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Morfofuncional Astenia, Perda de peso e Anemias

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R O D R I G O S , A U G U S T O – A S T E N I A . P E R D A D E P E S O E A N Ê M I A S 
 
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R O D R I G O S , A U G U S T O – A S T E N I A . P E R D A D E P E S O E A N Ê M I A S 
 
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HISTOLOGIA 
BAÇO 
 É um órgão de defesa 
secundario, com uma capsula de tecido 
conjuntivo denso. Um órgão oco cheio 
de sangue que participa do processo 
destrutivo das hemaceas 
(HEMATOCATERESE em 120 dias). 
 A artéria esplênica se ramifica 
em artérias trabeculares e logo após 
artéria central e artéria da polpa branca 
(excêntrica, circundando a polpa 
branca). Circundando a artéria 
encontramos a PALS (bainha linfática 
peri-arterial) 
 
 
 
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TIMO 
Zona Cortical 
 - Linfocitos T em deleção; 
Timócitos Imaturos e Macrófagos 
Dispersos 
ZONA MEDULAR 
 - Linfocitos T maduras, c. 
dendriticas e macrofagos 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LINFONODO 
 
 
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MEDULA OSSEA 
 
 
 
 
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SÉRIE GRANULOCÍTICA : São as células 
mais numerosas, gerando neutrófilos, 
eosinófilos e basófilos. São constituídas 
por mielócitos, metamielócitos, 
bastonetes e segmentados. As formas 
mais jovens têm núcleos claros, de 
cromatina frouxa e pequenos 
nucleólos. São chamados blastos 
mielóides. Os eosinófilos são os mais 
facilmente reconhecíveis pela 
granulação abundante e grosseira no 
citoplasma. Observam-se mitoses 
típicas. Podem também ser 
encontrados macrófagos com 
hemossiderina no citoplasma, que 
serve de reserva de ferro para síntese 
de hemoglobina. 
 
 
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SANGUE 
FUNÇOES: Defesa, termorregulador, 
transporte de hormônios, anticorpos, 
transporte de nutrientes e O2, retirada 
de CO2 e resíduos metabólicos. 
8% de peso corporal 
corresponde ao sangue circulante, 
sendo 55% plasma e 45% de elementos 
figurados 
SERIE BRANCA – LEUCOCITOS 6.000 – 
10.000 
São incolores, de forma esférica e 
participam das defesas do organismo. 
Se classificam em 2 grupos: 
1. GRANULOCITOS ou POLIMORFO 
NUCLEARES = apresentam núcleo 
irregulare, poli nucleares, granulos 
● Neutrofilos, eosinófilos e basófilos 
 
2. AGRANULOCITOS = apresenta 
núcleo mais especifico sem 
granulação 
● Linfócitos e monócitos 
 
 
GRANULOCITOS 
Neutrofilos; núcleo formado por 2 a 5 
lobos, sendo que geralmente 
apresenta-se 3 lobos. A célula jovem 
tem núcleo não segmentado sendo 
chamado neutrófilo com núcleo em 
bastonete ou BAASTONETES 
 
 
 
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EOSINOFILO; menos numerosos, 
apenas 2-4% dos leucócitos, NUCLEO 
BI-LOBULADO e presença de 
granulação OVOIDE, que se coram 
com eosina(acidófilos) 
 
 
 
 
BASOFILO: núcleo voluminoso, 
com forma retorcida e irregular, 
geralmente com aspecto de “S” 
sendo o citoplasma caracterizado 
por estar coberto com diversos 
grânulos, em maior quantidade que 
os outros granulocitos. Constituem 
apenas 1% dos leucócitos e por isso 
são dificilmente encontrado nos 
esfregaços 
 
 
AGRANULOCITOS 
LINFOCITOS: célula esférica, sendo 
que seu núcleo sempre aparece escuro 
nos preparados usuais, sendo o seu 
citoplasma muito escasso e aparecendo 
usualmente como um anel delgado ao 
redor do núcleo. Pode se sub-dividir em 
linfócito T e B 
 
 
MONOCITOS: tem núcleos ovoides em 
 
 
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forma de rim ou de ferradura, 
excêntrico e com a cromatinamais 
frouxa do que no linfócito, podendo 
conter de 2 a 3 nucleos. EM SUA 
FASE DE VIDA MAIS AVANÇADA O 
MONOCITOS ATRAVESSA DO 
SANGUE PARA O TECIDO 
CONJUNTIVO E SE TRANSFORMA EM 
MACROFAGO. 
 
