://www.scielo.br http://www.scielo.br http://www.scielo.br CONSIDERAÇÕES FINAIS No estágio adquiri novas informações, aprendi muito, vi que também é admissível uma educação de qualidade em uma escola pública, basta que o docente ao lado da sociedade e da família dos educandos, se encorajem para dar a nossas crianças, oportunidades de significarem “Atuantes Participativos” na educação, e não exclusivamente ouvintes pacientes, mesmo em uma realidade totalmente diferente do que se possa imaginar. Para concluir, posso assegurar que, lidar com crianças, proporcionar materiais benéficos é extraordinário a esses indivíduos de pura simplicidade. Lembrarei desses dias de estágio para sempre, foi mais do que um prática, foi uma exemplo de vida. É admissível completar que o estágio admitiu a captação do que constitui pronunciar a teoria com a prática, de tal modo quanto permitiu o desvelamento da apropriada práxis educativa, pois, no dia-a-dia, a forma de olhar, falar e agir de cada professor está penetrada de teoria, todo o trabalho desenvolvido proclama uma intencionalidade, por mais oculta que seja. O estágio me proporcionou viver momentos de reflexão, pois é a hora em que entramos em contato com o mundo escolar, observando, registrando e coletando informações para o desenvolvimento do projeto. Com certeza é de extrema importância para nossa formação acadêmica e como indivíduo também, aprendemos muito. O que vivenciei nesse período me fez compreender que com certeza não é fácil ser professor em uma sala onde tem crianças com tanta sede de aprender, mas com certeza tudo vale a pena, pois vemos em seus olhos esse desejo, de buscar e também de nos ensinar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. 7 ed. Petrópolis: Vozes, 1998. GADOTTI, Moacir, ROMÃO, José E. Autonomia da Escola – Princípios e Propostas. São Paulo: Cortez, 1977. LIBÂNEO, J.C. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização, São Paulo: 1996. MENDES, Rosa Emília de Araújo. Projeto Pedagógico em favor da escola. Belo Horizonte: In AMAE Educando. Ano XXXIII. n°291 – mai.2000 ISSN 0102, p. 12- 7. NOGARO, Arnaldo. Perspectiva. Erechim. V. 19 n. 67 set/95, URI-RS. MOUSINHO, R. et al Aquisição e desenvolvimento da linguagem. Revista Psicopedagogia, v.25,n.78, São Paulo; 2008, Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0103-84862008000300012&script=sci_artt ext Acesso em 29 de setembro de 2020. PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar – Introdução Crítica. 9. ed.. Cortez: São Paulo, 2000. PIAGET, J. Problemas gerais da investigação interdisciplinar e mecanismos comuns. Tradução Maria Barros.Paris: Bertrand, 1970. SCHELBAUER, Analete Regina; LUCAS, Maria Angelica Oliva Francisco; FAUSTINO, Rosangela Célia. Práticas pedagógicas, alfabetização e letramento. Maringá: Eduem, 2011. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0103-84862008000300012&script=sci_arttext http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0103-84862008000300012&script=sci_arttext
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