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APG 4 - Chapa Quente

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APG 4 – Chapa Quente 
 
Arco Reflexo 
 
• É a via seguida pelos impulsos nervosos que 
produz um reflexo 
• O arco reflexo inclui 5 componentes 
funcionais, que são: 
➢ Receptor Sensitivo: terminação distal de 
um neurônio sensitivo (dendrito) ou de 
uma estrutura sensitiva associada exerce 
função de receptor sensitivo. Esse 
receptor vai responder a um estímulo 
específico, gerando um potencial 
graduado (potencial gerador). Se o 
potencial gerador conseguir alcançar a 
despolarização, ele irá gerar um ou mais 
impulsos nervosos no neurônio sensitivo 
➢ Neurônio Sensitivo: os impulsos nervosos 
irão se propagar pelo axônio sensitivo até 
as terminações axônicas, que estão 
localizadas na substância cinzenta da 
medula espinal ou do tronco encefálico. 
Após isso, os interneurônios enviam 
impulsos nervosos para a área do 
encéfalo responsável pela percepção 
consciente de que aconteceu um reflexo 
➢ Centro de Integração: uma ou mais 
regiões da substância cinzenta do SNC 
atuam como centro de integração. Nos 
reflexos mais simples, o centro de 
integração é uma simples sinapse entre 
neurônio sensitivo e motor. Porém os 
centros de integração são mais 
frequentemente compostos por um ou 
mais interneurônios, os quais podem 
transmitir impulsos para outros 
interneurônios ou para um neurônio 
motor 
✓ Arco Reflexo Monossináptico: via 
reflexa que apresenta apenas uma 
sinapse no SNC 
✓ Arco Reflexo Polissináptico: envolve 
mais de 2 tipos de neurônios e mais 
de 1 tipo de sinapse 
 
➢ Neurônio Motor: os impulsos gerados se 
propagam para fora do SNC por meio de 
um nerônio motor que se estende até a 
parte do corpo que executará a resposta 
➢ Efetor: é a parte do corpo que responde 
ao impulso nervosos motor. Essa resposta 
é conhecida como reflexos. 
✓ Reflexo Somático: o efetor é um 
músculo esquelético 
✓ Reflexo Autônomo: o efetor é um 
músculo liso, músculo cardíaco ou 
glândula 
 
 
 
• Tipos de Reflexos Espinais Somáticos: 
➢ Reflexo de Estiramento: 
✓ É monossináptico 
✓ Causa a contração do músculo 
esquelético (efetor) em resposta a 
seu estiramento 
✓ Ocorre a ativação de 1 neurônio 
sensitivo que faz uma sinapse no SNC 
com um único neurônio motor 
✓ Pode ser gerado através da percussão 
de tendões ligados a músculos nas 
articulações do joelho, cotovelo, 
punho e tornozelo 
 
 
 
 
 
APG 4 – Chapa Quente 
 
✓ No seu funcionamento, um discreto 
estiramento muscular estimula os 
receptores sensitivos no músculo 
(Fusos Musculares), que controlam as 
mudanças no comprimento do 
músculo. Em resposta ao 
estiramento, o fuso muscular produz 
um ou mais impulsos nervosos que se 
propagam por um neurônio sensitivo 
somático, localizado na raiz posterior 
do nervo espinal até a medula. Na 
medula (centro de integração), o 
neurônio sensitivo faz uma sinapse 
excitatória com um neurônio motor 
no corno anterior, ativando-o. Se o 
estímulo for intenso, um ou mais 
impulsos nervosos são gerados no 
neurônio motor e se propagam pelo 
seu axônio, que se estende da 
medula até a raiz anterior, passando 
pelos nervos periféricos até alcançar 
o músculo estimulado. As 
terminações do neurônio motor 
formam junções neuromusculares 
com as fibras musculares 
esqueléticas do músculo estirado. A 
acetilcolina liberada pelos impulsos 
nervosos na junção neuromuscular 
dispara um ou mais potenciais de 
ação no músculo estirado (efetor), 
fazendo com que este se contraia. O 
estiramento muscular é seguido pela 
contração muscular, que diminui o 
estiramento (previne lesões) 
✓ É um reflexo ipsolateral, pois os 
impulsos nervosos sensitivos entram 
na medula pelo mesmo lado que os 
impulsos nervosos motores saem 
OBS: todos os monossinápticos são 
ipsolateral 
 