 
PLAQUETAS 200.000 
– 400.000 
Corpusculos anucleados em forma de 
disco. Nos esfregaços as plaquetas 
tendem a aparecerem de forma 
aglutinada. 
1 – EOSINOFILO 
2- PLAQUETA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEMIA MEGALOBLASTICA: É 
macrocítica, ocorre plaquetopenia e 
leucopenia, tem presença de 
megaloblastos na medula óssea. 
• Causas: 
o Carência de ácido fólico; 
o Drogas e medicamentos: álcool e 
anticonvulsivantes; 
o Falta de Fator Intrínseco. 
 
ANEMIA APLASICA: Redução das 
células multipotenciais da medula 
óssea por mecanismo imunológico, 
levando a anemia, leucopenia e 
plaquetopenia 
É normocítica normocrômica com 
reticulopenia, leucopenia, neutropenia 
e plaquetopenia. CAUSAS: 
o Antiinflamatório; 
o Antibióticos; 
o Exposição à agentes químicos; 
o Infecção pelo vírus da Hep B e C; 
o Irradiação. 
 
 
 
ANEMIA FERROPRIVA Anemia 
causada por carência de ferro. É 
microcítica e hipocrômica; Necessidade 
diária de 3º tri: 5-6 mg. Causa: 
o Náuseas e vômitos; 
o Perda de sangue pelo trato 
GI e genital; 
o Gestação múltipla; 
o Parasitoses ou doença 
crônica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROSTATA 
 
 
 
 
 
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PRINCIPAIS AFECÇOES 
DA PROSTATA: 
● Hiperplasia Prostática Benigna 
(HPB) 
● Câncer de Próstata 
● Prostatite 
 
 
 
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OSSO COMPACTO: O tecido ósseo 
compacto praticamente não apresenta 
espaços medulares, existindo, no 
entanto, um conjunto de canais que 
são percorridos por nervos e vasos 
sangüíneos: canais de Volkmann e 
canais de Havers. Na porção mais 
profunda do periósteo encontram-se 
células denominadas 
osteoprogenitoras, com capacidade de 
se diferenciar em osteoblastos. A 
principal função destas camadas é a 
nutrição do tecido ósseo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RIM: O rim constitui-se de uma 
cápsula de tecido conjuntivo denso 
(capsula de BOWMAN), de uma zona 
cortical e de uma zona medular. O 
néfron é a unidade morfofuncional dos 
rins. Cada rim possui aproximadamente 
1 milhãode néfrons, que em associação 
formam o rim. Cada néfron é 
constituído pelas seguintes estruturas: 
Néfron: Corpúsculo renal, Túbulo 
contornado proximal, Alça de 
Henle ( parte delgada e parte 
espessa),Túbulo contornado 
distal 
 As duas porções da alça de 
Henle, encontram-se na zona 
medular do rim. Já os corpúsculos 
renais e os túbulos de trajeto 
tortuoso (contorcidos proximal e 
distal) alojam-se no córtex (zona 
cortical). 
Corpúsculo renal ou de Malpighi – 
formado pelo Glomérulo (tufo de 
capilares) e pela Cápsula de Bowman, 
que envolve o glomérulo. Cada 
corpúsculo renal possui dois pólos: um 
vascular, onde penetra a arteríola 
aferente e sai a arteríola eferente; e um 
urinário, onde nasce o túbulo 
contorcido proximal. Nos capilares 
glomerulares existem células 
mesangiais. 
● Células mesangiais- sustentação. 
Produzem o mesângio, juntamente 
aos macrófagos e mastócitos. 
Diminuem a filtração glomerular 
(FG). 
● A Cápsula de Bowman (ou 
Glomerular) é constituída de dois 
folhetos: 
1. Parietal (externo) - epitélio 
simples pavimentoso 
2. Visceral (interno) – acloplado aos 
capilares glomerulares, 
representado por um conjunto 
de Podócitos (células com 
prolongamentos), cujos 
prolongamentos secundários 
estão em contato direto com a 
membrana basal glomerular, e 
deixam entre si espaços 
chamados de fendas de 
filtração. 
Túbulo contorcido proximal: epitélio 
cúbico simples, com células 
apresentando uma grande quantidade 
de microvilosidades (“Borda em 
escova”). Continua-se com a Alça de 
Henle. 
Alça de Henle –formato da letra U, é a 
única parte do néfron encontrada na 
zona medular. 
Túbulo contorcido distal –epitélio 
cúbico simples, não possui a “Borda em 
escova”, pois a parte apical das células 
do túbulo apresentam microvilos mais 
curtos e esparsos. As células tornam-se 
cilíndricas, essa região denomina-se 
mácula densa. Evidências 
experimentais demonstram que a 
mácula densa é sensível à 
concentração dos íons de Sódio e de 
Cloro, produzindo um sinal molecular 
que modifica o calibre da arteríola 
 
