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Apostila 
 
9º ANO 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO 3 
 
CAPÍTULO I: 1º BIMESTRE – Princípios e valores éticos/Projetos de 
vida/Identidades e alteridades 
 
1.1 Reflexão: A mala de viagem 5 
1.2 Princípios e valores éticos [EF09ER08X] 7 
1.3 Valores éticos e sociedade [EF09ER08X] 11 
1.4 Elaboração de projetos de vida [EF09ER07X] 14 
1.5 Construção de identidades: Princípios éticos e morais 
[EF09ER34MG] 
28 
 
CAPÍTULO II: 2º BIMESTRE - Princípios e valores éticos: Dignidade 
humana/Viver e morrer nas religiões 
 
 
2.1 Dignidade humana: Respeito e convivência [EF09ER06X] 43 
2.2 Mitos de origem da vida [EF09ER03X] 65 
2.3 Mitos de origem da morte [EF09ER03X] 74 
2.4 Ritos fúnebres [EF09ER03X] 77 
2.5 Atitudes diante da morte [EF09ER03X] 82 
2.6 Conceitos de finitude e transcendência e seus sentidos para 
a vida [EF09ER33MG] 
89 
 
CAPÍTULO III: 3º BIMESTRE - Valorização da vida e Concepções de além-
morte 
 
 
3.1 Religião e valorização da vida [EF09ER04X] 103 
3.2 Ancestralidade e culto aos antepassados [EF09ER05X] 109 
3.3 Reencarnação e evolução do espírito [EF09ER05X] 111 
3.4 Transmigração no oriente: hinduísmo e budismo 
[EF09ER05X] 
116 
3.5 Conceito de ressurreição [EF09ER05X] 119 
 
CAPÍTULO IV: 4º BIMESTRE - Imanência e transcendência 
 
4.1 Respeito à vida e à dignidade humana em diferentes 
mídias [EF09ER02X] 
132 
4.2 Religião e ecologia [EF09ER01X] 145 
4.3 Religião e convivência em diferentes mídias [EF09ER02X] 148 
 
REFERÊNCIAS 165 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
3 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
Querido estudante, esta apostila tem como objetivo te auxiliar no aprendizado. Ela abre 
horizontes de compreensão de forma que possa auxiliar a apreensão dos conteúdos, 
além de servir para consulta permanente na disciplina do ensino religioso. 
Aqui vocês irão ter o aprendizado do Ensino Religioso, este sendo a ferramenta para a 
resolução de questões de cunho moral, comportamental, ético e que envolvam a 
sociedade. Além de ser possível aprender muito sobre a paz e justiça entre os 
indivíduos, podendo portanto estarem aptos a transmissão dos verdadeiros valores da 
humanidade: a bondade, o respeito, a coletividade, a empatia, o amor entre as pessoas, 
entre tantos outros, são valores que devem ser ressaltados cada vez mais no tempo 
atual. 
Por fim, com o aprendizado do Ensino Religioso desta apostila, será capaz de 
desenvolver e consolidar o caráter. Do indivíduo, o amor entre as famílias, a 
comunicação clara entre pais e filhos, a solidariedade para com o próximo. 
 
 
Bons estudos! 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
4 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO I: 
1º BIMESTRE 
Princípios e valores 
éticos: Projetos de 
vida/Identidades e 
alteridades 
 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
5 
 
1.1 Reflexão: A mala de viagem 
 
A MALA DE VIAGEM 
Conta-se uma fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma 
pedra numa mão e um tijolo na outra. Nas costas carregava um saco de terra; em volta do 
peito trazia vinhas penduradas. Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada. 
Pelo caminho encontrou um transeunte que lhe perguntou: 
– Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande? 
– É estranho, respondeu o viajante, mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava. 
Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor. 
Em seguida veio outro transeunte que lhe perguntou: 
– Digame, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada? 
– Estou contente que me tenha feito essa pergunta, disse o viajante, porque eu não tinha 
percebido o que estava fazendo comigo mesmo. 
Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves. Um 
por um, os transeuntes foram avisando-o a respeito de suas cargas desnecessárias. E ele 
foi abandonando uma a uma. 
Por fim, tornou-se um homem livre e caminhou como tal. 
Qual era na verdade o problema dele? 
A pedra e a abóbora? 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
6 
 
 
―Desejo que você se sinta bem entre nós e na escola, que faça parte da nossa 
convivência, que encontre oportunidades e condições de aprender, crescer e melhorar 
como aluno e como ser humano.‖ 
Vilma Aquino 
 
Não! 
Era a falta de consciência da existência delas. Uma vez que as viu como cargas 
desnecessárias, livrou-se delas bem depressa e já não se sentia mais tão cansado. Esse é 
o problema de muitas pessoas. Elas estão carregando cargas sem perceber. Não é de se 
estranhar que estejam tão cansadas! 
O que são algumas dessas cargas que pesam na mente de um homem e que roubam as 
suas energias? 
– Pensamentos negativos. 
– Culpar e acusar outras pessoas. 
– Permitir que impressões tenebrosas descansem na mente. 
– Carregar uma falsa carga de culpa por coisas que não poderiam ter evitado. 
– Autopiedade. 
– Acreditar que não existe saída. 
Todo mundo tem o seu tipo de carga especial, que rouba energia. Quanto mais cedo 
começarmos a descarregá-la, mais cedo nos sentiremos melhor e caminharemos mais 
levemente. 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
7 
 
 
1.2 Princípios e valores éticos 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
8 
 
 
 
Atividades 
 
1- As atividades cotidianas, a distância e até a tecnologia podem nos afastar de 
amigos importantes e que temos muita vontade de rever e de retomar laços. Para 
esta atividade, escolha um amigo que esteja afastado ou mesmo alguém com 
quem você convive, mas gostaria de fortalecer os laços. Planeje uma tarde com 
ele: a saída para um lanche, assistir a um filme ou a uma série, jogar videogame 
ou simplesmente conversar. Registre esse momento com uma foto ou desenho e 
faça um relato de como foi ter esse tempo especialmente dedicado a cultivar uma 
amizade especial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
10 
 
 
 
 
 
 
 
Atividades 
 
1- Relacione os princípios e valores da primeira coluna com as manchetes fictícias 
da segunda coluna – a relação pode estar no respeito ou no desrespeito a esses 
valores. Em seguida, na terceira coluna, justifique as relações estabelecidas. 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
11 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 Valores éticos e sociedade 
 
Muitos valores éticos fazem parte das religiões, como o respeito e o amor ao próximo. 
Na Bíblia, Jesus ensinou o maior valor do cristão: amar ao próximo como a si mesmo. 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
12 
 
Para colocar isso em prática, é preciso seguir outros valores e princípios, entre eles a 
solidariedade, o respeito, a empatia e a honestidade. Os valores éticos não surgem do 
pertencimento a uma religião, mas da necessidade de se sentir como pessoa humana 
autêntica, dotada de dignidade inata, capaz de perceber o outro e de compreender sua 
relação com ele. 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 202013 
 
 
 
Atividades 
 
1- De acordo com o que você leu no texto, responda às questões. 
 
a- Como o jovem bêbado tratou Buda? E como Buda reagiu? 
 
 
b- Como você agiria no lugar de Buda diante de tantas agressões? 
 
 
 
c- Quando questionado sobre sua passividade diante das agressões, qual 
ensinamento Buda transmitiu aos alunos? 
 
 
d- Quais valores você identificou nessa história? Qual é a importância desses 
valores para a nossa vida? 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
14 
 
 
 
2- As bem-aventuranças são exemplos de princípios pregados por Cristo e 
valorizados por diversas religiões. A seguir, utilize os números para fazer a 
correspondência entre os versículos bíblicos e os valores apresentados. 
( 1 ) Felizes os misericordiosos, porque 
alcançarão misericórdia. 
( 2 ) Felizes os puros no coração, porque 
verão a Deus. 
( 3 ) Felizes os que são perseguidos por 
causa da justiça, porque deles é o Reino 
dos Céus. 
( 4 ) Felizes os mansos, porque herdarão 
a terra. 
 
( ) Defesa da justiça 
 ( ) Sinceridade e bondade 
 ( ) Calma e mansidão 
( ) Perdão 
 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
15 
 
3- Analise o conto budista e as bem-aventuranças. Em seguida, aponte 
semelhanças entre os ensinamentos presentes nos dois documentos. 
 
