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Entendendo as 
Doenças 
Endêmicas
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 616.9
Curso on-line – Entendendo as Doenças Endêmicas – 
Brasília: SEST/SENAT, 2016.
61 p. :il. – (EaD)
1. Doença endêmica. 2. Epidemiologia. I. Serviço
Social do Transporte. II. Serviço Nacional de 
Aprendizagem do Transporte. III. Título.
3
Sumário
Apresentação 5
Unidade 1 | O Que É Doença Endêmica 6
1 O Que É Doença Endêmica 7
1.1 O Que É Doença 7
1.2 O Que É Saúde? 7
1.3 Tipos de Doenças 8
1.4 Doenças Endêmicas 8
1.5 Doenças Emergentes e Reemergentes 9
Glossário 11
Atividades 12
Referências 16
Unidade 2 | As Principais Doenças Endêmicas 18
1 As Principais Doenças Endêmicas 19
1.1 Cólera 19
1.2 Dengue 20
1.3 Chikungunya 25
1.4 Zika 26
1.5 Febre Amarela 28
1.6 Esquistossomose 29
1.7 Leptospirose 31
1.8 Gripe A (H1N1) 34
Glossário 35
Atividades 36
Referências 40
4
Unidade 3 | Dengue, Febre Amarela E Outras Doenças Endêmicas – 
Como Controlá-Las E Evitá-Las 43
1 Dengue, Febre Amarela e Outras Doenças Endêmicas – 
Como Controlá-Las e Evitá-Las 44
1.1 Como Controlar e Prevenir a Cólera 44
1.2 Como Controlar e Prevenir a Dengue, a Chikungunya e a Zika 45
1.3 Como Controlar e Prevenir a Febre Amarela 48
1.4 Como Controlar e Prevenir a Esquistossomose 49
1.5 Como Controlar e Prevenir a Leptospirose 51
1.6 Como Controlar e Prevenir a Gripe A (H1N1) 52
Glossário 54
Atividades 55
Referências 58
Gabarito 60
5
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Entendendo as Doenças Endêmicas!
Neste curso você compreenderá o conceito de doença, quais são os tipos de doenças, 
o que é uma doença endêmica, quais as principais doenças endêmicas no Brasil, quais 
suas causas e sintomas, bem como controlá-las e preveni-las. 
A partir desses conhecimentos você poderá assumir o seu papel de cidadão nas ações 
de combate e prevenção às principais doenças endêmicas as quais estamos expostos 
diariamente no território brasileiro. Também poderá contribuir com a melhoria da 
qualidade de vida no seu meio familiar, comunitário e profissional.
O curso possui carga horária de 10 horas e foi organizado em 3 unidades, conforme a 
tabela a seguir.
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat.
org.br.
Bons estudos!
Unidades Carga Horária
Unidade 1 | O Que É Doença Endêmica 1 h
Unidade 2 | As Principais Doenças Endêmicas 5 h
Unidade 3 | Dengue, Febre Amarela e Outras Doenças 
Endêmicas – Como Controlá-las e Evitá-las
4 h
6
UNIDADE 1 | O QUE É DOENÇA 
ENDÊMICA
7
1 O Que É Doença Endêmica
1.1 O Que É Doença
Ao pesquisarmos o conceito de doença encontraremos a sua definição a partir da 
origem da palavra. Veja, doença vem do termo latim dolentia que quer dizer “sentir 
ou causar dor, afligir-se, amargurar-se”. Também podemos definir doença como 
um conjunto de sinais e sintomas específicos que podem afetar os seres humanos 
fisicamente, emocionalmente e mentalmente, comprometendo o seu estado normal 
de saúde. 
1.2 O Que É Saúde?
Falando em saúde, é interessante saber que a 8ª Conferência Nacional da Saúde 
(1986), realizada no ano de 1986, ao invés de definir doença, definiu o que é a saúde. 
Assim, segundo o relatório desta conferência saúde é: “a resultante das condições de 
alimentação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, 
liberdade, acesso e posse da terra, acesso a serviços de saúde. É, assim, antes de 
tudo, o resultado de formas de organização social de produção, as quais podem gerar 
profundas desigualdades nos níveis de saúde. ” 
No que diz respeito ao tema saúde, cada ser humano compreende a saúde e a doença 
de acordo com a sua percepção de vida, o que inclui aspectos relativos às questões 
culturais, sociais, econômicas e individuais listados na definição que acabamos de ler. 
8
1.3 Tipos de Doenças
Considerando esta compreensão podemos perceber que no mundo e no Brasil há 
muitos tipos de doenças. Então, neste curso, estudaremos as classificadas como 
doenças infecciosas e parasitárias. Conheça, a seguir, o que são essas doenças: 
• Doenças infecciosas: são doenças causadas por agentes etiológicos (causadores 
da doença, vetores) como bactérias, vírus, parasitas e fungos, como por exemplo: 
cólera, tuberculose, leptospirose etc.
• Doenças parasitárias: são doenças causadas por protozoários, vermes ou insetos 
que agem como hospedeiros intermediários, como por exemplo: dengue, febre 
amarela, malária, leishmaniose, esquistossomos, gripe A (H1N1), doença de 
Chagas etc.
1.4 Doenças Endêmicas
Vamos começar a entender o que são doenças endêmicas conhecendo um pouco sobre 
a história dessas doenças.
Conforme explica Silva (2003), no início do século XIX, os movimentos científicos 
preocupavam-se com o controle das endemias. Foi nesta época que o Brasil denominou 
as doenças infecciosas parasitárias ou transmitidas por vetor (condutor, transmissor) 
como “endemias”, “grandes endemias” ou “endemias rurais”, isto é, doenças endêmicas. 
Já no fim do século XIX, apesar da varíola, da febre amarela, da malária e da cólera 
atingirem diversas cidades brasileiras, foi a peste bubônica quem provocou uma 
resposta do governo para o combate das doenças endêmicas dando origem ao Instituto 
Butantã em São Paulo e ao Instituto Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro, responsáveis 
até hoje pelo desenvolvimento de pesquisas em saúde pública e ciências biológicas do 
país.
9
Hoje a saúde pública do nosso país é desafiada pela existência de inúmeras doenças 
endêmicas. Assim, aprenderemos no nosso curso sobre algumas dessas doenças, a saber: 
Cólera, Dengue, Chikungunya, Zika, Febre Amarela, Esquistossomose, Leptospirose e 
Gripe A (H1N1). Algumas dessas doenças endêmicas podem ter um período epidêmico, 
mas todas podem estar presentes durante todo o ano e por longos períodos. 
As doenças endêmicas podem ser caracterizadas como aquelas que atingem ao mesmo 
tempo um grande número de pessoas, ou ainda, podem ser aquelas doenças que se 
espalham muito rápido entre grupos de pessoas de determinadas regiões de forma mais 
frequente e intensa do que o esperado. Considerando o que vimos até agora, podemos 
afirmar que as doenças endêmicas são responsáveis por grandes problemas de saúde 
que afetam principalmente as populações menos favorecidas, em razão das condições 
precárias de vida, como a falta de saneamento básico e de moradias mais dignas. 
Além disso, muitas dessas doenças endêmicas que surgiram no passado e que foram 
consideradas controladas estão aparecendo novamente. Considerando essa realidade, 
vamos conhecer agora outros conceitos diretamente relacionados ao nosso estudo 
sobre as doenças endêmicas. 
1.5 Doenças Emergentes e Reemergentes
As doenças endêmicas fazem parte da classificação das doenças emergentes e 
reemergentes. Conheça, no quadro a seguir, o que identifica cada uma delas.
Quadro 1: Doenças emergentes e reemergentes
Doenças 
emergentes
São doenças que surgem de repente, na maioria das vezes são 
doenças novas e desconhecidas que se espalham de repente ou 
aumentam a frequência de sua presença junto às populações, 
aumentando também o nível de ameaçaà saúde das pessoas da 
região. São doenças que podem ser transmitidas de diferentes 
formas: de pessoa para pessoa, através de insetos, animais 
ou através da água ou comida contaminada. São exemplos de 
doenças emergentes: a febre hemorrágica pelo vírus Ebola, a 
AIDS, a gripe aviária e a hepatite C.
10
Veja, a seguir, algumas das causas do surgimento dessas doenças emergentes e 
reemergentes: 
• Fatores demográficos (migração), climáticos (secas, inundações) e ambientais 
(desmatamento, aquecimento global).
• Resistência e seleção de agentes antimicrobianos.
• Resistência dos transmissores aos inseticidas.
• Aumento do número de pessoas vivendo e se deslocando pelo mundo.
• Rápidas, frequentes e intensas viagens internacionais.
• Superpopulação em cidades com precárias condições sanitárias.
• Desigualdades sociais.
• Condições precárias de saneamento básico, entre outros.
Tendo em vista todas essas informações, identificamos a importância de conhecermos 
detalhadamente sobre as doenças endêmicas, pois o combate a essas doenças é 
um grande desafio que envolve diretamente iniciativas do governo e da população. 
Portanto, todos nós temos que assumir nosso papel nesse desafio, e para isso é 
necessário conhecer essas doenças, suas causas, sintomas, como combatê-las e 
preveni-las. 
Nesta unidade você: 
• Conheceu os tipos de doenças.
• Entendeu o que são doenças endêmicas.
Doenças 
reemergentes
São doenças muito conhecidas que já tinham sido controladas 
ou eliminadas de uma determinada região, e que tornaram 
a aparecer e voltaram a ser uma ameaça à saúde da 
população. Essas doenças também podem ser chamadas de 
doenças resistentes. Por exemplo: a dengue, a cólera, febre 
hemorrágica, febre amarela, tuberculose entre outras. 
11
Considerando que você compreendeu esta unidade, agora, siga para a unidade 2, que 
trata das principais doenças endêmicas no Brasil. Caso você tenha dúvidas, releia o 
conteúdo da unidade. 
Glossário
Vetor: agente condutor da doença ou agente transmissor da doença.
12
 a
1) Assinale a alternativa que contém fatores que contribuem 
para o surgimento de doenças emergentes e reemergentes 
nos seres humanos. 
 