 
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aferente, regulando assim a filtração 
glomerular. Nessa região o T.C.D. entra 
em íntimo contato com as paredes das 
arteríolas aferente e eferente. Nesse 
ponto a túnica média da arteríola 
aferente também modifica-se 
apresentando, ao invés das fibras 
musculares lisas, as células 
justaglomerulares (JG), que 
apresentam características de células 
secretoras. 
Ductos ou tubos coletores – Recolhem 
o produto final do metabolismo de 
diversos néfrons. Epitélio cilíndrico 
simples. 
 
Aparelho justaglomerular –As células 
JG produzem a renina, que atua na 
elevação da Pressão Arterial e na 
secreção de aldosterona (um hormônio 
do córtex da glândula supra-renal). 
 
 
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TIREOIDE 
Glândula ENDOCRINA, endoderme 
embrionario, sintetiza tiroxina (T4) e 
triiodotironina (T3), que controlam a taxa 
de metabolismo do corpo. Situada na 
região cervical anterior à laringe, é 
constituída de dois lóbulos e unidos por um 
istmo. 
A tireóide é composta de milhares 
de folículos tireoidianos, estes são 
formados por epitélio Cubico simples e a 
sua cavidade contém uma substância 
gelatinosa chamada colóide. 
Alguns folículos são grandes, 
cheios de colóide e formados por epitélio 
cúbico ou pavimentoso, e outros são 
menores, com epitélio colunar. 
A célula parafolicular ou célula C é 
encontrada na tireóide; fazendo parte do 
epitélio folicular ou formando 
agrupamentos isolados entre os folículos. 
Apresenta numerosos grânulos, estes 
contém um hormônio chamado 
calcitonina, sintetizado por estas células, 
cujo efeito principal é inibir a reabsorção 
óssea e em conseqüência diminuir o nível 
de cálcio no plasma. 
 
 
 
 
 
 
COLOIDE EPITELIO FOLICULAR CAPILAR 
 
 
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Foliculos de aspecto 
homogêneo e tonalidade rósea do 
coloide, observar o epitélio das células 
foliculares (geralmente cubico simples). 
Há finas traves de estroma (tecido 
conjuntivo frouxo) delimitando os 
lóbulos tireoidianos . 
 
 
 
 
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ANATOMIA 
SISTEMA LINFOHEMATOPOIETICO 
Possui três funções basicas: 
● Remoção dos fluidos em 
excesso dos tecidos corporais; 
● Absorção dos ácidos graxos e 
transporte subsequente da 
gordura para o sistema 
circulatório; 
● Produção de células imunes 
(como linfócitos, monócitos e 
células produtoras de 
anticorpos conhecidas como 
plasmócitos). 
 