1.4 Elaboração de projetos de vida 
 
 
 
Atividades 
 
1- Em pequenos grupos, faça uma pesquisa sobre outras ações sociais realizadas 
por instituições religiosas nas quais se destacam alguns valores éticos citados 
neste capítulo. A pesquisa pode ser feita em livros, revistas e na internet ou 
visitando as instituições e fazendo entrevistas com voluntários. Em seguida, 
registre no caderno os resultados encontrados. 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
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Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
18 
 
 
 
 
 
 
 
Atividades 
 
 
1- Agora, responda às perguntas a seguir: 
 
a- Qual é a relação que Heloísa Schurmann estabelece entre dar uma volta ao 
mundo de barco e administrar uma empresa? 
 
 
b- Identifique no texto quatro elementos que, segundo Heloísa, são essenciais para 
uma equipe transformar um sonho em realidade. Registre-os aqui. 
 
c- Leia novamente esta afirmação de Heloísa: ―Minha vida sempre foi uma vida de 
sonhos. Meu pensamento é: tenha tempo para viver o sonho (idealizar), mas tire 
o tempo para realizá-lo‖. Explique a relação entre sonho e projeto. 
 
 
2- Agora, é a sua vez de pensar em qual sonho gostaria de realizar. Descreva-o. 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
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Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
20 
 
 
 
Atividades 
 
1- Faça uma pesquisa da autobiografia de uma que você gostaria de conhecer 
melhor. A autobiografia pode ser de um artista famoso, cientista, escritor, líder 
religioso, inventor, atleta, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
21 
 
 
 
2- 
. 
 
3- Depois de preencher a roda da vida, responda às questões. 
 
a- Para qual área você tem dado mais atenção? Avalie por quê. 
 
 
b- Para qual área você tem dado menos atenção? Avalie por quê. 
 
 
 
c- De que maneira você pode se dedicar às áreas que têm recebido menos 
atenção? 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
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4- 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
23 
 
 
 
 
 
 
 
Atividades 
 
1- 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
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a- Escreva um pequeno texto sobre como praticar os valores que são mais 
importantes para você, mesmo em situações desafiadoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
26 
 
 
Atividades 
 
1 - De acordo com o texto acima, responda as questões abaixo: 
 
 
a- Por que William queria obter energia elétrica? 
 
 
b- Quais valores vocês acreditam ter motivado William Kamkwamba? 
 
 
 
c- Você já se dedicou a um projeto que visava trazer melhorias para sua 
comunidade? Como foi a experiência? 
 
 
d- Após essa reflexão, o que você acrescentaria como objetivo no seu projeto de 
vida? 
 
 
2- Assinale as alternativas corretas sobre os temas estudados: 
 
( ) Os princípios éticos ajudam a orientar a conduta e estão presentes nos 
ensinamentos das religiões. 
( ) Um projeto de vida deve incluir apenas interesses pessoais, que não afetem a 
comunidade e o meio ambiente. 
( ) Não há necessidade de inserir o meio ambiente nos debates religiosos e nos 
projetos de vida, pois estes devem tratar apenas das relações entre as pessoas. 
 ( ) Um dos princípios mais importantes a serem defendidos é o da liberdade. 
( ) Um projeto de vida é algo que se pode fazer sem planejamento, apenas listando 
os objetivos que se quer conquistar. 
( ) Há necessidade de planejamento, organização e autoconhecimento para 
estabelecer metas para o futuro. 
 
3- O que é liberdade para você? Busque uma música, um filme, um livro, um poema 
ou uma obra de arte que represente esse valor individual. No caderno, anote o 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
27 
 
que essa obra significa para você e, depois, compartilhe com os colegas e 
conheça as escolhas deles. 
4- Reflita sobre os valores do quadro, presentes na sociedade contemporânea. 
Caso não saiba o significado de algum deles, pesquise-o. 
 
a- Quais deles você acredita que podem contribuir na construção de um futuro 
melhor para você? 
 
b- Pense como seria um futuro melhor para todos os seres vivos e cite os valores 
que devem orientar essa busca. 
 
 
c- Os valores que você escolheu nas duas situações são os mesmos? O que você 
pensa sobre isso? 
 
 
5- Leia o trecho a seguir, da obra Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. 
 
 
a- Alice tinha um projeto de vida ou um objetivo a alcançar? Isso a ajudou ou a 
atrapalhou? 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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28 
 
 
b- Sem saber para onde queria ir, faria diferença qual caminho Alice seguiria? 
c- E você, sabe para onde deseja ir? O que espera do futuro? Quais caminhos 
pretende percorrer para chegar ao seu objetivo? 
 
 
6- Para que possamos estabelecer metas e projetos de vida, é necessário, em 
primeiro lugar, nos conhecermos bem, por meio de um processo de 
autoconhecimento. Para organizar algumas atividades que você realizou em 
busca de autoconhecimento, prepare-se para fazer uma autoavaliação. 
 
a- No espaço a seguir, desenhe o seu autorretrato. Você pode usar um espelho ou 
fazer uma selfie para ajudá-lo nessa tarefa. Além da aparência, retrate suas 
preferências e cacacterísticas marcantes. 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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b- Faça uma lista dassuas qualidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c- Agora, reflita sobre seus pontos fracos, anotando-os. 
 
 
 
 
 
 
d- Como os ensinamentos religiosos ou éticos podem auxiliar na superação de seus 
pontos fracos e na valorização de suas qualidades? Que valores e princípios você 
precisa adotar para facilitar esse processo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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1.5 Construção de identidades: Princípios éticos e morais 
 
Fatores que influenciam a formação da identidade 
 
Pesquisadores tentaram explicar a diversidade cultural e elaboraram teorias diversas 
sobre isso. Houve quem tentasse explicar a diversidade das culturas acreditando que a 
geografia, ou seja, as características do lugar onde viviam as comunidades primitivas há 
muitos séculos fossem determinantes da cultura. 
Assim, quem vivesse perto do litoral teria uma cultura diferente de quem vivesse nas 
montanhas ou de quem vivesse em região de florestas ou mesmo em lugares muito 
secos, como os desertos. No entanto, essa teoria não se sustentou, pois temos povos 
que vivem em regiões muito semelhantes e que possuem culturas muito diferentes. 
Podemos dar exemplos de povos que vivem no Brasil, na região do Xingu (centro-norte 
do Brasil) que possuem culturas diferentes. Também no Ártico temos os Esquimós e os 
Lapões que, mesmo vivendo em regiões semelhantes, desenvolveram culturas com 
traços bem diferentes. 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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Dessa forma, hoje, uma posição bastante aceita é a de que: 
 
O que são cada um desses fatores? 
 
Fatores econômicos, ou seja, a 
existência de produção agrícola ou 
pecuária ou indústria e comércio e se 
esses são fortes ou não influenciam a 
cultura local. Por exemplo, há regiões no 
Brasil em que se produz muito milho e 
seus derivados. O milho acaba, tendo 
uma presença forte na cultura local. 
Muitas pessoas trabalham na plantação, 
colheita e beneficiamento do milho e na 
fabricação de produtos derivados como 
margarina, pamonha, óleo, e outros. É 
comum nessas localidades ocorrer a 
festa do milho que é expressão da 
importância dele na vida local. O 
simbolismo que o milho tem para as 
pessoas dessa localidade acaba sendo 
bem diferente daquele para as pessoas 
que apenas conhecem o milho 
comprado nos supermercados. 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
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Fatores religiosos como a existência 
de uma única religião numa localidade 
ou a existência de muitas religiões e, 
neste caso, se as pessoas que 
praticam essas religiões possuem 
mais ou menos tolerância umas com 
as outras, é um importante fator de 
formação cultural. Por exemplo, onde 
existe apenas a prática de uma 
religião, as pessoas poderão ser 
educadas para acharem estranho que 
alguém não siga aquela religião. E se 
isso ocorre, quem não segue aquela 
religião ou não segue nenhuma pode 
sofrer discriminação negativa. 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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Fatores sociais e políticos agem conjuntamente para 
definir a identidade, ou seja, o conjunto de 
características comuns de uma comunidade, que a 
diferenciam de outras comunidades, povos, culturas. 
Por exemplo, lugares onde uma luta contra a 
desigualdade entre os sexos é mais consolidada 
historicamente, conseguem ter homens e mulheres 
em condições de igualdade para disputar vagas no 
mercado de trabalho e na divisão das tarefas 
domésticas. Em países como o Brasil, onde esses 
valores de igualdade entre homens e mulheres 
ainda precisam avançar 
 
muito, situações de discriminação das mulheres comumente acontecem. Há estudos no 
Brasil mostrando que, mesmo fazendo as mesmas funções em uma empresa, é comum 
os homens ganharem melhores salários que elas. Outro exemplo da relação de 
diferentes fatores contribuindo para consolidar a identidade cultural podem ser as festas 
religiosas. Para os judeus, por exemplo, algumas 
festas eram ligadas à economia, como a época 
do plantio e de colheita. A festa de Pentecostes 
era inicialmente associada à Festa das Colheitas. 
Fatos semelhantes eram comuns em vários 
povos antigos. 
É importante lembrar também que, em qualquer 
cultura, as pessoas não têm uma participação 
igual. Assim, as crianças, participam de uma 
forma diferente dos adultos, pois suas atividades 
são diferentes. Homens e mulheres adultas 
também vão tendo seus papéis sociais definidos 
pela cultura. Os idosos têm mais participação e 
importância em algumas culturas orientais que em 
outras como a nossa. 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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Atividade 
 
1- Liste dois costumes ou tradições (pode ser uma festa social, religiosa ou um tipo 
de comida, uma dança) que você conhece e que são típicos da região em que 
você vive. Pesquise perguntando a pessoas ou consultando documentos 
históricos de sua cidade, sobre esse costume ou tradição e escreva como 
surgiram e que fatores (econômicos, políticos, religiosos ou outros) influenciam 
sua prática. 
 
