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PAPER_JULIANA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 - Bairro Benedito - Caixa Postal 191 – 89130 000 – Indaial/SC 
Fone (47) 3281-9000 - Fax (47) 3281-9090 - Site: www.uniasselvi.com.br 
 
 
 
 
Autor (a): Juliana Monteiro Neri 
Prof. Orientador (A): Eliza Damiani 
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 
Educação Física/ Bacharelado (FLC4716) – Trabalho de Graduação 
15/07/2022 
 
 
 
Área de concentração: Aptidão física e saúde. 
 
 
Tema: Exercício na adolescência. 
 
RESUMO 
O exercício físico se caracteriza como um instrumento de saúde em todos os estágios 
de desenvolvimento humano, estimulando o corpo e mente a refletirem numa 
excelente qualidade de vida. Por isso, este paper tem como objetivo compreender a 
importância da prática de exercícios físicos para adolescentes, como uma ação 
preventiva, a fim de evidenciar feitos científicos que contribuem com a qualidade de 
vida. O trabalho teve como metodologia o estudo exploratório, seguindo bases teórico-
conceituais, que buscam enaltecer trabalhos científicos importantes, com o intuito de 
compreender a prática de exercício físico na adolescência. E como resultado, muitas 
produções científicas citadas neste paper, encontram-se números procupantes de 
adolescentes que não praticam exercícios físicos, e mesmo mostrando que o exercício 
físico traz resultados positivos, o número de obras acerca da temática é mínimo, se 
compararmos com a importância da discussão. 
Palavras-chave: exercício físico; adolescentes; qualidade de vida; apoio profissional. 
 
 
 