CIRULAÇÃO LINFATICA: A circulação 
linfática é responsável pela absorção de 
detritos e macromoléculas que as 
células produzem durante seu 
metabolismo, ou que não conseguem 
ser captadas pelo sistema sanguíneo. 
A linfa percorre o sistema 
linfático graças a débeis contrações dos 
músculos, da pulsação das artérias 
próximas e do movimento das 
extremidades. Todos os vasos linfáticos 
têm válvulas unidirecionadas que 
impedem o refluxo, como no sistema 
venoso da circulação sanguínea. Se um 
vaso sofre uma obstrução, o líquido se 
acumula na zona afetada, produzindo-
se um inchaço denominado edema. 
 
Este fluido é então transportado 
progressivamente para vasos linfáticos 
maiores acumulando-se no ducto 
linfático direito (para a linfa da parte 
direita superior do corpo) e no duto 
torácico (para o resto do corpo); estes 
ductos desembocam no sistema 
circulatório na veia subclávia esquerda 
e direita. 
DUTO LINFATICO DIREITO: Esse ducto 
corre ao longo da borda medial do 
músculo escaleno anterior na base do 
pescoço e termina na junção da veia 
subclávia direita com a veia jugular 
interna direita. Esse ducto conduz a 
linfa para circulação sangüínea nas 
seguintes regiões do corpo: lado direito 
da cabeça, do pescoço e do tórax, do 
membro superior direito, do pulmão 
direito, do lado direito do coração e da 
face diafragmática do fígado. 
DUTO TORACICO: Conduz a linfa da 
maior parte do corpo para o sangue. É 
o tronco comum a todos os vasos 
linfáticos, exceto os vasos sitados acima 
(ducto linfático direito). Se estende da 
segunda vértebra lombar para a base 
do pescoço. Ele começa no abdome por 
uma dilatação, a cisterna do quilo, 
entra no tórax através do hiato aórtico 
do diafragma e sobe entre a aorta e a 
veia ázigos. Termina por desembocar 
no ângulo formado pela junção da veia 
subclávia esquerda com a veia jugular 
interna esquerda. 
ORIGENAS DOS LINFATICOS: 
● Cisterna do quilo (formado pelos 
tronco lombares direito e esquerdo 
● Aórticos ou lombaresR O D R I G O S , A U G U S T O – A S T E N I A . P E R D A D E P E S O E A N Ê M I A S 
 
Página 26 
ORGAOS LINFATICOS: 
O baço, os linfonódos (nódulos 
linfáticos), as tonsilas palatinas 
(amígdalas), a tonsila faríngea 
(adenóides) e o timo (tecido conjuntivo 
reticular linfóide rico em linfócitos) são 
órgãos do sistema linfático. Alguns 
autores consideram a medula óssea 
pertencente ao sistema sistema 
linfático por produzirem os linfócitos. 
Estes órgãos contém uma armação que 
suporta a circulação dos linfócitos e 
outras células imunológicas tais como 
os macrófagos e células dendríticas. 
Quando micro-organismos invadem o 
corpo ou o mesmo encontra outro 
antígeno (tal como o pólen), os 
antígenos são transportados do tecido 
para a linfa. A linfa é conduzida pelos 
vasos linfáticos para o linfonodo 
regional. No linfonodo, os macrófagos e 
células dendríticas fagocitam os 
antígenos, processando-os, e 
apresentando os antígenos para os 
linfócitos, os quais podem então iniciar 
a produção de anticorpos ou servir 
como células de memória para 
reconhecer o antígeno novamente no 
futuro. 
BAÇO 
 Localizado intra-peritoneal, 
sendo o hilo extra-peritoneal. 
Possui 4 faces: 
1) uma face postero-lateral ou 
diafragmática; 
2) uma face postero-medial ou renal; 
3) uma face antero-medial ou gástrica; 
4) uma face antero-inferior ou cólica. 
 A artéria esplênica corre pelo 
borde superior do pâncreas enquanto a 
veia esplênica corre por trás do 
pâncreas ate sofrer anastomose com a 
veia mesentérica superior e originar a 
veia porta. 
 