 
 
 
 
 
―Pessoas de culturas diferentes riem de coisas diversas. O repetitivo pastelão americano 
não encontra entre nós a mesma receptividade da comédia erótica italiana, porque em 
nossa cultura a piada deve ser temperada com uma boa dose de sexo e não melada 
pelo arremesso de tortas e bolos na face do adversário. Voltando aos japoneses: riem 
muitas vezes por questão de etiqueta, mesmo em momentos evidentemente 
desagradáveis. Enfim, poderíamos continuar indefinidamente mostrando que o riso é 
totalmente condicionado pelos padrões culturais, apesar de toda a sua fisiologia. (Laraia, 
Roque de Barros, Cultura: um conceito antropológico. 14.ed. — Rio de Janeiro: Jorge 
Zahar Ed., 2001. Pág.69)‖. 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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2- A partir desse relato do Prof. Roque Laraia sobre o riso, onde mostra que em 
diferentes culturas o riso é diferente, descreva ―jeitos‖ de sentar, de falar, de 
cumprimentar, vestir ou outros costumes em culturas que você consegue diferenciar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valores e a identidade 
 
 
Quando nascemos não temos noção de certo e errado, nem do que é bonito ou feio. 
Também não temos ainda consciência sobre as conseqüências de nossas ações. É 
nossa vida no meio de uma família que, por sua vez, compartilha com outras uma 
determinada cultura que vai formando nossos valores. Aos poucos, vamos aprendendo o 
que em nossa cultura é considerado bonito, bom e correto, e o que é considerado feio, 
mau e errado. 
 
Em tribos mais isoladas que não adotam costumes típicos da cidade, as crianças se 
apropriam da cultura na medida em que crescem e participam da vida coletiva, enquanto 
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que nós, desde criança somos colocados em escolas e outras instituições que nos 
transmitem os valores e conhecimentos de nossa sociedade. Em nossa sociedade, 
temos espaços como à família, escola, igrejas, clubes de serviço, associações de 
moradores, sindicatos, cooperativas e outros espaços que servem para a transmissão 
da cultura para cada membro da comunidade. E, aos poucos vamos aceitando ou 
questionando o padrão cultural da comunidade ou povo do qual participamos. Quando 
muitos começam a questionar o padrão ou começam a adotar outros padrões, a cultura 
vai se modificando. 
 
Temos diferentes tipos de valores que nos permitem fazer comparações eopções entre 
as coisas e os comportamentos. Temos valores econômicos que nos ajudam a ter 
noção de valor de compra e venda de produtos e serviços; temos valores estéticos que 
nos permitem definir o que é bonito ou feio para nós; temos valores políticos que nos 
permitem definir nossas preferências sobre as formas de governo e outros assuntos 
correlacionados; temos os valores morais que definem o que consideramos certo ou 
errado nos comportamentos humanos. 
 
Essa variação significa que valores são histórica e geograficamente delimitados, ou seja, 
não são universais. Eles nascem em uma determinada região e em determinada época 
e vão moldando o modo de viver das pessoas. Ao mesmo tempo, diversos fatores 
podem atuar para modificar a cultura local. 
Um desastre ecológico como um vulcão, um 
terremoto ou tempestades fortes pode 
provocar mudanças nos costumes de uma 
localidade, pois podem provocar que 
multidões tenham de mudar de localidade de 
moradia, bem como podem provocar 
mudanças econômicas, alterando a 
geografia do lugar. 
 
Podem levar a mudar o tipo de agricultura e pecuária que é desenvolvida, além de 
provocar outras mudanças. É verdade que alguns valores são mais difundidos e aceitos 
em vários países que outros, mas isso pode ser fruto do poder de um povo dominar 
outros econômica, política ou culturalmente. Um exemplo é a força política e econômica 
da indústria cinematográfica dos Estados Unidos. Seus filmes conseguem penetrar nos 
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mercados e até serem a maior parte do que é exibido em cinemas e canais de televisão 
no Brasil e em muitos outros países. 
 
Como participamos de forma diferente das culturas, como afirmado anteriormente, e 
como as culturas são dinâmicas, ou seja, elas mudam com o tempo, dentro de uma 
mesma cultura também podemos ver padrões ou expressões de valores diferentes. 
 
 
 
Atividades 
 
Analise o caso apresentado a seguir e responda aos questionamentos propostos: 
 
―Todo sábado à tarde, um grupo de roda de samba apresenta-se no bar do Tadeu. Eles 
tocam durante cerca de três horas, com volume alto, e as pessoas que freqüentam o bar 
quase sempre exageram na bebida, gritam e deixam sujeira na rua. Imagine que você 
mora bem em frente ao bar do Tadeu, e que um dos seus vizinhos de porta, o Josué, 
que detesta samba e música alta, está muito zangado com isso que ele chama de ―a 
maior bagunça no quarteirão‖. Já o outro vizinho, o Maneco, toca pandeiro na roda de 
samba e não agüenta mais as reclamações do Josué. Os dois estão prestes a sair no 
tapa e você é amigo/a de ambos.‖ 
 
 
1- Observe que nesse conflito há questões relacionadas aos valores de cada um e 
são valores estéticos, econômicos e morais. Pense no melhor que você poderia 
fazer para tentar impedir uma briga feia entre o Josué e o Maneco, respeitando ao 
máximo os valores, o desejo e o bem estar de cada um. 
2- Explique por que essa escolha parece ser para você a melhor possível, isto é: por 
que ela poderia acalmar o ânimo dos dois, respeitando valores, desejo e bem 
estar de cada um? 
 
 
 
 
3- Você poderia depois apresentar esse caso para outras pessoas e ouvir qual seria 
a opinião delas, o que elas fariam. 
 
 
 
 
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Valores morais e ética 
 
 
O que costumamos chamar de certo e errado é expressão dos valores morais. É 
interessante pensar que quase tudo que hoje é considerado certo ou errado em uma 
cultura pode ser diferente em outras. Andar com pouca roupa, gritar, dar gargalhadas, 
sexo antes do matrimônio, poligamia e tantos outros comportamentos são tratados de 
forma diferente dependendo da cultura. 
 
A moral é formada pelo conjunto de hábitos e costumes de um determinado povo ou 
comunidade. Esses costumes têm relação com os diferentes fatores (econômicos, 
políticos, sociais, religiosos) que já abordamos neste texto. Um povo ou comunidade 
pode ter costumes que, em outros povos, podem parecer muito estranhos ou até serem 
proibidos. 
 
Podemos ver isso, com muita facilidade, ao observarmos a diferença entre nós 
brasileiros de modo geral e povos indígenas ou algumas culturas árabes e orientais. O 
uso de roupas pelas mulheres parece ser um bom exemplo, pois enquanto as mulheres 
indígenas quase não usam roupas, as mulheres da cidade diferenciam ocasiões em que 
se usam mais roupas e outros, como na praia ou piscina onde quase não usam. Já 
mulheres mulçumanas em, alguns países usam roupas longas e, inclusive, cobrem os 
rostos. 
 
Mesmo numa cultura, podemos ver como os valores morais se modificam ao longo do 
tempo. Por exemplo: a forma como namoros e casamentos no interior de Minas Gerais e 
de outros estados, sofreu modificações e hoje existem posturas muito mais liberais do 
que anteriormente. O modo de produção em uma sociedade, ou seja, o jeito como são 
organizadas as estruturas e processos econômicos são condicionantes de valores 
morais. 
 
Em nossa sociedade, o modo de produção é o capitalismo que estimula o 
individualismo, a competição e o aumento de eficácia, eficiência em função do aumento 
da produtividade das empresas. A palavra de ordem no meio das empresas é a 
inovação com vistas ao lucro. 
 
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Isso nos coloca questões sobre os juízos morais que fazemos sobre o comportamento 
das pessoas. É possível fazer um juízo sobre o comportamento de alguém que 
compartilha nossa cultura e, da mesma forma, julgar um comportamento semelhante de 
alguém de outra cultura? Numa cultura, o uso de roupas é considerado sinal de 
decência, em outras, não tem nenhuma importância estar ou não vestido. Se isso é 
assim, podemos nos perguntar: haveria valores morais universais? Veja esse exemplo 
de dois comportamentos apresentados pelo antropólogo Roque Laraia: o 
homossexualismo e a prostituição, e como eram vistos em outras culturas diferentes da 
nossa. Não eram rejeitados e, pelo contrário, eram valorizados. 
 