a. ( ) São fatores que contribuem para o surgimento de doenças 
nos seres humanos: radiação, drogas, alterações genéticas, 
estresse, atividades físicas, chuva e frutas. 
 
b. ( ) São fatores que contribuem para o surgimento de doenças 
nos seres humanos: alimentação saudável, atividades físicas, 
cuidados com a radiação solar, perfumes, vitaminas, clima, 
atividades físicas. 
 
c. ( ) São fatores que contribuem para o surgimento de doenças 
nos seres humanos: vírus, bactérias, raio x, drogas, desemprego, 
preços altos, inflação, alterações climáticas, alimentação 
saudável e água. 
 
d. ( ) São fatores que contribuem para o surgimento de doenças 
nos seres humanos: migração, secas, inundações, desmatamento, 
aquecimento global, resistência dos transmissores aos 
inseticidas, aumento do número de pessoas vivendo e se 
deslocando pelo mundo, precárias condições sanitárias, 
desigualdades sociais. 
 
2) Considerando o que você aprendeu na Unidade 1, assinale 
a alternativa relacionada com as doenças endêmicas ou 
endemias. 
 
a. ( ) O combate e prevenção das doenças endêmicas são feitos 
a partir da vacinação da população. 
 
b. ( ) As doenças endêmicas ou endemias são doenças que 
atingem um grande número de pessoas ao mesmo tempo e em 
determinadas regiões se espalhando rapidamente 
comprometendo a saúde da população. 
 
c. ( ) As doenças endêmicas fazem parte das doenças 
denominadas urgentes. 
Atividades
13
d. ( ) As doenças endêmicas podem ser classificas em doenças 
infecciosas, parasitárias e hereditárias. 
 
3) As doenças endêmicas atingem o mundo e o Brasil há muito 
tempo. No que diz respeito à história dessas doenças no Brasil, 
leia as afirmativas abaixo, e marque a alternativa correta: 
 
I. No fim do século XIX, as cidades brasileiras foram atingidas 
pelas doenças endêmicas conhecidas como varíola, febre 
amarela, malária e cólera. 
 
II. O Instituto Butantã em São Paulo e o Instituto Oswaldo Cruz 
no Rio de Janeiro foram extintos no século XX. 
 
III. No início do século XIX, o Brasil denominou as doenças 
infecciosas parasitárias ou transmitidas por vetor (condutor, 
transmissor) como “endemias”, “grandes endemias” ou 
“endemias rurais”. 
 
IV. Atualmente algumas das principais doenças endêmicas que 
atingem o Brasil são: Esquistossomose, Febre Amarela, Dengue, 
Zika, Chikungunya, Leptospirose, Cólera e Gripe A (H1N1). 
 
a. ( ) Somente os itens “I” e “II” estão corretos. 
 
b. ( ) Somente os itens “I”, II” e “IV” estão corretos. 
 
c. ( ) Somente os itens “I”, “III” e “IV” estão corretos. 
 
d. ( ) Somente o item II está correto. 
 
4) Considerando o que você aprendeu na Unidade 1, leia as 
afirmativas a seguir e marque a alternativa correta. 
 
I. Há muito tempo as doenças endêmicas são responsáveis por 
grandes problemas de saúde que afetam as populações menos 
favorecidas, em razão das condições precárias de vida, como a 
falta de saneamento básico e de moradias mais dignas. 
14
II. Endemia ou doença endêmica é uma doença que atinge ao 
mesmo tempo um grande número de pessoas de determinadas 
regiões se espalhando rapidamente de forma mais intensa e 
frequente do que o esperado. 
 
III. Doença é um conjunto de sinais e sintomas específicos que 
podem afetar os seres humanos fisicamente, emocionalmente e 
mentalmente comprometendo o seu estado normal de saúde. 
 
IV. Na 8ª Conferência Nacional da Saúde (1986) a saúde foi 
definida como: “resultante das condições de alimentação, 
educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, 
lazer, liberdade, acesso e posse da terra, acesso a serviços de 
saúde. É, assim, antes de tudo, o resultado de formas de 
organização social de produção, as quais podem gerar profundas 
desigualdades nos níveis de saúde.” 
 
a. ( ) Os itens “I”, “II” e “IV” estão corretos. 
 
b. ( ) Os itens “I”, “II”, “II” e “IV” estão corretos. 
 
c. ( ) Os itens “I” e “II” estão corretos. 
 
d. ( ) Os itens “III” e “IV” estão incorretos. 
 
5)Considerando o que você aprendeu na Unidade 1, leia as 
afirmativas sobre as doenças endêmicas. Marque a alternativa 
correta. 
 
I. Doenças emergentes são doenças que surgem de repente, na 
maioria das vezes são doenças novas e desconhecidas que se 
espalham de repente ou aumentam a frequência de sua presença 
junto às populações, aumentando também o nível de ameaça à 
saúde das pessoas da região. São doenças que podem ser 
transmitidas de diferentes formas: de pessoa para pessoa, através 
de insetos, animais ou através da água ou comida contaminada. 
São exemplos de doenças emergentes: a febre hemorrágica pelo 
vírus Ebola, a AIDS, a gripe aviária, a hepatite C. 
15
II. Doenças reemergentes são doenças muito conhecidas que já 
tinham sido controladas ou eliminadas de uma determinada 
região, e que tornaram a aparecer e voltaram a ser uma ameaça 
à saúde da população. Essas doenças também podem ser 
chamadas de doenças resistentes. Por exemplo: a dengue, a 
cólera, febre hemorrágica, febre amarela, tuberculose entre 
outras. 
 
III. Doenças infecciosas são doenças causadas por agentes 
etiológicos (causadores da doença, vetores) como bactérias, 
vírus, parasitas e fungos, como por exemplo: cólera, tuberculose, 
leptospirose etc. 
 
IV. Doenças parasitárias são doenças causadas por protozoários, 
vermes ou insetos que agem como hospedeiros intermediários, 
como por exemplo: dengue,febre amarela, malária, leishmaniose, 
esquistossomos, gripe A (H1N1), doença de Chagas etc. 
 
a. ( ) Somente os itens “II” e “III” estão corretos. 
 
b. ( ) Somente os itens “I”, “II” e “IV” estão corretos. 
 
c. ( ) Os itens “a”, “II”, “III” e “IV” estão corretos. 
 
d. ( ) Os itens “I”, “II”, “III” e “IV” estão incorretos.
16
Referências 
BARATA, Rita Barradas (Org.). Doenças endêmicas: abordagens sociais, culturais e 
comportamentais. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2000. Disponível em: <http://static.scielo.
org/scielobooks/45vyc/pdf/barata-9788575413944.pdf>. Acesso em: 8 abr. 2016.
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Formação inicial para agentes indígenas de 
saúde: módulo promovendo a saúde e prevenindo doenças endêmicas. Fundação 
Nacional de Saúde. - Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2005. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/agentes_indigenas_introdutorio.pdf>. 
Acesso em: 8 abr. 2016.
_______. Ministério da Saúde. Relatório da 8ª Conferência Nacional da Saúde. 1986. 
Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/relatorios/relatorio_8.pdf>. 
Disponível em: Acesso em: 2 maio 2016.
CETAM – CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO AMAZONAS. Curso Introdutório 
de Formação Inicial e Continuada para Agentes de Combate às Endemias. Disponível 
em: <http://www.saude.am.gov.br/docs/concursos/FVS_Curso_Introdutorio-FVS.final.
pdf>. Acesso em: 10 abr. 2016.
FRANÇA, N. B. M. Endemia, epidemia e pandemia. Infoescola – Navegando e 
aprendendo. Disponível em: <http://www.infoescola.com/doencas/endemia-
epidemia-e-pandemia/>. Acesso em: 8 abr. 2016.
LAFLORÂNIA. Doenças novas, emergente e reemergentes. Portal da internet, 2016. 
Disponível em: <https://sites.google.com/site/laflorania/to-dos/doencas-emergente-
e-reemergentes>. Acesso em: 15 maio 2016.
LUNA, E. J. A.; SILVA, J. B. S. JR. Doenças transmissíveis, endemias, epidemias e 
pandemias. Portal da internet, 2016. Disponível em: <https://saudeamanha.fiocruz.
br/sites/saudeamanha.fiocruz.br/files/publicacoes/ASaudeNoBrasilEm2030_V2_
Doencas_Transmissiveis_Endemias_Epidemias_e_Pandemias.pdf>. Acesso em: 10 abr. 
2016.
MEDIPEDIA. Conteúdos e Serviços de Saúde. Epidemia e endemia. Portal 
da internet, 2016. Disponível em: <http://www.medipedia.pt/home/home.
php?module=artigoEnc&id=563>. Acesso em: 10 abr. 2016.
17
OLIVEIRA, E. S. Apostila eletrônica: Agente de Combate a Endemias. Curso Formação 
inicial e continuada- Pronatec. Versão 1. 2012. Portal da internet, 2012. Disponível em: 
<http://200.17.98.44/pronatec/wp-content/uploads/2012/07/ace1.pdf>. Acesso em: 8 
abr. 2016.
PAZ, F. A. Z.; BERCINI, M. A. Quais os tipos de Doenças Emergentes e Reemergentes 
no Contexto da saúde pública. Portal da internet, 2016. Disponível em: <http://
www.boletimdasaude.rs.gov.br/conteudo/1441/doen%C3%A7as-emergentes-e-
reemergentes-no-contexto-da-sa%C3%BAde-p%C3%BAblica->. Acesso em: 15 maio 
2016.
SCHATZMAYR, H. G. Viroses emergentes e reemergentes. Portal da internet, 2016. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
311X2001000700031>. Acesso em: 15 maio 2016.
SILVA, Luiz Jacintho da. O controle das endemias no Brasil e sua história. Cienc. Cult., 
São Paulo, v. 55, n. 1, jan. 2003. Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252003000100026&lng=en&nrm=iso>. Acesso 
em: 2 maio 2016.
WIKIPEDIA. O que são doenças endêmicas. Portal da internet, 2016. Disponível em: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_end%C3%AAmica>. Acesso em: 15 
maio 2016.
 