 
 
 
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FIGADO 
Cirurgicamente, esta divisão é 
feita ao nível do porta-hepatis (local 
onde a artéria hepática e a veia porta 
se dividem em ramos D e E). Os lobos D 
e E cirúrgicos podem ser subdivididos 
em 8 segmentos os quais são usados 
para orientar as ressecções. 
Suprimento sangüíneo veia porta (70-
80%) e artéria hepática. Pela veia porta 
chega ao fígado todo material 
absorvido nos intestinos, com exceção 
de parte dos lipídios que é transportada 
por via linfática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A tríade portal é formada pela 
artéria hepática, veia porta e ducto 
colédoco. Ela adentra na base do 
fígado. 
O fígado é composto de lóbulos 
ou segmentos hepáticos, onde cada 
uma possui uma “tríade portal 
interlobular” composta por um ramo da 
artéria hepática, um ramo da veia porta 
e um ducto biliar. 
Tríade Portal Interlobular: 
 
● Ramo da artéria hepática: a artéria 
hepática própria se ramifica em 
artérias hepáticas direita e 
esquerda, que se ramificam nos 
pequenos ramos da A. hepatica 
● Um ramo da veia porta: a veia porta 
se ramifica em veias portas direita e 
esquerda, que se ramificam nos 
pequenos ramos da veia porta. 
● Um ducto biliar: os ductos biliares 
se anastomosam em ductos 
hepáticos direito e esquerdo, que 
se unem virando o ducto hepático, 
que recebe o ducto cístico da 
vesícula biliar, e vira ducto colédoco 
(que ainda recebe o ducto 
pancreático, transformando-se em 
ampola de Vater ou ampola 
hepatopancreática 
“H” HEPATICO 
Existe no fígado uma estrutura 
em forma de H, chamada “H hepático”, 
composto da seguinte forma: a veia 
cava e a vesícula biliar são uma perna 
do H; o hilo hepático é a barra 
transversa do H; a fissura do ligamento 
venoso e a fissura do ligamento 
redondo formam a outra uma perna do 
H. 
 
 
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Página 29 
SEGMENTAÇÃO HEPATICA: O fígado é 
dividido em lobo direito e esquerdo, 
funcionalmente, pela cissura Porta 
Principal, também chamada de LINHA 
DE CANTLIE, originada da fossa da 
vesícula biliar e ligamento venoso, 
correndo em direção vertical e cranial, 
paralela a 4cm a direita do ligamento 
falciforme. 
 Internamente, as 3 veias 
hepáticas que drenam o sangue do 
fígado para a cava inferior, dividem o 
fígado em 4 setores, cada um dos quais 
recebe um pedículo porta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VASCULARIZAÇÃO 
 
 
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Tonsilas Palatinas 
(Amígdalas): A tonsila palatina 
encontra-se na parede lateral da parte 
oral da faringe, entre os dois arcos 
palatinos. Produzem linfócitos. 
 
Tonsila Faríngea (Adenóides): É 
uma saliência produzida por tecido 
linfático encontrada na parede 
posterior da parte nasal da faringe. 
Esta, durante a infância, em geral se 
hipertrofia em uma massa considerável 
conhecida comoadenóide. 
 