1 Introdução 
O exercício físico se caracteriza como um instrumento de saúde em todos 
os estágios de desenvolvimento humano, estimulando o corpo e mente a 
refletirem numa excelente qualidade de vida. Para Lazolli et al. (2011), partindo 
de princípios gerias que regem as respostas do organismo ao exercício, 
(treinamento físico), eles são iguais para crianças, adolescentes e adultos. 
Para Sallis (2000), mesmo que o exercício físico seja uma prática 
http://www.uniasselvi.com.br/
reconhecida como uma ação positiva, na literatura torna-se característico que na 
epidemiologia há redução dos níveis de atividade física durante a adolescência, 
e isso ocorre no estágio que corresponde de 13 a 18 anos de idade, tanto para 
homens, quanto para mulheres. 
E é na adolescência que há várias transformações estruturais e 
funcionais, e com isso, o exercício físico pode promover a plasticidade adaptativa 
acerca do sistema nervoso, podendo reduzir inúmeros riscos à saúde (CAMPOS 
et al. 2019). Na visão de Barbosa (1991), a prática física contribui no processo 
de socialização do indivíduo, servindo como uma espécie de “antídoto” natural 
de vícios, refletindo num maior desempenho na busca de objetivos, além de 
reforçar a autoestima e garante um melhor equilíbrio na ingestão e gastos 
calóricos, tendo como resultado, menos predisposição a doenças. 
Por isso, esta pesquisa apresenta grande notoriedade, pois visa estimular 
os adolescentes a praticarem exercícios físicos, a fim de assegurar qualidade 
de vida e bem estar social, frente aos benefícios gerados através de exercícios 
aeróbios e anaeróbios, que geram ações fisiológicas e psicológicas de forma 
preventiva, fruto de programas regulares de atividades físicas, tendo como 
vantagens: Controle de peso, redução de ansiedade, benefícios circulatórios 
periféricos, melhor controle da pressão arterial, controle da glicemia, 
autoconfiança, controle do colesterol, dentro outros. 
O trabalho também vem mostrar que as práticas físicas são 
recomendadas para a população principalmente para os adolescentes, por ser 
de caráter preventivo, com o intuito de promover um potencial capaz de 
incrementar indicadores para elaboração de políticas públicas, além de manter a 
força muscular com ajuda profissional, a fim melhorar o desempenho nas 
atividades cotidianas desses indivíduos. 
E dentro dessa perspectiva, de possível prevenção de qualidade de vida 
para população, como atrair os adolescentes para a prática diária de exercícios 
físicos ? E como assegurar os adolescentes que a prática regular de exercícios 
aeróbios e anaeróbios, pode trazer benefícios nos próximos estágio 
(adulto/idoso) ? E qual a importância do ambiente escolar na prática de exercicos 
físicos para adolescente? 
Ao propósito, este trabalho tem como objetivo geral: compreender a 
importância da prática de exercícios físicos para adolescentes, como uma ação 
preventiva, a fim de evidenciar feitos científicos que contribuem com a qualidade 
de vida. Além de pontuar a relevância do acompanhamento profissional na 
realização do exercício físico, com o intuito de assegurar um excelente 
desempenho, seja no controle postural, ou em aspectos preventivos de certas 
doenças crônicas. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
O exercício físico pode ser caracterizado como: “movimento corporal 
planeado, estrutura e repetitivo executado para melhorar ou manter um ou mais 
componentes da boa forma física” (OGDEN, 2004, p.208). Diferente do conceito de 
atividade física, onde segundo a autora, trata-se de: “qualquer movimento corporal 
produzindo pelos músculos esqueléticos que resulte num consumo de energias”. 
Para Caracciolo (2012), os exercícios físicos são classificados em dois 
blocos: exercícios aeróbios e exercícios anaeróbicos, onde o primeiro são aqueles 
que estão atrelados ao esforço de forma moderada e que fazem uso do oxigênio 
com o objetivo de fornecer energia para as contrações musculares. Já o segundo 
bloco direciona-se a exercícios que implicam no esforço intenso, mas com curta 
duração. 
Na visão de Priore (1998), para os individuos que se encontram em fase de 
crescimento/desenvolvimento, é muito impotante a execução de axercicios físicos, 
este de forma sistemática e metodologicamente organizada. De acordo com 
tourinho & tourinho (1998), há uma diferenciação entre idade biológica e idade 
cronológica para um possível programa de prática física referente a população de 
adolescentes, pois é necessária uma avaliação das fases de maturação sexual. 
Segundo Barros (1993), a idade biológica permite observar os processos de 
adptações morfológicas e funcionais, resultantes de programas de treinamentos, 
estes que refletem em modificações que são observadas no organismo ao longo do 
tempo de maturação, especialmente, durante o período de puberdade, mostrando 
que os adolescentes mesmo apresentando idade cronológica igual, o nível de 
maturidade é diferentes. 
De acordo com o American College of Sports Medicine (Colégio Americano 
de Medicina do Esporte) (ACSM, 1998), para se obter benefícios à saúde, os 
indivíduos precisam acumular no minínimo 30 minutos de práticas físicas ao dia, 
com níveis de intensidade moderados e na maioria dos dias da semana, podendo 
até incluir atividades intensas por no mínimo 20 minutos, ao longo de pelo menos 
três dias da semana. 
Para Ré (2011), os esporte se destaca como um meio atrativo de prárica 
física de grande importância à promoção da saúde, desenvolvimento da 
personalidade dos indivíduos e da oportunidade de ascensão e integração social. 
Luguetti et al. (2010), acredita que os professores de educação física possuem um 
papael significativo no processo de aprimoramento da aptidão física referente a 
saúde em suas práticas profissionais. 
Ferreira (2011, p.45) coloca que: 
 
Para que os alunos adotem estilos de vida ativa e tenham autonomia 
para a prática do exercício, é necessário que outros conteúdos sejam 
desenvolvidos na educação física escolar. Esse alargamento de 
conteúdos, no entanto, não significa o abandono nem a negação do 
desporto, mas sim o seu redimensionamento na esfera da educação 
física escolar. Para que os jovens pratiquem desporto e atividade física 
regularmente não basta que dominem técnicas e regras. É preciso que 
saibam como realizar tais atividades com segurança e eficiência, ouseja, que tenham a mínima autonomia para praticar essas atividades 
por conta própria. 
Na visão do autor, o processo de avaliação da aptidão física relacionada à 
saúde de indivíduos na escola, torna-se um poderoso instrumento de referencia para 
profissionais da área de Educação Física, pois dispõem de possibilidades de dados 
capazes de refletir em planejamentos futuras (práticas de Educação Física) no 
ambiente escolar, tendo como fundamentação prática, as necessidades físicas de 
cada jovem, além de contribuir com a elaboração de programas para trenos em 
diferentes modalidades acerca dos esportes escolas. 
Para Blair e Holder (2001), a atividade física e a aptidão física estão 
intimamente relacionadas, na medida em que a segunda é principalmente, contudo, 
não inteiramente, determinada por padrões de atividade física ao longo de semanas 
ou meses, onde as contribuições genéticas para ela são de extrema importância, 
porém, responde por uma taxa menor de variações observadas na apitdão devido a 
fatores ambientais, especialemnte, atividade física, que para grande parte dos 
indivíduos, o aumento na atividade física caracteriza um maior desempenho físico. 
Para Pollock e Wilmore (1993, p.365): 
a importância de um programa de exercícios bem elaborado deve ser 
enfatizada. Um programa bem elaborado inclui exercícios aeróbios 
para o desenvolvimento e manutenção do condicionamento 
cardiorrespiratório, controle adequado do peso, atividades para o 
desenvolvimento da força e endurece muscular, além de exercícios de 
flexibilidades. 
Com isso, nota-se que a prática do exercício físico executado regularmente, 
pode servir como um fator possitivo para uma melhor qualidade de vida, incluindo uma 
espécie de reforço na musculatura, sistema cardivascular, além de contribuir com 
como o aperfeiçoamento das habilidades atléticas e manutenção, e na inúmeras partes 
do corpo humano. 
3 METODOLOGIA 
 