 
 
 
 
✓ O encéfalo regula a sensibilidade dos 
fusos por meio de vias que 
convergem para neurônios menores, 
que inervam fibras musculares 
especializadas menores localizadas 
dentro do fuso muscular. Esse 
mecanismo auxilia no controle de 
intensidade da resposta 
✓ Ao mesmo tempo que ocorre esse 
arco reflexo, também ocorre um arco 
reflexo polissináptico para os 
músculos antagonistas 
✓ No arco reflexo polissináptico, estão 
envolvidos 3 neurônios e 2 sinapses. 
Um axônio (ramo) colateral do 
neurônio sensitivo do fuso muscular 
também faz sinapse com um 
interneurônio inibitório no centro de 
integração. Esse interneurônio faz 
sinapse com um neurônio motor que 
estimula os músculos antagonistas, 
inibindo-os. Dessa forma, durante 
esse reflexo o músculo estirado se 
contrai e os músculos antagonistas 
relaxam. 
✓ Inervação Recíproca: os 
componentes de um circuito neural 
causam a contração de um músculo e 
o relaxamento de outro 
✓ Os neurônios sensitivos do fuso 
muscular também transmitem 
impulsos nervosos para o encéfalo 
por meio de vias ascendentes 
específicas. Assim, o encéfalo recebe 
aferência sobre o estado de 
estiramento ou contração dos 
músculos esqueléticos e consegue 
controlar os movimentos musculares. 
Os impulsos nervosos que chegam ao 
encéfalo também permitem que se 
perceba conscientemente a 
ocorrência de um reflexo. 
 
 
APG 4 – Chapa Quente 
 
✓ O reflexo de estiramento também 
auxiliar a manter a postura 
 
➢ Reflexo Tendinoso: 
✓ Controla a tensão muscular por meio 
do relaxamento do músculo, antes 
que a força do músculo se torne 
intensa o suficiente para romper seus 
tendões 
✓ É menos sensível que o de 
estiramento, porém pode anular o 
reflexo de estiramento quando a 
tensão é excessiva (deixar um objeto 
muito pesado cair no chão) 
✓ É ipsolateral 
✓ Órgãos Tendinosos: receptores 
sensitivos responsáveis por esse 
reflexo. Estão dentro do tendão 
✓ Os órgãos tendinosos detectam e 
respondem a modificações nas 
tensões musculares causadas por 
estiramento passivo ou contração. 
✓ No seu funcionamento, quando a 
tensão sobre um tendão aumenta, o 
órgão tendinoso (receptor sensitivo) 
é estimulado e são gerados impulsos 
nervosos, que se propagam para a 
medula espinal por meio de um 
neurônio sensitivo. Na medula 
espinal (centro de integração), o 
neurônio sensitivo ativa um 
interneurônio inibitório que faz 
sinapse com um neurônio motor. O 
neurotransmissor inibitório 
hiperpolariza o neurônio motor, 
diminuindo a geração de impulsos 
nervoso. O músculo relaxa e alivia o 
excesso de tensão 
✓ À medida que aumenta a tensão no 
órgão tendinoso, aumenta a 
frequência de impulsos inibitórios 
✓ O reflexo tendinoso protege o tendão 
e o músculo de lesões por tensão 
exagerada. 
 
✓ O neurônio sensitivo do órgão 
tendinoso também faz sinapse com 
um interneurônio excitatório da 
medula espinal, que faz sinapse com 
neurônios motores que controlam os 
músculos antagonistas. Ocorre a 
contração dos músculos antagonistas 
(inervação recíproca) 
✓ O neurônio sensitivo também envia 
impulsos nervosos para o encéfalo 
por meio de tratos sensitivos, 
informando-o, assim, sobre a tensão 
muscular de todo o corpo. 
 