PROSTATA 
 
A próstata é mais uma glândula, 
cuja secreção é acrescentada ao líquido 
seminal. 
Sua base está encostada no colo 
da bexiga e a primeira porção da uretra 
perfura-a longitudinalmente pelo seu 
centro, da base ao ápice. 
Sendo ligeiramente achatada no 
sentido antero-posterior, ela apresenta 
uma face anterior e outra posterior, e 
de cada lado, faces inferolaterais. 
Estruturalmente, a próstata é 
envolta por uma cápsula constituída 
por tecido conjuntivo e fibras 
musculares lisas e da qual partem finas 
trabéculas que se dirigem para a 
profundidade do parênquima. 
Participando de seu arcabouço, 
encontramos fibras musculares 
estriadas que parecem derivar do 
músculo esfíncter da uretra. 
O restante do parênquima é 
ocupado por células glandulares 
distribuidas em tubos ramificados, cuja 
secreção é drenada pelos ductos 
prostáticos, os quais em número que 
gira em torno de vinte, se abrem na 
superfície posterior do interior da 
uretra, de cada lado do colículo 
seminal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A Prostata recebe 
o DUTO EJACULATORIO, 
que é a união do DUTO 
DEFERENTE + DUTO DA 
VESICULA SEMINAL. 
IRRIGAÇÃO: Ocorre pelas 
● ART. Vesical Inferior 
● ART. Retal Media 
DRENAGEM VENOSA: 
● Plexo venoso hipogástrico 
● Plexo venoso Lombar 
Isso explica a metástase 
lombar que ocorre no C.A 
de próstata, com lesões 
osteoblásticas e aumento 
da radiodensidade. 
Lesões com 
radiopacidade e lesões 
osteoliticas são mais frequentes na 
metástase do C.A de mama. 
 
 
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SISTEMA URINARIO 
RINS 
Órgão RETRO-PERITONEAL, o direito 
mais inferior que em relação ao 
esquerdo em virtude da presença do 
fígado. Apresenta 2 faces (anterior e 
posterior), 2 bordas (medial/concava e 
lateral/convexa), 2 polos (superior e 
inferior) no polo superior localiza-se a 
glândula supra-renal. 
Na borda medial/côncava, 
apresenta-se o HILO; por onde passam 
artéria renal, veia renal, pelve renal, 
linfáticos e nervos, constituindo o 
PEDICULO RENAL. 
Internamente 
encontramos o córtex renal e a 
medula renal.Na medula renal 
podemos notar em forma 
piramidal; as Piramides renais e 
as Colunas que se projetam do 
córtex. Ao notarmos a PELVE 
RENAL, logo notamos 2 ou 3 estruturas; 
Os CALICES MAIORES que logo se 
subdividem em CALICES MENORES com 
ápice nas pirâmides renais, este ápice é 
denominado PAPILA RENAL 
VASCULARIZAÇÃO 
As artérias que suprem os rins 
penetram através da artéria renal, 
rama direta da aorta, se subdividem, 
seqüencialmente, em: 
● Artérias renais principais; 
● Artérias seguimentares; 
● Artérias lobares; 
● Arterias Arqueadas 
● Artérias lobulares. 
 
 
 
 
 
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URETER- um tubo 
muscular de 20-25cm 
que une o rin a bexiga, 
penetra a bexiga pelo 
ostio ureteral. 
Podemos distinguir 2 
porçoes: Abdominal e 
pélvica 
VASCULARIZAÇÃO: 
Proveniente das: 
o Renais 
o Aorta 
o Gonadais 
o Iliaca interna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BEXIGA-A bexiga urinária É um 
órgão retroperitonial, sendo que sua 
parte superior está em contato com 
o peritônio. A bexiga é um órgão 
muscular oco e elástico. Nos homens 
ela situa-se diretamente anterior ao 
reto e, nas mulheres, está à frente da 
vagina e abaixo do útero. 
 A capacidade média de 
armazenamento da bexiga urinária de 
um adulto está entre 700 e 800 mL. 
DIVISÃO DA BEXIGA: 
● Ápice – Fundo – Corpo - Colo 
(porção mais fixa) 
Ligamentos: 
● Pubovesicais (encontrado nas 
mulheres) - 
Puboprostáticos (encontrados 
nos homens, sendo um medial e 
outro lateral)- Retovesicais - 
Umbilical mediano (é um cordão 
fibroso, o vestígio do úraco que 
se estende do vértice da bexiga 
até o umbigo) - Umbilicais 
mediais (vestígios 
das Aa. umbilicais, não são 
importantes na fixação da 
bexiga) 
Estrutura: a bexiga é composta por 
quatro 
túnicas: serosa, muscular, submucosa e
 mucosa. 
Interior da bexiga: Quando está cheia, 
a bexiga possui a superfície interna lisa. 
Ela possui uma estrutura 
denominada trígono da bexiga, que é 
uma área triangular na sua superfície 
posterior e é sempre lisa. O trígono da 
bexiga possui como limites 
os óstios dos ureteres (um D e um E) e 
oóstio interno da uretra. O trígono da 
bexiga é importante clinicamente, pois 
infecções (trigonites) tendem a persistir 
nesta área. 
Na saída da bexiga, 
encontramos 
o músculo esfíncter interno, que se 
contraiinvoluntariamente. 
Inferiormente ao M. esfíncter interno 
encontramos o M. esfíncter externo, 
que é voluntário e permite a resistência 
à saída da urina. 
 