18
UNIDADE 2 | AS PRINCIPAIS 
DOENÇAS ENDÊMICAS
19
1 As Principais Doenças Endêmicas
Como vimos na unidade 1, há muito tempo as doenças endêmicas é um dos maiores 
desafios da saúde pública. Os avanços científicos e da medicina permitiram que muitas 
dessas doenças fossem controladas, no entanto elas ainda ocorrem no Brasil e no 
mundo e, como vimos, fazem parte das doenças emergentes ou reemergentes.
Nesta unidade, conheceremos algumas das principais doenças endêmicas que afetam 
atualmente o nosso país e a nossa população, bem como aprenderemos a identificar 
suas causas e sintomas. Assim, estudaremos as seguintes doenças endêmicas no Brasil: 
Cólera, Dengue, Chikungunya, Zika, Febre Amarela, Esquistossomose, Leptospirose, e 
Gripe A (H1n1).
1.1 Cólera
Conforme explica Oliveira (2012), a cólera é uma doença infecciosa intestinal aguda 
causada pela bactéria Vibrio cholerae. A cólera é uma doença típica de regiões que 
sofrem problemas como: abastecimento de água que não é tratada; sujeira e esgotos 
a céu aberto, que influenciam no aumento de casos de infecção.
20
A causa ou transmissão da cólera se dá através de água e alimentos contaminados pela 
bactéria. O período de incubação ocorre a partir da contaminação e o surgimento dos 
sintomas pode variar de algumas horas a cinco dias.
Os sintomas mais frequentes da cólera são diarreias e vômitos, sendo os casos mais 
graves caracterizados por diarreia aquosa com diversas evacuações diárias, as fezes 
têm aparência amarelo-esverdeado, sem pus, muco ou sangue. A pessoa que está 
contaminada também pode apresentar sintomas como: sede, rápida perda de peso, 
taquicardia, pulso rápido e fraco, pressão baixa, fadiga e prostração. Os casos graves 
causam a desidratação, que se não for tratada pode levar à morte.
 g Você pode saber mais sobre esse assunto assistindo aos vídeos “Prevenção da cólera em Português” e “A História da Cólera”, disponíveis nos endereços eletrônicos a seguir, 
respectivamente. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=MQ0sYS4gSR8 
 
https://www.youtube.com/watch?v=rH1L07sp3YI
1.2 Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode ser leve ou grave, causada 
por um vírus da família flaviridae que é transmitido ao homem pela picada da fêmea do 
mosquito vetor o Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Também é conhecida 
como febre de quebra ossos. 
Com certeza você já ouviu falar muito desta doença, pois ela é considerada um dos 
maiores problemas de saúde pública do mundo, com destaque para os países tropicais 
como o Brasil.
Conheça a seguir como é o mosquito Aedes aegypti, bem como um pouco mais sobre 
ele.
 
21
Conforme explica Oliveira (2012), o Aedes aegypti é um mosquito de cor escura, que tem 
sua origem na África, suas patas e o corpo são rajados de branco, é um pouco menor do que 
um pernilongo comum. São quatro as fases de seu ciclo de vida: ovo, larva, pupa e adulto. 
Enquanto sua vida é de cerca de 30 a 35 dias, a fêmea põe ovos de 4 a 6 vezes durante sua 
vida. A cada postura são cerca de 100 ovos depositados em locais com água limpa e parada. 
Após ser depositado os ovos podem se transformar em larva em um período de dois ou três 
dias e, também, podem viver por até 1 ano e dois meses, ou 450 dias. Não sendo necessário 
que o local permaneça todo este tempo com água, ele pode passar por períodos secos, 
mantendo sua capacidade de gerar uma larva tão logo as condições de umidade voltem a 
ocorrer. 
Há dois ciclos no período de transmissão da doença:
22
Quadro 2: Ciclos de transmissão da dengue
Oliveira (2012) ressalta que é importante saber que não há transmissão da doença a 
partir do contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, 
nem por fontes de água ou alimento. 
Ciclo intrínseco
Este ciclo de transmissão ocorre do ser humano para 
o mosquito enquanto houver a presença de vírus no 
sangue do ser humano, período chamado de viremia. O 
ser humano pode infectar o mosquito a partir do 1º dia 
antes do aparecimento dos sintomas da doença até o 6º 
dia. Também há o período de incubação, que varia de 3 a 
15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.
Ciclo extrínseco
Este ciclo ocorre novetor (mosquito.), que, uma vez 
infectado, transmite o vírus por toda a vida, que pode ser 
de até oito semanas. Vale lembrar que durante sua vida, 
o mosquito coloca ovos que se transformam em novos 
mosquitos. A transmissão pode ocorrer durante todo o 
ano, principalmente nas regiões de clima quente e úmido, 
no entanto, é mais intensa no verão.
23
A dengue pode se manifestar clinicamente em quatro formas diferentes, são elas: 
Quadro 3: Formas de dengue e suas características
Formas de dengue e suas características
Dengue com 
infecção 
inaparente
A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta 
nenhum sintoma da dengue.
Dengue Clássica 
(DC)
A pessoa apresenta febre alta repentina de 39º a 40°C, 
com início repentino, associada a dores de cabeça, 
fraqueza, dores musculares, nas articulações, ao redor 
dos olhos e alterações da pele, acompanhada ou não de 
coceira. Pode presentar também quadros de diarreias, 
vômitos, náuseas e perda de peso. A doença pode durar 
em média de 5 a 7 dias; o período de recuperação pode se 
estender de poucos dias a várias semanas, dependendo 
do grau de debilidade física causada pela doença.
Febre 
Hemorrágica da 
Dengue (FHD)
A pessoa que desenvolveu esta forma de dengue 
apresenta sintomas semelhantes ao da Dengue Clássica, 
até a baixa da febre que ocorre geralmente entre o 3° e 
o 7° dia de evolução da doença, no entanto, em seguida 
ocorre um agravamento do quadro, com o aparecimento 
de manifestações hemorrágicas espontâneas ou 
provocadas, trombocitopenia (diminuição das plaquetas 
do sangue). Esta forma de dengue pode levar à morte.
Síndrome do 
Choque da 
Dengue
É o agravamento da febre que ocorre entre o 3º e o 
7º dia da doença, frequentemente é precedida de 
dor abdominal. O choque ocorre devido ao aumento 
da permeabilidade vascular seguida de aumento da 
concentração sanguínea e falência circulatória. A sua 
duração é curta e pode levar a óbito entre 12 a 24 horas, 
no entanto, a pessoa pode ter recuperação rápida frente 
à terapia antichoque e apropriada.
24
Há casos que apresentam outras manifestações clínicas menos frequentes que 
surgem no período febril ou, mais tardiamente, na recuperação. Essas manifestações 
incluem alterações neurológicas e psíquicas tanto em adultos quanto em crianças, 
caracterizadas por delírio, sonolência, coma, depressão, irritabilidade, psicose maníaca, 
demência, amnésia, paralisias como a síndrome de Guillain-Barré e encefalite. 
 g Conheça mais sobre a Síndrome de Guillain-Barré acessando o link a seguir. Confira! 
http://www.tuasaude.com/sindrome-de-guillain-barre/
A dengue também pode apresentar casos que não se enquadram nas formas de 
manifestação da doença apresentadas anteriormente. Oliveira (2012) explica que esses 
casos podem apresentar os mesmos sintomas da dengue clássica ou da hemorágica, 
porém eles são acrescidos de um dos sintomas a seguir: alterações neurológicas; 
disfunção cardiorespiratórias; insuficiência hepática; grande diminuição das plaquetas 
do sangue, hemorragia digestiva; derrames cavitários; leucometria ou óbito. 
 g Você pode complementar seus conhecimentos sobre a dengue assistindo ao vídeo “Dengue”, disponível no endereço eletrônico a seguir. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=omY3FPhMmDM 
 