➢ Reflexos de Retirada: 
✓ Resposta a estímulo doloroso 
✓ É ipsolateral 
✓ Quando ocorre um estímulo 
doloroso, há a estimulação dos 
dendritos (receptor sensitivo) de um 
neurônio sensível à dor, que gera 
impulsos que se propagam em 
direção à medula espinal. Na medula 
espinal (centro de integração), ocorre 
o neurônio sensitivo ativa os 
interneurônios que se estendem por 
vários níveis medulares. Esses 
interneurônios ativam neurônios 
motores em vários segmentos 
medulares e os neurônios motores 
geram impulsos nervosos, que se 
propagam em direção às terminações 
axônicas. A acetilcolina liberada pelos 
neurônios motores causa a contração 
de músculos flexores, que 
proporciona a retirada do efetor. É 
um reflexo protetor, pois afasta o 
membro da fonte de um potencial de 
estímulo danoso 
 
 
 
 
 
APG 4 –Chapa Quente 
 
✓ Afastar o membro envolve de um 
estímulo doloroso envolve a 
contração de mais de um grupo 
muscular. Dessa forma, vários 
neurônios motores devem enviar 
simultaneamente impulsos para 
vários músculos. Como os impulsos 
nervosos de um neurônio sensitivo 
sobem e descem na medula espinal e 
ativam interneurônios em vários 
segmentos, este tipo de reflexo é 
chamado de intersegmentar 
✓ Arcos reflexos intersegmentares, um 
único neurônio sensitivo pode ativar 
uma série de neurônios motores, 
estimulando, assim, mais de um 
efetor 
 
➢ Reflexo Extensor Cruzado: 
✓ Quando há o estímulo doloroso em 
um pé, pode ocorrer a perda de 
equilíbrio à medida que o peso do 
corpo é transmitido para o outro pé 
✓ Além de ser iniciado o reflexo de 
retirada, os impulsos gerados 
também iniciam um reflexo extensor 
cruzado, que auxilia na manutenção 
do equilíbrio 
✓ No seu funcionamento, ocorre a 
estimulação do receptor sensitivo de 
um neurônio sensível à dor no pé 
direito e impulsos nervosos são 
gerados e propagados para a medula 
espinal. Na medula espinal (centro de 
regulação), o neurônio sensitivo ativa 
vários interneurônios que fazem 
sinapse com neurônios motores de 
vários segmentos do lado esquerdo 
da medula espinal. Desse modo, os 
sinais álgicos aferentes cruzam para o 
outro lado por meio de 
interneurônios do mesmo nível 
medular, bem como por meio de 
interneurônios situados vários níveis 
 
acima e abaixo do ponto de entrada 
na medula espinal. Os interneurônios 
estimulam neurônios motores, em 
vários segmentos medulares, que 
inervam músculos extensores. Os 
neurônios geram mais impulsos 
nervosos em direção às terminações 
axônicas e a acetilcolina é liberada 
pelos neurônios motores. Após isso, 
há a contração dos músculos 
extensores da coxa (efetores) do 
membro inferior esquerdo não 
estimulado pela dor, que, assim, 
consegue manter o equilíbrio. Pode 
ocorrer nos membros superiores 
também 
✓ O reflexo extensor cruzado é um 
reflexo contralateral: os impulsos 
sensitivos entram por um lado da 
medula e os impulsos motores saem 
pelo lado oposto. Desse modo, o 
reflexo extensor cruzado sincroniza a 
extensão do membro contralateral 
com a retirada (flexão) do membro 
estimulado. 
 
Receptores Sensoriais 
 
• Os receptores gerais ocorrem em todo o 
corpo, fazem parte do sistema sensorial 
somático, que produz respostas a diferentes 
estímulos como: tato, temperatura, dor, 
postura corporal e propriocepção. 
• De acordo com a localização, eles podem ser 
cutâneos (exteroceptores = contato da pele), 
viscerorreceptores (enteroceptores = estado 
interno) e proprioceptores = posição e 
movimento. 
 
 
 
 
 