 
 
Mas, então, tudo é permitido? E se tudo é permitido, como podemos entender, nesse 
contexto, a existência de uma Declaração Universal dos Direitos do Homem 
(considerando aqui, homem no sentido de humanidade) como foi proclamado em 1948 
pela ONU? Aqui temos um exemplo de um conjunto de valores, no que se refere a 
direitos das pessoas, que aos poucos, em decorrência da maior interação e integração 
internacional, foram sendo compartilhados por diferentes povos. Determinados 
comportamentos foram sendo considerados impróprios, e esses valores foram sendo 
adotados por diferentes países estabelecendo um padrão moral mundial ou, ao menos, 
aceito nos países que assinaram a declaração. 
 
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Atividades 
 
1- Defina Valores morais. 
 
2- Defina ética. 
 
 
3- De acordo com Roque Laraia, cite dois exemplos de comportamentos e explique. 
 
4- O que fala a Declaração Universal dos Direitos do Homem? 
 
 
 
Lei, moral e ética 
 
 
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Podemos fazer uma distinção importante entre lei, moral e ética. A lei é um costume, um 
hábito institucionalizado em uma sociedade. Ela é mais restrita que a moral, pois essa é 
composta também por outros costumes que não estão escritos na lei, como por 
exemplo, vários costumes sobre namoro, casamento, relações entre pais e filhos, 
alimentação e tipos de vestimentas característicos daquela localidade. 
 
A Ética inclui ainda a subjetividade da pessoa, pois não bastaria apenas obedecer aos 
costumespara ser ético, mas sim ter uma postura livre, consciente e responsável no 
assumir ou se contrapor ao que é a lei e a moral em uma comunidade. Olhando algumas 
situações no Brasil, podemos observar comportamentos que estão dentro da lei, mas 
que podem ser objeto de avaliação ética. Por exemplo: senadores e deputados federais 
podem legislar sobre seus próprios salários e outras formas de receberem dinheiro do 
estado. 
 
Ao aprovarem leis que beneficiam a eles, muito acima do que é possível para o conjunto 
da sociedade, eles estão fazendo algo que é legal, pois a lei permite, mas certamente 
seu comportamento poderia ser considerado não ético. Da mesma forma, podemos ter 
comportamentos que contrariem alguma norma ou lei, mas que podem ser considerados 
éticos. Por exemplo, alguém que, considerando abusiva alguma lei que aumenta os 
impostos em uma cidade ou estado, promove uma mobilização social de desobediência 
civil em protesto contra a lei. 
Ele não paga o imposto, declara isso publicamente e incentiva outros a entrarem no 
movimento. Essa postura pode ser julgada como ilegal, porém pode ser perfeitamente 
ética.O que é um comportamento ético? Como analisar se um comportamento foi ou não 
ético. O que deveria ser o objeto da ética, ou seja, o que deveria definir os princípios 
para conduzir nosso comportamento teve diferentes respostas na tradição filosófica 
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 Poderíamos ainda listar várias outras 
posturas éticas construídas na história 
da filosofia e que mostram que é um 
assunto controvertido e polêmico. As 
definições aqui apresentadas nos 
permitem pensar em nossos 
comportamentos diante do que é considerado o certo ou o legal em nossas cidades, 
estados e no Brasil como um todo. 
 
Em nossa sociedade, a educação em diferentes níveis, está normalmente preocupada 
com a formação moral dos cidadãos, que consistiria em formar pessoas que respeitem 
as leis e que andem conforme os costumes. Isso não está propriamente errado, mas é 
insuficiente, pois precisamos de algo mais que cidadãos ajustados às regras da 
sociedade. 
 
Em muitas situações precisamos é de pessoas que estejam tão indignadas com a forma 
como a sociedade, inclusive as leis e costumes, estão organizados, que possam se 
insurgir contra tudo aquilo que mesmo sendo moralmente aceito, mesmo estando 
legalizado, precisa ainda ser ético. Existe a necessidade de educar as novas gerações e 
nós mesmos para uma postura mais arriscada de criação de novos costumes e novos 
valores para gerar uma sociedade diferente da que está aí, pois os dados econômicos e 
sociais mostram que é muito injusta e desigual. 
 
 
Atividades 
 
1- Com suas palavras, procure fazer mostrar a diferença entre a moral e a ética. 
 
 
2- A partir do que foi apresentado nessa unidade, percebemos que o que nos 
identifica como um grupo, comunidade e povo é fruto de influência de diferentes 
fatores e que isso acontece por meio de processos historicamente construídos. 
 
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3- Leia o texto a seguir e analise as alternativas a seguir como corretas ou erradas. 
 
 
 
a- De acordo com o texto da filósofa Brasileira Marilena Chauí, em que explica o que 
seria um agente ético com consciência moral e responsável pelos seus atos, 
pode-se afirmar que: 
 
( ) Alguém tem uma conduta ética quando obedece rigorosamente às leis e normas 
existentes sem questionar as mesmas. 
( ) Não se pode julgar eticamente alguém que cumpre fielmente a lei. 
( ) A conduta ética é aquela que é feita com consciência e responsabilidade. 
( ) Não há relação entre consciência e responsabilidade na conduta moral, pois o 
importante é o agente ético. 
( ) As conseqüências das condutas não devem ser parâmetros de avaliação para julgar 
a conduta ética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO II: 
2º BIMESTRE 
 Princípios e valores 
éticos: Dignidade 
humana/Viver e morrer 
nas religiões 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.1 Dignidade humana: Respeito e convivência 
 
 
 
 
 
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Atividades 
 
Leia os documentos a seguir para responder às questões propostas. 
 
 
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1- Sobre a notícia, faça o que se pede. 
 
a- Grife no texto a denúncia apresentada. 
b- Quais direitos humanos estão sendo desrespeitados? 
 
 
 
 
 
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2- Sobre o infográfico, responda: 
 
a- Quais são as informações apresentadas no infográfico? 
 
 
b- Quais direitos humanos estão sendo desrespeitados? 
 
 
 
 
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3- De acordo com a notícia, faça o que se pede. 
 
a- Grife no texto as denúncias apresentadas. 
 
b- Quais direitos humanos estão sendo desrespeitados? 
 
 
c- O que é o CIAPPI? Qual é a importância da sua atuação na questão 
apresentada? 
 
 
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4- Com base na análise dos documentos e nos registros das respostas, discuta com 
os colegas as seguintes questões e anote suas conclusões. 
 
a- De que maneira as realidades apresentadas nos documentos estão relacionadas 
ao tema do respeito à vida e à dignidade humana? 
 
b- O que os grupos representados nos documentos têm em comum? 
 
 
c- De que forma podemos colaborar para que a realidade dos grupos apresentados 
seja diferente? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESPEITO 
 
 
 Durante uma era glacial bem remota, grande parte do planeta se achava coberto por 
densas camadas de gelo. Muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram 
indefesos por não se adaptarem às condições do clima hostil. 
 
Foi então que uma grande manada de porcos espinhos, numa tentativa de se proteger e 
sobreviver, começaram a se unir, a juntar-se mais e mais. Bem próximo um do outro, 
cada qual podia sentir o calor do corpo do outro. E assim bem juntos, bem unidos, 
agasalhavam-se mutuamente. Assim aquecidos, conseguiam enfrentar por mais tempo 
aquele inverno terrível. 
 
Porém, os espinhos de cada um começaram a incomodar, a ferir os companheiros mais 
próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor. Feridos, magoados e 
sofridos começaram a afastar-se. Por não suportarem mais os espinhos dos seus 
semelhantes, eles se espalharam. 
 
Novo problema: afastados, separados, começaram a morrer congelados. 
 
Os que sobreviveram ao frio, voltaram a se aproximar, pouco a pouco. Com jeito e 
precauções. Unidos novamente, mas cada qual conservando uma certa distância do 
outro. Distância mínima, mas suficiente para conviver, sem ferir, para sobreviver sem 
magoar, sem causar recíprocos sofrimentos. Assim agindo, eles resistiram à longa era 
glacial. Apesar do frio e dos problemas, conseguiramsobreviver. 
 
 
Atividades 
 
1. O que é respeitar para você? 
 
 
2. O que é respeitar: Em casa? Na Escola? Na cidade? Na Igreja? 
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3. É possível conviver em qualquer lugar com outras pessoas sem que haja regras? 
Explique? Comente. 
 
 
 
4. Qual o título do texto? Qual outro título você daria para este texto? 
 
5. Qual o objetivo da união dos porcos espinhos? 
 
 
 
6. Por que alguns porcos espinhos começaram a morrer de frio? 
 
7. Qual a solução encontrada pelos porcos espinhos para sobreviver ao frio? 
 
 
 
Aceitar, respeitar e celebrar as diferenças 
 
Existe uma verdade universal incontestável desde que o mundo foi criado, e aposto 
como você concorda com ela: absolutamente ninguém é igual a ninguém, seja física, 
emocional ou espiritualmente. Os seres humanos foram criados com características 
ímpares, únicas, cada qual indispensável para o curso da humanidade. Não é, portanto, 
sábio e nem justo as pessoas fazerem comparações acerca de seus atributos, opiniões 
e crenças. 
 