A pesquisa é de caráter exploratória, seguindo bases teórico-conceituais, 
que buscam enaltecer trabalhos científicos importantes, com o intuito de 
compreender a prática de exercício físico na adolescência, a fim de colocar em 
evidência, feitos científicos que contribuem com a qualidade de vida dessa faixa 
etária, além de mostrar como o acompanhamento de um educador físico pode 
contribuir na realização da prática, na garantia de assegurar um excelente 
desempenho, seja no controle postural, ou em aspectos preventivos no combate de 
algumas doenças ao longo da vida. 
Para isso, o levantamento bibliográfico foi executado com temáticas 
referentes à discussão proposta neste estudo, contando com buscadores de 
informações essenciais para sua execução, como: Google acadêmico, SciELO e 
periódicos da CAPES, tendo como palavra - chaves: Exercício Físico; adolescente; 
qualidade de vida; apoio profissional. E para elaboração desta pesquisa, a fim de 
um resultado satisfatório, foram executas as seguintes etapas (Quadro 1): 
Quadro 1: etapas executadas para o desenvolvimento da pesquisa 
Etapas Ações 
1 
Elaboração do plano de trabalho e de 
identificação da área a ser pesquisada. 
 
2 
Coleta de dados através de buscadores de 
informação. 
 
3 Organização sistemática de pesquisas 
acerca do exercício físico na adolescência 
(fichamentos e resumos). 
 
4 
Desenvolvimento da discussão do paper ( 
resultados encontrados). 
 
5 
Finalização da discussão e entrega do paper. 
 
Fonte: Autora, 2022. 
 