APG 4 – Chapa Quente 
 
• Os receptores gerais são específicos. Isso 
significa dizer que cada receptor possui 
sensibilidade máxima (ou limiar de excitação 
mínimo) para determinado estímulo. Deve-se 
ter em mente, que os receptores podem ser 
excitados por outras fontes de energia, 
porém com muita dificuldade. 
• De maneira geral, os receptores podem ser 
classificados nas seguintes categorias: 
➢ Quimiorreceptores: São sensíveis a 
estímulos químicos. O olfato e a gustação 
dependem de quimiorreceptores; 
➢ Osmorreceptores: Receptores capazes de 
detectar variação de pressão osmótica 
➢ Fotorreceptores: Receptores sensíveis à 
luz, como os cones e bastonetes da retina 
➢ Termorreceptores: 
✓ São responsáveis por transformar 
energia térmica em um estímulo 
elétrico. 
✓ São capazes de detectar variações de 
temperatura. Podem ser de frio 
(ativados de 12 a 35ºC), de calor 
(ativados de 25 a 47ºC) ou de dor 
(ativados em temperaturas abaixo de 
12ºC ou acima de 47ºC). 
✓ O receptor de frio também é ativado 
por mentol, o que dá seu gosto 
refrescante; 
✓ O receptor de dor de altas 
temperaturas também é ativado por 
capsaicina, o composto que dá à 
pimenta o seu ardor. 
✓ Receptores de frio: Fibras A-delta = 
são mielinizadas, rápidas, mas são 
finas 
✓ Receptores de calor: Fibras C = não 
possuem mielina, a condução do 
estímulo é mais demorada. 
✓ Sendo assim, a sensação de frio é 
mais rápida do que a sensação de 
calor. 
 
 
 
➢ Nociceptores: São responsáveis por 
transformar vários tipos de energia, 
fazem a transdução tanto de energia 
térmica, química ou mecânica. A 
diferença é se essa energia leva à lesão 
tecidual e dor. 
✓ Primeira dor: fibras aferentes A-delta 
(dor rápida) 
✓ Segunda dor: fibras C não 
mielinizadas (dor lenta) 
➢ Mecanorreceptores: 
✓ São responsáveis pela propriocepção 
e pelo tato. 
✓ São subdivididos de acordo com a: 
 Localização: alguns são 
intramusculares, mais profundos, 
outros estão na pele glabra (sem 
pelos) e outros na pele com 
pelos. 
 Velocidade de adaptação: 
receptores rápidos vão dar 
informações relevantes a respeito 
de velocidade ou mudanças de 
estímulo (potencial de ação 
gerado no começo do estímulo e 
para, só gerará outro potencial 
quando o estímulo é tirado), já 
receptores lentos o estímulo 
prolongado vai ser mais relevante 
(potencial de ação constante). 
 Sensação: vibração, tato 
discriminativo, tato profundo, 
rotação, estiramento, etc. 
 As fibras que estão relacionadas 
ao mecanorreceptor (tato): 
FIBRAS Aβ e Aα = mielinizadas e 
grossas, ou seja, muito rápidas. 
 
 
 
 
 
 
 
APG 4 – Chapa Quente 
 
Encéfalo e Vias 
Somatossensoriais 
• O sistema somatossensorial é responsável 
pelo processamento de informações a 
respeito do tato, dor, propriocepção (posição 
do corpo e dos membros) e temperatura. 
• As vias sensitivas somáticas levam 
informações dos receptores sensitivos 
somáticos descritos o córtex cerebral e para o 
cerebelo 
➢ Neurônios de primeira ordem: 
Conduzem impulsos dos receptores 
somáticos para o tronco encefálico ou 
para a medula espinal 
✓ Impulsos da face, boca, dentes e 
olhos são propagados para o tronco 
encefálico pelos nervos cranianos; 
✓ Impulsos do restante do corpo são 
propagados para a medula espinal 
pelos nervos espinais; 
➢ Neurônios de segunda ordem: 
conduzem impulsos do tronco encefálico 
e da medula espinal para o tálamo. 
✓ Axônios dos neurônios de segunda 
ordem cruzam no tronco encefálico 
ou na medula espinal antes de 
ascenderem para os núcleos 
posteriores do tálamo. Assim, todas 
as informações sensitivas somáticas 
de um lado do corpo alcançam o 
tálamo no lado oposto. 
➢ Neurônios de terceira ordem: conduzem 
impulsos do tálamo para a área 
somatossensorial primária do córtex no 
mesmo lado. 
• Os impulsos sensitivos somáticos ascendem 
para o córtex por três vias: a via funículo 
posterior–lemnisco medial, a via anterolateral 
(espinotalâmica) e a via trigeminotalâmica 
 
 
 