Aprenda mais sobre a Dengue lendo os artigos disponíveis nos 
links a seguir. Vale a pena conferir! 
 
h t t p : / / co m b a t e a e d e s . s a u d e . g ov. b r/ i n d e x . p h p/ t i r a -
duvidas#dengue 
 
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/dengue
25
1.3 Chikungunya
Após aprendermos sobre a Dengue, precisamos aprender sobre a Chikungunya, doença 
que também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Os mosquitos Aedes aegyptie e Aedes albopictus, transmitem a Chikungunya. Assim 
como a Dengue, seus sintomas incluem a febre e dores no corpo. Em 2014 foi notificado 
o primeiro caso no Brasil. 
O nome Chikungunya vem do idioma swahili, da Tanzânia, e significa “aqueles que se 
dobram” em clara referência à aparência curvada dos infectados atendidos na primeira 
epidemia documentada naquele país ao leste da África, entre 1952 e 1953.
Conheça, através da ilustração a seguir, os sintomas da Chikungunya.
26
 g Você pode complementar seus conhecimentos assistindo ao vídeo “Alerta: Chikungunya”, disponível no link a seguir. 
https://www.youtube.com/watch?v=9e99C-Om8wc 
 
Aprenda mais sobre a Chikungunya lendo os artigos disponíveis 
nos links a seguir. Vale a pena conferir, acesse! 
 
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/febre-chikungunya 
 
h t t p : / / co m b a t e a e d e s . s a u d e . g ov. b r/ i n d e x . p h p/ t i r a -
duvidas#chikungunya
Você deve atentar sempre para as campanhas de prevenção de doenças promovidas pelo 
governo federal, estadual e municipal, elas contêm muitas orientações importantes. É 
a sua saúde, da sua família e da sua comunidade que estão correndo risco.
1.4 Zika
Agora vamos aprender sobre o vírus da Zika. Segundo Oliveira (2012), a Zika é uma 
doença viral aguda transmitida principalmente pelo Aedes aegypti. Essa doença 
foi identificada pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. Sua denominação tem 
o nome do local onde foi identificada pela primeira vez em 1947, em macacos que 
faziam o papel de sentinelas para monitoramento da febre amarela, na floresta Zika, 
em Uganda.
A maioria das pessoas infectadas pelo vírus da Zika apresentam sintomas semelhantes 
aos da Dengue e da Chikungunya. A diferença na sintomatologia é quase inexistente. 
Conheça, a seguir, os principais sintomas da Zika.
27
De acordo com informações forncedidas pelo Ministério da Saúde, a Zika também se 
manifesta com outros sintomas, no entanto eles ocorrem com menos frequência, por 
exemplo: inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. 
De um modo geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem 
espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por 
aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem 
podem evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela 
primeira vez na história.
A forma de transmissão da Zika é a mesma da Dengue e da Chikungunya, pois ocorre 
através da picada do Aedes aegypti. 
É importante observar que outras formas de transmissão da Zika ainda estão sendo 
estudadas e até o momento não foram comprovadas cientificamente. Pois não há 
evidências de transmissão do vírus Zika por meio do leite materno, assim como por 
urina, saliva e sêmen.
28
Atualmente o Ministério da Saúde já confirmou a relação entre o vírus da Zika e a 
microcefalia com base em estudos realizados pelo Instituto Evandro Chagas, em 
Belém, no estado do Pará. Esta relação do vírus com a doença microcefalia, assim 
como o próprio vírus, estão sendo estudados cientificamente no mundo inteiro. Há 
urgência em esclarecer diversas dúvidas sobre a transmissão deste vírus, sua atuação 
no organismo humano, a infecção do feto durante a gravidez, principalmente durante o 
1º trimestre da gestação. É importante atentar que embora o 1º trimestre de gestação 
seja o de maior risco, os cuidados devem acompanhar todo o período gestacional.
 g Você pode aprender mais sobre o vírus da Zika lendo a Cartilha da Zika, disponível no endereço eletrônico a seguir. 
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/janeiro/12/
cartilha-informacoes-ao-publico-v2.pdf 
 
Você poderá complementar ainda mais os seus conhecimentos 
sobre Zika assistindo aos vídeos da série “Zika vírus: Origem”, 
“Zika vírus: disseminação” e “Zika vírus: quadro clínico”, 
disponíveis nos endereços eletrônicos a seguir. Confira! 
 
https://www.youtube.com/watch?v=XmvmtbOut6Q,https://www.youtube.com/watch?v=mZxrU6pq5zE, 
 
https://www.youtube.com/watch?v=_RJVtc1wQwU.
1.5 Febre Amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, com gravidade variável e não 
contagiosa, transmitida pela picada de mosquitos em áreas silvestre ou urbana. No 
ciclo silvestre o vetor é principalmente o mosquito Haemagogus, no ciclo urbano o vetor 
é o mosquito Aedes aegypti (o mesmo da Dengue) infectado com o vírus da doença e 
29
encontrado principalmente entre os primatas, sendo os principais hospedeiros do vírus 
amarílico. É uma doença que pode durar no máximo 12 dias, por isso é considerada de 
curta duração.
A transmissão ocorre quando uma pessoa que nunca contraiu a doença ou tomou a 
vacina circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado, contraindo, 
assim, a doença. 
É importante que você saiba que além do homem, outros vertebrados podem ser 
infectados pelo vírus. Na área silvestre os macacos podem desenvolver a febre amarela 
silvestre sem que seja perceptível. A febre amarela não é transmitida de pessoa para 
pessoa. O período de incubação da doença varia de 3 a 6 dias após a picada do mosquito 
infectante. Quando o mosquito é infectado ele transmite o vírus por toda sua vida.
Os sintomas da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, 
náuseas, vômitos, icterícias (a pele e os olhos ficam amarelos) e nos casos mais graves 
pode ocorrer hemorragias da gengiva, nariz, estômago, intestino e urina, insuficiências 
hepática e renal e cansaço intenso, por cerca de três dias. A falta de atendimento 
médico pode causar a morte nos casos de complicações da doença.
No Brasil, o vírus está presente principalmente nas regiões norte e centro-oeste e na 
parte pré-Amazônica do Maranhão, sendo estas regiões endêmicas.
1.6 Esquistossomose
Agora, vamos aprender sobre a esquistossomose. Veja, ela é uma doença infecciosa 
parasitária causada por um verme denominado Schistosoma mansoni, que no homem 
ataca o baço, o fígado e o intestino e, se não for tratada, pode levar ao óbito. 
Há duas formas principais de manifestação da doença, são elas: intestinais e urogenitais. 
E que podem ser causadas por cinco espécies diferentes de Schistosoma. 
A esquistossomose também é conhecida como “barriga d’água”, “doença do caramujo” 
ou “xistose”. 
30
A transmissão dessa doença ocorre quando uma pessoa infectada defeca nas 
margens de lagos e rios. Em contato com a água, os ovos surgem e liberam larvas, 
que infectam os caramujos que liberam cercárias (larvas) que penetram através 
da pele das pessoas e entram na corrente sanguínea, alojando-se no fígado (órgão 
preferencial), e posteriormente migram para as veias do intestino, crescem, acasalam-
se e colocam ovos que são eliminados pela pessoa nas fezes, dando continuidade à 
propagação da doença. A partir de 5 semanas após a infecção a pessoa já elimina os 
ovos nas fezes, e pode permanecer assim durante vários anos. Desse modo, o ciclo da 
doença apresenta dois hospedeiros, o definitivo (homem) e o intermediário (caramujo 
aquático) (VARELLA, 2001).
Você pode compreender melhor o ciclo de vida e a transmissão da esquistossomose 
visualizando suas etapas na imagem a seguir: 
A evolução da esquistossomose pode passar por duas fases: a aguda e a crônica. A 
seguir, conheça o que caracteriza cada fase: 
31
Quadro 4: Evolução da Esquistossomose
 g Aprenda mais sobre esquistossomose acessando os endereços eletrônicos a seguir. 
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/esquistossomose 
 