E como apresentação de excelentes resultados, o trabalho pretendeu, de 
forma qualitativa, constatar através de produções científicas, a prática do exercício 
físico na adolescência, evidenciando sua influência através de programas de 
exercício na/para composição corporal, a fim de entender a importância da prática 
do exercício físico nesse estágio de desenvolvimento humano, com o objetivo de 
assegurar a qualidade de vida, além de um excelente desempenho referente ao 
controle postural, deixando o corpo mais equilibrado, podendo evitar certas 
doenças crônicas, além de desfrutar de uma excelente qualidade de vida na 
terceira idade, por se tratar de uma ação preventiva. 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Os efeitos do exercício físico para jovens pode ser considerado um fator 
preventivo acerca de riscos futuros. Na produção científica de Denodai (1998), já 
mostra a preocupação com a qualidade de vida a partir de um hábito saudável atrealdo 
ao exercício físico, que em sua pesquisa intitulada de: “efeitos do exercício moderado 
e da orientação nutricional sobre a composição corporal de adolescentes obesos 
avaliados por densitometria óssea (DEXA)”, mostra os possíveis efeitos do programa 
de treinamento e orientação nutricional aos jovens obesos, permitu sugerir que o 
exercício aeróbio e a orientação nutricional podem promover importantes adaptações 
sobre a composição corporal de adolescentes obesos, atenuando os efeitos adversos 
decorrentes da obesidade. 
No trabalho de Fernandez et al. (2004), a “Influência do treinamento aeróbio e 
anaeróbio na massa de gordura corporal de adolescentes obesos”, apontou que em 
28 adolescentes com idades entre 15 e 19 anos, que apresentavam obesidade grave, 
o exercício físico tanto de caráter aeróbio, quanto anaeróbio, aliado à orientação 
nutricional, promove maior redução ponderal, quando comparado com a orientação 
nutricional somente, e que, para o trabalho dos autores, o exercício anaeróbio foi mais 
eficiente para promover a diminuição da gordura corporal, e consequentemente, a 
percentagem de gordura, já o exercício aeróbio, teve sua eficácia direcionada no 
sentido de preservar e/ou aumentar a massa magra e a massa livre de gordura. 
Na pesquisa de Viana e Andrade (2010), caracterizada como: “estágios de 
mudança de comportamento relacionados ao exercício físico em adolescentes”, com 
a população e amostra, respectivamente, composta por 10.000 adolescentes de 14 a 
18 anos, estudantes do Ensino Médio (1ª a 3ª série) de escolas públicas estaduais no 
Município de Florianópolis/SC, o estudo mostrou que a maior parte dos estudantes 
tem idade entre 16 e 17 anos, apresentando um elevado nível de atividades físicas, 
com um total de 67,6% que praticam algum tipo de exercício físico com regularidade 
tendo uma evolução significativa nos estágios, estes considerados positivos. 
Para Silva e Palmeira (2010), em sua pesquisa: “associações entre auto-
conceito físico e motivação para o exercício em adolescentes: interacções com o nível 
de prática e o género”, evidenciou-se que de 460 adolescentes de ambos os sexos - 
223 do sexo feminino e 237 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 
14 e os 18 anos – os meninos registaram valores mais elevados no auto-conceito 
físico, com excepção do corpo atrativo, onde não se registaram nenhuma diferenças, 
e motivação quando comparados com as moças. Contudo, ambos os sexos 
apresentaram valores muito próximos de auto-conceito físico e motivação. 
Lucas et al. (2012), em sua pesquisa intitulada de: “exercício físico e satisfação 
com a vida: um estudo com adolescente”, com 219 adolescentes, 109 do sexo 
masculino e 110 do sexo feminino, residentes no norte de Portugal, com idades 
compreendidas entre os 12 e os 17 anos, com a média das idades dos participantes 
situa-se nos 14,42 anos e o desvio padrão é de 1,59, mostrou que o exercício físico 
proporciona benefícios a nível psicológico. 
Para os autores , isso ocorre na medida em que permite aos jovens aumentar 
a sua auto-confiança e auto-estima melhorando as relações de interacção com os 
outros, além de diminuir os níveis de stress, e em consequencia disso, melhora a 
saúde mental, aumentando a satisfação com a própria vida. E eles observaram 
também que o exercicio físico no sexo masculino apresentou um maior nível, em 
relação ao sexo feminino, assim como os maiores níveis de satisfação com a vida. 
Na trabalho de Matias et al. (2014), este que abordaa “autodeterminação de 
adolescentes em diferentes estágios de mudança para o exercício físico”, 
compreendendo um procedimento que buscou análisar 662 adolescentes (364 
meninas, 290 meninos e 8 não informaram o sexo) de 14 a 19 anos. E como resultado, 
que a maioria, tanto dos meninos quanto das meninas, é regularmente ativa. 
Entretanto, apesar da fraca associação entre sexo e os estágios de mudança 
de comportamento, existe, e no estudo dos autores, 62,9% dos meninos encontraram-
se no estágio de manutenção, contra 38,0% das meninas, e isso mostrou que os 
meninos são mais ativos e persistentes nos exercícios físicos. Houve também os 
adolescente que não praticam nenhum exercício físico, e os autores afirma que outros 
individuos demostraram poucas atitude demonstrando interesse na prática física, onde 
36,8% dos adolescentes são considerados sedentários. 
Na produção de Seron, Silva e Greguol (2014), com relação ao “efeitos de dois 
programas de exercício na composição corporal de adolescentes com síndrome de 
Down”, constatou que em 41 adolescentes com síndrome de Down, os programas de 
treinamento aeróbio e resistido mantiveram os níveis de gordura corporal e o GTA 
(Grupo Treinamento Aeróbio) reduziu de forma significativa as medidas de IMC (índice 
de massa corpórea) e de CA (circunferência abdominal), o os indivíduos que não 
participaram do treinamento tiveram sua porcentagem de gordura aumentada. 
E quando se pensa nos hábitos do exercício físico na adolescência, nota-se o 
quão isso pode refletir possitivamente nos estágios posteriores, como mostra Chaves, 
Balassiano e Araújo (2016), em seu estudo: “influência do hábito de exercício na 
infância e adolescência na flexibilidade de adultos sedentários”, onde foram analisados 
1388 indivíduos submetidos voluntariamente a uma avaliação em uma clínica privada 
de “Medicina do Exercício” no período de janeiro de 2012 a março de 2015, e como 
resultado, o trabalho contatou que para que a flexibilidade corporal possa ser mantida 
em níveis apropriados para a saúde na vida adulta, é provavelmente necessário que 
exercícios específicos sejam utilizados ao longo de todos os estágios da vida, 
principalmente, os iniciais. 
Nos estudos de Oliveira et al. (2018), acerca do “exercício físico ou atividade 
física: qual apresenta maior associação com a percepção da qualidade do sono de 
adolescentes?”, notou-se que em seu levantamento quantitativo epidemiológico 
transversal de base escolar e abrangência estadual cuja amostra foi constituída por 
6.261 adolescentes (14 a 19 anos), constatou que 29% dos adolescentes não faziam 
exercício e não foram classificados como fisicamente ativos, e os memsos tinham mais 
chances de apresentar uma percepção negativa da qualidade do sono. 
Pereira et al. (2018), em seu estudo: “insônia: o benefício do exercício físico em 
adolescentes com excesso de peso”, também constatou, em seu levantamento 
quantitativo e epidemiológico, com 635 adolescentes com idade entre 10 a 16 anos, 
onde 63 adolescentes foram diagnosticados com exceso de peso sendo convidados a 
participarem de um programa de exercício fisico. 
E como resultado no produção dos autores, evidenciou-se um maior percentual 
(acima da média) de insônia, tanto no pré teste, quanto no pós teste e na comparação 
das médias dos dois grupos, houve uma diferença significativa, mostrando que há uma 
significativa diminuição nos níveis de insônia entre os adolescentes que participaram 
do programa de exercício, propiciando maior bem-estar e disposição para o dia a dia. 
E como um estudo mais recente, Cavalcanti et al. (2020) trabalha com a ideia 
das “relações entre suporte familiar, exercício físico e sintomas ansiosos em 
adolescentes”, identificando que tanto o suporte familiar adequado, quanto a prática 
regular de exercício físico, prescrito adequadamente por profissionais da Educação 
Física e Psicólogos do Esporte, são de extrema importantes para melhorar os sintomas 
de ansiedade, além de assegurar uma excelente qualidade de vida. 
 