 É da natureza do ser humano fazer determinadas comparações, afinal, em alguns 
aspectos elas são importantes para que seja possível julgar aquilo que é bom ou não 
para nós, por exemplo, as comparações de preço, as comparações entre um estilo de 
música, de roupa, de comida. Ou seja, em determinadas situações, a comparação é 
necessária para que se façam escolhas e julgamentos. O problema da comparação 
surge quando as pessoas passam a fazer competições com base em suas diferenças, 
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tentando provar que a própria opinião é a única aceitável, e que o pensamento alheio é 
reprovável. 
Quando nos comparamos demais aos outros, ficamos a um passo de nos sentirmos 
fracassados, inferiores e frustrados, pois sempre haverá diferenças, e sempre haverá 
qualidades nos outros que não enxergamos em nós mesmos. Ou, em outra análise, 
podemos começar a nos sentir superiores, o que também não é nada saudável. Três 
passos importantes para que aprendamos a viver bem com nossos semelhantes: 
 
1. Aceitar as diferenças - Um dos maiores desafios está na aceitação às diferenças 
que existem entre as pessoas, e essas diferenças são imprescindíveis para o progresso 
tanto individual quanto coletivo dos seres humanos. Muitas vezes, desavenças surgem 
de forma devastadora quando as pessoas não conseguem aceitar que a opinião ou as 
características do outro são naturalmente diferentes. Assassinatos e até guerras são 
comuns por causa dessa não aceitação das diferenças. 
2. Respeitar as diferenças - Não aceitar a opinião do outro é normal e até mesmo 
saudável para o progresso da humanidade. Precisamos ter nossos próprios pontos de 
vista, mas também podemos crescer ao ponderar sobre aquilo que as outras pessoas 
pensam, e temos todo o direito de não concordar com o que o outro pensa ou diz, temos 
o direito, inclusive, de defender nossos pensamentos, mas existem maneiras e maneiras 
de se fazer isso. Eu posso muito bem ter o desejo de mostrar por que acredito que Deus 
existe, mas não preciso reprovar o ateísmo ou ofender os ateus. E se os ateus 
pretendem defender suas próprias crenças, eles não precisam atacar aqueles que 
seguem acreditam em Deus. O homem tem o livre arbítrio, e pode acreditar no que 
quiser, mas mostrará que tem bons princípios se souber medir a ―força‖ de suas 
palavras antes de atingir seu semelhante, mensurando suas atitudes em relação às 
diferenças alheiras. 
3. Celebrar as diferenças - Que graça haveria se todos fossem iguais? Fico realmente 
indignada ao pensar que algumas pessoas se acham superiores por ser de certo nível 
social ou ter determinada profissão, ao passo que outras não tiveram uma formação 
acadêmica e têm trabalhos ―humildes‖. Por acaso o médico que tem tanto dinheiro não 
precisou de um grande e experiente pedreiro? Se houvesse superioridade, então um 
não precisaria do outro. Uma única pessoa faria tudo sozinha. Temos muito que 
aprender uns com os outros e, com freqüência, permitimos que barreiras criadas por nós 
mesmos nos impeçam de desfrutar o convívio com pessoas que seriam uma grande 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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bênção em nossa vida. Enfim, antes de julgar nossos semelhantes, que possamos 
pensar que ele não é e nunca vai ser igual a mais ninguém. Antes de criticá-lo 
cruelmente, que tentemos compreender seu ponto de vista. E antes que façamos 
comparações injustas, que possamos enxergar em nós e em nossos semelhantes os 
atributos que tornam o mundo tão cheio de riquezas e diversidades. E aquilo com o que 
não concordamos que possamos ao menos respeitar para que possamos ser 
respeitados quando as nossas idéias também não forem as únicas. 
 
 
Atividades 
 
1- A que verdade universal incontestável o texto se refere? 
 
2- Que comparação o texto diz que não é justa? 
 
 
3- Segundo o texto, qual é o problema da comparação? 
 
4- Quais são os três passos importantes para que aprendamos a viver bem com 
nossos semelhantes? 
 
 
5- Que exemplo de opiniões diferentes sobre religião é citadas no texto? 
 
6- O que é livre arbítrio? 
 
 
7- Quando o autor diz que o homem mostra que tem bons princípios? 
 
8- Que prova é dada no texto de que não existe superioridade? 
 
 
9- O que a autora de que temos que fazer antes de julgar , criticar, fazer 
comparações injustas contra os nossos semelhantes? 
 
10- Complete: 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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a- É da natureza do ser humano fazer determinadas _____________, afinal, em 
alguns aspectos elas são importantes. 
b- Quando nos comparamos demais aos outros, podemos nos sentir fracassados, 
inferiores e frustrados, pois sempre haverá______________________ e sempre 
haverá ______________________nos outros que não enxergamos em nós 
mesmos. Ou, em outra análise, podemos começar a nos 
sentir__________________, o que também não é nada saudável. 
c- Um dos maiores desafios nos relacionamentos está na __________________às 
diferenças 
d- As diferenças são imprescindíveis para o _______________ tanto individual 
quanto coletivo dos seres humanos. Aprendemos porque vemos o diferente 
e- Muitas vezes, desavenças surgem quando as pessoas não conseguem 
______________que a opinião ou as características do outro são naturalmente 
diferentes. 
f- Assassinatos e até _________________são comuns por causa dessa não 
aceitação das diferenças. 
g- Não aceitar a opinião do outro é _______________e até saudável para o 
progresso da humanidade. Precisamos ter nossos próprios pontos de vista, mas 
também podemos crescer ao ponderar sobre aquilo que as outras pessoas 
pensam. 
h- Temos todo o ________________de não concordar com o que o outro pensa, 
mas temos que respeitar seu ponto de vista. 
i- E aquilo com o que não concordamos que possamos respeitar para que 
possamos ser respeitados quando as nossas ideias também não forem as únicas. 
 
 
 
 
Respeitar as diferenças 
 
Só respeitando as diferenças se consegue afastar o fantasma do preconceito e formar 
jovens mais tolerantes Muitos professores que trabalham em escolas públicas de 
periferia comentam que as turmas, com o passar dos anos, vão "clareando". Grosseira, 
a expressão indica que há menos alunos negros na 7ª e 8ª séries do que na 1ª. 
 
 A cruel constatação, no entanto, não significa o reconhecimento de que existe 
preconceito na escola. Pesquisa realizada pela professora Irene Sales de Souza, da 
Universidade Estadual Paulista, em Franca, mostrou que 83% dos 200 entrevistados 
negaram já ter presenciado situações de discriminação no ambiente escolar,apesar de 
todos serem unânimes em afirmar que existe racismo no Brasil! Por isso, está mais do 
que na hora de abordar essa difícil questão em sala de aula e evitar que mais crianças 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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(sobretudo da raça negra) desistam de estudar. "A discriminação afeta a autoestima do 
estudante. Isso se reflete no aprendizado e é uma das causas da evasão", confirma a 
pesquisadora Ana Maria de Niemeyer, professora do Departamento de Antropologia da 
Universidade Estadual de Campinas. 
Lutar contra o preconceito é uma decisão que precisa ser encampada pela coletividade, 
não é uma responsabilidade só de quem é discriminado. "Se a intervenção não é feita, 
sempre haverá problemas para a sociedade como um todo", analisa a consultora 
educacional Isabel Santos, do Centro de Estudo das Relações de Trabalho e 
Desigualdades. Para combater essa triste realidade, a instituição está promovendo o 
prêmio Educar para a Igualdade Racial, que valoriza iniciativas criativas, desenvolvidas 
dentro da escola, com o objetivo de promover a pluralidade cultural e acabar com o 
racismo. 
 
Pluralidade Cultural Tema: Aceitação da diversidade Objetivo: Conhecer as várias etnias 
e culturas, valorizá-las e respeitá-las. Repudiar a discriminação baseada em diferenças 
de raça, religião, classe social, nacionalidade e sexo. Reconhecer as qualidades da 
própria cultura, exigir respeito para si e para os outros. É preciso repudiar todo e 
qualquer tipo de discriminação, seja ela baseada em diferenças de cultura, raça, classe 
social, nacionalidade, idade ou preferência sexual, entre outras tantas. 
 
 
Atividades 
 
 
1- De acordo com o texto, como pode se conseguir afastar o preconceito e formar 
jovens mais tolerantes? 
 
2- Na pesquisa apresentada no texto acima, o que significa dizer que as turmas de 
7º e 8º , com o passar dos anos, vão "clareando"? 
 
 
3- Segundo a pesquisa por que é importante abordar a questão da discriminação na 
escola? 
 