 
➢ Funículo Posterior–Lemnisco Media 
✓ O Funículo Posterior é formado por 
dois tratos: o fascículo grácil e o 
fascículo cuneiforme. Os tratos do 
funículo posterior conduzem 
impulsos nervosos associados a tato 
discriminativo, pressão leve, vibração 
e propriocepção consciente (a 
percepção consciente das posições e 
movimentos dos músculos, tendões e 
articulações). 
✓ O fascículo grácil emite informações 
dos membros inferiores e grande 
parte do tronco, até a região torácica 
baixa e abdominal. 
✓ O fascículo cuneiforme é responsável 
por levar informações dos membros 
superiores, região torácica alta e 
região cervical. Ao chegar no nível 
cervical surge então o fascículo 
cuneiforme que se une ao grácil e 
ambos levam as informações 
supracitadas ao cérebro 
✓ Caminho: 
1. O funículo posterior (axônios dos 
neurônios de 1ª ordem) possui 
duas partes: o fascículo 
cuneiforme (que leva os impulsos 
dos membros e tórax superiores 
para o núcleo cuneiforme do 
bulbo) e o fascículo grácil (que 
leva os impulsos dos membros e 
tórax inferiores para o núcleo 
grácildo bulbo). 
2. No bulbo, os neurônios de 2ª 
ordem atravessam para o lado 
oposto do bulbo e entram no 
lemnisco medial. 
3. Do bulbo, vai até a porção ventral 
do tálamo, onde fazem sinapse 
com o neurônio de 3 ordem que 
levam a informação para o córtex 
 
 
APG 4 – Chapa Quente 
 
➢ Via Anterolateral (Espinotalâmica): 
✓ O Trato Espinotalâmico se divide em 
lateral e anterior e transmite 
impulsos nervosos relacionados com 
dor, calor, frio, prurido, cócegas, 
pressão profunda e tato grosseiro. 
✓ Nessa via, os receptores se 
estendem para a medula e ascendem 
para o bulbo do lado oposto do 
corpo. 
✓ Caminho: 
1. Os corpos celulares dos 
neurônios de primeira ordem se 
encontram no gânglio sensitivo 
do nervo espinal. Seus terminais 
formam sinapse com os 
neurônios de segunda ordem, 
cujos corpos celulares estão 
localizados no corno posterior da 
medula espinal. 
2. Os axônios dos neurônios de 
segunda ordem atravessam para 
o lado oposto da medula espinal. 
Eles ascendem para o tronco 
encefálico através do trato 
espinotalâmico. 
3. Os axônios dos neurônios de 
segunda ordem terminam nos 
núcleos ventrais posteriores do 
tálamo, onde formam sinapses 
com os neurônios de terceira 
ordem, que formam projeções 
para as áreas somatossensoriais 
no mesmo lado do córtex 
 
➢ Via Trigeminotalâmica: 
✓ Via aferente para o córtex. Por essa 
via, passam impulsos provenientes da 
face, da cavidade oral, da cavidade 
nasal e dos dentes. 
✓ Caminho: 
1. Os neurônios de 1ª ordem se 
estendem dos receptores 
sensitivos somáticos para a ponte 
 
 através dos nervos trigêmeos 
(V). Seus corpos celulares se 
encontram no gânglio trigeminal. 
Seus terminais axônicos formam 
sinapses com neurônios de 
segunda ordem na ponte ou 
bulbo. 
2. Os axônios dos neurônios de 2ª 
ordem atravessam para o lado 
oposto da ponte e do bulbo. 
Ascendem como o trato 
trigeminotalâmico para os 
núcleos ventrais do tálamo. 
3. No tálamo, os terminais axônicos 
dos neurônios de 2ª ordem 
formam sinapses com neurônios 
de 3ª ordem, que projetam seus 
axônios para a área 
somatossensorial primária no 
córtex cerebral no mesmo lado 
do tálamo. 
 
➢ Vias Sensitivossomáticas para o 
Cerebelo: 
✓ O trato espinocerebelar posterior e o 
trato espinocerebelar anterior são as 
duas principais rotas que os impulsos 
proprioceptivos tomam para chegar 
ao cerebelo, a partir da medula 
espinal. 
✓ Embora eles não sejam percebidos 
conscientemente, os impulsos 
sensitivos que chegam ao cerebelo 
por essas duas vias são críticos para a 
postura, o equilíbrio e a coordenação 
dos movimentos precisos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
APG 4 – Chapa Quente 
 
Referências 
 
• MACHADO, Angelo. Neuroanatomia 
Funcional. 2ª ed. Atheneu, 1993. 
• SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma 
Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 
2017. 
• TORTORA, G. J. Princípios de Anatomia Hu-
mana. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-
gan, 2007.

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