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/IFN_Esquisto.htm
1.7 Leptospirose
Agora, vamos conhecer a leptospirose. Entenda porque esta doença costuma aparecer 
com frequência nas comunidades que sofrem com enchentes, chuvas fortes e falta de 
saneamento básico.
Como explica Dr. Drauzio Varella (2011), a Leptospirose é uma doença infecciosa 
aguda, potencialmente grave, causada pela bactéria Leptospira interrogans. Essa 
bactéria pode sobreviver indefinidamente nos rins dos animais infectados sem 
provocar nenhum sintoma e, no meio ambiente, por até seis meses depois de ter sido 
Fase inicial ou aguda
Ocorre após a infecção: a pessoa infectada pode desenvolver uma erupção 
cutânea e/ou coceira no local em que o parasita penetrou na pele. No entanto, 
a maioria das pessoas não tem sintomas nesta fase inicial da infecção. Dentro 
de um a dois meses após a infecção, quando o parasita atinge o sangue e viaja 
através dele, a pessoa pode sentir: febres, calafrios, tosse e dores musculares.
Fase crônica
Podem ocorrer episódios de diarreia alternados por prisão de ventre e sangue 
nas fezes, podendo também evoluir para um quadro mais grave com aumento 
do fígado e cirrose, aumento do baço, hemorragias provocadas por rompimento 
de veias do esôfago, e ascite ou barriga d’água, isto é, o abdômen fica dilatado e 
proeminente.
32
eliminada pela urina. Ela é transmitida pelo contato direto com a urina dos animais 
infectados (mamíferos silvestres ou domésticos) pela exposição à água contaminada 
pela bactéria, que penetra no organismo através das mucosas e da pele íntegra ou com 
pequenos ferimentos, e se espalha na corrente sanguínea.
O rato é o principal transmissor dessa doença, isso ocorre devido a sua urina contaminar 
esgotos, córregos, água de chuva e lixo. Enchentes e chuvas fortes contribuem para o 
contato do homem com águas e lama contaminadas pela urina do roedor, favorecendo 
o aparecimento da doença (VARELLA, 2001).
Você deve atentar que o risco de contrair a doença não desaparece depois que o nível 
das águas baixa ou que as chuvas diminuem, pois, a bactéria continua ativa nos resíduos 
úmidos durante bastante tempo. 
Os principais sintomas causados pela Leptospirose nos seres humanos são: febre alta, 
calafrios, dores de cabeça, dores musculares náuseas, vômitos e olhos avermelhados. 
A pessoa com esses sintomas deve procurar imediatamente um médico ou unidade 
de saúde para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, pois o quadro 
pode se agravar e além de exigir internação pode levar a óbito. Os primeiros sintomas 
podem aparecer de dois a 30 dias após do contato com a contaminação. 
33
Conheça, na figura a seguir, o ciclo da doença leptospirose.
Em tempos de muitas chuvas, 
rios, córregos e a própria rede 
de esgoto transbordam. Essa 
água de enchente invade 
tocas de ratos e contamina a 
água de residências, levando 
a leptospira que estava no 
meio ambiente.
A Leptospirose eliminada no meio 
ambiente pode sobreviver 
principalmente em locais úmidos 
(lama, margens de córregos, etc).
A bactéria Leptospira 
vive nos rins do rato.
Permanecer o menor tempo 
possível em contato com 
águas de enchentes. Se isso 
for impossível, proteger as 
mãos e os pés com luvas e 
botas ou sacos amarrados.
Se há evidências de qie 
exostem roedores na sua 
residência ou quintal, todos 
os alimentos dever ser 
guardados em recipientes 
fechados ou no 
refrigerador.Evitar deixar 
alimentos em cima da mesa, 
balcão, fogão ou qualquer 
local aberto.
As pessoas que tiverem 
contato direto com roedores 
devem procurar a unidade 
de saúde mais próxima de 
sua casa.
Evitar que crianças brinquem 
com lama e águas de 
enchentes.
Não jogar na beira de 
córregos ou terrenos baldios.
Após as águas baixarem, 
diluir um copo de água 
sanitária em um balde de 20 
litros de água para desinfetar 
os locais que sofreram 
inundações. depois jogar 
Água limpa. Aparar o mato do quintal das 
casas o máximo que puder. 
Esses matos e entulhos 
servem de abrigo para o 
roedor.
Alguns hábitos podem 
ajudar na prevenção da 
leptospirose. A população 
deve tomar cuidades 
básicos como:
Pessoas que entram emcontato com a água ou lama 
contaminada, pode infectar-se, 
especialmente se tiver cortes 
ou arranhados na pele ou nas 
mucosas.
Alimentos, medicamentos e 
a água de beber 
contaminados também 
transmitem a leptospirose 
pela ingestão.
Sintomas da doença
São parecidos com os da gripe: dor de cabeça, dor muscular, febre e mal-estar. Nos casos 
mais graves, podem aparecer outros sintomas, como icterícia e manifestações hemorrágicas.
COMO SE PEGA?
COMO SE PREVENIR
LEPTOSPIROSE
1 2 3
“A Leptospirose é 
uma doença 
infecciosa grave 
causada pela 
bactéria Leptospira. 
A doença é 
transmitida ao 
homem pela urina de 
ratos, ratazanas e 
camundongos”
34
1.8 Gripe A (H1N1)
A gripe A é uma doença causada pelo vírus H1N1 e também é conhecida como gripe 
suína ou gripe Influenza tipo A. 
Esta gripe consiste em uma mutação do vírus comum da gripe normal, que se manifesta 
de uma forma mais agressiva e mais intensa e que se espalha muito mais facilmente. É 
uma doença respiratória aguda, altamente contagiosa. Ela pode ocorrer em qualquer 
época do ano, mas é mais frequente no outono e inverno (ARAGUAIA, s/d).
Os sintomas da gripe A (H1N1) são bem parecidos com os da gripe comum e a 
transmissão também ocorre da mesma forma. No entanto, a gripe A pode levar a 
complicações de saúde muito graves, até mesmo à morte.
A transmissão dessa doença ocorre da mesma forma que a gripe comum, o contágio 
entre as pessoas se dá através de secreções respiratórias como gotículas de saliva ao 
falar, espirrar ou tossir. Após ser infectada pelo vírus, uma pessoa pode demorar de um 
a quatro dias para começar a apresentar os sintomas da doença, e pode infectar outra 
desde um dia antes da doença aparecer até 7 dias depois da cura. 
Os sinais e sintomas da gripe A (H1N1), embora sejam muito parecidos com os da 
gripe comum, são mais intensos e agressivos, são eles: febre alta (acima de 38º C), 
tosse, dor de cabeça, dores musculares, falta de ar, espirros, dor na garganta, fraqueza, 
coriza, congestão nasal, náuseas e vômitos diarreia e mal-estar constante. A doença 
pode evoluir para a insuficiência respiratória, podendo até necessitar de internação 
hospitalar.
Chegamos ao final desta Unidade. Aprendemos muita coisa não é mesmo? Veja, nesta 
unidade você: 
• Conheceu as principais doenças endêmicas no Brasil.
• Identificou as causas e sintomas das doenças endêmicas no Brasil.
Vamos para a unidade 3 que vai retomar essas doenças e orientar sobre como controlá-
las e evitá-las. No entanto, caso você tenha dúvidas releia o conteúdo desta unidade. 
35
Glossário
Aquosa: com alta concentração de líquido ou água.
Viremia: é a presença de vírus no sangue circulante no ser vivo.
36
 a
1) Assinale a alternativa que contém algumas das principais 
doenças endêmicas que desafiam a saúde pública brasileira 
na atualidade. 
 
a. ( ) Febre Amarela, Dengue, Esquistossomose, Cólera e 
Câncer. 
 
b. ( ) Alergia, Febre Amarela, Dengue, Peste bubônica, Cólera e 
Gripe A. 
 
c. ( ) Cólera, Dengue, Chikungunya, Zika, Febre Amarela, 
Esquistossomose, Leptospirose e Gripe A (H1N1). 
 
d. ( ) Esquistossomose, Febre Amarela, Dengue, Dores de 
cabeça, cáries dentárias. 
 
2) Marque a alternativa correta. O vírus da Zika possui 
sintomas semelhantes a quais doenças? 
 
a. ( ) Malária e Gripe A (H1N1). 
 
b. ( ) Tuberculose e Dengue. 
 
c. ( ) Dengue e Gripe A (H1N1). 
 
d. ( ) Dengue e Chikungunya. 
 
3) Sobre doenças endêmicas, é correto o que se afirma em: 
 
I. A Gripe A é uma doença causada pelo vírus H1N1 e também é 
conhecida como gripe suína ou gripe Influenza tipo A. É uma 
doença respiratória aguda, altamente contagiosa. Os sintomas 
da gripe A (H1N1) são bem parecidos com os da gripe comum e 
a transmissão também ocorre da mesma forma. 
Atividades
37
II. A Esquistossomose é uma doença infecciosa parasitária 
causada por um verme denominado Schistosoma mansoni, que 
no homem ataca o baço, o fígado e o intestino e se não for 
tratada pode levar ao óbito. É também conhecida como “barriga 
d’água”, “doença do caramujo” ou “xistose”. 
 
III. A Cólera é uma doença infecciosa aguda, com gravidade 
variável e não contagiosa, transmitida pela picada de mosquitos 
em áreas silvestre ou urbana. No ciclo silvestre o vetor é 
principalmente o mosquito Haemagogus, no ciclo urbano o 
vetor é o mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue) 
infectado com o vírus da doença e encontrado principalmente 
entre os primatas, sendo principais hospedeiros do vírus 
amarílico. 
 
IV. A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda, causada por 
um vírus que é transmitido ao homem pela picada da fêmea do 
mosquito vetor o Aedes aegypti, infectado pelo vírus. Há dois 
ciclos no período de transmissão: o ciclo um intrínseco que 
ocorre no ser humano, e o ciclo extrínseco, que ocorre no vetor 
(mosquito.). Durante a sua vida, o mosquito vai colocando ovos 
que se transformam em novos mosquitos. 
 
a. ( ) Somente os itens “II” e “III” estão corretos. 
 
b. ( ) Somente os itens “I”, “II” e “IV” estão corretos. 
 
c. ( ) Todos os itens estão incorretos. 
 
d. ( ) Todos os itens estão corretos. 
 