4- Qual é o objetivo do estudo da pluralidade cultural nas escolas? 
 
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Ano de 2020 
58 
 
 
 
 
 
5- Sobre a pesquisa acima, marque as conclusões apresentadas: 
 
 
 
Convivência consigo mesmo 
 
 
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Ano de 2020 
59 
 
 
 
 
 
 
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Ano de 2020 
60 
 
 
 
Atividades 
 
1- Faça uma lista das suas virtudes e defeitos. 
 
 
 
2- O que você pode fazer para melhorar quanto aos seus defeitos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ano de 2020 
61 
 
Atividades 
 
 
1- Com que freqüência você costuma olhar para si 
mesmo? 
 
2- O que tem orientado a sua vida? 
 
 
 
 
 
 
 
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Ano de 2020 
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Atividade 
 
1- Reúna-se em grupo com alguns colegas para preencher o quadro a seguir. 
 
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Ano de 2020 
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2- Reflita com o grupo quais contribuições dos princípios do Caminho Óctuplo do 
budismo podem servir para melhorar a convivência humana. Anote a resposta e, 
depois, apresente-a para a turma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
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Atividade 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
65 
 
 
 
 
1- Relacione o trabalho desenvolvido na Fazenda da Esperança com o tema 
―misericórdia, religiões e convivência‖. Cite trechos do texto para justificar sua 
resposta. 
 
 
 
 
2- A vida é um bem precioso e sagrado. Existem situações que colaboram para a sua 
preservação, outras contribuem para a sua desvalorização. Observe as imagens e 
escreva abaixo de cada uma se correspondem à valorização ou à desvalorização da 
vida. 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
66 
 
 
 
 
 
 
3- A violência contra a mulher é um problema que ocorre há muito tempo em várias 
sociedades. Apesar de estar sendo combatido, esse fato, que revela a 
desvalorização da vida, ainda é muito comum nos dias de hoje. Que tal contribuir 
para combater essa violência? 
 
 
 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
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4- Marque V para verdadeiro e F para falso nas afirmativas a seguir. 
( ) Somente os ensinamentos de Jesus Cristo valorizam a vida. 
( ) Entre os mandamentos de Jesus, nenhum se refere à valorização da vida. 
( ) ―Não matarás‖ é um mandamento bíblico que valoriza a vida. 
 ( ) Dentre os objetivos dos seguidores do budismo estão a preservação e a valorização 
da vida. 
( ) A valorização da vida é praticada por muitos seguidores do espiritismo, 
especialmente por meio da prática da caridade. 
( ) A trajetória e a atuação política do líder hindu Gandhi não se relacionam à 
valorização da vida. 
 
5- Leia a reportagem a seguir. 
 
 
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Ano de 2020 
68 
 
 
Agora, responda a estas questões: 
 
 
 
a- O que significa a expressão ―não passar em branco‖? 
b- De acordo com o texto, por que Gandhi não "passou em branco‖ neste mundo? 
c- Quais foram os conceitos filosóficos e religiosos que Gandhi usou na luta pela 
independência da Índia? 
d- Você concorda que o ideal da não violência e da busca pela verdade pode ser 
considerado um dos grandes legados de Gandhi? Anote as conclusões. 
 
 
6- Releia este trecho da Declaração Universal dos Direitos Humanos: 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
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a- Encontre, em jornais e revistas, duas imagens que representem esses direitos 
humanos e cole-as nas molduras a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
b- Como esses direitos humanos se relacionam com a dignidade e com a 
valorização da vida? 
 
 
 
 
 
 
 
 
7- A misericórdia pode ser entendida como o ato de contribuir para o bem das 
pessoas que mais necessitam. Ela também pode auxiliar na manutenção da vida 
e da dignidade humana. Explique de que modo as religiões compreendem a 
misericórdia. 
 
 
a- Islamismo: 
 
b- Cristianismo: 
 
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Ano de 2020 
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c- Budismo: 
 
 
Leia o trecho a seguir: 
 
 
 
 
 
8- De acordo com o texto lido, por que é importante preservar e valorizar a 
natureza? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2 Mitos de origem da vida 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
71 
 
 
 
 
 
Atividades 
 
1- Pesquise a história da mudança das construções tumulares do Egito Antigo e 
complete o quadro a seguir. 
 
 
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Ano de 2020 
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2- Agora, responda às questões sobre as estruturas tumulares que você pesquisou. 
 
a- O que há em comum entre as três estruturas tumulares? 
 
b- Comparando os três modelos de estrutura tumular, indique quais foram às 
alterações nas construções ao longo da história. 
 
 
c- Qual era a função das pirâmides egípcias? 
 
 
 
 
 
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Ano de 2020 
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Atividades 
 
 
1- Observe as imagens a seguir e, com base nos textos sobre as sepulturas 
egípcias e greco-romanas da Antiguidade, responda às questões. 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
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a- Quais influências das sepulturas greco-romanas podemos observar na imagem 
1? Podemos afirmar que os objetivos das construções são semelhantes? 
 
 
 
 
b- Compare as estruturas tumulares dos faraós apresentadas anteriormente com as 
imagens 1 e 2 e descreva a relação entre as construções e as demonstrações de 
poder (econômico ou político) e de afeto. Cite elementos das sepulturas dos 
faraós e das apresentadas nas imagens 1 e 2 para justificar sua resposta. 
 
 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
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Ano de 2020 
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Atividades 
 
Releia com atenção as duas narrativas míticas. 
 
1- Escolha uma das narrativas e, em uma folha de papel, faça um desenho que a 
represente. 
 
 
 
 
 
 
 
2- Inclua no seu desenho um trecho que chamou a sua atenção. 
 
 
 
 
3- Compartilhe seu desenho com os colegas e explique a eles sua escolha 
 
 
 
4- Discuta com os colegas as semelhanças e as diferenças entre os documentos 
1 e 2. Depois, anote no caderno as conclusões da turma. 
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Ano de 2020 
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Atividades 
 
 
Leia o texto a seguir e, depois, responda às questões. 
 
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Ano de 2020 
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1- No texto, sublinhe as passagens que demonstrem a afirmação ―tudo o que existe 
é graças à vontade de Deus‖. 
 
 
 
 
2- Retome os mitos de origem apresentados nas páginas acima e analise se existem 
semelhanças entre eles e o trecho bíblico apresentado. Caso haja, descreva-as 
no caderno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
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Atividade 
 
1- Fale um pouco da origem da vida segundo a ciência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
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2.3 Mitos de origem da morte 
 
 
 
 
 
 
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Ano de 2020 
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Atividades 
 
 
As imagens a seguir são representações artísticas da morte em duas culturas. Observe-
as e, depois, responda às questões. 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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1- Que animais estão no rosto do deus Supay? A quais sensações ou sentimentos 
eles podem ser associados? 
 
 
2- Os elementos do rosto de Supay não são os mesmos de uma pessoa comum. 
Quais impressões eles despertam em vocês? O que vocês acham que eles 
podem significar? 
 
 
 
3- Na escultura, Tânato tem asas e carrega uma espada. Que impressões esses 
elementos despertam em vocês? O que vocês acham que eles podem significar? 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.4 Ritos fúnebres 
 
 
 
 
 
 
 
Atividades 
 
1- Discuta a importância do luto e do funeral para a expressão e a superação do 
sofrimento. Escreva sobre suas crenças religiosas a respeito dos rituais fúnebres, 
observando as diferenças e as semelhanças entre eles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Atividades 
 
 
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1- Podemos afirmar que o sepultamento de Jesus foi típico dos enterros judeus? 
Justifique sua resposta citando trechos da Bíblia 
 
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Atividades 
 
 
1- Complete o quadro abaixo indicando a cultura a que cada elemento pertence e o 
seu significado nos rituais mortuários. 
 
 
 
Leia o trecho abaixo: 
 
 
2- Segundo o Superior Tribunal de Justiça, o funeral é um elemento essencial à 
dignidade humana. Com base nos seus conhecimentos sobre as religiões e os 
direitos humanos, por que a celebração da morte é importante para as culturas e 
religiões? 
 
 
 
 
 
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2.5 Atitudes diante da morte 
 
 
 
 
 
Atividades 
 
1- De acordo com o filósofo Edgar Morin, qual é a origem da angústia do ser 
humano diante da morte e como lidamos com ela? 
 
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Ano de 2020 
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2- A respeito das práticas mortuárias da Antiguidade, assinale as alternativas 
corretas. 
 
 
 
3- Explique, brevemente, a função dos mitos para as diferentes sociedades 
humanas. 
 
4- Quais são as diferenças entre a explicação científica e a religiosa para o 
surgimento da vida humana? 
 
5- Para os primeiros grupos humanos, os ritos fúnebres faziam parte de momentos 
de conexão com aqueles que partiram e seus elementos tinham grande 
simbologia. Um exemplo era a produção de totens, ou seja, representações de 
animais e plantas que evidenciavam as qualidades do falecido e o seu 
pertencimento familiar. 
 
