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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE INFECÇÕES PARASITÁRIAS AULA 03 Docente Fabio João Benitez TRIPANOSSOMÍASE Trypanosoma cruzi; Doença de Chagas; Fase aguda: lesões localizadas; Fase crônica: quadro clínico variado e incurável; Cardiopatia 27% casos; Dilatação de órgãos cavitários 6% casos; Distúrbios neurológicos 3% casos. Representação esquemática de um Tripanossoma Tripanossoma em coloração hematológica Morfologia Suas mudanças morfológicas podem estar condicionadas: Hospedeiro (vertebrado ou invertebrado); Tecido parasitado (sangue, fibras musculares, macrófagos, etc.); Posição ocupada no aparelho digestório do inseto vetor; Meios de cultura, etc. TRIPANOSSOMÍASE A) Amastigota; B) Promastigota; C) Coanomastigota; D) Epimastigota; E) Tripomastigota; e F) Opistomastigota. Ciclo e formas evolutivas no vertebrado Infecta grande número de mamíferos; Transmitido de um hospedeiro a outro por meio do inseto estritamente hematófago o triatomíneo; Pode ser transmitido em transfusão de sangue. TRIPANOSSOMÍASE Triatomíneo - “BARBEIRO” Família Reduviidae, espécies Triatoma infestans, Rhodnius prolixus, Panstrongylus megistus e mais de 300 espécies. Transmissão Contato com as fezes dos insetos vetores; Transmissão oral (ingestão de alimentos contaminados com os parasitas); Transmissão de mãe para filho ou congênita; Transfusões de sangue; Transplante de órgãos; Acidentes ocupacionais. TRIPANOSSOMÍASE Ciclo e formas evolutivas Vertebrados (animais e homens): Tripomastigotas (no sangue); Amastigotas (interior das células de diversos tecidos). Insetos Epimastigotas ou tripomastigotas (tubo digestivo). TRIPANOSSOMÍASE Ciclo e formas evolutivas no vertebrado O T. cruzy é ágil no sangue periférico; Mede cerca de 20x2 µm de largura; Amostra de sangue fixadas e coradas forma de “C” ou “S”. TRIPANOSSOMÍASE Variações morfológicas do T. cruzy no sangue (1 a 9): formas largas; (10 a 18): formas delgadas. No intestino do inseto há multiplicação de formas epimastigotas. Na ampola retal, os parasitos transformam-se em tripomastigotas metacíclicos que são eliminados com as fezes. Ao penetrarem no hospedeiro vertebrado, os flagelados invadem células cutâneas, onde, sob a forma amastigota, voltam a multiplicar-se, passando para o sangue como tripomastigotas. Disseminam-se pelo organismo, parasitando músculos e outros tecidos. O ciclo fecha-se quando o paciente é sugado por outro triatomíneo e as formas sanguícolas chegam ao intestino do inseto. TRIPANOSSOMÍASE Mecanismos patogênicos Processo inflamatório focal; Reações imunológicas; Fibrose; Granulomas; Hipersensibilidade. TRIPANOSSOMÍASE Alterações anátomo e fisiopatológicas Chagoma de inoculação; Alterações no sangue; Alterações no coração (cardiomegalia); Alterações no sistema digestório; Alterações no SNC; Lesões em outros órgãos. TRIPANOSSOMÍASE Edema bilateral e unilateral comunica um aspecto característico à fácies chagásica. Chagoma de inoculação (sinal de Romaña) Diagnóstico clínico Região de procedência do paciente; Transfusões sanguíneas; Fase aguda: sinal de Romaña; Febre, hepatoesplenomegalia; Arritmias, insuficiência circulatória; Exames laboratoriais. TRIPANOSSOMÍASE Diagnóstico clínico na fase aguda Parasitoscópico do sangue; Punção-biópsia de linfonodo; Imunofluorescência; Hemaglutinação. TRIPANOSSOMÍASE Diagnóstico clínico na fase crônica Provas imunológicas; Xenodiagnóstico; Cultura ou inoculação em animais de laboratório. TRIPANOSSOMÍASE Diagnóstico parasitológico Pesquisa de parasitos no sangue; Punção-biópsia de linfonodo; Hemocultura; Xenodiagnóstico. TRIPANOSSOMÍASE Diagnóstico imunológico Pesquisa de IgM e IgG; Imunofluorescência indireta; Imunotestes enzimáticos (ELISA); Hemaglutinação. TRIPANOSSOMÍASE Tratamento Tratamento específico fase experimental; Nitrofurazona; Furaltadona; Levofuraltadona; Nifurtimox; Benzonidazol (5 mg/Kg, 12/12hs, 30 a 60 dias). TRIPANOSSOMÍASE Efeitos colaterais do Benzonidazol Anorexia; Náuseas; Vômitos; Cefaleia; Dor abdominal; Perda de peso; Polineuropatia periférica (adultos); Após 4ª semana: erupções cutâneas (bolhas); Distúrbios da hematopoiese (granulocitopenia ou agranulocitose). TRIPANOSSOMÍASE
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