4) Na unidade 2 foram estudadas diversas doenças endêmicas. 
Leia as afirmativas a seguir e marque a opção correta: 
 
I. A Dengue, Chikungunya e Zika são doenças transmitidas pelo 
mosquito Aedes aegypti e atualmente ocorrem com frequência 
na maior parte das regiões brasileiras transformando-se em 
uma questão de saúde pública nacional.
38
II. O excesso de saneamento básico, de higiene, de moradias 
precárias, a riqueza e o lixo são fatores que contribuem para o 
surgimento das doenças endêmicas. 
 
III. A esquistossomose também é conhecida como “barriga 
d’água”. 
 
IV. A leptospirose é conhecida como “doença quebra ossos”. 
 
a. ( ) Somente os itens “I” e “III” estão corretos. 
 
b. ( ) Somente os itens “II” e “IV” estão corretos. 
 
c. ( ) Todos os itens estão incorretos. 
 
d. ( ) Todos os itens estão corretos. 
 
5) Considerando o que você aprendeu na Unidade 2 sobre as 
principais doenças endêmicas do Brasil, leia as afirmativas a 
seguir e marque a alternativa correta. 
 
I. A Cólera é uma doença típica de regiões que sofrem problemas 
de abastecimento de água tratada; a sujeira e os esgotos a céu 
aberto influenciam no aumento de casos de doenças. Sua 
transmissão se dá através de água e alimentos contaminados 
pela bactéria. 
 
II. A Leptospirose é uma doença infecciosa aguda, potencialmente 
grave, causada pela bactéria Leptospira interrogans. O rato é o 
principal transmissor da leptospirose, isso ocorre devido a sua 
urina contaminar esgotos, córregos, água de chuva e lixo. 
 
III. A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode ser 
leve ou grave, causada por um vírus da família flaviridae que é 
transmitido ao homem pela picada da fêmea do mosquito vetor 
o Aedes aegypti, também infectado pelo vírus.
39
IV. A Febre Amarela é uma doença infecciosa aguda, com 
gravidade variável e não contagiosa, transmitida, em areas 
urbanas, pela picada do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da 
Dengue) infectado com o vírus da doença. 
 
a. ( ) Somente os itens “I” e “III” estão corretos. 
 
b. ( ) Somente os itens “I”, “II” e “IV” estão corretos. 
 
c. ( ) Todos os itens estão incorretos. 
 
d. ( ) Todos os itens estão corretos.
40
Referências 
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brasilescola.uol.com.br/doencas/gripe-a.htm>. Acesso em: 10 maio 2016.
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comportamentais. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2000. Disponível em: <http://static.scielo.
org/scielobooks/45vyc/pdf/barata-9788575413944.pdf>. Acesso em: 8 abr. 2016.
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duvidas#dengue>. Acesso em: 7 maio 2016.
______. Febre Amarela. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/febreamarela/
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______. Sintomas. Disponível em: <http://combateaedes.saude.gov.br/sintomas>. 
Acesso em: 7 maio 2016. 
______. Vírus Zika – Informações. Disponível: <http://portalsaude.saude.gov.br/
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maio 2016. 
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em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose / 
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde, Departamento de Atenção Básica. 
Brasília: Ministério da Saúde, 2008. Diaponível em: <http://dab.saude.gov.br/docs/
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FIOCRUZ. Febre amarela, sintomas, transmissão e prevenção. Instituto de Tecnologia 
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minhavida.com.br/saude/temas/febre-chikungunya>. Acesso em: 7 maio 2016.
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com.br/saude/temas/dengue>. Acesso em: 7 maio 2016. 
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minhavida.com.br/saude/temas/esquistossomose>. Acesso em: 10 ago. 2016.
42
VARELLA, D. Esquistossomose. Portal da internet, 2011. Disponível em: <http://
drauziovarella.com.br/letras/e/esquistossomose/>. Acesso em: 10 ago. 2016.
________. Leptospirose. Portal da internet, 2011. Disponível em: <http://drauziovarella.
com.br/letras/l/leptospirose/>. Acesso em: 10 maio 2016.
43
UNIDADE 3 | DENGUE, 
FEBRE AMARELA E OUTRAS 
DOENÇAS ENDÊMICAS – COMO 
CONTROLÁ-LAS E EVITÁ-LAS
44
1 Dengue, Febre Amarela e Outras Doenças Endêmicas – 
Como Controlá-Las e Evitá-Las
Após aprendermos sobre as principais doenças endêmicas, suas causas e sintomas, 
agora vamos aprender como combater e prevenir essas doenças. Além disso, vamos 
refletir sobre o papel de cada um de nós neste combate e prevenção, pois também 
somos fundamentais neste processo.
1.1 Como Controlar e Prevenir a Cólera
É muito importante conhecer as doenças, bem como suas formas de prevenção e 
controle. Luna e Silva (s/d) explicam que a cólera pode ser prevenida com ações como:
• Lavar as mãos com água e sabão antes de comer e preparar alimentos e após usar 
o banheiro.
• Beber somente água tratada ou de qualidade.
• Consumir somente frutas e verduras bem lavadas e desinfetadas. 
Como a água pode muitas vezes aparentar estar limpa, para conter a doença podem 
ser realizados alguns procedimentos para tratar a água para o consumo. Veja:
• Ferver a água durante 5 minutos.
• Filtrar a água podendo usar pano limpo ou filtro de barro e depois adicione 
2 gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada 1 litro de água e espere 35 
minutos para beber.
Você deve desinfetar as verduras e frutas seguindo os seguintes procedimentos:
• Desfolhar as verduras, como alface e couve, mergulhar as folhas e frutas em 
solução de hipoclorito de sódio 2,5%, na proporção de 1 colher de sopa para cada 
1 litro de água, e deixar agir por 30 minutos.
45
É possível identificar que, no dia a dia, há muitas ações que podemos realizar além de 
prevenir e combater a Cólera para melhorar a nossa qualidade de vida e a saúde.
É bom saber também que existe uma vacina para a cólera, porém o Programa Nacional 
de Imunização do Ministério da Saúde não recomenda esta vacinação, porque considera 
que as vacinas disponíveis apresentam baixa eficácia e curta duração da imunidade.
No entanto, apesar disso, esta vacina é recomendada pela Organização Mundial de 
Saúde (OMS) para aplicação em viajantes com destino às áreas onde ocorrem casos 
de cólera, mas não é disponibilizada pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do 
Ministério da Saúde. 
1.2 Como Controlar e Prevenir a Dengue, a Chikungunya e a Zika
Devemos estar atentos para estas três doenças, pois elas são muito semelhantes, além 
de serem transmitidas da mesma forma e pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, o 
combate e a prevenção são realizados da mesma maneira. 
Já sabemos que não há vacina para a Dengue, Chikungunya e nem para a Zika, assim 
como não há drogas antivirais que combatam estas doenças e impeçam que as pessoas 
sejam infectadas. Portanto, as ações possíveis para combatê-las são de prevenção. 
Esclarece o Ministério da Saúde que a prevenção dessas doenças começa com o combate 
ao mosquito Aedes aegypti. Para isso, é fundamental a participação da população, isto 
é, cada um de nós tem um papel fundamental neste combate ao Aedes aegypti vetor da 
Dengue, da Chikungunya e da Zika e deve participar. Veja como podemos fazer parte 
deste combate: 
• Manter nossas casas, terrenos, ambientes de trabalho entre outros locais sempre 
limpos, eliminando os possíveis criadouros. 
• Usar roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia quando os 
mosquitos são mais ativos.
• Utilizar repelentes na pele exposta, conforme as instruções do rótulo. 
46
• Utilizar mosquiteiros para proteção daqueles que dormem durante o dia (por 
exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos). 
• Em ambientes fechados, recomenda-se o uso de inseticidas domésticos em 
aerossol, espiral ou vaporizador para reduzir as picadas. 
• Instalar estruturas de proteção como tela em janelas e portas.
• Manter bem tampados: caixas, tonéis e barris de água.
• Colocar o lixoem sacos plásticos e manter a lixeira sempre bem fechada.
• Não jogar lixo em terrenos baldios.
• Encher os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda.
• Se guardar pneus velhos em casa, retirar toda a água e mantê-los em locais 
cobertos, protegidos da chuva.
• Limpar as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a 
passagem da água.
• Lavar com frequência, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar 
água, pelo menos uma vez por semana.
• Furar recipientes plásticos antes de descartar.
• Guardar garrafas e baldes vazios de cabeça para baixo.
• Manter sempre fechadas as tampas de vasos sanitários.
Vale ressaltar, no que diz respeito à Dengue, a Chikungunya e a Zika, que podemos 
combater e prevenir essas doenças compreendendo os motivos do aumento delas. Como 
explica Rita Barata (2000), precisamos ajudar a superar as dificuldades encontradas, tais: 
• Crescimento populacional com condições sanitárias inadequadas, que acabam 
favorecendo o aumento da reprodução de mosquitos.
• Fornecimento inadequado de água.
• Práticas tradicionais irregulares no armazenamento de água.
• Falta de coleta de lixo (favorecendo o surgimento de criadouros de mosquitos).
47
• Resistência que o mosquito adquiriu aos inseticidas.
 g Complemente seu aprendizado sobre o combate, controle e prevenção das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, assistindo aos vídeos disponíveis nos links a seguir. 
 