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De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, responda às questões. 
 
a- Como eram os ritos fúnebres realizados pelos primeiros homens modernos? 
 
b- Observe a imagem de totens da cultura indígena da região de Vancouver, no 
Canadá. Com base nessas representações, ilustre um totem em uma folha à 
parte. Para produzi-lo, selecione animais ou plantas que representem 
qualidades como força, coragem e sabedoria. 
 
 
 
6- Em 2 de novembro, é celebrado no Brasil o Dia de Finados. Nessa data, as 
famílias se reúnem para homenagear os mortos e, em geral, visitam os 
cemitérios, limpam os túmulos, levam flores e fazem agradecimentos e preces 
para aqueles que já se foram. Leia os textos a seguir sobre o Kuarup (também 
chamado Kwaryp ou Quarup), uma celebração de povos indígenas da região do 
Parque Indígena do Xingu, e outro sobre o Dia dos Mortos, no México. 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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a- A respeito do Kuarup, assinale V nas afirmações verdadeiras e F nas falsas. 
 
 
b- Explique o Dia dos Mortos de acordo com a cosmovisão indígena. 
 
c- O que significa dizer que o Dia dos Mortos no México é um ritual em que a 
recordação se sobrepõe ao esquecimento? 
 
 
d- De que forma os seus familiares homenageiam a memória das pessoas que já se 
foram? 
 
e- Essa celebração está relacionada a alguma religião? Se sim, a qual? 
 
 
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f- Quais são as semelhanças e as diferenças entre essa celebração e as tradições 
apresentadas nos textos? 
 
7- Um dos principais símbolos do Dia dos Mortos no México são as caveiras. 
Frequentemente, elas são representadas com enfeites coloridos que remetem a 
flores, pedras preciosas e outros elementos da natureza. Decore a ilustração a 
seguir e depois apresente sua arte aos colegas. 
 
 
8- Você estudou sobre práticas de sepultamento e ritos funerários de diversas 
religiões e povos em tempos e espaços diferentes. Mas você já parou para 
pensar na época em que não havia cemitérios? Onde os corpos eram 
sepultados? Leia o texto a seguir para saber mais sobre o assunto. 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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a- Como as pessoas eram sepultadas no Brasil quando não havia cemitérios? 
 
 
b- Por que a autora afirma que a vida era pior quando não havia cemitérios? 
 
 
 
 
9- Preencha a cruzadinha sobre o conteúdo estudado neste capítulo. 
 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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2.6 Conceitos de finitude e transcendência e seus sentidos para a vida 
 
 
Uma porção de questionamentos aparecem: o que é finitude? O que é morrer? Morrer é 
destruição na certa? Ter fim é aniquilação do ser, do que somos, das coisas que 
amamos? Afinal, na morte, a essência do ser, chamada de "alma", se separa do corpo 
para sobreviver além da destruição? 
 
O ser humano sobrevive de alguma forma? E, se sobrevive para além da morte, para 
onde vai a essência que sobrevive? Como é que o ser humano descobriu que tem fim? 
E a eternidade, o que é afinal? Que tipo de relações os seres humanos "finitos" vem 
tendo ao longo da história com aquilo que chamamos Eternidade, Infinito? 
 
Que relação existe entre finitude e eternidade? Da finitude algumas idéias apontam para 
o ser que acaba, que deixa de existir, é o fim de tudo, é o fim das atitudes, fim do 
dínamo vital, fim da comunicação e da relação humanas, é ainda um processo 
progressivo de desarticulação celular da vida biológica que inviabiliza manifestações 
das outras dimensões da vida e o que a anima. 
 
E quanto à eternidade aparecem conceitos mais dinâmicos atualmente. Por exemplo: 
Plena abertura do ser, não significa conservar algo para sempre, não significa entrada 
"permanente num paradeiro", visa contínuas superações, é crescimento continuado, 
eternidade é dinâmica, rica em movimentos, é identificada como "dança da vida", "entrar 
na alegria do seu senhor", "é festiva", "é um acerto de contas bem humorado", é 
"entrada do permanente" e "entrada no que permanece". 
 
Por fim, esta relação desemboca nas dimensões mais observáveis de corpo e alma, 
levantando questões como: será que a alma ou princípio vital se separa do corpo na 
morte? Ou será que a morte "vence", acabando com tudo que foi a pessoa? Alguns 
físicos e antropólogos com a ajuda da antropologia cósmica de Teilhard de Chardin vêm 
estruturando um pensamento e algumas conclusões devem ser levadas a sério. 
 
Assim, perguntam eles, a morte não seria um processo no qual o corpo vai se 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
Ano de 2020 
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espiritualizando e o espírito vai se corporificando em outras dimensões desconhecidas 
pela ciência dita tradicional? Não seriam os movimentos vitais, compostos de matérias 
que vão se imaterializando e anti-matérias que vão se materializando? Existe ao menos 
um diálogo... 
O que diz a finitude para a eternidade? Ou, o que tem dito o "aqui e agora" para o 
"além-futuro e ainda não"? O diálogo entre finitude e eternidade está claramente 
centrado na esperança ou nas esperanças dos seres humanos para além das 
aparências vividas na dimensão finita, com enorme desejo e ânsia de serem reveladas 
na dimensão infinita. Aguarda-se na verdade, infinitos processos que não se esgotam e 
vão transformando as dimensões dos seres. 
 
A última esperança, é que a própria "morte" se transforme em fonte reveladora de vida, 
de manutenção da vida, de geradora de mais vida! Muitas tradições e experiências 
mitológicas, religiosas e filosóficas vão se referindo ao "ser humano imortal". 
 
Apenas mencionar algumas, vejamos: 
 
A) Ser imortal na Mitologia: Na tradição Afro-brasileira aparece o Deus da criação, os 
grandes espíritos; na tradição Asteca aparecem os Quatro-Sóis, o Deus-Guia, o Último 
Ano; na tradição Celta aparece o Deus Supremo, O Deus Eficaz, Os sacerdotes 
agentes; na tradição Chinesa aparece o Império do Meio, O Caos, O Ser Superior, A 
Sereia; na tradição Egípcia, aparece O Sol, Ordem Universal, Osíris, O Faraó; na 
tradição Eslava, encontram-se A Sorte, Espíritos das Florestas, Demônios, o Urso; na 
tradição Indígena Brasileira, aparece, O Dilúvio, Inscrições fenícias, talvez a presença 
de Alexandre, o Grande Fenício, A origem dos Brancos para os Índios, O Dilúvio 
Caingangue; na tradição Indígena Norte-Americana aparece a Mãe-Terra, Ameaça das 
Águas, A Seca, As Ervas e o Cachimbo Mágico. 
 
B) Ser Imortal na Religião: na tradição do Totemismo, aparece o Tabu e as 
Proibições; na tradição do Animismo aparece O Feitiço e Alma Imortal; na tradição do 
Vedismo aparece o Licor da Imortalidade e o Único Deus; na tradição do Bramanismo 
aparece O Carma e a Salvação; na tradição do Hinduísmo aparece o Ser Universal; na 
tradição do Budismo aparece O Nirvana e o Culto aos Antepassados; na tradição do 
Taoísmo aparece a Eterna Juventude e o Elixir da Vida; na tradição do Xintoísmo 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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aparece o Deus-Sol; na tradição do Judaísmo Deuses da Natureza; A Fala de Deus 
(Bíblia), O Casal Divino, Condenados à Morte, O Messias; na tradição da Cristianismo 
aparece O Filho de Deus, A Ressurreição de Lázaro; na tradição do Islamismo aparece 
A Punição do Túmulo; na tradição do Protestantismo, aparece a Alma Imortal e o 
Inferno; na tradição do Espiritismo, aparece a Comunicação com os Mortos, a 
Reencarnação, a Evolução Científica da Religião e a Relação com o Outro Lado. 
 