 
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Uretra- A uretra é um tubo que 
serve para conduzir a urina da bexiga 
para o meio exterior. Ela é revestida 
por três camadas, uma muscular, 
uma submucosa e uma mucosa. A 
uretra se abre para o meio 
exterior através do óstio externo da 
uretra. 
A uretra é diferente nos dois 
sexos, sendo que nos homens, além de 
servir para conduzir a urina para o meio 
externo, ela também serve como via 
espermática. 
 
Uretra masculina: A uretra 
masculina estende-se do óstio interno 
da uretra, localizado na bexiga, 
ao óstio externo da uretra, localizado 
no pênis. No estado comum de 
relaxamento do pênis, ela apresenta 
dupla curvatura. É dividida em três 
porções: 
o Uretra prostática: perfura a 
próstata, possui cerca de 3cm de 
comprimento. 
o Uretra membranosa: perfura o 
diafragma pélvico, possui cerca de 
1,5cm de comprimento. 
o Uretra esponjosa: perfura o corpo 
esponjoso do pênis, possui cerca de 
15 cm de comprimento (este valor é 
relativo ao tamanho médio 
do pênis, podendo variar para mais 
ou para menos). 
 
Uretra feminina: A uretra 
feminina possui cerca de 4 cm de 
comprimento. Ela faz parte 
exclusivamente do sistema urinário. 
Seu óstio externo localiza-se 
anteriormente à vagina e entre os 
pequenos lábios. O óstio externo 
possui, quando não está dilatado, um 
diâmetro aproximado de 6mm. 
 
TIREOIDE E 
PARATIREOIDES: 
 São glândulas endócrinas 
situadas anteriormente ao pescoço. A 
tireoide é grande e impar, enquanto as 
paratireoides, geralmente em numero 
de 4, são pequenas e estão na 
superfície posterior da tireoide. 
TIREOIDE: logo abaixo da cartilagem 
tireoide, cobrindo a cartilagem cricóide. 
Apresenta 2 lobos e 1 istmo que 
conecta os lobos. 
IRRIGAÇÃO: é feita através de 2 
arterias principais: 
● ARTERIA TIREOIDEA SUPERIOR: 
primeiro ramo da carótida externa, 
chegando ao polo superior da 
tireoide onde se divide em 
glandulares anterior e posterior. 
● ARTERIA TIREOIDEA INFERIOR: rama 
do tronco tireo-cervical, que se 
origina da artéria subclávia, 
irrigando o polo inferior da 
glândula. 
● ARTERIA TIREOIDEA IMA: originaria 
do tronco braquiocefalico. 
NERVO LARINGEO RECORRENTE: 
depois da ramificação do vago e da 
formação da alça, o nervo laríngeo 
recorrente sobre em um sulco entre a 
traqueia e o esôfago, entrando na 
laringe e seguindo aos lobos laterais. 
 
 
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PARATIREOIDE: São 2 pares, ovoides, 
pequenas e amareladas na superfície 
profunda dos lobos laterais da tireoide, 
denominadas superiores e inferiores 
IRRIGAÇÃO: São irrigadas pelas 
tireóideas inferiores e drenadas pelas 
veias tireóideas inferiores. 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia 
Humana, 40 ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2008. 640p. 
LATARJET, Michel. Anatomia Humana. 
2ed. V1/V2. São Paulo: Panamericana, 
1996. 
DRAKE, Richard L..Gray s anatomia 
para estudantes.2.ed. Rio de Janeiro : 
Elsevier, 2005. 1058p

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