Como evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti na caixa d’água. 
 
https://www.youtube.com/watch?l ist=PL_rQTI99G4P-
I6Ub1biGpDyO9Q-33uCo-&v=HRN97yV-ROM 
 
Como evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti na vasilha do 
animal. 
 
h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = 2 -
fLzMWzK7M&index=2&list=PL_rQTI99G4P-I6Ub1biGpDyO9Q-
33uCo- 
 
Como evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti na 
geladeira. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=EX-A4Uzdds8&list=PL_
rQTI99G4P-I6Ub1biGpDyO9Q-33uCo-&index=3 
 
Como evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti nos vasos de 
planta. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=cExnmeFKwT0&list=PL_
rQTI99G4P-I6Ub1biGpDyO9Q-33uCo-&index=4 
 
Como evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti em Ralos do 
banheiro. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=b4eYPLOiefg&list=PL_
rQTI99G4P-I6Ub1biGpDyO9Q-33uCo-&index=5 
48
Como evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti em 
Bromélias. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=rl-Fe7ICnYs&list=PL_
rQTI99G4P-I6Ub1biGpDyO9Q-33uCo-&index=6 
1.3 Como Controlar e Prevenir a Febre Amarela
É muito bom sabermos que a febre amarela está praticamente erradicada do nosso 
país desde 1942. No entanto, só não conseguimos erradicar a febre amarela silvestre, 
porque a doença tem um ciclo natural de circulação entre os macacos das florestas 
tropicais. 
No que diz respeito à febre amarela silvestre é fundamental divulgar e informar como 
podemos preveni-la, enfatizando a importância da vacinação e outras medidas de 
proteção individual, especialmente na população residente nas áreas endêmicas, isto 
é, onde a doença ainda pode aparecer na população migrante e nos grupos de risco em 
seus locais de procedência, antes do deslocamento para essas áreas de altos índices de 
ocorrência, como as florestas tropicais do nosso país.
Não existem mecanismos possíveis de controlar a doença nas matas, onde o vírus 
circula naturalmente. A única forma de prevenção eficaz é a vacinação. Todos devem 
ser vacinados, brasileiros e estrangeiros, especialmente os que residem em áreas 
endêmicas: Acre, Amapá, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, 
Maranhão, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, nas áreas de transição 
(extremo-oeste de Santa Catarina) e para o exterior.
É importante conhecer os fatores de risco que podem contribuir para o aparecimento 
da febre amarela urbana para que possamos combatê-los, por exemplo: 
• Áreas com infestação por Aedes aegypti superior a 5%;
• Agrupamento de quantidade suficiente de pessoas que não tomaram a vacina e 
que se dirigem, ou estão, em áreas endêmicas da doença.
49
• Foco enzoótico, em especial se ativo, próximo a área urbana, permitindo que o 
vírus se desloque para estas áreas;
• Rápido deslocamento de pessoas infectadas por conta da melhora nos meios de 
transporte
Os surtos de febre amarela silvestre encontram condições favoráveis nas seguintes 
situações:
• Pessoas susceptíveis se deslocando para a área endêmica de febre amarela 
silvestre.
• Abundância de vetores em conjunto com condições meteorológicas favoráveis.
• Baixa taxa de pessoas vacinadas nas áreas endêmicas e de transição para febre 
amarela silvestre.
• Os macacos favorecem a disseminação do vírus;
• Surgimento de macacos mortos sem causa aparente ou determinada
Devemos ter sempre em mente que o melhor caminho para a prevenção da febre 
amarela está diretamente relacionado ao combate do mosquito Aedes aegypti e às 
campanhas e ofertas de vacinação contra a doença. 
1.4 Como Controlar e Prevenir a Esquistossomose
Veja, é fundamental atentarmos que para o combate e a prevenção da esquistossomose 
não existe vacina. A prevenção consiste em evitar o contato com águas onde possam 
existir os caramujos hospedeiros intermediários liberando cercárias.
Há muitas medidas de controle, combate e prevenção da esquistossomose. Vejamos: 
• O controle dos portadores e tratamento dos mesmos.
• O controle dos hospedeiros intermediários por meio de pesquisas hídricas na 
região para a determinação do seu potencial de transmissão.
50
• O tratamento de criadouros de importância epidemiológica.
• A pessoa infectada deve defecar sempre em locais apropriados, isto é, em 
sanitários e privadas, jamais defecar próximo a corpos hídricos.
• Não entrar em lagos, rios, lagoas, represas que possuem caramujo.
• Desenvolver ações de educação em saúde para prevenção e controle.
• Monitoramento de corpos hídricos, para avaliar se há ocorrência e possibilidade 
de transmissão.
• Controle biológico por meio de inimigo naturais dos caramujos.
• Realização da coleta e tratamento de dejetos gerados pela população.
Esta doença é tratada com acompanhamento médico, portanto a pessoa deve procurar 
um centro de saúde para serem realizados os procedimentos adequados para o seu 
diagnóstico, são eles: exame parasitológico de fezes, caso seja confirmada a suspeita 
o paciente deve ser tratado. Os casos graves podem exigir internação hospitalar e 
tratamento cirúrgico.
Como explica o Dr. Dráuzio Varella, as comunidades mais atingidas pela esquistossomose 
são aquelas pobres e rurais, principalmente as agrícolas e de pesca. Simples tarefas 
do dia a dia, como lavar louça e roupas com águas infectadas é um risco. As crianças 
são especialmente vulneráveis as infecções por conta de sua higiene inadequada e o 
contato com a água infectada (VARELLA, 2011).
É muito importante lembrarmos que um dos fatores que contribuem para o aumento 
do surgimento da doença pode ser o crescimento das atividades de ecoturismo e das 
viagens para áreas de risco, pois a OMS já apontou que houve um cresimento no número 
de turistas que contraem a esquistossomose. Esses dados apontam que é fundamental 
realizar campanhas educativas nessas áreas para combater e prevenir a doença.
51
1.5 Como Controlar e Prevenir a Leptospirose
Como vimos na unidade 2, a lepstospirose é uma doença que em razão das enchentes 
e chuvas fortes está muito próxima da população. Portanto, utilize luvas e calçados 
impermeáveis quando:
• Se expuser à água ou à lama nas enchentes.
• Realizar a limpeza da residência após uma inundação.
• Realizar a limpeza de fossas e bueiros.
• Efetuara remoção de fezes e urina de animais de estimação.
• Empregar hipoclorito de sódio a 2-2,5% (água sanitária), segundo as 
recomendações do fabricante, para limpeza de: locais onde são criados animais 
de estimação.
Outras medidas de prevenção são importantes no combate da leptospirose. Veja com 
atenção cada uma delas: 
• Armazenar o lixo em sacos plásticos e em recipientes bem tampados, para a 
coleta. Caso não haja serviço de coleta, devemos escolher um local adequado 
para o destino final do lixo que permita o aterramento ou a incineração periódica. 
O acúmulo de lixo e entulho em quintais e terrenos baldios leva à proliferação de 
ratos. O despejo de lixo em córregos ou rios facilita a ocorrência de inundações. 
• Realizar sempre limpeza dos quintais.
• Armazenar os alimentos em lugares protegidos dos ratos.
• Evitar contato com águas provenientes de enchentes e esgotos.
• Fechar os buracos existentes entre paredes.
• Ao escolher um local para residir, informar-se sobre a frequência de inundações.
• Evitar locais sujeitos a inundações frequentes.
52
• Em caso de utilização de água de poços ou coletada diretamente de rios ou 
lagoas, estabelecer (com supervisão técnica especializada) uma infraestrutura 
domiciliar mínima que permita o tratamento (cloração) da água utilizada para 
consumo e preparo de alimentos.
• Seguir os cuidados de preparação higiênica de alimentos, incluindo o tratamento 
com água clorada. 
• Acondicionar os alimentos em recipientes e locais à prova de ratos.
• Em caso de inundações, evitar a exposição desnecessária à água ou à lama.
• Se a residência for inundada, desligar a rede de eletricidade para evitar acidentes.
• Descartar alimentos que entraram em contato direto com água de enchentes e 
não possam ser fervidos.
Você deve ter percebido que ao combatermos a leptospirose e outras doenças estamos 
combatendo as enchentes e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da 
nossa família e da comunidade, portanto nossa participação no combate e prevenção 
das doenças é fundamental. Precisamos participar sempre!
1.6 Como Controlar e Prevenir a Gripe A (H1N1) 
A Gripe A (H1N1) é uma doença que tem atingido o Brasil com frequência nos últimos 
anos e diversas campanhas são realizadas nos meios de comunicação para orientar a 
população. 
Vimos na unidade 2 que a Gripe A é mais comum no outono e inverno e atualmente 
existem campanhas de vacinação gratuitas para os grupos de risco. Vamos lembrar, a 
seguir, quem faz parte desses grupos:
• Crianças entre 6 meses e 5 anos. 
• Idosos acima de 60 anos. 
• Gestantes. 
53
• Portadores de doenças crônicas, como bronquite e asma.
Aqueles que não fazem parte do grupo de risco poderão procurar a vacina em clínicas 
particulares.
Agora, o combate e a prevenção da Gripe A (H1N1) podem ser realizados a partir da 
adoção de atitudes como: 
• Evitar manter contato muito próximo com uma pessoa que esteja infectada.
• Lavar sempre as mãos com água e sabão ou álcool em gel, especialmente após 
espirrar ou tossir, e evitar levar as mãos ao rosto e, principalmente, à boca.
• Levar sempre um frasco com álcool-gel para garantir que as mãos estejam sempre 
esterilizadas
• Manter hábitos saudáveis como: alimentar-se bem e comer verduras e frutas bem 
lavadas e desinfetadas, beber bastante água.
• Não compartilhar utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e 
travesseiros.
• Se achar necessário, utilizar uma máscara para proteger-se de gotículas infectadas 
que possam estar no ar.
• Ao espirrar, sempre cobrir a boca com as mãos ou com um lenço.
• Não compartilhar alimentos, copos, talheres, toalhas, travesseiros e outros 
objetos de uso pessoal.
• Evitar tocar nos olhos, boca e nariz em ambientes públicos, ou antes de higienizar 
as mãos, pois esses são locais por onde o vírus pode entrar.
• Evitar lugares aglomerados de pessoas e ambientes fechados, pois são 
locais propícios à contaminação, então é bom evitá-los sempre que possível, 
principalmente no inverno.
• Manter os ambientes arejados.
Vale ressaltar que as medidas de prevenção e controle da Gripe H1N1 devem ser 
seguidas para qualquer tipo de gripe, embora no caso desta gripe o cuidado deva ser 
redobrado, uma vez que complicações podem levar à morte. Então, muita atenção!
54
Chegamos ao final da última unidade do nosso curso. Após aprendermos sobre o que são 
doenças endêmicas, quais são as principais doenças endêmicas que ocorrem no Brasil, 
conhecer o que são, quais suas causas e sintomas, bem como as formas de controle 
e prevenção, é possível concluirmos que cada um de nós tem papel fundamental e 
indispensável na prevenção e combate dessas doenças, assim como na manutenção 
da nossa saúde e da qualidade de vida do local onde vivemos, seja na nossa casa, no 
trabalho ou na nossa comunidade.
Cabe a nós assumirmos este papel na prática, buscando, sempre que possível, 
orientações, conhecimentos para que possamos compartilhar, pois este não é um 
papel somente do Estado, mas também de cada cidadão, isto é, de cada um de nós. 
 e
Caso você tenha alguma dúvida, volte e leia e releia as unidades 
do curso quantas vezes necessitar. 
 