C) O Ser Imortal na Filosofia: Em Platão, aparece a Alma Imortal, o Mundo das Ideias 
e o Inferno numa relação de sabedoria; Em Aristóteles, aparece o Deus Eterno e a 
Sorte; Em Tomás de Aquino aparece Deus Inato a Todos e um Guia Natural; Em 
Descartes, aparece a Eterna Existência e A Indiferença de Deus; Em Espinosa, aparece 
a formulação Deus é Matéria, Panteísmo e Corpo e Alma são Individualidades; Em 
Giordano Bruno aparece a Natureza Divina, Deus é Imanente, O Universo é o Próprio 
Deus; Em Augusto Comte, aparece O Espírito Positivo Matemático, Visava substituir 
Deus pela Humanidade Positiva em Estado Puro; Em Schelling aparece o Deus Artista 
Inesgotável, Volta ao Absoluto Divino, a Nostalgia do Princípio; Em Kierkegaard, 
aparece a Eternidade de Deus como algo Totalmente Incompreensível; Em Pascal, 
aparece A Fé que deve ser Reconhecida, A Decisão a Favor ou Conta Deus ou ainda 
Ser Indiferente a Deus; Em Berkeley, aparece o Imaterialismo, Deus é encarregado de 
explicar tudo, pois o Universo fala de Quem o Criou; Em Nietzsche, aparece A 
Imortalidade, A Sobrevivência na chave do Eterno Retorno; Em Dante, aparece a Vida 
Eterna, distribuída em três partes: Purgatório, Inferno e Paraíso, numa perspectiva de 
equilíbrio entre o Poder Temporal e Poder Espiritual; Em Bergson, está a noção de 
Evolução Criadora e Liberdade Sempre Manifesta; Em Whitehead, aparece A Força 
Criadora como Determinante das Coisas do Universo; Em Teilhard de Chardin, apareceo Cristo Evoluidor; Em Levinas aparece a Alteridade em Infinitas Aberturas e em Viktor 
Frankl aparece o Deus Reprimido no Inconsciente. A questão é: o que nos revelam 
estas diversas tradições e experiências? Parecem revelar que em cada uma delas 
existem lampejos ou intuições que tentam explicitar a presença da força da eternidade. 
Revelam ainda que em todos os tempos, raças e culturas existiram descrições daquilo 
que chamamos eternidade ou "além". 
 
Mas, a origem destas imagens, é o imaginário das pessoas? Elas teriam algo a ver 
apenas com os intrincados mecanismos psicológicos ligados, sobretudo ao instinto de 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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sobrevivência e do medo da morte? O "aqui e agora" (presente-finito) dialoga com o 
"além-futuro" (futuro-infinito): o que diz a Finitude para a Eternidade? 
 
A Finitude diz para Eternidade: ―Tenho medo; não consigo controlar o que não conheço 
o que virá depois da morte real‖? Mas aparece a Tanatologia com as cinco fases e as 
Experiências de Quase Morte (EQM) ou Near Death Experiences (NDE) e os Níveis de 
Eternidade em pontos "A" e "B" para o finito e "AB" para o infinito (não havendo tempo, 
nem espaço), esta nova ciência facilita compreensão. Esperanças e Utopias Humanas: 
do ser humano finito à eternidade misteriosa (da qual pouco se sabe). 
 
O modelo antropológico multidimensional auxilia na compreensão do que é o ser 
humano em suas várias dimensões. Nossos antepassados sobrevivem em nossas 
memórias. "Os mortos reentram (reencarnam) no mundo" afirmam os espiritualistas 
(mundo das idéias); "Os mortos ressuscitam" (morrem, se transformam e entram em 
novas dimensões da vida), afirmam os cristãos. 
 
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br) 
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Como a morte é vista em diferentes religiões e doutrinas? 
Carolina Nascimento 
 
De maneira geral, cristãos, islâmicos e judeus acreditam que após a morte há a 
ressurreição. Já os espíritas crêem na reencarnação: o espírito retorna à vida material 
através de um novo corpo humano para continuar o processo de evolução. Algumas 
doutrinas acreditam que as pessoas podem renascer no corpo de algum animal ou 
vegetal. Em algumas religiões orientais, o conceito de reencarnação ganha outro 
sentido: é a continuação de um processo de purificação. Nas diversas religiões, o 
homem encara a morte como uma passagem ou viagem de um mundo para outro. 
Filosofia 
A sobrevivência do espírito humano à morte do corpo físico e a crença na vida e no 
julgamento após a morte já era encontrada na filosofia grega, em especial em 
Pitágoras, Platão e Plotino. Já Sartre, filósofo francês, defendia que o indivíduo tem 
uma única existência. Para ele, não há vida nem antes do nascimento e nem depois da 
morte. 
Doutrina niilista 
Sendo a matéria a única fonte do ser, a morte é considerada o fim de tudo. 
Doutrina panteísta 
O Espírito, ao encarnar, é extraído do todo universal. Individualiza-se em cada ser 
durante a vida e volta, com a morte, à massa comum. 
Dogmatismo Religioso 
A alma, independente da matéria, sobrevive e conserva a individualidade após a morte. 
Os que morreram em 'pecado' irão para o fogo eterno; os justos, para o céu, gozar as 
delícias do paraíso. 
Budismo 
O Budismo prega o renascimento ou reencarnação. Após a morte, o espírito volta em 
outros corpos, subindo ou descendo na escala dos seres vivos (homens ou animais), de 
acordo com a sua própria conduta. O ciclo de mortes e renascimentos permanece até 
que o espírito liberte-se do carma (ações que deixam marcas e que estabelece uma lei 
de causas e efeitos). A depender do seu carma, a pessoa pode renascer em seis 
mundos distintos: reinos celestiais, reinos humanos, reinos animais, espíritos guerreiros, 
espíritos insaciáveis e reinos infernais. Estes determinam a Roda de Samsara, ou seja, 
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o transmigrar incessante de um mundo a outro, ora feliz e angelical, ora sofrendo 
terríveis torturas, brigando e reclamando. Em qualquer um destes estágios as pessoas 
estão sujeitas a transformações. De acordo com o Livro Tibetano da Morte, existem 49 
etapas, ou 49 dias, após a morte. Os monges oram para que as pessoas atinjam a 
Terra Pura - lugar de paz, tranqüilidade e sabedoria iluminada - ou renasçam em níveis 
superiores. Para libertar-se do carma e alcançar a iluminação ou o Nirvana, o ciclo 
ignorância, sede de viver e o apego às coisas materiais deve ser abolido da mente dos 
homens. Para isso, a doutrina budista ensina a evitar o mal, praticar o bem e purificar o 
pensamento. O leigo deve praticar três virtudes: fé, moral e benevolência. Para eles, 
todo ser humano é iluminado, embora não tenha consciência disso. 
Hinduísmo 
A visão hindu de vida após a morte é centrada na idéia de reencarnação. 
Para os hinduístas, a alma se liga a este mundo por meio de pensamentos, palavras e 
atitudes. Quando o corpo morre ocorre a transmigração. A alma passa para o corpo de 
outra pessoa ou para um animal, a depender das nossas ações, pois a toda ação 
corresponde uma reação - Lei do Carma. Enquanto não atingimos a libertação final - 
chama de moksha -, passamos continuamente por mortes e renascimentos. Este ciclo é 
denominado Roda de Samsara, da qual só saímos após atingirmos a Iluminação. 
No hinduísmo, a alma pode habitar 14 níveis planetários distintos (chamadosa 
Bhuvanas) dentro da existência material, de acordo com seu nível de consciência. 
Quando se liberta, a alma retorna ao verdadeiro lar, um mundo onde inexistem 
nascimentos e mortes. 
Os hindus possuem crenças distintas, mas todas são baseadas na idéia de que a vida 
na Terra é parte de um ciclo eterno de nascimentos, mortes e renascimentos. 
Islamismo (Religião Muçulmana) 
Para o islamismo, Alá (Deus) criou o mundo e trará de volta a vida todos os mortos no 
último dia. As pessoas serão julgadas e uma nova vida começará depois da avaliação 
divina. Esta vida seria então uma preparação para outra existência, seja no céu ou no 
inferno. Quando a pessoa morre, começa o primeiro dia da eternidade. Ao morrer, a 
alma fica aguardando o dia da ressurreição (juízo final) para ser julgado pelo criador. O 
inferno está reservado para as almas 'desobedientes', que foram desviadas por 
Satanás. No Alcorão, livro sagrado, ele é descrito como um lugar preto com fogo 
ardente, onde as pessoas são castigadas permanentemente. Para o paraíso, vão as 
almas que obedeceram e seguiram a mensagem de Alah e as tradições dos profetas 
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(entre eles, os cinco principais: Noé, Abrão, Moisés, Jesus filho de Maria e Mohammed). 
No Alcorão, o paraíso é descrito como um lugar com rios de leite, córregos de mel e 
outras belezas jamais vistas pelo homem. 
Espiritismo 
Defende a continuação da vida após a morte num novo plano espiritual ou pela 
reencarnação em outro corpo. Aqueles que praticam o bem, evoluem mais rapidamente. 
Os que praticam o mal, recebem novas oportunidades de melhoria através das 
inúmeras encarnações. Crêem na eternidade da alma e na existência de Deus, mas não 
como criador de pessoas boas ou más. Deus criou os espíritos simples e ignorantes, 
sem discernimento do bem e do mal. Quem constrói o céu e o inferno é o próprio 
homem. Pela teoria, todos os seres humanos são espíritos reencarnados na Terra para 
evoluir. A morte seria apenas a passagem da alma do mundo físico para a sua 
verdadeira vida no mundo espiritual. E mesmo no paraíso, acredita-se que o espírito 
esteja em constante evolução para o seu aperfeiçoamento moral. 
As almas dos mortos ligam-se umas às outras, em famílias espirituais,

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