4 CONCLUSÃO 
 
O exercício físico para os jovens é considerado um fator indutor de qualidade 
de vida aos longo dos estágios consecutivos (adulto/idoso). Dessa forma, nota-se que 
o exercício físico pode contribuir com inúmeras situações, seja para melhorar um 
condição acometida nos estágios da vida, em especial, nos adolescentes, ou nos 
impactos que a falta dele pode gerar ao desenvolvimento dos proximos estágios da 
vida. Por isso da necessidade de mostrar inúmeras produções cientícas que mostram 
seus beneficios, a fim de uma ção preventiva, mesmo que seja atráves de trabalhos 
cientificos já publicados há alguns anos, pois ainda há carência de publicações 
recentes com a temática. 
As pessoas precisam ser encorajadas a participarem de programas regulares 
de exercícios físicos, principalmente os jovens nos ambientes escolares, com os 
professores de educação física, onde a informação pode ser efetivada, para 
postriomente, cocorrer sua disseminação, mostrando a importância de ações que 
refletem na qualidade de vida, seja como um ato momentâneo ou de caráter 
preventivo. 
Em muitas produções científicas citadas neste paper, encontram-se números 
procupantes de adolescentes que não praticam exercícios físicos, e mesmo 
mostrando que o exercício físico traz resultados positivos, o número de obras acerca 
da temática é mínimo, se compararmos com a importância da discussão. Muitas 
publicações são antigas, pois houve dificuldades através dos buscadores de 
informações atualizados e usados nesta pesquisa. 
Partindo disso, mais estudos são necessários, principalmente, os com 
delineamento mais robusto e com poder estatístico adequado. Quanto às possíveis 
ações, a melhor maneira de mostrar para população os efeitos e benéficos do 
exercício físico para o público alvo desta pesquisa, seria disseminar informações, de 
forma acessível, para que todos as instituições sociais, possam respectivamente, 
participar e incentivar a prática regular de exercícios físicos, de forma adequada, com 
ajuda profissional, objetivando um bem estar físico, social e emocional. 
 
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