Siga em frente e ajude a melhorar a sua saúde e a saúde do 
nosso país! 
Glossário
Prevenção: é o conjunto de medidas tomadas de forma antecipadas para prevenir algo 
ou algum mal.
55
 a
1) Marque a alternativa correta. Na unidade 3 aprendemos 
como nos prevenir e controlar as doenças endêmicas. Uma 
das formas é por meio de vacina. No entanto, essa forma de 
prevenção existe apenas para as seguintes doenças 
estudadas: 
 
a. ( ) Esquistossomose, Febre Amarela, e Gripe A (HaN1). 
 
b. ( ) Cólera, Febre Amarela e Gripe A (H1N1). 
 
c. ( ) Leptospirose, Dengue e Febre Amarela. 
 
d. ( ) Cólera, Febre Amarela, Dengue, Zika e Chikungunya. 
 
2) Marque a alternativa correta que completa a frase a seguir: 
Combater o mosquito Aedes aegypti é uma estratégia de 
prevenção e controle das seguintes doenças: 
 
a. ( ) Dengue, Chikungunya, Zika e Cólera. 
 
b. ( ) Dengue, Chikungunya, Zika e Lepstopirose 
 
c. ( ) Dengue, Febre Amarela, Chikungunya e Zika. 
 
d. ( ) Dengue, Febre Amarela, Chikungunya e Cólera. 
 
3) Marque a alternativa correta que completa a frase a seguir: 
São formas de combate ao mosquito Aedes aegypti: 
 
I. Manter nosso domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis 
criadouros; encher os pratinhos ou vasos de planta com areia 
até a borda; se guardar pneus velhos em casa, retirar toda a 
água e mantê-los em locais cobertos, protegidos da chuva; furar 
recipientes plásticos antes de descartar. 
Atividades
56
II. Limpar as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas 
possam impedir a passagem da água; manter bem tampados: 
caixas, tonéis e barris de água; guardar garrafas e baldes vazios 
de cabeça para baixo. 
 
III. Utilizar repelentes na pele exposta, conforme as instruções 
do rótulo; e usar roupas que minimizem a exposição da pele 
durante o dia quando os mosquitos são mais ativos. 
 
IV. Utilizar mosquiteiros para proteção daqueles que dormem 
durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e 
trabalhadores noturnos); em ambientes fechados, recomenda-
se o uso de inseticidas doméstico em aerosol, espiral ou 
vaporizador para reduzir as picadas. 
 
a. ( ) Somente os itens “I” e “III” estão corretos. 
 
b. ( ) Somente os itens “I”, “III” e “IV” estão corretos. 
 
c. ( ) Todos os itens estão corretos. 
 
d. ( ) Todos os itens estão incorretos. 
 
4) Leia as afirmativas a seguir e marque a alternativa 
correta: 
 
I. É fundamental a educação para a saúde e a informação nocombate, prevenção e controle de doenças. 
 
II. O contato da pessoa infectada com outras pessoas e a 
manutenção das atividades sociais é fundamental para a 
prevenção e controle de doenças endêmicas. 
 
III. As doenças endêmicas só ocorrem no inverno. 
 
IV. Melhorias no saneamento básico, nas moradias e utilização 
de inseticidas e controle químico são medidas necessárias para 
o controle, prevenção e combate de doenças endêmicas.
57
a. ( ) Somente os itens “II” e “III” estão corretos. 
 
b. ( ) Somente os itens “I” e “IV” estão corretos. 
 
c. ( ) Todos os itens estão corretos. 
 
d. ( ) Todos os itens estão incorretos. 
 
5) Leia as afirmativas a seguir e marque a alternativa que 
corresponde às respostas corretas: 
 
I. A vacinação da gripe H1N1 é aplicada nas unidades de saúde 
do país gratuitamente para o grupo de risco composto de: 
crianças entre 6 meses e 5 anos; idosos acima de 60 anos; 
Gestantes e portadores de doenças crônicas, como bronquite e 
asma. 
 
II. São ações de prevenção da cólera lavar as mãos com água e 
sabão antes de comer e preparar alimentos e após usar o 
banheiro; beber somente água tratada ou de qualidade; 
consumir somente frutas e verduras bem lavadas e 
desinfetadas. 
 
III. A OMS apontou que crescimento das atividades de ecoturismo 
e das viagens ocasionou um crescimento no número de turistas 
que contraem a esquistossomose. 
 
IV. São ações de controle e prevenção da esquistossomose: Não 
entrar em lagos, rios, lagoas, represas que possuem caramujo; 
desenvolver ações de educação em saúde para prevenção e 
controle; realização da coleta e tratamento de dejetos gerados 
pela população. 
 
a. ( ) Somente os itens “II” e “III” estão corretos. 
 
b. ( ) Somente os itens “I” e “IV” estão corretos. 
 
c. ( ) Todos os itens estão corretos. 
 
d. ( ) Todos os itens estão incorretos.
58
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comportamentais. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2000. Disponível em: <http://static.scielo.
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br/sites/saudeamanha.fiocruz.br/files/publicacoes/ASaudeNoBrasilEm2030_V2_
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VARELLA, D. Esquistossomose. Portal da internet, 2011. Disponível em: <http://
drauziovarella.com.br/letras/e/esquistossomose/>. Acesso em: 10 ago. 2016.
________. Leptospirose. Portal da internet, 2011. Disponível em: <http://drauziovarella.
com.br/letras/l/leptospirose/>. Acesso em: 10 maio 2016.
60
Gabarito
Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5
Unidade 1 D B C B C
Unidade 2 C D B A D
Unidade 3 B C C B C
	Apresentação
	Unidade 1 | O Que É Doença Endêmica
	1 O Que É Doença Endêmica
	1.1 O Que É Doença
	1.2 O Que É Saúde?
	1.3 Tipos de Doenças
	1.4 Doenças Endêmicas
	1.5 Doenças Emergentes e Reemergentes
	Glossário
	Atividades
	Referências 
	Unidade 2 | As Principais Doenças Endêmicas
	1 As Principais Doenças Endêmicas
	1.1 Cólera
	1.2 Dengue
	1.3 Chikungunya
	1.4 Zika
	1.5 Febre Amarela
	1.6 Esquistossomose
	1.7 Leptospirose
	1.8 Gripe A (H1N1)
	Glossário
	Atividades
	Referências 
	Unidade 3 | Dengue, Febre Amarela E Outras Doenças Endêmicas – Como Controlá-Las E Evitá-Las
	1 Dengue, Febre Amarela e Outras Doenças Endêmicas – Como Controlá-Las e Evitá-Las
	1.1 Como Controlar e Prevenir a Cólera
	1.2 Como Controlar e Prevenir a Dengue, a Chikungunya e a Zika
	1.3 Como Controlar e Prevenir a Febre Amarela
	1.4 Como Controlar e Prevenir a Esquistossomose
	1.5 Como Controlar e Prevenir a Leptospirose
	1.6 Como Controlar e Prevenir a Gripe A (H1N1) 
	Glossário
	Atividades
	Referências 
	Gabarito

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